Chamamos de adubação o processo de cultivo extremamente importante para diversas áreas da agricultura, seja a produção de alimentos ou fins de plantio.
Essa etapa tem o objetivo de aumentar a disponibilidade de determinados nutrientes no solo. Neste artigo vamos discutir sobre os diferentes tipos de adubo e como aplica-lo da forma correta.
Venha Comigo!
O que é adubação?
A adubação é um processo de extrema importância numa plantação, já que é responsável pela qualidade dos produtos cultivados.
A prática nutre a planta com substâncias necessárias para seu crescimento saudável, e isso se reflete na produtividade e lucratividade do produtor.
Para que uma planta cresça de maneira saudável, ela necessita de elementos essenciais. Através do ar, ela retira o carbono, o oxigênio e o hidrogênio.
Os demais compostos são absorvidos do solo através de suas raízes. E, como o solonem sempre possui todos eles em quantidade suficiente, muitas vezes é necessária uma complementação.
Importância da adubação para agricultura
A agriculturaé a atividade que garante a produção mundial de alimentos e outros produtos utilizados no dia a dia das pessoas.
Para atender a demanda atual, altos níveis de produtividade devem ser tingidos. Fazendo com que aplicações de adubos, corretivos e fertilizantesejam essenciais.
Além do esgotamento natural das propriedades nutricionais existentes no solo. As chuvas e as regas também eliminam boa parte dos nutrientes, fazendo com que eles precisem ser repostos.
Uma boa maneira de fazer isso é alternando os adubos orgânicos e os químicos. De acordo com a formulação, época do ano e espécie da planta.
Ressaltamos que muito mais importante do que adubar, é preciso adubar sempre. Assim, além de deixá-la com mais vigor e beleza, aumentará sua resistência a pragas e doenças.
Tipos de adubos
Segundo a legislação brasileira, os fertilizantes podem ser classificados em três tipos. O primeiro são os mais utilizados na agricultura de larga escala: os fertilizantesminerais ou sintéticos. Esses adubos são concentrados e de rápida assimilação pelas plantas.
Veja abaixo:
Fertilizante mineral
Produto de natureza mineral, natural ou sintética, obtido através de processo físico, químico ou físico-químico, fornecedor de um ou mais nutrientes de plantas.
O fertilizante mineral é dividido em:
Simples: produto formado por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
Misto: produto resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes minerais;
Complexo: formado por dois ou mais compostos químicos, resultante da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais nutrientes de plantas.
Fertilizante orgânico
Uma das opções de adubo são os naturais. Eles são compostos de matéria orgânica, vegetal e animal.
Livres de processos químicos, são extraídos de folhas, cascas, ossos e fezes de animais. O material é colocado no solo e decomposto por bactérias antes de ser assimilado pelas plantas.
Os adubos orgânicos são liberados lentamente e não possuem atuação imediata. Mas em compensação tem uma ação mais duradoura e prolongada, ao ser liberado aos poucos pelos microrganismos presentes no solo.
Acompanham diferentes fases do crescimento da planta. Oferecendo uma quantidade mínima de nutrientes constantemente.
Os fertilizantes orgânicos são divididos em:
Simples: produto natural de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutriente de plantas, exemplo: adubação verde.
Misto: produto de natureza orgânica, resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo um ou mais nutriente de plantas;
Composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.
Fertilizantes organominerais
São aqueles constituídos por material orgânico enriquecidos com minerais, que são nutrientes em sua forma inorgânica para serem absorvidos de forma rápida.
Essa combinação visa, simultaneamente, o melhoramento do soloe de suas propriedades físicas, e o fornecimento de matéria-prima bruta para que a planta possa crescer de forma saudável e rápida.
Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal.
A matéria orgânica inteiriça funciona ainda como um quelante, absorvendo micronutrientes para que eles possam ser aproveitados aos poucos.
Uso e aplicação dos adubos
Existem diferentes técnicas que podem ser escolhidas pelo produtor. Dependendo do maquinário disponível, do tipo de fertilizante a ser utilizado e do momento em que será feita a adubação.
Aplicação de fertilizantes por semeadura
Essa estratégia de aplicação de fertilizantes ocorre durante o plantio, na etapa de semeadura. Nesse caso, os adubos granulados são depositados no solo pouco abaixo das sementes, nos mesmos sulcos em que elas são colocadas.
A técnica de aplicação por semeadura é indicada principalmente para solos com necessidade de fósforo. Um nutriente fundamental para o crescimento dos vegetais e que precisa ser depositado perto das raízes das plantas.
Aplicação pneumática
Utilizado para culturas que apresentam espaçamento entre linhas de plantio mais elevado (como acana-de-açúcar), nas quais a aplicação na linha se torna mais eficiente e sem desperdício para as áreas em que as raízes não alcançariam o fertilizante absorvido pelo solo.
Adubação a lanço
A adubação a lanço é uma técnica que possibilita fazer a adubação antecipada total ou parcial do volume de fertilizante que uma cultura necessita.
Entre as vantagens do sistema tornar a semeadura mais rápida, o que reduz gastos já que a adubação foi feita de forma prévia e evita a operação em linha.
A técnica é realizada na superfície do solo, gerando ganho em tempo e produtividade, pois permite uma faixa de aplicação de fertilizantes a lanço de até 36m.
Adubação foliar
A aplicação foliar utiliza fertilizantes líquidos, próprios para essa técnica. O adubo é misturado à água e pulverizado diretamente sobre as folhas e não no solo. Como ocorre com os fertilizantes sólidos.
A adubação foliar promove resultados melhores do que a adubação via solo quando é necessário suprir uma demanda nutricional da planta com mais rapidez ou em fases do crescimento da planta.
Irrigação
Aplicação por irrigação: essa técnica também é conhecida como fertirrigação. Consiste em aplicar os fertilizantes de forma líquida. Por meio de pivôs centrais ou por mangueiras de gotejamento.
Técnicas de aplicação de adubação
Embora a escolha da técnica de adubação e do fertilizante ideal dependa de muitos fatores, como ascondições do solo e do clima. Ou de quais plantas estão sendo cultivadas e em que estágio de desenvolvimento elas se encontram, alguns tipos de fertilizante apresentam um ótimo desempenho quando associados a determinadas técnicas, como podemos ver:
A adubação junto com o plantio: ideal para fertilizantes químicos e granulados;
A técnica de adubação a lanço: ideal para fertilizantes químicos e granulados, orgânicos e produtos em pó para correção do solo (calcário e gesso);
A adubação por irrigação: essa técnica é mais recomendada para fertilizantes líquidos, uma vez que é feita junto à irrigação da lavoura;
E adubação por pulverização: ideal para o uso de fertilizantes foliares, também diluídos.
Conclusão
Assim os adubos, sejam minerais ou orgânicos, são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas, fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos.
Portanto, o uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.
Neste artigo, preparamos dicas valiosas que ajudarão você a implementar uma plantação de arroz de sucesso.
A cultura do arroz faz parte do cardápio diário dos brasileiros, o que a coloca como uma das culturas mais rendáveis.
Porém, para implementação de uma plantação de arroz é necessário que o produtor esteja sempre atento a medidas de manejo que possibilite uma maior produção.
Quer saber mais? Então continue a leitura e confira!
A cultura do arroz
O arroz (Oryza sativa) é considerado o principal alimento de mais da metade da população mundial.
É o terceiro cereal mais produzido mundialmente. Ficando atrás apenas do milho e do trigo.
Sobre as origens do arroz há 3 vertentes: Ásia, África e América. No Brasil esta cultura foi introduzida pela frota de Pedro Álvares Cabral.
Atualmente, o maior produtor deste cereal é a China, seguida de pela Índia e por Bangladesh. Já no Brasil a maior produtor é o estado do Rio Grande do Sul.
O ciclo da cultura pode ser dividido principalmente em três fases, plântula, vegetativa e reprodutiva.
A duração de cada fase vai depender da cultivar, da época de semeadura, região de cultivo e das condições do solo.
Sistemas de plantio de arroz irrigado e sequeiro
Atualmente o plantio de arroz ocorre através de dois sistemas diferentes: irrigado e sequeiro.
O sistema predominante no Brasil é o arroz irrigado ou várzea. Representando quase 80% das lavourasde arroz, os 20% restantes são de arroz de sequeiro.
No sistema de plantio irrigado o solo é mantido coberto com uma lâmina d’água durante a maior parte do ciclo da cultura. Sendo drenada somente alguns dias que antecedem a colheita.
Este tipo de sistema é comumente encontrado no sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul.
O plantio irrigado requer alta disponibilidade de água. Que as áreas de plantio sejam planas e maio investimento inicial para implementação da lavoura.
Já o arroz de sequeiro ou de terras altas, o plantio é realizado sem que o solo seja submerso. E no Brasil este sistema é mais comum no cerrado.
O arroz de sequeiro inicialmente foi muito utilizado para abertura de novas áreas. Por causa do menor investimento e por suportar maior acidez do solo.
Atualmente, este tipo de plantio vem sendo muito utilizado como rotação de cultura.
O arroz de sequeiro apresenta menores níveis de produtividade que o arroz irrigado, no entanto com as pesquisas e estratégias de manejo. Espera-se que o arroz de sequeiro seja mais cultivado e obtenha maior produtividade.
Como começar uma plantação de arroz?
Agora já que conhecemos um pouco mais sobre a cultura do arroz e os dois sistemas de plantios. Veja as principais dicas de manejo para obter uma plantação de arroz de sucesso.
Local de plantio e época de semeadura
Para o sucesso da plantação de arroz é importante que o solo seja rico em nutrientes e preferencialmente plano. Pois irá facilitar a colheita do arroz no fim do ciclo da cultura.
A escolha correta da época de semeadura está diretamente relacionada a altas produtividades na plantação de arroz.
Pois é ela que determinará o estande inicial do cultivo e as prováveis condições climáticas que a cultura será exposta durante o seu ciclo.
Escolha de cultivares
No momento da escolha de qual cultivar plantar, deve-se considerar às condições climáticas e do solo do local onde será implantada a plantação de arroz.
Outro fator importante é escolher a cultivar recomentada para o tipo de sistema de plantio que será realizado, sequeiro ou irrigado.
A escolha correta da cultivar aumenta a produtividade e pode diminuir o custo de produção, através do menor uso de insumos.
Após a escolha da cultivar as sementes adquiridas devem ser provenientes de boa procedência e certificadas, para evitar que tenha mistura varietal ou contaminação com sementes de outras plantas daninhas.
No caso da cultura do arroz a rotação de culturas também minimiza as toxinas que são liberadas pelas raízes do arroz que continuam no solo e podem prejudicar o seu próprio desenvolvimento.
Soja e milho são atualmente as culturas mais utilizadas em sistema de rotação com o plantio de arroz.
Irrigação
A cultura do arroz é muito exigente em água, principalmente no cultivo irrigadoou de várzea, portanto o produtor deve estar sempre atento a disponibilidade e qualidade da água.
É necessário se atentar às normas para uso da água, evitando danos ambientais e multas devido ao uso incorreto.
Conclusão
Neste texto vimos a importância da cultura do arroz e como implementar uma plantação de arroz.
Abordamos também os principais tipos de cultivo e medidas de manejo que devem ser consideradas para uma plantação de arroz muito produtiva.
Uma plantação de arroz demanda altos investimento, por isso é preciso um bom planejamento para que se obtenha lucratividade.
Existem diferente tipos de sistemas de irrigação que cumpre um papel indispensável na agricultura, neste artigo vamos conhecer os diferentes tipos de sistemas e seus benefícios, onde o agricultor poderá avaliar com o melhor para a cultura de interesse.
O que é sistema de irrigação?
A irrigação é uma técnica utilizada pelos agricultores para levar água às suas plantações. A água ajuda as plantas a crescer. Em regiões muito secas, a irrigação substitui a chuva.
Ela pode aumentar bastante a produção agrícola, mas também é capaz de causar problemas ao meio ambiente. Apesar dos diferentes tipos de sistema de irrigação é muito importante avaliar a eficiência dos mesmos.
Investir no sistema de irrigação correto te ajuda a aumentar a produtividade, produzir mais safras ao ano e a diminuir as perdas nas lavouras, causadas pelo clima instável. Para isso, é preciso estudar qual projeto cabe melhor nos objetivos que você procura para seu cultivo.
Métodos de irrigação
Método de irrigação é a forma pela qual a água pode ser aplicada às culturas. Basicamente, são quatro os métodos de irrigação: superfície, aspersão, localizada e subirrigação. Para cada método, há dois ou mais sistemas de irrigação, que podem ser empregados.
A razão pela qual há muitos tipos de sistemas de irrigação é a grande variação de solo, clima, culturas, disponibilidade de energia e condições socioeconômicas para as quais o sistema de irrigação deve ser adaptado.
Antes de iniciar esse tópico é preciso explicar uma dúvida que se criou cotidianamente com o uso das palavras método e sistema dentro da área de irrigação.
Método: maneira de agir ou fazer as coisas; modo ordenado de proceder.
Sistema: disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como estrutura organizada e que concorrem para um resultado.
Tipos de sistema de irrigação
A boa irrigação é feita quando ela não molha apenas a superfície, mas também a região que fica ao redor da planta, de modo que a água seja absorvida pelas raízes.
Assim, a planta inteira é hidratada e recebe todos os nutrientes adequados. Porém, para cada necessidade e forma de plantio, há um tipo de sistema de irrigação adequada. Vamos ver algumas delas;
Sistema de irrigação por superfície
Esse tipo de irrigação é muito utilizado na cultura de cereais, são canais de irrigação onde a agua circula por gravidade com a parte central mais elevada para as plantas. A água desce pela parte superior de um canal mestre que abastece todos os outro.
Os sistemas de irrigação por superfície recebem, também, o nome de sistemas de irrigação por gravidade, uma vez que a água é aplicada diretamente sobre a superfície do soloe, pelo efeito da gravidade, se movimenta e nele se infiltra.
Esse tipo de sistema apresenta a maior porcentagem de área irrigada no mundo em relação aos sistemas pressurizados.
As principais vantagens dos sistemas de irrigação por superfície:
Menor custo;
Equipamentos simples;
Baixo consumo de energia;
Não sofre efeito de vendo;
Sistema de irrigação localizada
Este sistema aplica água localizada e controlada na planta, reduzindo, assim, a superfície do solo que fica molhada, exposta às perdas por evaporação. Com isso, a eficiência de aplicação é bem maior e o consumo de água menor.
A irrigação localizada é usada, em geral, sob a forma de sistema fixo, ou seja, o sistema é constituído de tantas linhas laterais quantas forem necessárias para suprir toda a área, isto é, não há movimentação das linhas laterais.
Porém, somente determinado número de linhas laterais deve funcionar por vez, a fim de minimizar a capacidade e melhor controle.
Irrigação por gotejamento é um método de irrigação controlado e específico que tem como característica a economia de recursos hídricos.
Esse fator se deve principalmente pela proximidade da fonte de água com a raiz da planta, evitando o desperdício através da evaporação e aumentando o aproveitamento geral da água e nutrientes.
Vantagens do sistema de irrigação por gotejamento
Polidade de controle rigoroso da quantidade de água fornecida às plantas;
Os sistemas são usualmente semi-automatizados ou automatizados, necessitando uma menor mão-de-obra para o manejo do sistema.
Possibilita o cultivo em áreas com afloramentos rochosos e/ou com declividades acentuadas
Excelente uniformidade de aplicação de água
Sistema de microaspersão
O sistema de micro aspersão é um método normalmente utilizado na irrigação em prol da alta rentabilidade e caracteriza-se pela aplicação de água e produtos nutrientes numa fração do volume do solo explorado pelas raízes das plantas.
É um sistema de irrigação localizada que utiliza micro aspersores autocompensados ou regulares, além de filtros de disco ou tela. Pode ser totalmente modular e é indicado para pomares e várias espécies que nascem e crescem em estufa.
É de fácil instalação, operação e manutenção, além de propiciar economia de água e de mão de obra.
Sistema de irrigação por aspersão
A irrigação por aspersão é uma técnica que simula uma chuva artificial onde um aspersor expele água para o ar, que por resistência aerodinâmica se transformam em pequenas gotículas de água que caem sobre o solo e plantas.
O aspersor é o mecanismo responsável pela pulverização do jato de água. Os sistemas de irrigação por aspersão podem ser classificados em dois grupos principais: sistemas convencionais e sistemas mecanizado.
Sistemas irrigação convencional
O sistema de aspersão convencional é considerado o sistema básico de irrigação por aspersão. Utiliza tubos em toda a área com a troca de aspersores de forma manual.
Ou seja, após a primeira rega, o produtor deve entrar na área molhada, retirar o aspersor e colocá-lo na próxima área a ser irrigada.
A aspersão convencional é denominada sistema básico de irrigação, constituído por:
Sistema de captação;
Sistema de bombeamento;
Tubulação de recalque ou linha principal;
Ramal ou linha lateral; e
Aspersores.
Pode ser classificada como portátil, sem portátil ou fixa.
Sistema de irrigação mecanizada
Um sistema de aspersão mecanizado tem por principais objetivos realizar a irrigação em grandes áreas (nas quais se tornaria inviável técnica e economicamente a utilização de sistemas convencionais), elevar a eficiência de aplicação de água e diminuir os custos com mão-de-obra.
Para que ocorra a movimentação, o aspersor (ou o conjunto de aspersores) é montado sobre um sistema mecânico dotado de rodas.
Linha Latera móvel
Este sistema é composto por uma linha lateral que se desloca perpendicularmente à fonte fornecedora de água (que pode ser uma tubulação com hidrantes ou um canal de água).
Em geral, motores elétricos instalados nas torres de sustentação realizam sua movimentação de maneira sincronizada, enquanto a água é aplicada.
Pivô Central
O pivô central é um sistema de irrigação no qual uma linha lateral suspensa por torres de sustentação dotadas de rodas e motores gira em torno de um ponto central, que e chamado de pivô. O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica.
À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura. O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica. À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura.
Como escolher o melhor sistema de Irrigação?
Os inúmeros métodos e tipos de sistemas existentes podem dificultar a decisão da melhor opção. Por isso, no momento de montar o seu sistema de irrigação é preciso ter em mente todos os fatores que contribuem para a sua eficiência.
Muitos agricultores cometem grandes erros e acabam prejudicando a plantação. Abaixo vamos ressaltar passo a passo o que precisa levar em consideração para escolha do sistema de irrigação.
1º Passo
Levar em conta na hora de escolher o seu sistema de irrigação é para quais culturas ele será montado. Outro fator importante é estruturar um sistema de irrigação que possa atender a todas as culturas plantadas naquela área, levando em conta a lógica de rotação.
2º Passo
Avaliar as características que diferencia os solos no ponto de vista da irrigação é a velocidade de infiltração básica.
3º Passo
A topografia da área a ser irrigada é um fator muito importante. Dependendo do relevo e da inclinação, o custo de implementação pode tornar o investimento inviável. Quando falamos de relevo é fácil pensar que uma área plana pode receber grande parte dos sistemas, mas quando olhamos para terrenos com declives é necessário mais atenção.
4º Passo
A quantidade de chuva, velocidade e frequência dos ventos é o princípio que vai decidir o foco da sua irrigação. Se vai ser um sistema de complementação ou um sistema necessário.
Cultivos em áreas com ausência de chuva, principalmente durante o período de crescimento, requerem obrigatoriamente um sistema de irrigação.
Já em regiões com altos índices pluviais, pode se ter um sistema de irrigação apenas complementar, e em alguns casos nem se faz necessário.
5º Passo
Obviamente o principal de um sistema de irrigação é a água. Dessa forma, deve ser considerada como fator chave na escolha do melhor modelo.
A vazão e o volume total de água disponível são os principais pontos a serem observados. É necessário ter em mente a quantidade de água necessária para a cultura durante um ciclo completo.
A partir desse ponto, levando em conta a eficiência do sistema escolhido, iremos calcular a real quantidade que será utilizada.
Conclusão
A importância da irrigação consiste em complementar a disponibilidade da água provida naturalmente pela chuva, proporcionando ao solo teor de umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas das culturas.
Com isso vem a importância dos agricultores escolher o tipo de irrigação ideal para sua cultura de interesse. A avaliação para essa escolha deve ser feita de maneira cautelosa avaliando e levando em consideração o clima, solo, relevo, topografia e disponibilidade de água. Em caso de dúvidas o ideal é consultar um especialista da área.
Se você quer entender quais os diferenciais e como implementar o modelo de irrigação por gotejamento na cultura de interesse, esse artigo é para você.
Acompanhe, não fique de fora!
O que é irrigação por gotejamento?
Irrigação por gotejamento é um método de irrigação controlado e específico que tem como característica a economia de recursos hídricos. Esse fator se deve principalmente pela proximidade da fonte de água com a raiz da planta, evitando o desperdício através da evaporação e aumentando o aproveitamento geral da água e nutrientes.
Ainda hoje, existe a ideia de que a irrigação por gotejamento é um sistema caro e acessível apenas à uma parcela de agricultores.
No entanto, nos últimos anos a tecnologia tem ganhado cada vez mais espaço e mostrado que seus inúmeros benefícios garantem mais viabilidade no campo.
Irrigação por gotejamento: vantagens e desvantagens
No modelo de irrigação por gotejamento existes vantagens e desvantagens para esse técnica, abaixo detalhamos quais são:
Vantagens do sistema de irrigação por gotejamento
Polidade de controle rigoroso da quantidade de água fornecida às plantas;
Os sistemas são usualmente semi-automatizados ou automatizados, necessitando uma menor mão-de-obra para o manejo do sistema.
Possibilita o cultivo em áreas com afloramentos rochosos e/ou com declividades acentuadas
Excelente uniformidade de aplicação de água
Desvantagens do sistema de irrigação por gotejamento
Ainda possui custo inicial elevado
Potencial de entupimento dos emissores pela deposição de partículas minerais e orgânicas.
Mangueiras expostas ao sol tem um tempo de vida útil reduzido
Necessita de água filtrada para diminuir os entupimentos
Planejamento do sistema de irrigação
Antes de começar, entre em contato com seu fornecedor de água ou com a secretaria responsável pelo saneamento para tirar quaisquer dúvidas legais sobre a instalação de sistemas de irrigação por gotejamento.
Tais precauções são necessárias para garantir que a instalação do sistema de irrigação não contamine a água.
Dívida sua área por necessidade de água. Antes de comprar os materiais, você precisará saber do que precisa exatamente. Faça um esboço do seu jardim ou da área que pretende irrigar e separe o mapa em várias regiões com base no seguinte:
A necessidade de água de cada planta: marque como muita, média ou pouca.
Os níveis de sol e sombra: caso a maioria das suas plantas tenha necessidades de água semelhantes, use a exposição ao sol para dividir seu jardim. As plantas sob sol pleno precisarão de mais água do que aquelas em sombra parcial ou total.
Tipos de solo: leve-o em conta se a sua área tem uma grande variação.
Desenhe a irrigação. Uma mangueira de gotejamento padrão pode atingir um comprimento máximo de 60 m, ou 120 m se a água entrar nela pelo centro.
O ideal é que cada mangueira de gotejamento atenda a uma área com necessidades de molhamento semelhantes. Os tubos de distribuição são uma alternativa menor às mangueiras de gotejamento. Eles só chegam a 9 m de comprimento. .
Divida seu jardim ou cultura em zonas de rega. Os emissores de gotejamento e o diâmetro do tubo determinarão a capacidade máxima do sistema de irrigação. Para que toda área tenha molhamento por igual, você pode dividir seu sistema em diferentes zonas.
Como funciona o sistema de irrigação por gotejamento?
Este sistema aplica água localizada e controlada na planta, reduzindo, assim, a superfície do solo que fica molhada, exposta às perdas por evaporação. Com isso, a eficiência de aplicação é bem maior e o consumo de água menor.
A irrigação localizada é usada, em geral, sob a forma de sistema fixo, ou seja, o sistema é constituído de tantas linhas laterais quantas forem necessárias para suprir toda a área, isto é, não há movimentação das linhas laterais.
Porém, somente determinado número de linhas laterais deve funcionar por vez, a fim de minimizar a capacidade e melhor controle.
Como montar um sistema de Irrigação por gotejamento?
A irrigação por gotejamento é uma maneira eficaz e conveniente de regar as culturas de interesse. Abaixo vamos mostrar passo a passo como montar esse sistema.
Conectando a fonte de água
1º PASSO – Instale a linha principal, se necessário. Se ela estiver nos seus planos, instale-a como extensão da tubulação. Desligue o fornecimento de água e remova a torneira. Em seguida, rosqueie os canos com um conector. Conecte novas torneiras ao longo da linha principal, onde pretende colocar a mangueira do gotejamento, e passe fita de Teflon em todas as conexões para evitar vazamentos.
2º PASSO – Coloque um conector em Y (opcional). Ele permite a você usar a torneira mesmo depois de instalar o sistema de irrigação. Todo o equipamento restante será preso a um braço do Y, enquanto o outro pode ser ligado a uma mangueira ou a outra torneira.
3º PASSO – Instale um temporizador (opcional). Prenda esse aparelho ao conector em Y se quiser regar seu jardim automaticamente. Ele pode ser configurado para acionar a água em períodos específicos do dia.
4º PASSO – Instale um desconector. Em muitos lugares, esse passo é exigido por lei para evitar que a água contaminada volte e se misture à água potável. Leia o rótulo do dispositivo antes de comprá-lo.
5º PASSO – Adicione um filtro. A irrigação por gotejamento é facilmente entupida por ferrugem, minerais e outras partículas na água. Use uma rede de tamanho 155 (100 mícrons) ou mais.
6º PASSO – Conecte um regulador de pressão, se necessário. Também chamado de válvula redutora de pressão, ele diminui e regula a pressão da água nas tubulações de irrigação. Instale-a se o sistema tiver uma pressão acima de 28.000 Pa ou 40 psi.
7º PASSO – Encaixe a linha lateral, se necessário. Caso mais de uma mangueira de irrigação saia dessa torneira, instale a linha lateral de PVC primeiro. Cada mangueira da área sairá desse cano. Não se esqueça de proteger a linha lateral da luz do sol usando fita de alumínio.
Ligando a irrigação por gotejamento
1º PASSO – Prenda as mangueiras. Use um cortador de canos para cortá-las para o tamanho desejado. Empurre cada mangueira para um conector e prenda o conector ao regulador de pressão ou à linha lateral. Disponha as mangueiras na superfície e prenda.
2º PASSO – Prenda os emissores. Caso esteja usando emissores ou microaspersores, prenda-os ao longo das mangueiras. Use um punção para perfurar a mangueira e insira o emissor bem apertado.
3º PASSO – Tampe cada mangueira. Prenda uma válvula de descarga ou uma tampa a cada uma para evitar vazamentos. Embora você possa apenas dobrar a mangueira para trás e fixá-la, essas ferramentas tornam mais fácil a inspeção e a limpeza da tubulação entupida.
4º PASSO – Teste o sistema. Coloque o temporizador no modo manual e ligue o fornecimento de água. Ajuste a torneira ou as válvulas de controle até que os emissores liberem um fluxo lento e constante. Depois de terminar, configure o temporizador de acordo com as necessidades do seu jardim.
Desafios na implantação da irrigação por gotejamento
Em razão do custo dos equipamentos, a implantação e a manutenção do sistema será a maior dificuldade no processo, pois se trata de um sistema um pouco complicado. A quantidade de peças que são indispensáveis para implantar o método de irrigação por gotejamento dependerá de:
Capital disponível para o investimento;
Tipo de cultura;
Tamanho da lavoura ou jardim.
A variedade dessa técnica pode mudar, porém geralmente o sistema é formado por mangueiras próprias para gotejamento, conectores para a mangueira, gotejadores e válvulas para controle de pressão.
Conclusão
A irrigação por gotejamento traz ótimos benefícios complementando a disponibilidade da água provida naturalmente pela chuva, proporcionando ao solo teor de umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas das culturas. Com isso vem a importância dos agricultores escolher o tipo de irrigação ideal para sua cultura de interesse.
A irrigação por gotejamento é uma das técnicas mais utilizadas, principalmente em áreas mais secas. Esse sistema de Irrigação se destaca pelo fato de aumentar 90% a eficiência no uso da água, diminuição nas perdas por evaporação ou escoamento superficial. Pois, a água é depositada diretamente nas raízes das plantas.
Portanto esse sistema de irrigação vem ganhando cada vez mais espaço, atendendo as necessidades das culturas e dobrando sua produtividade.
Neste artigo, vamos tratar sobre o que é e como funciona o sistema de irrigaçãoporaspersão. Além de apresentar seus métodos e os diferentes tipos desse sistema, que pode contribuir efetivamente na agricultura.
Confira!
O que é irrigação por aspersão?
A irrigação por aspersão é uma técnica que simula uma chuva artificial onde um aspersor expele água para o ar. Que por resistência aerodinâmica se transformam em pequenas gotículas de água que caem sobre o solo e plantas. O aspersor é o mecanismo responsável pela pulverização do jato de água.
Os sistemas de irrigação por aspersão podem ser classificados em dois grupos principais: sistemas convencionais e sistemas mecanizados. Cada um pode ser subdividido em diferentes tipos, conforme apresentaremos a seguir
Quando surgiu a irrigação por aspersão?
A irrigação por aspersão se desenvolveu, principalmente, após a segunda guerra mundial, com a produção de tubos de alumínio, leves, e sistemas de acoplamentos rápidos, facilitando o transporte manual, a operação e o manejo dos equipamentos no campo.
Muitos sistemas de aspersão utilizados no Brasil ainda são do tipo convencional portátil.
Entretanto, em áreas maiores e com o objetivo de minimizar o emprego de mão-de-obra na irrigação. Tem crescido a utilização de sistemas mecanizados, particularmente o pivô central, com níveis variados de automação.
Irrigação por aspersão: como funciona?
A irrigação por aspersão consiste em simular a queda de água como se fosse a própria chuva, distribuindo a água de cima para baixo, contemplando não só as plantas como o solotambém.
Uma das muitas vantagens desse método é a possibilidade de atuar em diversos tipos de cultura, devido a sua versatilidade. Com isso, é viável adaptar a instalação conforme o plantio, e atingir grandes hectares.
Portanto, cabe ao agricultor escolher o melhor método para a sua lavoura, levando sempre em consideração a relação da água com a planta e o solo, tendo em vista a absorção adequada do líquido.
Tipos de sistema de irrigação por aspersão
Os principais tipos de irrigação por aspersão podem ser divididos, em Aspersão Convencional, Aspersão Mecanizada, abaixo detalhamos mais sobre cada um delas:
Sistemas irrigação convencional
O sistema de aspersão convencional é considerado o sistema básico de irrigação por aspersão. Utiliza tubos em toda a área com a troca de aspersores de forma manual.
Ou seja, após a primeira rega, o produtor deve entrar na área molhada, retirar o aspersor e colocá-lo na próxima área a ser irrigada. A aspersão convencional é denominada sistema básico de irrigação, constituído por:
Sistema de captação;
Sistema de bombeamento;
Tubulação de recalque ou linha principal;
Ramal ou linha lateral; e
Aspersores.
Pode ser classificada como portátil, sem portátil ou fixa.
Sistema de irrigação mecanizada
Um sistema de aspersão mecanizado tem por principais objetivos realizar a irrigação em grandes áreas (nas quais se tornaria inviável técnica e economicamente a utilização de sistemas convencionais), elevar a eficiência de aplicação de água e diminuir os custos com mão-de-obra.
Para que ocorra a movimentação, o aspersor (ou o conjunto de aspersores) é montado sobre um sistema mecânico dotado de rodas.
Linha latera móvel
Este sistema é composto por uma linha lateral que se desloca perpendicularmente à fonte fornecedora de água (que pode ser uma tubulação com hidrantes ou um canal de água).
Em geral, motores elétricos instalados nas torres de sustentação realizam sua movimentação de maneira sincronizada, enquanto a água é aplicada.
Pivô central
O pivô centralé um sistema de irrigação no qual uma linha lateral suspensa por torres de sustentação dotadas de rodas e motores gira em torno de um ponto central, que e chamado de pivô.
O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica. À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura.
O pivô é a fonte fornecedora de água e de energia elétrica. À medida que se desloca, a linha lateral vai aspergindo a água sobre a cultura.
Vantagens da irrigação por aspersão
No sistema de irrigação por aspersão existem algumas vantagens e desvantagens, confira abaixo quais são elas:
Dificuldades em locais de temperaturas altas e ventos fortes;
Principais componentes em uma sistema de aspersão
Os componentes principais de um sistema de irrigação por aspersão são:
Aspersores
São os responsáveis por lançar o jato de água no ar, fracionado em gotas, que cairão sobre o terreno em forma de chuva. Podem ser de giro completo ou do tipo setorial, usado em áreas periféricas do campo ou sob condições especiais.
Quanto ao ângulo de inclinação do jato com a horizontal, podem ter uma inclinação de 20 a 30°. Normalmente são caracterizados pelo diâmetro de seus bocais.
Para cada combinação de pressão e diâmetro de bocais, obtemos vazões por aspersor, diâmetro e intensidade de precipitação diferentes;
Tubulação
A condução d ‘água na motobomba até os aspersores é efetuada por meio das tubulações de diversos tipos de materiais, tais como: aço, cimento amianto, aço zincado, alumínio e PVC rígido. Em geral, tem um comprimento padrão de 6 metros; o peso, a pressão de serviço e a espessura da parede variam com o material de que são constituídos.
O conjunto de tubulações constitui-se da linha principal e das linhas laterais. A principal conduz água da motobomba até as linhas laterais e normalmente são fixas.
As laterais conduzem água das principais até os aspersores, ou seja, são as linhas nas quais estão instaladas os aspersores; nestas linhas deve-se usar tubulações leves com engates rápidos;
Conjunto motobomba
É de fundamental importância no sistema. A bomba normalmente utilizada é do tipo centrifuga de eixo horizontal. Quando se usa água subterrânea, utiliza-se a bomba do tipo turbina para poços profundos. Os motores são elétricos, a diesel ou outros combustíveis;
Acessório
Os acessórios mais comuns usados no sistema de irrigação por aspersão são: tubos de subida, acoplamentos, registros, válvulas, curvas, reduções, braçadeiras, cotovelos ou derivações, etc.
Métodos de irrigação por aspersão
No método de irrigação por aspersão convencional a água é aplicada ao solo sob forma de chuva, de maneira intensa e uniforme, objetivando a infiltração de toda a água sem que ocorra escoamento superficial.
Irrigação por aspersão convencional se adapta com facilidade a qualquer tipo de solo no que diz respeito à textura e estrutura.
Os solos que apresentam textura de alta velocidade de infiltração permitem a utilização de aspersores com maior intensidade de aplicação, assim como com menor tempo de irrigação por posição.
Dessa forma, consequentemente, estes apresentam menor área irrigada por posição, ou seja, há a diminuição da quantidade de equipamentos necessários e menor custo de implantação, mas, por outro lado, exige maior utilização de mão-de-obra.
Por sua versatilidade, a irrigação por aspersão convencional, pode ser aplicada de maneiras diferentes nas culturas podendo ser divididas em diferentes tipos de sistemas.
Essa divisão apresenta algumas vantagens ou desvantagens para cada um dos modelos, cabendo ao produtor e o responsável pelo manejo do sistema de irrigação determinar qual dos tipo é o melhor para a cultura da propriedade.
Sistema de irrigação por aspersão portátil
Nesse sistema, todos os componentes podem ser desmontados e transportados para uma nova área de irrigação.
É importante que, no momento da instalação, a linha principal esteja perpendicular às curvas de nível do terreno e as linhas laterais em paralelo às curvas.
Essa disposição permite uma menor variação de vazão entre os aspersores. Neste caso, é comum o uso de PVC rígido ou aço zincado e conexões e acoplamentos rápidos. Tudo isso deixa as estruturas leves e fáceis de serem transportadas e montadas durante o manejo do sistema de irrigação.
Sistema de irrigação por aspersão semi-portátil
Na irrigação por aspersão semi-portátil, somente parte dos componentes pode ser deslocada. O conjunto motobomba e linha principal permanece fixo, mas a linha lateral é portátil. Quando a linha principal é fixa, pode-se enterrá-la durante a instalação e a montagem do sistema.
Sistema de irrigação por aspersão fixa
Como o nome sugere, esse tipo de irrigação por aspersão convencional, possui suas estruturas fixas. Isso quer dizer que suas tubulações e estruturas necessárias já estarão na área a ser irrigada, eliminando a necessidade de mudanças, seja na linha principal ou nas linhas laterais.
Mesmo sendo o tipo que apresenta maior custo estrutural de implantação, esse sistema requer menos mão de obra para seu manejo.
Como mencionamos, a agricultura irrigada é necessária para a produção, inclusive em escala nacional, e o sistema de irrigação por aspersão tem grande adesão por parte dos agricultores.
Contudo, cabe aos responsáveis se capacitarem para que a escolha do sistema seja a melhor para a cultura e objetivos de produção, bem como para a escolha do tipo certo dentro do sistema escolhido.
Essa capacitação é fundamental para evitar desperdícios de recursos financeiros e naturais, evitando custo muito altos na produção.
Conclusão
A importância da irrigação consiste em complementar a disponibilidade da água provida naturalmente pela chuva, proporcionando ao solo teor de umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas das culturas.
Com isso vem a importância dos agricultores escolher o tipo de irrigação ideal para sua cultura de interesse.
A irrigação por aspersão Por se tratar de uma técnica precisa, que tem se mostrado altamente eficiente em função da uniformidade na distribuição de água, adaptabilidade a diversas culturas e solos, alto controle do volume de água, possibilidade de aplicação de fertilizantes, além da possibilidade da automação, que reduz a mão de obra.