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Secadores de café: tudo que você precisa saber!

Secadores de café: tudo que você precisa saber!

Neste post vamos falar tudo que o produtor precisa saber sobre os secadores de café, um dos processos de beneficiamento do produto. Essa prática é um fator muito importante e influência diretamente na sua qualidade final. 

Venha Comigo!

 

Secadores de café: tudo que você precisa saber!

 

A secagem do café é uma etapa crucial, e também uma das mais difíceis de realizar, no processo de produção do café. No entanto, com a utilização do secador de café, ferramenta inovadora e tecnológica, tudo ficou mais simples.

Apesar da tecnologia está disponível no mercado há muito tempo, algumas fazendas continuam realizando a secagem no terreno. Mas isso acaba por expor os grãos em excesso, diminuindo a taxa de secagem.

Com isso, os frutos sofrem aceleração de fermentação e a qualidade do café fica comprometida. Abaixo vamos conhecer melhor sobre os secadores. Vamos lá!

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Técnicas da secagem do café

Há três técnicas adotadas para realizar a secagem do café. Sendo elas:

 

Secagem do café em terreiros

Na secagem em terreiros também chamada de secagem natural – o processo é realizado em áreas com incidência solar. A secagem em terreiros é feita em espaços planos cobertos de cimento, asfalto ou terra batida.

Nessa técnica, os frutos são dispostos em uma cama fina e revolvidos diversas vezes ao dia. A secagem em terreiros pode durar de 10 a 20 dias, sendo finalizada quando a umidade dos frutos atinja entre 11% e 13%.

 

Secagem de café

 

Secagem do café em terreiros suspensos

Os terreiros são similares aos terreiros tradicionais, distinguindo do mais comum apenas pela elevação. Afirma-se que essa técnica acelera o processo de secagem do café, demandando metade do tempo gasto com a secagem em terreiros comuns.

Por consequência, a utilização de terreiros suspensos torna o processo mais barato para o produtor. Por não manter contato com o chão, o café retém menos a umidade, atingindo as porcentagens adequadas mais rapidamente.

 

Secagem do café em terreiros suspensos

 

Secagem em secadores mecanizados

Os secadores mecanizados são uma forma de secagem do café que, ao contrário da secagem em terreiros, não utiliza o ar e luz naturais para eliminar a umidade dos grãos.

Nessa técnica é feito o uso de ar forçado aquecido a diferentes temperaturas para realizar a secagem. Esse tipo de processo exige um investimento maior por parte do produtor, que deve investir nos equipamentos específicos.

 

O que são os secadores de café?

O secador de café é uma tecnologia para auxiliar no processo de secagem do café. Essa etapa é fundamental para manter a qualidade dos grãos após a colheita.

máquina agrícola, então, pode ser alimentada por palha, lenha, pode ser a gás ou até por caldeira. Com a queima do combustível, o equipamento é capaz de manter a temperatura desejada pelo agricultor e consegue efetuar a secagem dos grãos em até 24 horas.

O calor gerado pela queima do combustível chega até a caixa de armazenagem por um ventilador. A caixa vazada permite o contato do ar quente com os grãos, agilizando essa etapa de secagem. Com esse equipamento, o produtor pode colocar os grãos diretamente da colheita nas caixas.

 

Quais as vantagens dos secadores de café?

Confira outras vantagens de adotar esse equipamento a sua lavoura. Veja:

  • Contenção de gastos com mão de obra: o serviço manual não se faz mais necessário, tendo em vista que os secadores de café realizam todo o manejo. A economia também se dá na aquisição e efetivação do secador. 
  • Praticidade no processo de secagem: a funcionalidade é bem prática, e em menos tempo do que no caso da secagem por terreiro.
  • Planejamento de colheita: o produtor tem o controle do período de secagem, preparo e armazenagem. Podendo inclusive, programar a colheita, armazenar em períodos mais longos (sem deterioramento e perda de qualidade), e ainda controlar a germinação do fruto.
  • Otimização da produção do café: o secador de café desempenha uma boa secagem, de forma rápida e competente, e isso beneficia a produção de maneira que aumenta a procura por um produto de boa qualidade.

 

Checklist agrícola

 

Tipos de secadores de café

secador pode ser estático ou rotativo. O rotativo consegue ter uma maior produtividade. Mas acaba tendo um gasto maior de energia. O secador rotativo consegue ter um custo menor, mas acaba tendo uma menor produtividade.

 

Secador estático

A primeira grande vantagem deste sistema é eliminar a seca no terreiro, do pé de café diretamente para o Secador Estático, realizando uma pré-secagem.

Ele elimina a necessidade de movimentação dos grãos durante o processo, por isso, consegue trabalhar com qualquer grau de umidade e qualquer estado de maturação. O resultado é a redução de custos, tanto no uso de mão-de-obra como em seu baixo consumo de energia.

O Secador estático permite flexibilidade em termos de volume, atendendo tanto pequenos como grandes produtores. A um custo acessível, inclusive, para os produtores de menor porte.

 

 

Secador rotativo

O Secador rotativo para café e outros grãos é o secador ideal para o cafeicultor de pequeno, médio e grande porte. Recebem o café diretamente da roça ou do lavador, propiciando uma secagem rápida e uniforme.

As portas para carga e descarga do produto proporcionam rapidez nestas operações. Seu melhor aproveitamento de calor resulta em melhor desempenho de secagem, economia de combustível e o mais importante, secagem uniforme.

 

Plataforma Agropós

 

Quanto custa os secadores de café?

Quando se trata de valores, os preços variam conforme os modelos de secadores de café, além da sua condição, se novo ou usado. 

Podemos adiantar que a média de custo de um equipamento estático e usado, é de aproximadamente R$ 15.000,00. E, se comparado aos tipos de seca, esse método agrega muito mais economia e custo-benefício. 

 

Conclusão

O cafeicultor deve entender que a secagem de café é comparativamente mais difícil de ser executada do que a de outros produtos agrícolas. Como são várias as possibilidades de secagem, o cafeicultor deve ficar atento e escolher a melhor opção quando for decidir na vida real.

É necessário fazer um levantamento da estrutura de pós-colheita disponível na propriedade, do volume de grãos de café a ser colhido. Pois a escolha do secador de café tem que caber no orçamento. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário!

Escrito por Michelly Moraes.

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A importância das auxinas para as plantas!

A importância das auxinas para as plantas!

Neste post vamos falar tudo que você precisa saber sobre o hormônio auxinas. Para um bom crescimento e desenvolvimento vegetal, não basta apenas água, luz e nutrientes em quantidades suficientes para a planta, é preciso que ela apresente equilíbrio hormonal para que possa alcançar todos os seus estádios de desenvolvimento sem prejudicar nenhuma fase.

Venha Comigo!

 

A importância das auxinas para as plantas!

 

A auxina é um hormônio vegetal produzido pelas células meristemáticas e está relacionado a diversos efeitos fisiológicos.

Charles Darwin observou em seus estudos a ação do fototropismo em alpiste e anos depois, outros pesquisadores confirmaram que o crescimento da curvatura do caule vegetal era influenciado por alguma substância química.

Até que em 1926, Fritz Went descobriu a auxina, a substância responsável por promover o alongamento do coleótipo.

 

 

O que é auxina?

A auxina é um importante hormônio vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta. É produzida em folhas jovens e primórdios foliares, sendo também encontrada em sementes, flores e frutos.

auxinas

Sua movimentação dentro da planta é lenta e ocorre normalmente nas células parenquimáticas associadas aos vasos condutores.

Seu tip o mais comum é o AIA (ácido indol-3-acético). Esse fitormônio atua inibindo o crescimento das gemas laterais e promovendo a dominância apical. 

 

Características da auxina

Listamos algumas das características desse hormônio:

  • seu transporte é polarizado, ou seja, ocorre da extremidade do caule para a raiz;
  • uma diminuição da concentração de auxinas durante o trajeto do hormônio pela planta;
  • a maior concentração está no caule. Na raiz, ela é bem mais baixa;
  • o transporte é feito pelo parênquima;
  • sua produção é feita no ápice dos caules, nas folhas jovens e nas sementes;
  • uma dominância apical nesse hormônio.

 

Efeitos da auxina nas plantas

Os efeitos dos hormônios vegetais dependem da sua concentração e local de atuação. Então, listamos os principais efeitos controlados pela auxina, veja a seguir:

 

Fototropismo

O fototropismo é um movimento de curvatura que a planta realiza em resposta à luz. Observa-se o crescimento do vegetal em resposta a um estímulo, que nesse caso é uma fonte luminosa.

A importância desse crescimento está no fato de que a luz é fundamental para vários processos realizados pela planta, como a realização da fotossíntese e afloração.

 

Fototropismo

 

Quando uma fonte luminosa surge de maneira unilateral, iluminando apenas um lado do caule de uma planta, acontece a migração da auxina para o lado não iluminado.

 

Fototropismo

 

Nesse local, a auxina atua para levar ao alongamento das células. Com o alongamento celular mais rápido no lado não iluminado e, consequentemente, um crescimento diferencial, observa-se a curvatura da planta. A redistribuição da auxina é mediada por um fotorreceptor.

O fototropismo pode ser negativo ou positivo. Quando falamos em fototropismo positivo, estamos referindo-nos ao crescimento em direção à fonte luminosa. O fototropismo negativo é o crescimento no sentido contrário à fonte luminosa.

 

Dominância apical

As auxinas atuam nos genes das células vegetais, estimulando a síntese de enzimas que promovem o amolecimento da parede celular, possibilitando a distensão das células.

 

auxinas     

A forma do corpo de muitas plantas, principalmente as do grupo perene é definida pela ação hormonal. A gema apical, que atua no crescimento longitudinal do caule, produz auxina na superfície para inibie as gemas laterais, deixando-as dormentes.

Eliminando-se a gema apical, o crescimento passará a ser promovido pelas gemas laterais ativadas pela ausência de auxina. O vegetal apresentará, então, forma copada: pouca altura e mais galhos.

 

Geotropismo

Geotropismo, também conhecido como gravitropismo, é definido como a resposta da planta em relação à gravidade. O nome vem de “geo”, que significa “terra” e “tropismo”, movimento da planta desencadeado por um estímulo externo. Essa resposta pode ser positiva ou negativa

O geotropismo é causado pela distribuição desigual do hormônio vegetal auxina. Quando a planta está posicionada horizontalmente, o caule recebe concentrações mais elevadas de auxina, favorecendo o crescimento do caule e inibindo o desenvolvimento da raiz.

auxinas     

Consequentemente, a porção inferior do caule cresce mais rapidamente, no sentido oposto à direção da força da gravidade. Assim, dizemos que o caule apresenta geotropismo negativo, enquanto as raízes apresentam geotropismo positivo.

Esse processo é essencial e crítico durante os primeiros estágios da germinação, ocorrendo porque as raízes são mais sensíveis à auxina do que os caules.

 

Desenvolvimento de fruto

Na natureza, é comum o desenvolvimento de ovários sem que tenha havido a formação das sementes. É o caso da banana. A auxina existe na parede do ovário e também nos tubos polínicos é que garante o crescimento do fruto.

     

Artificialmente, é possível produzir frutos partenocárpicos por meio da aplicação de auxinas diretamente nos ovários, retirando-se previamente os estames para evitar polinização. Isso é feito para se obter uvas, melancias, e tomates sem sementes.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Divisão Celular

As auxinas estimulam a proliferação da grande maioria de tipos de células.

 

Abscisão

A folha jovem tem a capacidade de sintetizar níveis de auxinas relativamente altos; durante a senescência, a síntese de auxinas no limbo foliar diminui consideravelmente, o que promove o rompimento do pecíolo na camada de abscisão.

Durante a senescência, ao mesmo tempo que diminui o fluxo de auxinas no pecíolo, ocorre um aumento na produção de etileno na região de abscisão. A queda no nível de auxinas aparentemente torna as células da região de abscisão mais sensíveis à ação do etileno.

O etileno também inibe o transporte de auxinas no pecíolo e provoca a síntese e o transporte de enzimas que atuam na parede celular (celulases) e na lamela média (pectinases).

A dissolução parcial ou total da parede celular e da lamela média torna a região de abscisão enfraquecida, do ponto de vista mecânico. Basta neste momento um vento moderado para causar a quebra do feixe vascular e completar a separação da folha do restante da planta.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portanto, compreendemos que esse hormônio é um importante para o vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta. É produzida em folhas jovens e primórdios foliares, sendo também encontrada em sementes, flores e frutos.

A auxina atua de diversas formas sobre as plantas. O efeito das auxinas depende da sua concentração e do local onde atua como citado acima.

Espero que esse artigo tenha ajudado entender um pouco mais sobre esses efeitos sobre o vegetal. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário

 

Enxofre para plantas: função e adubação!

Enxofre para plantas: função e adubação!

O enxofre para plantas é um macronutriente essencial para elas completarem seu ciclo de vida e também tem relação direta com os aspectos produtivos de diversas culturas em quantidade e qualidade.

 

Enxofre para plantas: função e adubação!

 

A importância do enxofre para plantas

O enxofre (S) é um dos elementos químicos mais abundantes na natureza, classificado como não metal. Na temperatura ambiente é sólido e de cor amarela.

Ele é essencial para a produção de ácido sulfúrico, aplicado em diversos setores da indústria. É muito usado na produção de fertilizantes utilizados para fazer adubos formulados NPK.

Esse nutriente é classificado como um macronutriente para as plantas. E, além de ser necessário para que as mesmas completem seu ciclo de vida, é necessário em abundância.

Em algumas culturas, a exigência de enxofre pode ser maior que o fósforo (P). Como é o caso do rabanete, cebola, pimenta, algodão, feijão, soja entre outras.

O enxofre também está associado a características relacionas a qualidade dos alimentos como o odor e o sabor.

Está presente em compostos voláteis que contribuem para o odor característico culturas, como o alho, cebola, mostarda, abacaxi entre outras.

Para saber mais como o enxofre atua no metabolismo das plantas. Como identificar a deficiência de enxofre e as possíveis fontes desse nutriente para as plantas. Confira esse texto na íntegra.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Função e deficiência do enxofre para plantas

O enxofre é fundamental para as plantas, pois é um nutriente que desempenha papel estrutural em diversas moléculas importantes do metabolismo.

A exemplo de moléculas do grupo dos aminoácidos como a metionina, cisteína e cistina, as quais são necessárias para a formação de proteínas.

Além disso, desempenham um papel estrutural em moléculas como os lipídios, polissacarídeos, flavonoides, alcaloides entre outros.

E também sendo os flavonoides e os alcaloides representantes de moléculas ligadas ao metabolismo secundário das plantas.

Os metabolitos secundários das plantas vão desempenhar funções diversas desde a pigmentação. Odor até mesmo de defesa ao ataque de pragas e doenças.

 

Enxofre para plantas

 

Mais um ponto que demostra a importância de ser ter plantas bem nutridas para evitar ou combater a ocorrência de pragas e doenças.

Além de seu caráter estrutural o enxofre pode desempenhar papel de coenzima e assim atuando na regulação da atividade de enzimas.

Os sintomas da deficiência de enxofre se assemelham aos da deficiência de nitrogênio. Devido à clorose generalizada que pode ocorrer em casos mais graves de falta de enxofre.

A diferença está nas folhas em que ocorrem inicialmente os sintomas de deficiência. No caso do enxofre, será nas folhas mais novas devido a sua pouca mobilidade na planta.

Tal clorose pode ser acompanhada de tons roxeados avermelhados dependendo da planta. Assim como folhas de tamanho reduzido com o enrolamento das margens.

Como reflexo da falta de enxofre podemos ter o encurtamento de internódios, a redução do florescimento e menor nodulação em leguminosas.

 

Interações enxofre solo-planta

A forma mais comum de ocorrência de enxofre no solo são sulfatos (oxidada) além de ser também a forma mais absorvida pelas plantas, principalmente por fluxo de massa.

Porém, o sulfato, devido a sua carga negativa, vai se manter na solução do solo podendo assim ser facilmente lixiviado.

Solos formados a partir de rochas ígneas. Podem variar a forma de ocorrência do enxofre em função do meio estar oxidante ou redutor.

Em um meio oxidante temos a formação de minerais como gipsita, anidrita, epsonita e merabilita. Esses são compostos por moléculas de sulfato associadas ao cálcio (Ca), magnésio (Mg) ou sódio (Na).

Da mesma forma que o teor de enxofre no solo vai apresentar relação direta com os níveis de matéria orgânica: pode representar de 60 a 90% do enxofre total.

O enxofre proveniente da matéria orgânica pode sofrer o processo de mineralização até a forma de sulfato. Assim como pode ser imobilizado semelhante ao nitrato devido à dição de matérias com relação C:S alta.

Esse processo de oxidação do enxofre no solo também pode ocorrer através da ação enzimas presente em microrganismos como o Thiobacillus thiooxidans.

O enxofre no solo pode interagir outros nutrientes como cloro (Cl) e selênio (Se) apresentando uma relação inversamente proporcional.

Por fim, ele também pode ser aplicado via foliar nas formas de sulfato e enxofre elementar com uma absorção de 50% do enxofre por volta de 5 a 10 dias dependendo da cultura.

 

Manejo de adubação do enxofre para plantas

Agora que já discutimos um pouco sobre a importância do enxofre, como diagnosticar sua deficiência e suas relações com o solo e com as plantas, podemos falar sobre como realizar seu manejo de adubação.

Logo, vamos entender quais as fontes possíveis de enxofre podem ser utilizadas ou até mesmo aproveitas já dentro de outros manejos necessários para a sua área de cultivo.

A exemplo disso temos o gesso agrícola, o qual pode ser uma fonte interessante de enxofre para as plantas, apresentando um teor médio de 15 a 18% de enxofre.

Além de fornecer enxofre as plantas, o gesso, também atua diminuição da saturação de alumínio em profundidade.

Aos que desejam saber mais sobre o processo de gessagem. Recomendo esse outro texto no blog da Agropós: Gessagem Agrícola: Saiba os Benefícios e como Realizar seu Cálculo!

Além do gesso e da matéria orgânica, podemos citar como fontes de enxofre o sulfato de amônio, superfosfato simples, sulfato de potássio e combinações com fertilizantes nitrogenados.

 

 

Tabela de diferentes fontes de fertilizantes contendo enxofre (Fonte: Stipp e Casarin, 2010).

 

E o que mais?

Essas mesmas fontes apresentadas na tabela anterior podem ser utilizadas para se fazer as tão conhecidas formulações de NPK.

Assim, dependendo das fontes utilizadas para se obter um fertilizante formulado pode haver ou não certa quantidade de enxofre.

Também saber que na maioria das vezes a aplicação de fertilizantes contendo enxofre implica na acidificação do solo é muito importante para se fazer um bom manejo de adubação.

Algo que pode ser feito de maneira intencional no controle da doença sarna da babata. Uma vez que seu agente causal desenvolve semal sob condições de pH mais ácidos.

Assim, para a construção de um bom plano manejo de adubação de enxofre. Não deixe de consultar um engenheiro agrônomo.

Esse profissional também pode te ajudar a sanar dúvidas como: qual fonte enxofre usar? Como diluir o enxofre para plantas? Ou quando deve ser aplicado o enxofre nas plantas?

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Espero que após a leitura desse artigo você tenha aprendido um pouco mais sobre a importância de se aplicar o enxofre nas plantas. Além de ter relembrado como esse nutriente interage no solo e com as plantas.

Aos que desejam saber mais sobre outro macronutriente importante para as plantas. Recomendo esse outro texto: Fósforo para plantas: Conheça a dinâmica desse macronutriente!

E se quiser ler mais artigos como esse e de outros assuntos de seu interesse continue navegando no blog da Agropós.

Por fim, não se esqueça também de acompanhar as novidades através do perfil da Agropós do Instagram e outras redes sociais.

Escrito por João Verzutti.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Veja 10 empresas do agronegócio brasileiro!

Veja 10 empresas do agronegócio brasileiro!

Em suma, o agronegócio ocupa um lugar de destaque na economia mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, pois garante o sustento alimentar das pessoas e sua manutenção, além disso, contribui para o crescimento da exportação e do país que o executa. Neste artigo vamos mostrar as principais empresas do agronegócio Brasileiro.

Venha Comigo!

 

Veja 10 empresas do agronegócio brasileiro!

 

Você já deve ter ouvido falar que o agronegócio brasileiro é um dos mais representativos do mundo. E não há exagero algum nessa afirmação, pois somos o quarto país que mais produz alimentos e o segundo colocado em exportações de grãos.

Em 2020, registramos safra recorde, com 254,1 milhões de toneladas – número que deve ser superado em 2021, segundo previsão do IBGE.

Analisando a importância do agronegócio preparamos neste post as principais empresa do agronegócio no Brasil. Mas antes vamos entender melhor o conceito do agronegócio e sua importância.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é o agronegócio?

O agronegócio, também conhecido por agrobusiness, compreende as atividades econômicas ligadas à agropecuária, ao manejo de florestas para comércio e serviços (silvicultura) e ao extrativismo vegetal. Esse termo foi cunhado na década de 1950, mas popularizou-se na década de 1970, no auge da Revolução Verde.

Todas as empresas que fornecem insumos agrícolas aos agricultores, remédio ao gado e máquinas para a agricultura e os bancos que fornecem empréstimos financeiros aos grandes empresários do campo também estão relacionados com o agronegócio.

Além desses segmentos, podemos citar como integrante no agronegócio o comércio. Seja varejista, seja atacadista, que lida com os produtos voltados para o meio rural. 

 

Importância do agronegócio brasileiro

Podemos dizer que o agronegócio no Brasil é praticamente uma combinação perfeita. O país possui condições climáticas agradáveis, diversidade geográfica incluindo litoral, mão de obra de baixo custo, climas variados a favor da pecuária e terras férteis inexploradas. 

Além disso, somos atualmente a nona maior economia do mundo com base no PIB nominal, o que torna o cenário nacional muito interessante para quem deseja apostar nesse setor.

A influência brasileira no agronegócio global é indiscutível. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, café e suco de laranja, além de ser um grande produtor e exportador mundial de produtos como soja, etanol, frango, milho, porco e carne bovina. 

As indústrias do agronegócio nacional representam cerca de 21% do PIB do país. Além disso, um terço dos empregos do Brasil no agronegócio e quase 44% de suas exportações. Isso se deve ao fato de que a agricultura e a pecuária sempre foram os principais contribuintes para a riqueza do país.

 

Desafios das industrias do agronegócio

Alguns desafios que a indústria do agronegócio enfrenta no país são problemas relacionados a logística e infraestrutura, já que não é fácil transportar e distribuir todos os produtos que são gerados.

Ademais, a legislação tributária dificulta bastante os processos de importação e de exportação. Faltam investimentos públicos e recursos financeiros e boa parte do dinheiro que circula no setor se concentra nas mãos das grandes companhias.

Por outro lado, a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes na área aumentou em número. E em variedade de forma extraordinária nos últimos anos, e as oportunidades no setor são imensas.

Trata-se de um setor em que ainda é possível inovar muito. Já que abundam oportunidades, possibilidades de investimento e criação de novos empregos. 

 

Checklist agrícola

 

10 maiores empresas do agronegócio brasileiro

agronegócio trata-se de um setor econômico bastante importante para a sociedade mundial. Com isso é de extrema importância que você conheça as 10 maiores empresas do agronegócio Brasileiro. Vamos lá!

 

1 – Bunge alimentos 

A Bunge é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos. Com cerca de 17.000 colaboradores, é líder em originação de grãos e processamento de soja e trigo, na fabricação de produtos alimentícios e em serviços portuários. Desde 2006, atua também no segmento de açúcar e bioenergia.

Como uma das maiores exportadoras do país (a primeira em agronegócio). A empresa contribui de maneira substancial para o saldo positivo da balança comercial e para as divisas para a economia nacional. São mais de 100 instalações no Brasil, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição, silos e instalações portuárias.

 

2 – Cargill

A Cargill é a segunda maior empresa do agronegócio, sendo uma empresa privada, multinacional, com sede no estado de Minnesota, EUA, cuja atividade é a produção e o processamento de alimentos. No Brasil, a companhia atua há 50 anos.

Conta com mais de 8 mil funcionários envolvidos nos negócios de comercialização de commodities agrícolas, produção de ingredientes para indústria alimentícia, desenvolvimento de produtos para o consumo final, serviços financeiros e desenvolvimento de soluções para o segmento industrial.

Nos supermercados, os consumidores encontram a marca Cargill em embalagens de óleos refinados e compostos, molhos para salada, maioneses, molhos e extratos de tomate. A companhia também amplia sua presença nas gôndolas com a distribuição de azeites, azeitonas, vinagres, chás, pipocas e condimentos.

 

3 – JBS

Maior empresa de proteína animal e segunda maior de alimentos do mundo, a JBS é a segunda maior companhia brasileira e a maior empresa privada em faturamento.

Uma gigante com mais de 240 mil colaboradores em 400 unidades produtivas espalhadas por 15 países nos cinco continentes.

Uma das companhias de origem brasileira mais internacionalizadas, a JBS atende cerca de 275 mil clientes em mais de 190 países. Em 2019, apresentou seu melhor resultado histórico, com faturamento superior a R$ 200 bilhões e lucro líquido acima de R$ 6 bilhões.

 

4 – Souza Cruz

Souza Cruz é uma fabricante de cigarros fundada em 1903 pelo imigrante português Albino Souza Cruz. Que colocou em funcionamento a primeira máquina no Brasil de produção de cigarros enrolados em papel

As atividades da Souza Cruz empregam 6.600 pessoas diretamente e 240.000 pessoas de forma indireta, incluindo 27.000 produtores integrados responsáveis pelo cultivo do tabaco. A operação brasileira é uma das mais complexas do grupo, líder global no segmento.

 

5 – Sadia

Presente em mais de 150 mil pontos de venda no Brasil. Oferecendo mais de 300 tipos de produtos que vão desde os derivados de carnes suína até as mais deliciosas sobremesas.

Em 2009, junto com a Perdigão, fundamos a BRF e hoje estamos em mais de 140 países, entre Oriente Médio, Europa, Extremo Oriente, América Latina e África.

Inovadora por vocação, a Sadia foi a primeira a fazer congelados que facilitam a vida das pessoas. Lasanha, nuggets, pizza e hot pocket garantem sabor e praticidade para as famílias.

 

6 – Brasil Foods

A fusão entre Sadia e Perdigão, que resultou na criação da Brasil Foods (BFR), dá origem a uma “grande multinacional brasileira”.

A nova empresa nasce como o 10º maior grupo de alimentos das Américas. Segunda maior indústria alimentícia do Brasil (atrás apenas do frigorífico JBS Friboi).

Com cerca de 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 10 bilhões em exportações por ano (cerca de 42% da produção). A gigante surge com um faturamento anual líquido de R$22 bilhões.

 

7 – Copersucar

É a maior cooperativa brasileira e possui um modelo de negócios único no setor sucroenergético. Que inclui todos os elos da cadeia de açúcar e etanol, desde o acompanhamento da safra no campo até os mercados finais, incluindo armazenamento, transporte e comercialização. 

No último ano-safra, produziu 3,7 milhões de toneladas de açúcar 1,9 milhão foi exportado e 1,8 milhão foi vendido no mercado interno. A produção de etanol também foi significativa, com 5 bilhões de litros comercializados.

 

8 – Ambev

Maior cervejaria do mundo, nascida da compra da Antarctica pela Brahma, a gigante industrial Ambev também atua no agronegócio.

A cervejaria é uma voraz consumidora de cevada, matéria-prima do malte, principal insumo da cerveja. Nesse sentido, a Ambev produz cevada diretamente no Paraná e no Rio Grande do Sul.

A empresa também vem investindo em novos produtos, como uma cerveja elaborada à base de mandioca. A Ambev é vista como uma das empresas mais promissoras pelos analistas de investimento.

 

9 – Amaggi

A Amaggi foi um dos pioneiros na produção de soja em larga escala no Mato Grosso. O grupo adquiriu as primeiras terras no estado em 1979.

Atualmente, além de ser o maior produtor de soja de capital 100% nacional. O grupo atua em outras três áreas: trading, logística e energia.

Na trading, o grupo exporta soja e milho e importa e distribui insumos agrícolas. Com escritórios e representações na Argentina, Paraguai, Holanda, Suíça e China.

 

10 – Suzano

Suzano S.A é uma empresa brasileira do setor de celulose e papel, líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto. Ela tem plantas em vários estados e uma grande unidade na cidade de Três Lagoas (MS).

A maior empresa de celulose do Brasil tem a expectativa de que haja uma retomada de preços no curto prazo. Além disso, a expansão da oferta gerará uma competição mais acirrada.

Isso deve beneficiar a Suzano, que tem custos de produção entre os menores do mundo e mantém uma forte geração de caixa mesmo em períodos de baixa das cotações internacionais. 

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Atualmente o agronegócio é responsável pela metade das exportações brasileiras. Empregando dezenas de milhões de pessoas e possibilitando que o país continue dando saltos positivos na exportação de seus produtos.

Tendo esse cenário em vista, é possível afirmar que o setor agro tende a crescer e tornar o Brasil o maior produtor de alimentos no mundo. Alavancando a economia do país e gerando empregos. Gostou de saber mais sobre as empresas do agronegócio?  Deixe seu comentário!

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

Os pesticidas são aplicações químicas comumente usadas na agricultura. Esses produtos químicos servem para destruir agentes indesejados, como fungos, ervas daninhas e insetos que poderiam destruir as lavouras. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre esse defensivo agrícola.

Venha Comigo!

 

Pesticida: entenda tudo sobre esse defensivo agrícola!

 

O que é pesticida?

Os pesticidas são todas as substâncias ou misturas que têm como objetivo impedir, destruir e repelir qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico que é lançado de modo a atingir as pragas que destroem a plantação.

Não são necessariamente venenos, porém, em maioria, são substâncias toxicas ao ser humano. O uso de pesticidas está presente na agricultura desde o início desta atividade e muito tem sido questionado ao longo dos anos.

Sendo estes inicialmente produtos biológicos que exterminavam os seres vivos não pretendidos nas plantações, com o desenvolvimento da tecnologia, surgiram os pesticidas químicos que provaram ter uma eficácia superior e passaram a ser os eleitos pela maior parte dos agricultores.

 

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Importância do pesticida na agricultura

Pesticidas são utilizados para reduzir os danos causados pelas pragas agrícolas, como as plantas daninhas, insetos e fungos causadores de doenças nas plantas. Se estas pragas não forem manejadas podem reduzir drasticamente a produção de alimentos.     

Isto pode ocasionar, até mesmo, escassez e aumento do seu custo, como já ocorreu no passado. O produtor agrícola dispõe de diversas medidas de manejo das pragas, como evitar sua entrada, uso de cultivares resistentes, rotação de cultivares e controle biológico.

Entretanto, os pesticidas frequentemente são necessários. Todas as espécies vegetais cultivadas precisam, em determinadas condições, contar com a proteção de pesticidas químicos e biológicos, como herbicidas, inseticidas e fungicidas.

 

Quanto a classificação do pesticida

O papel do pesticida pode ser desempenhado por uma substância química ou por um agente biológico (bactéria, vírus). São sempre tóxicos, porém, nem sempre venenosos.

Existem vários tipos de classificação para os pesticidas, uma delas é dada de acordo com a praga a ser combatida, sendo assim:

 

Bactericidas

O Bactericida é uma substância antibacteriana, ou seja, tem a função da matar as bactérias. Esse agente atua no ambiente contaminado de forma a impedir que os microrganismos possam desempenhar atividades vitais básicas.

Dessa forma, qualquer indício de contaminação por bactérias é extinto no local em questão.

 

Fungicidas

Atuam na prevenção, controle e cura da ação de fungos. Sua demanda é muito alta em virtude das diferentes culturas plantadas no território nacional e as diferentecondições climáticas que favorecem o aparecimento destes microrganismos.

As moléculas dos principais produtos disponíveis no mercado são pertencentes ao grupo das carboxamidas, estrobilurinas e triazóis.

 

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Inseticidas

Atuam na prevenção e controle de insetos pragas. São muito importantes, pois os danos causados são muito intensos, destruindo tecido vegetal em alta velocidade e em todas as fases de desenvolvimento das culturas, com queda vertiginosa da produção em condições de controle ineficiente.

Os principais modos de ação dos inseticidas são por contato direto do produto no alvo ou a ingestão de folhas que contenham o princípio ativo. Além disso, os produtos podem ser considerados fisiológicos ou de choque.

O mecanismo de ação varia muito, podendo estar relacionados à abertura de canais de cálcio levando a paralisia muscular; agonismo ou antagonismo de hormônio juvenil relacionada à ação sobre a ecdise; ação no sistema nervoso.

 

Herbicida

Os herbicidas são componentes importantíssimos no manejo. Eles atuam na dessecação de culturas para colheita ou formação de palhada e no controle de plantas daninhas.

Esses produtos possuem seletividade, ou seja, têm atuação em plantas dicotiledôneas (popularmente chamadas de folhas largas) ou monocotiledôneas (folhas estreitas) e há diversos mecanismos de ação.

 

Acaricidas

São substâncias utilizadas para combater ácaros que se alimentam de plantas, introduzem doenças, destroem lavouras atacadas e reduzem sua produção.

Existem acaricidas de diversos tipos e com os mais variados princípios ativos, cada qual melhor indicado para determinado tipo de ácaro.

Uma outra classificação, muito utilizada é a dada levando em conta a composição desses pesticidas. Veja:

  • Botânicos: composição à base de nicotina, sabadina, piretrina e retenona.
  • Orgânicos de síntese: composição à base de Carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e clorofosforados.
  • Inorgânicos: composição à base de Arsênio, Tálio, Bário, Nitrogênio, Fósforo, Cádmio, Ferro, Selênio, ChumboMercúrio, Zinco, Cobre, etc.

 

Classificação toxicológica

Para cada tipo de praga ou estágio da doença há um defensivo que deve ser utilizado, portanto, eles são conhecidos como inseticida, fungicida, herbicida e nematicida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou a seguinte classificação toxicológica:

 

Classificação toxicológica

 

A mesma lógica é utilizada para elencar os perigos do agrotóxico em relação ao meio ambiente, sendo que a classe 1 é a mais danosa e a classe 4 a menos danosa.

 

Regulamento de defensivos agrícolas no Brasil

Como vimos, herbicidas, inseticidas e fungicidas são defensivos agrícolas que protegem a produção agrícola contra pragas que afetam diversas culturas.

Sua ação é importante para garantir a produtividade e a qualidade dos produtos e promover bons resultados na hora da colheita.

Vale lembrar que os defensivos agrícolas são comercializados apenas com prescrição de um profissional habilitado, por meio do Receituário Agronômico, e que esses produtos, registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são para uso exclusivo no meio rural.

 

Regulamento

A maior parte das regulamentações relacionada ao uso dos defensivos está na Lei nº 7.802/1989. No texto constam informações sobre fiscalização e liberações.

Também é possível encontrar outras informações no site da ANVISA, a agência reguladora do assunto no Brasil. Umas das questões, por exemplo, é que os agrotóxicos devem, obrigatoriamente, ser registrados no órgão federal competente, de acordo com o Decreto nº 4.074/2002.

 

Riscos dos pesticidas

Todos os pesticidas possuem algum risco dependendo da toxicidade dos ingredientes e quantidade de exposição. Alguns deles são mais tóxicos que outros, e, dependendo da composição, os pesticidas podem contaminar o solo, atmosfera e lençol freático; além de prejudicar organismos não alvo, como plantas, animais e pessoas.

Muitos inseticidas podem intoxicar abelhas e borboletas, importantes polinizadores que ajudam as plantas a se reproduzirem.

 

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Os pesticidas neonicotinoides ou neônicos, por exemplo, são comumente utilizados em plantações e têm sido apontados por pesquisadores como uns dos principais contribuintes para o declínio das populações de abelhas.

O uso de pesticida também pode trazer riscos para a saúde humana. Isso pode acontecer quando são usados dentro ou ao redor de casas e jardins, quando se trabalha diretamente com os produtos ou, ainda, quando são utilizados nos alimentos.

 

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Conclusão

Os pesticidas podem ser bastante úteis na produção agrícola, especialmente quando o clima favorece o desenvolvimento de pragas.

Contudo, o seu uso deve ser corretamente orientado por profissionais da área, respeitando-se a legislação vigente e a saúde da população.

Para esses fins, as pesquisas na área de pesticidas vêm caminhando na direção da obtenção de compostos cada vez menos tóxicos para os seres vivos. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário!

 

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