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Conheça mais sobre a folha de milho!

Conheça mais sobre a folha de milho!

As folhas são extremamente importantes para a manutenção da atividade fisiológica da planta e consequentemente para o rendimento das culturas.  Com isso preparamos esse artigo para falar um pouco sobre a cor da folha de milho, sendo elas amarelas ou roxas. Quer saber mais sobre?

Venha Comigo!

 

Conheça mais sobre a folha de milho!

 

O milho é uma das plantas cultivadas de maior interesse, quanto à sua origem, estrutura e variação. Somente é conhecido em cultivo e, na sua forma atual. Não apresenta indicativos de que poderia subsistir sem os cuidados do home.

A cultura do milho encontra-se amplamente disseminada no Brasil. Isto se deve tanto à sua multiplicidade de usos na propriedade rural quanto à tradição de cultivo desse cereal pelos agricultores brasileiros.

Neste artigo vamos abordar um pouco sobre a cor da folha do milho o que significa cada uma delas e o que o produtor pode fazer.

 

 

Importância do milho

O milho tem enorme importância para o Brasil já que é a segunda maior cultura na produção agrícola, e o grão ainda, coloca o país no segundo lugar no pódio da exportação global.

A característica mais importante do grão é a versatilidade, pois sua utilização vai desde a alimentação animal até a produção de etanol.

O milho é a segunda maior cultura na produção agrícola no Brasil, o grão é superado apenas pela soja que lidera a produção no país. O Brasil é o segundo maior exportador mundial de milho, seguindo de perto o líder, Estados Unidos.

É um dos produtos brasileiros que é reconhecido pela qualidade e por conseguir suprir vários países no período de entressafra norte-americano. Alguns países que importam os maiores volumes de milho do Brasil são Vietnã, Coreia do Sul, Japão, Taiwan, Irá, Egito e Malásia.

 

Como se desenvolve uma planta de milho?

O ciclo da cultura de milho é compreendido em cinco diferentes etapas de desenvolvimento. São elas:

Conheça mais sobre a folha de milho!

 

1º Fase – Germinação e emergência

Esse período é compreendido da semeadura até o aparecimento da plântula de milho e é muito variável principalmente em função da temperatura e nível de umidade do solo, podendo durar de cinco até 15 dias.

Nesta etapa os maiores problemas surgem quando a competição ocorre na linha de plantio. Principalmente, quando se tratam de plantas daninhas de folha estreita.

 

2º Fase – Crescimento vegetativo

Esse período é compreendido desde a emissão da segunda folha definitiva (considera-se folha definitiva, aquelas folhas totalmente emergidas do cartucho, em que é possível observar a olho nú a linha de união entre a lâmina e a bainha da folha) até o início do florescimento de milho.

É durante essa etapa que são determinados importantes componentes do rendimento de grãos. Entre seis e nove folhas define-se o número de fileiras de grãos por espiga de milho e entre 12 a 15 folhas o número de grãos por fileira.

É por esse motivo que na prática e nos estudos de predição. Esse período é considerado o mais importante em termos de competição, controle e reflexos no rendimento de grãos final da lavoura.

 

3º Fase – Florescimento

É o período compreendido entre polinização e início da frutificação de milho, que normalmente tem sua duração estabelecida entre quatro e oito dias.

Frutificação: é a etapa compreendida entre fecundação até enchimento de grãos de milho. Essa etapa é conhecida pelos técnicos e agricultores pela fase de enchimento de grãos. A duração dessa etapa, dependendo da cultivar e das condições ambientais, pode variar de 40 a 60 dias.

 

 4º Fase – Maturação

É o período compreendido entre o fim da frutificação e a maturação fisiológica ou aparecimento da camada preta na base do grão de milho (que fica em contato com o sabugo).

Em algumas áreas em que o controle de plantas daninhas foi realizado de maneira inadequada ou em áreas de elevada infestação. Devido ao baixo sombreamento da cultura nessa etapa, e consequente elevada taxa de luminosidade, pode ser induzida a emergência de plantas daninhas com elevada agressividade.

A exemplo das gramíneas, que pode comprometer o rendimento de grãos final, devido a perdas e/ou, normalmente em maior grau. Devido à redução da qualidade do produto final, em função das dificuldades durante a colheita.

 

Folha de milho amarela ou roxa: quais as causas?

Os nutrientes são elementos importantes no desenvolvimento das plantas para que elas possam completar o ciclo saudáveis e vigorosas.

Quando disponíveis em quantidades suficientes para suprir as necessidades das plantas, elas se desenvolvem normalmente e com alta produtividade.

A seguir serão descritos os nutrientes considerados de maior importância para a cultura do milho. E citadas algumas situações de deficiências que podem ocorrer no campo.

 

Nitrogênio

Está associado ao crescimento vegetativo das plantas, participa da fotossíntese, aumenta a porcentagem total de proteínas, a porcentagem de óleo e também o peso da espiga.

Amarelecimento das folhas de milho mais velhas em forma de ‘V’ deitado, morte prematura e espigas pequenas.

 

Fósforo

Deficiência de fósforo ocasiona uma cor verde escura nas folhas mais velhas, seguindo-se de tons roxos nas pontas e nas margens. O colmo também pode ficar roxo.

Nestes casos, a necrose só ocorre em situações muito graves de deficiência. Mas é importante estar sempre atento, já que isso ocasiona um retardo do crescimento geral e um desenvolvimento precário da raiz.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Potássio

É responsável pelo uso eficiente da água, aumenta a resistência da planta ao acamamento e a tolerância a pragas e doenças.

Parece com uma queimadura, secamento ou bronzeamento da ponta e margens das folhas inferiores. Manchas marrons no interior do colmo e espigas com extremidades sem grãos.

 

Cobre

Folha de milho amarela logo que começa a se desenrolar, principalmente as folhas mais novas. Depois, as pontas geralmente se encurvam e apresentam necrose.

As margens são necrosadas e os colmos se dobram com facilidade. Um outro sintoma muito comum da deficiência de cobre na cultura do milho são as espigas vazias.

 

Zinco

Participa no crescimento das plantas, é ativador de inúmeras enzimas e participa na formação dos grãos.  Crescimento reduzido da planta, encurtamento dos internódios e folhas com coloração esbranquiçada próximas à região do “cartucho”.

 

Molibdênio

Você já deve saber que o molibdênio é o nutriente responsável pelo processamento do nitrogênio nas plantas, certo? Então, lembre-se de que os sintomas dessas deficiências também podem ser parecidos.

No caso do molibdênio, as plantas menores apresentam uma cor verde-pálida. Que pode se desenvolver até um amarelamento mais forte. Essa coloração começa nas bordas e vai até as nervuras principais.

 

Enxofre

Os sintomas da deficiência do enxofre na cultura do milho são bem parecidos com os de nitrogênio. Mas os casos de enxofre são bem mais raros.

Amarelecimento geral do tecido e nervuras da folha de milho e um gradiente roxo que se inicia no meio do timbo e se desenvolve para a região da bainha são característicos dessa deficiência. É importante lembrar que para cada 10 partes de nitrogênio, o milho necessita de uma parte de enxofre.

 

Cálcio

É essencial para o crescimento e aprofundamento das raízes, vital para a germinação do grão de pólen e faz parte da parede celular dos tecidos vegetais.

Redução do crescimento radicular, clorose nas folhas novas, morte das extremidades das raízes e problemas na fecundação.

 

Magnésio

 É essencial para a fotossíntese; é componente da clorofila, pigmento verde, participante ativo do processo fotossintético e auxilia a absorção de fósforo.

Crescimento reduzido da planta, listas esbranquiçadas paralelas às nervuras das folhas inferiores e redução da taxa fotossintética.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

As lavouras de milho no Brasil vêm crescendo em área e produtividade. Isso fez com que o país ganhasse ainda mais espaço entre as nações que mais exportam o grão. E registrasse um crescimento na participação em exportações mundiais de mais de 300% em dez anos.

O cenário é ainda de valorização da cotação do cereal no Brasil, que conta com uma demanda forte do mercado interno e externo. Com isso é de extrema importância conhecer a fisiologia do milho e as causas que levam as deficiências das folhas.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

Você conhece o ciclo da soja em dias? Descubra já!

Você conhece o ciclo da soja em dias? Descubra já!

Saber quanto dura o ciclo da soja é algo indispensável para o planejamento da safra, assim como estar ciente dos principais fatores que podem atrasar seu ciclo. Neste post vamos abordar tudo que precisa saber.

Acompanhe!

 

Você conhece o ciclo da soja em dias? Descubra já!

 

O Brasil é um país com elevado potencial produtivo de soja, fruto das pesquisas realizadas no passado que levaram à adaptação da cultura a condições favoráveis para a sua produção.

Isso faz com que a soja tenha a maior área plantada entre os grãos e o Brasil seja o maior produtor da leguminosa atualmente.

Embora possua sistema de produção já estabelecido para soja no país, o produtor deve estar atento a todas as etapas de condução da lavoura para obter elevadas produtividades. Neste post vamos abordar tudo sobre o ciclo de soja em dias.

 

 

O que é o ciclo da soja?

ciclo da soja envolve tudo o que acontece com a planta desde o momento em que é plantada até a sua maturação plena. O modelo de ciclo mais utilizado hoje em dia foi proposto por dois pesquisadores, Fehr e Caviness, em 1977.

Esse modelo propõe a divisão do ciclo da soja em dois estádios: vegetativo e reprodutivo, sobre os quais falaremos mais adiante neste artigo. Cada um desses estádios tem as suas subdivisões.

Para que uma lavoura seja classificada em um desses estádios, é preciso que pelo menos 50% das plantas estejam na mesma fase. Esse padrão foi determinado porque pode ocorrer variação na velocidade de crescimento das plantas dentro de uma mesma área.

 

Importância da soja no Brasil

A soja é o grão mais produzido no país e vem ganhando cada vez mais espaço devido sua rentabilidade, sendo uma commodity agrícola de grande importância para o Brasil.

Na safra 2020/21 área com soja foi de 38,5 milhões de hectares e com produção recorde de 135,4 milhões de toneladas, representando incremento de 8,5% em comparação à safra passada, segundo a Conab.

Isso mostra o quanto esse grão é importante para a agricultura do país e é no plantio que se inicia o processo para se ter sucesso na colheita de soja.

Melhorar o processo de plantio pode alavancar a produtividade. Para te ajudar com a plantação de soja, conheça sobre a planta e o ciclo da cultura.

 

Etapas de desenvolvimento

O modelo de ciclo da soja mais utilizado hoje em dia propõe que esse ciclo ocorra em duas etapas de desenvolvimento: vegetativa e reprodutiva. É importante dizer que, para que uma lavoura esteja classificada em uma das etapas mencionadas, no mínimo 50% das plantas devem estar na mesma fase.

 

Dano causado pela ferrugem da soja.

 

Etapa vegetativa

Na fase vegetativa, podemos dividir o desenvolvimento da soja em estágios chamados VEVCV1V2V3 e Vn. Em VE e VC, dizemos que a planta está em estado de emergência e de cotilédone, isso significa que os cotilédones estão acima do solo, formando um ângulo de pelo menos 90º com seus hipocótilos.

VC representa a fase em que esses cotilédones já estão abertos e expandidos. Assim, partimos para as fases numeradas a partir do desenvolvimento das folhas nos nós superiores.

Usa-se o V seguido de um número, que vai representar a quantidade de nós. É chamado de Vn o último estágio dessa fase, e a letra “n” representa o número do último nó.

 

Fase Vegetativa da Soja

 (Fonte: Dekalb, 2021).

 

Etapa reprodutiva

Passando para a fase reprodutiva, veremos o período de florescimento e maturação da planta. Aqui, usamos a letra R para denominar as subdivisões, indo de R1 a R8.

 Em R1 e R2, a planta começa florescer. Já em R3 e R4, acompanhamos o desenvolvimento da vagem. R5 e R6 representam o desenvolvimento do grão, e em R7 e R8 temos a maturação da planta.

 

Quanto tempo dura o ciclo da soja em dias?

O ciclo da soja em dias vai variar de acordo com a região. Existe uma estimativa que define esse período entre 100 e 160 dias, mas é importante ter em mente que esses números não são uma regra.

Graças à grande variedade de cultivares, não é possível prever com certeza. Por isso, não se preocupe se o ciclo da sua plantação durar mais ou menos que a estimativa.

O importante é compreender todo o processo e tomar os devidos cuidados para garantir o sucesso de sua safra.

 

Fatores que afetam o ciclo

O ciclo da soja em questões de duração é importante ser pontuado que tal característica é resultante do balanço da interação genótipo-ambiente.

Mas de modo geral a soja se desenvolver bem em ambientes de temperaturas mais elevadas, na faixa de 20ºC a 30ºC, sendo o ideal mais próximo de 30ºC.

Apresenta uma exigência hídrica que pode variar de 450 a 800 mm/ciclo. Onde condições de falta de água compromete severamente a produção, principalmente se ocorrer no momento do enchimento dos grãos.

Ou fator ambiental importante para a cultura da soja se desenvolver bem são dias de períodos de luz mais curtos.

Onde cada material genético de soja vai apresentar um fotoperíodo crítico, que acima desse limite o florescimento da será planta atrasado.

Assim como temperaturas fora da faixa ideal, ≤ 10ºC ou > 40ºC, faz com que a planta atrase o florescimento e também comprometer a qualidade dos grãos.

 

Etapas do cultivo da soja

A primeira etapa do cultivo da soja é a preparação do solo. Escolha um local espaçoso, com solo rico em nutrientes e lembre-se de eliminar resquícios de plantações anteriores. Depois, partimos para a adubação, que deverá fortalecer sua plantação.

Depois de cuidar do solo, você deverá fazer a semeadura dos grãos. O ideal é manter um espaçamento de 60cm entre os canteiros, e 45cm nos cultivares precoces. Além disso, você pode preencher cada cova com até 3 sementes.

Uma etapa fundamental é a manutenção. Preocupe-se em acompanhar sua plantação diariamente, se atentando principalmente a possíveis infestações de pragas e outros problemas que podem afetar o plantio. Invista também na irrigação da área, já que não podemos contar apenas com as chuvas para isso.

Depois de todo esse processo, você pode enfim realizar sua colheita. Tenha em mente que o momento ideal para a colheita de soja é quando os grãos apresentam um teor de 15% a 16% de água.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

cultura da soja certamente está entre a produção de grãos mais promissora que temos atualmente no país. Não é por menos que o Brasil tem sido o maior produtor mundial de soja há alguns anos.

Saber quanto dura o ciclo da soja é algo indispensável para o planejamento da safra, assim como estar ciente dos principais fatores que podem atrasar seu ciclo.

Espero que após a leitura desse artigo ficou mais esclarecido que para saber e entender o ciclo da soja vai depender da soma de vários fatores.

Inoculante em soja: entenda o que é, e as boas práticas!

Inoculante em soja: entenda o que é, e as boas práticas!

A inoculação é uma técnica que contém microrganismos como bactérias e fungos com ação benéfica para as plantas, garantindo o produtor uma alta produtividade em sua lavoura. Quer saber mais sobre o inoculante em soja?

Acompanhe!

 

Inoculante em Soja

 

Com o início do plantio de soja em todo o país os produtores buscam soluções para que a próxima safra tenha alta produtividade.

A inoculação das sementes de soja é prática necessária para fornecer o nitrogênio que a planta precisa, por meio da associação de bactérias com as raízes.

Sendo que, o nitrogênio é essencial para o crescimento do seu cultivo. O nitrogênio é capturado do ar e absorvido pelas bactérias. Nas raízes, elas formam nódulos.

O cultivo da soja no país seria inviável economicamente se vocês tivessem que fornece todo o nitrogênio necessário para suprir as demandas da planta. Ainda assim, os inoculantes são baratos e encontrados com facilidade.

 

 

Afinal, o que é inoculante?

Inoculante é um insumo biológico com microrganismos capazes de desempenhar atividades benéficas e necessárias para o desenvolvimento das plantas.

Contém bactérias que são responsáveis pela formação de nódulos nas raízes das plantas e é desenvolvido e produzido em conformidade com protocolos estipulados pela Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola.

Assim como quaisquer outras formulações, os inoculantes precisam ter eficiência agronômica comprovada, em concordância com as normas oficiais da Relare, sendo aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O inoculante pode ser encontrado em empresas credenciadas pelo Mapa, em instituições de pesquisa estaduais e na Embrapa Agrobiologia.

 

Principais Tipos de Inoculante Bacteriana

A utilização de inoculação de bactérias é a mais comum na agricultura. Vamos mostrar aqui algumas opções de bactérias mais utilizadas nesse processo.

 

Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkanii

Infecta as raízes da soja, formando os nódulos e, no seu interior, ocorre o processo de Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN). Uma opção para uso é em soja, feijão-caupi.

 

Azospirillum brasilense

Essa bactéria tem a capacidade de realizar a Fixação Biológica do Nitrogênio quando associada a gramíneas (baixa quantidade).

Bactérias do mesmo gênero também são conhecidas por produzirem fitormônios que estimulam o crescimento das raízes de diversas espécies de plantas. Uma opção para uso da Azospirillum brasilense é trigomilho e cana-de-açúcar.

 

Dano causado pela ferrugem da soja.

 

Inoculação na cultura da soja

O uso de inoculante é obrigatório em áreas que não são cultivadas há anos ou que nunca produziram soja. A inoculação anualmente pode resultar em aumento da rentabilidade superiores a 8%.

A coinoculação (formulação das bactérias Bradyrhizobium+Azospirillum) pode ser uma ótima alternativa, pois além dos benefícios já citados, pode-se incrementar sua produtividade em até 6 sacas/ha.

Seu uso reduz a necessidade de fertilizantes químicos, particularmente os fertilizantes nitrogenados, promovendo economia de recursos com insumos.

 

Quais seus benefícios de inoculante para soja

Além do fornecimento do nitrogênio, os inoculantes proporcionam aumento na resistência às condições ambientais. Sendo elas:

  • Aumento de associações entre raízes das plantas com outras bactérias presente no solo que promovem o crescimento do cultivo;
  • Maior efetividade na absorção de água e nutrientes;
  • Melhora o desenvolvimento das plantas devido ao efeito positivo na produção de hormônios vegetais que altera a taxa de crescimento das raízes.
  • Maior resistência a seca.

Contudo, vários fatores afetam a qualidade da inoculação. Você deve aplicar sempre inoculantes na quantidade recomendada, eles devem ser de qualidade e inocular da maneira aconselhada pelo fabricante.

 

Aplicação do inoculante

Antes de tudo, o produtor deve garantir que o inoculante para soja adquirido seja fabricado por empresas registradas no MAPA e devem estar dentro do prazo de validade.

O transporte e armazenamento desses produtos também exigem cuidados especiais, visto que são materiais biológicos. A temperatura e o arejamento devem ser adequados para manter as bactérias sem danos.

A inoculação deve ser feita à sombra, pois esses micro-organismos não suportam altas temperaturas e nem a luz solar. Para aplicá-los basta espalhar o insumo uniformemente na superfície da semente, dessa maneira é possível se obter maior fixação biológica do nitrogênio.

Assim como o inoculante para soja, as sementes que passaram pelo processo também devem ser protegidas do sol e do calor antes do plantio. Nunca faça o processo de inoculação dentro das caixas da semeadora, e uma vez feita a inoculação se deve partir para o plantio em seguida.

 

Inoculação e tratamento químico de sementes

Você pode realizar a inoculação de bactérias na semente e o tratamento químico de forma simultânea. Portanto, tem que seguir a seguinte ordem: realizar primeiro o tratamento químico da semente e depois a inoculação.

 

Assim como, aumentar a dose do inoculante. No intuito de diminuir os efeitos danosos que as substâncias químicas do tratamento da semente pode desempenhar sobre a população de bactérias inoculadas.

Ou você pode usar substâncias como o molibdênio e o cobalto. Que além de proteger a semente, é benéfico para as bactérias, assim contribuem para a absorção do nitrogênio do ar para ser usado pelas plantas.

 

Custo do inoculante

Os inoculantes tem o preço bastante acessível. No entanto, é necessário saber sobre as opções disponíveis no mercado. Dê preferência pela dose de bactérias presente no produto, qualidade e melhor custo-benefício.

A praticidade de aplicação. Isso é o que difere o inoculante líquido do turfoso. Pois, durante a preparação, o inoculante turfoso precisa de solução açucarada para proporcionar a aderência na semente.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O uso de inoculantes resulta em uma considerável melhoria na resistência aos estresses ambientais e maior eficiência na absorção de água e de outros nutrientes.

Quase todo o nitrogênio consumido pela planta é fornecido a um baixíssimo custo por meio de uma prática ambientalmente correta que consequentemente resulta em uma agricultura mais sustentável tanto econômica quanto ambientalmente.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

 

Citros: entenda tudo sobre essa cultura!

Citros: entenda tudo sobre essa cultura!

É cada vez mais importante conhecer a cultura de citros, uma das atividades agrícolas mais importantes do Brasil. Neste artigo preparamos tudo que você precisa saber sobre o assunto do contexto histórico até o cultivo, e doenças.

Venha comigo!

 

Citros: entenda tudo sobre essa cultura!

 

O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo e o maior produtor e exportador do seu suco. Considerado os citros como um todo, o Brasil está em segundo lugar em produção, sendo a China a maior produtora de citros do mundo.

A maior produção de citros está concentrada nos estados de São Paulo e Minas Gerais, o chamado cinturão citrícola. Na sequência, os estados da Bahia e Sergipe são outros grandes produtores de citros. 

Assim como em qualquer outra cultura, produzir citro de qualidade não é uma tarefa fácil. Por isso preparamos esse artigo, com todos informações necessárias para te ajudar em sua cultura.

 

 

Contexto histórico do citros

São originários principalmente das regiões subtropicais e tropicais do sul e sudeste da Ásia, incluindo áreas da Austrália e África. Foram levados para a Europa na época das Cruzadas.

Por volta de 1530, os portugueses introduziram as primeiras sementes de laranja doce nos Estados da Bahia e de São Paulo. Dadas às condições ecológicas favoráveis, as plantas produziram satisfatoriamente, e as frutas já eram de excelente qualidade.

Mas somente a partir de 1930 é que a citricultura começou a ser implantada comercialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, e posteriormente se espalhou por todo o país.

A produção mundial de citros é de aproximadamente 102 milhões de t por ano, e é oriunda de extensa área cultivada, com 7,3 milhões ha, que supera em grande parte outras fruteiras tropicais e subtropicais como banana, maçã, manga, pera, pêssego e mamão.

Os maiores produtores de laranjas são o Brasil e os Estados Unidos, que juntos representam cerca de 45% do total mundial.

 

 

Maior espécie cítrica do Brasil

As laranjas representam a principal espécie cítrica cultivada no País. A pujança da produção brasileira deve-se ao grande mercado mundial de exportação de suco.

Com o conhecimento das qualidades nutricionais, a demanda para o suco cítrico tem crescido. A produção de citros in natura para o mercado interno e externo tem-se destacado pela crescente necessidade da melhoria da qualidade dos frutos.

No caso do mercado interno, além do consumo da fruta, destaca-se a demanda de laranjas, tangerinas e limões para o preparo de suco fresco.

Para o Tahiti e o Galego, junto com o uso culinário dá-se também o consumo misturado à cachaça no preparo da “caipirinha”.

 

Características do citros

Suas árvores, de porte médio, atingem em média quatro metros de altura; a copa é densa, de formato normalmente arredondado.

As folhas são aromáticas, assim como as flores, pequenas e brancas, muito procuradas pelas abelhas melíferas e matéria-prima da água de flor de laranjeira.

Os frutos são ricos em vitamina C; possuem ainda vitaminas A e complexo B, além de sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro.

 

Importância do citros para nutrição humana

A vitamina C presente nos citros auxilia no fortalecimento da imunidade, ajuda na cicatrização de feridas e queimaduras e é essencial para a saúde das gengivas e prevenção da coagulação sanguínea.

As frutas, além de nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo, fornecem também compostos que reduzem o risco de desenvolvimento de doenças crônicas.

Este efeito protetor tem sido atribuído às propriedades antioxidantes, dos quais as frutas cítricas são importantes fontes.

 Além das vitaminas, alguns minerais também estão presentes nesses alimentos, como o potássio, por exemplo, que evita as câimbras e atua no controle da pressão arterial.

 

Plantio de citros

O cultivo dos citros precisa de cuidados, para que a produção não seja afetada por fatores que podem ser manejados no pomar.

Os citros são plantas perenes que possuem seu ciclo produtivo em cerca de 20 anos. Para manter-se todo esse período no campo e produzindo de forma rentável, o cultivo dos citros necessita de um manejo eficiente.

 

Veja alguns fatores importantes:

 

Quanto ao clima

A laranjeira, e os outros citros, preferem climas com temperatura entre 23 e 32 °C e umidade relativa do ar alta. Acima de 40 °C e abaixo de 13 °C, a taxa de fotossíntese diminui, o que acarreta perdas de produtividade.

Os frutos produzidos nos climas mais frios, em geral, são mais ácidos e apresentam coloração da casca e do suco mais intensa. Nos climas mais quentes os frutos são mais doces.

 

Quanto ao solo

Solos profundos e permeáveis, com boa fertilidade (pouco ácidos — pH entre 5 e 6 — e com ampla reserva de nutrientes) permitem maior desenvolvimento das árvores e maior produção de frutos.

O plantio de pomares comerciais deve ser planejado com base na avaliação da capacidade de uso da terra para manutenção da sustentabilidade da produtividade.

Assim, a sistematização do terreno (construção de terraços, plantio em nível, construção de canais de drenagem, plantio em camalhões, etc.), o uso da irrigação e o manejo da fertilidade do solo (calagem e adubação) compõem estratégias para otimização da citricultura.

 

Quanto ao plantio

O plantio de citros deve ser feito no período chuvoso ou em outra época desde que exista água suficiente para irrigar ou regar. Evitar plantio nos dias de muito sol.

A definição do espaçamento depende de alguns fatores como o porte da planta, textura e níveis de nutrientes do solo, tratos culturais, culturas intercalares e irrigação.

A escolha de variedades é feita em função da expectativa de comercialização do produto no mercado, quer seja para a indústria ou para o mercado de fruta fresca. São estabelecidos talhões com área de até 10 hectares, onde são plantadas uma única combinação de copa e porta-enxerto, o que viabiliza o manejo, tratos cultuais e colheita.

Em chácara e quintais, é possível plantar árvores de diversas variedades para garantir produção durante o ano inteiro.

Não existe uma área mínima para o plantio de um pomar. Uma planta no jardim pode trazer momentos bastante agradáveis ao “produtor”.

Contudo , vale lembrar que quanto maior a área, maiores serão os cuidados e investimentos necessários para se colher “bons frutos”.

 

Quanto as pragas e doenças

A laranjeira e os outros citros são atacados por ácaros, cochonilhas, coleobrocas (besouros que perfuram tronco e ramos), pulgões, moscas-das-frutas, lagartas, cochonilhas e formigas.

As doenças mais comuns são causadas por fungos: verrugose (lesões nas folhas e brotos), gomose (afeta os ramos, raízes e caule), melanose (lesões nos frutos, folhas e ramos), rubelose (ramos e tronco), mancha preta (frutos), e bactérias: cancro cítrico (folhas, ramos e frutos), clorose variegada dos citros (folhas e frutos) e huanglongbing (HLB) = exgreening (folhas e frutos).

A manutenção do pomar em bom estado fitossanitário requer vigilância sistemática e efetiva ao aparecimento de problemas.

Assim, amostragens ou inspeções periódicas (semanais ou quinzenais) devem ser efetuadas nas plantas para detecção de qualquer praga no início de seu ataque. Desta forma, diagnosticado o problema, recomenda-se buscar orientação técnica para tomada de medidas de controle.

 

Quanto a colheita

É preciso ter cuidado durante a colheita. Quando o fruto é derrubado no chão, podem ocorrer pequenas lesões e ferimentos provocados pelo contato com grãos de terra ou areia.

Mesmo quando microscópicos, esses ferimentos podem facilitar a entrada de fungos e bactérias que causarão o apodrecimento precoce do fruto.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

É indiscutível que o citros tem um grande importância econômica, e possuem propriedades benéficas tanto para os seres humanos, como para os insetos como as abelhas e outros animais que se alimentam do seus frutos. Mas para o cultivo dessa cultura é preciso analisar alguns fatores importante.

Neste artigo ressaltamos alguns pontos importantes para quem planeja iniciar um plantio, espero que tenham gostado.

Lembrando que, em caso de duvidas, o ideal é consultar um especialista na área.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Adjuvantes agrícolas: entenda o que são e sua importância!

Adjuvantes agrícolas: entenda o que são e sua importância!

Com o crescimento da produção agrícola é indicado a utilização de adjuvantes junto com os defensores agrícolas como meio de otimizar a proteção das plantações. Quer saber mais sobre? Neste post vamos abordar tudo sobre adjuvantes do conceito a sua importância.

Acompanhe! 

 

Adjuvantes agrícolas: entenda o que são e sua importância!

 

Para atingirem o efeito desejado, os herbicidas necessitam ser absorvidos pelas plantas. Para isso, são usadas substâncias na calda de defensivos capazes de aumentar a absorção destes produtos tóxicos. Estas substâncias são os adjuvantes agrícolas.

Todo adjuvante agrícola é usado para aumentar a eficácia dos defensivos, contribuindo para o ganho de produtividade nas lavouras, com consequente redução no uso de produtos no campo. Veja então o conceito, tipos e importância dos adjuvantes para sua lavou.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

O que é adjuvante agrícola?

Os adjuvantes agrícolas são indicados para garantir uma melhor absorção de herbicidas, inseticidas e fungicidas pelas plantas, para que eles façam o efeito necessário na proteção delas.

Sendo uma substância fitossanitária, ou seja, não protege as plantas das doenças, ervas daninhas, insetos ou fungos, é necessário que os adjuvantes sejam utilizados com o defensivo agrícola.

Com isso aumentando a eficácia ou modificando as propriedades, para que haja uma boa cobertura das folhas, através da pulverização, otimizando seus efeitos de proteção.

Por isso, para quem deseja potencializar a ação de um determinado ativo, a escolha do produto adjuvante correto é ação essencial. Várias são as opções, como veremos a seguir.

 

Grupos de adjuvantes

Os adjuvantes agrícolas são divididos em dois grupos: os surfactantes, que alteram as propriedades de superfície dos defensivos, e os aditivos, que aumentam a absorção da calda agindo sobre a cutícula das plantas. Cada grupo possui vários tipos de adjuvantes.

Abaixo vamos falar um pouco sobre cada um, veja:

 

Tecnologias que agregam qualidade à pulverização

 

Adjuvantes aditivos

Essa classe de adjuvante aumenta a absorção dos herbicidas devido à sua ação direta sobre a cutícula das plantas. Os principais aditivos são:

 

Óleos

 São os óleos minerais ou vegetais. Eles agem dissolvendo as gorduras componentes da cutícula e membranas celulares, eliminando assim as barreiras que diminuem a absorção dos herbicidas e provocam o extravasamento do conteúdo da célula.

Quando usados como adjuvantes, os óleos podem aumentar a absorção dos herbicidas, além de atuarem como herbicidas de contato, dependendo da dose empregada.

Ao serem adicionados a calda, os óleos:

  • Aumentam a absorção do herbicida;
  • Reduzem a deriva;
  • Retardam a evaporação da gota;
  • Atuam como espalhante e adesivo.

 

Sulfato de amônio

 É um composto nitrogenado que quando dissociado forma íons de sulfato e amônio. O íon sulfato reage com íons presentes na água imobilizando-os e impedindo que estes reajam com a molécula do herbicida.

Já o íon amônio tem ação sobre a cutícula, rompendo ligações e abrindo caminho para absorção do herbicida.

Além disso, o íon amônio penetra na célula e reduz o pH do apoplasto, devido aos H+, que são bombeados para o exterior da célula, aumentando a absorção do herbicida pelo efeito do pH sobre as moléculas.

 

Ureia

É um composto nitrogenado que exerce ação sobre a cutícula, rompendo ligações e abrindo caminho para absorção do herbicida.

 

Adjuvantes surfactantes

Os surfatantes são classificados de acordo com suas principais propriedades em:

 

Aderente                                                       

Indicado para áreas com grande incidência de chuvas, pois com essa solução a calda apresenta maior adesão à cerca e à cutina da planta, aumentando a absorção do líquido e reduzindo seu escorrimento.

 

Detergente

Utilizado para que se tenha um bom contato entre a folha e a calda por promover a limpeza da sujeira em sua superfície, fazendo com que a aplicação tenha maior eficácia.

 

Dispersante

Indicado para usar com defensivos pós-molháveis, para que não haja aglomeração das partículas da calda, da parte sólida, evitando que caiam da superfície.

 

Espalhante

Utilizado para obter uma melhor absorção entre a calda e a superfície da planta, pois ele diminui a tensão superficial das gotas, garantindo uma melhor espalhabilidade.

 

Molhante

Indicado para áreas com alta temperatura e baixa umidade relativa do ar por proporcionar um maior tempo da calda na superfície da planta atrasando sua evaporação.

 

Adjuvantes e a economia para o produtor

Ao promoverem um ganho de eficácia na aplicação, os adjuvantes acabam por reduzir a dose de defensivos necessários, o que pode gerar uma economia de até 50% com relação aos gastos com esses produtos usados na proteção da lavoura, segundo dados da Embrapa.

Como os adjuvantes são divididos em diferentes categorias, para que haja maior eficácia no seu uso e consequente economia para o bolso do produtor, é necessário que sejam feitos estudos detalhados sobre a lavoura por especialistas agrônomos.

Alguns critérios que devem ser levados em consideração nessas pesquisas de campo, veja abaixo:

  • Análises sobre o alvo a ser atingido, como ervas daninhas, doenças na plantação e pragas;
  • O tipo de cultivo;
  • As condições ambientais e climáticas da área de pulverização;
  • A qualidade química da água usada na aplicação;
  • Os maquinários e pulverizadores disponíveis;
  • Os tipos de defensivos usados na lavoura.

A partir da avaliação rigorosa desses critérios, é possível escolher um bom adjuvante agrícola, que potencializará o efeito dos defensivos, gerando gastos mais baixos e, consequentemente, causando menos danos ao meio ambiente, já que há diminuição do uso de defensivos.

 

Como escolher adjuvantes agrícolas?

Como vimos, os adjuvantes agrícolas têm diversas funcionalidades. Justamente por isso, para definir o melhor para a sua lavoura, é preciso verificar aspectos como a cultura, o defensivo agrícola usado e as condições climáticas na área.

É importante que olhe a bula com atenção, pois é lá que vão estar as informações que você precisa saber sobre quando utilizar e como aplicar o adjuvante.

Além disso, na bula também estará as quantidades necessárias para cada aplicação. É essencial seguir a recomendação, já que o excesso pode causar um efeito negativo na sua cultura por conta da fitotoxicidade e também aumentar os seus custos de produção à toa.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portanto os adjuvantes melhoram o desempenho de inseticidas nas pulverizações agrícolas, potencializam suas características e aumentam a eficiência. Entretanto, sua escolha deve levar em conta a necessidade do produto e do alvo que se busca atingir, com o objetivo de melhorar o efeito no controle das pragas.

Nesse sentido, o indicado é sempre consultar um profissional especializado para receber a orientação correta de acordo com as características da sua produção.

E então, ficou alguma dúvida sobre a importância dos adjuvantes agrícolas? Deixe seu comentário se você quiser saber ainda mais em relação ao assunto!

 

Pós-graduação Fitossanidade