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Conheça as vantagens do fertilizante organomineral!

Conheça as vantagens do fertilizante organomineral!

Para obter um melhor ganho na produção, o uso de um fertilizante organomineral é essencial. Com o fertilizante organomineral, o agricultor pode reduzir a dose de fertilizante. Isso é possível devido ao aumento da eficiência de absorção de nutrientes pelas plantas. Neste artigo vamos falar tudo que você precisa saber sobre esse fertilizante.

Acompanhe!

 

Conheça as vantagens do fertilizante organomineral!

 

Não é novidade que a agricultura representa uma das bases mais importantes da economia brasileira e isso já vem de décadas de muito trabalho e avanços, que culminam em aumento da produtividade agrícola, que tiveram nos fertilizantes organominerais um dos atores principais.

A produção de fertilizantes organominerais se origina na mineração e na produção de derivados do petróleo e seus subprodutos.

Atualmente, os consumidores estão preocupados com o impacto ambiental negativo de alguns produtos utilizados na agricultura.

Por isso, muitas empresas têm utilizado fertilizantes organominerais, ferramentas incríveis na lavoura sustentável. Eles são menos agressivos ao ambiente desde sua produção até sua aplicação.

 

 

O que são fertilizantes organomineral?

Por definição, todo fertilizante é um produto mineral ou orgânico, natural ou sintético cuja função é a de fornecedor um ou mais nutrientes para as plantas.

Seu uso permite melhoria e manutenção da fertilidade do solo, permitindo um aumento expressivo da produtividade das culturas e qualidade de alimentos.

Os fertilizantes organomineirais são constituídos por material orgânico enriquecido com minerais, que são nutrientes em sua forma inorgânica para serem absorvidos de forma rápida.

Essa combinação visa, de forma simultânea, o melhoramento do solo e de suas propriedades físicas, e o fornecimento de matéria-prima bruta para que a planta possa crescer de forma saudável e rápida.

Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal. Mas, para isso, há a necessidade de realização do processo de secagem, como veremos a seguir.

 

Quais as vantagens do fertilizante organomineral para o solo

A matéria orgânica presente nos fertilizantes organominerais é importante para melhorar a fertilidade do solo e suas propriedades físicas, atuando principalmente nos seguintes processos:

 

Aumento da capacidade de retenção de água

As substancias húmicas presentes principalmente na matéria orgânica decomposta apresentam um balanço bastante superior de microporos em relação ao solo, ou seja, são mais esponjosas do que ele, o que as torna mais capazes de reter água.

É o chamado “efeito esponja”, importante para que as plantas possam germinar, crescer, florescer e frutificar, aumentando assim a sua capacidade produtiva.

 

Aumento da capacidade de CTC (capacidade de troca de cátions)

Um dos fenômenos mais interessantes do meio ambiente e que propiciou a vida dos vegetais em nosso planeta foi a capacidade da parte sólida do solo trocar cátions com a solução do solo. É considerado o segundo fenômeno mais importante da natureza, atrás somente da fotossíntese.

A matéria orgânica é a principal responsável pela CTC, processo importante para que os nutrientes aplicados via fertilizante não sejam perdidos por lixiviação, favorecendo posteriormente a sua troca para a solução do solo e atendendo a demanda nutricional das plantas.

 

 

Aumento da superfície específica ou da área de contato do solo

O aumento da superfície específica do solo gera um incremento na sua área de contato com as raízes, consequentemente aumentando a eficiência agronômica na absorção de água e nutrientes.

 

Coloração

É uma consequência da presença de matéria orgânica humificada, sendo que quanto maior o teor de matéria orgânica mais escuro tende a ser a coloração do solo. A coloração interfere diretamente na temperatura e atividade biológica do local.

 

Atividade biológica

Quanto maior o teor de matéria orgânica maior é atividade microbiológica do solo, pois ela é o substrato indispensável para o estabelecimento das colônias de microfauna e flora no local. Ambos realizam a decomposição da matéria orgânica, promovendo a ciclagem dos nutrientes.

 

Disponibilização de nutrientes para absorção

Observa-se uma redução significativa das perdas de nitrogênio pelo uso de fertilizante organomineral em relação à aplicação superficial de resíduos de suínos e aves, uma vez que o enterro ou injeção do resíduo no sulco de plantio reduz a volatilização de amônia.

Nessa mesma lógica, o uso de fertilizantes organominerais reduz as emissões de gases de efeito estufa, representando ganhos ambientais em relação ao uso dos resíduos in natura.

 

Checklist agrícola

 

Como são produzidos os fertilizantes organomineral?

Para obter um bom adubo organomineral, é necessário produzi-lo em duas fases. Na primeira, são adicionados diversos resíduos orgânicos que podem ser restos de alimentos, vegetais não-comercializáveis, esterco, etc.

Os fungos e as bactérias vão decompor essa matéria orgânica em partículas menores, que podem ser captadas pelas plantas, como os compostos nitrogenados. Essa mistura contém muitos nutrientes inespecíficos, então é necessário fazer um balanceamento, a segunda fase.

