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O que são fertilizantes? Saiba a importância!

O que são fertilizantes? Saiba a importância!

Você já parou para pensar o que são fertilizantes, e qual a sua importância na agricultura? Neste artigo você encontrara os benefícios, tipos de fertilizante, como é usado e aplicado na cultura desejada.

 

o que são fertilizantes?

 

Os fertilizantes, podem ser divididos como minerais ou orgânicos. São compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas. Fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar, produzir folhas, sementes e frutos.

O uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

Quando falamos em aumentar a produtividade das culturas, sabemos que muitos elementos estão envolvidos. Dentre eles o uso de fertilizantes.

Mas poucas pessoas sabem qual a importância de utilizar esse insumo agrícola e qual a sua função no processo produtivo.

 

 

O que é fertilizante agrícola?

Por definição fertilizante é um produto mineral ou orgânico, natural ou sintético fornecedor de um ou mais nutrientes para as plantas. O uso de fertilizantes é essencial para a melhoria e manutenção da fertilidade do solo. Podendo levar ao aumento expressivo da produtividade das culturas, qualidade de alimentos e para sustentabilidade econômica e ambiental.

São compostos químicos utilizados na agricultura convencional para aumentar a quantidade de nutrientes do solo. E, consequentemente, conseguir um ganho de produtividade.

A aplicação de fertilizantes minerais é um processo essencial para a manutenção de níveis de nutrientes no solo adequados ao desenvolvimento das culturas.

No entanto, a aplicação destes produtos químicos sem critérios de racionalidade e eficiência origina problemas ambientais e tem custos econômicos e energéticos.

Sendo substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas. Fornecedoras de um ou mais nutrientes vegetais responsáveis pelo bom crescimento e desenvolvimento das plantas.

Eles são divididos em macro e micronutrientes.

 

macronutrientes e micronutrientes

(Fonte: Agropós, 2020)

 

Onde os macronutrientes fazem parte das moléculas essenciais para a vida da planta, possuem função estrutural e são necessários em grandes quantidades no metabolismo do vegetal. Já os micronutrientes em menores quantidades, têm função reguladora e fazem parte das enzimas.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Tipos de fertilizantes

Existem dois grandes grupos de fertilizantes: os inorgânicos e os orgânicos; ambos podem ser naturais ou sintéticos.

Inorgânico são comumente provenientes de origem mineral. Processados em indústrias químicas, para que possam ser aplicados na agricultura.

São classificados em: fertilizantes nitrogenados, fosfatados, potássicos, mistos (que possuem mais de um tipo de nutriente) e calcários (que são utilizados para correção de pH do solo normalmente).

 

Fertilizante mineral

Produto de natureza mineral, natural ou sintética, obtido através de processo físico, químico ou físico-químico, fornecedor de um ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante mineral

 

O fertilizante mineral é dividido em:

  • Simples: produto formado por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
  • Misto: produto resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes minerais;
  • Complexo: formado por dois ou mais compostos químicos, resultante da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante orgânico

Produto de natureza orgânica, obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado. A partir de matérias-primas de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, enriquecido ou não de nutrientes minerais.

 

fertilizante orgânico

 

Os fertilizantes orgânicos são divididos em:

  • Simples: produto natural de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutriente de plantas, exemplo: adubação verde.
  • Misto: produto de natureza orgânica, resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo um ou mais nutriente de plantas;
  • Composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.

 

Fertilizantes organominerais

São aqueles constituídos por material orgânico enriquecidos com minerais. Que são nutrientes em sua forma inorgânica para serem absorvidos de forma rápida.

Essa combinação visa, simultaneamente, o melhoramento do solo e de suas propriedades físicas. E o fornecimento de matéria-prima bruta para que a planta possa crescer de forma saudável e rápida.

Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal.

A matéria orgânica inteiriça funciona ainda como um quelante, absorvendo micronutrientes para que eles possam ser aproveitados aos poucos.

 

Fertilizante na agricultura brasileira 

O aumento da renda mundial e a crescente demanda por alimentos têm provocado uma tendência ao consumo e ao aumento de preços, principalmente dos produtos que têm como origem o petróleo.

Esse provoca cada vez mais a busca por biocombustíveis, como o milho, no caso dos Estados Unidos, e cana-de-açúcar, no Brasil.

O cultivo dessas lavouras para a obtenção dos biocombustíveis só é possível graças à indústria de fertilizantes.

 

consumo de fertilizantes

(Fonte: Agropós, 2020)

 

O aumento da demanda de alimentos também traz a necessidade cada vez maior de fertilizantes para uma maior produção.

Esses são apenas alguns dos fatores que têm impulsionado a indústria de fertilizantes no mundo.

 

Uso e aplicação dos fertilizantes

Existem diferentes técnicas que podem ser escolhidas pelo produtor, dependendo do maquinário disponível, do tipo de fertilizante a ser utilizado e do momento em que será feita a adubação.

 

o que são fertilizantes?

 

Semeadura

O fertilizante aplicado na semeadura, como o nome sugere, é aplicado em conjunto com a operação de plantio, sendo depositado no solo pouco abaixo das sementes.

Nessa técnica, você tem a vantagem de que, quando a semente é aplicada no solo, ele já tem disponível os nutrientes necessários, o que permite um desenvolvimento mais rápido na fase inicial.

Entretanto, a planta também necessitará de nutrientes durante todo seu ciclo de vida, e não apenas no momento do plantio.

Dessa forma, mesmo aplicando uma grande quantidade de nutrientes na semeadura, será preciso realizar outras adubações pensando em uma melhor produtividade.

Além disso, a adubação simultânea com o plantio pode reduzir a eficiência da plantadeira, uma vez que você tem que parar a máquina mais vezes para abastecer com fertilizantes do que com sementes.

 

Adubação a lanço

É possível parcelar as doses de fertilizantes que são aplicadas na cultura ao longo do seu ciclo de vida. Isso pode ser realizado antes da germinação das sementes ou em cobertura, que é quando a planta já está em estágios mais avançados de desenvolvimento.

Nessa técnica, o fertilizante é depositado em discos giratórios com pás, que espalham o produto na lavoura em uma faixa predeterminada.

 

Aplicação pneumática

Nessa técnica o fertilizante é conduzido para as linhas individuais de plantio, por meio de tubulações e assistência de ar.

Utilizado para culturas que apresentam espaçamento entre linhas de plantio mais elevado (como a cana-de-açúcar), nas quais a aplicação na linha se torna mais eficiente e sem desperdício para as áreas em que as raízes não alcançariam o fertilizante absorvido pelo solo.

 

Irrigação

Aplicação por irrigação: essa técnica também é conhecida como fertirrigação. Consiste em aplicar os fertilizantes de forma líquida, por meio de pivôs centrais ou por mangueiras de gotejamento.

 

Pulverização

Ainda pouco difundida no Brasil. Aqui, você faz uma diluição do fertilizante em água e aplica sobre a lavoura por meio do pulverizador. Como se fosse uma cauda calda de defensivo químico.

A absorção desse tipo de adubo se dá por meio das folhas.

 

Técnica para cada tipo de fertilizante

Embora a escolha da técnica de adubação e do fertilizante ideal dependa de muitos fatores, como as condições do solo e do clima. Ou de quais plantas estão sendo cultivadas e em que estágio de desenvolvimento elas se encontram. Alguns tipos de fertilizante apresentam um ótimo desempenho quando associados a determinadas técnicas, como podemos ver:

  • A adubação junto com o plantio: ideal para fertilizantes químicos e granulados;
  • A técnica de adubação a lanço: ideal para fertilizantes químicos e granulados, orgânicos e produtos em pó para correção do solo (calcário e gesso);
  • A adubação por irrigação: essa técnica é mais recomendada para fertilizantes líquidos, uma vez que é feita junto à irrigação da lavoura;
  • E adubação por pulverização: ideal para o uso de fertilizantes foliares, também diluídos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim os fertilizantes, sejam minerais ou orgânicos, são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas. Fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos.

Portanto, o uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

Escrito por Michelly Moraes.

O que é adubação verde? Como melhorar o solo!

O que é adubação verde? Como melhorar o solo!

O que é adubação verde? A adubação verde, traz múltiplos benefícios para o sistema produtivo, como principal, o incremento na fertilização dos solos agrícolas.

O que é adubação verde?

Adubação verde é uma técnica agrícola que promove a reciclagem de nutrientes do solo por meio do plantio de determinadas espécies de plantas. Preferencialmente espécies que pertencem à família das leguminosas e gramíneas, a fim de tornar o solo mais fértil.

A adubação do solo pode ser aprimorada com a utilização da adubação verde, quer ver como?

Primeiramente, vamos para a definição:

Bem como, visa recuperar solos degradados, melhorar solos pobres e conservar os que já são apresentam boa produtividade.

Essa técnica pode ser utilizada na agricultura em geral.

 

 

O que é adubação verde e a fertilidade do solo?

A adubação verde melhora a fertilidade do solo, porque mobiliza os nutrientes das camadas mais profundas, os deixando disponíveis para o próximo cultivo da cultura de interesse econômico.

Desse modo, os adubos verdes, ao absorverem os nutrientes do solo, contribuem para a redução das perdas por lixiviação.

Da mesma forma, o uso dessa adubação é uma forma viável de amenizar os impactos da agricultura. Trazendo maior fertilidade aos solos agrícolas e sustentabilidade ao sistema de produção.

Vejamos a seguir, as vantagens da utilização de adubos verdes e de como seus efeitos podem refletir positivamente na fertilidade do solo.

 

Vantagens da adubação verde

Com efeito, a adubação verde possui muitas vantagens nos sistemas agrícolas. Como, evita o desenvolvimento indesejado de ervas daninhas e diminui as perdas de água no solo.

Logo, a necessidade de se investir em adubos químicos, controle de plantas daninhas e o uso de manejo para descompactar o solo é reduzido consideravelmente.

Conheça as principais vantagens da adubação verde:

  • Aumento do teor de matéria orgânica;
  • Maior disponibilidade de nutrientes;
  • Maior capacidade de troca de cátions efetiva do solo;
  • O favorecimento da produção de ácidos orgânicos, de fundamental importância para a solubilização de minerais;
  • Descompactação do solo;
  • Diminuição dos teores de Al, com isso, aumento na absorção de fósforo nos solos;
  • Incremento da capacidade de ciclagem e mobilização de nutrientes lixiviados ou pouco solúveis que estejam nas camadas mais profundas do perfil do solo;
  • Redução de pragas e doenças;
  • Combate de nematoides;
  • Aumento da microbiota benéfica dos solos;
  • Controle das plantas daninhas.

Vejamos a seguir como a adubação age no solo.

 

Checklist agrícola

 

Mas como a adubação verde age no solo?

O processo de nutrição do solo por meio desta técnica, age como um arado biológico, uma vez que, com suas raízes criam galerias e macroporos, após sua decomposição.

Essas galerias favorecem o crescimento de microorganismos nas camadas mais profundas, rompendo as barreiras físicas do solo.

Algumas espécies de adubos verdes, possuem relação biótica ou associativa com os microorganismos benéficos do solo.

Um exemplo, é a adubação verde à partir de plantas leguminosas. Essas plantas favorecem a absorção de nitrogênio do solo, com auxílio das bactérias (rizóbio) alojadas em suas raízes.

Essas bactérias são especializadas em metabolizar o nitrogênio no solo, ou seja, elas têm a capacidade de absorver o nitrogênio presente na atmosfera e fixá-las no solo.

Dentro das plantas utilizadas para adubação verde, está presente também, as gramíneas, elas possuem alto poder de associação com fungos presentes no solo, formando as micorrizas.

Desse modo, com as hifas formadas à partir dessa associação, aumenta o sistema radicular da planta e consequentemente, o seu aumento da absorção de nutrientes e água do solo.

 

Escolha da adubação verde

Na escolha do adubo verde, é preciso estar atento quanto as condições que interferem diferentemente sobre o rendimento das espécies.

Estas é uma das razões por que há diferenças entre o comportamento das espécies para adubação, quando plantadas em diferentes locais.

Umas dessas condições, seria a do solo. A baixa fertilidade, por exemplo, é um diferencial na produtividade.

Desse modo, a escolha pode se dar devido à maior habilidade da espécie em capturar nutrientes que estejam numa condição menos disponível às plantas.

Em razão disso, o conhecimento sobre o comportamento dessas espécies deve ser regionalizado.

Isso para que seja feito a escolha com maior potencial de produção de biomassa, de reciclagem de nutrientes e que melhor se ajuste ao sistema agrícola adotado na produção de culturas comerciais.

Além disso, ainda deve ser considerada a taxa de decomposição do adubo verde, que irá regular a intensidade da liberação dos nutrientes imobilizados na biomassa e que serão absorvidos, na sequência, pela cultura já em crescimento ou cultivada na sucessão.

 

Quais espécies utilizar para a adubação ?

As principais espécies para adubação verde são:

  1. Crotalária (Crotalaria juncea)
  2. Guandu (CajanusCajan)
  3. Girassol (Helianthus Annuus)
  4. Feijão de Porco (Canavalia ensiformis)
  5. Macuna Anã (Macuna deeringiana)
  6. Macuna preta (Macuna aterrima)

 

Quais espécies utilizar para adubação verde?

Foto: RPAnews

 

Como visto acima, a escolha do adubo verde deve levar em conta alguns fatores, como a possibilidade de acréscimo de nitrogênio proveniente da fixação biológica nas leguminosas, bem como, a capacidade de fornecimento de biomassa.

 

Como plantar os adubos verdes

Há duas formas de se plantar os adubos verdes, que seria por meio do plantio consorciado. Juntamente com a cultura de interesse ou o plantio no local, que seria antes da implantação da lavoura.

A adubação verde pode ser realizada com a deposição sobre o solo do material do adubo verde podado (mulch), bem como, o adubo verde pode ser incorporado ao solo.

A escolha da forma da inserção do adubação verde, pode influenciar na temperatura do solo e a melhor retenção da sua umidade com a cobertura, como também a proteção do solo e economia de trabalho.

A decomposição vai variar quanto o tamanho dos fragmentos dessas plantas, quando picadas no manejo ou quanto sua incorporação do solos.

 

Custo da implantação

Embora toda atividade agrícola exija um custo para implantação e condução. No cultivo de adubos verdes esse custo é relativamente baixo e promove aumentos significativos na produção agrícola.

O investimento nessa atividade pode ser facilmente diluído no seu sistema de produção. Se analisado os inúmeros benefícios que esta prática pode trazer para sua lavoura a longo prazo.

Porém, primeiro passo é o bom planejamento, você deve levar em conta todos os seus gastos com a adubação verde.

Para chegar em uma conta redonda dos custos com a implantação da adubação verde, você terá que pôr na ponta do lápis, as despesas com:

  • Preparo do solo;
  • Aquisição de sementes ou mudas;
  • Compra de insumos;
  • Maquinário;
  • Plantio e condução da adubação verde;
  • Incorporação ou depósito do adubo verde no solo.

Por fim, depois de tudo quantificado é hora de verificar se é viável economicamente a prática da adubação verde em sua propriedade.

Lembrando sempre que para alcançar as vantagens oferecidas pelas adubação verde, é necessário um bom planejamento.

 

Plataforma Agropós

 

Prática da adubação verde x sustentabilidade

A prática da adubação verde possibilita a recuperação, manutenção e melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Trazendo produtividade e redução de custos com adubação química e controle de plantas daninhas.

Nesse artigo foi apresentado como a adoção da adubação verde pode colaborar com os sistemas produtivos aumentando a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

Contudo, espero ter contribuído com uma prática consciente de cultivo, através da adubação verde.

Com características que promovem a reciclagem, recuperação, proteção, melhoramento da fertilidade do solo.

Escrito por Juliana Martins.

 

Fertilidade do solo e nutrição das plantas: veja!

Fertilidade do solo e nutrição das plantas: veja!

A fertilidade do solo é a capacidade do solo de fornecer elementos essenciais às plantas, nas proporções adequadas para o seu crescimento e produtividade, ao longo de todo o ciclo.

Sabe-se que um solo fértil não é necessariamente um solo produtivo pois, além de suprir as necessidades nutricionais as plantas necessitam de solos com boas características físicas e biológicas.

Dessa forma, os aspectos nutricionais do solo são extremamente importantes para o crescimento das plantas.

Mas também é necessária uma atenção especial para aspectos biológicos e físicos, porque esses influenciam a disponibilidade nutricional.

Neste post vamos concentrar nos aspectos ligados à fertilidade do solo.

 

 Fertilidade do Solo

 

Fertilidade do solo e nutrição das plantas

Os nutrientes essenciais (macro e micronutrientes) devem ser fornecidos de forma adequada para as plantas, levando em consideração as exigências nutricionais de cada cultura.

Para tal, é fundamental avaliar a fertilidade do solo sob uma visão integral e dinâmica. Ou seja, devemos considerar que o processo que levou à formação do solo, gerou uma fertilidade natural.

E que a atuação (humana) gera alterações na fertilidade do solo, colocando-o, no que denominamos, fertilidade atual.

Por fim, em alguns casos a condição nutricional do solo pode não ser evidenciada, em virtude da existência de alguns elementos ou características do solo. Neste contexto dizemos que nesse solo existe uma fertilidade potencial.

 

 

Principais nutrientes 

Os nutrientes são elementos considerados essenciais. O que significa dizer que fazem parte de pelo menos uma molécula essencial ao metabolismo da planta.

Como por exemplo, o Mg constituinte da clorofila e o N constituinte essencial de compostos proteicos.

Dessa forma existem pelo menos 17 elementos que cumprem essa exigência e devem ser fornecidos às plantas para que estas germinem, cresçam, floresçam e produzam sementes.

Em função da sua essencialidade para as culturas, os nutrientes são subdivididos em Macronutrientes e Micronutrientes.

Os Macronutrientes são nutrientes requeridos em maior quantidade pelas plantas (da ordem de g/kg de matéria seca da planta). E os Micronutrientes são absorvidos pelas plantas em pequenas quantidades (da ordem de mg/kg de matéria seca da planta).

Dessa forma, normalmente os agricultores tendem a aplicar grandes quantidade por hectare de nutrientes como nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S), considerados macronutrientes.

Enquanto, nutrientes como boro (B), ferro (Fe), zinco (Zn), manganês (Mn), cobre (Cu), molibdênio (Mo) e cloro (Cl), são considerados micronutrientes. E, normalmente, são fornecidos em algumas fases do ciclo da planta, principalmente, via adubações foliar.

 

Tabela 1: Nutrientes e as formas químicas como são absorvidas pelas plantas

Nutrientes das Plantas

Fonte: Apostila de Fertilidade do solo – Agropós, 2019

 

Para o bom desenvolvimento e crescimento vegetal é necessário que haja disponibilidade e absorção desses nutrientes em proporções adequadas.

Pois, o desequilíbrio em suas proporções pode causar deficiência ou o excesso desses nutrientes. E em ambos casos o erro no fornecimento dos nutrientes (seja para mais ou para menos) pode causar limitações ao crescimento e produtividade das plantas, sintomas de deficiência/fitotoxidez ou mesmo levar a planta à morte.

 

Amostragem do solo

Para que o agricultor conheça a disponibilidade nutricional do solo é necessário a realização de uma adequada coleta e análise do solo. E com isso propor a recomendação correta de fertilizantes e corretivos, que, por sua vez, serão responsáveis por parte considerável da produtividade da cultura de interesse.

Para realização da correta amostragem do solo, alguns questionamentos frequentes devem ser considerados:

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Como retirar as amostras?

Inicialmente, é preciso separar área de cultivo em sub-áreas mais homogêneas, denominadas de glebas, considerando-se a topografia, cobertura vegetal natural ou uso agrícola, textura, cor, condições de drenagem do solo e histórico de manejo.

Isso, porque, dentro das glebas, a variabilidade da distribuição dos nutrientes é menor e, portanto, permite a estimativa da fertilidade média do solo com um menor número de amostras e também menor erro.

Dentro de cada gleba, deve-se realizar a extração de amostras simples, retiradas em pontos representativos da área. Através de um caminhamento em zig-zag.

Ressalta-se que antes da coleta é necessário a retirada da vegetação ou partes mais superficiais do solo. As amostras simples devem ter o mesmo volume de solo e coletadas na mesma profundidade. E posteriormente homogeneizadas para a formação de uma amostra composta da gleba.

 

Exemplo de separação de glebas e caminhamento em zigue-zague para coleta das amostras simples

Amostragem de solo

Fonte: Apostila Fertilidade do solo – Agropós, 2019

 

Quais ferramentas utilizar?

A amostra pode ser feita com diversas ferramentas, tais como: enxadeco ou enxadão, pá reta, tubo tipo sonda de amostragem, trados (Holandês, caneco, etc.), pá de jardinagem entre outros.

Em qualquer caso é sempre necessário a sub amostras sejam retiradas de maneiras uniformes em volume e profundidade desejada. Para que não ocorra uma sub ou superestimação dos atributos do solo dentro de um mesmo talhão.

 

Exemplos de ferramentas utilizadas para amostragem de solo

Ferramentas de amostragem de solo

Fonte: Apostila Fertilidade do solo – Agropós 2019

 

Na imagem podemos observar tipos de trados da esquerda para direita: tipo rosca, calador, holandês, caneco, sonda. No centro: furadeira adaptada para coleta de solo e a direita: Quadriciclo adaptado para coleta de solo.

 

Envio de amostra ao laboratório.

Após a homogeneização e formação das amostras compostas, essas devem ser embaladas com sacos plásticos para evitar contaminação. Identificadas corretamente e enviadas ao laboratório de sua confiança.

E extremamente importante que os formulários sejam devidamente preenchidos. Já que servirão para ajudar na interpretação dos resultados da análise e na recomendação de calagem e adubação. Além de manter um histórico de uso das áreas.

 

Avaliação de fertilidade do solo

Os objetivos das avaliações de rotina de solos, para fins de fertilidade, são obter informações para serem utilizadas de várias formas, nos quais se destacam:

  • Manter o nível de fertilidade ao nível considerado adequado para a cultura que se deseja implementar.
  • Predizer a probabilidade de se obter respostas lucrativas com o uso adequado de corretivos e fertilizantes.
  • Servir de base para a recomendação da quantidade de fertilizantes, formulados ou não, e corretivos da acidez do solo (calcário ou escórias) a aplicar.
  • Avaliar o estado atual de fertilidade de uma propriedade ou talhão de uma localidade. Com o uso de sumários de análises de solo com o objetivo de mapear a área e sua aptidão de uso da terra.

 

Plataforma Agropós

 

Recomendação de adubação e calagem

Após a coleta e análise do solo, para a recomendação de calcário e fertilizantes químicos ou orgânicos é necessário a comparação dos resultados da análise com valores recomendados para a cultura de interesse. De acordo com o tipo de solo, tecnologia que se deseja utilizar e também com a produtividade almejada.

Com a análise química do solo é possível estabelecer correções nutricionais do mesmo. E, com isso, promover a melhoria e manutenção da fertilidade do solo. Levando a um aumento expressivo na produtividade das culturas e qualidade de alimentos.

Além do fornecimento dos nutrientes, a análise do solo, é fundamental para uma correta correção do ph do solo. Permitindo, assim, uma melhor disponibilidade dos nutrientes para as plantas.

Sabe se que o solo é meio no qual as culturas se desenvolvem- se para alimentar e abrigar o mundo.

Entender a fertilidade do solo é compreender a necessidade básica para o desenvolvimento das plantas.

A análise da fertilidade do solo quando feita de maneira correta se torna um método indispensável para que o agricultor conheça a carência nutricional do solo que irá trabalhar.

Onde poderá fazer a recomendação de fertilizante para o sucesso do seu plantio e aumento de produtividade.

Escrito por Michelly Moraes.

 

O que é fertilidade do solo? Aumente sua produtividade!

O que é fertilidade do solo? Aumente sua produtividade!

O que é fertilidade do solo? A fertilidade do solo é à capacidade do solo em suprir elementos essenciais às plantas. A boa fertilidade do solo implica em suprir quantidades e proporções adequadas de nutrientes para o crescimento e produtividade das plantas.

Esse um dos recursos naturais mais importantes na produção agrícola.

A fertilidade do solo desempenha papel principal na produtividade, solo produtivo é um solo fértil, ou seja, que contém os nutrientes essenciais em quantidades adequadas e balanceadas para o normal crescimento e desenvolvimento das plantas cultivadas.

Apresenta ainda boas características físicas e biológicas, está livre de elementos tóxicos e encontra-se em local com fatores climáticos favoráveis.

Assim, um solo pode ser fértil sem necessariamente ser produtivo.

O solo fértil é quem sustenta as plantas, armazena água e filtra a poluição.

Além disso, é primordial fonte de alimentos. Por isso, se não estiver bem cuidado, como proverá a plantação?

 

O que é fertilidade do solo? Aumente sua produtividade!

 

Nesse momento, cuidar da fertilidade do solo é essencial. Pois é o cuidado e a capacidade do solo de prover os nutrientes para as plantas que vai ajudá-las na sobrevivência e no desenvolvimento.

Variados problemas que os agricultores sofrem atualmente estão relacionados a erros cometidos no gerenciamento da fertilidade do solo.

 

As principais formas de fertilidade são:

  • Fertilidade natural – é a formação natural do solo: material de origem + ambiente + organismos + tempo;
  • Fertilidade potencial – pode manifestar determinadas condições, as quais vão identificar o que pode estar limitando a real capacidade do solo em fornecer nutrientes à plantação. Como acontece com os solos denominados ácidos;
  • A fertilidade atual – é a fertilidade do solo depois da ação antrópica (do homem). Práticas de manejo por meio da correção e adubação mineral ou adubação orgânica do solo são exemplos de práticas humanas e;
  • E a fertilidade pperacional – diferentemente das outras, essa é feita a partir dos teores de nutrientes no solo por determinados extratores químicos.

Diante disso, é preciso fazer uma análise completa do solo para estudar a fertilidade do solo e quais são os elementos que estão impactando na plantação.

Essa análise se faz fundamental porque um solo fértil pode não ter alta produtividade. Mas um solo altamente produtivo necessariamente se traduz em um solo fértil.

 

 

Como melhorar a fertilidade do solo e alcançar a produtividade?

Cerca de 50% dos solos da América Latina estão sofrendo algum tipo de degradação.

No Brasil, estamos passando por grandes problemas, como erosão, perda de carbono orgânico e desequilíbrio de nutrientes.

