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Conheça todas as fases do trigo!

Conheça todas as fases do trigo!

trigo é uma cultura de grande importância econômica e alimentícia, pois faz parte da dieta de praticamente toda a população mundial. Tendo em vista essa importância, preparamos um artigo que irá abordar sobre as fases do trigo, permitindo que o agricultor entenda todo esse processo de desenvolvimento.

Acompanhe!

 

Conheça todas as fases do trigo!

 

trigo é um dos cereais mais consumidos do mundo, junto com o milho e o arroz, situação que torna esse alimento um ingrediente básico na mesa de várias famílias de diversos países.

Atrás apenas do milho, a produção mundial do cereal em 2020 foi de 773 milhões de toneladas, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

Por ser um alimento básico, utilizado na produção de diversos produtos, o trigo é visto como uma cultura rentável e economicamente estável.

Preparamos este artigo para te ajudar a entender melhor sobre as fases dessa cultura que tem uma grande importância mundial.

 

 

Origem do trigo

O trigo é uma gramínea (família Poaceae), herbácea com metabolismo C3. Seu centro de origem e domesticação é o chamado “Centro médio-oriental”, mais especificamente entre os rios Tigre e Eufrates, no crescente fértil” na antiga Mesopotâmia.

Assim, os primeiros relatos de domesticação do trigo datam de 9.500 a.C. Ele evoluiu de uma gramínea ancestral silvestre comum com outros cereais.

No Brasil, o trigo chegou provavelmente em 1534 com Martim Afonso de Souza, que o introduziu na capitania de São Vicente, no que seria parte de São Paulo hoje.

A adaptação do trigo ao clima brasileiro foi tão rápida e eficiente, que outras regiões do país também começaram a desenvolver suas próprias culturas.

 

Principais classificações do trigo

O trigo é uma cultura que pode ser classificada de acordo com algumas variáveis que são:

  • Espécie;
  • Época de plantio (trigo de inverno ou de primavera);
  • Dureza dos grãos;
  • Tipo de farinha a serem produzidas.

Quanto à espécie do grão, temos 3 espécies, sendo elas Trigo comum (Triticum aestivum L.); Trigo “Durum” (Triticum turgidum L.); Trigo Einkorn (Triticum monococcum L.). Vamos falar abaixo sobre cada uma delas.

 

Trigo comum (Triticum aestivum L.)

Essa é a espécie mais cultivada no mundo, sendo utilizada para a fabricação de pães. O trigo comum representa 80% da produção mundial, incluindo o Brasil.

Outra espécie bem semelhante ao trigo comum é o T. compactum – ou trigo clube – bastante usado na fabricação de bolos e bolachas não crocante, pois possui menos glúten.

 

Trigo “Durum” (Triticum turgidum L.)

Essa espécie tem alto conteúdo de glúten, conferindo maior firmeza após cozimento do grão.

O trigo “durum” dá origem à semolina (resultado da moagem incompleta de cereais), sendo por isso indicado para massas, triguilho e cuscuz, além de alguns tipos de pães.

 

Trigo Einkorn (Triticum monococcum L.)

Considerado como uma espécie ancestral, o Einkorn pode ter dado origem às espécies de trigo cultivadas atualmente.

Embora ainda seja cultivado em regiões específicas do mundo, essa espécie tem despertado interesse por produzir um glúten menos alergênico, sendo adotado para ser uma boa alternativa para os celíacos.

 

Fases de desenvolvimento do trigo

O ciclo de desenvolvimento do trigo pode ser dividido em três fases: vegetativa, reprodutiva e enchimento de grãos.

Em cada uma das fases, estádios específicos determinam acontecimentos importantes na formação do rendimento de grãos, sob o ponto de vista tanto da quantidade quanto das características de qualidade tecnológica (classificação comercial dos grãos).

 

Ciclo de Desenvolvimento do Trigo

(Fonte: Sementes Webber,2019)

 

O ciclo da cultura de trigo é dividido em 5 fases:

  • Plântula: fase em que ocorre a germinação da semente, isto é, a emergência da plantinha na superfície (5 a 7 dias). A partir das emergências dá-se a fase de plântula com o aparecimento das 3 primeiras folhas verdadeiras (12 a 16 dias);
  • Perfilhamento: abrem-se as folhas e surgem os perfilhos (7 a 8 unidades). Esta fase dura 15 a 17 dias;
  • Alongamento: nessa fase há o aparecimento do primeiro nó do colmo, a planta cresce, aparece a folha – bandeira (última da planta). Esta fase dura 15 a 18 dias, sendo que no final dá-se o emborrachamento;
  • Espigamento: emergência completa da espiga, floração, frutificação e início de enchimento dos grãos. Dura entre 12 e 16 dias;
  • Maturação: término de enchimento dos grãos, maturação do grão, folhas e espiga secam. Esta fase dura 30 a 40 dias.

Fundamentalmente temperatura, luz e água condicionam a adaptação do trigo a diversas regiões. As variedades de trigo indicam as suas exigências de clima. Em linhas gerais as necessidades são:

  • Para emergência
  • Temperatura no solo em torno de 15ºC, umidade em torno de 120mm. (50-200mm.).
  • Até o perfilhamento
  • Temperatura entre 8 e 18ºC, umidade de 55mm./mês (30 a 80mm.).
  • Fim do perfilhamento ao espigamento
  • Temperatura entre 8ºC e 20ºC e chuvas mensais em 40mm

 

Fatores afetam o desenvolvimento do trigo

Entenda a seguir o que você precisa fazer para garantir o bom desenvolvimento, rendimento e produtividade da sua lavoura de trigo.

 

Solos no brasil

 

Época de semeadura

A época de semeadura do trigo pode variar conforme o município. Por isso, o recomendado é considerar o zoneamento para a cultura.

 

Arranjo das plantas

O arranjo da cultura de trigo consiste em como as plantas devem ser distribuídas, considerando a combinação de populações de plantas com o espaçamento entre linhas.

Nesse sentido, a área pode ser modificada pela variação desses dois fatores, o que define a área disponível para cada planta de trigo na lavoura.

 

Densidade de semeadura

A densidade a ser adotada na cultura de trigo deve considerar a indicação para cada cultivar e região produtora, conforme indicação técnica das instituições de pesquisa e/ou dos obtentores das cultivares.

 

Espaçamento e profundidade de semeadura

Em relação ao espaçamento, recomenda-se uma distância entre linhas de 17 cm. O máximo é de 20 cm. Já a profundidade de semeadura, por sua vez, deve variar de 2 cm a 5 cm.

 

Solo

Assim como os demais fatores, a escolha do solo utilizado no plantio também é fundamental. Sendo assim, considere locais com textura média (argiloso e arenosos), profundos, drenados, férteis, pH 6,0, saturação de bases entre 40 e 60%, em áreas planas ou com pouco declive.

Você também deve evitar solos cascalhentos e áreas sujeitas a encharca mento. Já em solos do cerrado, será necessário corrigir a acidez e praticar adubação.

 

Correção e adubação

Quando se trata de nutrição, o trigo é relativamente exigente.

Desse modo, a cultura necessita de elementos minerais como Nitrogênio (N), Fósforo (P²O²), Potássio (K²0), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Enxofre (S), Boro (B), Cloro (CI), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo) e Zinco (Zn). Dentre esses, os mais requeridos são o Nitrogênio e o Fósforo.

A partir dos resultados e recomendações da análise de solos, têm-se indicações para uso de corretivos de solo (calcário dolomítico ou magnesiano) e fertilizantes diversos.

 

Irrigação

Geralmente, a exigência de água pelo cultivo do trigo, ao longo do ciclo, depende do seu potencial de produção. Em média, produz-se 8 kg de grãos por milímetro de lâmina de água aplicado.

Dessa forma, para obter uma produtividade de 4.800 Kg/ha de grãos, por exemplo, será necessário uma lâmina de 600 mm de água ao longo do ciclo;

Agora, quanto aos métodos de irrigação para pequenas e médias áreas, as sugestões são:

  • Irrigação por aspersão: com conjunto motobomba, tubos e aspersores ou com mangueiras e aspersores;
  • Irrigação por superfície: com sulcos em contorno, paralelos às linhas (fileiras) de trigo, tubos janelados levam a água aos sulcos.

 

Controle de pragas e doenças

Normalmente, a praga mais comum na cultura de trigo é a Broca-do-colo, também conhecida como lagarta-elasmo ou por Elasmopalpus lignosellus, seu nome científico.

Umas das doenças mais comuns nessa cultura é a helmintosporiose (mancha-foliar do trigo), causada pelos fungos Bipolaris sorokiniana (Sacc.in Sorok) Schoem (forma assexuada) e Cochliobolus sativus (Ito e Kurib) Drechs.ex.Dast (forma sexuada).

A helmintosporiose pode aparecer em qualquer fase do ciclo do trigo. Geralmente, os fungos se estabelecem nas folhas, colmo, espigas, grãos e sistema radicular. Com isso é indispensável o monitoramento nas lavouras.

 

Colheita

A colheita do trigo deve ser feita entre 110 e 120 dias após o plantio. Para reconhecer o momento ideal, observe se a planta atende as seguintes características:

  • Coloração amarelada (típica de palha);
  • Espiga está começando a dobrar;
  • Grãos de trigo estão duros e resistentes à unha.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como acompanhamos no artigo, a cultura do trigo vai além do prato do brasileiro. Embora não seja produzido em todo país, o trigo é consumido por quase todo território nacional, portanto, a demanda interna não é suprida pela produção. Assim, importamos metade do trigo consumido por aqui.

Neste artigo podemos observar a importância das fases de desenvolvimento do trigo, e os cuidados que precisamos tomar para não afetar essas fases.

E aí, conseguiu entender sobre as fases do trigo? Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

Os pesticidas são aplicações químicas comumente usadas na agricultura. Esses produtos químicos servem para destruir agentes indesejados, como fungos, ervas daninhas e insetos que poderiam destruir as lavouras. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre esse defensivo agrícola.

Venha Comigo!

 

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

 

O que é pesticida?

Os pesticidas são todas as substâncias ou misturas que têm como objetivo impedir, destruir e repelir qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico que é lançado de modo a atingir as pragas que destroem a plantação.

Não são necessariamente venenos, porém, em maioria, são substâncias toxicas ao ser humano. O uso de pesticidas está presente na agricultura desde o início desta atividade e muito tem sido questionado ao longo dos anos.

Sendo estes inicialmente produtos biológicos que exterminavam os seres vivos não pretendidos nas plantações, com o desenvolvimento da tecnologia, surgiram os pesticidas químicos que provaram ter uma eficácia superior e passaram a ser os eleitos pela maior parte dos agricultores.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Importância do pesticida na agricultura

Pesticidas são utilizados para reduzir os danos causados pelas pragas agrícolas, como as plantas daninhas, insetos e fungos causadores de doenças nas plantas. Se estas pragas não forem manejadas podem reduzir drasticamente a produção de alimentos.     

Isto pode ocasionar, até mesmo, escassez e aumento do seu custo, como já ocorreu no passado. O produtor agrícola dispõe de diversas medidas de manejo das pragas, como evitar sua entrada, uso de cultivares resistentes, rotação de cultivares e controle biológico.

Entretanto, os pesticidas frequentemente são necessários. Todas as espécies vegetais cultivadas precisam, em determinadas condições, contar com a proteção de pesticidas químicos e biológicos, como herbicidas, inseticidas e fungicidas.

 

Quanto a classificação do pesticida

O papel do pesticida pode ser desempenhado por uma substância química ou por um agente biológico (bactéria, vírus). São sempre tóxicos, porém, nem sempre venenosos.

Existem vários tipos de classificação para os pesticidas, uma delas é dada de acordo com a praga a ser combatida, sendo assim:

 

Bactericidas

O Bactericida é uma substância antibacteriana, ou seja, tem a função da matar as bactérias. Esse agente atua no ambiente contaminado de forma a impedir que os microrganismos possam desempenhar atividades vitais básicas.

Dessa forma, qualquer indício de contaminação por bactérias é extinto no local em questão.

 

Fungicidas

Atuam na prevenção, controle e cura da ação de fungos. Sua demanda é muito alta em virtude das diferentes culturas plantadas no território nacional e as diferentecondições climáticas que favorecem o aparecimento destes microrganismos.

As moléculas dos principais produtos disponíveis no mercado são pertencentes ao grupo das carboxamidas, estrobilurinas e triazóis.

 

Tecnologias que agregam qualidade à pulverização

 

Inseticidas

Atuam na prevenção e controle de insetos pragas. São muito importantes, pois os danos causados são muito intensos, destruindo tecido vegetal em alta velocidade e em todas as fases de desenvolvimento das culturas, com queda vertiginosa da produção em condições de controle ineficiente.

Os principais modos de ação dos inseticidas são por contato direto do produto no alvo ou a ingestão de folhas que contenham o princípio ativo. Além disso, os produtos podem ser considerados fisiológicos ou de choque.

O mecanismo de ação varia muito, podendo estar relacionados à abertura de canais de cálcio levando a paralisia muscular; agonismo ou antagonismo de hormônio juvenil relacionada à ação sobre a ecdise; ação no sistema nervoso.

 

Herbicida

Os herbicidas são componentes importantíssimos no manejo. Eles atuam na dessecação de culturas para colheita ou formação de palhada e no controle de plantas daninhas.

Esses produtos possuem seletividade, ou seja, têm atuação em plantas dicotiledôneas (popularmente chamadas de folhas largas) ou monocotiledôneas (folhas estreitas) e há diversos mecanismos de ação.

 

Acaricidas

São substâncias utilizadas para combater ácaros que se alimentam de plantas, introduzem doenças, destroem lavouras atacadas e reduzem sua produção.

Existem acaricidas de diversos tipos e com os mais variados princípios ativos, cada qual melhor indicado para determinado tipo de ácaro.

Uma outra classificação, muito utilizada é a dada levando em conta a composição desses pesticidas. Veja:

  • Botânicos: composição à base de nicotina, sabadina, piretrina e retenona.
  • Orgânicos de síntese: composição à base de Carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e clorofosforados.
  • Inorgânicos: composição à base de Arsênio, Tálio, Bário, Nitrogênio, Fósforo, Cádmio, Ferro, Selênio, ChumboMercúrio, Zinco, Cobre, etc.

 

Classificação toxicológica

Para cada tipo de praga ou estágio da doença há um defensivo que deve ser utilizado, portanto, eles são conhecidos como inseticida, fungicida, herbicida e nematicida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou a seguinte classificação toxicológica:

 

Classificação toxicológica

 

A mesma lógica é utilizada para elencar os perigos do agrotóxico em relação ao meio ambiente, sendo que a classe 1 é a mais danosa e a classe 4 a menos danosa.

 

Regulamento de defensivos agrícolas no Brasil

Como vimos, herbicidas, inseticidas e fungicidas são defensivos agrícolas que protegem a produção agrícola contra pragas que afetam diversas culturas.

Sua ação é importante para garantir a produtividade e a qualidade dos produtos e promover bons resultados na hora da colheita.

Vale lembrar que os defensivos agrícolas são comercializados apenas com prescrição de um profissional habilitado, por meio do Receituário Agronômico, e que esses produtos, registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são para uso exclusivo no meio rural.

 

Regulamento

A maior parte das regulamentações relacionada ao uso dos defensivos está na Lei nº 7.802/1989. No texto constam informações sobre fiscalização e liberações.

Também é possível encontrar outras informações no site da ANVISA, a agência reguladora do assunto no Brasil. Umas das questões, por exemplo, é que os agrotóxicos devem, obrigatoriamente, ser registrados no órgão federal competente, de acordo com o Decreto nº 4.074/2002.

 

Riscos dos pesticidas

Todos os pesticidas possuem algum risco dependendo da toxicidade dos ingredientes e quantidade de exposição. Alguns deles são mais tóxicos que outros, e, dependendo da composição, os pesticidas podem contaminar o solo, atmosfera e lençol freático; além de prejudicar organismos não alvo, como plantas, animais e pessoas.

Muitos inseticidas podem intoxicar abelhas e borboletas, importantes polinizadores que ajudam as plantas a se reproduzirem.

 

Inseticida piretróide: saiba tudo sobre o assunto!

 

Os pesticidas neonicotinoides ou neônicos, por exemplo, são comumente utilizados em plantações e têm sido apontados por pesquisadores como uns dos principais contribuintes para o declínio das populações de abelhas.

O uso de pesticida também pode trazer riscos para a saúde humana. Isso pode acontecer quando são usados dentro ou ao redor de casas e jardins, quando se trabalha diretamente com os produtos ou, ainda, quando são utilizados nos alimentos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Os pesticidas podem ser bastante úteis na produção agrícola, especialmente quando o clima favorece o desenvolvimento de pragas.

Contudo, o seu uso deve ser corretamente orientado por profissionais da área, respeitando-se a legislação vigente e a saúde da população.

Para esses fins, as pesquisas na área de pesticidas vêm caminhando na direção da obtenção de compostos cada vez menos tóxicos para os seres vivos. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário!

 

Pós-graduação Fitossanidade

Fertirrigação: entenda o que é e seus benefícios!

Fertirrigação: entenda o que é e seus benefícios!

A fertirrigação é uma técnica que vem ganhando cada vez mais espaço na agricultura e pecuária. O motivo é sua aplicação mais eficiente e econômica de fertilizantes e água no solo. Quer entender mais como funciona o procedimento do projeto de fertirrigação? Então venha comigo!

Acompanhe!

 

Fertirrigação: Entenda o que é e seus Benefícios!

 

A cada dia, o produtor busca aliar ações para elevar os ganhos no campo. Uma técnica prática, que cada vez ganha mais espaço, é a fertirrigação.

Ao aplicar fertilizantes junto com a água de irrigação, o produtor reduz os custos operacionais e melhora o fornecimento de nutrientes de acordo com as demandas da planta.

Um método de adubação que utiliza a água da irrigação para levar nutrientes ao solo. “Essa é uma importante ferramenta de aumento de produtividade, geração de lucros e gestão responsável dos recursos naturais”, afirma Renato Barroso, diretor comercial da Irrigabras.

 

Irrigação

 

O que é fertirrigação?

A fertirrigação, basicamente, é a técnica de entregar de forma mais eficiente dois elementos essenciais para a sobrevivência e desenvolvimento do solo e da vegetação: água e fertilizantes.

Os fertilizantes são diluídos em água e distribuídos em dosagens adequadas na plantação, solo ou jardim em questão. Também podem ser usados outros produtos químicos além dos fertilizantes nos sistemas de irrigação, como, por exemplo, herbicidas, inseticidas, dentre outros.

É uma técnica que pode ser utilizada em qualquer tipo de solo. A única coisa que deve ser analisada no procedimento é o balanceamento do pH, para que não seja feita uma diluição muito concentrada de fertilizantes, o que poderia prejudicar o solo.

 

Vantagens e limitações da fertirrigação

Nós já falamos sobre como funciona a fertirrigação, agora vamos falar sobre os principais motivos para você adotar de uma vez por todas essa prática no seu plantio.

 

1 – Redução da compactação do solo

Quem trabalha com plantação sabe que o maquinário necessário para os mais diversos processos, como os tratores e distribuidores, é bastante pesado e pode causar prejuízos ao solo.

Como eles passam muitas vezes em meio às plantas, acabam gerando um processo de compactação, no qual o solo perde a sua porosidade (vincos), que é um importante meio de entrada para a água e os nutrientes.

No entanto, com a fertirrigação isso é reduzido, pois elimina a necessidade de maquinários pesados para a adubação, que passará a ser feita no mesmo processo da rega.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

2 – Maior controle dos nutrientes

A fertirrigação é conhecida por ser uma técnica de manejo de irrigação mais racional, em que os nutrientes são aplicados conforme a necessidade do solo. Os nutrientes mais utilizados são: o potássio, o nitrogênio e o fósforo.

As aplicações são menores, mas mais frequentes, acompanhando todo o ciclo de produção e colheita, repondo os nutrientes necessários para garantir que o solo se mantenha saudável nos próximos cultivos.

 

3 – Diminuição das perdas por lixiviação

Um dos principais benefícios da fertirrigação é a diminuição da perda de nutrientes, geralmente causada pela lixiviação, em que o solo acaba tornando-se, muitas vezes, infértil.

Em casos de regiões muito chuvosas, em que há uma perda maior de sais minerais, a fertirrigação torna-se uma importante aliada na manutenção dos nutrientes.

 

4 – Menores custos na produção

Não é necessário a utilização de mão de obra com o maquinário, o que resulta em menores custos, caso já exista um sistema de irrigação previamente instalado, o investimento será menor ainda.

 

Outros benefícios

  • Aumento da produtividade e também da qualidade de vida da vegetação.
  • Recuperação mais eficiente de nutrientes das plantas.
  • Há mais flexibilidade na determinação do período em que deverá ocorrer a aplicação dos mais variados fertilizantes.
  • Melhoria no controle fitossanitário.
  • Considerável redução nos custos com mão de obra.

 

Algumas limitações podem ser consideradas

  • Exige cálculos precisos para quantificar concentrações e doses dos adubos;
  • Necessita de adubos mais puros;
  • Pode promover entupimento do sistema de irrigação quando utilizado de forma incorreta;
  • Pode levar a salinidade pelo uso excessivo de adubo;
  • Necessita de mudança de mentalidade do produtor.

 

Como aplicar o sistema de fertirrigação na minha produção?

Se você deseja começar a utilizar a fertirrigação, deve tomar certas precauções na aplicação da metodologia.

Para que os benefícios da fertirrigação sejam obtidos os seguintes passos devem ser seguidos rigorosamente:

  1. Definição da quantidade de nutrientes e parcelamento, um engenheiro agrônomo deve ser consultado para definir as quantidades de nutrientes que a planta necessita bem como sua distribuição ao longo de suas distintas fases fenológicas;
  2. Compatibilidade entre fertilizantes, é fundamental observar a compatibilidade das fontes usadas no preparo da calda a injetar ou misturas de adubos líquidos;
  3. Solubilidade dos Fertilizantes, para cada fertilizante há uma quantidade máxima que pode ser dissolvida em um determinado volume de água o qual não pode ser ultrapassado.
  4. Início da Fertirrigação, realizar a injeção do fertilizante somente após o sistema de irrigação estar pressurizado, válvula ou registro do setor abertos e pressão no cabeçal de controle dentro da estabelecida no projeto.
  5. Fim da Fertirrigação e Tempo de Avanço, após a injeção de toda a solução preparada para o setor e fim da fertirrigação, manter o sistema de irrigação funcionando neste setor por um determinado tempo, é o tempo de avanço.

 

Componentes estruturais

Agora, vamos falar da estrutura do sistema de fertirrigação. Ele deve ser composto por:

  • Reservatório, ou tanque de solução: tanque resistente corrosão para que seja possível colocar os produtos químicos, aliado a um sistema integrado de agitação.
  • Bomba injetora, para a injeção de fertilizantes;
  • Injetor Venturi(por pressão), para aumento da velocidade do processo;
  • Válvula de retenção, para evitar o fluxo invertido de água;
  • Válvula de alívio, para prevenir a deformação da tubulação por conta do vácuo após a interrupção do fluxo da irrigação;
  • Filtro de linha: previne a obstrução por materiais estranhos no sistema injetor;
  • Registro, para drenagem da solução na tubulação do sistema.

Através dessas orientações para utilização da fertirrigação, com sua dedicação e esforço, será possível alcançar o almejado crescimento e desenvolvimento rentável da sua lavoura.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A fertirrigação é uma técnica que vem se tornando cada vez mais popular entre quem busca formas de garantir um plantio de qualidade otimizando recursos.

É uma técnica que junta duas práticas benéficas e muito importantes para o desenvolvimento saudável dos cultivos, além de oferecer um ótimo custo-benefício aos produtores rurais.

É muito importante ressaltar que a técnica de fertirrigação precisa de acompanhamento e avaliação constantes para que não ocorram impactos prejudiciais ao solo. Em coso de dúvidas o ideal é consultar um profissional da área.

 

Irrigação

Irrigação de pastagem: veja os sistemas mais utilizados!

Irrigação de pastagem: veja os sistemas mais utilizados!

A irrigação já passou a ser um método indispensável para quem trabalha em diversos setores agrícolas. Entretanto, sempre bate aquela dúvida: quais os tipos e como fazer irrigação de pasto da melhor maneira possível? Se você está procurando por um jeito simples de começar a implementar a irrigação de pastagem, então, veio o lugar certo!

 

Irrigação de pastagem: veja os sistemas mais utilizados!

 

Irrigação de pastagem

A irrigação de pastagens é uma prática que vem se fortalecendo em propriedades leiteiras no Brasil e, se bem planejada e instalada, pode trazer ganhos significativos aos produtores.

Trata-se, assim, de uma importante aliada da fazenda contra a falta de chuvas, contribuindo para que as expectativas de produção e rentabilidade sejam preservadas.

Importante destacar, no entanto, que um sistema de irrigação, por si só, não faz milagres e não reverte condições adversas, como pastos degradados, por exemplo, demandando que o pecuarista, antes de adotá-lo, tome algumas medidas indispensáveis.

Neste artigos vamos abordar alguns tipos de sistema de irrigação mais comuns, e mostrar alguns cuidados importante que deve ser tomado.

 

Irrigação

 

Vantagens da Irrigação de pastagem

Seja qual for o método de irrigação adotado pelas fazendas, é importante, antes de mais nada, garantir o fornecimento suficiente de água e energia elétrica. Mas, independentemente do método, a irrigação bem planejada apresenta muitas vantagens às propriedades rurais. Confira abaixo:

  • Aumento na capacidade de suporte das pastagens
  • Maior retorno por trabalhar com lotações maiores
  • Atendimento à necessidade de água das forrageiras em período de estiagem
  • Manutenção dos animais a pasto o ano todo
  • Viabilização da adubação das pastagens de forma regular, aumentando a eficiência da adubação, principalmente a nitrogenada
  • Viabilização da utilização da sobres semeadura de forrageiras de clima temperado, o que, como consequência acarreta em:
  • Redução da utilização de volumosos suplementares, o que significa:
  • Redução de custos na produção

 

Importância da Irrigação de Pastagem

pastagem é o sistema de produção mais utilizada nas criações brasileiras de rebanhos e por essa razão oferecer qualidade necessária aos animais, evitando dessa forma possíveis perdas com a nutrição escassa dos planteis.

Para se ter uma boa qualidade na pastagem é fundamental que o manejo e a irrigação sejam feitos, pois a irrigação garante a boa produção em épocas de seca e o manejo adequado evita qualquer tipo de prejuízo as forrageiras.

Vale destacar também, que a eficiência da irrigação depende diretamente do sistema de irrigação escolhido observando as condições do solo, quantidade de água disponível para ser utilizada, área a ser irrigada, dentre outros. Observado esses critérios o agricultor também deve estar ciente dos custos do sistema de irrigação escolhido.

Ao optar pela irrigação de pastagens é importante aderir a algumas demandas que serão fundamentais para ter sucesso nessa aquisição, como:

  • Adequação a mão-de-obra para demandas que irão surgir;
  • Disponibilidade de uma infraestrutura mais adequada às demandas que irão surgir.
  • Melhoria do cercamento e subdivisões do pasto.

 

Sistemas de irrigação mais usados em pastagens

Para pastagens, existem muitos sistemas de irrigação que podem ser utilizados, mas todos dependem de muito fatores para serem postos em prática, como a topografia, o clima, o tipo de solo, os custos por investimento, entre outros.

Vejamos abaixo algumas delas:

 

Solos no Brasil

 

Irrigação através de pivô central

Este tipo de irrigação é um ótimo aliado para pastagens com produção de grande escala, pois possui um grande alcance em áreas extensas. É extremamente vantajosa para acima de 30 hectares.

Com fácil manejo e instalação, este tipo de irrigação é realizada através de um movimento circular ao redor do terreno e conta com energia elétrica ou diesel para o seu funcionamento.

Apesar de trazer muitos benefícios para o pasto, o sistema de pivô central possui um custo bastante elevado para instalação e manutenção para áreas menores.

 

Irrigação através de carretel enrolador

Esse é o sistema de irrigação mais indicado para pequenos e médios produtores, por causa do rápido retorno sobre o investimento inicial.

Além disso, esse tipo de irrigação não precisa de nenhuma mudança drástica no terreno, apenas instalações dos tubos e do motor.

O mais legal é que a irrigação por carretel enrolador também tem a opção de fertirrigação, que é indicada para o caso das pastagens.

Uma das grandes vantagens do carretel enrolador é garantia de obter área livre na sua lavoura, pois o espaço fica livre de tubos, possibilitando o fluxo de máquinas, pessoas e animais e consequentemente, melhorando o fluxo de trabalho.

 

Irrigação por aspersão em malha

No sistema de aspersão em malha, as linhas laterais, de derivação e principal são enterradas, necessitando apenas da mudança dos aspersores.

Com isso, a mão-de-obra é sensivelmente reduzida em comparação com o sistema de aspersão convencional, que necessita de mudança tanto dos aspersores quanto das linhas laterais.

Tem como características principais a utilização de tubos de PVC de baixo diâmetro, que constituem as linhas laterais que, ao contrário da aspersão convencional, são interligadas em:

  • Malha;
  • Baixo consumo de energia;
  • Adaptação a qualquer tipo de terreno;
  • Possibilidade de divisão da área em várias subáreas;
  • Facilidade de operação e manutenção;
  • Possibilidade de fertirrigação e baixo custo de instalação

 

Cuidados a serem tomados na escolha dos sistema

É muito importante que o agricultor tome alguns cuidados andes de escolher o sistema de irrigação. Veja abaixo:

 

Analise o local do pasto que será irrigado

Fazer irrigação de pasto é começar pelo levantamento planialtimétrico da área que passará a ser irrigada. Qual o tamanho da área que será regada? Há desníveis de solo? Há poço perto para auxiliar no processo de irrigação? Essas são umas das perguntas que devem ser feitas durante o período de análise.

 

Saiba o volume de água necessário para a pastagem

Qual é o tamanho da região que será irrigada? Isso irá afetar o volume de água que será usado durante o processo de estiagem, para evitar desgastes desnecessários e desperdícios.

Outra dica é entender bem o solo da pastagem, isso também irá influenciar na quantidade de água que irá consumir.

 

Entenda o clima da sua região

Essa dica é válida para todos os tipos de culturas irrigadas, como pastagens, canaviais e até mesmo para cultivos de pastos: saber como o funciona o clima da sua região ajuda a estimar o balanço hídrico e a planejar as demandas fundamentais que a plantação necessita, ainda mais quando falamos de irrigação.

 

Escolha o método que mais combina com o seu cultivo

Essa é uma tarefa bem simples e, com os dados coletados anteriormente, você pode escolher o método de irrigação que mais combina com o seu agronegócio.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A irrigação é uma tecnologia que permite produzir forragem de forma mais constante e controlada, minimizando as oscilações nos sistemas pecuários baseados em pastagens –tanto em produção de leite, como de carne.

Quem pretende utilizar essa tecnologia precisa tomar alguns cuidados na escolha desses sistema de irrigação e fazer um planejamento analisando alguns fatores citados no neste post.

Em caso de dúvidas o ideal é acionar um profissional da área para te auxiliar durante todo o processo. Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

 

Irrigação

Conheça as vantagens do pivô de irrigação na agricultura!

Conheça as vantagens do pivô de irrigação na agricultura!

A irrigação por pivô é um sistema que vem sendo utilizado massivamente em decorrência das suas vantagens excelentes, que vão desde a fase de implantação até os resultados visíveis nas plantações. Neste Post vamos abordar sobre essas vantagens e os diferentes tipos de pivô. Confira!                                               

As práticas de agricultura se diversificaram simultaneamente com o progresso no campo da ciência e da tecnologia. Novos caminhos nas práticas agrícolas são desenvolvidos pelas pesquisas que são conduzidas visando o sucesso do cultivo.

A exploração da terra trouxe tipos especiais de terrenos para serem cultivados. As técnicas de irrigação diferem com base no tipo de terra que deve ser cultivada com condições ambientais que possibilita esse manejo, pode-se usar inúmeros sistemas especiais de irrigação como o sistema de irrigação por Pivô.

 

Conheça as Vantagens do Pivô de Irrigação na Agricultura!

 

 

O que é irrigação por pivô?

A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

A irrigação por Pivô é indicada para culturas de grãos (feijão, milho, soja, etc.), tomate industrial, algodão, cana-de-açúcar, batata, cebola, alho, citrus, mamão, banana, mamão, pasto, etc.

 

Irrigação

 

Irrigação na agricultura

irrigação é um processo fundamental para o desenvolvimento e produtividade da agricultura, pois seu manejo adequado permite melhorar significativamente os resultados da produção.

