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Fábrica de papel: conheça as 5 maiores do Brasil!

Fábrica de papel: conheça as 5 maiores do Brasil!

Nesse texto vamos te falar sobre a maior fábrica de papel do Brasil!

A cadeia produtiva de celulose e papel é de grande importância na economia brasileira, devido ao impacto significativo que a mesma exerce sobre inúmeras outras cadeias produtivas.

Esta cadeia se destaca por suas fábricas modernizadas, pela qualificação de profissionais, florestas altamente produtivas e a um trabalho que respeita os critérios de sustentabilidade.

Ela é composta, basicamente, pela produção e extração da madeira, fabricação da celulose e fabricação do papel.

 

Fábrica de papel: conheça as 5 maiores do Brasil!

 

O setor de papel e celulose no Brasil

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de produtores de celulose. Só perde para os Estados Unidos. Dois fatores ajudam o país no setor: condições climáticas favoráveis e baixo custo da produção.

O Brasil possui 7,84 milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e outras espécies. A celulose de fibra curta vem das florestas de eucalipto.

Já a celulose de fibra longa vem das de pinus. No Brasil, 85% da produção de celulose é de fibra curta. A indústria brasileira de celulose e papel caracteriza-se por sua robustez e eficiência gerencial e tecnológica.

Ela é encarada como um setor organizado, forte e com alto viés competitivo em função de sua atuação exportadora para exigentes mercados globais, como América do Norte, Europa, Ásia e América Latina.

 

Tecnologia da Produção de Celulose e Papel

 

5 maiores empresas do setor de papel no Brasil

Veja abaixo as maiores empresas de papel e celulose do Brasil, vamos lá?

 

Klabin Monte Alegre

Fábrica da Klabin Monte Alegre, localizada na cidade de Telêmaco Borba, PR, foi inaugurada em 1946, é a maior produtora de papéis de fibra virgem para embalagens da América Latina e uma das dez maiores produtoras de papel cartão de fibra virgem do mundo.     

A quarta maior do mundo em produção de papel cartão para líquidos (LPB) e a única no Brasil a oferecer esse produto. Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental.

Produz kraftliner e papel cartão para embalagens e comercializa toras de eucalipto e pinus. Capacidade de produção de mais de 1 milhão de toneladas de papéis por ano.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Suzano

A Suzano é a primeira empresa no mundo a produzir celulose e papéis com 100% de fibra de eucalipto em escala industrial.

A Suzano, unidade em Suzano, fábrica adquirida em 1956 por Leon Feffer da Indústria de Papel Euclides Damiani. Nesta unidade foi instalada uma planta piloto para a produção de celulose de eucalipto.     

Hoje, o trabalho da Suzano Papel e Celulose é voltado para o desenvolvimento de aplicações, visando a escalabilidade da produção e a comercialização futura dos seguintes materiais:

  • Celulose microfibrilada: usados em papéis, tintas, cosméticos e tecidos.
  • Celulose solúvel e açúcares derivados: usados em tecidos e na indústria química em geral.
  • Biocompósitos: aplicação em diversas indústrias, como automotiva, de embalagens e bens de consumo.
  • Bio-óleo: óleo de aquecimento e biopetróleo.
  • Lignina: utilizada nos segmentos de resinas fenólicas, elastômeros e termoplásticos

A unidade localizada em Limeira, SP tem capacidade de produção de celulose de 400.000 ton./ano, e também produz papéis de imprimir e escrever, com capacidade de 390.000 ton./ano.

Já a unidade de Mucuri, BA, a fábrica tem capacidade de produção de 1.800.000 ton./ano de celulose e 250.000 ton./ano de papel de imprimir e escrever. Recentemente inaugurou uma máquina de produção de papel tissue, com capacidade de 60.000 ton./ano.

 

Westrock 3 Barras

Fábrica localizada na cidade de 3 Barras, SC. Fabrica papel kraft para embalagens. Capacidade de produção de 350.000 ton/ano de celulose e 500.000 ton/ano de papel.     

No Brasil a empresa conta com 2.200 funcionários e possuímos uma estrutura integrada com 54 mil hectares de florestas para produção de nossas fibras, uma unidade de produção de papel e 4 plantas de conversão de papelão ondulado.

 

International Paper, unidade Mogi Guaçu/SP

International Paper é uma fábrica de papel estadunidense do ramo de papel e celulose constituída em 1898 através da aquisição de diversas empresas do setor.

A sede global da empresa está em Memphis, no Tennessee mas está presente em diversos países do mundo. No Brasil, sua principal planta industrial está em Mogi Guaçu/SP, na região de Campinas.

A International Paper tem como princípios buscar a sustentabilidade, protegendo os:

  • Ecossistemas naturais e a biodiversidade;
  • Assegurar o manejo sustentável das florestas por ela plantadas;
  • Buscar a otimização do uso de recursos para promover uma melhoria contínua de seus processos;
  • Despertar o interesse das futuras gerações no que diz respeito à necessidade e à importância da conservação do meio ambiente.

 

Trombini Fraiburgo

Localizada na cidade catarinense de Fraiburgo, é uma fábrica de papel que produz papéis para sacos industriais e kraftliner. Tem capacidade de produção de celulose de 100.000 ton./ano e 180.000 ton./ano de papel.

Aos 21 anos de suas atividades, a Trombini tomou um passo ousado e definitivo para o rumo dos seus negócios. Em 1962, ingressou no segmento industrial, transformando chapas de papelão em caixas.

Essa decisão acompanhou o ritmo econômico do Brasil e a alta demanda no consumo de sacos multifoliados pacotes com mais de uma camada de papel e embalagens de papelão ondulado.

A transição de comercializadora para indústria foi motivada ainda pela vontade de atender às necessidades dos clientes em qualidade de serviço e produto

A Trombini adota como estratégia ambiental o monitoramento contínuo de suas atividades industriais, através de diagnósticos permanentes das áreas nas quais atua.

As responsabilidades social e ambiental integram as políticas de gestão da empresa e a ajudam a construir e a manter sua trajetória de êxitos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Nos últimos anos o Brasil se consolidou como o segundo maior produtor mundial de celulose.

Novos e importantes projetos foram inaugurados, acrescentando uma quantia expressiva de celulose no mercado internacional.

Com tudo neste artigo podemos conhecer as principais fábricas de papel do Brasil. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário

Escrito por Michelly Moraes.

Tecnologia da Produção de Celulose e Papel

Acácia negra: entenda o que é e para que serve!

Acácia negra: entenda o que é e para que serve!

Essa é uma árvore ornamental e tem o fruto em forma de vagem torcida. Ela pode crescer até 6 metros de altura e possui 4 metros de diâmetro. As folhas são pequenas e lineares. Mas, você sabe para que serve a acácia negra?

Descubra!

 

Acácia negra: entenda o que é e para que serve!

 

Acácia negra

Uma das espécies vegetais exóticas que se destacam economicamente no Rio Grande do Sul é a Acacia mearnsii, conhecida popularmente como acácia-negra.

Essa planta apresenta uma grande importância socioeconômica. Principalmente, na região do Vale dos Sinos, onde é estimado que de 40 mil famílias vivam dessa cultura.

No Brasil, a plantação de acácia-negra tem característica multifuncional. Ou seja, tem ação recuperadora dos solos de baixa fertilidade, através da fixação de nitrogênio, permite o plantio consorciado de culturas agrícolas e presta-se à criação de gado em seu interior. De suas árvores, utiliza-se a casca e a madeira, para fins industriais.

 

 

Benefícios de cultivo

O cultivo de florestas de acácia-negra se tornou uma atividade econômica atrativa. Por gerar benefícios para diversos produtores, destacando-se:

  • Geração de renda;
  • Redução da jornada de trabalho;
  • Aproveitamento de áreas com uso restrito para agricultura;
  • Integração com outros cultivos agrícolas e com a pecuária.

 

Características da acácia negra

As 1.200 a 1.300 espécies do gênero Acacia (Família Mimosácea) estão distribuídas naturalmente pelo mundo, exceto na Europa e Antártida. O gênero é característico de regiões.

Acacia mearnsii De Wild, ou acácia-negra, ocorre naturalmente no sudeste da Austrália, especialmente na região costeira, em declives adjacentes aos planaltos da região de Sydney, no Estado de Nova Gales do Sul, até o extremo sudeste do Estado da Austrália do Sul e em áreas de baixa e média altitude do Estado da Tasmânia.

A folhagem adulta é de cor verde-escura, daí o nome acácia-negra, com brotos suavemente amarelos. As folhas são bipinadas, com 8 a 21 pares de pinas, cada um com 15 a 70 pares de folíolos. Estes medem 1,5 a 4,0 mm de comprimento por 0,5 a 0,7 mm de largura.

A folhagem das mudas apresenta de 4 a 8 pares opostos de pinas, de coloração verde-escuro. E cada pina é formada por 20 a 25 pares de folíolos oblongos. As inflorescências são panículas terminais hermafroditas, de cor amarelo-creme.

 

Importância econômica

O plantio da acácia negra é economicamente importante para as propriedades pequenas nas regiões de plantio. Especialmente no Rio Grande do Sul, onde cerca de 60% da produção é realizada por pequenos produtores que plantam e colhem a acácia na entressafra e associada a outras produções.

Para muitos produtores é a principal fonte de renda rural. E para outros ainda, o plantio de acácia é a atividade principal.

Mesmo considerando-se apenas o processo de produção primária do ciclo da acácia, que é o preparo do solo, o plantio, a trato da cultura, o descascamento, a derrubada, o corte e o baldeio da madeira e da casca. O cultivo da acácia é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos e o sustento de muitas famílias que vivem da cultura da acácia.

 

Importância ambiental

A produção de acácia-negra também é muito importante do ponto de vista ambiental sob o ponto de vista ambiental. Pois o cultivo de acácia é responsável pela incorporação ao solo de matéria orgânica além de fixar nitrogênio atmosférico.

Estas duas capacidades da cultura da acácia são responsáveis pela manutenção e proteção produtiva do solo, no entanto é fundamental o estudo do ciclo de nutrientes em cada região. Pois a alternância entre plantio e colheita podem comprometer o ciclo de nutrientes e a produtividade.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Utilizações comerciais desta espécie

Agora vamos ver a utilizações comerciais das partes descartadas desta espécie vegetal. Vamos lá?

 

Cascas de acácia negra

A casca dessa espécie vegetal é muito conhecida como uma importante fonte de taninos. Estes metabólitos secundários são compostos produzidos por certas espécies vegetais, com o intuito de proteger a planta contra o ataque de animais e insetos.

Os taninos são notoriamente conhecidos pela capacidade em precipitar proteínas. Desta forma, são muito empregados na indústria coureira, no curtimento de couros e peles, permitindo maior resistência do couro frente às abrasões.

Os taninos obtidos das cascas da acácia-negra também são empregados nas mais diferentes finalidades, como na perfuração do solo para exploração petrolífera, na produção de agentes anticorrosivos, na indústria de cana de açúcar e álcool, na produção de sanitizantes, na clarificação de cervejas e vinhos.

 

Madeira de acácia negra

A madeira vem tendo destaque por ser mais rentável, já que é exportada em quase sua totalidade como cavacos para as indústrias de celulose Kraft no Japão.

A madeira de acácia-negra é matéria-prima de qualidade não apenas para a fabricação de celulose. Mas também de rayon (seda artificial), papel, chapas de aglomerados e energia (carvão vegetal e carvão ativado).

 

Folhas e flores de acácia negra

Quantidades importantes de nutrientes podem retornar ao solo pela deposição das folhas e das flores sobre ele, principalmente pela capacidade de fixar nitrogênio atmosférico. Assim fertilizando e recuperando solos degradados e permitindo o cultivo consorciado da acácia negra com as culturas agrícolas e silviculturas.

As folhas são mais predominantes na serrapilheira devolvida ao solo do que as flores, mas isso se deve em parte à sazonalidade das flores, que não estão presentes o ano todo.

As folhas são ricas em nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, as flores apresentam esses mesmos nutrientes, porém em menores quantidades.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portando, o cultivo da acácia negra tem grande importância econômica, social e ambiental para a sociedade moderna.

A facilidade com que a planta se adapta a locais com diferentes características de solo e seu rápido crescimento fazem com que ela seja muito utilizada. Sendo todas suas partes aproveitadas e reaproveitadas para as mais diversas finalidades.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigos!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Dendrometria e inventário florestal: relação e importância!

Dendrometria e inventário florestal: relação e importância!

Dendrometria e inventário florestal são ferramentas e áreas do conhecimento indispensáveis para os que desejam trabalhar com recursos florestais, podendo ser aplicados para os mais variados objetivos.

 

Dendrometria e inventário florestal: relação e importância!

 

A dendrometria e seus sinônimos (dasometria, silvimensuração, medição florestal, mensuração florestal e silvimetria) se tratam da mesma área do conhecimento que apresenta ferramentas para a obtenção dados de espécies florestais.

Com esses dados é possível realizar a estimação de recursos florestais de um único indivíduo ou população, seja para fins comerciais ou de pesquisa.

E com acrescente escassez de recursos florestais faz se ainda mais necessário o uso de técnicas e métodos de mensuração de maior precisão, sejam eles madeireiros ou não madeireiros.

 

 

Então, seja para um empreendimento florestal a ser implantando ou auxiliar nos processos de comercialização de recursos florestais a dendrometria e os inventários florestais são necessários.

Assim se você quer entender ou relembrar o que é a dendrometria e sua relação com inventários florestais, não deixe de conferir esse texto na íntegra.

 

O que é dendrometria?

Dendrometria é um ramo da ciência florestal que surge da necessidade humana de medir, estimar e determinar quantitativamente os recursos florestais de uma área.

Onde a própria etiologia do termo aponta para isso, onde dentro referente a árvore e metria é referente a medida.

Quando falamos de dendrometria é indispensável ou recomendo estar em dia com conceitos básicos de matemática e estática.

Assim como saber os aspectos básicos e importantes da biologia da espécie vegetal que se deseja estudar, pois isso contribui tanto para os trabalhos de campo quanto para a formulação das questões do que se deseja avaliar.

Com os objetivos traçados e trabalhando de forma interdisciplinar com essas áreas do conhecimento podemos adequar os parâmetros a serem medidos e suas respectivas técnicas de amostragem.

Alguns desses métodos de amostragem que podem ser utilizados na dendrometria e nos inventários florestais serão abordos em textos futuros.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Mas, mesmo assim vou apresentar aqui duas medidas bem conhecidas e importantes para muitos trabalhos que envolvem a dendrometria e os inventários florestais.

Essas medidas são conhecidas pelas siglas DAP e DAB, onde a primeira é referente ao diâmetro da altura do peito e para o caso da segunda sigla o (B) refere se a basal.

Nesses dois casos com o próprio nome da medida já dá para ter uma ideia de como e onde ela tem que ser tirada.

 

O que é inventário florestal?

Em uma visão mais simples podemos dizer que inventários florestais são uma ferramenta de “contagem de árvores” em uma dada área.

Mas, inventario florestal é um conceito e ferramenta muito além disso e está fortemente associado a dendrometria.

Assim os inventários florestais podem ser melhor entendidos pela junção das técnicas de coleta de dados quanto aos recursos florestais em uma determinada área. Sejam dados de caráter quantitativos e qualitativos.

Podendo assim facilmente responder perguntas relacionados ao o que tem e quanto tem de recurso floresta na área de interesse.

Para a realização um inventário florestal é necessário se aplicar os conhecimentos e técnicas da dendrometria.

Mas adicionalmente para isso também é importante se ter alguns conhecimentos previstos da área de estática.

Desde coisas mais simples como a definição de uma amostra, repetições mínimas, separação em bloco, até processo mais cuidados e refinados de processamento dos dados.

Pois, estimar qualquer parâmetro que seja é algo que está sujeito a uma série de erros cometidos logo no momento da amostragem.

Sendo o conceito de amostram muito importante para viabilidade de muitas metodologias. Já imaginou ter que literalmente contar todas as árvores de uma área muito extensas, certamente levaria muito tempo.

Mas nada vai adiantar também se sua amostra não for significativa do todo da população que se deseja analisar.

 

Importância e aplicações da dendrometria e de inventários florestais

Com os avanços de pesquisas e tecnologias nessas duas áreas, os inventários já não se limitam a estimativa de volume de madeira que pode ser aproveitado.

Podem cada vez mais ser aplicada junto a outras áreas do conhecimento, como estudo de conservação, fluxo gênico, biologia reprodutiva, manejo ecológico de recursos florestais, entre outras.

Um inventário florestal deve ser realizado periodicamente sendo essencial para o planejamento  das atividades a serem realizadas em uma floresta.

Seja ela para fins comerciais, preservação e/ou recuperação de áreas degradadas.

Assim como, a importância da dendrometria também está ligada pode estar relacionada a outras áreas do conhecimento. Como a fotogeometria, foto-interpretação, geoprocessamento, silvicultura e o próprio inventário florestal.

O Brasil possui papel de destaque com a crescente preocupação relacionada a questões das mudanças climáticas, como o desmatamento na Amazônia, destruição de ecossistemas e perda da biodiversidade.

O que faz das ferramentas presentes na dendrometria e nos inventários florestais fortes aliadas na mitigação de tais impactos ambientas.

Também em melhores tomadas de decisões eco-sustentáveis.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Espero que após a leitura desse artigo tenha ficado mais claro do que se trata a dendrometria e um inventário florestal, assim como a relação entre eles.

Além de ter conferido as outras áreas possíveis de se aplicar os conceitos e ferramentas da dendrometria e de inventário florestal.

Se você quiser continuar lendo mais artigos como esse e de outros assuntos de seu interesse continue navegando no blog da Agropós.

Além de acompanhar as novidades através do perfil da Agropós do Instagram e outras redes sociais.

 

Código florestal brasileiro: saiba o que é e sua importância!

Código florestal brasileiro: saiba o que é e sua importância!

É do interesse de nossa sociedade que a administração pública, bem como os cidadãos, se empenhem com vigor no combate ao desmatamento ilegal e que, na medida do possível, estimulem os agricultores a não desmatar áreas legalmente passíveis de uso alternativo do solo. Com isso preparamos esse artigo para explicar o que é e a importância do Código Florestal Brasileiro.

Venha Comigo!

 

Código florestal brasileiro: saiba o que é e sua importância!

 

A legislação ambiental brasileira, considerada por muitos como uma das melhores do mundo, na realidade é bastante complexa. Um país continental como o nosso não pode ter tratamentos iguais para situações regionais tão adversas.

É fato que uma República Federativa, deve possuir princípios básicos para nortear e estabelecer regras gerais, que jamais poderão ser descumpridas por qualquer de seus entes federados.

No entanto, é óbvio também que não se pode ter a pretensão de se esgotar todas as peculiaridades pontuais em um único instrumento normativo, que atenda dos pampas a Amazônia. Levando-se em conta ainda o histórico característico da ocupação antrópica de cada bioma brasileiro.

Neste post trouxemos o princípio do código florestal brasileiro.

 

 

O que é o código florestal brasileiro?

Código Florestal é a lei que institui as regras gerais sobre onde e de que forma a vegetação nativa do território brasileiro pode ser explorada. Ele determina as áreas que devem ser preservadas e quais regiões são autorizadas a receber os diferentes tipos de produção rural.

O primeiro Código data de 1934, e, desde então, sofreu modificações importantes como em 1965, que o tornaram mais exigente. Sua última encarnação foi aprovada em maio de 2012 e objeto de intensa batalha no Congresso, que reduziu a proteção ambiental das versões anteriores.

A lei prevê alguns instrumentos do Programa de Regularização Ambiental (PRA), são exemplos:

 

A importância do código florestal brasileiro

A nossa agricultura se modernizou e tem obtido importantes ganhos de produtividade, devido a pesquisa e ciência.

É do interesse de nossa sociedade que a administração pública, bem como os cidadãos, se empenhem com vigor no combate ao desmatamento ilegal e que, na medida do possível, estimulem os agricultores a não desmatar áreas legalmente passíveis de uso alternativo do solo.

Isto somente se faz com o estabelecimento de confiança entre todas as partes envolvidas e com o firme comprometimento com a manutenção do NCF. Tal como se encontra, pois fruto de um amplo acordo nacional que ainda pode dar excelentes frutos, se for tratado com a seriedade que merece.

 

Principais alterações do novo Código Florestal

O novo Código Florestal traz inúmeras mudanças em relação ao Código antigo. Veja a seguir:

 

Áreas de Preservação Permanente (APPs)

São locais vulneráveis, como beira de rios, topo de morros e encostas, que não podem ser desmatados. Atualmente, produtores devem recompor 30 metros de mata ciliar para rios com até 10 metros de largura.

O texto prevê redução para 15 metros de recuperação de mata para rios com largura de até 10 metros – a mudança foi feita na Câmara.

A novidade no Senado foi a obrigação, aos proprietários com até quatro módulos fiscais o módulo varia entre estados de 20 a 440 hectares, de não exceder a recuperação em 20% da área da propriedade.

Para propriedades maiores que quatro módulos fiscais em margem de rios, os conselhos estaduais de meio ambiente estabelecerão as áreas mínimas de matas ciliares. Respeitando o limite correspondente à metade da largura do rio, observando o mínimo de 30 metros e máximo de 100 metros.

 

Conversão de multas

Produtores rurais com propriedade de até 4 módulos fiscais, autuados até julho de 2008, poderiam converter multas com reflorestamento, de acordo com o texto aprovado pela Câmara. Com a nova redação, estes benefícios passam a valer também para os grandes proprietários rurais que desmataram até julho de 2008.

 

Pequenos produtores

De acordo com a Agência Senado, a pequena propriedade ou posse rural familiar poderá manter cultivos e outras atividades de baixo impacto ambiental em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal, desde que o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e que as atividades sejam declaradas ao órgão ambiental.

O registro da reserva legal no CAR será gratuito para as unidades rurais familiares. O CAR estabelece prazo de um ano, prorrogável uma única vez por igual período, para que os donos de terras registrem suas propriedades nesse cadastro.

O cadastro servirá para armazenar informações ambientais de todas as propriedades rurais. Essa base de dados servirá para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

 

Principais estudos ambientais.

 

Incentivos econômicos

Houve também ampliação dos mecanismos de incentivos econômicos ao produtor rural para garantir a preservação do meio ambiente: pagamento ao agricultor que preserva matas nativas, conservar a beleza cênica natural, conservar a biodiversidade, preservar a regulação do clima, manter a Área de Preservação Permanente (APP) e de reserva legal.

 

A favor ou contra o novo código florestal?

Como é de se esperar em toda discussão de mudança, muitas entidades são contra, muitas são a favor e muitas são neutras em relação as mudanças no Código Florestal. Veja abaixo:

Os principais opositores do Novo Código Florestal são os Ambientalistas e também uma boa parte dos profissionais de Engenharia Ambiental.

Estes profissionais afirmam que a nova proposta vai abrir caminho para que muita área verde seja destruída e que a flexibilização das Leis Ambientais vai favorecer grandes fazendeiros interessados somente em lucro.

A questão dos pequenos produtores não precisarem mais de manter uma reserva legal, por exemplo, vai fazer que muitos deles, movidos pela ganância, acabem destruindo toda a área verde de suas propriedades, causando um forte desequilíbrio.

Os ambientalistas afirmam que o Código Florestal Brasileiro, apesar de ser rígido, é adequado à nossa realidade, já que o Brasil tem amplas reservas naturais e uma grande biodiversidade.

 

A favor ao novo código

Os principais defensores do Novo Código Florestal Brasileiro são os ruralistas e fazendeiros de um modo geral.

Os ruralistas, que por sinal em grande parte são também fazendeiros, são aqueles que estão na Câmara dos Deputados e Senado para defender os interesses dos produtores rurais.

Representando um dos principais setores da Economia do Brasil, a Agricultura, os ruralistas são a favor do novo Código Florestal, pois ele vai liberar novas áreas para plantar.

Se apoiam no fato de que o Código Florestal Brasileiro é um dos mais rígidos do mundo (e realmente é) e que uma flexibilização traria muitos benefícios econômicos e sociais, tais como maiores lucros e produção de mais comida.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O Novo Código Florestal abrange pontos considerados extremamente polêmicos, especialmente por conta da diferença entre os interesses dos ruralistas e ambientalistas.

Entretanto, vários problemas podem surgir com o tempo, uma vez que houve uma prevalência dos benefícios singulares em detrimento dos benefícios coletivos. Com isso, é inegável que se tem mais vantagens para explorar do que para conservar o meio ambiente.

 No momento em que se tem determinados benefícios individuais, há uma sensação que o código favorece a população. Pois é mais fácil perceber essa benesse. Entretanto, com o tempo, os prejuízos tendem a aparecer, de modo difuso e bem mais difícil de serem identificados.

 

Engenharia florestal: conheça mais sobre essa área de atuação!

Engenharia florestal: conheça mais sobre essa área de atuação!

A Engenharia florestal é o ramo da engenharia que visa à produção de bens oriundos da floresta ou de cultivos florestais, através do manejo dessas áreas para suprir a demanda por seus produtos.

Quer saber mais sobre as oportunidades que essa área traz como engenheiro florestal?

Então venha comigo neste post!

 

Engenharia florestal: conheça mais sobre essa área de atuação!

 

Oportunidades de trabalho como engenheiro florestal

Podemos classificar o engenheiro florestal atuante na área de estudo das ciências exatas e também nas ciências agrárias.

Sendo voltada para o uso sustentável dos recursos naturais e para a produção e comercialização de produtos florestais, sempre levando em consideração o respeito e o cuidado com o meio ambiente.

Nas agências governamentais, trabalha para manter as áreas protegidas e fiscalizar o uso das áreas utilizadas pela iniciativa privada.

Nas agências de certificação, cria meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas florestais em relação ao ambiente.

Como consultor independente, alavanca a formação de culturas florestais em pequenas, médias e grandes propriedades, gerando benefícios para as pequenas comunidades e para a sociedade em geral.

No cargo de engenheiro florestal se inicia ganhando em torno de R$ 3.094,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 6.453,00 ou mais dependo do cargo.

De acordo com o Vagas.com, a média salarial para Engenheiro Florestal no Brasil é de R$ 4.512,00.

A formação mais comum é de graduação em engenharia florestal, porém as áreas de atuação não se limitam a estas, elas continuam crescendo.

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Objetivos do curso de graduação em engenharia florestal

O curso de engenharia florestal tem como objetivo formar profissionais com conhecimentos teóricos e práticos nas diversas áreas de atuação do engenheiro florestal.

Sendo capazes de proteger, conservar e manejar o meio ambiente, planejando, direcionando e organizando de forma racional e sustentável os recursos florestais em benefício da sociedade.

Tem ainda, como objetivo a formação contínua em prol da pesquisa, para contextualizar o progresso da ciência e da tecnologia, desenvolvendo pensamento estratégico de forma a atender às exigências do mercado.

O curso de engenharia florestal tem a missão de formar profissionais com responsabilidade e ética para com o setor produtivo, a qualidade do ambiente e sua conservação.

Tendo a compreensão da dinâmica dos ecossistemas florestais, seus produtos, bens e serviços, sendo norteada pelo ensino, pesquisa e extensão.

Esses profissionais são capacitados a desenvolver pensamento estratégico, atendendo às exigências do mercado, com sustentabilidade e respeito social.

Ser um engenheiro florestal, é tornar cada vez mais perceptivos à constante evolução dos setores florestal e ambiental, projetando-os com grande solidez para usar conscientemente os recursos de maneira sustentável.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Perfil profissional do curso de graduação em engenharia florestal

O perfil desse profissional são pessoas com base cientifica, sendo capazes de atuar com visão ética e responsabilidade social, permitindo-lhes as seguintes competências, como:

  • Capacidade de planejar, projetar, especificar e supervisionar estudos de viabilidade técnica e econômica.
  • Realizar vistoria, perícia, avaliação, laudo e pareceres técnicos, bem como prestar assistência e consultoria.
  • Administrar, operar e manter sistemas de produção em florestas naturais e florestas plantadas, além de fiscalizar os serviços técnicos correlatos.
  • Qualificar, quantificar e certificar os recursos naturais madeireiros e não madeireiros.
  • Planejar, elaborar e administrar projetos florestais, observando a legislação.
  • Manejar as bacias hidrográficas.
  • Atuar nas atividades de pesquisa, ensino e extensão.
  • Avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental, econômico e cultural.
  • Executar programas de biotecnologia e melhoramento genético florestal.
  • Desenvolver e executar projetos de sistemas de informações geográficas no setor florestal.
  • Planejar e coordenar sistemas agrossilvipastoris.
  • Implantar e manejar espécies arbóreas.
  • Esboçar e executar projetos de arborização, paisagismo e ecoturismo.
  • Planejar e coordenar o processamento da matéria-prima florestal de forma a abastecer o setor industrial.
  • Estruturar e coordenar projetos de manejo da fauna silvestre e recuperar os ecossistemas florestais degradados.
  • Planejar, mapear, coordenar e executar projetos temáticos, em geral, classificação, espacialização e quantificação de recursos naturais renováveis.

 

Principais áreas da engenharia florestal

Silvicultura: O engenheiro florestal possui a capacidade de gestão da produção florestal através da silvicultura.

Para tanto, conhecimentos profundos nas áreas de engenharia econômica e gestão da produção, bem como em diversas áreas da administração, são necessárias.

Manejo Florestal: Pode ser definido como sendo o gerenciamento dispensado a um povoamento florestal, o qual interfere nas condições ambientais em prol do desenvolvimento das florestas naturais ou plantadas.

O manejo das florestas, deve englobar um conjunto de procedimentos e técnicas que assegurem:

  1. Permanente capacidade das árvores para oferecer produtos e serviços, diretos e indiretos;
  2. Capacidade de regeneração natural;
  3. Capacidade de manutenção da biodiversidade;
  4. Sustentabilidade econômica, sociocultural e ambiental.

Gestão Ambiental: Tem um conceito muito amplo, mas, na área da engenharia florestal, relaciona-se ao desenvolvimento sustentável da produção rural e o meio ambiente.

O objetivo maior da gestão ambiental deve ser a busca permanente de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização pública ou privada. A engenharia florestal atua nas atividades das unidades de conservação, principalmente em órgãos públicos.

Tecnologia de Produtos Florestais: O engenheiro florestal também atua na interface entre a produção de bens florestais (madeireiros e não madeireiros) e o seu processamento.

Sempre analisando a influência da qualidade da matéria-prima produzida e o seu processamento industrial e sobre a qualidade dos produtos obtidos. Entre os produtos madeiráveis, destacam-se hoje no mercado a madeira para serraria, celulose, madeira tratada.

Entre os não madeireiros, destacam-se óleos essenciais, extrativos químicos, ecoturismo.

 

Plataforma Agropós

 

Habilitações do engenheiro florestal 

O Engenheiro Florestal estará habilitado a atuar em diversas atividades relacionadas com construções de madeira, silvimetria e inventário.

Como também recursos naturais renováveis, propagação de espécies florestais, viveiros florestais, manejo de florestas para produção de madeira e outros produtos.

Estará capacitado, ainda, para atuar na perícia, planejamento, desenvolvimento e administração e programas ou projetos voltados para a produção de florestas com fins comerciais.

Bem como, proteção da biodiversidade, manejo de bacias hidrográficas, recuperação de áreas degradadas, avaliação de impactos ambientais, manejo de fauna silvestre e sistemas agroflorestais.

Estará apto a atuar na pesquisa, na extensão e no ensino e como profissional autônomo na prestação de assessoria, consultoria, elaboração de laudos técnicos e receituários florestais e ambientais.

Vimos neste post as diversas áreas de atuação do profissional formado em engenharia florestal e de como é versátil essa formação.

Espero que tenha ajudado na escolha de uma carreira promissora e de sucesso!

Hectare: saiba mais sobre o assunto!

Hectare: saiba mais sobre o assunto!

Tanto alqueire, quanto hectare são medidas de área utilizadas na medição de terra em sítios, chácaras e fazendas. Hectare é uma medida padrão, que não muda, 01 hectare sempre serão 10.000m².

Já a medida alqueire, dependendo da região, pode representar diferentes tipos de área. Os mais comuns são o alqueire mineiro e o alqueire paulista. Quer saber mais sobre essas medidas?

Então venha comigo na leitura deste post!

 

Hectare: saiba mais sobre o assunto!

 

Quais são as principais medidas de terra?

As medidas agrárias são utilizadas para medir áreas rurais, no entanto, quando se trata do agronegócio. O hectare é a unidade mais utilizada, uma vez que auxilia os agricultores com a produção.

Outro motivo de ser mais comum se usar a medida de terra em hectare. É que essa medida é baseada no sistema internacional de medidas que é usada pela maioria dos países.

Como não é fácil saber de todos os modelos de medidas que são aplicados em diferentes regiões do país, caso precise especificar, transforme o hectare na unidade necessária.

Calcular a medida exata por meio da unidade hectare permite que o produtor realize a quantidade certa de plantação.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Através dessas medidas é que se pode diferenciar uma propriedade quanto a sua extensão, são as principais:

Chácara – uma área de terra pequena de aproximadamente 05 alqueires.
Sítio – uma área de terras mais ou menos entre 05 e 40 alqueires.
Fazenda – uma área de terras superior a 40 alqueires, no Brasil existem fazendas na casa dos milhares de alqueires.

Além das citadas acima, para cada região do Brasil há denominações diferentes. Como, por exemplo, rancho, roça, colônia.

Isso varia bastante de acordo com as culturas de cada região e/ou estado, fazendo com que fique característico de cada local do Brasil.

No estado de São Paulo, por exemplo, um rancho é uma área localizada na beiro do rio. Onde as pessoas normalmente constroem casas para passar os finais de semana. Já em Minas Gerais, áreas construídas ou não na zona rural, são chamadas simplesmente de roça.

 

Diferença entre hectare mineiro e paulista

Um assunto que sempre gera dúvidas é o tal do alqueire, ao contrário de hectare que é unidade padrão, o alqueire pode variar de estado para estado. O alqueire é uma unidade de medida de capacidade para secos, equivalente a 4 quartas.

É uma medida variável com o número de litros ou pratos de plantio, geralmente de milho, segundo os costumes locais.

Sendo assim, valor do alqueire pode variar, mesmo se tratando de municípios vizinhos, o que dificulta significativamente o trabalho do agrimensor.

Sendo os mais conhecidos, o alqueire mineiro e o alqueire paulista, vejamos abaixo a diferença entre ambos:

  • Alqueire mineiro: se você possui 1 alqueire mineiro é a mesma coisa de você possuir 48.400 m² de terra.
  • Alqueire paulista: se você possui 1 alqueire paulista é a mesma coisa de você possuir 24.200 m² de terra.

Toda essa confusão porque em São Paulo sempre prevaleceu o entendimento de que a medida agrária deveria representar apenas um dos alqueires originais.

Já em Minas Gerais prevaleceu o entendimento de que deveria representar o indissociável par de alqueires.

Mas existem muitas outras medidas de terra. Vamos conferir no próximo tópico!

 

Solos no brasil

 

Outras unidades de medida de terra

Vamos conferir algumas unidades de medidas agrárias que já foram utilizadas e que hoje já não se é tão comum mais, são algumas delas:

Quarta – unidade agrária que corresponde sempre a 1 quarta parte (¼) do alqueire.

Litro – unidade de medida de volume, igual ao volume de um quilograma de água.

Prato – corresponde à área de um terreno com capacidade de plantio de um prato de milho. É adotado como subunidade nos municípios em que o valor do alqueire não é divisível por litro.

Quadra – termo utilizado para designar qualquer área de terra definida por um quadrado.

Celamim – unidade derivada de um padrão agrário português.

Data – unidade que expressa a área de um terreno, ora por metro quadrado, ora por retângulo de dimensões muito variáveis.

Jeira – unidade agrária portuguesa, introduzida no Brasil.

Lote colonial – designa a área de terreno, com dimensões definidas em lei, destinada ao estabelecimento de imigrantes.

Légua – unidade linear utilizada em Minas Gerais, com o valor de 6.000m.

Tarefa – compreende a 484m².

 

Como medir minha área?

As áreas rurais geralmente são medidas com auxílio de um engenheiro agrimensor, o profissional responsável por medir e dividir determinada extensão. Sendo assim, é ele que auxilia os proprietários a saberem a medida exata de extensão do terreno.

Para isso, o especialista mede e realiza a representação do território a fim de obter informações de um espaço geográfico específico.

Todo o processo é feito por meio do manuseio de teodolitos, estações totais, receptores GNSS, prismas, scanners 3D, rádios, tablets, drones, softwares, entre outros equipamentos.

Na escritura do imóvel rural é apresentado o tamanho real e total da propriedade, que atualmente o mais utilizado é em hectare.

Ter esse mapeamento e precisão nos dados é de suma importância na hora da implantação de cultura, realização de uma construção rural, formar pastos para o gado ou até mesmo para venda do imóvel.

 

Plataforma Agropos

 

Importância da medição da terra na agricultura

Vimos neste post sobre a importância de conhecer as principais unidades de medida de terra e de como são utilizadas.

A medição de áreas para dimensionar os espaços a serem explorados ou preservados é uma atividade fundamental na execução dos empreendimentos rurais e para que se alcance bons resultados na propriedade.

Especificamente para a execução do planejamento das atividades a serem exploradas na agropecuária, torna-se necessário a medição de áreas, superfícies, perímetro e demais distâncias requeridas.

Medir a terra se faz necessário na determinação das amostras de solos, aplicações de corretivos e fertilizantes, semeadura, aplicação de defensivos, construção de cercas, estimativa de produção de culturas.

Além para cálculo e mapeamento da vegetação de preservação e diversas outras medições necessárias para dar suporte ao planejamento das ações programadas.

Desse modo, medir áreas rurais é um dos fatores fundamentais para obter bons resultados na lavoura.

Escrito por Juliana Medina.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio