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Fisiologia do cafeeiro e a alta produtividade!

Fisiologia do cafeeiro e a alta produtividade!

O café possui uma grande importância para o Brasil. Pois, além de sermos o maior produtor mundial, somos também o maior exportador e o segundo maior consumidor de café. No entanto, muitos não sabem a fundo sobre a fisiologia do cafeeiro. Neste artigo preparamos tudo sobre esse assunto. Quer ficar por dentro de tudo?

Acompanhe!

 

Fisiologia do cafeeiro e a alta produtividade!

 

A cultura do café foi introduzida no Brasil no início do século XVIII. Inicialmente cultivada no Pará, a planta logo se espalhou para as demais regiões do país e começou a ganhar grande destaque na economia brasileira a partir de 1825.

Hoje, a plantação de café representa uma enorme importância para o agronegócio brasileiro e está à frente das grandes exportações do país.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café, e o segundo maior consumidor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Com isso é de suma importância conhecer fisiologia do cafeeiro para alcançar a alta produtividade. Preparamos esse artigo que irá te ajudar a compreender sobre esses processos.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é a fisiologia do cafeeiro?

A fisiologia vegetal é um ramo da botânica que trata do funcionamento das plantas. Os processos fundamentais de plantas, como a fotossíntese, a nutrição das plantas, respiração, transpiração, função dos hormônios vegetais, estresse vegetal, germinação das sementes, crescimento e frutificação são estudados pela fisiologia vegetal.

Compreender como a planta funciona, bem como a influência do ambiente no crescimento e desenvolvimento, são fundamentais para adotar práticas que possibilitem às plantas expressarem ao máximo seu potencial genético.

 

Quanto a fenologia do café:

O Café arábica (Coffea arábica L.) leva dois anos para completar o ciclo fenológico de frutificação, ao contrário da maioria das plantas, quem completam seu ciclo reprodutivo no mesmo ano fenológico.

 

Fenologia cafeeira

(Fonte: Expresso, 2021)

 

O ciclo fenológico é constituído de seis fases distintas, dessas, sendo duas vegetativas e quatro reprodutivas: 1ª Vegetação e formação de gemas foliares, 2ª indução e maturação das gemas florais, 3ª florada, 4ª granação dos frutos, 5ª maturação dos frutos, e 6ª repouso e senescência dos ramos terciários e quaternários.

 

1º Fase – vegetação e formação de gemas foliares

A primeira fase, caracterizada pela vegetação e formação das gemas foliares, vai de setembro a março. São sete meses de dias longos, com fotoperíodo acima de 13 e 14 horas de luz efetiva ou acima de 12 horas de brilho solar (CAMARGO, 1985).

 

2º Fase – indução e maturação das gemas florais

A segunda fase, a da “indução, diferenciação, crescimento e dormência das gemas florais”, é caracterizada por dias curtos, indo normalmente de abril a agosto.

A partir de fevereiro, quando os dias começam a ficar mais curtos, ou seja, com menos de 13 horas de luz efetiva, intensifica-se o crescimento das gemas florais.

Essas gemas florais, depois de terem completado o desenvolvimento, entram em dormência e ficam prontas para a antese, quando acontece um aumento substancial de seu potencial hídrico, causado por chuva ou irrigação.

 

3º Fase – florada

A terceira fase, já dentro do período reprodutivo, é caracterizada pela florada e expansão dos frutos, período que compreende os meses de setembro a dezembro.

Em que, após uma restrição hídrica, seguido por chuva ou irrigação abundante, acarreta na florada da cultura. Por isso, se nesse período, ocorrer grande restrição hídrica, pode ocasionar abortamento das flores. Após a fecundação, forma-se os chumbinho e a expansão dos frutos.

 

4º Fase – granação dos frutos

Ocorre de janeiro a março do ano seguinte, quando há formação dos grãos. Nessa fase, um estresse hídrico pode ser prejudicial, produzindo frutos mal granados, que causam os defeitos preto, verde e ardido, como também o chochamento de grãos.

A fase de “maturação dos frutos”, que se verifica normalmente de abril a junho, depende da periodicidade da cultivar e da acumulação de energia solar, ou seja, do somatório de Etp, de aproximadamente 700 mm, após a florada principal. Nessa etapa, deficiências hídricas moderadas beneficiam a qualidade do produto.

 

Checklist agrícola

 

5º Fase – maturação dos frutos

Na quinta fase, também período reprodutivo, é caracterizada pela granação dos frutos, que ocorre nos meses de abril a junho.

 

6º Fase – repouso e senescência

Na sexta, e última fase do ciclo fenológico da cultura, caracterizada pela senescência, que ocorre no período de julho a agosto, ocorre a autopoda do cafeeiro, em que ramos produtivos não primários, secam e morrem.

 

Fisiologia do cafeeiro

Em relação a fisiologia, a fotossíntese das plantas é caracterizada pela captação da energia solar para oxidar a H2O (água), liberando O2 (oxigênio), e para reduzir CO2, produzindo compostos orgânicos, primeiramente açúcares.

Esta energia estocada nas moléculas orgânicas é utilizada nos processos celulares da planta e serve como fonte de energia.

Sob condições de altas temperaturas, e déficit hídrico, há o fechamento estomático, como estratégia para a planta reduzir a perda de água, e dessa forma, há redução da taxa fotossintética, uma vez que, não há a entrada de CO2, que é um produto da fotossíntese, afetando assim a produtividade das plantas.

Além disso, devido ao cafeeiro ser uma planta C3 (nome dado devido ao composto formado apresentar 3 carbonos), a faixa adequada de temperatura para se obter a máxima fotossíntese é inferior quando comparada a uma planta C4, como exemplo do milho.

E também, as plantas com esse tipo de metabolismo (C3), apresentam maiores taxas de fotorrespiração. Ou seja, processo que há a absorção de luz, associada a liberação de CO2. Esta estratégia, apesar de ruim, é necessária para a sobrevivência da planta.

 

 

Fisiologia do cafeeiro para altas produtividades

Os processos fisiológicos do cafeeiro dependem do ambiente, da genética das plantas. E são controlados por hormônios vegetais, que são substâncias orgânicas produzidas no interior das plantas e ativos em tecidos jovens em crescimento. Que em pequenas quantidades promovem, inibem ou modificam certas características das plantas.

Os grupos clássicos de hormônios vegetais são auxinas, citocininas, giberelinas, ácido abscísico e etileno. A nível celular, estes compostos controlam a divisão, alongamento e diferenciação celular, que são essenciais ao crescimento e desenvolvimento das plantas.

Nas plantas, dependendo da fase fenológica, os hormônios vegetais podem apresentar efeitos fisiológicos com alterações na expressão de genes e respostas como enraizamento, crescimento, florescimento, frutificação, maturação, senescência, etc.

 

Efeitos fisiológicos causados por hormônios vegetais

 

Bioestimulantes

Como principais ferramentas de manejo para solucionar problemas fisiológicos do cafeeiro surgem os bioestimulantes.

A definição e o conceito de bioestimulantes têm mudado ao longo dos anos em função da diversidade de compostos novos que apresentam efeitos sobre o crescimento, desenvolvimento, metabolismo e a produtividade das culturas, comprovados pela pesquisa.

Uma definição mais recente encontrada na literatura considera os bioestimulantes vegetais como produtos que contenham substâncias ou microrganismos cuja ação, quando aplicados às plantas ou à rizosfera, sejam capazes de estimular os processos fisiológicos naturais.

O objetivo é aumentar absorção e eficiência dos nutrientes, além de proporcionar tolerância a estresses abióticos. Com maior qualidade das colheitas. Incluem-se nesta categoria microrganismos, ácidos húmicos e fúlvicos, aminoácidos, extratos de algas, entre outros.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A cultura do café veio para o Brasil e sua adaptabilidade ao nosso clima garantiu que seu cultivo se tornasse um dos impulsionadores da exportação Brasileira e alavancando o agronegócio, assumindo o primeiro lugar.

Portanto conhecer a fisiologia do cafeeiro é de extrema importância para alcançar a alta produtividade. Pois são fatores indispensável no processo de desenvolvimento da planta.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

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Mancha de phoma: principais formas de controle!

Mancha de phoma: principais formas de controle!

A mancha de phoma do cafeeiro é uma doença fúngica que ocorre em vários países do mundo. Sendo uma importante doença que ataca folhas, flores, frutos e ramos do cafeeiro. Neste artigo irá entender mais sobre a doença, sua relação com o clima e como controlá-la.

Acompanhe!

 

Mancha de phoma: principais formas de controle!

 

Que as doenças tiram o sono dos cafeicultores não é novidade: existem inúmeras e que ocorrem em vários estágios da lavoura.

Além da conhecida ferrugem, temos algumas doenças que podem causar danos na flora do cafeeiro, dentre elas, a mancha de phoma.

A mancha de phoma é uma das principais doenças que atacam florada do café, mas seu monitoramento e controle deve começar ainda antes desse período. Preparamos esse artigo, para explicar tudo sobre a doenças do seus danos até o controle.

 

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Mancha de phoma e a produtividade

Para o produtor rural, a etapa da floração, que acontece entre os meses de setembro e outubro, é um dos períodos mais importantes para a produção do grão.

É nesse momento que o cafeicultor mede o potencial produtivo da lavoura e define as ações preventivas de controle das doenças fúngicas, como a mancha-de-phoma (Phoma tarda).

Nos períodos mais frios do ano causa danos graves na planta, na qualidade dos grãos e na rentabilidade da safra.

Geralmente o aparecimento do fungo acontece no período de inverno, se estendendo até o início da primavera, que coincide, também, com a florada da lavoura de café.

Considerada uma doença fúngica de muita preocupação para o produtor rural por conta do seu grande potencial de perda produtiva tanto na safra corrente como na safra futura, a mancha-de-phoma pode gerar até 50% de perdas da produção.

 

Condições favoráveis à mancha de phoma

A mancha de phoma é disseminada por respingos de chuva/irrigação e é favorecida por temperaturas amenas e alta umidade. Portanto, regiões mais altas e amenas apresentam mais problemas.

Isso não significa dizer que a doença não pode ocorrer em situações de baixa altitude, já que, se as condições favoráveis ocorrerem, a doença pode se manifestar. Mas que condições são essas?

  • Temperaturas próximas a 18℃;
  • Alta umidade;
  • Ventos frios.

Períodos prolongados com essas condições, associados ao ataque de pragas e danos de geada podem favorecer a ocorrência da phoma, mesmo em locais mais baixos ou até em viveiros.

 

 

Danos causados pela mancha de phoma

São vários órgãos atacados e sintomas distintos provocados pela phoma, já que ela pode atacar folhas, ramos e frutos. Veja a seguir:

 

Folhas

Os fungos responsáveis pela mancha-de-phoma atacam em maior intensidade as folhas da ponta dos ramos (folhas mais novas), podendo também ser observados sintomas no segundo par de folhas (menos comum).

Com o ataque são observadas manchas irregulares de coloração negra, com diâmetro aproximado entre 0,5 a 2,0 cm.

Os sintomas se iniciam na borda do limbo foliar que com o desenvolvimento da doença adquire aspecto enrugado e posterior necrose.

 

Ramos

A doença penetra nos ramos através das aberturas causadas pela queda das folhas nos primeiros cinco nós.

Ao ser infectado, o ramo começa a secar do ápice para a base, levando a uma intensa queda de folhas. Com o desenvolvimento da doença o ramo atacado torna-se totalmente seco.

Outro sintoma do ataque de Phoma na planta é o superbrotamento. Devido a morte das extremidades dos ramos, o que gera uma grande quantidade de ramos laterais.

 

Flores e frutos

Nas flores o ataque da doença também pode levar a queda de botões florais e flores. E nos frutos podem ser atacados em qualquer fase de desenvolvimento.

Os frutos tornam-se negros e mumificados, enquanto em frutos já formados aparecem pontuações negras (frutificações do patógeno).

 

Como controlar a mancha de phoma?

O controle da mancha de phoma deve começar pela adoção de uma série de medidas culturais que tem como objetivo prevenir a instalação da doença e facilitar o controle químico, quando este for empregado.

Sabemos que, em regiões muito favoráveis, o controle químico por si só não controla satisfatoriamente a doença.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

Algumas medidas preventivas

Os viveiros devem ser formados em locais bem drenados e protegidos contra ventos frios e dominantes.

Deve-se também controlar a irrigação, evitando o excesso de umidade no viveiro. Recomenda-se ainda, aumentar o espaçamento das plantas no viveiro para permitir maior arejamento e, com isto, conseguir reduzir a severidade da doença.

A escolha da área onde será implantada uma lavoura de café é de grande importância. Por isso devem-se evitar áreas desprotegidas (como os topos dos morros), sujeitas aos ventos fortes e frios.

Lavouras adultas, situadas em áreas onde a doença possa apresentar caráter epidêmico. Devem também ser protegidas, iniciando-se pela instalação de quebra-ventos provisórios.

Adubação equilibrada das plantas evita o desequilíbrio nutricional. Diminuindo desta forma o esgotamento dos ramos produtivos, o que abriria a porta para entrada do fungo.

 

Controle químico

É indispensável e deve ser recomendado de forma preventiva para lavouras com boas perspectivas de produção. Em locais onde ocorrem chuvas contínuas e temperaturas baixas, durante o período de florescimento, e início da frutificação.

As aplicações de fungicidas devem ser iniciadas logo após as primeiras chuvas (em geral, no mês de setembro) e continuadas até novembro/dezembro, caso as condições favoráveis (umidade, frio e temperatura média abaixo de 20º C) permanecerem.

Estas pulverizações devem ser feitas a cada 30 dias visando mais a proteção dos botões florais e dos frutos em formação.

 

Qual produto utilizar?

  • Dentre os fungicidas sistêmicos: seis marcas pertencem ao grupo químico dos triazóis sendo que 5 produtos tem o tebuconazol como ingrediente ativo e um produto a base de metconazol; duas marcas pertencem ao grupo das estrobilurinas, sendo azoxytrobina o ingrediente ativo; três marcas pertencem a diferentes grupos como anilida (boscalida); um benzimidazol (tiofanato metilico) e um fosfonato. (fosetil).
  • Dentre os protetores: duas marcas comerciais pertencem ao grupo químico dos cúpricos, tendo o hidróxido de cobre como o único ingrediente ativo registrado para o controle da mancha de phoma; duas marcas pertencem ao grupo químico do dicarboximida (iprodione) e quatro marcas comerciais pertencem a diferentes grupos químicos tais como triazinilanilina (anilazina); uma guanidina (iminoctadina); uma isoftonitrila (clorotalonil) e um organoestânico (acetato de fentina).

 

Como aplicar?

Geralmente, 4 a 5 aplicações são realizadas. Mas a frequência de aplicações depende de monitoramento, do residual do fungicida e das condições de cada lavoura.

Aplicações com as flores presentes podem atrapalhar atingir o alvo adequadamente. Por essa razão, as aplicações pré e pós-florada (quando as pétalas já caíram) são capazes de atingir e proteger os botões florais e os chumbinhos mais facilmente.

É preciso evitar a aplicação com as flores presentes. Pois as pétalas impedem que o fungicida atinja o alvo adequadamente.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como pudemos acompanhar ao longo do texto, a mancha de phoma é causada por um grupo de fungos que leva esse mesmo nome e está presente nas principais regiões produtoras de café do Brasil.

Esses fungos são favorecidos por temperaturas amenas e umidade relativa alta. Portanto, ocorrem em maior frequência em plantios adensados e plantios em altitudes mais elevadas.

Com isso apresentamos algumas formas de controle preventivo para ajudar o agricultor a combater essa praga que afeta diretamente em seu bolso.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

 

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Brevipalpus phoenicis e a mancha-anular do cafeeiro.

Brevipalpus phoenicis e a mancha-anular do cafeeiro.

O Brevipalpus phoenicis, ou ácaro-plano, é uma praga conhecida por causar prejuízos em diversas culturas como citros e café. Esse ácaro é o vetor de doenças viróticas como a mancha anular do cafeeiro. É dessa vilã que vamos tratar nesse post.

Venha comigo!

 

Brevipalpus phoenicis e a mancha-anular do cafeeiro.

 

Brevipalpus phoenicis é um ácaro cosmopolita e polífago, isso quer dizer que ele é apreciador de um cardápio variado, se alimentando de plantas de diversas famílias. Entre os seus hospedeiros encontram-se, inclusive, algumas plantas ornamentais.

Atualmente este ácaro é conhecido por transmitir o vírus causador de uma das principais doenças da citricultura, chamada leprose, mas não só.

Desde 1938, o B. phoenicis é relatado vivendo em cafeeiros no Brasil. Entretanto, apenas na década de 90 pesquisadores começaram a associar esta praga a uma intensa perda de folhas nas regiões produtoras de café do Brasil, em cafeeiros Arábica e Canéfora.

O ácaro em questão é o vetor de um vírus do grupo dos Rhabdovirus, o Coffee Ringspot Virus (CoRSV), causador da mancha anular do cafeeiro. Isso significa que ele é infectado pelo vírus e então transmite o agente infectante para a planta.

Mas como identificar a presença desse ácaro na sua plantação?

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Características do Brevipalpus phoenicis

O ácaro adulto possui coloração avermelhada e corpo muito achatado, por isso ele é conhecido como “ácaro-plano”. É mais comum a presença das fêmeas do aracnídeo nas plantas, elas possuem manchas escuras no dorso e medem entre 0,30 mm e 0,18 mm.

Além de saber identificar, é preciso ficar mais atento no período seco do ano, que vai de fevereiro ou março a outubro ou novembro, e possui temperaturas mais amenas. É nesse período em que a maior população de B. phoenicis pode ser encontrada nos cafeeiros.

 

Sintomas da mancha anular do cafeeiro

A doença da mancha anular do cafeeiro, especificamente, não possui outros hospedeiros. Isso significa que somente essa espécie de planta apresenta esses sintomas.

Tais sintomas podem aparecer tanto nas folhas quanto nos frutos do café, e consistem em: manchas cloróticas, com contorno bem delimitado e um ponto central de necrose. Os frutos podem apresentar irregularidades na forma, conforme mostra a imagem acima.

As manchas foliares podem acabar tomando grande parte do limbo, que é a parte principal da folha. Então, as folhas e os frutos podem apresentar diversas manchas em forma de anéis, por isso o nome “mancha anular”.

 

Danos causados pela mancha anular

Após serem infectados pela virose causada pelo B. phoenicis, os cafeeiros sofrem diversos danos, que resultam na queda da produção e, consequentemente, em prejuízos econômicos. A queda das folhas reduz a área fotossintética da planta e o grão perde a qualidade e apresenta maior teor de açúcar, o que facilita a incidência de outros fungos.

Além dos danos diretos, os ferimentos e o aumento no teor de açúcar no fruto, causados pelo ácaro facilitam a entrada de fungos fitopatogênicos como Fusarium, Penicillium, Cladosporium e Aspergillus, que estão entre os mais importantes patógenos de plantas.

Dentre os principais danos ao cafeeiro causados pela mancha anular identificam-se:

  • Queda antecipada e intensa de folhas;
  • Maturação e queda precoce de frutos;
  • Alteração na coloração dos frutos e
  • Perda na qualidade da bebida do café, que passa de mole para dura.

 

 

Manejo do Brevipalpus phoenicis

Em regiões muito afetadas pela mancha anular do cafeeiro, como cerrado de Minas Gerais, o controle do ácaro é feito sistematicamente, ou seja, respeita as regras de um sistema. Esse sistema consiste majoritariamente em aplicações anuais de acaricidas com frequência que varia de uma a duas vezes ao ano.

Apesar da incidência do B. phoenicis na maioria das lavouras de café brasileiras, ainda são poucas as opções de acaricidas registrados especificamente para o controle deste ácaro. Uma das opções é o uso de Hexythiazox, Espirodiclofeno e Propargite. Os métodos de aplicação também são escassos e recomenda-se uma pulverização lenta.

 

Controle

O controle não deve ser feito apenas com a identificação da presença do ácaro e sim quando é identificada a presença da doença da mancha anular do cafeeiro. Isso porque devemos evitar a ocorrência de resistência. A partir de então é que se aplica o acaricida seletivo ao ácaro predador.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

Aplicação

Para aplicar os produtos fitossanitários, é necessário levar em consideração o tamanho das plantas, formato do cafeeiro e o tipo de equipamento utilizado para a pulverização.

Como o Brevipalpus phoenicis é encontrado por toda a copa das plantas, na parte interna, a pulverização precisa ser feita com a cobertura mais uniforme possível do cafeeiro. Uma maneira de garantir essa pulverização uniforme tem sido utilizada:  os produtores têm aumentado o volume de calda aplicado, começando em 600 L/ha.

É importante ressaltar que, apesar dessa prática de aumento do volume de calda garantir a uniformização da cobertura, ela pode acabar aumentando os custos da produção. Dessa forma, é necessário calcular muito bem o prejuízo causado pela mancha anular e os custos de manejo, para que não fique desequilibrado.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O Brevipalpus phoenicis é um ácaro capaz de transmitir viroses para diversas culturas. No caso do cafeeiro, é vetor do vírus que causa a mancha anular.

A mancha anular do cafeeiro causa prejuízos econômicos através de: desfolha precoce, maturação precoce e queda de frutos e redução da qualidade da bebida.

Ao identificar essa doença, é necessário fazer a aplicação de acaricidas seletivos uniformemente na plantação, para retardar a sua disseminação.

É importante que você consulte um especialista na área caso esteja tendo problemas com a mancha anular do cafeeiro.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Nosso blog tem muito mais conteúdos voltados para a área agrícola. Corra para dar uma olhada, mas não esqueça de deixar seu comentário.

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Mancha aureolada: veja seus danos e diagnostico na cultura de café!

Mancha aureolada: veja seus danos e diagnostico na cultura de café!

A mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, tornou-se uma doença muito importante da cafeicultura, especialmente em algumas regiões, como o sul e o cerrado mineiro, além dos estados de São Paulo e Paraná. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre essa doença que vem trazendo uma grande dor de cabeça os produtores rurais.

 


Mancha aureolada: veja seus danos e diagnostico na cultura de café!

 

O que é mancha aureolada?

A Mancha aureolada é uma doença causada pelo ataque da bactéria Pseudomonas seryngae pv garcae, que causa sintomas sobre as folhas, rosetas, frutos novos, ramos laterais e, ainda, ramos do ponteiro das plantas, atacando tanto mudas no viveiro, como plantas novas no campo e, também, cafeeiros adultos.

Comum na região do Alto Paranaíba (MG) sendo os primeiros relatos da década de 1980 em São Gotardo, em épocas chuvosas, provocando intensa seca de ramos.

Possui esta denominação em decorrência da formação de um halo amarelo circundando as lesões é conhecida também como crestamento bacteriano ou mancha bacteriana. Neste artigo vamos abordar abaixo sobre essa bactéria na cultura de café.

 

Importância do café

A cafeicultura é uma das atividades mais representativas do agronegócio nacional, com grande relevância do ponto de vista social e econômico, nas regiões onde está instalada.

O Brasil lidera a produção e a exportação de café verde no mundo, além de ser um dos maiores consumidores da bebida.

No país, são cultivadas duas espécies de café: a arábica e a conilon. A maior produção é representada pela espécie arábica, com 76% da produção nacional.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo. Os principais Estados produtores são Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rondônia, Espírito Santo, Bahia e Goiás.

Atualmente, o país tem registro de mais de 280 mil produtores de café. São mais de 2.720.520.000 quilos por ano.

 

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Mancha aureolada no cafeeiro

As condições ideais para o desenvolvimento da mancha aureolada são umidades elevadas e temperaturas amenas entre 18-22-23°C. Lavouras situadas em locais de elevada altitude devem ser monitoradas com maior rigor, justamente por estarem sujeitas a mais vento e orvalho.

Ao contrário de que muitos pensam a doença não ocorre somente no período chuvoso, uma vez que a bactéria fica em estágio “latente” de desenvolvimento, sendo necessário seu monitoramento durante o ano todo.

 

Danos ocasionados

As folhas mais velhas apresentam manchas de coloração pardo escura, formato irregular, envolvidas por um anel amarelo (auréola), estas manchas estão distribuídas em toda a superfície das folhas sendo mais frequentes nas bordas.

 Normalmente, as áreas necrosadas rompem-se, formando uma perfuração no centro da mancha. Nas folhas novas, as manchas são circulares e a aureola amarela característica não é facilmente visível, sendo possível somente observar a transparência das lesões contra a luz.

Com a evolução da doença, os halos amarelos coalescem formando grandes áreas necróticas, causando a queda prematura das folhas.

Quando ocorre nos ramos, a doença causa requeima. Frutos infectados na fase de chumbinho apresentam necrose. P. garcae ocorre principalmente em lavouras novas com 3 a 4 anos, causando desfolha, seca de ponteiros, superbrotamento e retardamento no desenvolvimento das plantas. Em viveiros P. garcae causa desfolha, morte de ponteiros e pode causar até a morte de mudas.

 

Forma de controle da doença é a prevenção

Os viveiros devem ser instalados em locais protegidos do vento e do frio. Quando a doença se manifestar, as mudas infectadas devem ser eliminadas para reduzir a fonte de inóculo na área, e também recomenda-se realizar aplicações de fungicidas cúpricos (0,3%) associados ou não a antibióticos na concentração de 0,2%.

 No caso de ataques mais severos, deve-se realizada uma poda à altura do terceiro par de folhas, visando eliminar as pontas danificadas.

No campo, o controle deve ser preventivo através do plantio de barreiras quebra-vento ao redor da cultura, manter um maior espaçamento entre as plantas, evitando assim um acúmulo de umidade por longos períodos, e em áreas favoráveis à ocorrência da doença é recomendado a aplicação preventiva de fungicidas cúpricos, principalmente no período das chuvas.

Estas aplicações podem coincidir com o controle da ferrugem do cafeeiro e da mancha de olho pardo.

 

Diferenças entre mancha aureolada e cercosporiose

Os sintomas são parecidos e geram dúvidas até mesmo nos profissionais mais experientes. Mas esse erro gera grandes prejuízos para o bolso e para a produção com isso vamos esclarecer as diferenças entre elas.

 

Mancha aureolada

Causada por uma bactéria chamada Pseudomonas Syrigae.

Condições favoráveis: A mancha aureolada é favorecida por temperaturas de 25° a 30°C, pluviosidade elevada e alta umidade relativa, além disso, os ferimentos servem como porta de entrada para esse patógeno, podendo ser causado por áreas sujeitas a ação dos ventos (maiores altitudes), por chuva de granizo ou frio intenso que podem provocar essas lesões.

A mancha aureolada pode infectar desde mudas de café no viveiro, lavouras novas até lavouras adultas, causando manchas de cores pardas, circundadas por um grande halo amarelo, o que caracteriza o nome mancha-aureolada.

Para diferenciar a mancha aureolada da cercosporiose, pode-se observar a seca de ramos, que é um sintoma característico, em que os ramos secam e ficam inicialmente com as folhas murchas, caindo posteriormente as folhas, sintoma esse que não é observado pela incidência de Cercospora coffeicola.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

Cescosporiose

Causada por um fungo chamado Cercospora coffeicola

Condições favoráveisA cercosporiose é favorecida pela radiação solar, uma vez que locais mais expostos ao sol ativam a enzima cercosporina, aumentando assim a incidência da doença.

Outra condição favorável é o desequilíbrio nutricional principalmente entre potássio e cálcio, assim como temperaturas de 10° a 25°C e alta umidade relativa.

A Cercosporiose é uma doença que também pode infectar desde mudas no viveiro, até lavouras novas e adultas, e pode apresentar sintomas nas folhas e nos frutos.

As folhas apresentam manchas circulares de coloração castanho-clara a escura, com centro branco-acinzentado, que não é verificado no sintoma da mancha aureolada.

Essas manchas quase sempre são envolvidas por um halo amarelado, como o sintoma causada pela bactéria Pseudomonas Syrigae, porém com coloração amarelo menos acentuada.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Contudo a mancha aureolada é uma doença causada pelo ataque da bactéria Pseudomonas seryngae pv garcae, que causa sintomas sobre as folhas, rosetas, frutos novos, ramos laterais e, ainda, ramos do ponteiro das plantas, atacando tanto mudas no viveiro.

Neste post você pode observar como essa bactéria pode gerar grandes prejuízos a lavoura de café, e a importância do controle da doença. Em caso de dúvidas o ideal é contratar um especialista na área, para que não haja erros durante o processo.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

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Como adubar café: veja tudo sobre esse assunto!

Como adubar café: veja tudo sobre esse assunto!

Cultivo do cafeeiro tem sido caracterizado pela contínua busca do aumento da produtividade. Portanto, exige-se que se procure manter as plantas o mais bem nutridas possível. Com isso, preparamos este artigo para explicar tudo sobre como adubar café.

Vamos lá!

 

Como adubar café: Veja tudo sobre esse assunto!

 

O mercado cafeeiro vem crescendo cada vez mais ao longo dos últimos anos. Algumas pessoas passaram a investir na produção e dúvidas surgiram como por exemplo na adubação.

adubação adequada deve considerar a necessidade da lavoura, conforme suas características vegetativas e produtivas, a disponibilidade de nutrientes do solo e seu equilíbrio.

O grande segredo para fazer com que a qualidade do seu café melhore com adubações é fazer com que os macro e micronutrientes estejam sempre balanceados e em sintonia, pois são eles que vão fazer com que os açúcares e carboidratos cheguem até o grão do café.

Pensando em nossos leitores com interesse no assunto, preparamos este artigo falando tudo sobre esse assunto, confira abaixo.

 

 

Importância da adubação no café

A nutrição do solo é um parâmetro essencial para um eficiente sistema de produção de café, pois as lavouras atuais, em sua maioria, encontram-se implantadas em solos naturalmente pobres.

Para aumentar a produtividade do cafezal e qualidade do grão, um dos principais fatores é o manejo adequado da adubação no café.

Tal prática se resume a satisfazer as necessidades nutricionais da planta, de modo que possa atender as exigências nutricionais em todos os estádios de desenvolvimento da planta por meio de técnicas que proporcionem maior otimização no uso da água, dos adubos, da mão de obra e de outros insumos.

A nutrição adequada das plantas de café pode influenciar indiretamente a qualidade final dos grãos de café como, por exemplo:

  • Teores adequados de nutrientes, especialmente de potássio, resultam na maior concentração de açúcares nos grãos de café;
  • O maior enfolhamento proporcionado pelo equilíbrio nutricional, aumenta o período de maturação e a porcentagem de frutos cereja.

 

 

Estratégia de baixo custo na adubação

Em condições de preços baixos do café, é necessário a racionalização do uso dos adubos, visto que o manejo é significativo sobre o custo de produção, pois representa cerca de 20% das despesas anuais com custeio da lavoura.

Para reduzir os custos da adubação é preciso adotar as estratégias corretas, como, análise do solo, histórico da área, da cultura, etc.

Também a combinação com outras formas de adubação, orgânica e mineral e pela maior eficiência de aproveitamento, adensamento, manejo de plantas, parcelamentos e localização.

A adubação do cafeeiro deve ser planejada de acordo com as análises do solo, dos tecidos foliares e as quantidades variam em função da produção, idade da planta e do tipo de adubo usado, das perdas de nutrientes que venham a ocorrer, entre outros aspectos.

O modo de usar os adubos no cafezal é influenciado pelo tipo da lavoura, a declividade do terreno, o tipo de solo e o tipo do adubo. Além do sistema de manejo adotado, se cultivo de sequeiro ou irrigado.

 

Nutrientes essenciais

 Conheça os nutrientes essenciais e para que serve:

  • Nitrogênio(N): é essencial para a formação das proteínas, substâncias que fazem parte dos tecidos vegetais.
  • Fósforo(P): dá força e rigidez aos caules dos cereais; facilita a floração; aumenta a frutificação; apressa a maturação; intensifica a resistência das plantas.
  • Potássio(K): ajuda na elaboração os açúcares e o amido, deve ser fornecido em uma relação adequada com o nitrogênio para garantir um perfeito equilíbrio entre crescimento, produção e qualidade.
  • Cálcio(Ca): em baixas concentrações, estimula a absorção de outros íons.
  • Magnésio(Mg): entra na composição da clorofila, da protoclorofila, da pectina e fitina.
  • Enxofre(S): apresenta-se associado ao nitrogênio na composição das proteínas.
  • Boro(B): importante na germinação do grão de pólen, na formação das flores, frutos e raízes,
  • Cobre(Cu): é essencial para as plantas, em processos de oxidação e redução.
  • Ferro(Fe): é essencial para a formação da clorofila (embora não faça parte dela), para absorção de nitrogênio e processos enzimáticos.
  • Manganês(Mn): assim como o ferro, também é necessário para a formação da clorofila, para a redução de nitratos e para a respiração.
  • Molibdênio(Mo): participa da bioquímica da absorção e do transporte e fixação de nitrogênio.
  • Zinco(Zn): atua no crescimento das plantas pela sua participação na formação do ácido indolacético (AIA).

 

Época de adubação no cafeeiro

No período conhecido com período das águas que vai de setembro a março, é época de realizar as correções e adubações de solo e folha no cafeeiro

Recomenda-se fazer a 1ª adubação 20-30 dias após a florada principal, o que, normalmente, é no mês de novembro. Depois mais 2 parcelas, em final de dezembro e meados de fevereiro.

Além da época correta, deve-se prestar atenção na fonte dos nutrientes, na dose e modo de adubação, considerando os resultados de análises, que mostram a disponibilidade no solo, a umidade presente na hora de adubar e a necessidade de cada lavoura.

Adubação de formação: Aquela realizada após o plantio, ou seja, leva em consideração a fertilização procedida na cova de plantio. É considerada como adubação de formação, aquela procedida a partir do próximo período chuvoso após o plantio.

Adubação de produção: é a fase em que o cafeeiro demanda as maiores quantidades de nutrientes, especialmente devido à produção de frutos.

 

Aplicação de adubo no cafeeiro

A melhor maneira é aplicar o adubo junto à linha de cafeeiros e, se possível, debaixo da saia das plantas, de forma bem esparramada e atingindo os dois lados da linha. Em áreas mais planas, o adubo deve chegar, dos 2 lados da linha de cafeeiros.

Os nutrientes são absorvidos pelas raízes do cafeeiro de 3 modos:

 

Fluxo de massa

Ocorre quando água absorvida pelas plantas flui ao longo de um gradiente de potencial hídrico, arrastando consigo os nutrientes dissolvidos na solução do solo para próximo da superfície radicular onde ficam disponíveis para a absorção.

 

Difusão

Ocorre quando o restabelecimento de um determinado íon pelo solo é menor que a quantidade absorvida pelas raízes ocorre uma redução na sua concentração nas proximidades da superfície radicular estabelecendo-se um gradiente de concentração ao longo do qual o íon se move.

 

Interceptação

Ocorre quando as raízes, ao crescerem explorando o solo em todas as direções, entram em contato direto com os nutrientes a serem absorvido. Em todos os modos, a proximidade dos nutrientes do sistema radicular favorece a sua absorção.

Existe, ainda, especialmente para o nitrogênio, o fenômeno conhecido por absorção radial, ou seja, as raízes que se encontram de um lado da planta absorvem e carreiam apenas o nutriente para aquele lado da planta.

 

Método de Aplicação

A adubação no café pode ser feita no solo ou por via foliar. Conheça os métodos de aplicação e os fertilizantes disponíveis no mercado, que irão fornecer os nutrientes às plantas de café:

  • Adubação do solo manual: Consiste na aplicação dos fertilizantes de forma manual. Os equipamentos utilizados nesse processo são: sacola plástica, pá e recipiente dosador;
  • Adubação do solo mecanizada: Consiste na aplicação mecanizada dos fertilizantes. Os equipamentos utilizados nesse processo são: adubadora, esparramadeira e carreta;
  • Adubação foliar manual: Consiste na aplicação dos fertilizantes via foliar de forma manual. Os equipamentos utilizados nesse processo são: pulverizador costal pressurizado ou pulverizador costal à bateria;
  • Adubação foliar semimecanizada: Consiste na aplicação dos fertilizantes via foliar de forma semimecanizada. O equipamento utilizado nesse processo é o pulverizador costal motorizado;
  • Foliar mecanizada: Consiste na aplicação dos fertilizantes via foliar de forma mecanizada. Os equipamentos utilizados nesse processo são: pulverizador de 400 litros ou pulverizador de 2000 litros ou canhão atomizador de 400 litros.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Na hora de fazer a adubação do café surgem várias dúvidas. Ainda existe muita desinformação e picaretagem por aí, o que muitas vezes leva o produtor ao erro na adubação. E isso pode significar prejuízos tanto na produção como no bolso.

Como pudemos acompanhar no post, a adubação para café deve ser feita de acordo com parâmetros da planta e do solo.

A exigência nutricional do cafeeiro deve ser suprida na quantidade e na época certas para termos maior eficiência de uso dos adubos e melhor produção.

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