(31) 9 8720 -3111 contato@agropos.com.br
Agricultura extensiva: o que é e sua importância!

Agricultura extensiva: o que é e sua importância!

Este artigo explora a evolução da agricultura extensiva, sua relevância atual na produção de alimentos e sua importância crescente no contexto da sustentabilidade.

Vamos abordar como a agricultura extensiva, longe de ser uma prática ultrapassada, está se transformando em um pilar essencial na coexistência entre a produção de alimentos e a preservação ambiental. Quer saber mais?

Acompanhe!

 

Agricultura extensiva: o que é e sua importância!

 

A agricultura extensiva está diretamente ligada às condições de subsistência e às atividades de comercialização interna. Famílias do meio rural utilizam destas técnicas principalmente quando não possuem os requisitos necessárias para aprimorar os recursos.

O modo de produção da agricultura extensiva tem auxiliado os pequenos produtores mesmo que os resultados não sejam relativamente altos. Solo fértil e com os nutrientes adequadas são duas das principais vantagens deste sistema agrícola.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é, a agricultura extensiva

A agricultura extensiva é um sistema de produção agrícola que envolve o cultivo de grandes áreas de terra com baixa intensidade de insumos, mão de obra e capital em comparação com sistemas agrícolas mais intensivos. Este método tende a utilizar uma quantidade significativa de terra em relação à quantidade de trabalho e insumos utilizados.

Caracteriza-se pelo baixo uso de fertilizantes, pesticidas e maquinaria, bem como pelo plantio de culturas em grandes extensões de terra.

 

Principais características da agricultura extensiva:

  • Grandes áreas de terra: a agricultura extensiva envolve o cultivo de vastas extensões de terra, muitas vezes com pouca infraestrutura, como irrigação ou sistemas de manejo avançados.
  • Baixa intensidade de insumos: ela requer menos fertilizantes, pesticidas e outros produtos químicos em comparação com a agricultura intensiva. Os agricultores geralmente dependem da fertilidade natural do solo e de práticas de rotação de culturas para manter a produtividade.
  • Mão de obra limitada: a agricultura extensiva geralmente requer menos mão de obra por unidade de terra, devido ao uso limitado de insumos e à extensão das áreas cultivadas.
  • Culturas variadas: essa abordagem tende a envolver uma ampla variedade de culturas, incluindo cereais, pastagens, criação de gado, entre outras.
  • Impacto ambiental menor: como há menos uso de insumos químicos e maquinaria pesada, a agricultura extensiva tende a ter um impacto ambiental menor em termos de poluição e degradação do solo.

A agricultura extensiva é frequentemente associada a áreas rurais e regiões onde a população é escassa em comparação com a quantidade de terra disponível.

Ela é mais comum em países com grandes extensões de terra, como partes da América do Norte, Austrália e partes da África.

No entanto, também pode ser uma abordagem importante em regiões onde a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade ambiental são prioridades.

 

Vantagens e desvantagens da agricultura extensiva

A agricultura extensiva é um método de cultivo que envolve o uso de grandes áreas de terra com baixa intensidade de mão de obra e tecnologia.

Ela tem suas próprias vantagens e desvantagens, que podem variar dependendo do contexto e da forma como é praticada. Aqui estão algumas das vantagens e desvantagens da agricultura extensiva:

Vantagens:

  • Baixo custo inicial: a agricultura extensiva geralmente requer menos investimento em infraestrutura e equipamentos sofisticados. O que pode reduzir os custos iniciais para os agricultores.
  • Menos mão de obra: como a intensidade de mão de obra é baixa, a agricultura extensiva é menos dependente de trabalhadores. O que pode ser benéfico em áreas com escassez de mão de obra.
  • Baixo uso de insumos: em comparação com a agricultura intensiva, a agricultura extensiva geralmente usa menos fertilizantes, pesticidas e água.
  • Maior sustentabilidade ambiental: devido à menor utilização de insumos químicos, a agricultura extensiva pode ser menos prejudicial ao meio ambiente e ao solo.
  • Preservação da biodiversidade: grandes áreas de terra usadas na agricultura extensiva podem fornecer habitats para a vida selvagem e contribuir para a preservação da biodiversidade.

 

Como dar início à agricultura extensiva?

O início da agricultura extensiva envolve vários passos essenciais para estabelecer uma operação agrícola em grande escala com baixa intensidade de mão de obra e tecnologia.

Aqui estão as etapas gerais para iniciar a agricultura extensiva:

 

Pesquisa e planejamento

Pesquise o mercado e identifique as culturas que têm demanda na região onde você planeja iniciar a agricultura extensiva.

Avalie a disponibilidade de terras adequadas e apropriadas para o cultivo extensivo. Considere fatores como solo, clima e acesso à água.

 

Aquisição de terra

Adquira ou arrende as terras necessárias para a agricultura extensiva. Certifique-se de que a propriedade seja legalmente registrada e que você tenha os direitos necessários para utilizá-la.

 

Preparação do solo

Realize a preparação do solo, incluindo aração, gradagem e correção do solo, se necessário. Isso é essencial para criar condições ideais de cultivo.

 

Escolha das culturas

Selecione as culturas que se adaptam ao solo e clima da sua região, bem como às demandas do mercado. Pode ser uma única cultura extensiva ou uma combinação de culturas.

 

Plantio e manejo

Plante as culturas de acordo com as recomendações específicas de cada espécie. Implemente práticas de manejo, como controle de pragas e doenças, irrigação, fertilização e controle de ervas daninhas conforme necessário.

 

Monitoramento e manutenção

Monitore regularmente o crescimento das culturas, as condições do solo e as necessidades de manejo. Faça ajustes conforme necessário.

 

Colheita e armazenamento

Realize a colheita quando as culturas estiverem maduras. Garanta que você tenha os equipamentos necessários para a colheita em grande escala. Armazene as colheitas de forma adequada para evitar perdas.

 

Comercialização

Desenvolva estratégias para comercializar seus produtos, como encontrar compradores, estabelecer parcerias comerciais ou vender em mercados locais, regionais ou internacionais.

 

Gestão financeira

Mantenha registros financeiros precisos e monitore os custos e receitas de sua operação agrícola.

 

Conformidade legal

Certifique-se de estar em conformidade com todas as regulamentações e leis agrícolas locais e nacionais.

 

Sustentabilidade ambiental

Considere a adoção de práticas agrícolas sustentáveis para minimizar o impacto ambiental e manter a saúde do solo a longo prazo.

 

Quais são os principais sistemas agrícolas?

 

Agricultura familiar

A agricultura familiar é um sistema agrícola baseado em propriedades de pequeno a médio porte operadas por famílias.

Esses agricultores produzem alimentos principalmente para o consumo de suas próprias famílias, mas também podem vender parte de sua produção.

 

Agricultura familiar: saiba sobre esse assunto!

 

A agricultura familiar é frequentemente caracterizada pela diversificação de culturas, práticas tradicionais e uma abordagem de subsistência.

 

Sistema de agricultura comercial

No sistema de agricultura comercial, os agricultores produzem culturas ou criam animais com o objetivo principal de venda no mercado.

É um sistema orientado para o lucro, e os agricultores muitas vezes adotam tecnologia avançada, gestão eficiente e aprimoramento da produtividade para maximizar seus rendimentos.

 

Agricultura orgânica

A agricultura orgânica é um sistema que se concentra na produção de alimentos sem o uso de produtos químicos sintéticos, como pesticidas e fertilizantes.

 

Agricultura para os consumidores e varejistas

 

Em vez disso, utiliza métodos naturais para melhorar a saúde do solo e reduzir os impactos ambientais. A agricultura orgânica enfatiza a biodiversidade, a saúde do solo e a qualidade dos alimentos.

 

Permacultura

A permacultura é um sistema de design agrícola que visa criar sistemas agrícolas sustentáveis. Que imitem os padrões e os processos encontrados na natureza.

Envolve a integração de plantas, animais e estruturas humanas em um sistema ecológico e sustentável. A permacultura enfatiza a utilização eficiente dos recursos naturais e a minimização do desperdício.

Cada um desses sistemas agrícolas tem suas próprias características e objetivos, e a escolha entre eles depende de fatores como o tamanho da propriedade, os recursos disponíveis, as preferências do agricultor e as metas de produção.

Todos eles desempenham papéis importantes na produção de alimentos e na promoção da agricultura sustentável em diferentes contextos.

 

Plataforma Agropós

 

Perspectiva: agricultura extensiva

A agricultura extensiva enfrenta um futuro desafiador e promissor. A sustentabilidade será a chave, com práticas responsáveis e tecnologia avançada ajudando a equilibrar a produção de alimentos em larga escala com a conservação dos recursos naturais.

A adaptação às mudanças climáticas e a expansão da agricultura em países em desenvolvimento também serão determinantes para o seu sucesso contínuo.

Além disso, a agricultura extensiva pode desempenhar um papel importante na segurança alimentar global, atendendo à crescente demanda por alimentos.

Através de estratégias inovadoras, como a diversificação de culturas, a integração de tecnologia sustentável e a promoção de práticas agrícolas responsáveis. A agricultura extensiva pode contribuir para a produção de alimentos em escala, sem comprometer o meio ambiente e os recursos naturais.

A colaboração global e a educação contínua dos agricultores são fundamentais para enfrentar os desafios e garantir um futuro produtivo e sustentável para a agricultura extensiva.

 

Conclusão

A agricultura extensiva enfrenta desafios e oportunidades significativas em direção a um futuro sustentável, que exige práticas responsáveis, inovação tecnológica e adaptação às mudanças ambientais e climáticas.

A busca por equilibrar a produção de alimentos em grande escala com a conservação dos recursos naturais é fundamental para o sucesso contínuo desse sistema agrícola.

Curta e compartilhe!

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Agricultura regenerativa: entenda a importância!

Agricultura regenerativa: entenda a importância!

Agricultura regenerativa? O que é isso? Práticas sustentáveis ajudam a restabelecer os sistemas naturais em áreas agrícolas. Quer saber mais sobre esse assunto?

Venha comigo!

 

Agricultura regenerativa: entenda a importância!

 

Assim como a natureza, a agricultura se reinventa para respeitar o meio ambiente e para garantir alimentos de qualidade para os consumidores. E bons negócios para os produtores. Nesse sentido, as práticas são desenvolvidas no dia a dia no campo.

Uma delas é a agricultura regenerativa, que é essencial para proteger a saúde do solo e mantê-lo sempre fértil. Para apresentar o conceito com mais detalhes, a sua origem e o seu impacto direto no meio ambiente, preparamos este post. Continue a leitura!

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é agricultura regenerativa?

O conceito de agricultura regenerativa é, como o nome sugere, um conceito agrícola para reabilitar o solo e mantê-lo produtivo o maior tempo possível. Para evitar a expansão para novas áreas ao custo do abate de árvores na floresta, por exemplo.

A fertilidade do solo é necessária não só para cultivar culturas destinadas a apoiar as necessidades humanas, mas também para fornecer forragem para o gado. É por isso que, quanto mais férteis forem as pastagens, mais animais para alimentação terão.

Além de manter a fertilidade das áreas atualmente cultivadas, as técnicas de agricultura regenerativa envolvem territórios abandonados além das atividades agrícolas. Ou que já não são utilizadas. Em particular, isto inclui reflorestamento, restauração de turfas, fortificação de zonas-tampão, aquicultura ecológica, etc.

 

Como surgiu a agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa surgiu na década de 1980 com o objetivo de resgatar e aprimorar os princípios do início da agricultura orgânica da década de 1940. O americano Robert Rodale, fundador do Rodale Institute, foi responsável por trazer à tona o conceito.

Rodale tinha como objetivo a recuperação do conhecimento indígena sobre práticas baseadas na natureza. Para isso, ele conectou o conhecimento científico para realizar produções agrícolas em escala sem causar danos ao meio ambiente em longo prazo.

A ideia era auxiliar os produtores rurais de milho e soja que estavam passando por uma crise agrícola dada pelo declínio do desempenho do solo.

Para isso, eles pararam de arar a terra e focaram em deixar uma cobertura no solo a fim de promover a sua recuperação e, consequentemente, voltar à produtividade anterior.

 

Princípios da agricultura regenerativa

Em síntese, a agricultura regenerativa é composta por cinco princípios básicos:

 

Solo

Contribuir para a construção de solos férteis e saudáveis por meio de ações como:

  • Cobertura de solo durante o ano todo a fim de evitar a degradação e erosão;
  • Manter forragem e material de pastagem;
  • Diminuir perturbações com aração e revolvimento do solo;
  • Redução do uso de fertilizantes químicos e pesticidas;
  • Preservação das raízes vivas das culturas perenes;
  • Utilização de espécies arbóreas.

 

Biodiversidade

Aumentar a preservação da biodiversidade no sistema através da utilização de espécies-chave para controle de pragas e doenças, a partir das seguintes práticas:

  • Incorporação de gado na produção de cultura;
  • Não uso de organismos geneticamente modificados;
  • Uso de técnicas de agricultura regenerativa como agrofloresta e agrossilvicultura.

 

Água

Otimizar o uso de recursos renováveis, enquanto minimiza-se o uso de recursos não-renováveis, atuando das seguintes formas:

  • Retenção de água nas plantas para criar um microclima local;
  • Redução do uso de fertilizantes químicos e pesticidas;
  • Minimização do uso de irrigação e escoamento da água limpa para segurança rural;
  • Uso de matéria orgânica para manter a umidade do solo e melhorar a retenção e infiltração da água.

 

Socioeconômico

Manter o equilíbrio sustentável em todas as esferas socioeconômicas, considerando alguns pontos fundamentais:

  • Produção de alimentos consorciados que possam garantir segurança alimentar para as famílias dos agricultores;
  • Empoderamento das mulheres que trabalham no campo;
  • Criação de condições favoráveis para apoiar as próximas gerações na permanência do meio rural;
  • Preparação das comunidades locais para proteção e melhoria do meio ambiente e bem-estar.

 

Ambiental

A agricultura como a chave para resolver problemas ambientais por meio das seguintes ações:

  • Reflorestamento de áreas desmatadas;
  • Restauração das pastagens;
  • Apoio às necessidades alimentares globais;
  • Eliminação das emissões de gases de efeito estufa;
  • Sequestro e armazenamento de carbono;
  • Manutenção de matéria orgânica acumulada no solo para o enfrentamento de secas;
  • Auxílio as economias locais;
  • Estudo do conceito de agricultura indígena.

 

Principais técnicas utilizadas na agricultura regenerativa

A agricultura regenerativa é composta por série de técnicas agrícolas que contribuem para o aumento da fertilidade do solo, restauração de florestas, aumento da biodiversidade, dentre outros.

 

Plantio direto e cultivo de pastagens

plantio direto contribui para a redução de erosão no solo e a emissão de dióxido de carbono. Sendo assim, nesse tipo de sistema a uso a sementeira é realizada por perfuradores especializados ou plantadores de discos.

Já no cultivo de pastagens, é integrado a agricultura regenerativa, quando os grãos são utilizados como gramíneas para o pastoreio. Essa prática colabora para o combate de erosões.

 

Checklist agrícola

 

Cultivo anual orgânico

Na prática, o cultivo anual orgânico defende a utilização de fertilizantes e pesticidas não químicos com o intuito de diminuir o impacto negativo na natureza e nos seres humanos.

Apesar de ser mais caro e consumir mais mão de obra em relação às práticas industriais, essa técnica favorece o retorno de benefícios a longo prazo, com uma população e ambiente mais saudáveis.

 

Compostagem e chá de compostagem

A compostagem é responsável pela restauração da fertilidade do solo, um dos grandes objetivos da agricultura regenerativa.

Nesse sentido, uma boa concentração de matéria orgânica nas camadas superiores da terra pode variar de 3% a 5% e deve ser incorporada no perfil do solo por no mínimo seis polegadas.

Já o chá de compostagem trata-se de um líquido de infusão que fornece microrganismos e nutrientes solúveis vitais para o crescimento das plantas.

 

Pastoreio gerido de forma holística

O pastoreio gerido de forma holística trata-se de uma prática agrícola que realiza o uso rotativo de pastagens (semelhante ao comportamento natural do animal).

Assim, ao se deslocar de área em área, o gado come erva fresca e incorpora estrume verde e animal. Aumentando a fertilidade dos pastos e permitindo que a erva volte a crescer em outros terrenos.

 

Integração de animais na produção de culturas

A integração de animais na produção de culturas tem o papel de promover a fertilidade do solo ao mesmo tempo que controla o aparecimento de pragas e plantas daninhas por meio da introdução de inimigos biológicos.

Na prática, essa técnica também é benéfica para o gado, visto que, está mais próxima das condições da vida selvagem, em comparação com a reprodução em recintos fechados.

 

Cultivo perene

As culturas perenes, isto é, que possuem o ciclo longo e não precisam ser replantadas após o término de um ciclo produtivo, são umas das técnicas utilizadas na agricultura regenerativa.

Isso porque, o cultivo perene ajuda a proteger a terra da erosão hídrica e do vento, cobrindo e mantendo ela no lugar, com suas raízes. Além disso, a terra acumula umidade, economizando assim, custos agrícolas com operações de cultivo reduzidas e tratamento de controle de plantas daninhas.

 

Sistema silvipastoril

O sistema silvipastoril é uma técnica que consiste na combinação intencional de árvores, pastagens e gados em uma mesma área e ao mesmo tempo.

Assim, as árvores em áreas de pastagens fornecem abrigo para os animais em dias de sol e servem de quebra-vento. Além disso, também funcionam como uma opção de alimento para o gado e fornecem matéria orgânica através da sua folhagem.

 

Sistema agroflorestal

Em síntese o sistema agroflorestal é basicamente a combinação de culturas agrícolas com árvores, a fim de evitar a erosão do solo com sistemas radiculares vigorosos.

Além disso, esse sistema ajuda a proteger as espécies comerciais dos ventos e tempestades fortes de chuva.

 

3 exemplos de agricultura regenerativa no Brasil

Como referente mundial na agricultura encontra-se o Brasil. O país tem adotado diferentes práticas que além de serem sustentáveis, têm ajudado a aumentar a produtividade da terra.

Cumprindo os objetivos, a agricultura regenerativa no Brasil reduz a emissão de gases de efeito estufa assim como de fertilizantes químicos e faz um uso adequado da água. Desta maneira, aumenta a capacidade das fazendas brasileiras de se adaptarem obtendo uma produção diversificada de alimentos.

Sintonizadas com a sustentabilidade ambiental, diversas empresas agrícolas já desenvolvem a agricultura regenerativa no Brasil. Confira algumas delas!

 

1. Nestlé

A Nestlé anunciou em setembro deste ano investimento 1,2 bilhão de francos suíços para estimular a agricultura regenerativa no Brasil nos próximos anos.

Um dos objetivos é atuar com parceiros do sistema alimentar (500 mil agricultores e 150 mil fornecedores) para promover práticas de agricultura regenerativa.

Também neste ano, a empresa divulgou o financiamento do plantio de 1.600 mudas de abacateiros na fazenda Guma Café, em Patos de Minas (MG), e planeja plantar 20 milhões de árvores até 2050.

 

2. Rizoma Agro

Uma das empresas que estão na linha de frente da produção agrícola regenerativa no Brasil é a Rizoma Agro. Que não só produz grãos em larga escala como desenvolve tecnologias para esse tipo de sistema agrícola.

A empresa agrícola busca acelerar a conversão de terras agrícolas e construir uma rede de abastecimento eficiente, produtiva e positiva do planeta.

 

3. Pasto Vivo

O projeto Pasto Vivo está sendo desenvolvido no oeste de Mato Grosso e busca provar que é possível ter uma pecuária de larga escala sustentável.

Com investimento de R$ 5 milhões, o projeto é desenvolvido numa área de 1.200 hectares, e o objetivo é chegar a 23 mil hectares.

A ideia é obter carbono positivo por meio da criação de gado em sistema agroflorestal. Os responsáveis pelo projeto são a Luxor Group e a Meraki.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A agricultura regenerativa, no contexto dos objetivos do planeta para a sustentabilidade ambiental, tem tudo para ser a grande tendência global na produção de alimentos.

Por isso, é muito importante estar atento a essas práticas criadas por Robert Rodale. Cujo foco maior é a conservação do solo, para que seja possível a produção agrícola por longos anos.

Qual a sua experiência com a agricultura regenerativa?  Tem alguma outra dica ou história de sucesso com o uso dessas práticas? Adoraria ver seu comentário abaixo!

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

História da agricultura e sua importância!

História da agricultura e sua importância!

O crescimento da produção agrícola no Brasil se dava, basicamente, até a década de 50, por conta da expansão da área cultivada. Com isso preparamos esse artigo para contar um pouco sobre a história da agricultura e sua importância.

Venha comigo!

 

História da agricultura e sua importância!

 

Hoje em dia é bem automático pensarmos em plantações imensas de soja, um horizonte repleto de coqueiros, fazendas de milhares de quilômetros com 500 cabeças de gados e muitos outros cenários.

Porém, a agricultura como conhecemos passou por inúmeras mudanças e inovações que a possibilitou crescer exponencialmente.

 A prática da agricultura é uma das mais antigas atividades desenvolvidas pelos humanos. Neste artigo vamos abordar tudo que você precisa saber sobre essa grande evolução.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é agricultura e qual é a sua importância?

Segundo o Dicionário Aurélio, agricultura é o cultivo do solo, por meio de procedimentos, métodos e técnicas próprias. Que buscam produzir alimentos para o consumo humano, como legumes, cereais, frutas e verduras, ou para serem usados como matérias-primas na indústria.

 

Mas o que vem da agricultura?

O campo não é apenas responsável por prover os alimentos que chegam à mesa da população.

Com o desenvolvimento tecnológico, a produção agrícola tornou-se essencial para abastecer inúmeros outros segmentos. Como bebidas, fibras, energia, tecidos, medicamentos, construção, dentre outros.

A palavra “agricultura” vem do latim e é composta pelos termos “agru”, que significa “terra cultivada ou cultivável”, e “colere” (cultura), que corresponde a “cultivo”.

 

Qual a origem da agricultura?

Ao longo do tempo, várias culturas evoluíram, o que permitiu que as comunidades se instalassem em áreas com boas terras. O que levou ao desenvolvimento das primeiras civilizações.

A agricultura existe há 12 mil anos; desde então, fomos evoluindo os processos de diferentes técnicas de cultivo e culturas, criação de animais, fibras e outros produtos.

Ela desempenhou um papel fundamental na história da humanidade. Moldando a forma como vivemos e fornecendo os alimentos de que precisamos para sobreviver. Hoje, continua a ser uma parte importante de muitas culturas ao redor do mundo.

Nos primórdios, as pessoas eram predominantemente nômades. E a agricultura marcou o começo do sedentarismo humano, diretamente ligado às primeiras civilizações. Antes, para sobreviver, as pessoas se alimentavam caçando, coletando frutos e plantas.

 

Mas onde a agricultura teria começado a ser praticada?  

Acredita-se que o cultivo do solo tenha sido adotado em diferentes partes do mundo e em diferentes momentos.

Mas o primeiro registro arqueológico sustenta que a prática tenha se iniciado em uma área conhecida como Crescente Fértil, banhada pelos rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio – região conhecida na época como Mesopotâmia. O mesmo aconteceu às margens do rio Nilo, no Egito.

Para o paleogeneticista alemão Joachim Burger, a adoção da agricultura pelos povos mesopotâmicos serviu de base para o nascimento da Civilização Moderna.

Nesse contexto, percebe-se que o meio rural sempre foi a atividade econômica mais importante para a constituição e manutenção das sociedades.

Quando as técnicas agrícolas permitiram o excedente na produção, iniciaram-se as primeiras trocas comerciais.

 

A história da humanidade e as revoluções agrícolas

A primeira revolução agrícola, conhecida como Neolítico (entre 8 mil a.C. até 5 mil a.C.), foi chamada também de Idade da Pedra Polida, momento em que foi descoberto o fogo.

Depois, as tribos deixam de caçar, coletar, e começam a se aproximar de rios. Assim, nasceram as duas atividades primárias primordiais da economia: agricultura e pecuária.

A segunda revolução agrícola (entre os séculos XVIII e XIX) aconteceu na Europa. Com o objetivo de aumentar a produção e melhorar a produtividade.

Temos de pontuar algumas coisas específicas que aconteceram:

  • O uso de cavalos: contribuiu para o aumento da produtividade, diminuindo a importância da força humana aplicada desde o plantio até a colheita.
  • Larga escala de plantio: produção de novos itens, como milho e batata.
  • Concentração de terras: propriedades de grande extensão (latifúndios).
  • Aumento da atividade pecuária: criação e venda de animais para a produção de alimentos e matérias-primas.
  • Investimento em pesquisas: redução da fraqueza do solo.
  • Produção de fertilizantesenriquecimento do solo e produção de alimentos em escala.

 

Agricultura no Brasil

No Brasil, a agricultura representa uma das mais importantes bases econômicas do país. O setor é responsável por abastecer o mercado interno e externo com alimentos e matérias-primas para as indústrias e consumidores.

A força econômica da agricultura no Brasil também está na geração de empregos que o ramo gera. O agronegócio, setor do qual faz parte, empregou, no terceiro trimestre de 2020, cerca de 16,94 milhões de brasileiros.

Os dados são de uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), divulgada em janeiro de 2021.

 

Desenvolvimento da agricultura no Brasil

A princípio, a agricultura no Brasil tornou-se expressiva a partir de um processo de transformação na década de 1960, graças a uma estratégia de expansão do crédito rural para a modernização da atividade.

Somado a isso, em 1970, outro forte impulsionador da transformação da agricultura foi a criação de instituições de ensino e pesquisa voltadas para o campo, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), criada em 1973.

A partir dessa modernização, a agricultura atingiu regiões consideradas impróprias para o cultivo e aumentou a oferta de produtos.

Posteriormente, na década de 1980, a atividade agrícola foi responsável por equilibrar a economia. A geração de superavit (resultado positivo) comercial, decorrente da produção do setor, foi essencial para o Brasil na época, que enfrentava uma enorme inflação, agravada pela crise da dívida externa.

Entretanto, nos anos 1990, o destaque da agricultura na década foi por apresentar um saldo positivo na balança comercial agrícola devido à abertura comercial. Desde então, o agronegócio ganhou relevância na economia do país.

 

Checklist agrícola

 

Diferentes tipos de agricultura no Brasil?

No Brasil, existem diferentes tipos de produção agrícola que se adequam às características do ambiente em que são realizados.

As características geralmente são referentes à formação vegetal do local, clima, relevo e até mesmo toda a composição do solo e, principalmente, a demanda de produção. Veja, a seguir, os tipos característicos do país:

 

Agricultura de subsistência

O objetivo é produzir alimentos para o sustento do agricultor e de sua família, incluindo a comunidade em que vive, compondo as necessidades básicas alimentares.

 

Agricultura familiar

A agricultura familiar, além de garantir o próprio sustento, também é usada para comercialização de produtos agrícolas, tendo exclusivamente como mão de obra pessoas do núcleo da família.

É responsável por grande parte dos empregos gerados no campo; segundo dados da Embrapa, ela ocupa uma extensão de área de 80,9 milhões de hectares.

 

Agricultura orgânica

Também é chamada de agricultura biológica ou cultivo verde. Tem como objetivo principal manter o equilíbrio ambiental, sendo caracterizada por não usar defensivos, fertilizantes sintéticos, agrotóxicos e nem mesmo sementes modificadas.

 

Agricultura comercial

Um tipo de agricultura que se concentra no plantio em larga escala de culturas economicamente relevantes em todo o mundo.

Tem como base a modernização, geralmente em grandes propriedades, usando insumos, fertilizantes, defensivos e máquinas agrícolas.

 

Plataforma Agropós

 

A permacultura

O objetivo é usar tudo como recurso. A permacultura prega o cultivo de alimentos de forma sustentável, evitando sempre qualquer tipo de desperdício.

 

Agricultura digital

A Agricultura 3.0: caracterizada como agricultura de precisão, visando a uma produção sustentável.

Agricultura 4.0: a produção agrícola tem evoluído rapidamente. Dentro do novo contexto, estão sendo utilizadas máquinas e veículos autônomos, drones, robôs com sensores, inteligência artificial, GPS, taxa variável, Big Data, conectividade (IoT) e conexão 5G.

 

Conclusão

 Agricultura assume um papel de grande importância para a sociedade, visto que é por meio dela que as pessoas conseguem se alimentar.

Dessa forma, é a partir da agricultura que se produz alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, comércio e pelo setor de serviços. Sendo assim, ela é a base para a manutenção da economia mundial.

Logo, a prática, além de ser uma forma de sustento e nutrição, é responsável por fornecer subsistência a várias famílias. Por isso neste artigo abordamos sua origem e a importância para o meio socioeconômico.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

O desenvolvimento da agricultura no Brasil!

O desenvolvimento da agricultura no Brasil!

Um dos pilares da economia global, a atividade agrícola é crucial para disponibilizar alimentos e oferecer matéria-prima a inúmeros segmentos. Com isso preparamos este artigo para mostrar o desenvolvimento da agricultura no brasil. Quer ficar por dentro de tudo?

Acompanhe!

 

O desenvolvimento da agricultura no Brasil!

 

O que é agricultura?

O termo agricultura quer dizer “arte de cultivar. É o conjunto de técnicas concebidas para cultivar a terra a fim de obter produtos dela.

Os produtos da agricultura são primariamente os alimentos, contudo, com os avanços nas técnicas e na tecnologia, a agricultura tem servido cada vez mais ao fornecimento de gêneros para a produção de fibras, energia, matéria-prima para roupas, combustível, construção, medicamentos, ferramentas, ornamentação e inúmeras outras finalidades.

Esses produtos, bem como os métodos agrícolas utilizados, podem variar de uma parte do mundo para outra.” Neste artigo vamos abordar como se dá o desenvolvimento da agricultura no brasil.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Importância da agricultura

A importância do agronegócio para o Brasil é inquestionável. O Brasil ocupa uma posição de destaque no mundo como produtor de alimentos, fibras e biocombustíveis.

Somos reconhecidos no comércio mundial de café, soja, milho, algodão, carne bovina, carne de frango, carne suína, açúcar, suco de laranja e celulose. Mas, não foi sempre assim.

Nos últimos 40 anos, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos para se tornar um grande exportador. Para isso, foi preciso conquistar aumentos significativos na produção e na produtividade agropecuárias.

 

Origem

A agricultura marcou o início do sedentarismo humano e está essencialmente ligada ao surgimento dos primeiros aglomerados humanos e às primeiras civilizações.

Antes da universalização da agricultura, as pessoas passavam a maior parte de suas vidas em tarefas que envolviam a caça e coleta de frutos e plantas para a alimentação.

Cerca de 11.500 anos atrás, os seres humanos, gradualmente, aprenderam a cultivar cereais e tubérculos e, assim, puderam fixar-se em um único lugar e estabelecer uma vida baseada na agricultura. No mesmo período, também se iniciou a pecuária, com a gradual domesticação e criação de animais, que até então eram selvagens.

A agricultura permitiu que a humanidade pudesse produzir excedentes de alimentos, o que possibilitou a troca de mercadorias por outros gêneros que não eram por eles produzidos.

Os excedentes também funcionavam como fonte de segurança alimentar em casos em que o cultivo fosse prejudicado por fatores naturais, como seca prolongada, geada ou excesso de chuvas.

Além disso, os excedentes de alimentos possibilitaram às pessoas tempo para dedicar-se a tarefas não relacionadas à agricultura ou à obtenção de alimentos.

A partir daí o ser humano começou a desenvolver técnicas para tornar sua vida mais fácil e confortável, como a construção de casas e objetos que pudessem facilitar sua vida e trabalho.

 

Quais são os tipos de agricultura?

No Brasil, existem diferentes tipos de produção agrícola, as quais se adequam às características do ambiente no qual são realizadas, como a agricultura de subsistência, agricultura familiar, agricultura orgânica (biológica), agricultura comercial e permacultura.

Essas características podem estar relacionadas à formação vegetal que constitui o local, às condições climáticas do ambiente, ao relevo, à composição do solo e à demanda de produção existente.

 

Checklist agrícola

 

Agricultura de subsistência

Também chamada de “agricultura tradicional”, a agricultura de subsistência é marcada pela produção para autoconsumo. Dessa maneira, os pequenos produtores ficam encarregados de cuidar, cultivar e colher os alimentos.

O principal objetivo é a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que está inserido.

 

Agricultura familiar

A agricultura de subsistência pode ser um tipo de agricultura familiar, mas não necessariamente a agricultura familiar é exclusivamente focada na subsistência da família.

Na agricultura familiar, o cultivo da terra é realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão de obra, essencialmente, o núcleo familiar. A produção pode visar a subsistência e também a comercialização.

 

Agricultura orgânica (biológica)

Surgida no século XX, a agricultura orgânica, chamada de “cultivo verde”, visa, principalmente, o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento social dos produtores.

Está intimamente relacionada ao desenvolvimento sustentável. Dessa forma, os alimentos orgânicos são cultivados por meio de um controle biológico de pragas.

 

Agricultura comercial

A agricultura comercial, chamada de “agricultura moderna” ou de mercado, é a agricultura que realiza o plantio em larga escala de cultivos para atender a demanda da economia mundial.

É executada em grandes propriedades com a utilização de diferentes insumos, como adubos, fertilizantes químicos e defensivos.

Também se caracterizam pela aplicação de técnicas modernas de cultivo, melhoramento genético e máquinas, utilizam mão de obra especializada, como engenheiros, agrônomos e técnicos agrícolas.

 

Permacultura

Permacultura lida com as plantas, animais, edificações e infraestruturas de modo integrado.

Traz o conceito do design permacultural, que é o arranjo de todos os elementos em um sistema que objetiva o não desperdício. É uma visão de que tudo pode ser usado como recurso.

 

Modernização da agricultura

Durante milhares de anos, o desenvolvimento da agricultura foi muito lento. O bom desempenho da produção dependia essencialmente de fatores naturais, como a qualidade do solo, umidade, condições climáticas, relevo, proximidade de cursos d’água etc. Esses fatores determinavam a qualidade e a quantidade de produtos agrícolas cultivados.

Entretanto, com a criação e surgimento gradual de técnicas e ferramentas destinadas ao controle da produção, o ser humano conseguiu minimizar e, em alguns casos, eliminar os empecilhos naturais ao alcance da produtividade desejada.

Técnicas como a rotação de culturas, correção do solo e, principalmente, a irrigação e o controle de pragas permitiram ao ser humano maior autonomia para a produção de gêneros agrícolas.”

 

Tecnologias aplicadas à agricultura

Muitos avanços no estudo e na criação de novas técnicas e tecnologias aplicadas à agricultura permitiram um aumento na produtividade agrícola. As principais foram:

  • Tratores, plantadeiras e colheitadeiras substituíram a tração animal e máquinas a vapor. A mecanização do campo possibilitou o uso de máquinas em quase todas as fases do cultivo.
  • A utilização de produtos químicos para o controle de pragas, especialmente nos países desenvolvidos. Essas pragas podem variar de insetos a animais, como coelhos e camundongos, bem como ervas daninhas e organismos como bactérias, vírus e fungos causadores de doenças. Com o uso de produtos químicos, perdas de colheitas e os preços dos produtos caíram drasticamente.
  • Fertilização e reposição de nutrientes no solo. Os cientistas descobriram que os elementos essenciais para o crescimento das plantas são nitrogênio, fósforo e potássio. Atualmente, uma grande parte dos agricultores utiliza fertilizantes químicos com nitratos e fosfatos para aumentar expressivamente a produtividade das culturas.
  • A irrigação como forma de controle do nível de umidade nas lavouras. Com as técnicas de irrigação, os agricultores puderam controlar fatores até então determinantes para a produção agrícola, como a frequência e a quantidade de chuvas. As diversas modalidades de irrigação permitem – para quem tem acesso a elas – que um grande período de estiagem não represente mais a perda de uma cultura, como ocorria no passado.
  • Modificação genética de sementes e plantas. A biotecnologia aplicada à agricultura permite reorganizar genes e adicionar novos com a finalidade de garantir a resistência a doenças e pragas e aumentar a produtividade das culturas. Trata-se dos organismos geneticamente modificados – OGM ou transgênicos -, que são muito utilizados na agricultura comercial e comuns nos países desenvolvidos.”

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Sem dúvidas a agricultura é uma das atividades mais importantes para o homem, visto que ela é essencial para a subsistência das pessoas.

Em síntese, é a partir da agricultura que se produz alimentos e produtos primários utilizados pelas indústrias, comércio e pelo setor de serviços. Sendo assim, ela é a base para a manutenção da economia mundial.

Além disso, gera empregos para a população. Neste artigo abordamos tudo sobre o desenvolvimento da agricultura no brasil. Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Colheita: conheça os diferentes tipos e alguns cuidados!

Colheita: conheça os diferentes tipos e alguns cuidados!

A colheita possibilita coletar produtos no final de um ciclo produtivo para inúmeras finalidades de uso. Com a possibilidade de ser realizada em diversos espaços onde o plantio é feito, a colheita encerra as atividades de produção de um ciclo dentro de um sistema de agrícola. Dito isso, preparamos um artigo onde iramos abordas tudo que você sobre esse tema.

Acompanhe!

 

Colheita: conheça os diferentes tipos e alguns cuidados!

 

A hora da colheita requer muita atenção e cuidado do produtor rural. Para garantir bons resultados, o agricultor precisa estar atento para reduzir as perdas e assim evitar grandes prejuízos.

Diversos fatores podem impactar e contribuir com as perdas: condições climáticas, falhas em equipamentos, presença de pragas agrícolas, entre outros.

Para ajudar nesse processo de identificação e redução dos casos, é possível adotar medidas e estratégias. Além de conhecermos os diferentes tipos de colheita para a cultura adequada.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Mas afinal, o que é colheita?

Basicamente, a colheita nada mais é do que um método de coleta dos produtos que foram cultivados pelos agricultores, ou seja, a coleta do seu plantio.

Normalmente, a colheita costuma ser realizada com o auxílio de máquinas, como mencionamos, para otimizar o tempo.

Mas a colheita em si é um método milenar e que foi sendo aperfeiçoada ao longo dos anos, a fim de contribuir com os agricultores.

Portanto, ainda é comum encontrar quem ainda realize essa técnica de forma manual, embora não seja recorrente.

 

Por que conhecer os tipos de colheita?

Para alguns produtos agrícolas, como café ou algodão, o método de colheita pode afetar a qualidade final do produto. Assim, para o produtor, é importante conhecer as diferenças entre cada tipo de colheita e escolher o que mais se adequa à sua produção.

Em alguns casos, a colheita é a fase mais crítica de todo o processo produtivo na lavoura. Sendo assim, falhas ocorridas nessa hora podem representar prejuízos significativos para o produtor.

É importante destacar que cada cultura possui maior ou menor suscetibilidade na hora da colheita. De maneira geral, no entanto, serão mostrados os principais tipos de colheita para as diversas culturas, sem muitas especificidades.

 

Tipos de colheita

As culturas agrícolas, de uma forma generalizada, podem adotar três possíveis tipos de colheita que serão abordados a seguir. Acompanhe.

 

Colheita manual

De forma geral, a colheita é um processo agrícola de pequeno porte, que agrega maior qualidade os produtos plantados. É um princípio depende dos sentidos humanos como o tato e a visão.

E é necessário uma espécie de instinto para perceber o momento ideal para realizar a colheita dos frutos ali cultivados.

A vantagem deste método é que os seus executores estão completamente imersos no processo. Por isso, o conhecimento adquirido em relação ao cultivo da plantação acaba se tornando ainda maior e único.

Embora possa ser feito por completo de maneira manual, a colheita exige o uso de alguns materiais auxiliares, como enxadas, cestas de palha para armazenar os produtos e facas para o corte de raízes superficiais.

Este tipo de colheita é geralmente de subsistência, ou seja, para consumo próprio. Portanto, o cuidado com os alimentos é feito individualmente. Isso possibilita observar imperfeições com maior facilidade, impedindo ingestão de frutos de má qualidade. Uma das maiores desvantagens é a quantidade de tempo gasto neste processo.

 

Checklist agrícola

 

Colheita semimecanizada

A colheita é considerada semimecanizada quando mescla operações manuais com mecânicas. É o caso, por exemplo, da derriça do café fazendo uso de um derriçador: o estendimento da lona sob o cafeeiro é manual e a derriça se faz com o equipamento mecanizado, embora de operação manual.

Na cultura do feijão, o arranquio e o ajuntamento são realizados de forma manual, sendo seguidos pela trilha, realizada mecanicamente. A máquina empregada para esse fim é a trilhadora estacionária ou batedora de grãos.

No caso da colheita do arroz, a ceifa (corte) e o recolhimento das plantas é realizado manualmente. A trilha, como no caso do feijão, é feita utilizando-se uma trilhadora estacionária.

 

Colheita mecanizada

O processo de colheita mecanizada é utilizado por agricultores de médio a grande porte, e faz o uso de maquinário específico. O investimento em máquinas como trator, com vibrações das barras ferro ao passar pelo campo do plantio, auxilia na rápida coleta.

A vantagem do uso do trator é a tecnologia que suas barras de ferro vibratórias oferecem. Isso possibilita, por exemplo, que sejam colhidos apenas os frutos maduros, mas não os verdes. Entre as desvantagens deste processo está o fato de ser um investimento muito caro.

Ele também exige um cuidado maior na hora da colheita para que não haja danificação dos alimentos. Um dos maiores exemplos de colheita mecanizada pode ser visto na colheita do café, soja, algodão. Entre outras culturas devido ao grande campo utilizado para o cultivo.

 

Alguns cuidados essenciais na colheita

Nem sempre é possível garantir 100% da colheita o tempo todo. Mas, para evitar prejuízos, o produtor rural deve planejar com precisão o cultivo, analisar o solo, otimizar recursos, além de contar com uma boa proteção financeira para casos emergenciais. Veja as nossas dicas e aplique na sua fazenda.

 

Avaliação do solo

Analisar o solo é um passo muito importante para garantir uma boa colheita. É importante ter o conhecimento sobre a sua composição, para assim identificar os minerais e nutrientes presentes na terra.

Com esses dados em mãos, você pode relacionar com as necessidades nutritivas daquilo que deseja cultivar naquele espaço. Dessa forma é possível garantir o manejo mais adequado.

 

Atenção às condições climáticas

O clima pode impactar diretamente na sua colheita. Se você quer garantir a rentabilidade e a produtividade da sua atividade agrícola, você precisa levar em consideração as condições climáticas da sua região.

Cada planta tem as suas particularidades e necessita cuidados distintos. É preciso reconhecer as necessidades daquilo que quer cultivar e observar se há chances de realizar o plantio. Identifique o material que melhor se adequa ao seu ambiente, analisando a temperatura e umidade do local.

 

Controle das pragas agrícolas

Outro fator que compromete a colheita é a presença das pragas agrícolas. Por isso é necessário saber identificar as pragas e doenças que podem ocorrer no seu plantio.

Para ter uma boa produção agrícola, você precisa se atentar ao manejo para controlá-las. Uma boa estratégia é realizar o monitoramento constante da cultura para evitar surpresas com o surgimento da praga.

 

Tecnologia a seu favor

O campo está ficando cada vez mais tecnológico e o produtor rural deve usar isso a seu favor. Invista em recursos e inovações que possam te auxiliar a reduzir as perdas da sua lavoura.

No mercado há diferentes ferramentas disponíveis que ajudam no gerenciamento, monitoramento e otimização dos recursos. Dessa forma é possível obter uma colheita cada vez mais precisa e eficiente.

 

Seguro Rural

Por mais cuidados que o produtor rural tenha com a sua lavoura, há imprevistos que podem comprometer todo o trabalho do período. Alagamentos, incêndios, ventos fortes são um dos exemplos que podem causar muitos prejuízos ao agricultor.

Ter um seguro rural pode fazer toda a diferença para o seu negócio. Afinal, você terá acesso aos recursos necessários para dar continuidade a sua atividade agrícola.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Para garantir uma boa colheita, não basta que o agricultor esteja atento apenas às condições climáticas, aos preços dos grãos, entre outros detalhes.

É preciso estar preparado, também, para continuar investindo. Com isso é essencial que o produtor tome alguns cuidados. Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio