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Canavial: conheça as etapas de plantio!

Canavial: conheça as etapas de plantio!

O custo da implantação do canavial é alto, por isso, começar certo é de extrema importância. E o que é começar certo quando falamos em plantio de cana-de-açúcar? Se quer saber tudo sobre o plantio está no lugar certo. Neste artigo vamos te ajudar a alcançar o sucesso.

Venha Comigo!

 

Canavial: conheça as etapas de plantio!

 

A cana-de-açúcar é uma fonte de alimento fresco para os animais com altas produtividades de matéria seca por área. É uma cultura que, se bem conduzida, exigirá reforma ou replantio após 5 a 6 anos de produção.

No entanto, o canavial será produtivo comercialmente durante todo esse tempo com alta produtividade de energia e matéria seca se seguidas as recomendações de correção do solo, adubação, manejo de pragas e plantas daninhas, colheita no período correto.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Afinal, o que é canavial?

significado de canavial é simples: ele corresponde a grandes áreas rurais onde há uma extensa plantação de cana.

Como dito anteriormente, a cana-de-açúcar possui um grande potencial econômico, sendo utilizada na extração de muitos derivados. Como, por exemplo o álcool empregado na produção de combustível para automóveis e na produção do açúcar que utilizamos em casa.

Já o termo canaviais corresponde ao grande número de plantações de cana-de-açúcar. Alguns fatores podem gerar a queda da produção.

Ou seja, quando se observa uma baixa produtividade nos canaviais, algumas das práticas listadas abaixo podem ser o motivo dessa situação:

 

Condução do canavial

Com canaviais bem conduzidos é possível obter uma produtividade de 120 a 150 t/ha embora existam variedades com potencial de produção acima de 200 t/ha em um só corte.

Muitas vezes, as piores áreas da propriedade são destinadas ao plantio da cana-de-açúcar e não são seguidas as práticas recomendadas.

Com isso, o canavial terá baixa produtividade. Com pouca longevidade e a cultura será percebida como fonte de alimento com baixo teor nutritivo.

Para a implantação de um canavial com alta produtividade e longevidade é necessário seguir várias práticas.

 

Canavial no Brasil

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e o segundo na produção global de etanol. A estimativa para 2020/2021 é que sejam colhidos aproximadamente 642 milhões de toneladas.

A produção da cultura se concentra no estado de São Paulo, mas diversas regiões do país produzem e têm condições de expandir ainda mais o potencial.

Existem muitos fatores que contribuem para o sucesso de um canavial e algumas etapas são essenciais para que isso aconteça.

Vamos conhecer cada uma dessas etapas agora!

 

Etapas de plantio de cana-de-açúcar

Uma boa qualidade do plantio, é associada a várias etapas para alcançar o sucesso, vamos lá:

 

Sistematização do terreno

Para que o plantio de cana-de-açúcar atinja os resultados desejados é necessário que exista um bom planejamento todas as etapas desse processo, tendo no plantio apenas uma dessas etapas.

Em um primeiro momento é muito importante que o produtor conheça o ambiente edafoclimático ou ambiente de produção de sua propriedade. Afinal este é um fator que influencia muito no potencial produtivo de cada variedade.

Nos locais de plantio é feito um trabalho de engenharia, conhecido como sistematização do terreno. No qual subdivide-se a área em talhões e aloca-se os carreadores principais e secundários.

 

Amostra de solo para fins de fertilidade

Assim que terminar a sistematização do terreno, o produtor deve coletar amostra de solo em cada talhão para análise com vistas às operações de correção do solo e adubação.

É de fundamental importância realizar a análise do solo a ser reformado para identificar sua fertilidade. Nessa análise será possível identificar quais nutrientes estão em nível adequado e quais estão em falta para a plantação de cana-de-açúcar.

 

Solos no Brasil

 

Preparação do solo

Percebe-se que o preparo do solo deve ser muito bem estabelecido pois é uma atividade que apresenta efeitos a longa data, isto é, de pelo menos 5 anos.

Em cana-de-açúcar os preparos de solo podem ser convencionais, cultivo mínimo e plantio direto. A escolha do modo de preparo deve ser feita baseada nas condições globais existentes em sua propriedade como por exemplo:

  • O Sistema Convencional: O Sistema Convencional de preparo do solo envolve operações de subsolagem e aração, combinadas por gradagens para a eliminação das soqueiras e incorporação de corretivos de solo.
  • O Sistema de Cultivo Mínimo: Esta técnica destaca-se por substituir as operações convencionais de preparo do solo em área total por um preparo concentrado na linha de plantio, que consiste mais frequentemente em uma subsolagem, que pode ser complementada por uma desagregação mais intensa do solo por meio de enxada rotativa em uma faixa estreita vizinha à linha de subsolagem.
  • E o Sistema de Plantio Direto: O Sistema de Plantio Direto é uma técnica de manejo do solo em que palhiço e restos vegetais (folhas, colmos, raízes) são deixados na superfície do solo. O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas as mudas e fertilizantes e as plantas infestantes são controladas por herbicidas, evitando assim cultivos mecânicos que provocam a compactação.

 

Defina muito bem qual será o espaçamento e profundidade

O espaçamento do plantio deve variar de acordo com a fertilidade do terreno e as características da variedade recomendada.

  • Para solos arenosos, espaçamentos mais estreitos como 1 metro ou 1,20 metro são mais indicados.

Com esses espaçamentos, o fechamento da entrelinha tende a ocorrer mais rápida, facilitando o controle do mato.

Se a colheita for mecanizada representando a grande maioria das lavouras – o espaçamento deve ser de ao menos 1,5 metro. Com isso é evitado o pisoteamento e a compactação das linhas de cana pelas rodas das máquinas.

  • Em solos férteis, o espaçamento mais comum é de 1,5 metro;
  • Espaçamento uniforme: quando a distância entre os sulcos de plantio é constante em toda a área plantada;
  • Espaçamento combinado: quando num mesmo talhão combinam-se faixas de espaçamento uniforme com faixas de espaçamento alternado, a fim de propiciar condições para o controle do tráfego.

 

Plantio da cana-de-açúcar

Existem três períodos em que a cana pode ser cultivada e seu plantio varia de acordo com o objetivo da produção. Eles devem ser feitos de acordo com o planejamento anual do agricultor, podendo ser: cana de ano, cana de ano e meio e cana de inverno.

 

Cana de ano

É muito comum ser utilizado na pecuária com a finalidade de produzir alimentos para os animais. Seu plantio acontece em outubro, paralisa seu desenvolvimento de março a abril e depois inicia a maturação.

Nesses casos, é importante se atentar a solos sujeitos à erosão, já que ele ficará exposto a períodos de chuva.

 

Cana de ano e meio

Comumente utilizado por usinas e destilarias, esse método prevê que o plantio demore de 15 a 18 meses para se desenvolver. Ela é plantada no começo do ano, entre janeiro e março. Neste período, a planta tem condições de umidade e temperatura ideais para se desenvolver.

Durante o inverno, o desenvolvimento continua a acontecer e, então, de outubro a abril se paralisa. Para, então, iniciar seu processo de maturação. Assim, completa o tempo de 15 a 18 meses.

 

Cana de Inverno

Geralmente utilizado em plantações em que há a possibilidade de irrigação. Esse sistema é realizado durante o período mais seco do ano. Nele, já no primeiro ano a plantação apresenta uma grande produtividade.

 

Plataforma Agropós

 

Realizar o correto manejo e a conservação do solo para o canavial

Nesta etapa é preciso realizar a sistematização do local, tais como: nivelamento do terreno, acabamento dos terraços, definição de carreadores, comprimento e largura dos talhões, tiro de colheita, planejamento da sulcação etc.,

Também é importante adotar medidas estratégicas que minimizam o número de manobras do maquinário sobre as soqueiras durante a colheita mecanizada.

 

Conclusão

O sucesso do canavial inicia-se no planejamento e plantio correto da cultura. Não é novidade que se o plantio for realizado de maneira inadequada, você terá que conviver com o canavial por aproximadamente cinco anos ou mais.

E será pouco eficiente, uma vez que o plantio e a condução do canavial são fatores essenciais para o sucesso e aumento dos lucros no campo. A formação do canavial envolve atividades desde o preparo de solo, plantio e tratos culturais.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo sobre o tema!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Solos e Nutrição de Plantas

Subsoladores: entenda o que é e como utilizar!

Subsoladores: entenda o que é e como utilizar!

Entre os tipos de implementos agrícolas mais conhecidos, destacam-se os subsoladores. Um método que prolonga a sobrevivência e o crescimento das mudas cultivadas. Além de propiciar menor exposição do solo e reduzir as perdas causadas pela erosão. Neste artigo vamos falar tudo sobre esse implemento.

Venha Comigo!

 

Subsoladores: entenda o que é e como utilizar!

 

O solo é o principal suporte da produção agrícola. Portanto, todas as práticas realizadas antes da implantação de determinada cultura têm significado especial. Assim, tudo que venha a melhorar as condições químicas, físicas e biológicas do solo, favorece o desenvolvimento das culturas, resultando em maiores lucros aos produtores.

A utilização contínua de máquinas, o pisoteio de animais e as intempéries, tais como a ocorrência de chuvas seguidas de períodos secos. Favorecem o adensamento do solo podendo reduzir o desempenho produtivo das atividades agrícolas.

O preparo do solo, que tem por objetivo melhorar a distribuição física dos seus elementos constituintes. Aumentando a capacidade de retenção de água e ar e favorecendo o melhor desenvolvimento radicular.

E por isso preparamos este artigo para abordar um pouco sobre o implemento agrícola chamado Subsolador, que vai auxiliar neste preparo.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

O que é subsolagem?

subsolagem é um processo agrícola que mobiliza o solo para quebrar as camadas compactadas ou adensadas. Faz parte da preparação para que ele possa receber mudas e sementes.

Com o uso de um subsolador agrícola, implemento que pode ser acoplado ou arrastado ao sistema hidráulico de um trator de grande potência. É possível quebrar camadas do subsolo que podem restringir o crescimento de raízes.

A necessidade da subsolagem e o tipo de implemento dependem do solo e do problema a corrigir. Solos argilosos são mais suscetíveis à compactação em comparação a solos de textura média ou arenosa.

Os solos profundos e de textura uniforme ao longo do perfil não necessitam de subsolagem. A menos que exista uma camada adensada induzida pelo elevado tráfego de máquinas, comum em plantios de cana-de-açúcar.

Mesmo nessa situação, a subsolagem não deverá ser muito profunda. Pois a camada adensada, normalmente, é superficial, em torno de 50 cm de profundidade.

 

Vantagens

Como mobiliza o solo e rompe camadas compactadas. O subsolador agrícola melhora a aeração do solo e reduz os riscos de erosão.

 

Solos no Brasil

 

Escarificadores e subsoladores

São equipamentos que trabalham a superfície e a sub-superfície do solo para promover desagregação de camadas compactadas. Mas qual a diferença entre eles?

 

Escarificadores

A escarificação é a prática pela qual se rompe camadas adensadas e/ou compactadas formadas no interior do solo causada pelo tráfego intenso de máquinas, pisoteio animal e operações de preparo do solo, com uso de arados e grades, atuando em menor profundidade (até 30 cm).

A escarificação também é uma operação de preparo do solo, na qual não ocorre a inversão de leivas. Os escarificadores podem ser considerados implementos para o preparo do solo, substituindo o arado e a grade. Enquanto que os subsoladores são utilizados para romper camadas compactadas a profundidades maiores.

 

Subsoladores

Os subsoladores são equipamentos que exigem alto consumo energético para sua utilização provavelmente o maior entre as operações agrícolas, tornando sua operação mais onerosa.

Por isso, é preciso ter certeza da necessidade de se fazer a subsolagem, o que pode ser feito observando o perfil do solo no local a ser trabalhado. Com uso de penetrômetros ou penetrógraficos ou por meio de análises físicas do solo, tais como teor de água, densidade e granulometria.

Dentre as vantagens dos subsoladores estão a facilidade de penetração enquanto que suas limitações são relacionadas à alta demanda de potência por haste (exigem tratores com maior disponibilidade de potência).

Não devendo ser utilizado em solos com alto teor de água, pois isso resultará em elevado consumo horário de combustível, além de não proporcionar a correta desagregação do solo.

 

Como usar corretamente os subsoladores?

Basicamente o subsoladores são constituídos por: chassi (barra porta-ferramentas), hastes, ponteiras e acessórios. Para realizar a operação de maneira adequada, são necessárias algumas regulagens:

 

Profundidade de subsolagem

Deve ser escolhida em função da localização da camada compactada ou adensada no perfil do solo.

Normalmente adota-se como profundidade de subsolagem, 5 a 10 cm abaixo da camada compactada, não devendo ultrapassar 5 a 7 vezes a largura da ponteira, o que é denominado profundidade crítica.

Para profundidades maiores que a crítica, não ocorre aumento significativo de área mobilizada. Causando, compactação do solo e ainda um aumento significativo da demanda de potência por hastes.

 

Número de hastes

Dependerá da disponibilidade de potência do trator para executar a tração. Porém, a eficiência energética e operacional cresce com o aumento do número de hastes.

 

Espaçamento entre hastes

É um parâmetro operacional muito importante, pois influi diretamente na largura de corte total do equipamento (número de hastes multiplicado pelo espaçamento entre hastes) que, por sua vez, é diretamente proporcional a capacidade de campo.

 

Plataforma Agropós

 

Velocidade de trabalho dos subsoladores

Os valores adotados na prática para a operação de subsolagem estão na faixa de 2,0 a 6,0 km h –1. Porém, depende da unidade motora a ser utilizada. A capacidade de campo é influenciada pelo aumento e diminuição da velocidade.

As operações de subsolagem e escarificação exigem grande esforço na barra de tração. O que às vezes torna necessário a adição de peso (lastros) ao trator. Para uma adequada lastragem devem ser observados os limites de carga indicados pelo fabricante para cada medida de pneu, e, também as características do trator.

 

Conclusão

Em regiões onde o solo está muito compactado, são necessárias operações que favoreçam novamente o desenvolvimento do sistema radicular das plantas.

Geralmente, esta compactação é resultado do tráfego intenso de máquinas pesadas nas lavouras, bem como operações repetitivas de aração e gradagem.

O subsolador é o implemento agrícola mais indicado nestes casos. Porem para seu uso é preciso se atendar em alguns pontos como dito acima. E no caso de dúvidas o ideal é consultar o especialista da área.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigos sobre o tema!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Solos e Nutrição de Plantas

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

Os pesticidas são aplicações químicas comumente usadas na agricultura. Esses produtos químicos servem para destruir agentes indesejados, como fungos, ervas daninhas e insetos que poderiam destruir as lavouras. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre esse defensivo agrícola.

Venha Comigo!

 

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

 

O que é pesticida?

Os pesticidas são todas as substâncias ou misturas que têm como objetivo impedir, destruir e repelir qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico que é lançado de modo a atingir as pragas que destroem a plantação.

Não são necessariamente venenos, porém, em maioria, são substâncias toxicas ao ser humano. O uso de pesticidas está presente na agricultura desde o início desta atividade e muito tem sido questionado ao longo dos anos.

Sendo estes inicialmente produtos biológicos que exterminavam os seres vivos não pretendidos nas plantações, com o desenvolvimento da tecnologia, surgiram os pesticidas químicos que provaram ter uma eficácia superior e passaram a ser os eleitos pela maior parte dos agricultores.

 

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Importância do pesticida na agricultura

Pesticidas são utilizados para reduzir os danos causados pelas pragas agrícolas, como as plantas daninhas, insetos e fungos causadores de doenças nas plantas. Se estas pragas não forem manejadas podem reduzir drasticamente a produção de alimentos.     

Isto pode ocasionar, até mesmo, escassez e aumento do seu custo, como já ocorreu no passado. O produtor agrícola dispõe de diversas medidas de manejo das pragas, como evitar sua entrada, uso de cultivares resistentes, rotação de cultivares e controle biológico.

Entretanto, os pesticidas frequentemente são necessários. Todas as espécies vegetais cultivadas precisam, em determinadas condições, contar com a proteção de pesticidas químicos e biológicos, como herbicidas, inseticidas e fungicidas.

 

Quanto a classificação do pesticida

O papel do pesticida pode ser desempenhado por uma substância química ou por um agente biológico (bactéria, vírus). São sempre tóxicos, porém, nem sempre venenosos.

Existem vários tipos de classificação para os pesticidas, uma delas é dada de acordo com a praga a ser combatida, sendo assim:

 

Bactericidas

O Bactericida é uma substância antibacteriana, ou seja, tem a função da matar as bactérias. Esse agente atua no ambiente contaminado de forma a impedir que os microrganismos possam desempenhar atividades vitais básicas.

Dessa forma, qualquer indício de contaminação por bactérias é extinto no local em questão.

 

Fungicidas

Atuam na prevenção, controle e cura da ação de fungos. Sua demanda é muito alta em virtude das diferentes culturas plantadas no território nacional e as diferentecondições climáticas que favorecem o aparecimento destes microrganismos.

As moléculas dos principais produtos disponíveis no mercado são pertencentes ao grupo das carboxamidas, estrobilurinas e triazóis.

 

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Inseticidas

Atuam na prevenção e controle de insetos pragas. São muito importantes, pois os danos causados são muito intensos, destruindo tecido vegetal em alta velocidade e em todas as fases de desenvolvimento das culturas, com queda vertiginosa da produção em condições de controle ineficiente.

Os principais modos de ação dos inseticidas são por contato direto do produto no alvo ou a ingestão de folhas que contenham o princípio ativo. Além disso, os produtos podem ser considerados fisiológicos ou de choque.

O mecanismo de ação varia muito, podendo estar relacionados à abertura de canais de cálcio levando a paralisia muscular; agonismo ou antagonismo de hormônio juvenil relacionada à ação sobre a ecdise; ação no sistema nervoso.

 

Herbicida

Os herbicidas são componentes importantíssimos no manejo. Eles atuam na dessecação de culturas para colheita ou formação de palhada e no controle de plantas daninhas.

Esses produtos possuem seletividade, ou seja, têm atuação em plantas dicotiledôneas (popularmente chamadas de folhas largas) ou monocotiledôneas (folhas estreitas) e há diversos mecanismos de ação.

 

Acaricidas

São substâncias utilizadas para combater ácaros que se alimentam de plantas, introduzem doenças, destroem lavouras atacadas e reduzem sua produção.

Existem acaricidas de diversos tipos e com os mais variados princípios ativos, cada qual melhor indicado para determinado tipo de ácaro.

Uma outra classificação, muito utilizada é a dada levando em conta a composição desses pesticidas. Veja:

  • Botânicos: composição à base de nicotina, sabadina, piretrina e retenona.
  • Orgânicos de síntese: composição à base de Carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e clorofosforados.
  • Inorgânicos: composição à base de Arsênio, Tálio, Bário, Nitrogênio, Fósforo, Cádmio, Ferro, Selênio, ChumboMercúrio, Zinco, Cobre, etc.

 

Classificação toxicológica

Para cada tipo de praga ou estágio da doença há um defensivo que deve ser utilizado, portanto, eles são conhecidos como inseticida, fungicida, herbicida e nematicida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou a seguinte classificação toxicológica:

 

Classificação toxicológica

 

A mesma lógica é utilizada para elencar os perigos do agrotóxico em relação ao meio ambiente, sendo que a classe 1 é a mais danosa e a classe 4 a menos danosa.

 

Regulamento de defensivos agrícolas no Brasil

Como vimos, herbicidas, inseticidas e fungicidas são defensivos agrícolas que protegem a produção agrícola contra pragas que afetam diversas culturas.

Sua ação é importante para garantir a produtividade e a qualidade dos produtos e promover bons resultados na hora da colheita.

Vale lembrar que os defensivos agrícolas são comercializados apenas com prescrição de um profissional habilitado, por meio do Receituário Agronômico, e que esses produtos, registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são para uso exclusivo no meio rural.

 

Regulamento

A maior parte das regulamentações relacionada ao uso dos defensivos está na Lei nº 7.802/1989. No texto constam informações sobre fiscalização e liberações.

Também é possível encontrar outras informações no site da ANVISA, a agência reguladora do assunto no Brasil. Umas das questões, por exemplo, é que os agrotóxicos devem, obrigatoriamente, ser registrados no órgão federal competente, de acordo com o Decreto nº 4.074/2002.

 

Riscos dos pesticidas

Todos os pesticidas possuem algum risco dependendo da toxicidade dos ingredientes e quantidade de exposição. Alguns deles são mais tóxicos que outros, e, dependendo da composição, os pesticidas podem contaminar o solo, atmosfera e lençol freático; além de prejudicar organismos não alvo, como plantas, animais e pessoas.

Muitos inseticidas podem intoxicar abelhas e borboletas, importantes polinizadores que ajudam as plantas a se reproduzirem.

 

Inseticida piretróide: saiba tudo sobre o assunto!

 

Os pesticidas neonicotinoides ou neônicos, por exemplo, são comumente utilizados em plantações e têm sido apontados por pesquisadores como uns dos principais contribuintes para o declínio das populações de abelhas.

O uso de pesticida também pode trazer riscos para a saúde humana. Isso pode acontecer quando são usados dentro ou ao redor de casas e jardins, quando se trabalha diretamente com os produtos ou, ainda, quando são utilizados nos alimentos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Os pesticidas podem ser bastante úteis na produção agrícola, especialmente quando o clima favorece o desenvolvimento de pragas.

Contudo, o seu uso deve ser corretamente orientado por profissionais da área, respeitando-se a legislação vigente e a saúde da população.

Para esses fins, as pesquisas na área de pesticidas vêm caminhando na direção da obtenção de compostos cada vez menos tóxicos para os seres vivos. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário!

 

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Entressafra: conheça 4 formas de manejar!

Entressafra: conheça 4 formas de manejar!

A entressafra é o período que se estende da pós-colheita até o início do novo ciclo de plantio da lavoura.

Nesse período, alguns agricultores plantam culturas de ciclo curto, que apresentam potencial de desenvolvimento mesmo em condições climáticas não tão favoráveis.

Outros agricultores, deixam o solo em repouso para o próximo plantio. Mas afinal, o que fazer nas entressafras?

Vamos conferir agora as maneiras de se manejar esse período com sucesso.

Boa leitura!!

 

Entressafra: conheça 4 formas de manejar!

 

A importância da entressafra bem manejada

A entressafra, como o nome diz, é o período entre as safras de uma lavoura, que acontece entre a pós-colheita e o novo plantio.

Esse é um período sensível, onde o solo necessita de repouso para recuperar as forças e se preparar para a próxima plantação.

Mas, na maioria das vezes, o agricultor busca uma renda extra em épocas desfavoráveis à cultura principal. Isso se deve ao pensamento de que o solo sem atividade agrícola é tempo e dinheiro jogados fora.

Ao término de uma colheita da safra, o produtor deve sempre lembrar que a sustentabilidade da produção agrícola está intimamente ligada ao sistema como um todo.

Se não houver um cuidado especial, os custos de produção tendem a aumentar, dificultando o manejo da cultura e fazendo com que diminua a lucratividade final da lavoura.

Caso o solo seja deixado em pousio, as plantas daninhas irão depositar uma quantidade de sementes no solo, favorecendo a sua proliferação nesta etapa.

Fazendo com que haja maior dependência do uso de herbicidas, elevando o custo do controle, além de reduzir a produção da cultura de interesse.

Desse modo, a entressafra se mostra muito controversa, não existindo na verdade o certo ou errado.

Então, vamos descobrir juntos a seguir, as possibilidades do manejo nas entressafras.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Formas de manejar a entressafra

O manejo das entressafras, na verdade, consiste em um conjunto de práticas agronômicas visando à preparação do solo para a próxima safra, onde podemos destacar as seguintes práticas que comumente são utilizadas:

 

1 – Manejo das sementes de plantas daninhas:

Esse manejo é justamente para evitar as condições favoráveis de germinação das plantas daninhas. Uma vez que a isenção de competição com outra cultura e ausência de barreira física. Faz com que as plantas daninhas desenvolvam livremente e de forma muito rápida.

 

2 – Controle de plantas daninhas:

Caso não seja cultivado uma planta de cobertura, também é necessário alertar, que o manejo com herbicidas será necessário. A utilização do herbicida é facilitada quando se realiza o manejo da entressafra, já que. Após o desenvolvimento da cobertura, o produtor poderá dessecar a área. Com o volume de palhada gerado, continuará o trabalho de preservação do solo, bem como realizar o plantio direto.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

3 – Plantio de cobertura:

O produtor tem à sua disposição diferentes opções de culturas de cobertura. Entretanto, ele precisa levar em consideração algumas singularidades de cada espécie a ser cultivada. Outro ponto importante é que o plantio de cobertura ajuda a reter uma maior quantidade de água das chuvas e a manter a umidade do solo. Além de protegê-lo das luzes diretas do sol. Isso é importante a médio e longo prazo, pois pode diminuir o estresse hídrico na safra seguinte em caso de estiagens e seca.

 

4 – Plantio de culturas de inverno:

Se o produtor julgar não necessário o pousio do solo, ele pode investir em cultivo de milho ou algodão safrinha, por exemplo. Dessa forma, ele garantirá uma renda nesse intervalo e a possibilidade de expandir a sua produção.

 

Colheita manual

 

Mas o que torna a entressafra um período ainda mais complexo, são as diferentes características de produção de cada cultura.

Um exemplo, é o plantio da cana-de-açúcar. Com ela é um pouco diferente, pois há a colheita mas não há a sua retirada por completa do campo.

Vamos ver esse caso em separado para contextualizar e melhorar compreender como funciona a entressafra em realidades distintas.

 

Plataforma Agropós

 

Conheça o período de entressafra da cana-de-açúcar

O Brasil é o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar do mundo.

Quanto a safra, já sabemos que se dá no mês de maio a novembro. Mas como proceder nas entressafras da cana-de-açúcar?

A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) é uma cultura semi-perene. Por isso, não há a sua retirada por completo da área de plantio. Já que há a prevalência da soca em campo.

Em março de 2020, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou que o Brasil apresentava um crescimento de 3,6% em relação à safra anterior.

Dessa forma, para alavancar os números da sua produção, é essencial que o produtor tenha em mãos conhecimento para traçar a melhor rota e elevar sua produção com um menor custo.

O período de entressafra da cana-de-açúcar é momento de colocar a casa em ordem, realizar a manutenção da usina, fazer reparos necessários e planejar a próxima safra.

É momento também de realizar os tratos culturais necessários, para assim garantir sucesso na produção de cana-de-açúcar na próxima safra.

Para que ela não sofra em seu estágio inicial por competição de nutrientes e água, é de suma importância o controle de plantas daninhas e a prevenção de pragas e doenças.

A cana-de-açúcar é seriamente afetada nas fases iniciais de crescimento pelas plantas daninhas. Que também utilizam os recursos disponíveis de forma eficiente, sendo que, muitas delas também apresentam fisiologia C4.

Assim sendo, capinas com o uso de cultivadores ou capina química através do uso de herbicidas se faz necessário.

 

Atenção no período das entressafras!

Vimos neste post que, quando terminada a colheita, as preocupações com a propriedade não param.

Mesmo após o fim da safra de verão, o cuidado com a pós-colheita é tão importante quanto as outras etapas de cultivo. Sendo este um período de muito trabalho e muitas ações voltadas ao próximo plantio.

Para evitar prejuízos e uma safra de lucratividade, deve-se planejar bem as próximas atividades, as divisões de tarefa e o remanejamento do pessoal.

A dica final é: o cuidado nas atividades da lavoura deve ser mantida em qualquer período de produção!

Escrito por Juliana Medina.

 

Solos e Nutrição de Plantas

Adubação de soja: importância e manejo!

Adubação de soja: importância e manejo!

Nesse artigo você vai conhecer a importância de se fazer uma boa adubação de soja. E entender o que fazer para melhorar seu manejo de adubação.

No cenário atual, em questões de produtividade, o Brasil lidera a lista contribuindo com aproximadamente 37% do total produzido no mundo.

Tendo, o Brasil, em números absolutos (para a safra 2019/20) uma produção de 124,845 milhões de toneladas, em uma área plantada total de 36,950 milhões de hectares resultando uma produtividade média de 3.379 kg/ha.

Porém um dos fatores que pode limitar a produtividade da soja, assim como para outras culturas importantes, está ligado ao manejo de adubação de soja empregado.

Sendo a adubação da soja um pilar do seu sistema produtivo, quando realizado de maneira correta e otimizada. Resultara não somente em ganhos na produtividade da soja, mas também uma melhor sanidade além de evitar perdas de fertilizantes.

Então, como muitos já devem saber, para iniciar um bom manejo de adubação é necessário realizar uma análise das condições nutricionais do solo.

Outra maneira excelente de entender as condições de nutrição da sua área é através da diagnose junto a análise foliar da soja.

 

Adubação de soja: importância e manejo!

 

Todo esse processo pode ser auxiliado com por profissionais relacionados as agrarias, exto a recomendação da adução em sim que é necessário ser realizada por engenheiros agrônomos.

Mas entender alguns aspectos básicos e até mesmo mais refinados relacionados a adubação da soja pode ser muito importante para qualquer um relacionado a esse enorme setor produtivo agrícola.

Assim, ao ler esse artigo, você vai conferir desde a diagnose foliar, os requerimentos nutricionais de macro e micronutrientes da soja até os momentos em que cada um deles são requeridos pela soja.

 

 

Quais nutrientes que a soja necessita?

Assim como outras plantas, a soja necessita de minerais considerados essências (nutrientes) para conseguir completar seu ciclo de vida.

Os nutrientes são comumente divido em duas categorias: os macronutrientes e os micronutrientes.

Se você quiser saber mais sobre esse assunto confira esse outro artigo do nosso blog: Nutrição de Plantas: como a Falta de Nutrientes Afeta as Plantas?

Pois, nesse artigo vamos focar em algumas particularidades relacionas a alguns macros e micronutrientes e a adubação de soja.

 

Macronutrientes

Nitrogênio: é um macronutriente muito importante para a soja, a qual é uma leguminosa que tem em suas raízes uma associação com bactérias que otimizam a fixação biológica de nitrogênio.

Esse processo de fixação na soja é realizado por bactérias do gênero Bradyrhizobium e é comumente aplicado via tratamento sementes.

Se você quer entender um pouco mais afundo esse assunto recomento a leitura desse outro artigo do blog da Agropós: Inoculação de Sementes: Conheça os Benefícios!

Contudo, isso não significa, que não será necessário realizar de um manejo de adubação sem se preocupar com nitrogênio.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Pelo contrário, será necessário avaliar se está havendo boa nodulação das raízes em sua área de plantio.

Uma vez que o nitrogênio está altamente relacionado com estruturar (p. ex. proteína) que influenciam em aspecto produtivos na fase vegetativa até no momento do enchimento dos grãos.

Os sintomas de deficiência de nitrogênio na soja se caracterizam por uma clorose total das folhas mais velhas, seguida de necrose.

Sendo essa situação também relacionada a falta do micronutriente molibdênio o qual abordaremos mais adiante.

 

Fósforo:

O fósforo é o segundo, do conhecido trio de fertilizantes inorgânico NKP, sendo importante para a nutrição da soja pois participa de uma série de processos metabólicos.

Na composição das plantas o fosforo está presente em moléculas como a de ATP, nos fosfolipídios constituintes das membranas e dos ácidos nucleicos.

Assim uma planta de soja apresentando deficiência de fósforo vai ter seu crescimento reduzido com aspecto raquítico, baixa inserção de vagens.

Sendo o seu sintoma típico diagnosticado em folhas mais velhas apresentando coloração verde azulada.

O fósforo apresenta uma série de particularidades em relação ao solo. O que por sua vez irá influenciar totalmente em seu manejo de adubação de soja.

Se você deseja saber mais afundo sobre as interações do fósforo com solo e as plantas, recomendo a leitura desse outro artigo: Fósforo para plantas: Conheça a dinâmica desse macronutriente!

 

Potássio:

Já o terceiro do trio de formulações NPK, o potássio, diferente de seus companheiros não está ligado as estruturas da planta em si.

Em vez disso o potássio vai desempenhar funções relacionadas a regulação osmótica das células guardas dos estômatos.

Além de atuar na ativação de uma série de enzimas relacionadas a síntese do amido, proteína e energia.

Os sintomas característicos da deficiência de potássio consistem em clorose com posterior necrose das margens e pontas das folhas, inicialmente, nas folhas mais velhas.

Outros sintomas dessa deficiência pode ser apresentam plantas com retenção foliar.

 

Cálcio, Magnésio e Enxofre:

Esses outros três macronutriente pode ser menos preocupante caso já seja realizado os processos de calagem e gessagem do solo.

Devido ao fato desses insumos agrícola, calcário e gesso, possuírem cálcio, magnésio (calcário) e enxofre (gesso agrícola) em sua composição.

Essas operações além de ajudar a fornecer esses macronutrientes para a soja, vai ajudar a manejar o pH do solo. O que vai refletir diretamente na disponibilidade de todos os macros e micronutrientes no solo.

Já o processo de gessagem além de fornecer o enxofre, vai melhorar as condições em camadas mais profundas do solo.

O que vai possibilitar que as raízes aproveitei melhor o solo para absorção de água e nutrientes.

Contudo quando a planta de soja estiver deficiente de cálcio, os sintomas típicos serão primeiro nas folhas novas da soja ficando enroladas e com aspecto encarquilhado.

Isso se dá ao fato de o cálcio compor as estruturas da lamela média da parede celular vegetal.

Já quanto se tem planta de soja deficiente de magnésio os sintomas típicos serão visualizados nas folhas mais velhas com inicial clorose marginal evoluindo para internerval.

O magnésio é extremamente importante para o crescimento da planta pois estão presentes na estrutura de moléculas como a clorofila.

No caso de deficiência de enxofre pode ser confundida, aos mais desavisados, com a deficiência de nitrogênio.

Sendo elas diferenciadas pela folha em que se inicia o sintoma, que devido à baixa mobilidade do enxofre, ocorre em folhas novas da soja.

O enxofre desenvolve papel estrutural em aminoácidos. Os quais foram as proteínas além de estar presentes em vitaminas e outros produtos ligados ao metabolismo secundário da planta.

Em leguminosas como soja a deficiência de enxofre vai afetar a eficiência da nodulação com as bactérias fixadoras de nitrogênio.

 

Micronutrientes

 

Zinco:

O zinco é um dos micronutrientes que apresenta função constituinte de enzimas importantíssimas como a RNA polimerase.

Assim como também desempenha a função de ativar algumas enzimas que sintetizam os precursores da auxina, um hormônio vegetal.

Seus sintomas típicos estão relacionados com a diminuição no comprimento dos internódios, folhas novas menores, estreitas e lanceoladas e diminuição da produção de sementes.

Sendo absorção do zinco inibida quando a concentração do fósforo no solo estiver maior. Sendo esse um exemplo de interação possível entre os nutrientes.

 

Manganês

O manganês é uma micronutriente importante para muitas plantas por desempenhar papel estrutural, ativação enzimática e participação na fotossíntese no momento da quebra da molécula de água.

Seus sintomas visuais típicos vão ser uma clorose internerval nas folhas novas, seguido de branqueamento com necrose e deformação.

 

Molibdênio:

O molibdênio é um micronutriente que apresenta relação com o a nutrição do nitrogênio por constituir o centro ativo da redutase do nitrato. Essencialmente para a soja uma planta que tem a produção nódulos de fixação.

Quando uma planta esta deficiente desse micronutriente sua aparência geral é de uma clorose malhada com folhas murcha e encurvadas nos bordos.

Em leguminosas os sintomas podem ser similares a da falta de nitrogênio, além de ser característico também a supressão da fase de floração da planta.

Mas esse são só alguns exemplos de micronutrientes que a soja irá necessitar, mas todos eles necessitam cuidados no momento da adubação.

Uma questão primordial da adubação de micronutrientes é a quantidade a ser suplementada para a planta. Que como o próprio nome pode indicar, são quantidades relativamente pequenas (micro).

Assim muito cuidado ao realizar uma adubação de soja com micronutrientes pois alguns erros de calcula em sua recomendação facilmente pode causar sintomas de toxidez na planta.

Se você quer saber mais sobre outros micronutrientes recomendo a leitura desse outro texto que aborda cada um deles: Micronutrientes para Plantas: quais são e suas funções!

 

Qual o melhor adubo para a soja?

Essa pergunta geralmente vem acompanhada de outras dúvidas relacionados a realização da adubação de soja, como por exemplo, quais formulações de NPK podem ser utilizadas na adubação de soja.

Ou como pode ser feito a adubação nitrogenada na soja? Em cobertura? Via foliar? Inoculante na semente?

A verdade é que a primeira resposta para todas essas dúvidas é de que vai depender da situação em que se deseja cultivar a soja.

Pois cada local apresenta suas condições particulares de nutrição do solo, microbiologia, além da grande influência dos diferente de sistema de cultivo e manejo da soja.

Porém, em qualquer situação em que você se encontre é recomendado que se faça a análise dos teores dos nutrientes no solo.

Caso você queria entender melhor essa etapa tão importante do manejo de adubação de soja confira esse nosso outro artigo: Amostragem de Solo: quais os procedimentos corretos?

Amostrado corretamente seu solo, enviado para o laboratório de análise e quanto estiver com os resultados em mão procure um engenheiro agrônomo para que possa realizar a recomendação.  E que também poça te auxiliar no planejamento da adubação da soja.

Mas se você já faz tudo isso que eu disse acima e ainda está tendo problemas com a nutrição da sua soja, veja o que pode ser feito no próximo tópico.

 

Como você pode melhorar seu manejo de adubação de soja?

Para aqueles que já tem o costume de realizar análises de solo periódicas, em suas áreas de produção, mas gostaria refinar os cuidados com seu manejo de adubação, pode se realizar também, uma análise dos teores de nutrientes da folha.

Onde a amostragem para realizar uma análise foliar da soja recomendasse ser realizada na época de pleno florescimento. Coletando-se de 30 à 40 folhas totalmente desenvolvidas jovens junto do pecíolo dentro de hectares ou talhões homogêneos.

Cuidados como não coletar folhas danificadas e depois de períodos intensos de chuva ou operações de adubação e aplicação agroquímicos.

Se possível envie as amostras para o laboratório no mesmo dia, caso contrário será necessário adquirir informações de como deve ser armazenado as mostras nesses casos, para não comprometer a análise.

As amostras de folhas de soja devem ser enviadas contendo o máximo de informações como o número do talhão, local de coleta, data e quais são os nutrientes a serem analisados.

Essas informações bem-organizadas vão te ajudar posteriormente em tomada de decisões mais precisas no momento de adubar a soja.

Se você quer saber mais sobre os diferentes modos de realizar uma adubação de soja e assim pensar qual forma pode ser mais adequada para a sua situação recomendo a leitura desse outro texto do nosso blog: Adubação: os diferentes tipos e como realizar essas técnicas!

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Espero que após a leitura desse artigo não restem mais dúvidas em caprichar em um bom plano de manejo de adubação de soja.

Assim como ter relembrado alguns pontos fundamentais relacionados a adubação da soja.

Se quiser ler mais artigos como esse e de outros assuntos de seu interesse continue navegando em nosso blog. E deixe seu comentário abaixo sobre o que achou desse conteúdo.

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