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Germinação do milho: conheça os processos!

Germinação do milho: conheça os processos!

A germinação do milho é uma etapa crucial para o sucesso na produção da cultura.

O teste de germinação determina o potencial do lote de sementes sobre ótimas condições, que é diferente do seu comportamento no campo.

Mas já pensou como esse teste de germinação é feito?

Quer saber mais sobre a estádio vegetativo do milho e como a sua germinação mais uniforme impacta na produção final da sua lavoura?

Sigamos na leitura desse artigo!

 

Germinação do milho: conheça os processos!

 

O surgimento do cultivo do milho

 A família Poaceae reúne espécies de interesse agrícola de extrema importância para a alimentação humana e produção animal. Tendo como um dos principais representantes dessa família, o milho (Zea mays).

O milho é cultivado há mais de 3.000 anos pelos povos da América Central, principalmente pelos povos Maias e Astecas.

Eles já dominavam as técnicas de cultivo desde a germinação do milho até sua colheita.

Desde então, os métodos de plantio do milho foram aperfeiçoadas. Seja por cultivares com índice de produção maior, seja pela mecanização em todo o processo.

 

 

Técnicas de cultivo do milho

As mudanças que vêm ocorrendo nos sistemas de produção de milho no Brasil comprovam a profissionalização dos produtores.

Além disso, várias tecnologias ligadas à cultura foram implementadas. Ou ainda estão sendo implementadas no setor agrícola brasileiro.

Isso vem garantindo uma boa germinação do milho e produtividades cada vez maiores das lavouras.

Dentre elas, destacam-se:

  • Utilização de cultivares de alto potencial genético (híbridos simples e triplos) e de cultivares não transgênicas e transgênicas com resistência a lagartas e ao uso do herbicida glifosato.
  • Espaçamento reduzido associado à maior densidade de plantio. Permitindo melhor controle de plantas daninhas, controle de erosão, melhor aproveitamento de água, luz e nutrientes, além de permitir uma otimização das máquinas plantadoras.
  • Melhoria na qualidade das sementes associada ao tratamento dos grãos. Especialmente o tratamento industrial, máquinas e equipamentos de melhor qualidade, que garante boa plantabilidade e boa distribuição das plantas emergidas, garantindo assim maior índice de sobrevivência do plantio à colheita.
  • Uso intensivo do manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas (MIP).
  • Correção do solo baseando-se em dados de análise e levando em consideração o sistema, e não a cultura individualmente.

 

Colheita do milho: aprenda a ter o sucesso!

 

Época de plantio do milho

Para garantir uma germinação do milho em níveis satisfatórios, se faz necessários o delineamento da sua época de plantio.

 A produção de milho no Brasil é caracterizada pelo plantio em duas épocas: primeira safra (ou safra de verão) e segunda safra (ou safrinha).

Os plantios de verão são realizados em todos os estados, na época tradicional, durante o período chuvoso, que ocorre no final de agosto.

Na região Sul, até os meses de outubro/novembro, no Sudeste e Centro-Oeste.

Na região Nordeste, esse período ocorre no início do ano.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) classifica como segunda safra, a safrinha propriamente dita, que se refere ao milho de sequeiro. Geralmente de janeiro a março ou até, no máximo, meados de abril.

Apesar das condições desfavoráveis de clima, os sistemas de produção da safrinha têm sido aprimorados e adaptados a essas condições, o que tem contribuído para elevar os rendimentos das lavouras também nessa época.

 

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Exigências climáticas e ambientais para germinação do milho

Para germinação do milho, florescimento e enchimento dos grãos, a cultura tem suas exigências, como, condições de temperatura e umidade do ar adequadas.

A germinação/emergência ocorre 4 a 5 dias após a semeadura. Porém, em condições de temperaturas amenas e umidade limitada, a germinação do milho, pode demorar duas semanas ou até mais.

Isso devido aos seguintes exigências da cultura:

  • O milho é uma cultura de clima tropical.
  • Temperatura diurna – entre 25ºC a 30ºC (ideal).
  • Umidade em torno de 70%.
  • Temperatura menor que 19º C, reduz crescimento planta e sua produção.
  • Consumo de água – 500 a 800 mm/safra (100 dias).

Outro ponto importantíssimo para uma germinação satisfatória do milho em campo, é o teste feito para ver a viabilidade das semente.

Porém, o teste de germinação determina a germinação potencial do lote sobre ótimas condições, e não o desempenho das sementes em diferentes condições no campo.

Ou seja, o resultado de um teste de germinação determina o que o lote pode efetivamente germinar em uma condição ideal e assim ter comparativo para implantação da cultura em campo.

E você já pensou em como esse teste de germinação é feito?

Vamos conferir logo em seguida.

 

Plataforma Agropós

 

Maneiras de fazer o teste de germinação do milho

O teste de germinação do milho é realizado em laboratório, para que assim possa obter todas as condições favoráveis para o desenvolvimento da semente e formar a plântula: temperatura, iluminação e água.

Porcentagem de germinação, corresponde ao número de sementes que produziram plântulas consideradas normais.

No teste de germinação o mais comum é ser utilizados 2 tipos de substratos: areia ou papel (podendo ser toalha, mata-borrão ou de filtro), porém, em laboratório, o mais comum é papel.

O solo também pode ser utilizado como substrato, mas para obter resultados mais precisos não deve ser utilizado, principalmente quando o teste é realizado em laboratório.

 

Teste de germinação em areia

Teste de germinação em areia deve utilizar material com grãos relativamente uniformes, nem partículas muito grandes e nem muito pequenas.

A areia deve estar livre de qualquer contaminação para evitar que o contaminante atrapalhe a germinação da semente, onde, o recomendável que seja autoclavada e o controle o pH entre 6 e 7,5.

É importante colocar a semente enterrada a 1cm. Exercendo uma pequena pressão com água e também manter o fotoperíodo controlado.

Quando é utilizado o teste com papel, o mesmo deve ser envolto com sacos plásticos para protegê-lo de impurezas e danos eventuais.

Primeiramente, é realizada a assepsia das sementes de milho com solução de hipoclorito de sódio a 10% e depois com álcool 70º.

Não se pode esquecer de identificar as amostras, esse fator fará toda a diferença na hora da análise da germinação.

Assim como a assepsia das sementes, faz-se também a assepsia dos materiais utilizados e das mãos.

Assim que é realizada a disposição das sementes no substrato escolhido. O material é levado para uma câmara B.O.D. por seis dias.

Com o término deste tempo é realizada a contagem das sementes que não germinaram e das plântulas normais.

 Esta análise é conhecida como interpretação do teste. Após a contagem é feito o cálculo.

O recomendável para a cultura do milho é de 90% de germinação das sementes.

 

Germinação e emergência do milho

Em condições de campo, depois que a semente de milho é plantada, ela sofre a embebição e absorverá aproximadamente 30 a 35% do seu peso em água.

Para a radícula iniciar o alongamento, as temperaturas do solo devem ser propícias para o processo de germinação.

Logo após o surgimento da radícula, três a quatro raízes adicionais surgem a partir da semente.

Essas radículas formam o sistema radicular seminal, que funciona na captação de água e alguns nutrientes para a plântula.

A planta de milho apresenta emergência “hipógea”, onde, o cotilédone permanece abaixo da superfície.

Abaixo segue a tabela com os estádios vegetativo do milho:

Germinação e emergência do milho

Conhecimento técnico para altas produtividades

Vimos nesse artigo a importância que tem a etapa da germinação do milho e de como ela interfere as etapas seguintes.

O milho é uma planta de ciclo vegetativo variado, evidenciando desde cultivares extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer 30 dias após a emergência, até mesmo aqueles cujo ciclo vital pode alcançar 300 dias.

Entretanto, em nossas condições, a cultura do milho apresenta ciclo variável entre 110 e 180 dias.

Isso acontece devido a caracterização dos cultivares superprecoce, precoce e tardio, período este compreendido entre a semeadura e a colheita.

Desse modo, o conhecimento técnico por parte do produtor fará toda a diferença para alcançar altas produtividades em sua lavoura.

Quer saber mais sobre a cultivo do milho?

Temos vários outros artigos sobre essa cultura tão importante no cenário do agronegócio brasileiro. Boa leitura!

Escrito por Juliana Medina.

Cigarrinha do milho: conheça agora as 3 formas de controle!

Cigarrinha do milho: conheça agora as 3 formas de controle!

A cigarrinha do milho é a praga vetora de doenças como Spiroplasma kunkelli (enfezamento pálido) e fitoplasma (enfezamento vermelho).

Essas doenças são mais comuns em regiões quentes, podendo atingir um dano de 70% na produção da lavoura.

Quer saber mais detalhes sobre a cigarrinha do milho e métodos de controle?

Venha comigo na leitura desse artigo.

 

Cigarrinha do milho: conheça agora as 3 formas de controle!

 

O que é a cigarrinha do milho?

A cigarrinha D. maidis é um inseto de cor branco-palha, podendo apresentar cor levemente acinzentada, com cerca de 0,5 cm.

Ela se alimenta da seiva da planta de milho e realiza postura sob a epiderme da folha, preferencialmente na nervura central de folhas do cartucho da plântula.

A infecção com molicutes ocorre na plântula de milho em estádios iniciais de desenvolvimento.

Esses micro-organismos patogênicos proliferam nos tecidos do floema e a planta apresenta os sintomas do enfezamento apenas na fase de produção.

Esse inseto-vetor dos molicutes sobrevive apenas no milho, habitualmente, migra de lavouras com plantas adultas para lavouras com plântulas recém emergidas.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Importância do controle da cigarrinha do milho

A família Poaceae reúne espécies de interesse agrícola de extrema importância para a alimentação humana, a produção animal, bem como, para a geração de bioenergia, tendo como um dos principais representantes dessa família, o milho (Zea mays).

A safra de milho 2019/2020 do Brasil foi estimada pela Safras & Mercado em 105,8 milhões de toneladas.

Por isso a importância do controle da cigarrinha, onde, seu ataque pode causar grandes prejuízos ao produtor.

Logo abaixo vamos apresentar as principais doenças causada pela cigarrinha do milho.

 

Enfezamentos na cultura do milho

Há dois tipos de enfezamento na cultura do milho, o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho.

Primeiramente, uma grande dificuldade é a distinção da doença, até porque, os agentes que causam os enfezamentos (espiroplasma e o fitoplasma) podem ser transmitidos simultaneamente.

Uma vez, que ambos são transmitidos pela cigarrinha do milho (Dalbulus maidis).

Devido ao difícil controle químico, a opção é o uso de um manejo integrado da doença.

Neste manejo incluem-se operações em que se deve considerar a multiplicação e o desenvolvimento tanto do inseto vetor como do fitoplasma ou espiroplasma.

As principais medidas que podem ser adotadas são o uso de cultivares resistentes, adequação da época de plantio, evitar plantios consecutivos e eliminar plantas voluntárias no campo que possam servir de hospedeiras.

Vejamos a caracterização de cada um dos enfezamentos separadamente.

 

Enfezamento pálido

O enfezamento pálido é caudado por um espiroplasma (Spiroplasma kunkelii).

Seus sintomas são aumento do número de espigas, com pouco ou nenhum grão e o encurtamento dos internódios da planta.

O enfezamento pálido inicialmente apresenta a clorose (cor esbranquiçada ou pálida) na base foliar e depois se estende por toda a folha.

 

Enfezamento vermelho

Esta doença é causada por um fitoplasma (Candidatus Phytoplasma asteris).

Os sintomas dessa doença são avermelhamento das folhas, inicialmente com clorose marginal e seguida do avermelhamento das pontas das folhas, que se manifesta na fase de produção do milho.

Nas plantas doentes, você pode observar maior número de espigas.

Mas, essas espigas produzem poucos ou nenhum grão e também há um encurtamento dos internódios das plantas.

 

Raiado Fino

Esse vírus é transmitido pelo mesmo inseto vetor que transmite os agentes causais do enfezamento vermelho e do enfezamento pálido, geralmente ocorre simultaneamente com essas doenças.

Contudo, sua incidência é variável em áreas e em anos distintos, em geral sem atingir os mesmos níveis de incidência e danos dos enfezamentos.

Os primeiros sintomas aparecem como pequenos pontos cloróticos na base e ao longo das nervuras das folhas jovens.

Tornam-se evidentes com grande número de pontos cloróticos, que se fundem, tomando aspecto de riscas curtas.

Em geral, os primeiros sintomas dessa virose aparecem em plantas jovens no campo, cerca de 30 dias após a semeadura, e permanecem visíveis mesmo nas plantas em fase de produção.

Os sintomas da risca podem ser melhor discriminados observando-se as folhas infectadas contra a luz.

Plantas infectadas podem apresentar espigas e grãos menores que o tamanho normal.

 

Controle da cigarrinha do milho

Primeiramente, para o seu controle eficaz, é necessário o conhecimento da época que ela ocorre, desse modo, facilitando seu monitoramento.

A incidência das doenças está associada à alta densidade populacional da cigarrinha, que ocorre no final do verão (plantios tardios). Também causa danos diretos pela sucção de seiva dos adultos e ninfas.

Evitar o plantio de milho pipoca e milho doce em áreas com histórico recente de alta incidência dos enfezamentos dado à alta susceptibilidade da maioria dessas cultivares.

Em seguida veremos mais detalhados os principais métodos de controle da cigarrinha do milho.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

3 métodos de controle da cigarrinha do milho.

 

Controle cultural da cigarrinha do milho:

Os métodos de controle mais eficientes são os culturais evitando-se a multiplicação do vetor em plantios sucessivos, erradicação de plantas voluntárias na área antes do plantio e uso de cultivares menos susceptíveis aos patógenos.

Adequar a época de plantio, evitar sobreposição de ciclos da cultura e a realização da rotação de cultura são formas de manejar a cigarrinha na sua lavoura.

 

Controle químico da cigarrinha do milho:

O melhor método químico é através do tratamento das sementes com inseticidas, o que vai propiciar uma maior proteção as plântulas de milho.

 

Controle biológico da cigarrinha do milho:

O controle biológico  é feito através de produtos que contenham como ingrediente ativo o fungo Beauveria bassiana.

Os fungos têm a capacidade de penetrar na cutícula do inseto e se multiplicar no seu interior.

Há diversos produtos já registrado no mercado para manejar a cigarrinha.

 

Plataforma Agropós

 

Monitoramento para bons resultados na lavoura

A cigarrinha do milho é considerada uma praga de grande importância econômica, quando medimos a produtividade da lavoura, podendo gerar grandes prejuízos ao produtor.

Neste artigo conhecemos as principais doenças causadas pela cigarrinha do milho, sintomas e formas de controle.

Porém, é bom lembrar a importância da consulta de um profissional da área qualificado para identificar corretamente a doença, antes de utilizar qualquer produto químico ou realização de algum tipo de controle.

Por fim, para evitar e eliminar o aparecimento de doenças na plantação de milho, é fundamental realizar o monitoramento constante, desde o plantio até a colheita.

 

Pós-graduação Fitossanidade

Colheita do milho: aprenda a ter o sucesso!

Colheita do milho: aprenda a ter o sucesso!

É de extrema importância que o agricultor entenda melhor sobre o processo de colheita do milho e como obter uma safra de sucesso. Afinal o milho é o cereal de maior volume de produção no mundo. Neste artigo vamos falar tudo sobre esse assunto, não fique de fora.

Venha comigo!

 

Colheita do milho: aprenda a ter o sucesso!

 

O que é o milho?

O milho é uma gramínea pertencente à família Poaceae, e sua espécie é a Zea mays L. Esse cereal é a base energética da alimentação de aves, suínos e bovinos, além de ser destinado à alimentação humana.

Tendo um papel fundamental para a nossa rotação de culturas, pois produz uma grande quantidade de palha que auxilia na proteção do solo. Na reciclagem de nutrientes e no incremento de matéria orgânica no solo.

No Brasil, a produção de milho atingiu 100 milhões de toneladas em 2019. Segundo pesquisa do Cepea, o mercado brasileiro de milho produziu e exportou volumes recordes no último ano

No processo de produção de milho, a colheita caracteriza-se como uma fase muito importante, uma vez que é durante a sua execução, se bem realizada dentro de alguns princípios e critérios, que se define menos perdas e maiores ganhos.

 

 

Importância da cultura na colheita do milho

O milho é a segunda maior cultura de importância na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja que lidera a produção de grãos no país.

A econômica da cultura de milho é caracterizada pelas diversas formas de sua utilização. Que vai desde a alimentação humana e animal, até a indústria de alta tecnologia

No Brasil o 84% do milho é utilizado na alimentação animal, principalmente avicultura e suinocultura, e 11% é consumido pela indústria, para diversos fins. Seu uso industrial não se restringe a alimentos.

Além de seu alto prestígio no agronegócio, o milho também é uma das culturas mais cultivadas pela agricultura familiar brasileira. Tanto para a subsistência quanto para a venda local.

 

A colheita do milho

O aumento da produtividade, necessariamente há que se aprimorar o processo de colheita do milho e as condições de armazenagem de grãos.

Uma característica positiva dos grãos é a possibilidade de serem armazenados por longo período de tempo, sem perdas significativas da qualidade.

O agricultor deve integrar a colheita ao sistema de produção e planejar todas as fases. Para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade. Nesse sentido, várias etapas como;

 

Planejamento da colheita do milho

Dentre as etapas de cultivo de grãos, muitos processos são importantes e influência no planejamento, como:

  • Escolha da área de plantio;
  • Época de plantio e colheita;
  • A necessidade de cada cultura.

Ou seja, sem realizar um bom plantio, as perdas podem gerar um atraso econômico em sua lavoura e se estender até a época da colheita.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

Época da colheita do milho

A colheita de milho pode ser iniciada quando o grão se encontra maduro fisiologicamente.

Essa maturação é definida quando as sementes atingem a máxima matéria seca, que geralmente coincide com a máxima germinação e o máximo vigor na maioria das espécies.

E ainda, uma lavoura de milho é considerada fisiologicamente madura quando as plantas estão totalmente secas, os grãos apresentam umidade na faixa de 30% a 35% e conta com a identificação de uma camada preta na região da extremidade anterior do grão.

 

Escolha o tipo de colheita do milho

Outro fator que influenciará o seu planejamento de colheita será o tipo de colheita ideal para o seu terreno e sistema de plantio. Sendo elas:

 

Colheita manual

 A colheita manual também pode ser executada por um outro processo denominado de “colheita direta”, que é mais rápido e não apresenta os inconvenientes que acabamos de descrever acima.

 

Colheita manual

 

Os colhedores nesse caso conforme vão colhendo as espigas, atiram-nas em uma carroça ou carreta que os acompanha na mesma marcha que se desenvolve a colheita.

Esse processo é mais racional, evitando a exposição das espigas à umidade e pragas, e o milho pode facilmente ser transportado a locais abrigados, sem ter necessidade de ficar amontoado na roça.

 

Colheita mecanizada

A colheita mecanizada é executada por colhedeiras e seu emprego somente se justifica em áreas, acima de 50 ha.

A colheita mecanizada possui um elevado desempenho operacional. Tanto é, que no caso de colheita direta, o método mais empregado em nossa agricultura, a partir de uma única operação são realizados o corte e a trilha do material.

A colheita mecanizada tende a expandir-se rapidamente, não só pelas facilidades de financiamento, mas também pela aquisição por cooperativas e alocadas a seus associados, pequenos agricultores que não tem condições de adquiri-las.

 

Regulagem correta dos equipamentos

Revise as máquinas que serão utilizadas na colheita como colhedoras, bazucas, tratores e caminhões. Evitando, assim, surpresas desagradáveis

A regulagem do espaçamento do cilindro e do côncavo, bem como a velocidade de rotação do cilindro, pode variar de acordo com a umidade presente nos grãos.

Para a cultura do milho, o cilindro adequado é o de barras. A distância entre este cilindro e o côncavo varia de lavoura para lavoura, com base no diâmetro das espigas.

A distância entre eles deve ser calculada de modo que a espiga seja debulhada sem ser quebrada. O sabugo deve sair inteiro.

Quanto ao teor de umidade dos grãos, sua relação com a rotação do cilindro batedor é diretamente proporcional. Ou seja, quanto mais umidade presente nos grãos, maior terá de ser a velocidade de rotação do cilindro.

 

Secagem e armazenamento

O processo correto de secagem e armazenamento de grãos é fundamental para manter a boa qualidade alcançada na colheita.

Isso minimiza riscos na venda do produto enquanto condições impróprias podem comprometer os ganhos da safra inteira.

 

Secagem

Secagem é a operação que tem por finalidade reduzir o teor de umidade do produto a nível adequado à sua estocagem por um período prolongado, mantendo ao máximo a sua qualidade

A operação correta dos secadores permite economizar tempo, mão de obra, combustível, e reduzir os riscos de incêndios. A umidade do produto após secagem deve ser de acordo com os valores recomendados para armazenagem.

Secagem

 

Para secar os grãos de maneira correta, é necessário fazer antes uma pré-limpeza do produto. Objetivando retirar o excesso de impurezas e matérias estranhas do produto.

Essa operação é importante porque as eliminações desses materiais vão permitir obter um maior rendimento do secador, maior economia de combustível e menores riscos de incêndios.

 

Armazenamento

É importante destacar que os principais problemas para o armazenamento dos grãos são o ataque de pragas e doenças e a umidade do grão.

Para evitá-las, existem diversas formas de armazenamento do milho e o que vai determinar a escolha do método é o nível tecnológico, a disponibilidade de recursos e o volume a ser armazenado.

É importante ressaltar que a armazenagem interfere na qualidade do produto. No caso das pequenas propriedades, tradicionalmente, o milho é guardado como espiga ou em paiol. Mas tais práticas por elas mesmas não são garantias de que o milho não sofrerá danos.

 

Armazenamento de espigas

Um método simples e que exige baixo investimento, mas também tem vantagens e desvantagens.

Esse método é mais dependente da cultivar utilizada para a manutenção da qualidade do produto. O melhor empalhamento das espigas favorece a boa conservação, desfavorecendo o ataque de pragas. Mas, mesmo assim, uma desvantagem é que ocorrem grandes perdas.

 

Armazenamento a granel

Neste caso, o milho vai para o depósito depois do processo de debulha. Nem a palha nem o sabugo são armazenados. Já que dessa forma os grãos ocupam menor espaço. Ela é recomendada para produções em grande quantidade.

Para isso, mesmo as pequenas propriedades costumam usar máquinas que colhem e debulham simultaneamente.

Nesse método, os grãos são guardados em sacos e os locais designados para a conservação deles podem ser tanto os paióis quanto os silos e armazéns.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como vimos acima o milho tem um papel fundamental na agricultura e cada tópico acima é preciso ser levado em consideração.

Para ter sucesso em sua safra é preciso realizar o planejamento de colheita do milho. Todo o processo precisa ser previamente definido e estudado de acordo com a extensão e condição da área plantada. Em caso de dúvidas o ideal é consultar um especialista na área.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Plantação de milho: veja 10 passos o sucesso!

Plantação de milho: veja 10 passos o sucesso!

Quer saber detalhes de cultivo e da plantação de milho, época de plantio, espaçamento e muito mais?

A família Poaceae reúne espécies de interesse agrícola de extrema importância para a alimentação humana. A produção animal, bem como, para a geração de bioenergia, tendo como um dos principais representantes dessa família, o milho (Zea mays).

Venha comigo nessa leitura, para conhecer mais detalhes sobre a plantação do milho e de como essa cultura impulsiona o agronegócio do Brasil e do mundo.

 

Plantação de milho

 

Métodos de plantação de milho

As mudanças que vem ocorrendo nos sistemas de produção de milho no Brasil comprovam a profissionalização dos produtores.

Essas mudanças, associadas ao papel cada vez mais importante de técnicos, consultores e extensionistas das redes públicas e privadas. Tem levado o produtor a cada vez mais se profissionalizar no setor produtivo do agronegócio.

Além disso, várias tecnologias ligadas à cultura do milho foram implementadas, ou ainda estão sendo implementadas no setor agrícola brasileiro.

Dentre elas, vou destacar 10 passos importantíssimos para o bom desenvolvimento da sua plantação de milho.

  1. Utilização de cultivares de alto potencial genético e de cultivares não transgênicas e transgênicas com resistência a lagartas, doenças do milho e ao uso do herbicida glifosato.
  2. Espaçamento reduzido associado à maior densidade de plantio, permitindo a otimização das máquinas plantadoras.
  3. Controle de erosão pelo melhor aproveitamento de água.
  4. Melhoria na qualidade das sementes associada ao tratamento dos grãos, especialmente o tratamento industrial.
  5. Máquinas e equipamentos de melhor qualidade, que garantam boa plantabilidade e boa distribuição das plantas emergidas. Garantindo assim maior índice de sobrevivência do plantio à colheita.
  6. Uso intensivo do manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas (MIP).
  7. Correção do solo baseando em dados de análise e levando em consideração o sistema, e não a cultura individualmente.
  8. Adubação do solo de acordo com a demanda nutricional indica pela análise realizada previamente.
  9. Escolha da época de plantio, se será safra ou safrinha.
  10. Por fim, a colheita e o armazenamento bem planejados, garantindo a qualidade da produção.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Plantio direto na cultura do milho vs plantio convencional

Sistema de plantio direto é uma forma de manejo, onde a palha e os demais restos culturais derivados da colheita são deixados na superfície do solo.

No SPD, há pouco revolvimento solo ou nenhum revolvimento, entre a colheita e o plantio do cultivo seguinte. Mantendo assim a palhada sobre o solo antes e depois do plantio.

Um dos desafios para a expansão do sistema de plantio direto são os custos iniciais com a implantação. Podendo variar bastante de região para região.

Já o plantio convencional, será necessário um planejamento prévio de todas as atividades de preparo do solo, pensando na sua fertilidade e conservação.

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Para ambas as formas de cultivo é necessário um bom planejamento e condução da lavoura. Respeitado cada etapa desde a implantação da cultura, até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos tem de estar bem planejadas.

Dessa forma, a escolha de qual sistema utilizar na produção de milho depende muito de cada produtor. Da tecnologia empregada e o quanto de investimento disponível.

 

Época de plantio de milho

A produção de milho no Brasil é caracterizada pelo plantio em duas épocas: primeira safra (ou safra de verão) e segunda safra (ou safrinha).

Os plantios de verão são realizados em todos os estados. Na época tradicional, durante o período chuvoso, que ocorre no final de agosto, na região Sul. Até os meses de outubro/novembro, no Sudeste e Centro-Oeste. Na região Nordeste, esse período ocorre no início do ano.

A safrinha refere-se ao milho de sequeiro, plantado geralmente de janeiro a março ou até meados de abril. Quase sempre depois da soja precoce e predominantemente na região Centro-Oeste e nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

No entanto, vem se notado uma queda nas área plantadas da primeira safra. Mas compensado pelo aumento do plantio no período da safrinha e no aumento do rendimento de grãos das lavouras de milho. Tanto na primeira safra quanto na safrinha.

Apesar das condições desfavoráveis de clima, os sistemas de produção da safrinha têm sido aprimorados e adaptados a essas condições. O que tem contribuído para elevar os rendimentos das lavouras também nessa época.

 

O processo da colheita da plantação de milho

A colheita do milho é uma etapa da produção em que o produtor deve ter bastante atenção.

Primeiramente deve ser feito um bom planejamento, para que haja a integração da colheita ao sistema de produção. Sempre na busca de um produto que apresente bom padrão de qualidade.

Para isso, várias etapas tem que ser adotas, desde a implantação da cultura, até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos têm de estar diretamente relacionadas.

O milho está pronto para ser colhido a partir da maturação fisiológica do grão.

O que acontece no momento em que 50% das sementes na espiga apresentam uma pequena mancha preta no ponto de inserção das mesmas com o sabugo. E o milho pode começar a ser colhido quando o teor de umidade for superior a 13%.

Por tanto, se houver a necessidade de antecipação da colheita, esta pode ser iniciada quando o teor de umidade estiver na faixa entre 18-20%.

Porém, o produtor deve levar em consideração a necessidade e disponibilidade de secagem, o risco de deterioração, o gasto de energia na secagem e o preço do milho na época da colheita.

Para facilitar a etapa da colheita as áreas devem ser divididas de forma a facilitar a movimentação da colhedora e do escoamento dos grãos colhidos.

A secagem natural do milho no campo traz benefícios no sentido de economizar energia na secagem artificial. Porém nesse período diminui a sua concorrência com as plantas invasoras, aumentando a sua incidência.

 

Plataforma Agropós

 

A importância da produção de milho no agronegócio brasileiro    

A safra de milho 2019/2020 do Brasil foi estimada pela Safras e Mercado em 105,8 milhões de toneladas.

A consultoria elevou a projeção de colheita do milho cultivado na primeira safra, para 23,2 milhões de toneladas. Enquanto reduziu a perspectiva da segunda safra, a safrinha, para 73,8 milhões de toneladas.

Por suas características fisiológicas, a cultura do milho tem alto potencial produtivo, porém, o quanto que é produzido ainda é considerado baixo.

Uma vez, que o manejo cultural do milho deve ser ainda bastante aprimorado para se obter aumento na produtividade e na rentabilidade que a cultura pode proporcionar.

 

Potencial produtivo do milho

A importância no cultivo da cultura do milho se dá na indústria, alimentação humana e animal. Sendo um vegetal de fácil propagação e um dos maiores impulsionadores da economia do país e do mundo.

Pelo pequeno, médio ou grande produtor, o milho, sempre foi e será um potencial de cultivo, seja pelo apelo comercial, seja para subsistência.

Além do mais, deve ser enfatizada a utilização de tecnologias como o sistema de plantio direto, a integração lavoura-pecuária, a agricultura de precisão e melhores técnicas de irrigação. Que têm permitido uma melhoria do potencial produtivo das plantação de milho.

Mesmo apresentando alto potencial de produção, o rendimento de milho, no Brasil, ainda é muito baixo.

É notável a necessidade de aperfeiçoamento dos sistemas de produção semente. Que ainda com predominância dos híbridos simples, possam expressar ao máximo seu potencial genético, alcançando altas produtividades em sistemas de produção sustentáveis.

Escrito por Juliana Medina.

Solos e Nutrição de Plantas

Míldio: como Manejá-lo em sua Cultura?

míldio é uma doença causada por fungos da família das peronosporáceas (subdivisão mastigomicotina) que ataca os órgãos das plantas, formando uma camada pulverulenta semelhante à farinha. As hifas do míldio costumam desenvolver-se entre as células das folhas, flores e frutos, onde formam um micélio mais ou menos denso.

Este fungo propaga-se rapidamente com o tempo úmido, causando grandes prejuízos. No princípio do Outono inicia-se a reprodução sexuada; formam-se os órgãos sexuais (oogónios e anterídios), esféricos e com apêndices sinuosos.

Veja as principais características e sintomas dessa doença, além de todas as formas de controle para evitar prejuízos em sua lavoura.

 

Míldio

(Fonte: winechefe, 2018)

 

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO ATAQUE DE MÍLDIO

 

Com a umidade relativa do ar de 95%, bem como chuvas abundantes são consideradas condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno.

Para a germinação de esporângios faz-se necessário que principalmente o mês de agosto apresente temperatura acima de 11 °C coincidindo com dias de chuva ou umidade relativa alta.

O patógeno sobrevive em tecidos vivos durante o ciclo vegetativo da planta e, no inverno por meio de oósporos presentes no interior de tecidos de folhas senescidas sobre o solo e micélios dormentes em gemas, até que sejam disseminados pelo vento ou água. Sob condições favoráveis de ambiente, completa seu ciclo em apenas quatro dias.

 

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SINTOMAS DA DOENÇA

 

Os sintomas de míldio ocorrem principalmente nas folhas, iniciam-se por um encharmento do mesófilo, denominado por “mancha de óleo”, uma mancha pálida, pequena, de bordos indefinidos. Em condições de alta umidade, na face inferior da folha, sob a mancha de óleo, observa-se uma eflorescência branca, densa, de aspecto cotonoso, constituída pelas frutificações do fungo.

Com o passar do tempo, a área infectada necrosa, e as folhas severamente infectadas caem. Esta desfolha reduz o acúmulo de açúcar nos frutos e enfraquece a planta, comprometendo a produção do ano seguinte.

 

 Sintomas do Míldio.

Sintomas do Míldio.

(Fonte: Agroop, 2019)

 

Nas inflorescências infectadas ocorre escurecimento da raquis, podendo ainda haver esporulação do patógeno, seguido pelo secamento e queda dos botões florais.

Em bagas mais desenvolvidas a infecção ocorre através do pedicelo e o patógeno se desenvolve dentro do fruto, tornando escuras, duras, com superfícies deprimidas, provocando a queda das mesmas.

 

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MÍLDIO NA CULTURA DE SORGO

 

O míldio do sorgo é uma doença com ampla faixa de adaptação climática, sendo encontrada em todas as regiões de plantio de sorgo no Brasil.

Em cultivares suscetíveis, os danos à produtividade podem chegar a 80% sob condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Plantas com infecção sistêmica tornam-se estéreis e não produzem grãos.

 

Míldio na cultura do sorgo.

Míldio na cultura do sorgo.

(Fonte: Agronegócio em foco, 2019)

Sintomas

Os sintomas típicos de infecção sistêmica são a formação de estrias paralelas de tecidos verdes alternadas com áreas de tecidos cloróticos.

Em condições de temperatura amena e ambiente úmido, a face abaxial da área foliar clorótica é coberta por uma camada branca, que consiste de conídios (esporângios) e esporangioforos de P. sorghi.

Em estádios mais avançados, a área de tecidos cloróticos torna-se necrótica e é rasgada pela ação do vento, liberando os oósporos no solo através dos quais o patógeno sobrevive na ausência do hospedeiro.

 

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Manejo

Algumas medidas de manejo que você pode utilizar para o manejo do míldio na cultura de sorgo são:

  • Variedades resistentes este é o método mais eficiente para a doença na cultura do sorgo;
  • Rotação de culturas com espécies não-hospedeiras – lembre-se de não utilizar milho na rotação, por ser hospedeiro do patógeno (vamos ver no próximo tópico);
  • Destruição dos restos culturais;
  • Época de semeadura – deve-se antecipar a semeadura em locais de alta incidência da doença;
  • Uso de sementes de boa qualidade.

 

MÍLDIO NA CULTURA DE MILHO

 

Míldio na cultura do milho.

Míldio na cultura do milho.

 

Há vários patógenos que causam míldio na cultura do milho. O mais comumente encontrado no Brasil é o Peronosclerospora sorghi, o mesmo que causa a doença no sorgo e em algumas outras gramíneas.

Esta doença no milho, no caso do Brasil, não causa prejuízos econômicos tão significativos, como ocorre em outros países.

 

Sintomas

A infecção sistêmica da planta causa clorose nas folhas, que ficam com estrias e faixas brancas. Além disso, as folhas das plantas infectadas com míldio apresentam as folhas mais eretas e estreitas, com o colmo mais fino e acamado. A doença também pode ocasionar problemas na formação dos grãos da espiga.

 

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Manejo

As principais medidas recomendadas para o manejo do míldio na cultura do milho são:

  • Utilização de cultivares resistentes;
  • Rotação com culturas não hospedeiras;
  • Enterro dos restos culturais para eliminação de oósporos;
  • Tratamento de sementes com fungicidas à base de metalaxyl.

 

MÍLDIO NA CULTURA DA SOJA

 

Na cultura da soja, o míldio pode ocorrer em qualquer região produtora do país, sendo causada pelo oomiceto Peronospora manshurica. Estima-se que os prejuízos decorrentes desta doença estão entre 8 e 14% quando ocorre em cultivares suscetíveis.

As condições que favorecem a ocorrência desta doença são elevados períodos de molhamento foliar (12 horas) e temperaturas entre 20 e 22 ºC durante qualquer estágio fenológico da cultura.

 

Míldio na cultura da soja.

Míldio na cultura da soja.

(Fonte: Clobal Crop Protection, 2018).

Sintomas

Os sintomas da doença são bem característicos, com manchas de coloração verde-claras até amareladas, localizadas na face adaxial das folhas.

Na parte inferior da folha, nessas lesões aparecem estruturas de aspecto cotonoso (aspecto de algodão) de coloração cinza, que são estruturas de frutificação do fungo. A doença pode se desenvolver na vagem, podendo ficar com redução do grão ou deteriorada.

 

Dano causado pela ferrugem da soja.

 

Manejo

Algumas medidas de manejo para o míldio na cultura do da soja podem ser feitas, como:

 

MÍLDIO DA VIDEIRA

 

No Brasil, o míldio é considerado a doença mais importante da videira, causada por Plasmopara vitícola é uma das principais doenças podendo infectar todas as partes verdes da planta, com danos maiores ocorrendo em flores e frutos.

 

Míldio da videira

Míldio da videira

(Fonte: Rural Pecuária, 2018).

 

Condições que favorecem o desenvolvimento da doença tendem a ser diferentes nas regiões produtoras brasileiras e o manejo demandará maior atenção em alguns locais.

 

Sintomas

Os sintomas iniciais da doença nas folhas são a formação de manchas mais ou menos circulares, com aspecto oleoso, levando à descoloração do tecido colonizado pelo patógeno e que após, com a evolução da doença, se torna pardo-avermelhado.

Já na face inferior da folha, ocorre a formação de esporulação de coloração branca. Os sintomas nas inflorescências são semelhantes aos observados nas folhas, resultando na formação de esporulação sobre as mesmas, além de escurecimento da ráquis, evoluindo para secamento e queda dos botões florais.

 

Manejo

Para se evitar grandes prejuízos, o controle do míldio deve ser feito preventivamente. Além do controle químico, cultivares resistentes podem ser utilizados.

Para que se tenha condição de umidade menos favorável ao desenvolvimento do fungo e um melhor arejamento do cultivo são recomendados podas bem constituídas e um bom espaçamento.

O controle preventivo deve começar no início da brotação com o uso de fungicida sistêmicos intercalado com produtos de contato à base de cobre. Dentre estes, a cauda bordalesa é um dos mais antigos, porém eficiente no controle do míldio. Usar produtos registrados para a cultura.

 

CONCLUSÃO

 

Neste artigo vimos os sintomas e manejo do Míldio em diferentes culturas e o quanto podem afetar sua produtividade.

Com isso é de extrema importância que o agricultor faça monitoramento pois quanto mais cedo identificar a doença melhor para realizar o diagnóstico correto e assim realizar medidas de manejo para o controle em sua lavoura.

É importante ressaltar que em caso de dúvidas o ideal é procurar um o profissional da área para realizar a identificação correta.

 

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