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Manejo do solo: entenda o que é e os tipos!

Manejo do solo: entenda o que é e os tipos!

O solo é um componente essencial para os ecossistemas e ciclos naturais, e sua degradação está diretamente relacionada a problemas como falta de recursos hídricos, diminuição da biodiversidade e redução da qualidade de vida da população. Neste artigo vamos abordar tudo que precisa saber sobre um manejo do solo adequado.

 

Manejo do solo: entenda o que é e os tipos!

 

Um manejo do solo inteligente é aquele que vai proporcionar uma ótima produtividade para o agricultor, não só por uma safra, mas visando a viabilidade da terra também a longo prazo.

Isso porque o solo é um recurso natural limitado, e alguns de seus componentes precisam de longos períodos de tempo para se recuperarem.

Sendo assim, é preciso saber cuidar bem da terra, para que ela possa se manter em condições de produzir pelo máximo de tempo possível. Caso contrário, poderá se perder muito tempo e dinheiro na recuperação dessa área.

 

 

O que é o manejo do solo?

Quando falamos em manejo de solo, estamos nos referindo ao tratamento que é dado à terra para ter um excelente cultivo, ou seja, periodicamente, aplica-se alguns cuidados ao longo da safra para garantir uma boa estrutura física e, assim, obter um resultado no nível elevado de matérias orgânicas.

Entretanto, para ter um solo saudável, não será da noite para o dia, pois requer anos de tratamento. Tudo se inicia pelo diagnóstico das circunstâncias químicas, físicas e biológicas dos mesmos.

Ademais, é muito importante também conhecer o solo que será responsável pelo seu cultivo, bem como suas qualidades e suas deficiências. Afinal, um solo fraco pode não trazer benefícios para a safra, provocando baixa produtividade além de gerar prejuízo ao próprio agricultor.

 

Importância do manejo do solo

Um manejo eficiente do solo garante uma boa produtividade durante os plantios atuais e dá a possibilidade da manutenção da fertilidade, garantindo uma vida útil muito maior para a área e assegura as produções agrícolas futuras.

Portanto, o processo é indispensável para os produtores que desejam mais produtividade em seus plantios.

 Além disso, outra prática que não pode deixar de ser feita é a adubação. Ela deve respeitar fatores como a região, cultura cultivada, índices de produtividade almejados e capacidade do produtor.

 

Como funciona o manejo do solo

O primeiro passo para começar o manejo em sua propriedade é realizando uma análise do solo. Com ela, você vai saber todos os déficits da terra em questão e o que precisa de melhorias imediatamente e a longo prazo.

Para isso, basta contratar um profissional da área ou um laboratório especializado em sua região. Em suma, eles farão o processo de coleta da amostra, a análise laboral e o relatório de dados sobre o solo para você.

 

Tipos de manejo do solo

Após ter esses dados em mãos, é hora de escolher o tipo de manejo de solo ideal para às suas necessidades:

 

Manejo convencional

Apesar de ainda ser muito usado, o manejo convencional está desatualizado em relação aos demais. Isso porque se caracteriza pela utilização de maquinários que agridem o solo, prejudicando o crescimento das raízes.

Normalmente, nesse tipo de manejo verificamos o uso de grades e arados de tração animal. Sendo assim, esse método favorece a compactação do solo, não permitindo que o sol e água encontrem as raízes das plantas.

 

 

Manejo orgânico

No manejo orgânico, mantém-se algumas práticas tradicionais, como o plantio em curva de nível, faixas de retenção e cordões de contorno. Porém, os insumos químicos são substituídos por insumos de origem orgânica.

 

Manejo ecológico

Nesse caso, a rotação de culturas é primordial. Isso porque as forragens de outros tipos de culturas são utilizadas para criar a camada de proteção no solo e manter suas propriedades, além de evitar a escassez hídrica e a erosão.

Ou seja, uma prática indicada para produtores com maior porte, já que é preciso de uma área considerável para fazer a rotação sem perder o volume de produção. Além disso, é uma forma de ter sempre uma cultura em desenvolvimento.

 

 

Quais passos necessários para o planejamento do manejo do solo?

Alguns passos são fundamentais para conseguir proporcionar uma excelente manutenção do solo e isso não depende só do produtor, mas sim de uma análise técnica, por exemplo, de um responsável que pode auxiliá-lo caso haja dúvidas em relação ao que oferecer ao terreno.

Dentre as principais características para um bom planejamento, estão:

 

Planejar o uso de fertilizantes

Nem todo fertilizante é apropriado para qualquer tipo de cultura, pois vai depender do nutriente que está precisando, logo, deve-se oferecer o que realmente está em falta para o solo.

 

Conhecer seu tipo de solo

Uma análise química do solo é fundamental para obter resultados significativos, justamente para saber qual fertilizante ou outros produtos químicos se pode usar no solo.

Além disso, caso utilize adubos orgânicos, também é importante realizar uma análise para saber o quanto deve ser aplicado em nutrientes ou mesmo se deve ser feito a complementação de fertilizantes naturais.

 

Fazer uma adubação adequada

Exagerar na adubação mais do que o solo precisa pode não trazer bons resultados, por isso, adube somente o necessário, pois as plantas vão necessitar apenas da quantidade que precisam e em níveis de nutrientes adequados.

Portanto, como vimos, o manejo do solo nem sempre vai proporcionar ao produtor um nível altíssimo de produtividade, mas, para alcançar resultados satisfatórios é primordial ter um bom planejamento do tratamento do seu solo.

Por isso, não deixe de realizar uma análise química e o tipo de solo que pretende trabalhar. Quando planejado e com custos que não sejam excessivos, pode proporcionar melhorias à sua lavoura, gerando benefícios na sua produção.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O manejo do solo influencia o desenvolvimento radicular das plantas por afetar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

No entanto, a adoção de práticas de manejo inadequadas provoca a degradação do solo e redução do seu potencial produtivo.

Neste artigo podemos conhecer melhor sobre o manejo do solo, de sua importância ate as práticas adequadas para um bom planejamento. Viu como é fácil manter a qualidade do solo com a adoção do manejo correto?

Degradação do solo: suas principais causas e prevenção!

Degradação do solo: suas principais causas e prevenção!

degradação do solo preocupa os produtores não só pelo problema que traz para a produtividade, mas também pelos impactos ambientais atrelados. Por isso preparamos esse artigo para abordar como ocorre e quais são as causas desse problema ambiental. Quer ficar por dentro de tudo?

Acompanhe!

 

Degradação do solo: suas principais causas e prevenção!

 

Desenvolver sua atividade de maneira sustentável, equilibrando os cuidados com o meio-ambiente e o desenvolvimento da produção é um grande desafio e, para superá-lo, nada melhor do que conhecer mais sobre o que impacta na degradação e como prevenir esses acontecimentos.

É claro que alguns fatores não estão sob o controle humano, que são ações da natureza. Mas, o que pode ser evitado já faz toda diferença.

Pensando nisso, preparamos este artigo para você entender melhor sobre o que é a degradação do solo, quais as principais causas e o que você pode fazer para prevenir sua ocorrência.

 

 

Mas afinal, o que é degradação do solo?

O processo de degradação do solo está ligado à destruição do mesmo. Um solo nessas condições pode sofrer não só com a perda de nutrientes, mas também de estrutura. Além disso, está mais propenso à salinização, bem como a redução da sua matéria orgânica e permeabilidade.

Todos esses problemas são provocados por fatores de ordem química, física e biológica, o que leva ao esgotamento da área.

Isso desencadeia uma série de problemas como a redução da fertilidade, menor retenção de água, perda da produtividade, destruição da fauna e da flora local.

 

Degradação do solo no mundo

De acordo com dados fornecidos pela Food American Organization (FAO), ocorre uma perda de cinco milhões de hectares de terras aráveis por ano, causada pelo mau uso do solo por atividades do agronegócio.

A grande maioria dos solos degradados está localizada em países menos desenvolvidos, o que acentua ainda mais os problemas sociais.

Afinal, quanto menos o país for desenvolvido, mais ele se torna dependente da agricultura como atividade econômica para contribuir com o seu Produto Interno Bruto (PIB) e com os índices de exportação.

Segundo o GLSOD, há 244 milhões de hectares de solos degradados no continente Sul Americano. Os dados apontam que o desmatamento é responsável por 41% da degradação do solo, o pastejo intensivo por 27,9%, as atividades agrícolas por 26,2% e a exploração intensiva da vegetação por 4,9%.

 

Solos no Brasil

 

Tipos de degradação do solo?

Quando se trata da atividade agrícola, a degradação do solo pode acontecer por diferentes meios. A seguir, destacaremos alguns dos principais!

 

1º – Degradação química

A degradação química está relacionada às ações naturais ou antrópicas que promovem mudanças nas propriedades químicas do solo e levam à perda da sua capacidade produtiva. As formas mais comuns de degradação química são:

  • Perda de nutrientes: muitos fatores podem ocasionar a perda de nutrientes ou torná-los indisponíveis às plantas, como remoção pelas culturas, volatilização, lixiviação, imobilização pelo solo, erosão.
  • Perda de matéria orgânica: é uma forma de degradação química de alto impacto sobre o solo, podendo ser causada por aumento na decomposição, perda por erosão, remoção de camadas superficiais do solo que mais armazenam matéria orgânica e uso do fogo.
  • Desbalanço de nutrientes: quando a análise do solo não é feita de maneira adequada, corre-se o risco de utilizar fertilizantes em quantidades erradas, ocasionando um desbalanço de nutrientes no solo que contribui para sua degradação.
  • Acidificação: a acidez do solo já é natural, mas pode ser intensificada pela aplicação de fertilizantes, como o sulfato de amônio, além de outras práticas.

 

2º – Degradação física

A degradação física refere-se à perda ou alterações nas propriedades físicas do solo. Assim como a degradação química, também pode levar à redução na capacidade produtiva do solo. As principais causas são:

  • Selamento superficial: é decorrente do impacto das gotas de chuva ou da água de irrigação sobre o solo, causando desagregação do solo próximo à superfície. O selamento reduz a infiltração de água e promove o escoamento superficial das águas da chuva e irrigação, o que pode levar à erosão.
  • Compactação e adensamento: a compactação causa, sobretudo, diminuição na infiltração de água, aumentando o risco de erosão e dificultando a absorção pelas raízes. A compactação pode ser resultado do tráfego intenso de máquinas sobre o solo, implementos agrícolas, pressão do casco de animais, entre outros.
  • Perda de porosidade: normalmente está associada à redução do teor de matéria orgânica, à compactação e ao impacto das gotas de chuva.
  • Erosão: a erosão é considerada como a principal forma de degradação do solo. As práticas agrícolas intensivas, que não utilizam um sistema adequado de manejo e conservação do solo, são as principais responsáveis pela intensificação dos processos erosivos.

 

3º – Degradação biológica

As propriedades biológicas são as primeiras a serem afetadas com a degradação dos solos. A vida dos microrganismos presentes nos solos é afetada drasticamente em razão da diminuição na qualidade de seu habitat.

Além de trazer prejuízos às plantas e aos organismos do solo, a degradação também afeta negativamente os processos realizados por esses, ocasionando severas consequências funcionais. Algumas causas comuns incluem:

  • Doses elevadas de fertilizantes: o excesso de doses de fertilizantes fosfatados e nitrogenados podem afetar alguns processos biológicos importantes como, a fixação simbiótica de nitrogênio e associações micorrízicas.
  • Plantio convencional: a intensa mecanização utilizada no plantio convencional provoca perda de matéria orgânica, sendo prejudicial à biota do solo, devido ao revolvimento do solo.
  • Queima de resíduos vegetais: também é um fator que contribui com a degradação biológica, uma vez que diminui a quantidade e a diversidade da comunidade biológica do solo.

 

Como evitar a degradação do solo?

Diante de tantas consequências causadas pela degradação do solo, é importante conhecer maneiras de evitar o problema e ter um campo produtivo e de qualidade para realizar suas atividades. Abaixo vamos citar alguns cuidados:

 

Adubação verde

Esse conceito abrange a tradicional prática de utilizar plantas de cobertura em esquemas de rotação, sucessão ou consorciação com as culturas comerciais.

A adubação verde traz diversos benefícios, como proteção da camada superficial do solo contra as chuvas de alta intensidade, sol e vento, redução da lixiviação de nutrientes, maior fixação biológica do nitrogênio, elevação do teor de matéria orgânica, dentre outros.

 

Cultivo em nível

É uma prática que visa dispor as linhas de semeadura ou plantio no sentido transversal à pendente do terreno, através do uso de curvas de nível e linhas em contorno. Através dessa prática, as fileiras de plantas, bem como os sulcos de semeadura ou do preparo do solo, reduzem o percurso da enxurrada, amenizando os processos erosivos e facilitando a infiltração de água no solo.

 

Rotação de cultura

Diversidade é a palavra-chave para essa ação. Ao alternar as plantas, considerando suas necessidades nutricionais, provoca-se a reposição da matéria orgânica e também a proteção contra intemperismo.

 

Reflorestamento da área

O reflorestamento consiste em plantar árvores e plantas em locais que sofreram desmatamento. Além disso, é possível investir na adubação verde, que representa o cultivo de plantas que, mais tarde, serão incorporadas ao solo por meio da decomposição.

Esses processos trazem diversos benefícios, pois protegem a beira dos rios, filtram os sedimentos, aumentam a porosidade do solo, elevam a taxa de nutrientes disponíveis, reduzem o escoamento superficial, permitem o refúgio da fauna, entre outros.

 

Irrigação

A irrigação também tem um papel importante na recuperação de solos degradados. Especialmente em regiões de clima árido, é importante fazer o uso correto dos recursos hídricos e realizar a aplicação necessária de água no solo.

Dessa maneira, o solo da área em questão não sofre com a seca excessiva ou a falta de nutrientes, além de receber a quantidade de minerais na medida certa, ajudando a combater a salinização, por exemplo.

 

Reposição de matéria orgânica

Como a matéria orgânica é fundamental para a saúde do solo, o aumento no teor orgânico, favorece a agregação do solo, o que é de grande relevância para a recuperação da capacidade produtiva.

Uma das maneiras de repor a matéria orgânica, além das culturas de rotação, é a utilização de adubos orgânicos ou organominerais, resultantes do processo de compostagem.

Esses insumos são ricos em compostos orgânicos que ajudam a favorecer a microbiologia do solo, além de melhorar suas propriedades físicas e químicas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A degradação do solo é um processo que pode acontecer de diferentes maneiras, levando à perda de produtividade de uma área de cultivo. Entender sobre o processo de degradação do solo, suas causas e consequências é fundamental para que o processo não ocorra.

Além do planejamento ocupacional, é importante tomar algumas medidas preventivas para que o seu uso seja sempre racional e sustentável.

Essas atitudes devem ser adaptadas a cada tipo de solo, vegetação e clima local, de forma a reduzir os impactos das atividades neles desenvolvidas.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Aumente a produtividade de sua lavoura de trigo!

Aumente a produtividade de sua lavoura de trigo!

A cultura do trigo é bastante popular na região sul e sudeste do Brasil devido ao clima que propicia tal plantio. Para ter uma boa safra, o produtor pode realizar algumas ações que proporcionam o desenvolvimento saudável da cultura e que resultam em maior produtividade. Neste artigo vamos dar algumas dicas importantes para a sua lavoura de trigo.

Acompanhe!

 

Aumente a produtividade de sua lavoura de trigo!

 

Considerado um dos cereais mais antigos e cultivados do mundo, o trigo já ocupa seu espaço na produção agropecuária brasileira, principalmente para a produção de farinha para pães, além de massas e bebidas, tais como a cerveja.

Para se obter bons resultados em uma lavoura de trigo, é preciso realizar o manejo correto para assim garantir o desenvolvimento saudável das plantas no campo. O produtor pode se preparar para uma boa safra com ações que proporcionam maior produtividade na colheita.

O interesse de produtores nacionais no cultivo deste cereal cresce a cada ano, representando uma excelente opção de cultivo.

Se você também tem esse interesse, te convidamos a conhecer algumas informações e dicas sobre o plantio, controle de pragas e colheita do trigo, para entender como tornar essa cultura mais eficiente, competitiva e sustentável.

 

 

Lavoura de trigo no Brasil

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de trigo, além de apresentar um alto consumo interno e um elevado índice de exportação.

Além disso, a cultura do trigo é considerada uma das mais rentáveis do mercado, sobretudo em razão da variedade de alimentos que possuem o cereal como matéria-prima.

Nesse cenário, a plantação de trigo encontra um contexto economicamente estável e rentável para sua produção.

O Brasil oferece condições favoráveis para seu cultivo, principalmente na região sul do país, mas para garantir alta produtividade é preciso observar algumas práticas indispensáveis.

 

Características do trigo

Planta anual, composta de colmos eretos, produto de uma perfilhação sucessiva, que pode atingir até 1,5 m de altura. Folhas planas, compridas, um pouco ásperas, que possuem uma bainha invaginante.

O fruto, conhecido como grão de trigo, é do tipo cariopse, cuja forma é ovoide, entumecida, tenra e farinácea. Nem todas as flores transformam-se em frutos; geralmente encontram-se de 2 a 3 grãos em cada espigueta.

 

 

Benefícios nutricionais do trigo

O trigo é amplamente utilizado na alimentação humana devido ao seu elevado valor nutricional.

Os diferentes componentes do grão de trigo, com as suas variadas composições nutricionais, são empregados para cobrir as diferentes necessidades:

  • A farinha contém grande quantidade de hidratos de carbono e tem sido empregada como fonte de energia.
  • O germe de trigo é amplamente utilizado como fonte de vitaminas, contra a arteriosclerose e como hipo-lipemiante. É bom para a dermatite e outras afeções da pele. Também é essencial para a pituitária, tiroides e glândulas suprarrenais, controlando o crescimento e os órgãos reprodutores. É energético e dá vigor em casos de astenia física e intelectual, tendo também um grande poder afrodisíaco. Também ajuda na esterilidade e deficiência prostática. Devido à sua riqueza em vitamina E é muito recomendo para lutar contra a anemia ou o esgotamento em geral.
  • Farelo de trigo: pelo seu teor elevado em fibra é útil como laxante. De 2 a 3 colheres de sopa de farelo de trigo ao dia, consideram-se as quantidades apropriadas para combater a prisão de ventre.
  • As proteínas de trigo são ricas em glutamina, por isso têm-se utilizado hidrolisados de proteína de trigo como fonte de peptídeos.

 

Como obter o sucesso na lavoura de trigo?

No entanto, para alcançar essa excelência na produção desta cultura, é preciso estar atento a alguns fatores que são chave. Nós selecionamos os principais para você ficar por dentro e aumentar a produtividade na sua lavoura de trigo.

Confira!

 

Respeitar a época de plantio do trigo e as condições climáticas

O plantio do trigo sempre vai estar atrelado a época ideal determinada pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para sua região, para consultar seu calendário.

Além disso, é importante levar em consideração as incidências climáticas da sua região, leve em consideração as seguintes particularidades do trigo:

  • A umidade relativa do ar ideal tanto para o plantio quanto para o cultivo é de 70%.
  • Já na fase de emergência, a temperatura do solo ideal varia entre 15º C e 20º C, temperaturas acima de 26 ºC podem ser prejudiciais ao desenvolvimento da planta.
  • Não existe um cálculo exato de qual a melhor hora para plantar, mas tendo em mente todos esses fatores, você será capaz de fazer uma escolha mais assertiva. 

 

Correção da fertilidade do solo

Assim como qualquer cultura, o trigo necessita de um solo que forneça os nutrientes adequados durante o seu ciclo produtivo.

A análise do solo é o primeiro passo para determinar as necessidades de correção e auxiliar na escolha dos insumos mais adequados para aumentar a fertilidade do solo. Como a cultura do trigo também é bastante sensível, é preciso ficar atento às condições ideais do solo.

O ideal é optar pelo sistema de plantio direto, que proporciona uma boa estruturação física do solo, elevado índice de matéria orgânica e não é realizado a prática de revolvimento do solo.

 

Escolha das sementes e semeadura

A escolha das sementes faz toda a diferença na plantação de trigo. Sempre prefira sementes resistentes e de qualidade, adquiridas com produtores certificados ou que tenham obtido alta produtividade em suas lavouras.

Em relação à semeadura, é preciso observar as recomendações técnicas de cada cultivar. De maneira geral, as indicações de plantio para trigo na linha são:

  • Espaçamento entre linhas de 17 a 20 cm;
  • Densidade média de 200 a 400 sementes por m²;
  • Profundidade de semeadura de 2 a 5 cm.

 

Monitorar a incidência de pragas, doenças e daninhas

O trigo é uma cultura que reage bastante às mudanças climáticas, sendo que em um cenário com muitas ou poucas chuvas, sua lavoura pode estar sujeita a diversas intempéries. Além, é claro, dos demais fatores que trazem pragas, doenças e daninhas para o trigo.

Para maximizar sua produção, o ideal é um acompanhamento constante, que seja capaz de dizer o que deve ser feito na lavoura de trigo a cada novo acontecimento.

 

 

Cuidados durante o desenvolvimento do trigo

Se a região de plantio não apresentar períodos de chuvas regulares, considere utilizar a irrigação mecânica e controlada para garantir o desenvolvimento da cultura desde a germinação até a maturação.

Além disso, dê uma maior atenção à fase inicial, já que neste período a cultura está mais sujeita ao aparecimento de pragas, que pode acontecer de 30 a 45 dias após a emergência das plantas.

 

Colheita

Na prática, o grão está preparado para a colheita após 110 a 120 dias do plantio. Isso ocorre quando a planta está com a coloração amarelada (típica de palha), a espiga dobrando e os grãos duros.

Após realizar a colheita, é importante ficar atento em relação ao valor da saca de trigo que geralmente varia significativamente. Portanto, escolha o momento mais propício para realizar a venda do cereal.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Podemos dizer que a cultura de trigo é uma das mais rentáveis do mercado, devido à variedade de alimentos que são produzidos a partir desse cereal. Porém é preciso ter alguns cuidados durante no desenvolvimento de sua lavoura.

Neste artigo citamos algumas dicas para que sua lavoura de trigo alcance a produtividade. É importante ressaltar que em caso de dúvidas o ideal é buscar um especialista na área.

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Veja 5 variedades de milho e características!

Veja 5 variedades de milho e características!

Que o milho é um dos grãos mais produzidos do Brasil não é segredo para muita gente, mas você sabia que existe uma infinidade de tipos de grãos de milho? Neste artigo vamos citar as principais variedades de milho.

 Acompanhe!

 

variedades de milho

 

O milho é consumido por todas as pessoas, de modo direto ou indireto. Seu uso vai além da alimentação humana e animal, seus derivados são utilizados para fabricar diversos produtos.

Cada tipo de milho é utilizado para finalidades diferentes, tendo características distintas uns dos outros.

Para te esclarecer algumas dúvidas sobre este tema e ajudar você a escolher qual se adequa melhor ao seu tipo de cultivo e área, leia o texto a seguir!

Existem diversas espécies de milho que variam de formato, cor e textura e que são classificados em cinco tipos: duro, doce, pipoca, dentado e mole.  Vamos citar ainda neste artigo.

 

 

Afinal, o que é milho?

Milho é um cereal proveniente da espécie de planta chamada Zeamays. Os grãos do cereal são do tamanho de uma ervilha e ficam dispostos em fileiras de espigas.

Acredita-se que tenha se originado na América Central e que é cultivado desde os tempos pré-colombianos.

É a segunda maior cultura do mundo e com certeza um dos alimentos mais consumidos do planeta. Isso se explica porque não é consumido apenas por humanos, mas é um cereal muito utilizado para a alimentação de animais.

O consumo de milho não é apenas para alimentação humana e animal, há diversos produtos que necessitam do milho e derivados para sua composição.

 

Utilidades do Milho

(Fonte: Jornal NH, 2022)

 

Características

Cultura requer temperatura alta, ao redor de 24 e 30°C, radiação solar elevada e adequada disponibilidade hídrica do solo.

As espiguetas masculinas são reunidas em espigas verticiladas terminais. O grão do milho é um fruto, denominado cariopse, em que o pericarpo está fundido com o tegumento da semente propriamente dito.

As espiguetas femininas se soldam num eixo comum em que várias ráquis estão reunidas (sabugo) protegidas por brácteas (espiga de milho). A flor feminina apresenta um único estigma (barba-do-milho).

 

Checklist agrícola

 

Origem do milho no Brasil

No país o milho já era cultivado pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses. Já que eles utilizavam o grão como um dos principais itens de sua dieta.

Mas foi com a chegada dos colonizadores, há mais de 500 anos atrás, que o consumo do cereal no país aumentou consideravelmente e passou a integrar o hábito alimentar da população.

De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, no período Brasil-Colônia, os escravos africanos tinham no milho, além da mandioca, como um de seus principais alimentos.

 

Conheça as variedades do milho

Em cada tipo de milho estão classificadas ainda variedades desse tipo. Cada um possui características próprias em seu grão, que é composto por um tecido rico em amido, podendo ser mole ou duro. Confere abaixo:

 

Classificação do milho

Figura: www.dicasonline.com

 

1. Milho dentado

Devido ao seu tecido mole, o milho dentado apresenta uma depressão ou “dente” na parte superior do grão. Pode apresentar coloração amarela e branca, além de tons terrosos.

Outro fator importante sobre esta variedade é o seu tempo de colheita, que deve acontecer na fase madura.

O milho dentado é um dos tipos mais comum nos Estados Unidos, e se destina, basicamente, à nutrição animal, produção de álcool e xaropes. A coloração dos grãos deste tipo de milho pode variar desde o branco ao amarelo.

 

2. Milho mole ou farináceo

Como o próprio nome diz, o milho do tipo farináceo tem seu endosperma farináceo ou mole. Devido a isso, os grãos são opacos, e a coloração do pericarpo pode ser branco, amarelo ou escura. Por ter o endosperma mole é facilmente moído com sabor suave e adocicado.

O momento ideal de colheita é na fase madura, sendo a variedade branca destinada à preparação de canjica, e as demais para a farinha de milho.

 

3. Milho flint ou duro

Originado na Argentina, o milho flint ou duro é um grão formado de tecido duro ou vítreo, que não possui fenda ou sulco como nas demais variedades.

Conhecido por apresentar coloração branca, amarela, vermelha, marrom, roxa e preta, o flint é uma cultura de alto rendimento e qualidade, podendo ser utilizado tanto para nutrição humana como para animal.

Dentre as suas particularidades, vale destacar que este milho é colhido na fase madura, sendo ideal para produção de farinha de milho, amido de milho, canjicão, snacks, cervejas etc.

 

4. Milho de pipoca

A espiga do milho de pipoca é menor e produz quantidade reduzida de grãos. Possui um grão miúdo, em forma de gota, com tecido duro e podem se apresentar em coloração amarela alaranjada, branca, azul ou vermelha. Sua principal característica é o seu alto poder de expansão.

O teor de umidade presente no grão faz com que, quando seja aquecido, a água se transforme em vapor criando uma pressão que rompe a casca.

E o amido presente no grão se solidifica em contato com o ar e o torna esbranquiçado. O milho de pipoca é uma das qualidades de milho mais exportadas pelo Brasil.

 

5. Milho doce

Também conhecido como milho verde, essa variedade se caracteriza pelo miolo translúcido, com grãos levemente irregulares e gosto adocicado. É aquela qualidade consumida na espiga, com a coloração que varia entre o branco e o amarelo.

Como o nome já sugere, o milho verde é colhido antes de finalizar o seu estágio de maturação, o que justifica a sua maciez e a maior quantidade de açúcar na composição.

Trata-se de um tipo de milho proveniente de processo de mutação, que produz açúcar no lugar do amido e com alto valor nutritivo. Em virtude disso, o plantio, manejo e pós-colheita também serão diferenciados.

Ademais, o milho doce oferece como vantagem a possibilidade de plantio durante o ano inteiro. Cultivares de milho doce geralmente têm um baixo investimento.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Neste texto você viu a importância da cultura do milho na alimentação e fabricação de produtos. Viu que as características dos cinco tipos de milho, além das diferenças entre eles.

Além disso, você pode ver que a composição do endosperma influencia no aspecto dos grãos. Para você decidir qual tipo de milho semear, saber como irá comercializá-lo te ajuda na escolha.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

Ureia na adubação: para eficiência na lavoura!

Ureia na adubação: para eficiência na lavoura!

A adubação é uma das partes mais importantes no cultivo de qualquer tipo de planta, afinal é ela quem fornecerá os nutrientes quem faltam para que as plantas possam crescer. A ureia agrícola é utilizada como um forte fertilizante com a capacidade de atingir um número grande de plantas. Confira, neste post sobre a ureia na adubação e mais informações sobre esse fertilizante.

Acompanhe!

 

Ureia na adubação: para eficiência na lavoura!

 

ureia se destaca como um dos fertilizantes nitrogenados mais utilizados, no entanto, a aplicação no solo sem os devidos cuidados pode promover altas perdas por volatilização, na cultura do café essa perda pode chegar até 30%.

Este adubo está presente principalmente nas agriculturas profissionais por ser barato e de utilização bastante prática.

Canteiros paisagísticos, jardins projetados, entre outros projetos verdes também facilmente contarão com a ajuda deste adubo super eficiente. Neste post vamos abordar tudo que você agricultor precisa saber sobre esse adubo.

 

 

Afinal, o que e ureia?

A ureia é um famoso fertilizante sólido muito utilizado para realizar a adubação de plantas em uma maior quantidade e, além disso, com maior eficácia.

Geralmente, possuem a forma de pequenos grãos brancos, que contém na composição aproximadamente 20 a 40% de Nitrogênio. Logo, é o fertilizante sólido com maior nível de concentração da substância, o que faz com que seja muito eficaz para as plantas.

O Nitrogênio é uma peça importante pois quando as plantas possuem pequena quantidade desse elemento acabam perdendo parte do seu vigor. E isso fica perceptível através de sua aparência.

 

Ausência de nitrogênio nas plantas

Quando o nitrogênio está em falta inicia-se o amarelamento das folhas, diminuição do crescimento da parte aérea e das raízes, diminuição do tamanho dos frutos e uma significativa redução da produção.

É aí que entra a ureia, utilizada como repositor de nitrogênio, para que a planta possa recuperar a vitalidade e continuar o processo de desenvolvimento de maneira saudável.

A ureia é considerada um fertilizante nitrogenado. Ou seja, que fornece um tipo de nitrogênio assimilável pelas plantas.

 

Como o nitrogênio é absorvido pelas plantas?

O nitrogênio é um nutriente móvel no solo, por isso o contato do íon com as raízes das plantas ocorre principalmente por fluxo de massa. Ou seja, é arrastado junto com o movimento da solução do solo para a região próxima das raízes, onde fica disponível para a absorção.

Para ser absorvido pelas raízes, entretanto, o nitrogênio precisa estar na forma de nitrato (NO3) ou de amônio (NH4+).

A forma predominante que a planta absorve, em condições naturais é a do nitrato (NO3), devido ao processo de nitrificação no solo.

Entretanto, a disponibilidade do nitrogênio na solução do solo depende do pH do solo. A disponibilidade máxima de nitrogênio ocorre na faixa de pH 6 a 7.

Como a maioria dos solos do território brasileiro, principalmente os da região Centro-Oeste, possuem problemas de acidez. A calagem e o controle do pH dos solos possuem grande importância para a absorção de nutrientes.

Um estudo realizado pela Embrapa descobriu que em solos ácidos (com pH menor que 4,5) as plantas absorvem apenas 20% do nitrogênio disponibilizado pelo fertilizante. Já em solos com pH acima de 6,0 o aproveitamento do fertilizante nitrogenado é 100%.

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Quais os benefícios da ureia na adubação?

São inúmeros os benefícios que uma fonte de nitrogênio pode ocasionar a uma cultura. Entre eles, destacam-se os seguintes:

 

Revitalização das plantas

Quem lida com plantas sabe que quando suas folhas amarelam e caem, seus frutos também vão sofrer algum baque. Isso pode impactar diretamente a produção, afetando a qualidade do produto e a credibilidade do produtor.

Entretanto, um adubo rico em nitrogênio, como a ureia é capaz de fornecer a quantidade certa do nutriente para que a planta recupere todo o seu esplendor e vitalidade.

 

Eficiência nas pastagens

Quando se compara a relação da eficiência da adubação com ureia com a do nitrato, nota-se que ela aumenta com a quantidade de N aplicada, sendo em média de 77%.

Analisando essa relação somente para a dosagem de 50 kg de N, que é a mais comum de ser usada. Conclui-se que ao longo dos cortes a ureia tem uma resposta na produção de MS de somente 67%, isso prejudicado pelo primeiro corte, no qual a eficiência comparativa com o nitrato foi de apenas 23%.

 

Menores perdas

A ureia contém exatamente 44% de nitrogênio em sua composição, enquanto outros fertilizantes, como o sulfato de amônio, contém cerca de 20%.

Isso significa que, ainda que haja uma perda de 50% do nitrogênio contido em uma saca de ureia. Mesmo assim a quantidade aplicada vai sobrepor a uma eventual aplicação da saca de sulfato de amônio.

 

 

Quantidades corretas de utilização para cada ambiente

 

Hortas e gramados

Para as hortas e gramados, é preciso usar por volta de uma colher de sopa por cada m², o que gera aproximadamente 15 gramas de ureia por metro quadrado. A mesma deve ser bem espalhada a fim de agir de forma uniforme no solo.

 

Árvores

Caso a aplicação seja destinada para uma árvore, é possível aumentar a dose para 1 até 5 colheres de sopa. Dessa forma, é necessário aplicar em volta da coroa para que ela tenha o melhor efeito possível.

Uma dica é misturar a ureia na água usada para regar as plantas. Porém, é importante lembrar que nesse caso a quantidade é pequena, sendo mais ou menos uma colher de sopa para cada 10 litros de água.

 

Vasos

Para vasos, é mais difícil saber em específico qual a quantidade exata, pois varia muito em relação ao tamanho do vaso e da espécie da planta.

De qualquer forma, é sempre melhor colocar uma quantidade mais baixa. Ao colocar uma quantidade exagerada, corre-se o risco de queimar a planta. E obter o efeito inverso ao que se tinha em mente.

 

Cuidados durante a aplicação

É de suma importância ter alguns cuidados no momento de se utilizar a ureia, a fim de evitar danos à saúde. Logo, existem algumas recomendações para a utilização da ureia na adubação. Tais como:

  • Não fumar, beber ou se alimentar durante a aplicação da ureia;
  • Não aspirar a poeira que sai do produto, pois contém amônia e pode causar danos a saúde;
  • Evitar o contato com os olhos e a com a pele;
  • Estar sempre equipado com luvas e máscaras apropriadas para a aplicação;
  • Nunca aplicar o produto em locais que não possuem boa ventilação.

Esses cuidados já são uma ótima forma de reduzir o risco que a ureia traz consigo.

Além disso, todos esses cuidados fazem também com que a pessoa que está utilizando a ureia, consiga se proteger de forma mais efetiva, podendo evitar assim, doenças como a dermatite, irritação ocular, entre outras.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como dito acima o nitrogênio é um dos principais responsáveis pelo crescimento da planta é o nitrogênio.  Devido a isto, a aplicação da ureia agrícola vai acelerar consideravelmente o crescimento da planta que você vai aplicar.

Neste post mostramos alguns cuidados nessa aplicação. A partir dessas informações, você pode colocar em pratica o que aprendeu com esse artigo.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.