Nela, busca-se corrigir o fertilizante de acordo com a necessidade de sua cultura e do seu solo. Tudo isso é feito com bastante cuidado para não sobrecarregar o solo com nutrientes nos quais ele já era rico. Isso reduz a aplicação de minerais em 40%.

Sabe a grande vantagem? Os custos são reduzidos sem diminuir a produtividade, visto que os insumos utilizados são, em grande parte, oriundos de descarte, mas são muito mais ricos do que os produtos químicos tradicionais!

 

Que diferenças os organomineral apresentam?

Essencialmente, os fertilizantes organominerais diferem dos fertilizantes minerais tradicionais pela presença da matéria orgânica que agregam. No entanto, esse pequeno detalhe é grande em seus resultados.

Como você viu no tópico anterior, há uma série de benefícios para o solo e para as plantas, resultantes quase todos da presença da matéria orgânica. Além disso, a possibilidade de incremento com matéria orgânica local é estratégica e economicamente interessante para o país.

Isso porque o Brasil ainda é muito dependente da importação de fertilizantes minerais. Desse modo, é possível ampliar em volume o aproveitamento dos fertilizantes importados agregando matéria orgânica disponível em grandes quantidades.

Nos fertilizantes organominerais, os nutrientes solúveis (minerais) estão envoltos por uma camada orgânica. Essa matriz protege, por exemplo, o fósforo do contato direto com o solo. Com isso, evita-se a sua perda resultante da fixação promovida por óxidos de ferro e alumínio.

 

Como utilizar organomineral em sua lavoura?

De maneira geral, todas as culturas respondem de modo positivo à utilização de fertilizantes organominerais. Entre aquelas que têm empregado com sucesso esses fertilizantes, podem ser destacadas:

Quanto à sua aplicação, os fertilizantes organominerais fazem uso da mesma mão de obra da fazenda.

Eles podem ser utilizados como os adubos minerais tradicionais, acrescentando com isso as vantagens da matéria orgânica que incorporam. Ao mesmo tempo, podem ser empregados como adubação orgânica enriquecida com minerais.

Dessa forma, sua aplicação pode ser feita no preparo do solo, na semeadura, no transplante de mudas ou como adubação de cobertura.

Não há restrições para a sua utilização em sulcos paralelos às linhas de cultivo, assim como após uma capina nas entrelinhas da lavoura.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Então, está vendo como você pode fazer uma escolha sustentável para aumentar a produtividade da sua plantação?

Como você pode ver, o fertilizante organomineral constitui uma ótima opção para o fortalecimento dos solos e aporte nutricional para sua lavoura

Os fertilizantes organominerais são capazes de diminuir a poluição (pois empregam resíduos orgânicos), de aumentar a produtividade a longo prazo da lavoura e, ainda, recuperar o solo, devolvendo a ele a matéria orgânica, a flora microbiana e a porosidade ideal!

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

 

Fertilizantes: entenda a importância para as plantas!

Fertilizantes: entenda a importância para as plantas!

Neste artigo vamos abordar a contribuição dos fertilizante para plantas na agricultura e seus benefícios, além de mostrar os diferentes tipos de fertilizantes. Venha conhecer a fundo sobre esse assunto, não fique de fora.

Acompanhe!

 

Fertilizantes: entenda a importância para as plantas!

 

Nos últimos anos, a população mundial cresceu significativamente, trazendo, com isso, a necessidade de expandir a produção de alimentos para atender a demanda de pessoas. Portanto, o desafio de produzir alimentos, fibras e energia para sustentar a demanda populacional é cada vez maior.

Diante desse cenário, o Brasil busca se posicionar de forma estratégica, otimizando a exploração das terras e fazendo uso de tecnologias cada vez mais desenvolvidas para garantir o aumento da produtividade nas lavouras. É aí que entra a necessidade do fertilizante na agricultura.

Os fertilizantes estão inseridos como insumos essenciais utilizados no processo produtivo, pois verifica-se que o aumento na produtividade está diretamente relacionado ao seu uso nas lavouras. E, atualmente, o Brasil é considerado um dos maiores consumidores mundiais de fertilizantes.

 

 

O que é um fertilizante para plantas?

O fertilizante é simplesmente um material adicionado aos solos ou com aplicação direta nos tecidos vegetais que contém nutrientes essenciais para o crescimento e saúde da planta.

Sendo substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais nutrientes vegetais responsáveis pelo bom crescimento e desenvolvimento das plantas.

Podemos dividir os nutrientes essenciais para as plantas em:

  • Macronutrientes primários: fósforo (P), nitrogênio (N) e potássio (K);
  • Macronutrientes secundários: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S);
  • Micronutrientes: boro (B), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), zinco (Zn), cloro (Cl), cobalto (Co) e níquel (Ni).

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Macro e micronutrientes: a base de todos os fertilizantes

Para um desenvolvimento mais vigoroso e saudável, as plantas necessitam de diversos elementos químicos que são absorvidos de acordo com a demanda exigida em cada etapa do desenvolvimento vegetal. Eles são divididos em macro e micronutrientes;

 

Elementos Químicos

(Fonte: Agropos, 2020)

 

Onde os macronutrientes fazem parte das moléculas essenciais para a vida da planta, possuem função estrutural e são necessários em grandes quantidades no metabolismo do vegetal, já os micronutrientes em menores quantidades, têm função reguladora e fazem parte das enzimas.

Esses elementos são absorvidos em quantidades diferentes, dependendo da necessidade da planta e de quanto o solo pode ofertar.

Dessa forma, quando estes nutrientes não estão em quantidade suficiente no solo, utiliza-se algum tipo de fertilizante que irá suprir a necessidade.

 

Importância do fertilizante

Nos últimos anos a população mundial atingiu a impressionante marca de 7 bilhões de pessoas. As previsões são de que cheguemos a 9 bilhões em 2050.

Neste desafio mundial, de produzir alimentos, fibras e energia, suficientes para atender a demanda de uma população crescente e cada vez mais exigente.

O Brasil se posiciona de forma estratégica, pois além de apresentar um potencial para aumento de exploração de terras agricultáveis ainda não exploradas, faz uso de um conhecimento tecnológico cada vez mais desenvolvido.

Estes fatores aliados a uma capacidade excepcional de nossos empresários agrícolas nos levam a ser, cada vez mais, um país imprescindível no aumento da disponibilidade de alimentos para a população do planeta.

E é neste contexto que os fertilizantes se inserem como insumos essenciais, pois respondem por 50% da produção de alimentos no mundo.

Da mesma forma, o potencial produtivo brasileiro está inteiramente ligado com o uso de fertilizantes, sem os quais nossa capacidade de produzir de forma crescente e sustentável seria extremamente prejudicada.

 

Conceito de acordo com a legislação

De acordo com o Decreto Nº 4.954 de Janeiro de 2004, o fertilizante é uma substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes de plantas. Ou seja, são compostos que têm por objetivo suprir a deficiência de nutrientes do solo, visando aumentar a produtividade das culturas.

Os fertilizantes diferem-se de acordo com a matéria-prima de produção, sendo categorizados como fertilizantes minerais ou orgânicos. Mas, além dessas, há outras subdivisões dentro de cada categoria.

 

Tipos de fertilizante utilizados na agricultura

 

Fertilizante orgânico

Conhecido como o primeiro adubo utilizado na agricultura. Formado por materiais de origem animal (ossos) e vegetais (cascas e folhas), seja moídos ou decompostos.

Existe uma grande variedade de opções, como o húmus de minhoca, farinha de ossos, esterco animal, vinhaça, biofertilizantes, entre outros.

Os fertilizantes orgânicos são divididos em:

  • Simples: produto natural de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutriente de plantas, exemplo: adubação verde;
  • Misto: produto de natureza orgânica, resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo um ou mais nutriente de plantas;
  • Composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.

 

Fertilizante mineral

O fertilizante mineral, também chamado como inorgânico ou sintético, é um dos mais comuns e pode ser preparado por processos industriais. Basicamente é constituído de nitrogênio, fósforo e potássio (adubo NPK) e possui rápida absorção da planta.

O fertilizante mineral é dividido em:

  • Simples: produto formado por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
  • Misto: produto resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes minerais;
  • Complexo: formado por dois ou mais compostos químicos, resultante da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante organomineral

Como o próprio nome revela, origina-se da mistura de adubo orgânico e mineral. A sua capacidade de solubilização nas plantas é média, estando entre os fertilizantes orgânico (pouco solúvel) e mineral (muito solúvel).

Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal.

A matéria orgânica inteiriça funciona ainda como um quelante, absorvendo micronutrientes para que eles possam ser aproveitados aos poucos.

 

Biofertilizantes

São produzidos a partir da fermentação anaeróbica de compostos como esterco e vegetais. São amplamente utilizados na agricultura como adubo orgânico foliar, além de serem importantes defensivos naturais.

Por possuírem uma consistência líquida, os biofertilizantes costumam ser pulverizados diretamente nos tecidos da planta, principalmente nas folhas.

 

Qual a diferença entre fertilizante e adubo? 

Muitos acham que adubo e fertilizante são a mesma coisa, sendo essas palavras apenas sinônimos para uma substância comum. Mas isso não é verdade!

O adubo é feito de material orgânico, logo, possui substâncias que são encontradas na natureza. Pelo fato de não conter todos os nutrientes necessários para um solo pobre, seu tempo de ação é mais demorado.

O adubo é usado desde a antiguidade, quando os agricultores perceberam os benefícios de elementos orgânicos decompostos para a nutrição e enriquecimento do solo.

Já o fertilizante, por sua vez, é feito de materiais sintéticos produzidos em laboratório. Esses diferentes produtos químicos agem no solos e são indicados, principalmente, quando o solo afetado está muito pobre em nutrientes, pois sua ação é imediata.

É importante ressaltar que, apesar de ser produzido artificialmente, o fertilizante é benéfico para as plantas e não apresenta nenhum risco para a nossa saúde.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim os fertilizantes são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento, fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos.

Portanto, o uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola e, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

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Fertilizantes: entenda a importância para as plantas!

Superfosfato simples: saiba sobre o fertilizante!

O superfosfato simples, chamado de SSP ou de super simples, é um fertilizante utilizado na agricultura como fonte de fósforo, cálcio e enxofre. Por fornecer três importantes nutrientes para as desenhos. O seu uso como adubo traz benefícios para o agricultor. Neste artigo vamos abordar tudo que precisa saber sobre esse assunto.

Vamos lá!

 

Superfosfato simples: saiba sobre o fertilizante!

 

Normalmente, os solos brasileiros apresentam baixos teores de P disponíveis, o que se justifica pelo fato de que nossos solos são fortemente intemperizados.

Além desse problema, há também grande retenção do elemento na parte sólida do solo, o que diminui a sua oferta.

Mesmo que as plantas necessitem de poucas quantidades de P, o que está disponível no solo ainda não é o suficiente, por isso a importância dos adubos fosfatados.

Ao disponibilizar esse macro nutriente para as plantas, deve-se estar atento com a dosagem. Com a forma como ele será disponibilizado, com a granulometria e com a forma de aplicação no solo. Preparamos esse artigo para falar tudo sobre o SSP. Veja a seguir!

 

 

Afinal, o que é superfosfato simples?

O superfosfato simples, também conhecido como super simples ou SSP, é um composto químico cuja fórmula é Ca(H2PO4)2 + CaSO4.2H2O.

Geralmente, ele é obtido a partir do tratamento de rochas do grupo dos fosfatos naturais, como a apatita e a fosforita, com ácido sulfúrico.

O resultado das reações químicas desse tratamento é um fertilizante com cerca de 20% de fósforo (sob a forma de P2O5), 20% de cálcio e 12% de enxofre. Esses três elementos são muito importantes para o ciclo de vida das plantas.

 

Fósforo

O fosforo é um dos macronutrientes primários. Ele está envolvido nos processos de transferência de energia das células. Estando presente em substâncias como a glicose, a frutose e a adenosina trifosfato (ATP).

Ele ainda é um dos componentes dos nucleotídeos, os “blocos construtores” do DNA e do RNA celular.

 

Cálcio

É um macronutriente secundário e é um componente das paredes celulares. Ele atua também na polinização, participando da germinação do grão de pólen e do crescimento do tubo polínico, além de participar da ativação de enzimas importantes para o metabolismo vegetal. A sua presença no solo ainda ajuda a reduzir a toxidez de elementos como o alumínio.

 

Principais fertilizantes fosfatados

Esse tipo de fertilizante constitui um importante investimento para os agricultores, e está disponível em várias formas, diferindo-se um do outro em relação à forma como são produzidos:

  • Superfosfatos triplo, duplo e simples;
  • Fosfato parcialmente acidulado;
  • Fosfatos de amônio (MAP e DAP);
  • Termofosfato;
  • Fosfatos naturais.

 

Aplicação dos fertilizantes fosfatados

Além da composição, a forma como o fertilizante fosfatado é aplicado também influencia no sucesso da sua utilização, variando em função do clima, da cultura e do sistema de preparo.

Podem ser aplicados no solo a lanço, na superfície, com ou sem incorporação, no sulco de plantio, em cova ou em faixas.

Os adubos fosfatados em grânulos são mais práticos em relação à aplicação e amplamente utilizados na agricultura. Com a aplicação desse tipo, diminui-se a insolubilidade de P no solo, aumentando sua eficácia.

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Aplicação de fertilizantes superfosfato simples em milho, soja e pastagens

Para plantações de milho, a aplicação mais recomendada é a lanço, pois essa forma favorece a absorção do macronutriente pelo milho, em comparação à aplicação no sulco.

Já para a cultura da soja, a aplicação no sulco e a lanço apresentaram resultados semelhantes no que se refere à produtividade.

Para pastagens já estabelecidas, é possível utilizá-los em cobertas, sem a necessidade de incorporação, desde que não haja compactação do solo.

 

Solubilidade dos fertilizantes superfosfato simples

Solubilidade é a propriedade que uma substância possui de se dissolver em outra. Mas porque é importante conhecer a solubilidade dos adubos? Conhecendo o produto e sua solubilidade é possível predizer a eficiência agronômica e a melhor forma de utilização.

Os fertilizantes fosfatados encontrados no mercado brasileiro são classificados de acordo com a sua solubilidade em diversos extratores, tais como:

  • água e citrato neutro de amônio (CNA);
  • água e ácido cítrico (AC);
  • média solubilidade em água e CNA;
  • insolúveis em água e alta solubilidade CNA ou AC; e
  • produtos insolúveis em água e com média solubilidade em AC.

 

As vantagens do uso do super simples como adubo

Por causa dessa importância do fósforo, do cálcio e do enxofre, eles são, de maneira geral, consumidos em grandes quantidades pelas plantas. Isso faz com que haja a necessidade de reposição deles no solo.

Assim, o uso do super simples como fertilizante traz a o benefício de oferecer ao agricultor um único insumo que tem os três nutrientes. Além disso, as formas como o fósforo, o cálcio e o enxofre são encontrados no SSP estão prontamente disponíveis para o consumo das plantas.

Em determinadas condições, quando o agricultor precisa repô-los rapidamente no solo, quando há uma deficiência aguda, por exemplo, isso é bastante vantajoso.

Pensando exclusivamente no fósforo, essa rápida disponibilidade apresentada pelo nutriente no SSP traz outro benefício, visto que boa parte do fósforo acaba se fixando no solo, ficando indisponível para as plantas.

 

Diferença na composição e produção do superfosfato simples e triplo

Superfosfato simples e o superfosfato triplo são fertilizantes bastante utilizados para a correção dos teores de fósforo.

Ambos são solúveis em água, o que permite rápida disponibilidade de P para as plantas. Mas, é claro, também estão sujeitos à fixação no solo.

A diferença entre eles está na concentração de P e na presença de S (que contém no super simples como sulfato de cálcio).

Assim, os superfosfatos utilizam a rocha fosfatada como matéria-prima básica, a qual quando atacada por ácido sulfúrico dá origem ao superfosfato simples. Quando essa rocha ainda sofre o ataque do ácido fosfórico, origina o superfosfato triplo.

 

Superfosfato simples

Fertilizante que, além de disponibilizar P, apresenta em sua composição o sulfato de cálcio (gesso), possibilitando a melhoria do solo por contribuir para a redução do alumínio tóxico.

Reação: Ca10(PO4)6F2 + H2SO4 → Ca(H2PO4)2 + CaSO4 + 2HF

 

Superfosfato triplo

Fertilizante também utilizado para a disponibilização de P, apresentando maior concentração desse nutriente quando comparado ao SPS. Dessa forma, é muito utilizado em formulações que contenham um alto teor de P2O5.

ReaçãoCa10(PO4)6F2 + H3PO4 → Ca(H2PO4)2 + 2HF

 

Principais problemas do uso do superfosfato simples na agricultura

Apesar dos seus grandes benefícios, o uso do super simples como fertilizante também tem algumas desvantagens para o agricultor.

A principal delas é em relação ao custo. Boa parte dos fertilizantes utilizados na agricultura brasileira ainda é importada.

Segundo a Associação Nacional de Distribuidores de Adubo (ANDA), o Brasil é responsável por 7% do consumo global de fertilizantes. Ainda segundo a associação, mais de 70% dos adubos utilizados na agricultura nacional vem de outros países.

Dos fertilizantes fosfatados, como é o caso do SSP, 60% é importado. Isso faz com que a agricultura brasileira fique dependente de fatores externos que podem afetar o preço global dos fertilizantes, como a alta do dólar e crises internacionais.

A importação traz custos a mais. Como impostos e gastos com a logística do transporte dos insumos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em síntese, o superfosfato simples ou o super simples utilizado como fertilizante de fósforo traz vantagens para o agricultor. Como nutrir o solo com três elementos essenciais para o processo de crescimento das plantas.

Entretanto, levando em consideração que boa parte do fósforo, um dos principais nutrientes do super fosfato simples. É importado, isso deixa o agricultor brasileiro suscetível a altos preços provocados por fatores externos e grandes cargas tributárias de importação.

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Escrito por Michelly Moraes.

Adubação foliar: conheça os princípios e cuidados!

Adubação foliar: conheça os princípios e cuidados!

Neste artigo você irá encontrar tudo que precisa saber sobre a adubação foliar: como realizar aplicação, formas de absorção, além de descobrir as vantagens e desvantagens dessa forma de aplicação.

 

Adubação foliar: conheça os princípios e cuidados!

 

Adubação foliar é um tipo de manejo utilizado que fornece nutrientes minerais via foliar das plantas. Assim como todos os seres vivos, as plantas também precisam se alimentar. E, no caso delas, o alimento é ofertado por meio da adubação. Adubar nada mais é do que repor nutrientes minerais que são necessários para o e desenvolvimento e crescimento das plantas.

Assim, a adubação foliar é utilizada como complemento da adubação via solo, de forma rápida e eficiente. Atualmente, a prática está no planejamento e manejo da produção de praticamente todas as espécies cultivadas.

Portanto, a recomendação de fertilizantes foliares deve seguir a necessidade nutricional das plantas na lavoura. Que pode ser verificada com a diagnose foliar. A análise da folha é necessária para identificar de maneira precisa a falta de nutrientes.

 

 

Tipos de adubação foliar

  1. Adubação foliar preventiva: mais utilizada e a de resultados menos comprovados. Exemplo: boro nas culturas do repolho, couve-flor, brócolis e KCl para prevenir os danos causados pelas geadas
  2. Adubação foliar corretiva: aplicação de nutrientes para corrigir uma ou mais deficiências nutricionais é realizada em determinados momentos da cultura. Exemplo: mais efetiva para culturas perenes
  3. Adubação foliar substitutiva: substitui a adubação via solo. Exemplo: micronutrientes.
  4. Adubação foliar complementar: visando complementar o fornecimento de adubos aplicados via sistema radicular (via solo ou água), empregada quando determinada cultura apresenta exigência elevada de um nutriente específico. Exemplo: boro nas culturas do repolho e mamão.
  5. Adubação foliar suplementar no estádio reprodutivo: aplicação na fase de enchimento de grãos. Exemplo: soja (N, P, K e S).

 

Categoria de adubos foliares

  1. Adubos químicos: fornecem macro e/ou micronutrientes (mais fornecidos pela adubação foliar, pois são exigidos em pequenas doses pelas plantas);
  2. Adubos orgânico: destaque para os originários de húmus-de-minhoca;
  3. Aminoácidos: grupo de produtos mais modernos e largamente usado em cultivos de hortaliças e flores;
  4. Adubos naturais: geralmente subprodutos de outras plantas, como o subproduto da mandioca, denominado de “manipueira” líquido liberado por ocasião da prensagem da massa da raiz da mandioca.

 

Absorção de nutrientes por meio da folha

A absorção foliar se dá em três passos sucessivos depois de estabelecido o contato do elemento com a epiderme superior, inferior ou ambas:

  1. Atravessamento da cutícula cerosa e das paredes das células epidérmicas por difusão;
  2. Chegada à superfície externa do plasmalema;
  3. Movimento através de membrana citoplasmática cm a entrada no citoplasma eventualmente no vacúolo depois de atravessar o tonoplasto.

 

ABSORÇÃO DE NUTRIENTES POR MEIO DA FOLHA

Fonte: Gomes, et al. (2019).

 

Penetração via cutícula

A penetração via cutícula trata-se da passagem dos nutrientes por esta camada de cera presente na superfície das folhas.

Para que transpassem a cutícula, os nutrientes necessitam estar solúveis em água ou presentes em partículas extremamente pequenas, entre dois e cinco nanômetros (1 nanômetro = 10-9 m ou 0,000000001 metro).

 

Rachaduras e imperfeições

Outra via de absorção é a passagem dos nutrientes por rachaduras ou imperfeições presentes na superfície da folha.

Tais aberturas são causadas nas folhas por ações físicas. Como por exemplo o esbarrão de um maquinário agrícola ou ação de pragas e doenças. Nestas condições, a penetração de algumas partículas maiores poderá ocorrer.

 

Estômatos e tricomas

Conjuntamente, a absorção dos nutrientes pode se dar pelos estômatos e tricomas espalhados na superfície das folhas. Vale relembrar que os estômatos são aberturas presentes nas folhas especializadas na realização de trocas gasosas enquanto os tricomas são os pelos presentes nas folhas.

Além disso para os tricomas, assim como na cutícula, os nutrientes necessitam estar solúveis em água ou em partículas muito pequenas para que ocorra a penetração. Já para os estômatos, partículas maiores podem ser absorvidas, visto que a cavidade em seu interior possui entre 20 e 80 nm.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Fatores que afetam a absorção

Os fatores que influenciam a adubação foliar podem ser divididos em internos e externos. Confira abaixo!

 

Internos

Dentre os fatores internos que influenciam a absorção foliar da planta pode-se destacar:

  • Espécies e variedades: espécies diferentes e variedades diferentes dentro da mesma espécie podem apresentar comportamentos diferentes quanto a absorção de nutrientes
  • Estado nutricional da planta: uma planta já deficiente apresenta menor capacidade de assimilar nutrientes via folha;
  • Idade da folha: folhas mais novas tem maior facilidade em absorver nutrientes do que folhas velhas. Consequentemente, o estágio fenológico em que a planta se encontra também afeta sua capacidade de absorver nutrientes.

 

Externos

Como fatores externos, pode-se enfatizar:

  • Ambiente: fatores ambientais como luminosidade, temperatura e umidade relativa tem influência direta na absorção foliar de nutrientes. Altas luminosidades e temperaturas conjuntamente a baixa umidade relativa influenciam negativamente a absorção foliar uma vez que alteram características tanto nas plantas quanto nos fertilizantes.
  • Fertilizante: a fonte de nutriente utilizada na formulação juntamente com os aditivos empregados altera as características do fertilizante e consequentemente sua absorção. Como exemplo de características tem-se concentração, solubilidade, carga elétrica, pH, ângulo de repouso e tempo de secagem.

 

Vantagens e desvantagens da adubação foliar

A adubação foliar pode ser utilizada com sucesso em agriculturas de baixa, média e alta tecnologias. Ela ajuda a estabelecer o equilíbrio nutricional das plantas na lavoura. Ajustando os níveis foliares próximos ao ótimo. No entanto, como toda técnica, a adubação foliar possui vantagens e desvantagens.

 

Vantagens

  • Correção das deficiências a curto prazo;
  • Alto índice de utilização pelas plantas dos nutrientes aplicados;
  • Contornar restrições de absorção de nutrientes pelo solo;
  • Doses totais de micronutrientes geralmente são menores que via solo;
  • Possibilidade de aplicação de micronutrientes com tratamentos químicos.

 

Desvantagens

  • Custo dos produtos e custo da aplicação extra pode ser mais elevado;
  • Idade da folha: vegetações muito novas, que não estão totalmente desenvolvidas, não têm a capacidade de absorção dos nutrientes e podem sofrer danos;
  • Menor poder residual da disponibilidade de nutrientes;
  • Podem ocorrer incompatibilidades com outros produtos.

 

Cuidados a serem tomados na adubação foliar

Para que a adubação foliar seja realmente eficiente, com absorção dos nutrientes, alguns fatores precisam ser atendidos. Eles incluem aspectos internos das plantas e externos a elas.

  1. É importante verificar o PH acidez e alcalinidade da solução aplicada na adubação foliar, pois as espécies vegetais absorvem os nutrientes em uma restrita faixa de PH e essa condição varia de planta para planta;
  2. Não faça a aplicação do adubo foliar nas horas mais quentes do dia, pois o calor pode causar a evaporação da solução e a planta não tenha tempo suficiente de absorver os nutrientes;
  3. Cuidado com a aplicação simultânea de adubo e pesticidas ou fungicidas, pois caso a combinação não for bem feita pode gerar desequilíbrios e até mesmo incompatibilidade no adubo aplicado nas plantas;
  4. Cuidado com os excessos na aplicação dos nutrientes via adubação foliar, pois o que iria fortalecer pode causar doenças nas plantas;

 

Erros frequentes

O erro mais comum cometido pelos agricultores que optam pela prática da adubação foliar é posicioná-la em substituição a alguma prática de solo. Esta deve ser tratada como uma técnica complementar, e quando ambas são feitas de forma correta o retorno em produtividade é certo.

A escolha por produtos mal formulados ou de baixa tecnologia, adubos sólidos diluídos ou fertilizantes sem respaldo científico e agronômico podem difamar a prática como ineficiente.

Lavouras pulverizadas com bons produtos nutricionais e bem recomendados geralmente apresentam incrementos médios de pelo menos três a quatro sacas de soja por hectare.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O processo de adubação é muito importante no cultivo da terra, pois é ele que permite que as plantas cresçam com saúde e com os nutrientes que precisam. O Adubo Foliar é uma boa alternativa para complementar a adubação feita através do solo

Apenas suprir as necessidades de NPK não é suficiente. Porém, que fique claro que o Adubo Foliar não substitui o Adubo Via Solo apenas o complementa.

O diferencial desse adubo é o fato de ele ser aplicado sobre as folhas e, é mais comum na agricultura em produções de café, arroz, laranja, soja e outros. É importante ressaltar que antes da aplicação é importante que consulte um especialista para ter a certeza da necessidade real desse procedimento.

Escrito por Michelly Moraes.

O que são fertilizantes? Saiba a importância!

O que são fertilizantes? Saiba a importância!

Você já parou para pensar o que são fertilizantes, e qual a sua importância na agricultura? Neste artigo você encontrara os benefícios, tipos de fertilizante, como é usado e aplicado na cultura desejada.

 

o que são fertilizantes?

 

Os fertilizantes, podem ser divididos como minerais ou orgânicos. São compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas. Fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar, produzir folhas, sementes e frutos.

O uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

Quando falamos em aumentar a produtividade das culturas, sabemos que muitos elementos estão envolvidos. Dentre eles o uso de fertilizantes.

Mas poucas pessoas sabem qual a importância de utilizar esse insumo agrícola e qual a sua função no processo produtivo.

 

 

O que é fertilizante agrícola?

Por definição fertilizante é um produto mineral ou orgânico, natural ou sintético fornecedor de um ou mais nutrientes para as plantas. O uso de fertilizantes é essencial para a melhoria e manutenção da fertilidade do solo. Podendo levar ao aumento expressivo da produtividade das culturas, qualidade de alimentos e para sustentabilidade econômica e ambiental.

São compostos químicos utilizados na agricultura convencional para aumentar a quantidade de nutrientes do solo. E, consequentemente, conseguir um ganho de produtividade.

A aplicação de fertilizantes minerais é um processo essencial para a manutenção de níveis de nutrientes no solo adequados ao desenvolvimento das culturas.

No entanto, a aplicação destes produtos químicos sem critérios de racionalidade e eficiência origina problemas ambientais e tem custos econômicos e energéticos.

Sendo substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas. Fornecedoras de um ou mais nutrientes vegetais responsáveis pelo bom crescimento e desenvolvimento das plantas.

Eles são divididos em macro e micronutrientes.

 

macronutrientes e micronutrientes

(Fonte: Agropós, 2020)

 

Onde os macronutrientes fazem parte das moléculas essenciais para a vida da planta, possuem função estrutural e são necessários em grandes quantidades no metabolismo do vegetal. Já os micronutrientes em menores quantidades, têm função reguladora e fazem parte das enzimas.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Tipos de fertilizantes

Existem dois grandes grupos de fertilizantes: os inorgânicos e os orgânicos; ambos podem ser naturais ou sintéticos.

Inorgânico são comumente provenientes de origem mineral. Processados em indústrias químicas, para que possam ser aplicados na agricultura.

São classificados em: fertilizantes nitrogenados, fosfatados, potássicos, mistos (que possuem mais de um tipo de nutriente) e calcários (que são utilizados para correção de pH do solo normalmente).

 

Fertilizante mineral

Produto de natureza mineral, natural ou sintética, obtido através de processo físico, químico ou físico-químico, fornecedor de um ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante mineral

 

O fertilizante mineral é dividido em:

  • Simples: produto formado por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
  • Misto: produto resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes minerais;
  • Complexo: formado por dois ou mais compostos químicos, resultante da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante orgânico

Produto de natureza orgânica, obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado. A partir de matérias-primas de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, enriquecido ou não de nutrientes minerais.

 

fertilizante orgânico

 

Os fertilizantes orgânicos são divididos em:

  • Simples: produto natural de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutriente de plantas, exemplo: adubação verde.
  • Misto: produto de natureza orgânica, resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo um ou mais nutriente de plantas;
  • Composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.

 

Fertilizantes organominerais

São aqueles constituídos por material orgânico enriquecidos com minerais. Que são nutrientes em sua forma inorgânica para serem absorvidos de forma rápida.

Essa combinação visa, simultaneamente, o melhoramento do solo e de suas propriedades físicas. E o fornecimento de matéria-prima bruta para que a planta possa crescer de forma saudável e rápida.

Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal.

A matéria orgânica inteiriça funciona ainda como um quelante, absorvendo micronutrientes para que eles possam ser aproveitados aos poucos.

 

Fertilizante na agricultura brasileira 

O aumento da renda mundial e a crescente demanda por alimentos têm provocado uma tendência ao consumo e ao aumento de preços, principalmente dos produtos que têm como origem o petróleo.

Esse provoca cada vez mais a busca por biocombustíveis, como o milho, no caso dos Estados Unidos, e cana-de-açúcar, no Brasil.

O cultivo dessas lavouras para a obtenção dos biocombustíveis só é possível graças à indústria de fertilizantes.

 

consumo de fertilizantes

(Fonte: Agropós, 2020)

 

O aumento da demanda de alimentos também traz a necessidade cada vez maior de fertilizantes para uma maior produção.

Esses são apenas alguns dos fatores que têm impulsionado a indústria de fertilizantes no mundo.

 

Uso e aplicação dos fertilizantes

Existem diferentes técnicas que podem ser escolhidas pelo produtor, dependendo do maquinário disponível, do tipo de fertilizante a ser utilizado e do momento em que será feita a adubação.

 

o que são fertilizantes?

 

Semeadura

O fertilizante aplicado na semeadura, como o nome sugere, é aplicado em conjunto com a operação de plantio, sendo depositado no solo pouco abaixo das sementes.

Nessa técnica, você tem a vantagem de que, quando a semente é aplicada no solo, ele já tem disponível os nutrientes necessários, o que permite um desenvolvimento mais rápido na fase inicial.

Entretanto, a planta também necessitará de nutrientes durante todo seu ciclo de vida, e não apenas no momento do plantio.

Dessa forma, mesmo aplicando uma grande quantidade de nutrientes na semeadura, será preciso realizar outras adubações pensando em uma melhor produtividade.

Além disso, a adubação simultânea com o plantio pode reduzir a eficiência da plantadeira, uma vez que você tem que parar a máquina mais vezes para abastecer com fertilizantes do que com sementes.

 

Adubação a lanço

É possível parcelar as doses de fertilizantes que são aplicadas na cultura ao longo do seu ciclo de vida. Isso pode ser realizado antes da germinação das sementes ou em cobertura, que é quando a planta já está em estágios mais avançados de desenvolvimento.

Nessa técnica, o fertilizante é depositado em discos giratórios com pás, que espalham o produto na lavoura em uma faixa predeterminada.

 

Aplicação pneumática

Nessa técnica o fertilizante é conduzido para as linhas individuais de plantio, por meio de tubulações e assistência de ar.

Utilizado para culturas que apresentam espaçamento entre linhas de plantio mais elevado (como a cana-de-açúcar), nas quais a aplicação na linha se torna mais eficiente e sem desperdício para as áreas em que as raízes não alcançariam o fertilizante absorvido pelo solo.

 

Irrigação

Aplicação por irrigação: essa técnica também é conhecida como fertirrigação. Consiste em aplicar os fertilizantes de forma líquida, por meio de pivôs centrais ou por mangueiras de gotejamento.

 

Pulverização

Ainda pouco difundida no Brasil. Aqui, você faz uma diluição do fertilizante em água e aplica sobre a lavoura por meio do pulverizador. Como se fosse uma cauda calda de defensivo químico.

A absorção desse tipo de adubo se dá por meio das folhas.

 

Técnica para cada tipo de fertilizante

Embora a escolha da técnica de adubação e do fertilizante ideal dependa de muitos fatores, como as condições do solo e do clima. Ou de quais plantas estão sendo cultivadas e em que estágio de desenvolvimento elas se encontram. Alguns tipos de fertilizante apresentam um ótimo desempenho quando associados a determinadas técnicas, como podemos ver:

  • A adubação junto com o plantio: ideal para fertilizantes químicos e granulados;
  • A técnica de adubação a lanço: ideal para fertilizantes químicos e granulados, orgânicos e produtos em pó para correção do solo (calcário e gesso);
  • A adubação por irrigação: essa técnica é mais recomendada para fertilizantes líquidos, uma vez que é feita junto à irrigação da lavoura;
  • E adubação por pulverização: ideal para o uso de fertilizantes foliares, também diluídos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim os fertilizantes, sejam minerais ou orgânicos, são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas. Fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos.

Portanto, o uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

Escrito por Michelly Moraes.