O sucesso de uma cultura agrícola está relacionado a um eficiente projeto de irrigação, que priorize a sustentabilidade por meio do não desperdício de água, e de uma tecnologia que atinja os resultados desejados com bom custo-benefício.

Através da irrigação, é possível permitir o desenvolvimento da produção por todo o ano e evitando que a falta de chuva seja um fator limitante para a produção.

Desta maneira, é possível permitir aos agricultores, acostumados tradicionalmente a colher uma safra por ano na época das chuvas, cultivar em diferentes épocas, tendo a possibilidade de colheitas na entressafra.

 

Tecnologias que agregam qualidade à pulverização

 

Objetivo da irrigação

  • Aumentar a produtividade;
  • Reduzir perdas na produção;
  • Minimizar os riscos climáticos e meteorológicos (seca e estiagem);
  • Auxiliar na aplicação de insumos.
  • Basicamente, há quatro métodos de irrigação disponíveis atualmente: superfície, aspersãolocalizada e suberização. Cada método pode ter um ou mais sistemas, que serão detalhados ao longo deste texto.

A escolha do método ideal deve levar em conta aspectos como clima, topografia, solo, cultura que será irrigada, disponibilidade financeira e tecnológica do produtor.

 

O que é sistema de irrigação pivô central?

O pivô central é um sistema de irrigação no qual uma linha lateral suspensa por torres de sustentação dotadas de rodas e motores gira em torno de um ponto central, que e chamado de pivô. O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica.

À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura. O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica. À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura.

 

Pivô de irrigação: vantagens e desvantagens

 

Vantagens

Os pivôs de irrigação são fáceis de operar, além de economizarem água e energia elétrica. Os modelos de pivô existentes no mercado não exigem muita mão de obra, o que reduz os custos com funcionários.

Da mesma forma, esses equipamentos apresentam capacidade de percorrer longas distâncias com alta eficiência na aplicação de fertilizantes. Outra grande vantagem é a possibilidade de instalação nas mais diferentes propriedades.

 

Desvantagens

Embora o uso de pivôs de irrigação melhore a produtividade da plantação, o investimento inicial é alto. A manutenção preventiva dos equipamentos também requer novos gastos por parte do produtor.

Entretanto, se formos avaliar os prós e contras do uso de pivôs, prevalecem as vantagens, principalmente pelos bons retornos financeiros.

 

Tipos de pivô de irrigação

Existem três modelos de Pivôs de irrigação, confira abaixo quais são:

 

Pivô central rebocável

O pivô central fixo é instalado sobre uma base de concreto estrategicamente posicionada no centro da área de cultivo. Para operar o equipamento, apenas um funcionário basta, o que reduz os custos de produção.

Indicados para áreas de cultivo contínuo, aproveitando ao máximo a produtividade do campo irrigado. Sua torre é fixada ao solo irrigando de forma circular uma área pré-determinada.

 

Pivô linear

O pivô linear foi desenvolvido para áreas retangulares, com desníveis mínimos. O equipamento se move, em linha reta, para irrigar toda a área cultivada. Ele apresenta a capacidade de deslocamento a longas distâncias, além de aspergir água e fertilizantes com maior precisão e rapidez.

Com os avanços tecnológicos, o produtor pode acionar o equipamento via smartphone ou notebook de forma remota.

Culturas de Indicação

  • É indicado para culturas de grãos e cana-de-açúcar;
  • O sistema linear permite a aplicação, de maneira precisa, da quantidade de água e fertilizantes, reduzindo custos operacionais. A relação custo-benefício é excelente, pois ele pode percorrer grandes distâncias, abrangendo grande área irrigada;
  • É recomendado para áreas planas e sem obstrução;
  • Existe a opção do equipamento linear ser também rebocável.

 

Pivô central fixo

O pivô central fixo é instalado sobre uma base de concreto estrategicamente posicionada no centro da área de cultivo. Para operar o equipamento, apenas um funcionário basta, o que reduz os custos de produção.

Indicação de Culturas

O pivô central Lindsay-Zimmatic pode ser utilizado para variados tipos de solo e topografia. A altura do equipamento é escolhida de acordo com a altura da cultura a ser irrigada.

Vai desde um perfil baixo, que permite um menor investimento e é ideal para culturas como verduras, legumes e gramas, até um perfil alto, de até 6 metros, para irrigação de cana, banana, mamão, etc.

 

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Conclusão

A irrigação por Pivô permite aplicar, de maneira precisa, a quantidade necessária de água e fertilizantes em cada cultura, reduzindo os custos operacionais e de mão de obra, e dando resultados excelentes para o produtor.

Em tempos de crise hídrica e energética, e com custos de produção cada vez mais altos, buscar a eficiência dos sistemas pode ser a diferença entre ter lucro ou não. Neste post podemos conhecer as vantagens e os tipos de Pivô, agora basta o agricultor fazer a escolha ideal para sua cultura.

 

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