O Brasil é o país que mais contém áreas que podem ser agregadas à agricultura. Entretanto necessita crescer na adoção de mecanismos sustentáveis para a produção de alimentos.

 

 

Os nutrientes compostos no solo, chamados de componentes de compostos orgânicos. São fundamentais para o bom desenvolvimento das plantas, constituindo de 90 a 96% dos seus tecidos vegetais. São eles: carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O).

No entanto, esses elementos são prioritariamente produzidos pelo ar e pela água. Ou seja, tratam-se de elementos naturais que acabam negligenciados nos estudos acerca da fertilidade so solo fertilidade do solo.

No desenvolvimento de pesquisas sobre fertilidade do solo, os nutrientes são categorizados de acordo com a sua concentração nas plantas:

 

Nutrientes das Plantas

FONTE: APOSTILA AGROPÓS 2020

 

  • Macronutrientes primários – nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K);
  • Macronutrientes secundários – cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S);
  • Micronutrientes – boro (B), ferro (Fe), zinco (Zn), manganês (Mn), cobre (Cu), molibdênio (Mo) e cloro (Cl).

Para o bom desenvolvimento e crescimento vegetal é necessário que haja disponibilidade e absorção desses nutrientes em proporções adequadas, pois, o desequilíbrio em suas proporções pode causar deficiência ou o excesso desses nutrientes, e em ambos casos o erro no fornecimento dos nutrientes (seja para mais ou para menos) pode causar limitações ao crescimento e produtividade das plantas, sintomas de deficiência/fitotoxidez ou mesmo levar a planta à morte.

Por isso, fazer a gestão completa dos nutrientes visa aumentar a eficiência do uso agronômico dos recursos e aprimorar a produtividade das plantas.

Dessa forma, o manejo correto do solo e a criação um plano de estruturação se tornam pontos fundamentais no cultivo de qualquer lavoura.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

3 Formas para garantir a fertilidade do solo e aumentar a produtividade

 

1° passo – Faça a análise do solo

O primeiro passo para analisar o solo é identificar se ele é um solo arenoso. Por exemplo, no qual seus nutrientes são lavados mais naturalmente. Sendo mais adequado o parcelamento das adubações.

Após a descoberta, é preciso coletar amostras do campo para que sejam feitas pesquisas e análises, a fim de:

  • identificar os nutrientes presentes no solo;
  • disponibilizar os dados corretos para o uso de fertilizantes;
  • otimizar o aumento e a rentabilidade da fertilização; e
  • exemplificar a variabilidade natural da sua lavoura.

Portanto, ao ser identificada a variabilidade do solo é possível aplicar práticas individuais em cada parte da propriedade, otimizando o manejo e fazendo um estudo mais profundo.

Tais ações irão ajudar a minimizar os gastos ao descobrir o fertilizante e o adubo ideais para o solo.

Além disso, a análise do solo pode ser feita em qualquer época do ano. Porém o mais adequado é no período de entressafra, pois assim haverá tempo de preparar o solo e fazer o planejamento agrícola.

 

Amostragem do solo

Para que o agricultor conheça a disponibilidade nutricional do solo é necessário a realização de uma adequada coleta e análise do solo. E com isso propor a recomendação correta de fertilizantes e corretivos, que, por sua vez, serão responsáveis por parte considerável da produtividade da cultura de interesse.

Para realização da correta amostragem do solo, alguns questionamentos frequentes devem ser considerados.

 

Como retirar as amostras?

Inicialmente, é preciso separar área de cultivo em sub-áreas mais homogêneas, denominadas de glebas.

Considerando-se a topografia, cobertura vegetal natural ou uso agrícola, textura, cor, condições de drenagem do solo e histórico de manejo. Isso, porque, dentro das glebas, a variabilidade da distribuição dos nutrientes é menor.

Portanto, permite a estimativa da fertilidade média do solo com um menor número de amostras e também menor erro.

Dentro de cada gleba, deve-se realizar a extração de amostras simples. Retiradas em pontos representativos da área, através de um caminhamento em zig-zag.

Ressalta-se que antes da coleta é necessário a retirada da vegetação ou partes mais superficiais do solo.

As amostras simples devem ter o mesmo volume de solo e coletadas na mesma profundidade. E posteriormente homogeneizadas para a formação de uma amostra composta da gleba.

Exemplo de separação de glebas e caminhamento em zigue-zague para coleta das amostras simples.

 

Amostragem de solo

FONTE: AGROPÓS 2020

 

2° Passo – Planejamento de fertilizantes

Esse passo está ligado diretamente à sua plantação, já que as necessidades de nutrientes, cuidados e especificações para um desenvolvimento saudável variam de acordo com cada espécie.

Por isso, para os agricultores que buscam otimizar a produção, um bom começo pode ser a escolha dos fertilizantes. Substâncias que, ao serem aplicadas no solo, proporcionam nutrientes fundamentais para a vitalidade das plantas.

 

Fertilizantes agrícolas inorgânicos:

Utilizados principalmente em lavouras de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, entre outros, possuem a base química de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), que servem para trazer benefícios específicos para as plantas, como:

  • nitrogênio: responsável pelo forte crescimento das plantas, as deixando mais saudáveis e verdes, portanto, é ótimo para as folhas e caule;
  • fósforo: importante para a floração, frutificação e enraizamento, ou seja, esse elemento é essencial para o plantio;
  • potássio: melhora a qualidade e resistência das plantas, tornando-as mais fortes para resistir ao pisoteio e os danos de pragas e doenças.

 

Fertilizantes agrícolas orgânicos:

Segue abaixo os principais exemplos:

  • esterco – os mais utilizados são: de gado, por possuir mais fibras, o que dificulta a compactação do solo e ajuda na retenção de água; e de frango, rico em nutrientes, porém pode causar acidez no solo se utilizado em excesso;
  • farinha de ossos – rica em fósforo, matéria orgânica, cálcio e no controle da acidez do solo, sendo muito indicada para plantas floríferas e frutíferas;
  • húmus de minhoca – contém bastante matéria orgânica, que auxilia na fertilização e na recuperação das características físicas, químicas e biológicas do solo, contribuindo para o bom desenvolvimento das plantas;
  • torta de mamona – tem ação nematicida e é rica em nitrogênio, porém deve haver cuidado com seu uso perto de animais de estimação, pois a mamona contém altas taxas de ricina (veneno) e metais pesados, como cádmio e chumbo.

Contudo, como você pôde ver até aqui, há uma vasta variedade de solos, apresentando formas, texturas e cores diferentes.

Portanto, é preciso analisar quais são os tratamentos preferenciais para aumentar a produtividade do solo em um curto espaço de tempo.

 

3° passo  – Adubação do solo

Adubação é o processo de aplicação de fertilizantes orgânicos ou sintéticos. Visando aumentar a quantidade de nutriente das plantas e expandir a produtividade da lavoura.

A aplicação é feita diretamente no solo por meio de máquinas pulverizadoras (fertilizantes foliares) ou irrigação.

 

Adubo orgânico

Derivado de resíduos animais e vegetais (compostagem), quando colocadas no solo. Se decompõem e liberam seus nutrientes extraídos das folhas, dos ossos e de fezes de animais, garantindo o desenvolvimento da flora microbiana.

Contudo, esse processo de liberação e absorção é lento.

Somado a isso, pelo fato de não ter como controlar a quantidade de nutrientes nem saber se há presença de agentes patogênicos, seu uso pode resultar em acidificação do solo.

 

Adubo inorgânico

É produzido por meio da extração mineral, baseado em nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

Ao utilizar a quantidade exata, o crescimento torna-se mais eficaz.

Porém, é preciso ter cuidado com a porção aplicada para não diminuir a oxigenação das plantas e o seu crescimento.

 

Plataforma Agropós

 

Recomendação de adubação e calagem

Após a coleta e análise do solo, para a recomendação de calcário e fertilizantes químicos ou orgânicos é necessário a comparação dos resultados da análise com valores recomendados para a cultura de interesse. De acordo com o tipo de solo, tecnologia que se deseja utilizar e também com a produtividade almejada.

Com a análise química do solo é possível estabelecer correções nutricionais do mesmo e, com isso, promover a melhoria e manutenção da fertilidade do solo.

Levando a um aumento expressivo na produtividade das culturas e qualidade de alimentos.

Além do fornecimento dos nutrientes, a análise do solo, é fundamental para uma correta correção do ph do solo, permitindo. Assim, uma melhor disponibilidade dos nutrientes para as plantas.

Sabe se que o solo é meio no qual as culturas se desenvolvem- se para alimentar e abrigar o mundo.

Entender a fertilidade do solo é compreender a necessidade básica para o desenvolvimento das plantas.

A análise da fertilidade do solo quando feita de maneira correta se torna um método indispensável para que o agricultor conheça a carência nutricional do solo que irá trabalhar.

Onde poderá fazer a recomendação de fertilizante para o sucesso do seu plantio e aumento de produtividade.