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Colheitadeira: conheça os tipos e saiba como manejar sua colheita!

Colheitadeira: conheça os tipos e saiba como manejar sua colheita!

As colheitadeiras, também conhecidas como colhedeiras, colhedoras ou ceifadeiras é um equipamento agrícola destinado à colheita de lavouras, tais como de cana-de-açúcar, café, algodão ou grãos (trigo, arroz, café, soja, milho e dentre outros).

Saiba mais sobre essa importante máquina agrícola e sobre os cuidados na hora colheita da sua lavoura neste post. Boa leitura!

 

Colheitadeira: conheça os tipos e saiba como manejar sua colheita!

 

A evolução das colheitadeiras

A colheitadeira surgiu devido à modernização das lavouras, com grandes plantios comerciais em grandes áreas, que contribuíram para que a colheita feita manualmente fosse substituída por máquinas.

Primeiramente era por tração animal, que logo passaram a ser motorizadas através de motores a vapor e posteriormente por motores de combustão interna.

Além disso, com o uso de colheitadeiras houve melhorias na qualidade do produto colhido: a colheita é feita com maior rapidez, eficácia e menor teor de impurezas.

Foi utilizado nos primeiros tratores do ano de 1885 um shaker para separar o trigo do joio. Consistia em grelhas com pequenos dentes em um eixo excêntrico para ejetar a palha, mantendo o grão.

O trator elaborado, evoluiu para motores à diesel para alimentar a separação de grãos.

Até que a tela de autolimpeza rotativa foi inventada em meados dos anos 1960, porém os motores sofriam de superaquecimento devido à palhada expelida na colheita de grãos pequenos. Um avanço significativo no projeto de colheitadeiras foi o design rotativo.

Os grãos são inicialmente retirados do caule, passando ao longo de um rotor helicoidal, em vez de passar entre as barras de aço com ranhuras do lado de fora de um cilindro e um côncavo. A cerca de 1980 on-board, eletrônicos foram introduzidos para medir a eficiência da debulha.

Esta nova instrumentação permitiu que os operadores obtivessem melhor rendimento de grãos, otimizando a velocidade de solo e outros parâmetros de funcionamento.

Atualmente, o implemento está equipado com cabeças removíveis que são projetados para determinadas culturas.

 

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Cuidados na condução da colheita

O agricultor deve integrar a colheita ao sistema de produção e planejar todas as fases, para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade.

Nesse sentido, várias etapas como a implantação da cultura até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos, têm de estar diretamente relacionadas.

Alguns aspectos devem ser considerados desde o planejamento de instalação.

Num sistema de produção em que, o grão, por exemplo, vai começar a ser colhido, há necessidade de tomar cuidado com alguns pontos decisivo:

  • Área total plantada;
  • Número de colheitadeiras;
  • Data de plantio;
  • Número de dias disponíveis para a colheita;
  • Distância entre os silos;
  •  Produtividade;
  •  Número de horas de colheita/dia;
  • Velocidade da colheita;
  • Número de carretas graneleiras;
  • Teor de umidade do grão;
  • Capacidade do secador;
  • Capacidade do silo de armazenamento.

 

Checklist agrícola

 

Regulagem da colheitadeira X Qualidade dos grãos

Para exemplificar, vamos abordar a colheita do sorgo, onde o conjunto formado pelo cilindro e o côncavo constitui-se no que pode ser chamado de “coração” do sistema de colheita.

Esta, exige muita atenção na hora da regulagem da colheitadeira, para se obter uma colheita de grãos de alta qualidade.

A distância entre o cilindro e o côncavo é regulada de acordo com a recomendação do fabricante. Ela também deve ser tal que o grão seja trilhado sem ser quebrado.

Outro ponto fundamental diz respeito à relação entre a rotação do cilindro e o teor de umidade.

A rotação do cilindro debulhador é regulada conforme o teor de umidade dos grãos, ou seja, quanto mais úmidos, maior será a dificuldade de trilha, exigindo maior rotação do cilindro batedor.

À medida que os grãos vão perdendo umidade, eles se tornam mais quebradiços e mais fáceis de serem destacados, sendo necessário reduzir a rotação de trilha.

A regulagem de rpm do cilindro e a abertura entre o cilindro e o côncavo é uma decisão entre a opção de perda e grãos quebrados, sem nunca ter os dois fatores 100% satisfatórios.

Por exemplo, em caso de sementes, pode-se optar por uma perda maior, com menos grãos quebrados.

 

Perdas na colheita

Além dos danos mecânicos, a colheita pode ser avaliada através de perdas no campo, que servem como indicador para regulagem da colhedora. Existem quatro tipos de perdas:

Pré-colheita – O primeiro tipo de perda ocorre no campo sem nenhuma intervenção da colheitadeira e deve ser avaliada antes de iniciar a colheita mecânica.

Essa avaliação tem também o objetivo de saber se uma cultivar apresenta ou não problemas de quebramento excessivo de colmo, se é adaptada ou não para colheita mecânica.

Plataforma – As perdas de panículas na plataforma são as que causam maior preocupação, uma vez que apresentam efeito significativo sobre a perda total.

Podem ter sua origem na regulagem da colheitadeira, mas de maneira geral, estão relacionadas com: a adaptabilidade da cultivar à colhedora e parâmetros inerentes à máquina de colheita (velocidade de deslocamento, altura da plataforma, e regulagem do espaçamento).

Grão soltos – As perdas de grãos soltos (separação) e de grãos na panícula estão relacionadas com a regulagem da máquina.

As perdas por separação são ocasionadas quando ocorre sobrecarga no saca-palha, peneiras superior ou inferior um pouco fechadas, ventilador com rotação excessiva ou sujeira nas peneiras.

Grãos na panícula – Esse tipo de perda ocorre em função da regulagem do cilindro e côncavo.

Como possíveis causas podemos citar a grande folga entre eles, velocidade elevada de avanço, baixa velocidade do cilindro trilha, barras do cilindro estão tortas ou avariadas, côncavo está torto e existência de muito espaço entre as barras do côncavo.

Nos teores de umidade mais altos, testes indicam que a perda de grãos na panícula é o que mais contribui para o aumento da perda total.

 

Plataforma Agropós

 

Qual a melhor colheitadeira para sua lavoura?

Então agora, você deve estar se perguntando, qual a colheitadeira ideal para a minha lavoura?

Pois bem, isso vai depender do que é cultivado na sua fazenda. Dessa forma, conheça abaixo as principais máquinas colheitadeiras no mercado de acordo com sua necessidade:

  • Café: são duas colheitadeiras de café que são melhores ranqueadas nas vendas: K3 Millennium, da Jacto e a Coffee Express 200 Multi, da Case IH.
  • Grãos: aqui daremos destaque para três colheitadeiras, a colheitadeira híbrida 4690 da Massey Ferguson, a da New Holland TC 5090 e por fim a colheitadeira da John Deere S790.
  • Cana-de-açúcar: a líder de mercado em 2020 foi a colheitadeira Case IH 8810, tendo também em destaque os modelos CH950, CH570 e CH670 da John Deere.

Desse modo, um dos grandes diferenciais na hora da escolha da colheitadeira é a pesquisa de mercado.

Isto te ajudará a conhecer qual a performance e desempenho de cada colheitadeira para sua lavoura, levando sempre em consideração custos e benéficos de cada uma.

Gostou do assunto? Tempos outros posts sobre máquinas agrícolas, não perca nossos conteúdos e boa leitura!!

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Plantadeira: 7 dicas importantes para regulagem!

Plantadeira: 7 dicas importantes para regulagem!

Preparar bem a plantadeira antes de colocar no campo e seguir as recomendações das fabricantes pode garantir uma safra com alto potencial produtivo. Neste post preparamos dicas importantes de regulagem, não fique de fora.

Venha Comigo!

 

Plantadeira: 7 dicas importantes para regulagem!

 

Sem dúvida, a cada dia que passa a indústria de máquinas agrícolas apresenta novidades em equipamentos. De fato, esse mercado movimenta o país e vem crescendo através de maquinários com muita tecnologia, inovação e funcionalidade.

Hoje, existe uma infinidade de equipamentos no mercado, como a máquina plantadeira, por exemplo, que reduz significativamente os esforços humanos e o tempo do plantio, oferece mais agilidade e produtividade na semeadura.

É importante ressaltar que para que o maquinário tenha eficiência na busca do sucesso no processo de semeadura é preciso se atentar na regulagem da plantadeira, Com isso preparamos esse artigo para te ajudar.

 

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A eficiência da plantadeira

Primeiramente, ao falar sobre a máquina plantadeira é preciso esclarecer a sua função. O equipamento, que é sempre lembrado por sua eficiência é feito para o plantio.

Dessa forma, a máquina dosa ou distribui partes vegetativas, de culturas como batata, cana de açúcar e mandioca no solo. Através dela é possível definir de maneira antecipada as condições de alinhamento e espaçamento entre as mudas.

Assim, o terreno plantado tem maior aproveitamento e menos desperdício de espaço. Por isso, é correto dizer que este equipamento consegue padronizar e melhorar a organização das plantações, como café e eucalipto, por exemplo.

 

Principais funções da plantadeira

Como o nome mesmo indica, uma plantadeira é um equipamento agrícola para auxílio na hora da semeadura de uma lavoura. Veja abaixo alguns funções:

  • Armazenamento de sementes;
  • Liberação controlada das sementes;
  • Deixar o solo ao redor das sementes mais denso;
  • Distribuição correta da semente no terreno;
  • Cobertura das sementes.

Além das características citadas, as plantadeiras podem ser divididas em relação a distribuição de sementes. A divisão pode ser aérea, terrestre ou por linhas.

No caso de linhas, existem dois estilos de máquina. A primeira trabalha com o fluxo contínuo, sem precisão entre sementes e conhecida por semeadeira. Já a segunda, de precisão, conhecida convencionalmente por plantadeira, atua com as sementes dosadas uma a uma.

 

Checklist agrícola

 

Qual a diferença entre plantadeira e semeadeira?

“Semeadeira” e “plantadeira” são termos populares utilizados para diferenciar dois tipos de máquinas agrícolas.

Houve então uma necessidade de padronizar os termos usados para designar máquinas agrícolas e em 2011 surgiu um fórum de discussão da área de Máquinas e Mecanização Agrícola, com o tema “Terminologia de Máquinas Agrícolas” inserido na programação do Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola – CONBEA, organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Agrícola. – SBEA.

A partir dessa discussão, foi criado um documento com termos associados ao campo de conhecimento em máquinas agrícolas, para ser utilizado como padronização para a área, principalmente em documentos e publicações técnico-científicas.

Portanto, dividiu-se em 3 categorias de acordo com sua função:

 

Semeadora

Máquina agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de semeadura, ou seja, introdução no solo de sementes pequenas. Ex: feijão, soja, milho, sorgo, trigo, aveia, etc.

Os termos “semeadeira” e “plantadeira”, se tratam da mesma máquina: a semeadora, pois, ambas distribuem sementes. Resumindo, temos: “semeadeiras” igual à semeadoras de fluxo contínuo e “plantadeiras” igual à semeadoras de precisão.

 

Plantadora

Máquina agrícola que, quando acoplada a um trator agrícola, pode realizar a operação de plantio de culturas ou sementes graúdas, ou seja, introdução no solo de partes vegetativas de plantas, como toletes, manivas e tubérculos. Ex: cana-de-açúcar, mandioca, batata.

 

Transplantadora

Máquina agrícola que, quando acoplada a um trator agrícola, pode realizar a operação de transplantio, ou seja, introdução no solo de plantas no estágio inicial (mudas). Ex: café, eucalipto e outras que utilizam mudas.

Em resumo, quando a máquina é responsável por introduzir sementes no solo, chama-se semeadora. Já plantadora é o nome dado à máquina que dose ou distribui partes vegetativas, de culturas como batata, cana-de-açúcar e mandioca.

 

Como escolher a máquina plantadeira?

Cada máquina agrícola possui suas peculiaridades e formas de utilização. Por isso, a escolha deve levar alguns fatores em consideração.

Tamanho da propriedade, velocidades desejadas, gastos de combustível dos equipamentos e facilidade de operação são questões que devem ser levadas em conta na hora de adquirir um equipamento desse porte.

Sem dúvida, a escolha do maquinário agrícola correto pode significar mais qualidade e produtividade para a colheita.

 

Veja dicas para regular sua plantadeira:

Para ajudar o agricultor, separamos algumas dicas para mostrar ao agricultor os cuidados necessários com as plantadeiras antes e depois da semeadura. A revisão do equipamento é indicada para verificar se existem peças desgastadas ou danificadas. Veja a seguir:

 

1º Dica – Discos de corte

Primeiramente, é preciso verificar a capacidade de corte do disco da frente certifique que esteja bem amolado e sem amassados para garantir que a palhada seja cortada corretamente.

O ajuste da pressão do disco sobre a palha é de fundamental importância – o corte ideal é de 5 – 6 cm. A regulagem é feita apertando a mola para pressionar o disco sobre o solo.

 

2º Dica – Ajuste da adubação

Um dos cuidados iniciais é não deixar adubo no reservatório de uma safra para outra. E claro, lavar bem os reservatórios e dosadores antes de guardar a plantadeira.

No fundo do depósito de adubo, há uma rosca sem fim. Esta lança o adubo dentro de um tubo que segue para os dois discos sulcadores – a quantidade de adubo depende da análise do solo.

Para regular, é preciso que a máquina faça a distribuição da análise do solo (em gramas por metro) – realizada em uma caixa de transmissão da plantadeira (aumento ou redução da quantidade de adubo pretendida).

 

3º Dica – Ajuste da distribuição das sementes

As sementes são armazenadas em um depósito maior na plantadeira. Por pressão (máquina pneumática), elas são lançadas em um depósito menor por vácuo, as sementes são distribuídas para um condutor, que segue até o disco duplo da semente o ajuste deve buscar a regularidade de distribuição das sementes.

4º Dica – Pontos de graxa

Conhecidas como graxeiras, elas precisam receber lubrificação conforme indicação do manual do maquinário.

Cada plantadeira possui uma quantidade específica de pontos de graxa e uma periodicidade específica para ser seguida. “Seguir o recomendado pode ser a diferença entre um bom e eficiente plantio e um desgaste antecipado de peças”.

 

5º Dica – Calibragem de pneus

Este foi um dos pontos mais comentado por todos os especialistas. Quase sempre esquecida esta importante calibragem pode simplesmente inutilizar todos os acertos anteriores e gerar um caos no campo.

Todos os acionamentos das plantadeiras mecânicas são regulados a partir do pneu bem calibrado. Se eles estiverem murchos, a dosagem de adubo e sementes é alterada.

 

6º Dica – Retirada da pressão das linhas de corte e de sementes

Todas as máquinas possuem molas que geram pressão no corte e na linha de sementes, garantindo maior eficiência e precisão destes mecanismos.

Quando se termina o plantio o correto é retirar a pressão das molas, para evitar um desgaste desnecessário no sistema.

 

7º Dica – Limpeza das Correntes

Todas as plantadeiras usam muitas correntes nas engrenagens, roletes etc. E também precisam de um cuidado especial. A falta de cuidados acaba desgastando rapidamente estes mecanismos. O ideal é a retirada de todas as correntes, lavagem, e armazenamento em óleo diesel até o próximo uso.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Existem vários modelos de plantadeira, cada produtor deve avaliar a sua real necessidade e qual máquina irá atende-lo da melhor maneira possível.

Preparar bem a plantadeira antes de colocar no campo e seguir as recomendações das fabricantes e de extrema importância. Além das recomendações é preciso fazer a regulagem para garantir o sucesso.

A regulagem correta da plantadeira promove o sucesso do plantio e o aumento da produtividade da cultura. Por tais motivos, é de suma importância regular a máquina para que a distribuição das sementes no solo seja correta e uniforme.

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Trator agrícola: as 4 marcas mais conhecidas!

Trator agrícola: as 4 marcas mais conhecidas!

O trator agrícola é uma máquina automóvel que desenvolve inúmeras atividades agrícolas. Assumindo-se, deste modo, como um meio de facilitar e rentabilizar a atividade agrícola para quem a executa. Neste post vamos mostrar os principais tipos de tratores agrícolas e algumas considerações na hora da compra.

Acompanhe!

 

Trator agrícola: as 4 marcas mais conhecidas!

 

O que é um trator agrícola?

A palavra “trator” vem do latim “trahere”, cujo significado é “puxar”. Os tratores modernos são empregados para puxar, transportar e rebocar objetos de difícil movimentação, muito pesados.

De modo geral, podemos definir os tratores agrícolas como um veículo utilizado em diversas atividades como guincho, arado, nivelamento de terrenos, carretas e obras.

Diante disso, esse tipo de veículo é construído com chassis muito robustos e equipamentos com motores potentes a fim de proporcionar uma performance elevada e um alto desempenho em tarefas pesadas.

Sobre sua importância para o setor agronegócio, podemos citar, como um dos seus maiores benefícios, o aumento da produtividade aliado à maior eficiência das atividades agrícolas, tornando-as menos árduas e fáceis de executar.

 

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Quais as funções básicas do trator agrícola?

Os tratores são utilizados para executar atividades como:

  • Transporte de carga por meio de reboque;
  • Acionamento de máquinas estacionárias;
  • Acionamento e tração de máquinas móveis;
  • Tração de implementos (3 pontos, arrasto, frontais ou laterais);
  • Entre outras.

 

Benefício do trator agrícola

Para fazendas e tarefas mais complexas, é necessário adquirir um trator utilitário. Conheça algumas vantagens dos tratores:

 

Versatilidade

Essas máquinas estão sendo fabricadas para que se tornem versáteis, isto é, para que uma máquina possa desempenhar várias tarefas sozinha. Como mencionado acima, um trator compacto pode desempenhar vários papeis, seja na jardinagem ou na agricultura simples. Ainda é possível adicionar ferramentas a esses tratores que executarão uma variedade ainda maior de tarefas.

 

Potência e durabilidade

Os tipos de tratores industriais são também tipicamente desenvolvidos para operar em terrenos acidentados e puxar cargas extremamente pesadas. O motor gera uma grande quantidade de força, tornando o equipamento eficaz. Os tratores modernos também vêm com eixos de ferro fundido que conferem mais força extra e durabilidade.

 

Facilidade de transmissão e operação

Você pode achar uma transmissão manual em um trator difícil de usar, mas as características de tratores modernos, tais como a transmissão Powershift e transmissão hidrostática tornam a operação muito mais fácil. Transmissão Powershift facilita o movimento mais suave, através de oito marchas na faixa baixa e oito em engrenagens de alta faixa, enquanto a transmissão hidrostática permite mudanças sem esforço na direção.

 

Checklist agrícola

 

Como os tratores são classificados?

Os tratores agrícolas podem ser classificados de acordo com cinco critérios básicos: sistema de locomoção, tipo de chassi, tipo de tração:

 

Sistema de locomoção

São de dois tipos: os de pneus (rodas) e os de esteira. Os de pneus podem ser divididos ainda em tratores de rabiças, motocultivador, cultivador motorizado ou “mula mecânica”.

São usados para tracionar arados, carretas, plantadeiras e a maioria dos implementos ou alfaias agrícolas. Já os de esteira podem ser utilizados na construção de estradas na propriedade, devido à menor compactação do solo pelas esteiras.

 

Tipo de chassi

O chassi atribui características ao trator com relação ao peso e à potência, distribuição dos esforços e localização do centro de gravidade. São classificados como articulados ou rígidos. Podem ser de 2, 3 e 4 rodas.

São transportadores de implementos e formam conjuntos combinados. A decisão sobre quantas rodas escolher varia de acordo com o porte da propriedade, pois um trator de 4 rodas, por exemplo, é mais potente.

 

Tipo de tração

Tração em duas rodas, tração nas quatro rodas e tração dianteira auxiliar.

  • Os tratores que possuem tração em duas rodas (4×2), devem ser usados em solos de textura média e em regiões onde não haja muita chuva, para não comprometer a aderência do pneu ao solo. São usados para realizar cultivos em linha de transporte.
  • Já os que possuem tração nas quatro rodas (4×4), são mais adaptáveis a solos pesados e garantem mais segurança em terrenos mais inclinados, não sendo recomendados para operações de cultivo, devido ao tamanho dos seus pneus.
  • Os que possuem tração dianteira auxiliar (4×2 aux.) se apresentam como uma alternativa intermediária às duas configurações. São geralmente mais baratos que os com tração nas quatro rodas. As duas rodas da frente são menores, sendo possível controlar melhor a direção, e ainda assim permitem maior capacidade de tração ao acionar a tração auxiliar.

 

Trator agrícola: tipos existentes no mercado e como escolher 

Nessa categoria, os tratores que merecem meu destaque são:

 

1 – Massey Ferguson

A Massey Ferguson é uma marca que existe desde 1953, e é muito conhecida no setor agrícola, por conta da qualidade de seus produtos.

O trator que mais se destaca em todas as categorias oferecidas pela marca é o 4707 (75CV), pois uma de suas características é a possibilidade de comprar um cabinado ou não.

Além disso, ele se destaca por ser eficiente no consumo de combustível, ter grande capacidade de potência em função dos três cilindros e atingir o nível máximo no sistema hidráulico.

 

2 – Valtra

A Valtra tem uma máquina que ganhou o prêmio de trator do ano em 2019: o modelo A94. Ele é de pequeno porte e, em seu sistema hidráulico, há um controle remoto para acionamento.

Além disso, tem caixas de transmissão com reversão mecânica que garantem alto rendimento e eficiência. Existem muitos outros modelos, de modo que vale a pena conferir o que está mais de acordo com a sua necessidade.

Afinal, uma escolha errada pode influenciar na produtividade do seu negócio. Lembre-se de avaliar o preço e até mesmo analisar a possibilidade de adquirir tratores usados, já que ele podem ter um ótimo custo-benefício.

 

3 – New Holland

A marca New Holland também tem como característica a durabilidade, com rolamentos lubrificados e blindados. Além disso, por ter chassi único, não precisa de mecanismos mais difíceis para alinhar as correias.

Esta empresa tem um modelo de trator de esteira que tem grande potência de tração: o T9.700 Smarttrax. Esse tipo de máquina garante menor compactação e tração, pois usa o novo conceito de rodado, que funciona muito bem até em terrenos irregulares.

Se você precisa de um bom rendimento operacional em uma grande área, pode investir nesses tratores, que farão um bom serviço em sua fazenda. Aliás, a tecnologia também é um diferencial da marca.

 

4 – John Deere

Os tratores da Jon Deere são divididos em pequenos e compactos, médios e grandes articulados. Abaixo explicamos cada um deles e suas subdivisões.

 

Médios

Existem duas séries de tratores médios na John Deere: 6M e 6J. Os que pertencem ao grupo 6M têm características que os diferem dos outros modelos, como desempenho, especificações e conectividade melhores.

Além disso, todos têm transmissão automatizada, qualidade da cabine superior à de outros modelos e tecnologia intuitiva. Já os tratores da série 6J trabalham com tecnologia e confiabilidade, fatores necessários para bons resultados no campo.

 

Grandes

A categoria de tratores grandes abrange três séries diferentes, incluindo também os tratores articulados, com ótimo desempenho em áreas maiores.

A primeira desta categoria é a 7J. Os tratores desta série são feitos para funcionar por longos períodos, em sua capacidade máxima de exigência necessária para o trabalho.

A segunda série é a de tratores 8R, que apresentam a melhor tecnologia para máquinas do setor agrícola.

Isso resulta em um bom desempenho, por conta da integração de todos os recursos de uma agricultura de precisão que engloba o acompanhamento de desempenho

 

Critérios para escolha do seu trator agrícola

Um dos desafios dos produtores agropecuários é identificar o trator correto para a sua produção. Veja abaixo algumas dicas a considerar;

  • Tamanho da propriedade;
  • Velocidade de operação;
  • Quais tecnologias são importantes para suas atividades;
  • Qual máquina proporcionará maior conforto e facilidade de operação;
  • Quanto usará de combustível;
  • Qual a garantia do equipamento;
  • Como funcionam os serviços de pós-vendas;
  • Dureza do solo;
  • Velocidade de aplicação de insumos.

 

Comprar ou alugar máquinas agrícolas?

Para te ajudar a tomar uma decisão que mais se encaixa nas suas necessidades, vamos apresentar alguns fatores:

  • Pense nas necessidades da sua lavoura: é só levando em conta a cultura e as condições da sua plantação que você poderá tomar a melhor decisão para o seu negócio.
  • Faça uma análise financeira: as perspectivas futuras são positivas? Você possui o dinheiro necessário para fazer uma compra de grande valor? Existe a possibilidade de adquirir uma linha de crédito para comprar máquinas agrícolas.
  • Frequência de uso das máquinas agrícolas: em alguns setores onde o maquinário será utilizado por menos tempo durante o ano. Dessa forma, o aluguel é mais vantajoso. Isso porque, assim, é possível destinar o capital para outras áreas da lavoura, como aumentar o plantio ou arrendar mais terra.
  • Custos operacionais das máquinas: aliás, um fator importante é o cálculo dos custos operacionais das máquinas. Ele é feito obtendo o somatório do custo de aquisição e de todos os custos de operação da máquina, divididos entre custos fixos e custos variáveis.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O trator tem extrema importância para o setor agronegócio, podemos citar como um dos seus maiores benefícios o aumento da produtividade aliado à maior eficiência das atividades agrícolas, tornando-as menos árduas e fáceis de executar.

Enfim, o trator agrícola é um elemento essencial para adquirir bons resultados na lavoura. Então, agora que você teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre essa máquina, acredito que esteja preparado para fazer a sua escolha.

Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio