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Neste artigo vamos abordar a contribuição dos fertilizante para plantas na agricultura e seus benefícios, além de mostrar os diferentes tipos de fertilizantes. Venha conhecer a fundo sobre esse assunto, não fique de fora.

Acompanhe!

 

Fertilizantes: entenda a importância para as plantas!

 

Nos últimos anos, a população mundial cresceu significativamente, trazendo, com isso, a necessidade de expandir a produção de alimentos para atender a demanda de pessoas. Portanto, o desafio de produzir alimentos, fibras e energia para sustentar a demanda populacional é cada vez maior.

Diante desse cenário, o Brasil busca se posicionar de forma estratégica, otimizando a exploração das terras e fazendo uso de tecnologias cada vez mais desenvolvidas para garantir o aumento da produtividade nas lavouras. É aí que entra a necessidade do fertilizante na agricultura.

Os fertilizantes estão inseridos como insumos essenciais utilizados no processo produtivo, pois verifica-se que o aumento na produtividade está diretamente relacionado ao seu uso nas lavouras. E, atualmente, o Brasil é considerado um dos maiores consumidores mundiais de fertilizantes.

 

 

O que é um fertilizante para plantas?

O fertilizante é simplesmente um material adicionado aos solos ou com aplicação direta nos tecidos vegetais que contém nutrientes essenciais para o crescimento e saúde da planta.

Sendo substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais nutrientes vegetais responsáveis pelo bom crescimento e desenvolvimento das plantas.

Podemos dividir os nutrientes essenciais para as plantas em:

  • Macronutrientes primários: fósforo (P), nitrogênio (N) e potássio (K);
  • Macronutrientes secundários: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S);
  • Micronutrientes: boro (B), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), zinco (Zn), cloro (Cl), cobalto (Co) e níquel (Ni).

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Macro e micronutrientes: a base de todos os fertilizantes

Para um desenvolvimento mais vigoroso e saudável, as plantas necessitam de diversos elementos químicos que são absorvidos de acordo com a demanda exigida em cada etapa do desenvolvimento vegetal. Eles são divididos em macro e micronutrientes;

 

Elementos Químicos

(Fonte: Agropos, 2020)

 

Onde os macronutrientes fazem parte das moléculas essenciais para a vida da planta, possuem função estrutural e são necessários em grandes quantidades no metabolismo do vegetal, já os micronutrientes em menores quantidades, têm função reguladora e fazem parte das enzimas.

Esses elementos são absorvidos em quantidades diferentes, dependendo da necessidade da planta e de quanto o solo pode ofertar.

Dessa forma, quando estes nutrientes não estão em quantidade suficiente no solo, utiliza-se algum tipo de fertilizante que irá suprir a necessidade.

 

Importância do fertilizante

Nos últimos anos a população mundial atingiu a impressionante marca de 7 bilhões de pessoas. As previsões são de que cheguemos a 9 bilhões em 2050.

Neste desafio mundial, de produzir alimentos, fibras e energia, suficientes para atender a demanda de uma população crescente e cada vez mais exigente.

O Brasil se posiciona de forma estratégica, pois além de apresentar um potencial para aumento de exploração de terras agricultáveis ainda não exploradas, faz uso de um conhecimento tecnológico cada vez mais desenvolvido.

Estes fatores aliados a uma capacidade excepcional de nossos empresários agrícolas nos levam a ser, cada vez mais, um país imprescindível no aumento da disponibilidade de alimentos para a população do planeta.

E é neste contexto que os fertilizantes se inserem como insumos essenciais, pois respondem por 50% da produção de alimentos no mundo.

Da mesma forma, o potencial produtivo brasileiro está inteiramente ligado com o uso de fertilizantes, sem os quais nossa capacidade de produzir de forma crescente e sustentável seria extremamente prejudicada.

 

Conceito de acordo com a legislação

De acordo com o Decreto Nº 4.954 de Janeiro de 2004, o fertilizante é uma substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes de plantas. Ou seja, são compostos que têm por objetivo suprir a deficiência de nutrientes do solo, visando aumentar a produtividade das culturas.

Os fertilizantes diferem-se de acordo com a matéria-prima de produção, sendo categorizados como fertilizantes minerais ou orgânicos. Mas, além dessas, há outras subdivisões dentro de cada categoria.

 

Tipos de fertilizante utilizados na agricultura

 

Fertilizante orgânico

Conhecido como o primeiro adubo utilizado na agricultura. Formado por materiais de origem animal (ossos) e vegetais (cascas e folhas), seja moídos ou decompostos.

Existe uma grande variedade de opções, como o húmus de minhoca, farinha de ossos, esterco animal, vinhaça, biofertilizantes, entre outros.

Os fertilizantes orgânicos são divididos em:

  • Simples: produto natural de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutriente de plantas, exemplo: adubação verde;
  • Misto: produto de natureza orgânica, resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo um ou mais nutriente de plantas;
  • Composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.

 

Fertilizante mineral

O fertilizante mineral, também chamado como inorgânico ou sintético, é um dos mais comuns e pode ser preparado por processos industriais. Basicamente é constituído de nitrogênio, fósforo e potássio (adubo NPK) e possui rápida absorção da planta.

O fertilizante mineral é dividido em:

  • Simples: produto formado por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
  • Misto: produto resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes minerais;
  • Complexo: formado por dois ou mais compostos químicos, resultante da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante organomineral

Como o próprio nome revela, origina-se da mistura de adubo orgânico e mineral. A sua capacidade de solubilização nas plantas é média, estando entre os fertilizantes orgânico (pouco solúvel) e mineral (muito solúvel).

Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal.

A matéria orgânica inteiriça funciona ainda como um quelante, absorvendo micronutrientes para que eles possam ser aproveitados aos poucos.

 

Biofertilizantes

São produzidos a partir da fermentação anaeróbica de compostos como esterco e vegetais. São amplamente utilizados na agricultura como adubo orgânico foliar, além de serem importantes defensivos naturais.

Por possuírem uma consistência líquida, os biofertilizantes costumam ser pulverizados diretamente nos tecidos da planta, principalmente nas folhas.

 

Qual a diferença entre fertilizante e adubo? 

Muitos acham que adubo e fertilizante são a mesma coisa, sendo essas palavras apenas sinônimos para uma substância comum. Mas isso não é verdade!

O adubo é feito de material orgânico, logo, possui substâncias que são encontradas na natureza. Pelo fato de não conter todos os nutrientes necessários para um solo pobre, seu tempo de ação é mais demorado.

O adubo é usado desde a antiguidade, quando os agricultores perceberam os benefícios de elementos orgânicos decompostos para a nutrição e enriquecimento do solo.

Já o fertilizante, por sua vez, é feito de materiais sintéticos produzidos em laboratório. Esses diferentes produtos químicos agem no solos e são indicados, principalmente, quando o solo afetado está muito pobre em nutrientes, pois sua ação é imediata.

É importante ressaltar que, apesar de ser produzido artificialmente, o fertilizante é benéfico para as plantas e não apresenta nenhum risco para a nossa saúde.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim os fertilizantes são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento, fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos.

Portanto, o uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola e, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

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