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Norma Regulamentadora 31: entenda o que é!

Norma Regulamentadora 31: entenda o que é!

O trabalho na zona rural exige cuidados para proteger os trabalhadores nas diversas tarefas desempenhadas diariamente. São inúmeros riscos existentes nas atividades rurais, por isso, trabalhar com segurança é fundamental. Hoje iremos falar sobre a Norma Regulamentadora 31. Quer saber tudo sobre?

Acompanhe!

 

Norma Regulamentadora 31: entenda o que é!

 

A agricultura e o trabalho rural em geral possuem diversas especificidades e singularidades, que demandam uma atenção especial por parte das autoridades para criar ambientes seguros e condições de trabalho que não exponham os funcionários a perigos e situações de risco.

O uso da tecnologia no campo cresce a cada dia, com maquinários e equipamentos cada vez mais avançados, elevando também os acidentes e as doenças ocupacionais que os colaboradores estão sujeitos.

Para buscar reduzir os riscos e os casos de acidentes, existe a Norma Regulamentadora nº 31, que estabelece as obrigações por parte do empregador e dos empregados para manter o ambiente laboral rural mais seguro.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é NR 31?

As normas regulamentadoras, conhecidas pela sigla NR, são um conjunto de exigências ligadas à área de saúde e segurança do trabalho que empresas privadas ou públicas devem seguir quando possuem empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

A Norma Regulamentadora número 31, conhecida como NR 31, regulamenta a organização do ambiente de trabalho nas áreas de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores rurais, além de cuidados com o meio ambiente.

A NR31, que também se aplica a atividades industriais desenvolvidas em estabelecimentos agrários.

 

Quais são os principais pontos da NR 31?

A NR 31 aborda diversos itens relativos ao trabalho no campo. A seguir, você confere os principais:

  • prevenção de acidentes de trabalho;
  • exames médicos para controle da saúde dos trabalhadores;
  • medidas de proteção pessoal;
  • defensivos agrícolas;
  • ergonomia;
  • máquinas, equipamentos e implementos;
  • silos;
  • vias de circulação;
  • transporte de trabalhadores, cargas e animais;
  • edificações rurais;
  • instalações elétricas;
  • entre outros.

De acordo com a Norma Reguladora 31, uma propriedade pode ser interditada caso um agente de inspeção constante situação de grave e iminente risco à saúde ou integridade física do trabalhador.

As principais causas de interdição de atividades são a ausência de EPIs adequados, tanto na frente de trabalho rural como na aplicação de defensivos agrícolas, além do transporte de trabalhadores em pé, ausência de sistema de sinalização e iluminação, falta de saída de emergência e falhas em itens de segurança de veículos, como freio e cintos de segurança, por exemplo.

 

Importância da Norma Regulamentadora 31

A NR 31 traz regras que todos os produtores devem seguir para garantir a saúde dos trabalhadores rurais e a sua segurança enquanto estão em serviço.

Ela trata de alojamento, equipamentos de proteção pessoal (EPIs), transporte, manipulação de produtos químicos, local para refeições, entre outros.

Tudo isso, além de garantir o bem-estar dos trabalhadores rurais, também diminui os riscos do empregador, tanto em relação a medidas trabalhistas como em prejuízos financeiros.

Outro ponto importante é que o trabalhador que se sente seguro e protegido é muito mais produtivo, o que também contribui para a rentabilidade da propriedade.

 

Mudanças com a atualização da NR 31

Em outubro de 2020, a NR 31 foi atualizada com o objetivo de simplificação e desburocratização.

As novas normas eliminam algumas exigências que foram consideradas distantes da realidade prática e facilitam o entendimento de pessoas que não estão acostumadas com a linguagem jurídica.

 

Checklist agrícola

 

Máquinas e implementos

Foram excluídas algumas exigências para fabricantes e será permitida a utilização de máquinas anteriores ao ano de 2011 desde que tenham sua segurança comprovada.

 

Áreas de vivência

Passam a ser chamadas de áreas móveis e elas deixam de ser obrigatórias para atividades itinerantes.

 

Alojamento de trabalhadores

As normas relativas a este ponto foram flexibilizadas e passa a ser possível alocar trabalhadores em casas e hotéis, por exemplo.

 

Armazenamento de defensivos agrícolas

A distância mínima do armazenamento para outras construções passa a ser de 15 metros, e não de 30 metros, como era anteriormente.

Além disso, produtores que usam os defensivos em pequenas quantidades podem usar armários para armazenar os produtos.

 

 

Treinamento e capacitação

Passa a ser permitido o reaproveitamento de conteúdo. Assim, trabalhadores que prestavam serviços semelhantes em outras empresas podem aproveitar cursos realizados no prazo de 2 anos.

Também passa a valer a possibilidade de capacitação semipresencial. A nova estrutura da NR 31 também teve o seu tamanho reduzido. Em vez de 23 capítulos, a nova NR 31 tem apenas 17.

 

Quais são as obrigações do empregador rural com os seus funcionários?

As normas regulamentadores, além de apresentarem recomendações de segurança, apresentam obrigações que as empresas devem ter com a saúde e a segurança dos funcionários. Confira algumas delas a seguir.

 

Garantir condições de trabalho adequadas

Cabe ao empregador garantir condições de trabalho, higiene e conforto para seus funcionários de acordo com as especificidades da atividade desenvolvida por cada um deles.

Para isso, ele deve cumprir e fazer com que os funcionários cumpram as indicações legais de segurança e saúde no trabalho.

 

Avaliar riscos

 A empresa também deve realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores.

Para isso, pode contar com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural (CIPATR), tanto para verificar riscos quanto analisar causas de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

 

Planejar medidas de prevenção e proteção

O principal objetivo de analisar os riscos e causas de acidentes é utilizar essas informações para planejar medidas de prevenção de acidentes e proteção dos trabalhadores.

O empregador precisa garantir que todas as máquinas e ferramentas, lugares de trabalho e processos produtivos sejam seguros, em conformidade com as normas.

Para promover melhorias nos ambientes de trabalho, primeiro deve-se buscar a eliminação dos riscos. Caso isso não seja possível, é preciso controlá-los e reduzi-los ao mínimo, além de adotar medidas de proteção do trabalhador.

 

Informar os trabalhadores

Como é dever do empregador fazer com que os funcionários cumpram as normas, também é papel dele informar os funcionários. Para isso, deve divulgar direitos, deveres e obrigações dos trabalhadores em relação à segurança e saúde no trabalho.

Além disso, a empresa deve capacitar os trabalhadores sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e Coletivos (EPCs) e informar sobre os riscos decorrentes do trabalho. Resultados de exames médicos e de avaliações do ambiente.

 

Quanto as obrigações do funcionário rural

 

Cumprir as determinações

O trabalhador deve cumprir as normas de segurança determinadas pela NR 31 e outras normas. Além da legislação, para desenvolver suas atividades de forma segura.

 

Adotar as medidas de proteção

Os funcionários devem adotar as medidas de proteção indicadas pela empresa de acordo com as normas de segurança. Recusar-se a seguir as medidas de proteção pode resultar em demissão por justa causa.

 

Submeter-se aos exames médicos

Os exames médicos admissional, periódico, de mudança de função e demissional estão previstos na Norma Regulamentadora 31. Os funcionários devem, portanto, colocar-se à disposição da empresa para realizá-los.

 

Colaborar com a empresa

Colaborar com a empresa na aplicação das recomendações da NR 31 nos ambientes rurais é uma das obrigações dos trabalhadores que atuam nessas áreas.

A NR 31 é muito importante para a segurança e para a saúde de funcionários em ambientes de trabalho rural. Adotando as medidas indicadas nesta norma, sua empresa poderá evitar acidentes de trabalho, passivos trabalhistas e perda de dinheiro.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A NR 31 é uma das Normas Regulamentadoras que tem como objetivo promover saúde e segurança do trabalho em empresas privadas ou públicas.

Neste texto entendemos a importância da Norma Regulamentadora n° 31 para o setor agrícola. Além de abordamos os principais deveres dos empregadores e trabalhadores.

Foi possível visualizar a atualização dessas normas, espero que este artigo tenha contribuído para seu conhecimento.

 Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

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Acácia negra: entenda o que é e para que serve!

Acácia negra: entenda o que é e para que serve!

Essa é uma árvore ornamental e tem o fruto em forma de vagem torcida. Ela pode crescer até 6 metros de altura e possui 4 metros de diâmetro. As folhas são pequenas e lineares. Mas, você sabe para que serve a acácia negra?

Descubra!

 

Acácia negra: entenda o que é e para que serve!

 

Acácia negra

Uma das espécies vegetais exóticas que se destacam economicamente no Rio Grande do Sul é a Acacia mearnsii, conhecida popularmente como acácia-negra.

Essa planta apresenta uma grande importância socioeconômica. Principalmente, na região do Vale dos Sinos, onde é estimado que de 40 mil famílias vivam dessa cultura.

No Brasil, a plantação de acácia-negra tem característica multifuncional. Ou seja, tem ação recuperadora dos solos de baixa fertilidade, através da fixação de nitrogênio, permite o plantio consorciado de culturas agrícolas e presta-se à criação de gado em seu interior. De suas árvores, utiliza-se a casca e a madeira, para fins industriais.

 

 

Benefícios de cultivo

O cultivo de florestas de acácia-negra se tornou uma atividade econômica atrativa. Por gerar benefícios para diversos produtores, destacando-se:

  • Geração de renda;
  • Redução da jornada de trabalho;
  • Aproveitamento de áreas com uso restrito para agricultura;
  • Integração com outros cultivos agrícolas e com a pecuária.

 

Características da acácia negra

As 1.200 a 1.300 espécies do gênero Acacia (Família Mimosácea) estão distribuídas naturalmente pelo mundo, exceto na Europa e Antártida. O gênero é característico de regiões.

Acacia mearnsii De Wild, ou acácia-negra, ocorre naturalmente no sudeste da Austrália, especialmente na região costeira, em declives adjacentes aos planaltos da região de Sydney, no Estado de Nova Gales do Sul, até o extremo sudeste do Estado da Austrália do Sul e em áreas de baixa e média altitude do Estado da Tasmânia.

A folhagem adulta é de cor verde-escura, daí o nome acácia-negra, com brotos suavemente amarelos. As folhas são bipinadas, com 8 a 21 pares de pinas, cada um com 15 a 70 pares de folíolos. Estes medem 1,5 a 4,0 mm de comprimento por 0,5 a 0,7 mm de largura.

A folhagem das mudas apresenta de 4 a 8 pares opostos de pinas, de coloração verde-escuro. E cada pina é formada por 20 a 25 pares de folíolos oblongos. As inflorescências são panículas terminais hermafroditas, de cor amarelo-creme.

 

Importância econômica

O plantio da acácia negra é economicamente importante para as propriedades pequenas nas regiões de plantio. Especialmente no Rio Grande do Sul, onde cerca de 60% da produção é realizada por pequenos produtores que plantam e colhem a acácia na entressafra e associada a outras produções.

Para muitos produtores é a principal fonte de renda rural. E para outros ainda, o plantio de acácia é a atividade principal.

Mesmo considerando-se apenas o processo de produção primária do ciclo da acácia, que é o preparo do solo, o plantio, a trato da cultura, o descascamento, a derrubada, o corte e o baldeio da madeira e da casca. O cultivo da acácia é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos e o sustento de muitas famílias que vivem da cultura da acácia.

 

Importância ambiental

A produção de acácia-negra também é muito importante do ponto de vista ambiental sob o ponto de vista ambiental. Pois o cultivo de acácia é responsável pela incorporação ao solo de matéria orgânica além de fixar nitrogênio atmosférico.

Estas duas capacidades da cultura da acácia são responsáveis pela manutenção e proteção produtiva do solo, no entanto é fundamental o estudo do ciclo de nutrientes em cada região. Pois a alternância entre plantio e colheita podem comprometer o ciclo de nutrientes e a produtividade.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Utilizações comerciais desta espécie

Agora vamos ver a utilizações comerciais das partes descartadas desta espécie vegetal. Vamos lá?

 

Cascas de acácia negra

A casca dessa espécie vegetal é muito conhecida como uma importante fonte de taninos. Estes metabólitos secundários são compostos produzidos por certas espécies vegetais, com o intuito de proteger a planta contra o ataque de animais e insetos.

Os taninos são notoriamente conhecidos pela capacidade em precipitar proteínas. Desta forma, são muito empregados na indústria coureira, no curtimento de couros e peles, permitindo maior resistência do couro frente às abrasões.

Os taninos obtidos das cascas da acácia-negra também são empregados nas mais diferentes finalidades, como na perfuração do solo para exploração petrolífera, na produção de agentes anticorrosivos, na indústria de cana de açúcar e álcool, na produção de sanitizantes, na clarificação de cervejas e vinhos.

 

Madeira de acácia negra

A madeira vem tendo destaque por ser mais rentável, já que é exportada em quase sua totalidade como cavacos para as indústrias de celulose Kraft no Japão.

A madeira de acácia-negra é matéria-prima de qualidade não apenas para a fabricação de celulose. Mas também de rayon (seda artificial), papel, chapas de aglomerados e energia (carvão vegetal e carvão ativado).

 

Folhas e flores de acácia negra

Quantidades importantes de nutrientes podem retornar ao solo pela deposição das folhas e das flores sobre ele, principalmente pela capacidade de fixar nitrogênio atmosférico. Assim fertilizando e recuperando solos degradados e permitindo o cultivo consorciado da acácia negra com as culturas agrícolas e silviculturas.

As folhas são mais predominantes na serrapilheira devolvida ao solo do que as flores, mas isso se deve em parte à sazonalidade das flores, que não estão presentes o ano todo.

As folhas são ricas em nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, as flores apresentam esses mesmos nutrientes, porém em menores quantidades.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portando, o cultivo da acácia negra tem grande importância econômica, social e ambiental para a sociedade moderna.

A facilidade com que a planta se adapta a locais com diferentes características de solo e seu rápido crescimento fazem com que ela seja muito utilizada. Sendo todas suas partes aproveitadas e reaproveitadas para as mais diversas finalidades.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigos!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Trator agrícola: as 4 marcas mais conhecidas!

Trator agrícola: as 4 marcas mais conhecidas!

O trator agrícola é uma máquina automóvel que desenvolve inúmeras atividades agrícolas. Assumindo-se, deste modo, como um meio de facilitar e rentabilizar a atividade agrícola para quem a executa. Neste post vamos mostrar os principais tipos de tratores agrícolas e algumas considerações na hora da compra.

Acompanhe!

 

Trator agrícola: as 4 marcas mais conhecidas!

 

O que é um trator agrícola?

A palavra “trator” vem do latim “trahere”, cujo significado é “puxar”. Os tratores modernos são empregados para puxar, transportar e rebocar objetos de difícil movimentação, muito pesados.

De modo geral, podemos definir os tratores agrícolas como um veículo utilizado em diversas atividades como guincho, arado, nivelamento de terrenos, carretas e obras.

Diante disso, esse tipo de veículo é construído com chassis muito robustos e equipamentos com motores potentes a fim de proporcionar uma performance elevada e um alto desempenho em tarefas pesadas.

Sobre sua importância para o setor agronegócio, podemos citar, como um dos seus maiores benefícios, o aumento da produtividade aliado à maior eficiência das atividades agrícolas, tornando-as menos árduas e fáceis de executar.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Quais as funções básicas do trator agrícola?

Os tratores são utilizados para executar atividades como:

  • Transporte de carga por meio de reboque;
  • Acionamento de máquinas estacionárias;
  • Acionamento e tração de máquinas móveis;
  • Tração de implementos (3 pontos, arrasto, frontais ou laterais);
  • Entre outras.

 

Benefício do trator agrícola

Para fazendas e tarefas mais complexas, é necessário adquirir um trator utilitário. Conheça algumas vantagens dos tratores:

 

Versatilidade

Essas máquinas estão sendo fabricadas para que se tornem versáteis, isto é, para que uma máquina possa desempenhar várias tarefas sozinha. Como mencionado acima, um trator compacto pode desempenhar vários papeis, seja na jardinagem ou na agricultura simples. Ainda é possível adicionar ferramentas a esses tratores que executarão uma variedade ainda maior de tarefas.

 

Potência e durabilidade

Os tipos de tratores industriais são também tipicamente desenvolvidos para operar em terrenos acidentados e puxar cargas extremamente pesadas. O motor gera uma grande quantidade de força, tornando o equipamento eficaz. Os tratores modernos também vêm com eixos de ferro fundido que conferem mais força extra e durabilidade.

 

Facilidade de transmissão e operação

Você pode achar uma transmissão manual em um trator difícil de usar, mas as características de tratores modernos, tais como a transmissão Powershift e transmissão hidrostática tornam a operação muito mais fácil. Transmissão Powershift facilita o movimento mais suave, através de oito marchas na faixa baixa e oito em engrenagens de alta faixa, enquanto a transmissão hidrostática permite mudanças sem esforço na direção.

 

Checklist agrícola

 

Como os tratores são classificados?

Os tratores agrícolas podem ser classificados de acordo com cinco critérios básicos: sistema de locomoção, tipo de chassi, tipo de tração:

 

Sistema de locomoção

São de dois tipos: os de pneus (rodas) e os de esteira. Os de pneus podem ser divididos ainda em tratores de rabiças, motocultivador, cultivador motorizado ou “mula mecânica”.

São usados para tracionar arados, carretas, plantadeiras e a maioria dos implementos ou alfaias agrícolas. Já os de esteira podem ser utilizados na construção de estradas na propriedade, devido à menor compactação do solo pelas esteiras.

 

Tipo de chassi

O chassi atribui características ao trator com relação ao peso e à potência, distribuição dos esforços e localização do centro de gravidade. São classificados como articulados ou rígidos. Podem ser de 2, 3 e 4 rodas.

São transportadores de implementos e formam conjuntos combinados. A decisão sobre quantas rodas escolher varia de acordo com o porte da propriedade, pois um trator de 4 rodas, por exemplo, é mais potente.

 

Tipo de tração

Tração em duas rodas, tração nas quatro rodas e tração dianteira auxiliar.

  • Os tratores que possuem tração em duas rodas (4×2), devem ser usados em solos de textura média e em regiões onde não haja muita chuva, para não comprometer a aderência do pneu ao solo. São usados para realizar cultivos em linha de transporte.
  • Já os que possuem tração nas quatro rodas (4×4), são mais adaptáveis a solos pesados e garantem mais segurança em terrenos mais inclinados, não sendo recomendados para operações de cultivo, devido ao tamanho dos seus pneus.
  • Os que possuem tração dianteira auxiliar (4×2 aux.) se apresentam como uma alternativa intermediária às duas configurações. São geralmente mais baratos que os com tração nas quatro rodas. As duas rodas da frente são menores, sendo possível controlar melhor a direção, e ainda assim permitem maior capacidade de tração ao acionar a tração auxiliar.

 

Trator agrícola: tipos existentes no mercado e como escolher 

Nessa categoria, os tratores que merecem meu destaque são:

 

1 – Massey Ferguson

A Massey Ferguson é uma marca que existe desde 1953, e é muito conhecida no setor agrícola, por conta da qualidade de seus produtos.

O trator que mais se destaca em todas as categorias oferecidas pela marca é o 4707 (75CV), pois uma de suas características é a possibilidade de comprar um cabinado ou não.

Além disso, ele se destaca por ser eficiente no consumo de combustível, ter grande capacidade de potência em função dos três cilindros e atingir o nível máximo no sistema hidráulico.

 

2 – Valtra

A Valtra tem uma máquina que ganhou o prêmio de trator do ano em 2019: o modelo A94. Ele é de pequeno porte e, em seu sistema hidráulico, há um controle remoto para acionamento.

Além disso, tem caixas de transmissão com reversão mecânica que garantem alto rendimento e eficiência. Existem muitos outros modelos, de modo que vale a pena conferir o que está mais de acordo com a sua necessidade.

Afinal, uma escolha errada pode influenciar na produtividade do seu negócio. Lembre-se de avaliar o preço e até mesmo analisar a possibilidade de adquirir tratores usados, já que ele podem ter um ótimo custo-benefício.

 

3 – New Holland

A marca New Holland também tem como característica a durabilidade, com rolamentos lubrificados e blindados. Além disso, por ter chassi único, não precisa de mecanismos mais difíceis para alinhar as correias.

Esta empresa tem um modelo de trator de esteira que tem grande potência de tração: o T9.700 Smarttrax. Esse tipo de máquina garante menor compactação e tração, pois usa o novo conceito de rodado, que funciona muito bem até em terrenos irregulares.

Se você precisa de um bom rendimento operacional em uma grande área, pode investir nesses tratores, que farão um bom serviço em sua fazenda. Aliás, a tecnologia também é um diferencial da marca.

 

4 – John Deere

Os tratores da Jon Deere são divididos em pequenos e compactos, médios e grandes articulados. Abaixo explicamos cada um deles e suas subdivisões.

 

Médios

Existem duas séries de tratores médios na John Deere: 6M e 6J. Os que pertencem ao grupo 6M têm características que os diferem dos outros modelos, como desempenho, especificações e conectividade melhores.

Além disso, todos têm transmissão automatizada, qualidade da cabine superior à de outros modelos e tecnologia intuitiva. Já os tratores da série 6J trabalham com tecnologia e confiabilidade, fatores necessários para bons resultados no campo.

 

Grandes

A categoria de tratores grandes abrange três séries diferentes, incluindo também os tratores articulados, com ótimo desempenho em áreas maiores.

A primeira desta categoria é a 7J. Os tratores desta série são feitos para funcionar por longos períodos, em sua capacidade máxima de exigência necessária para o trabalho.

A segunda série é a de tratores 8R, que apresentam a melhor tecnologia para máquinas do setor agrícola.

Isso resulta em um bom desempenho, por conta da integração de todos os recursos de uma agricultura de precisão que engloba o acompanhamento de desempenho

 

Critérios para escolha do seu trator agrícola

Um dos desafios dos produtores agropecuários é identificar o trator correto para a sua produção. Veja abaixo algumas dicas a considerar;

  • Tamanho da propriedade;
  • Velocidade de operação;
  • Quais tecnologias são importantes para suas atividades;
  • Qual máquina proporcionará maior conforto e facilidade de operação;
  • Quanto usará de combustível;
  • Qual a garantia do equipamento;
  • Como funcionam os serviços de pós-vendas;
  • Dureza do solo;
  • Velocidade de aplicação de insumos.

 

Comprar ou alugar máquinas agrícolas?

Para te ajudar a tomar uma decisão que mais se encaixa nas suas necessidades, vamos apresentar alguns fatores:

  • Pense nas necessidades da sua lavoura: é só levando em conta a cultura e as condições da sua plantação que você poderá tomar a melhor decisão para o seu negócio.
  • Faça uma análise financeira: as perspectivas futuras são positivas? Você possui o dinheiro necessário para fazer uma compra de grande valor? Existe a possibilidade de adquirir uma linha de crédito para comprar máquinas agrícolas.
  • Frequência de uso das máquinas agrícolas: em alguns setores onde o maquinário será utilizado por menos tempo durante o ano. Dessa forma, o aluguel é mais vantajoso. Isso porque, assim, é possível destinar o capital para outras áreas da lavoura, como aumentar o plantio ou arrendar mais terra.
  • Custos operacionais das máquinas: aliás, um fator importante é o cálculo dos custos operacionais das máquinas. Ele é feito obtendo o somatório do custo de aquisição e de todos os custos de operação da máquina, divididos entre custos fixos e custos variáveis.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O trator tem extrema importância para o setor agronegócio, podemos citar como um dos seus maiores benefícios o aumento da produtividade aliado à maior eficiência das atividades agrícolas, tornando-as menos árduas e fáceis de executar.

Enfim, o trator agrícola é um elemento essencial para adquirir bons resultados na lavoura. Então, agora que você teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre essa máquina, acredito que esteja preparado para fazer a sua escolha.

Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Conheça as vantagens do pivô de irrigação na agricultura!

Conheça as vantagens do pivô de irrigação na agricultura!

A irrigação por pivô é um sistema que vem sendo utilizado massivamente em decorrência das suas vantagens excelentes, que vão desde a fase de implantação até os resultados visíveis nas plantações. Neste Post vamos abordar sobre essas vantagens e os diferentes tipos de pivô. Confira!                                               

As práticas de agricultura se diversificaram simultaneamente com o progresso no campo da ciência e da tecnologia. Novos caminhos nas práticas agrícolas são desenvolvidos pelas pesquisas que são conduzidas visando o sucesso do cultivo.

A exploração da terra trouxe tipos especiais de terrenos para serem cultivados. As técnicas de irrigação diferem com base no tipo de terra que deve ser cultivada com condições ambientais que possibilita esse manejo, pode-se usar inúmeros sistemas especiais de irrigação como o sistema de irrigação por Pivô.

 

Conheça as Vantagens do Pivô de Irrigação na Agricultura!

 

 

O que é irrigação por pivô?

A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

A irrigação por Pivô é indicada para culturas de grãos (feijão, milho, soja, etc.), tomate industrial, algodão, cana-de-açúcar, batata, cebola, alho, citrus, mamão, banana, mamão, pasto, etc.

 

Irrigação

 

Irrigação na agricultura

irrigação é um processo fundamental para o desenvolvimento e produtividade da agricultura, pois seu manejo adequado permite melhorar significativamente os resultados da produção.

O sucesso de uma cultura agrícola está relacionado a um eficiente projeto de irrigação, que priorize a sustentabilidade por meio do não desperdício de água, e de uma tecnologia que atinja os resultados desejados com bom custo-benefício.

Através da irrigação, é possível permitir o desenvolvimento da produção por todo o ano e evitando que a falta de chuva seja um fator limitante para a produção.

Desta maneira, é possível permitir aos agricultores, acostumados tradicionalmente a colher uma safra por ano na época das chuvas, cultivar em diferentes épocas, tendo a possibilidade de colheitas na entressafra.

 

Tecnologias que agregam qualidade à pulverização

 

Objetivo da irrigação

  • Aumentar a produtividade;
  • Reduzir perdas na produção;
  • Minimizar os riscos climáticos e meteorológicos (seca e estiagem);
  • Auxiliar na aplicação de insumos.
  • Basicamente, há quatro métodos de irrigação disponíveis atualmente: superfície, aspersãolocalizada e suberização. Cada método pode ter um ou mais sistemas, que serão detalhados ao longo deste texto.

A escolha do método ideal deve levar em conta aspectos como clima, topografia, solo, cultura que será irrigada, disponibilidade financeira e tecnológica do produtor.

 

O que é sistema de irrigação pivô central?

O pivô central é um sistema de irrigação no qual uma linha lateral suspensa por torres de sustentação dotadas de rodas e motores gira em torno de um ponto central, que e chamado de pivô. O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica.

À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura. O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica. À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura.

 

Pivô de irrigação: vantagens e desvantagens

 

Vantagens

Os pivôs de irrigação são fáceis de operar, além de economizarem água e energia elétrica. Os modelos de pivô existentes no mercado não exigem muita mão de obra, o que reduz os custos com funcionários.

Da mesma forma, esses equipamentos apresentam capacidade de percorrer longas distâncias com alta eficiência na aplicação de fertilizantes. Outra grande vantagem é a possibilidade de instalação nas mais diferentes propriedades.

 

Desvantagens

Embora o uso de pivôs de irrigação melhore a produtividade da plantação, o investimento inicial é alto. A manutenção preventiva dos equipamentos também requer novos gastos por parte do produtor.

Entretanto, se formos avaliar os prós e contras do uso de pivôs, prevalecem as vantagens, principalmente pelos bons retornos financeiros.

 

Tipos de pivô de irrigação

Existem três modelos de Pivôs de irrigação, confira abaixo quais são:

 

Pivô central rebocável

O pivô central fixo é instalado sobre uma base de concreto estrategicamente posicionada no centro da área de cultivo. Para operar o equipamento, apenas um funcionário basta, o que reduz os custos de produção.

Indicados para áreas de cultivo contínuo, aproveitando ao máximo a produtividade do campo irrigado. Sua torre é fixada ao solo irrigando de forma circular uma área pré-determinada.

 

Pivô linear

O pivô linear foi desenvolvido para áreas retangulares, com desníveis mínimos. O equipamento se move, em linha reta, para irrigar toda a área cultivada. Ele apresenta a capacidade de deslocamento a longas distâncias, além de aspergir água e fertilizantes com maior precisão e rapidez.

Com os avanços tecnológicos, o produtor pode acionar o equipamento via smartphone ou notebook de forma remota.

Culturas de Indicação

  • É indicado para culturas de grãos e cana-de-açúcar;
  • O sistema linear permite a aplicação, de maneira precisa, da quantidade de água e fertilizantes, reduzindo custos operacionais. A relação custo-benefício é excelente, pois ele pode percorrer grandes distâncias, abrangendo grande área irrigada;
  • É recomendado para áreas planas e sem obstrução;
  • Existe a opção do equipamento linear ser também rebocável.

 

Pivô central fixo

O pivô central fixo é instalado sobre uma base de concreto estrategicamente posicionada no centro da área de cultivo. Para operar o equipamento, apenas um funcionário basta, o que reduz os custos de produção.

Indicação de Culturas

O pivô central Lindsay-Zimmatic pode ser utilizado para variados tipos de solo e topografia. A altura do equipamento é escolhida de acordo com a altura da cultura a ser irrigada.

Vai desde um perfil baixo, que permite um menor investimento e é ideal para culturas como verduras, legumes e gramas, até um perfil alto, de até 6 metros, para irrigação de cana, banana, mamão, etc.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

Em tempos de crise hídrica e energética, e com custos de produção cada vez mais altos, buscar a eficiência dos sistemas pode ser a diferença entre ter lucro ou não. Neste post podemos conhecer as vantagens e os tipos de Pivô, agora basta o agricultor fazer a escolha ideal para sua cultura.

 

Irrigação

Conheça os tipos de produção agrícola!

Conheça os tipos de produção agrícola!

A agricultura é, assim, indiscutível, pois é a partir dela que se produzem os alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo comércio e pelo setor de serviços. Tornando-se a base para a manutenção da economia mundial. E por isso preparamos esse post, para mostrar sua importância e os diferentes tipos de produção agrícola e o cenário em frente a pandemia.

Venha comigo!

 

Conheça os tipos de produção agrícola!

 

O que é produção agrícola?

O conceito de produção agrícola é utilizado na área da economia para fazer referência ao tipo de produtos e benefícios que uma atividade como a agrícola pode gerar.

A agricultura é uma prática econômica que consiste no uso dos solos para cultivo de vegetais a fim de garantir a subsistência alimentar do ser humano. Bem como produzir matérias-primas que são transformadas em produtos secundários em outros campos da atividade econômica.

Existem três fatores ligados à produção agrícola: o físico, como o solo e o clima; o fator humano, que corresponde à mão de obra em seu desenvolvimento. E o fator econômico, que se refere ao valor da terra e o nível de tecnologias aplicadas na produção.

Ao longo do texto iremos descrever os tipos de produção agrícola e o cenário desse setor em frente a pandemia mundial.

 

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História da agricultura

A agricultura tem seus primórdios na era pré-histórica, o que possibilitou aos homens deixarem de ser meramente caçadores nômades para fundarem povoados e cidades. E obterem alimentos através do cultivo da terra.

Mais adiante, com as grandes revoluções e grande aumento de pessoas no planeta, a agricultura passou a ter um papel fundamental: alimentar o mundo.

No Brasil não é diferente, e hoje em dia, além da tarefa de fornecer produtos para a população mundial, a agricultura no Brasil tem grande importância econômica, social e ambiental. A produção agrícola mundial, o que trouxe grande desenvolvimento econômico em diversos estados.

 

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Importância da agricultura

A agricultura tem uma importância história bem marcada. Economicamente ela também é fundamental, em especial ao Brasil, onde é a sua base econômica. A sua importância, entretanto, estende-se a outros campos.

Além de ter sido decisiva para o desenvolvimento das sociedades. Ela também fornece subsistência a milhões de famílias ao redor do mundo. A prática é não apenas uma forma de sustento, mas também de nutrição.

A agricultura é uma grande matéria-prima no caso brasileiro e ainda é geradora de empregos. Dessa forma, mais do que com as exportações, ela colabora para a movimentação econômica no país.

 

Tipos de produção agrícola

A agricultura não consiste em apenas um tipo de conjunto de técnicas. Na verdade, são vários tipos de agricultura, principalmente no Brasil.

Essa diversidade se dá principalmente pela extensão do país. Já que possui um clima variado e características muito distintas entre uma região e outra. Veja os tipos:

 

Agricultura extensiva

A agricultura extensiva deve ser entendida como o sistema de produção agrícola tradicional. Que utiliza técnicas rudimentares e de baixa tecnologia em sua produção. De forma que existe o uso predominante de mão de obra humana.

 

Agricultura extensiva

 

Esse tipo de agricultura é comum em pequenas e médias propriedades. Por necessitar de menos recursos financeiros para a produção, acaba sendo muito utilizada por países em desenvolvimento. Pois muito não possuem tecnologia suficiente para alavancar uma produção que se utilize de maior tecnologia em seus processos.

Principais características da agricultura extensiva

  • Produção agrícola realizada de forma tradicional;
  • Baixa ou nenhuma utilização de tecnologia;
  • Dispõe de poucos recursos para investimento; Utilização de um número expressivo de trabalhadores como mão de obra;
  • Pode-se ainda encontrar a utilização de arado animal;
  • As sementes utilizadas não são selecionadas. Utiliza-se sementes guardadas da colheita anterior para os próximos plantios;
  • Baixa competitividade no mercado interno e externo, pois a produtividade por hectare não consegue alcançar a produção intensiva;
  • Está presente em pequenas e em grandes áreas, pois o que é considerado é a baixa utilização de técnicas, mecanização e insumos agrícolas, e não somente o tamanho da propriedade;
  • Respeita o ciclo da natureza, plantando de acordo com a época do ano, o ciclo das chuvas, temperatura, etc.

 

Agricultura intensiva

A agricultura intensiva pode ser caracterizada como o ramo da agricultura que utiliza em suas práticas diárias o intensivo uso de tecnologia de ponta e insumos agrícolas para obter maior produtividade em menor tempo de cultivo.

Esse modelo de agricultura é muito utilizado em países desenvolvidos, mas essa prática também foi incorporada nos países em desenvolvimento, como por exemplo no Brasil. Juntamente com o pacote tecnológico criado na Revolução Verde, que previa a modernização da agricultura.

Principais características da agricultura intensiva

  • Mecanização de todas as etapas possíveis do processo produtivo;
  • Agricultura altamente desenvolvida no viés tecnológico, de forma a possuir máquinas e equipamentos desenvolvidos especificamente para cada etapa do processo produtivo;
  • A utilização de mão de obra qualificada, pois a utilização de maquinário requer assistência técnica e manutenção, e também operacionalização de equipamentos;
  • Utilização intensiva de insumos, fertilizantes químicos e agrotóxicos;
  • Utilização em grande proporção de sementes e mudas geneticamente modificadas, conhecidas como transgênicas;
  • Incorporação de muitas técnicas e tecnologias simultâneas;
  • Alta produtividade, visando a obtenção de maior lucro.

 

Agricultura familiar

Esse tipo corresponde à produção agrícola desenvolvida por famílias, cujo rendimento é voltado para a subsistência delas. Essas famílias geralmente moram em terras pequenas e lá desenvolvem o cultivo com as próprias mãos.

Geralmente usam de uma agricultura sustentável. A agricultura familiar representa cerca de 80% da produção mundial de alimentos, portanto, é de extrema importância para a economia.

 

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Agricultura orgânica

A agricultura orgânica tem ganhado cada vez mais espaço no cenário nacional, pois visa o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social dos produtores, além de possuir um modo de produção sustentável que respeita o meio ambiente e é mais saudável ao consumo humano por não ser utilizado nesse tipo de agricultura nenhum tipo de agrotóxico e agroquímico.

Nesse tipo de agricultura só se pode realizar o controle biológico das pragas que aparecerem. A agricultura orgânica tomou um caminho sem volta. Ela tem buscado desenvolver novas técnicas cultivo, visando a produtividade e não a predatória do solo.

Da mesma forma um dos principais pilares é o manejo do solo, com uso de adubação verde, compostagem, adubos orgânicos esses geralmente feitos na propriedade rural. entre outras técnicas.

 

Permacultura

Os princípios da permacultura afirmam que as necessidades humanas estão ligadas a soluções sustentáveis, sempre levando em consideração o equilíbrio entre os ecossistemas e o respeito ao próximo.

Ou seja, esse tipo de agricultura é caracterizado por compreender a ecologia, utilizar os recursos naturais de maneira racional e pela prática do desenvolvimento sustentável. Possui três princípios básicos: cuidar da terra, do futuro e das pessoas.

 

Agricultura comercial

A agricultura é, atualmente, a principal base da economia brasileira, e sua produção é voltada para monoculturas e, também, para tipos de culturas diversificadas.

Sendo assim, a agricultura comercial faz parte do setor primário, ou seja, onde há o cultivo e a colheita da terra para fins de subsistência, de exportação e de comércio.

Uma das principais características da agricultura comercial é a presença de máquinas no campo, responsáveis por beneficiar as matérias-primas e transformá-las em produtos com maior valor agregado.

 

Cenário da agricultura em tempos de pandemia

Você já parou para pensar na importância da agricultura em tempos de corona vírus? Se com as necessárias medidas de isolamento social, as gondolas dos supermercados seguem abastecidas. É porque milhares de trabalhadores rurais seguem no campo.

Assim, se antes da pandemia já não havia condições mínimas de trabalho, com o corona vírus eles estão ainda mais expostos ao risco.

Em muitos casos, não há maneiras de manter a distância necessária entre os trabalhadores. Nem estruturas adequadas como vestiários para troca de roupas e pias para higienização das mãos.

Há ainda uma grande parcela que perdeu o trabalho devido a interrupção ou diminuição da produção de muitas cadeias de alimentos por conta das medidas introduzidas globalmente para conter o corona vírus

 

Agricultura familiar a frente

Diferente do que pode se pensar, a maior parte dos alimentos que consumimos vem da agricultura familiar. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 70% do que chega às nossas mesas veio da agricultura familiar.

O momento atual é de luta e a agricultura familiar tem tido papel determinante para enfrentar o corona vírus, quando as pessoas estão comendo mais em casa.

Assim, tem crescido também a preocupação com a origem dos alimentos e as medidas de higiene empregadas na distribuição e venda. Dessa forma, a agricultura familiar tem ganhado destaque.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A importância da agricultura em nossas vidas é indiscutível. Da produção dos alimentos que estão todos os dias em nossas mesas ao papel fundamental para a economia do país, o setor é mantido pelos trabalhadores rurais que dedicam técnica, conhecimento e esforço nessa função tão necessária.

Neste artigo podemos conhecer os diferentes tipos de produção agrícola e os desafios que a agricultura enfrenta em período pandêmico. Onde esse setor precisa ser valorizado cada vez mais. Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio