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Métodos de amostragem inventário florestal!

Métodos de amostragem inventário florestal!

Para realizar um inventário florestal preciso e sem prejuízos é necessário escolher o método de amostragem certeiro. Você conhece todos os métodos de amostragem inventário florestal?

 

Métodos de amostragem inventário florestal!

 

Inventário florestal

Antes de entrarmos na questão da amostragem florestal, é importante que esteja bem definido o que é o Inventário. Basicamente, essa atividade permite a determinação de características qualitativas e quantitativas de uma floresta, estando entre elas:

  • Estimativa de área;
  • Descrição da topografia;
  • Mapeamento da propriedade;
  • Descrição de acessos;
  • Facilidade de transporte da madeira;
  • Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;
  • Estimativa de crescimento;

Tais características dizem respeito a um grupo de espécies ou a uma espécie individualmente e servem de base para propostas de planos de política florestal, avaliação da exploração de bacias hidrográficas, da vida silvestre e outras possibilidades de uso do ecossistema da floresta.

E no caso de uma empresa, por que é importante ter esses dados definidos?

Porque é com base neles que são elaborados planos de manejo e da produção e da utilização dos produtos florestais. Esses dados permitem, por exemplo, fazer uma previsão de gastos e lucros.

Além disso, os órgãos de fiscalização só permitem a exploração de uma área a partir da lista e quantificação das espécies ali presentes, através de critérios do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Isso significa que não é possível fazer uma extração sem um inventário florestal.

 

 

Manejo e planejamento

Para que uma empresa empregue ações de manejo e planejamento florestal, é necessário o acompanhamento da dinâmica das florestas. Ao planejar o inventário é importante definir a localização e tamanho da área a ser analisada, bem como as características florestais, só então entram as técnicas de amostragem.

A amostragem permite acompanhar o estado de florestas com grande população de maneira rápida, eficiente e com custos baixos sobre a produção. Portanto, a técnica que fornece resultados mais precisos e com menores amostras, é a mais eficaz.

Fez sentido? Agora você está pronto para irmos ao que interessa!

 

Amostragem florestal

Nem sempre é possível contabilizar e identificar todos os indivíduos de uma floresta, portanto, os dados relacionados a essa floresta são levantados através da teoria estatística da amostragem. Nesse caso, uma amostra da população virá a fornecer estimativas que representam o todo.

A teoria da amostragem aplicada em florestas tropicais foi utilizada pela primeira vez no Sudeste da Ásia, no século XIX. Já no Brasil, estes métodos foram introduzidos a partir da primeira quantificação dos recursos florestais na Amazônia brasileira, em meados de 1960.

Estatisticamente, se um estudo quer conhecer uma característica específica de um conjunto de indivíduos, esse conjunto é denominado população. A partir dessa população, é selecionada apenas uma parcela de indivíduos que serão analisados: essa é a amostra.

Vamos tratar agora de como essas amostras são selecionadas. Dito isso, para continuar essa leitura, tenha em mente os seguintes conceitos:

  • Amostra: uma parte da população de indivíduos com características comuns (que têm relação com variável que a ser medida);
  • Unidade amostral: espaço físico sobre o qual são observadas e medidas as características da população; podem ser constituídas por parcelas de área fixa ou pontos amostrais;
  • Intensidade amostral: razão entre a área amostrada e a área total da população.

 

Diagnose de doenças florestais causadas por fungos

 

Métodos de amostragem florestal

O termo “método de amostragem” diz respeito à abordagem utilizada para escolher a parcela amostral.

Em geral, os inventários florestais utilizam-se de dois principais métodos de amostragem, sendo eles: a amostragem de área fixa e a amostragem de área variável, ambos detalhados a seguir.

 

Amostragem de área fixa

É a abordagem mais utilizada na hora de realizar o inventário florestal por se tratar de um método relativamente simples e prático. Além disso, pode ser aplicada tanto em florestas nativas quanto em florestas plantadas.

Neste método, os indivíduos da amostra são selecionados proporcionalmente à área da unidade de amostra e todos os resultados coletados e calculados dentro dessa amostragem são extrapolados para a unidade de área total (por hectare), segundo um “fator de proporcionalidade”, e depois para a área total do inventário.

O fator de proporcionalidade é fixo e, portanto, garante as relações entre as variáveis de uma unidade florestal e suas representações em um hectare.

Em relação a outros métodos, a amostragem de área fixa requer um grande número de árvores a serem medidas, o que faz com que o custo de instalação e manutenção das unidades amostrais seja mais alto.

 

Amostragem de área variável

Os métodos de realização da amostragem de área variável são muitos, sendo os mais utilizados: método de Bitterlich, método de Strand e o método de Prodan. Essas técnicas são mais utilizadas quando há certa urgência na obtenção dos resultados da análise, como inventários de estoque ou de pré-corte.

 

Método Bitterlich

Aqui a unidade amostral é definida da seguinte forma: é estabelecido um ponto de referência e então, por meio de um giro de 360° o dap de cada árvore é comparado ao ângulo. A partir de então decide-se quais são os indivíduos incluídos na amostra.  É mais indicado para florestas plantadas e proporciona uma rápida obtenção de área basal.

 

Método Strand

Uma linha de comprimento pré-estabelecida dentro da floresta estabelece a unidade amostral. A maior vantagem desse método é a rapidez da estimativa de volume por hectare, pois ele não exige a medição de altura das árvores.

 

Método de Prodan

Dentre os métodos de área variável, esse é o de medição mais rápida, porém, o tamanho da parcela medida é pequeno, já que o método consiste em medir as 5 árvores mais próximas do ponto amostral e a sexta (marginal), e calcular o raio amostral a partir de suas distâncias.

 

Processos de amostragem

Os processos de amostragem dizem respeito ao tratamento estatístico dado à população alvo sobre o conjunto da amostra. Cada um desses processos possui características muito específicas, conforme resumimos a seguir:

 

Amostragem simples ao acaso

O método da amostragem simples ao acaso é o procedimento mais tradicional e é baseado em um processo totalmente aleatório. A ideia é que as unidades amostrais sejam selecionadas com probabilidades iguais e que as unidades sejam sorteadas para compor a amostra.

A partir dessa amostra extraída de forma aleatória são feitas as estimativas sobre a população por parâmetros como número total, a proporção ou a porcentagem de unidades da população que apresenta uma certa característica.

 

Amostragem estratificada

A amostragem estratificada consiste em dividir uma população em subpopulações de mesmo tipo florestal: os estratos. Esse método é recomendado para florestas heterogêneas, pois a estratificação aumenta a precisão do inventário. É possível, por exemplo, subdividir uma população heterogênea em estratos homogêneos, o que aumenta a eficiência do inventário.

Essa amostragem é uma boa opção para áreas extensas e, em alguns casos, só é possível definir os tipos florestais com levantamentos aerofotogramétricos. O custo médio da amostragem depende, portanto, das dificuldades de acesso aos estratos.

 

Amostragem sistemática

Por sua vez, a amostragem sistemática consiste em sortear um indivíduo da população e, a partir dele, selecionar as unidades em posições múltiplas de um valor pré-estabelecido.

Essa amostragem possui algumas vantagens em relação à amostragem simples ao acaso, sendo elas:

  • a seleção é mais fácil e mais rápida;
  • a organização, a supervisão e a checagem das amostras são mais fáceis;
  • o tamanho da população não precisa ser conhecido;
  • as unidades da amostra sistemática se distribuem mais uniformemente

 

Amostragem por conglomerado

A amostragem por conglomerados ou grupos é uma variação das amostragens comentadas anteriormente, porém, ao invés de utilizar indivíduos, usa um conglomerado de unidades secundárias. Esse método ajuda a reduzir o custo do levantamento em áreas de difícil acesso, pois cada amostra de conglomerado é dividida em subparcelas. De acordo com a seleção dessas subparcelas, a amostragem pode ser classificada em:

  • amostragem por conglomerados em estágio único: quando são medidas todas as subparcelas das unidades levantadas;
  • por conglomerados em dois estágios: quando ocorre subamostragem para seleção das subparcelas;
  • amostragem por conglomerados em três estágios: quando ocorre sub amostragem de conglomerados e subamostragem de subparcelas.

Perceba que esta autora não possui a ambição de se demorar em questões estatísticas, mas você, leitor, pode se aprofundar nesses estudos através do livro “Amostragem em Inventário Florestal”, de Waldenei Travassos de Queiroz.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O inventário florestal é o ramo da ciência que permite analisar variáveis florestais qualitativas e quantitativas. A partir dessa atividade é possível formular planos para utilização de produtos, bem como promover um manejo integrado florestal correto.

O desenvolvimento de um bom inventário florestal se dá através da obtenção e tratamento de dados amostrais. Que podem ser reunidos de acordo com as técnicas das quais tratamos neste post.

As especificidades dos processos de amostragem florestal são um assunto bastante extenso que espero ter começado a esclarecer para você, leitor.

Aqui no blog da AgroPós você tem acesso a muitos conteúdo das áreas florestal, agrícola e do agronegócio. Aproveite para navegar pelos nossos posts!

Escrito por Thaís Poubel.

Plantio de pínus: conheça a fundo sobre o assunto!

Plantio de pínus: conheça a fundo sobre o assunto!

São várias as espécies de pinus que existem no mundo. No Brasil, eles são usados principalmente para o reflorestamento considerando que cresce rapidamente. Mas, nem todo mundo conhece a fundo esse assunto com isso preparamos esse artigo para falarmos tudo que você precisa saber sobre o plantio de pinus.

 Vamos lá?

 

Plantio de pínus: conheça a fundo sobre o assunto!

 

A árvore de pínus é muito importante para a economia de diversas regiões do Brasil e gera milhares de empregos diretos e indiretos em todo o país.

Estas árvores se tornaram importantes fontes de reflorestamento, fornecimento de madeira e celulose para diversas indústrias.

Além disso, é claro, destaca-se o fornecimento de resinas, setor do qual a Florpinus faz parte e é um dos principais expoentes no mercado nacional.

O que muitas pessoas é como funciona o sistema de plantio dessa cultura, com isso neste post vamos abordar tudo sobre. Veja abaixo!

 

 

Pinus na silvicultura brasileira

Espécies de Pinus vêm sendo introduzidos no Brasil há mais de um século para variadas finalidades. Muitas delas foram trazidas pelos imigrantes europeus como curiosidade, para fins ornamentais e para produção de madeira.

As primeiras introduções de que se tem notícia foram de Pinus canariensis, proveniente das Ilhas Canárias, no Rio Grande do Sul, em torno de 1880.

Por volta de 1936, foram iniciados os primeiros ensaios de introdução de Pinus para fins silviculturais, com espécies européias. No entanto, não houve sucesso, em decorrência da má adaptação ao nosso clima.

Somente em 1948, através do Serviço Florestal do Estado de São Paulo, foram introduzidas, para ensaios, as espécies americanas conhecidas nas origens como “pinheiros amarelos” que incluem o P. palustris, o P. echinata, P. elliottii e o P. taeda.

Dentre essas, as duas últimas se destacaram pela facilidade nos tratos culturais, rápido crescimento e reprodução intensa no Sul e Sudeste do Brasil.

Desde então um grande número de espécies continuou sendo introduzido e estabelecido em experimentos no campo por agências do governo e empresas privadas, visando ao estabelecimento de plantios comerciais.

 

Características do pinus

São árvores altas e monóicas, com folhas de dois tipos: as escamiformes, logo decíduas, e as aciculiformes, longas e em geral surgindo em fascículos de 2 a 5 acículas, geralmente 3, presas em ramos laterais curtos, de entrenós estreitos, definindo a inserção das folhas em feixes.

Os cones masculinos são alongados, pequenos, de até 4cm de comprimento, dispostos em cachos, e os femininos são cilíndricos a quase globosos, maiores, de até 15 cm de comprimento, com escamas lenhosas, persistentes, espessadas no ápice, cada uma com duas sementes aladas que amadurecem em 2 a 3 anos.

 

Importantes do pinus para o setor madeireiro

O potencial silvicultural das espécies de Pínus no Brasil é um fator fundamental para a sustentação do parque industrial madeireiro.

A floresta de Pínus é diferenciada pelo seu “multiuso”: sua madeira pode ser destinada à indústria laminadora, que a utiliza para fabricação de:

  • Compensados: para a indústria de serrados, que a transforma em madeira beneficiada ou é convertida em móveis;
  • Para a indústria de papel e celulose;
  • E para a indústria de MDF, OSB e, mesmo o seu resíduo tem sido aproveitado como biomassa para geração de vapor e energia.

 A maior demanda é da indústria de madeira serrada, seguida pela produção de celulose de fibra longa, imprescindíveis na fabricação de papéis, que exigem maior resistência e melhor absorção de tinta, e compensados.

 

Tipos de pinus mais plantados no Brasil

Espécies de árvores de Pinus vem sendo cultivadas no Brasil há mais de um século para usos múltiplos. Veja abaixo as espécies de Pinus mais plantadas no Brasil:

 

Pinus taeda

No Brasil, P. taeda é a espécie mais plantada entre os pinus, abrangendo aproximadamente um milhão de hectares, no planalto da região Sul do Brasil, para a produção de celulose, papel, madeira serrada, chapas e madeira reconstituída.

Pinus taeda pode ser plantado no planalto das regiões Sul e Sudeste, em solo bem drenado, onde não haja deficiência hídrica. Isto inclui as partes serranas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, bem como o sul dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

 

Pinus elliotti

No Brasil, a variedade elliottii dessa espécie é a mais plantada nas regiões Sul e Sudeste, porém, em menor escala do que P. taeda, visto que sua madeira não é usada pelas indústrias de celulose e papel, e sim na produção de madeira para processamento mecânico e na extração de resina.

Em comparação com P. taeda, P. elliottii apresenta as seguintes características marcantes:

  • Exsudação de resina mais abundante pelos cortes e ferimentos na madeira, ramos e acículas;
  • Acículas mais densas, longas e de coloração mais escura;
  • Cones pedunculados com escama sem espinho.

A produção brasileira de resina de P. elliottii, em grande parte, teve início no final dos anos 1970, tornando-se o maior produtor na América do Sul. Atualmente, o Brasil é o segundo país exportador de goma-resina, com uma produção em torno de 106.366 toneladas por ano.

 

Pinus caribaea var

Pinus caribaea compreende três variedades, de rápido crescimento e produtoras de madeira resinosa, de grande utilidade para o processamento mecânico.

O plantio comercial com esta variedade tem expandido para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e algumas áreas das regiões Norte e Nordeste, exceto no Semiárido.

Sua madeira é de densidade moderada a baixa, mas de grande utilidade geral. Além disso, ela produz resina em quantidade viável para a exploração comercial.

 

Pinus maximinoi

A árvore de Pinos P. maximinoi tem distribuição natural em uma série de populações disjuntas, estendendo-se desde a região central do México até a Nicarágua, em altitudes de 600 m a 2.400 m.

No Brasil, P. maximinoi pode ser plantado em toda a região tropical e subtropical. No entanto, em locais de baixa altitude, ele tende a apresentar alta incidência de fox-tail.

Esta espécie tem demonstrado alto incremento volumétrico e fuste de boa forma na região do cerrado, no sul do Estado de São Paulo, em solo arenoso.

 

Pinus oocarpa

Pinus oocarpa é uma espécie produtora de madeira com tonalidade amarelada e cerne marrom-pálido, de dureza média e alta resistência física. Em sua região de origem, ela é usada, também, para extração de resina.

Os cones de P. oocarpa são serôdios. Suas formas variam desde globosas a ovoides, com 6 cm a 10 cm de comprimento, de cor marrom-amarelada pálida a ocre e pedúnculos persistentes de 3 cm a 4 cm.

Sua madeira é moderadamente dura e resistente, de alta qualidade para usos em estruturas, construções civis, confecção de chapas e madeira reconstituída. Além de madeira, P. oocarpa produz resina em quantidade viável para extração em escala comercial.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Plantio de pinus: veja algumas dicas

O pinus se tornou uma cultura rentável não só no Brasil, mas em todo o mundo devido ao número expressivo de espécies. Confira agora 5 dicas para tornar a sua plantação de pinus mais rentável.

 

1º dica – realize o manejo florestal

Uma dica valiosa é você realizar o plantio em várias etapas, para que tenha árvores em diferentes idades. Com isso, você consegue abastecer o mercado e não precisa extrair o pinus antes que ele realmente seja rentável.

Conhecer o local do plantio é importante. Ter certeza de que a muda que encontrou é a melhor para esta finalidade e estudar a melhor forma de plantio e desbaste é essencial.

Deixar o pinus plantado por mais ou menos 20 anos é o ideal quando se fala em geração de lucros, sempre paralelo ao excelente manejo florestal. É preciso ponderar o tempo de espera e fazer cálculos para um novo plantio, por exemplo.

 

3º dica – cultivo das mudas

Para realizar o plantio do Pinus, o primeiro passo é adquirir suas sementes em lojas especializadas ou coletá-las em árvores já existentes.

Para que a sua plantação atinja os objetivos esperados, é importante considerar sementes de boa qualidade e procedência.

Após adquirir ou coletar as sementes, é preciso passar pelo processo da semeadura, que pode se dá de três diferentes formas:

Sementeiras: Nas sementeiras, deve-se espalhar as sementes e após sua germinação realizar a repicagem das plântulas, transferindo-as para recipientes apropriados para a continuidade dos processos.

Mudas embaladas: Neste método de semeadura, as sementes são colocadas em recipientes como tubetes ou sacos plásticos.

Canteiros de muda: Neste método, realiza-se a semeadura em canteiros, onde as mudas recebem todos os cuidados necessários até o seu plantio.

 

4º dica – tenha cuidado em todas as etapas do plantio do pinus

É seguindo cada passo da plantação corretamente que a produtividade irá aumentar e, com isso, a rentabilidade e os melhores resultados também.

Em outro conteúdo aqui do blog sobre plantio de pinus para a venda apresentamos de forma simplificada todas as etapas:

  • Viveiro florestal: escolha um viveiro – área destinada a produção de mudas florestais, onde elas permanecem até serem plantadas
  • Preparação do local: são realizados cuidados e ações em relação a limpeza, estrada, terreno, espaçamento das mudas e tamanho da área
  • Combate de formigas: é essencial realizar o controle antes da plantação, durante e depois, efetivando um controle e manutenção contínua até o 4º ano.
  • Replantio: deve ser feito após trinta dias
  • Manejo florestal: também chamado de desbaste, ele ocorre quando são realizados cortes parciais em árvores imaturas a fim de estimular o crescimento da madeira
  • Extração: processo para retirar as árvores que foram plantadas.

É muito comum encontrarmos produtores que efetuaram o plantio e não realizaram os devidos cuidados para que as árvores crescessem fortes e saudáveis.

 

5º dica – controle todas as questões relacionadas à plantação

São diversas as técnicas e métodos, já comprovados, que funcionam para que haja o aumento do lucro florestal, desde as pequenas às grandes áreas.

Um bom trabalho resultará em menos gastos desnecessários, mais qualidade e um retorno financeiro bem maior. Esse aumento ocorre quando cuidamos muito bem da plantação que queremos comercializar.

Falamos acima de todo esse processo, que inicia com a melhor árvore, a melhor semente, a realização ideal do plantio, o manejo eficiente, o combate às pragas, o ganho em horas de venda e o aumento do valor do reflorestamento.

Faça uso de planilhas, controle o crescimento das árvores e tenha acesso a contratos que deixarão você mais seguro, tanto para a venda quanto para outros tipos de serviços na sua floresta.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como se vê, o plantio de Pinus têm uma grande importância para o setor florestal brasileiro.  Principalmente por poderem agregar valor desde o pequeno produtor até os vários segmentos industriais como os de laminação, serraria, papel e celulose, chapas e geração de energia.

Neste artigo falamos tudo que você precisa saber sobre o plantio de pinus, mas em casos de duvidas o ideal é consultar um especialista na área. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo sobre o tema!

 

Cedro australiano: conheça sua importância!

Cedro australiano: conheça sua importância!

Uma árvore que, aos poucos, ganha espaço pelos campos do Brasil. Esse é o cedro australiano, cultivado para a produção de madeira. Se quer saber mais sobre esse assunto, continue a leitura. Neste post vamos abordar tudo sobre esse assunto.

Venha Comigo!

 

Cedro australiano: conheça sua importância!

 

O cedro australiano (Toonaciliata var. australis) está no grupo das espécies mais valiosas para a produção de matéria-prima para as indústrias moveleiras e da construção civil.

Também é indicada para produtos que necessitam de acabamento de alto nível, como: portas e janelas, molduras, móveis e objetos, instrumentos musicais, laminados.

Isso porque as propriedades biológicas, físicas e mecânicas da madeira dessa espécie são semelhantes às de outras espécies de Meliaceae. Notadamente aquelas pertencentes aos gêneros Cedrela (cedro brasileiro) e Swietenia (mogno brasileiro).

Neste post vamos abordar sobre tudo sobre esse assunto.

Venha Comigo!

 

 

Contexto histórico do cedro australiano

Originário das regiões tropicais da Austrália, até 1910 já havia sido verificada a extinção genética e econômica da espécie no continente australiano. Devido ao grande valor da madeira e de seus múltiplos usos na Austrália e Europa, para onde grande parte da madeira foi exportada.

Nos dias atuais a espécie ocorre apenas em áreas de preservação na Austrália. Assim como outras meliáceas famosas, como o mogno e o cedro rosa. É uma das espécies arbóreas mais ameaçadas de extinção no mundo.

Foi introduzida no Brasil pela antiga Aracruz Celulose na década de 70 e adaptou-se muito bem no país. Onde encontrou excelentes condições para o seu desenvolvimento. Principalmente no sul da Bahia onde foi inicialmente inserida e em toda a Região Sudeste.

 

Importância do cedro australiano

Uma espécie de crescimento rápido a mediano, com excelente potencial de produção. Tem excelente utilização para serraria e grande potencial para indústria moveleira. Assemelha-se muito às espécies americanas do gênero Cedrela P.Br. Tanto botanicamente quanto no que diz respeito ao seu uso.

 O sucesso do seu cultivo está condicionado a fatores, como a fertilidade do solo. A escolha do material genético para cada região de foco de produção e técnicas silviculturais adequadas.

A espécie já apresenta um excelente trabalho realizado no melhoramento genético, o que ajudou a corrigir graves problemas que vinham trazendo resultados negativos ao plantio comercial da espécie produzida com material seminal.

 

Madeira

Sua madeira do cedro australiano é similar à do cedro brasileiro (Cedrela fissilis), nativo do Brasil, indicada para a fabricação de móveis finos e acabamentos em construção civil.

É uma madeira rara que apresenta características interessantes nos quesitos de trabalhabilidade, baixa retratibilidade, estabilidade dimensional, resistência mecânica, leveza e beleza visual.

Seu uso é indicado para uma grande quantidade de produtos. Como movelaria, acabamentos finos em construção civil, portas e janelas, laminação, molduras, instrumentos musicais, entre outros.

Por esses motivos, o cultivo da espécie tem se expandido no país, com a finalidade de produção de madeira nobre para serraria e laminação.

 

Características do cedro australiano

Árvore caducifólia, perdendo toda a folhagem entre maio e julho. Floresce de setembro a novembro, frutifica entre dezembro e fevereiro. Apresenta altura de 20 a 35 m de nas florestas naturais. Possui tronco reto e cilíndrico, com excelente forma para produção de madeira.

A espécie está inserida no grupo das espécies mais valiosas para a produção de matéria-prima para as indústrias moveleiras e da construção civil. As propriedades biológicas, físicas e mecânicas da madeira dessa espécie são semelhantes às de outras meliáceas, como o mogno e o cedro rosa.

 

Características silviculturais

No Brasil o cedro australiano encontrou condições favoráveis e tem se desenvolvido muito bem em vários estados (SP, MG, DF, ES, RJ, MS, BA), com produtividades entre 12 a 25 m³ por hectare/ano.

Devido à coloração clara que pode variar do vermelho ao amarelo castanho e de sua leveza, a espécie é uma das substitutas do cedro e mogno brasileiro. Também sendo excelente alternativa para a substituição de muitas espécies, como a balsa e outras madeiras leves e claras.

Nunca foram observados ataques da broca da gema apical (Hypsipyla grandella) no Brasil desde que o cedro australiano foi introduzido. Por esta razão a Toona é considerada resistente a esta praga que causa grandes danos ao cedro e mogno.

 

Métodos de Melhoramento Genético Florestal

 

Plantio de cedro australiano

Existem algumas recomendações no plantio de cedro australiano, segue abaixo as sugestões:

 

Preparo do solo

O sistema de cultivo recomendado é o de menor revolvimento do solo, com práticas conservacionistas nas quais procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais.

 Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e da erosão hídrica e eólica.

Antes do plantio, proceda ao controle de plantas invasoras (através da capina, roçada ou controle químico). O combate a formigas e cupins deve ser iniciado antes do plantio, e continuar por pelo menos 18 meses.

O cuidado constante com este combate é uma prática fundamental para o sucesso da formação da lavoura. Em áreas com declive o plantio deve ser realizado em curvas de nível para evitar a erosão do solo, que pode prejudicar o crescimento das mudas.

Quando o declive for acentuado, o coveamento deve ser feito alinhado morro a baixo. Facilitando desbastes e a remoção das árvores no corte. Práticas de queimada do material vegetal obtido na roçada devem ser evitadas.

 

O plantio

Padrão das mudas para o plantio são aquelas com raízes claras e bem formadas; substrato bem agregado; caule com pelo menos 3mm de diâmetro; no mínimo 3 pares de folhas sadias e bem desenvolvidas.

O plantio deve ser realizado logo após a chegada das mudas na propriedade. Se as mudas precisarem aguardar por algum tempo antes de serem plantadas. Por exemplo, em caso de veranicos, é altamente recomendada a construção de um viveiro de espera a pleno sol.

Trata-se de uma estrutura simples que garante o correto armazenamento das plantas, facilitando a irrigação e promovendo o arejamento das mesmas, além de evitar o contato das raízes com o solo. O preparo das mudas para o plantio começa com a poda do excesso de raízes na extremidade do tubete.

Em seguida, é indicado o tratamento das raízes contra cupins através da imersão dos tubetes em solução preparada para esta finalidade. Após a imersão e encharcamento do substrato, as mudas podem ser retiradas dos tubetes e plantadas.

 

Recomendações de calagem e adubações

Deve-se ter o cuidado de não generalizar para o Cedro Australiano as recomendações de adubação adotadas em outras culturas (eucalipto, por exemplo), pois são espécies distintas em relação à demanda de fertilidade e nutrição de plantas.

A calagem deve ser feita em área total. É indicado o uso do calcário dolomítico (> 12% de MgO) visando elevar a saturação por bases para 60% na camada de 0-20 cm. A análise de solo da camada de 20-40 cm irá definir a necessidade ou não da aplicação do gesso.

 Em áreas não mecanizáveis recomenda-se a dose de 200 gramas de calcário e/ou gesso por cova. Consulte um técnico qualificado antes de usar qualquer corretivo ou fertilizante.

Adubação de plantio consiste da aplicação de 350 gramas por cova de superfosfato simples como fonte de fósforo e enxofre. Sendo este último um nutriente limitante ao desenvolvimento da cultura. Esta aplicação deve ser efetuada de uma única vez, por ocasião do plantio.

Em geral utiliza-se também um fosfato de menor reatividade (29% de fósforo total, 9% solúvel) no fundo da cova ou sulco de plantio. Neste caso, a dose sugerida é de 250 gramas por planta.

As adubações de cobertura devem ser parceladas em pelo menos três vezes, aos 30, 60 e 90 dias após o plantio, de preferência em dias chuvosos. Com a aplicação de uma dose média de 50 gramas de 20-00-20 por cova (em cada adubação), totalizando 150 gramas do produto ao final da 3ª adubação.

 

Colheita do cedro australiano

O corte do cedro australiano ocorre aproximadamente aos 12 anos, podendo ser antecipado para 10 anos ou adiado. Dependendo das condições específicas do povoamento e da finalidade da madeira.

Sua produtividade média, aos 10 anos, é de 150m3 ha-1, após desbaste para produção de madeira serrada. A implantação da espécie é atualmente estimada em R$ 3.088,00 por hectare, conforme a localização da propriedade e, especialmente, as condições do terreno.

O custo de manutenção é baixo mas o custos com a colheita e transporte são os mais altos de todo o processo. Variando conforme a declividade do terreno e a fase da colheita (desbaste ou corte final).

A colheita e o transporte florestal podem representar mais da metade do custo final da madeira colocada no mercado consumidor.

 

Plataforma Agropos

 

Conclusão

O cultivo econômico de cedro australiano (Toona ciliata) representa importante alternativa para o fornecimento de madeira de qualidade. Contribuindo com a geração de mais um aporte econômico para o país e com a redução da velocidade de exploração das matas nativas ainda existentes.

Por esses motivos, o cultivo da espécie tem se expandido no país sendo plantado em vários estados do Brasil.

Neste artigo mostramos a importância do cedro australiano e algumas recomendações no plantio e colheita. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

Colheita florestal mecanizada: entenda tudo!

Colheita florestal mecanizada: entenda tudo!

Preparamos este artigo para explicar o que é colheita florestal mecanizada, os benefícios que essa técnica oferece. Além de mostrar como ela pode ser implementada em sua propriedade.  Quer ficar por dentro desse assunto?

Acompanhe!

 

Colheita florestal mecanizada: entenda tudo!

 

Com o crescimento da economia brasileira a partir da década de 90, o setor florestal brasileiro passou por várias mudanças como a implementação de modernas máquinas e equipamentos para adaptação ao mundo globalizado e à abertura do mercado nacional.

Por possuir um imenso território, o Brasil detém grande parte dos recursos naturais mundiais, o que contribui para fazê-lo destaque neste setor em nível político internacional, gerando diversos empregos e aumentando o faturamento do País.

O crescimento da demanda dos produtos florestais incentivou o melhor planejamento dos processos produtivos das empresas, valorizando consequentemente o grau de competitividade das mesmas.

Dentro deste setor, uma das atividades considerada mais importante é a colheita florestal. Visto ser a mais onerosa em termos de custo de produção. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre colheita florestal mecanizada, de seus benefícios até sua implantação. Vamos lá!

 

 

Colheita florestal e suas etapas

A colheita florestal visa preparar e levar a madeira até o local de transporte. Fazendo-se o uso de técnicas e padrões estabelecidos, com a finalidade de transformá-la em produto final.

A colheita de madeira, utiliza técnicas e padrões preestabelecidos, sendo que as etapas mais importantes são: corte, extração, transporte e o descarregamento.

 

Corte

Compreende as operações de derrubada, desgalhamento, destopamento, traçamento das árvores em toras ou toretes e empilhamento (enleiramento ou embandeiramento) da madeira.

Constitui a primeira fase de um sistema de colheita da madeira e, exatamente por isso, reveste-se de grande importância, uma vez que afeta significativamente o sucesso nas fases subsequentes do processo.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Extração (ou baldeio)

De todas as fases da colheita é tida como a etapa mais complexa e onerosa, principalmente em terrenos acidentados.

Corresponde ao processo pelo qual a madeira é retirada de dentro do povoamento florestal (área de corte) para os locais de armazenagem provisória (pátio de estocagem ou estaleiro, carreador ou margem da estrada).

Pode existir uma etapa opcional entre as atividades de corte e extração que objetiva separar a casca do tronco, denominada descasque. A sua necessidade ou não depende do uso final a que será destinada a madeira.

 

Transporte principal

Operação responsável pela movimentação da madeira dos locais de armazenagem provisória aos locais de sua utilização.

 

Colheita florestal mecanizada e seus benefícios

A colheita mecanizada consiste justamente no uso dessas máquinas para colher os produtos provenientes do campo. Quando somente o equipamento é responsável por essa colheita, ela é chamada de mecanizada, quando há uma divisão de tarefas com pessoas, chamamos a técnica de semimecanizada.

Antigamente acreditava-se que uso desses equipamentos tiraria o emprego de trabalhadores rurais. Mas o que se conseguiu foi minimizar o trabalho pesado do ser humano para que ele pudesse se ocupar com outras tarefas, deixando a parte que seria braçal para a colhedora.

Assim, o produtor rural consegue fazer a retirada dos produtos em um tempo muito menor, já que as máquinas apresentam uma excelente produtividade.

Além disso, reduz o seu custo de produção, aumentando o retorno com cada safra. Outros benefícios são alcançados pela implementação da colheita mecanizada, sendo:

  • Maior eficiência;
  • Conforto para o trabalhador;
  • Aumento da qualidade dos produtos;
  • Mais segurança durante o trabalho;
  • Menores perdas na produção;
  • Exploração de áreas maiores.

É válido lembrar que algumas práticas que durante muito tempo foram executadas, como a queimada da palha da cana para sua posterior colheita, já não podem mais ser adotadas.

Por isso, é interessante o produtor rural repensar o seu sistema de colheita para alcançar maior produtividade e não ter impactos negativos ou prejuízos em sua propriedade.

 

Sistemas de colheita florestal mecanizada no Brasil

Existe alguns sistemas que as empresas do setor utilizam na hora de colher a madeira em campo, esse processo é dividido em:

 

Sistema de toras curtas

Todas as operações são realizadas no campo de corte com a madeira sendo preparada em toras. É o sistema predominante no Brasil, tanto em locais planos como acidentados.

 

Sistema de toras longas

A árvore é derrubada e apenas o desgalhamento e o destopamento são realizados no canteiro de corte. O acabamento final da madeira (descascamento, toragem e seleção) é executado na estrada ou em um pátio intermediário de processamento.

 

Sistema de árvores inteiras

A árvore é derrubada e apenas o desgalhamento e o destopamento são realizados no canteiro de corte. O acabamento final da madeira (descascamento, toragem e seleção) é executado na estrada ou em um pátio intermediário de processamento.

 

Sistema de cavacos de madeira

Transformação da árvore inteira ou toras em cavacos, operação que pode ser realizada por processadores móveis no próprio povoamento florestal.

 

Eficiência e produtividade das máquinas da colheita florestal mecanizada

Hoje, muitas inovações tecnológicas estão sendo incorporadas às máquinas e equipamentos para maximizar a produtividade e minimizar riscos e custos.

Com a possibilidade de maior uso de IoT (Internet of Things), as empresas capturam dados gerados pelas máquinas (máquina base e também cabeçotes) para avaliar motivos de paradas, tempo que os equipamentos ficam ligados, tempo que ficam inoperantes, dentre outros aspectos.

Essas análises ajudam as empresas a identificar oportunidades para aumento de eficiência. O aumento de eficiência de 30 minutos por dia por máquina, dependendo de número de máquinas e operadores, pode gerar uma redução de custo na casa de milhões de reais.

Existem inúmeros desafios que precisam ser ultrapassados no dia a dia das empresas florestais para alcance da excelência operacional.

Especificamente no processo de colheita, é importante que os gestores possam contar com um bom sistema de gestão para suportar todas as etapas da atividade, começando pelo planejamento, com informações confiáveis, estruturadas e rápidas para apoio à melhor tomada de decisão.

E durante a execução da colheita, com as informações capturadas das máquinas, é possível realizar o controle de qualidade das operações e a melhoria contínua do processo.

 

Como aumentar a vida útil das máquinas florestais?

Por melhores que as máquinas florestais adquiridas sejam, quando o manuseio e as manutenções não são realizados de forma correta, a sua vida útil cai.

Assim, quem quer evitar grandes prejuízos ou até de ficar sem as máquinas florestais em um momento importante do trabalho precisa:

  • Treinar a equipe para o uso do equipamento corretamente;
  • Garantir combustível de boa qualidade;
  • Realizar as manutenções preventivas, de acordo com o indicado pelo fabricante;
  • Usar a máquina certa para o tipo de trabalho.

No entanto, mesmo com tudo isso, acidentes podem acontecer. Uma queda, incêndio, tombamento ou qualquer outra alteração certamente poderão prejudicar e até inviabilizar o uso das máquinas florestais.

 

Seguros de máquinas florestais

Os seguros para máquinas florestais podem cobrir, oferecendo suporte para você em casos de problemas como:

  • Colisões, tombamentos;
  • Abalroamentos, explosões, desmoronamentos;
  • Incêndios, impacto com objetos no solo;
  • Furto ou roubo;
  • Danos elétricos;
  • Pagamento de aluguel caso seja precisa providenciar outra máquina enquanto a segurada é arrumada;
  • Equipamentos próximos à água;
  • Lançamento, carga e descarga;
  • RC máquinas;
  • RC operador.

Na hora de contratar o seguro, é preciso ficar atento à apólice, para ver qual se encaixa mais na necessidade da empresa. Tudo dependerá do tipo de máquina, da rotina de uso e no quão protegido a pessoa quer que o seu bem fique.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A colheita florestal mecanizada é um caminho sem volta e avança a largos passos. As máquinas colhedoras estão cada vez mais eficientes e modernas, elevando a produtividade. As máquinas florestais realizam trabalho intenso e, muitas vezes, diário. Assim, o seu desgaste também tende a ser maior.

Dessa forma, é importante que o proprietário fique atento às manutenções preventivas, para evitar danos mais onerosos. Aliando o potencial das máquinas com profissionais capacitados, os resultados da colheita serão cada vez mais positivos.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

 

Folha de eucalipto: conheça alguns tipos de uso!

Folha de eucalipto: conheça alguns tipos de uso!

As folha de eucalipto possuem um aroma inconfundível e ele é uma árvore bastante conhecida. Mas afinal, você sabe a importância dessas folhas para o ser humano?  Se quer saber tudo sobre esse assunto venha comigo.

Acompanhe!

 

Folha de eucalipto: conheça alguns tipos de uso!

 

Não são poucos os benefícios do eucalipto para a saúde. A árvore, principalmente em suas folhas, possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais para saúde geral do corpo.

Se você achava que o eucalipto era apenas mais uma árvore de crescimento rápido utilizada na indústria de base florestal, hoje vai descobrir como a espécie pode beneficiar sua saúde e melhorar sua qualidade de vida.

A folha de eucalipto possui um aroma inconfundível, sendo excelente no tratamento de doenças respiratórias, incluindo casos de gripes, resfriados, asmas, bronquites, entre outras inúmeras indicações.

 

Pós-graduação Inventário Florestal Avançado

 

Mas afinal, o que é o eucalipto?

Eucalipto é um nome genérico que faz referência a algumas espécies de árvores pertencentes à família Myrtaceae. As árvores de eucalipto são nativas da Austrália, sendo importantes na composição da floresta tropical da região e essencial para a conservação dos coalas.

No Brasil, o eucalipto é uma árvore exótica introduzida por iniciativa do político Joaquim Francisco de Assis Brasil.

 

eucalipto

 

Apesar de ser nociva para os biomas brasileiros por demandar quantidade exorbitante de água dos solos, há grandes áreas de monocultura de eucalipto para atender a demanda econômica pela produção de celulose utilizada na fabricação de papel, carvão e madeira.

Mas como dito acima o eucalipto possuem outros benefícios, como por exemplo para saúde humana. Abaixo vamos abordar mais sobre.

 

Característica da árvore de eucalipto

Já a aparência e a espessura da casca dependem do tipo de eucalipto. Mas em alguns é muito espesso e liso, em outros, ao contrário, é fibroso.

Para o eucalipto, é importante que incida muita luz sobre ele, de preferência luz solar direta. Além disso, a árvore:

  • Tem uma folhagem em forma de bola,
  • A planta cresce para cima,
  • Atinge até 50 metros de altura,
  • Absorve uma grande quantidade de água,
  • A folhagem do eucalipto depende de há quanto tempo a árvore está crescendo.

Se a árvore foi plantada recentemente, a folha se parecerá com um coração, as folhas plantadas posteriormente são de cor verde escuro.

O eucalipto tem um cheiro muito forte. Começa a florescer apenas quando tem cerca de 5 anos. Cresce principalmente na Austrália.

Apesar da árvore ter uma copa muito grande, quase não projeta sombras. Mas isso se deve ao fato de todas as folhas estarem sempre posicionadas lateralmente ao sol.

 

 

Principais ativos encontrados no eucalipto

Os principais ativos presentes no eucalipto são o terpeno, canfeno, pineno, fencheno, limoneno, mirtenol, borneol, pinocarveol, flavonoides, além de cetonas, aldeídos, taninos e seu óleo essencial composto, principalmente, por eucaliptol e eudesmol.

Pelo fato de seus compostos serem voláteis, quando o óleo essencial é liberado através de decocções, o eucalipto pode ser empregado no auxílio ao tratamento de gripes, resfriados, tosses, bronquites, asmas, sinusites, rinites, febres, catarros, entre outros problemas que podem comprometer as vias respiratórias.

Essas substâncias podem ser absorvidas pelo organismo através de inalações do vapor formado ao preparar as folhas do eucalipto em forma de decocção, ou seja, quando se cozinham as folhas do eucalipto.

 

Uso da folha de eucalipto

A parte mais utilizada do eucalipto é a folha triturada e pode ser usada de várias formas, desde inalação até chá. Veja abaixo:

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Chás da folha de eucalipto

A folha de eucalipto pode ser usada no preparo de chás e ajudam a melhorar diversos problemas de saúde.

 A planta combate principalmente os sintomas de gripes e resfriados, como febre e tosse com muco, pois é expectorante. Também ameniza outros problemas respiratórios, como bronquite, rinite e sinusite.

Por ter ação antisséptica, o eucalipto combate a amidalite e problemas no aparelho urinário, como cistite, uretrite e infecção urinária.

O chá de eucalipto ainda alivia dores, como as do reumatismo, e auxilia no equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue. Ele também melhora a digestão e a circulação sanguínea.

 

Compressas para cicatrização de feridas

Essa planta é usada em compressas, funciona como cicatrizante de feridas, alivia inflamações da pele e contusões, pois possui ação anti-inflamatória e antimicrobiana. Ao tomar o Chá de Eucalipto também se cura irritações da pele e picadas de insetos.

 

Plataforma Agropos

 

Banhos com folha de eucalipto

Segundo os terapeutas o banho de eucalipto é uma maneira agradável de fazer uma boa limpeza energética e combater o desânimo.

Pessoas que possuem pele seca, caspa ou doenças de pele como dermatite e psoríase geralmente apresentam níveis mais baixos de ceramidas (um tipo de ácido graxo responsável por manter a barreira e reter sua umidade da pele).

Cientistas estão pesquisando a ação do eucalipto no aumento da produção de ceramidas pela pele. Por isso muitos produtos para cabelo e pele contêm folhas de eucalipto.

 

Inalação com folha de eucalipto

Folhas do eucalipto têm propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas e também podem ser usadas para fazer inalação.

As folhas dessa árvore perfumada servem de alívio para quem sofre de problemas respiratórios, como asma e bronquite. A inalação dos vapores da planta interfere nos vasos das mucosas do nariz, melhorando a respiração.

As folhas de eucalipto também podem ser encontradas em combinação com outras plantas medicinais em formato de sachês para infusão ou remédios caseiros em lojas de produtos naturais.

 

Conclusão

Portanto o eucalipto é uma planta medicinal capaz de combater uma série de problemas de saúde. Em busca de tratamentos alternativos e naturais, muitas pessoas têm utilizado a folha dessa planta para aliviar alguns sintomas de gripes e resfriados, como febre e tosse com muco, pois é expectorante. A folha do eucalipto oferece outros benefícios como na cicatrização de feridas.

Neste artigo podemos ver alguns benefícios no uso das folhas do eucalipto. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Inventário Florestal Avançado