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Agronegócio no Brasil: a importância para o país!

Agronegócio no Brasil: a importância para o país!

Você já parou para pensar o quanto o agronegócio no Brasil é importante? Pois saiba que é um setor econômico fundamental em nosso país. Formado por diversas cadeias produtivas ou atividades agrícolas que ocupam um papel importante na nossa rotina.

Neste artigo vamos te explicar tudo que engloba o setor de agronegócio, tão conhecido por todos nós. A final se isso é tão presente assim é bom estar por dentro.

 

Agronegócio no Brasil

 

O agronegócio pode ser compreendido como a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção na unidade de produção, do armazenamento, do processamento e da distribuição dos produtos agrícolas e dos itens produzidos por meio deles.

Uma atividade de destaque e relevância para o desenvolvimento brasileiro ao longo de sua história.

Nos últimos anos, o agronegócio tem assumido uma merecida posição de destaque no debate econômico e nas grandes pautas de discussão no Brasil, com ampla repercussão midiática.

O setor vem ganhando os holofotes, devido às suas capacidades de expansão de produtividade e produção e de geração de oportunidades de emprego em várias regiões.

O agronegócio encontra-se atualmente como o maior negócio da economia brasileira. Sendo uma das principais locomotivas do progresso do país.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Ciclos do agronegócio

ciclo do agronegócio é formado pelos insumos, a produção, distribuição e o consumo. E os produtos gerados são basicamente alimentos (in natura ou processados), biocombustíveis, têxteis e madeiras.

Insumos são todas coisas que ajudam na indústria do agronegócio. Mão de obra, maquinário, adubos, transporte entre outros. Já as produções dizem respeito ao cultivo do solo, as várias culturas como laranja, milho, café, alface, cana, algodão, soja entre outros.

E a criação de animais, seja para obter leite, lã e os subprodutos desses ou gado de corte, por exemplo. E além do cultivo e criação, que é o início da produção, tem o processo de fabricação de outros produtos. Que são os chamados processados.

 

Ciclos do Agronegócio

Fonte: Apostila Cadeia Produtiva do Agronegócios – Agropós 2019

 

Insumos

Pode se dizer que é a combinação de fatores de produção, diretos (matérias-primas) e indiretos, nas quais são tributos, energia e mão-de-obra, são considerados como os insumos. Nos quais estão ativamente na elaboração correta da quantidade de serviços ou bens.

No agronegócio, podemos considerar como os principais insumos: ração, mão de obra especializada, adubo, sementes, defensivos, maquinários, entre outros.

 

Produção

O trabalho do agropecuarista, através do cultivo do solo e/ou da criação de animais, seja qual for o método utilizado ou o tamanho da área, é a chamada produção.

É o momento que se transforma o produto agropecuário em subprodutos. Onde pode ser insumos para outros processos, bens de consumo como corantes, fios, ração, embutidos, carnes, queijos e o leite.

 

Distribuição

A distribuição é caracterizada pelo processamento, transporte e distribuição dos bens agropecuários. Para consumidores e intermediários de todo o processo.

 

Cliente final

São os consumidores dos produtos do agronegócio, ou seja, os que recebem produtos processados ou in natura.

 

Quais as principais características do agronegócio no Brasil?

No Brasil, o agronegócio possui características de grande importância, sendo elas;

  • Disponibilidade: menos de 10%¨do território brasileiro é utilizado como área de cultivo.
  • Ambiente favorável: o que inclui abundância de água, solo propício ao plantio e boa luminosidade natural.
  • Clima difícil:  apesar do ambiente favorável, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios com chuvas, estiagem, pragas e doenças nas lavouras
  • Complexidade: longas distâncias de distribuição da produção são um entrave logístico.
  • Diversificação: há um número bastante expressivo de produtos, como frutas, flores, hortaliças, açúcar, café, soja, algodão, cacau, madeira, borracha, carnes e ovos.
  • Empresas familiares: a característica na maioria dos negócios rurais é de sucessão de pai para filhos.
  • Tecnologia de expansão: Com o avanço da agricultura de precisão, propriedades brasileiras estão cada vez mais aparelhadas e conectadas. Fazendo uso de aplicativos e até drones.
  • Concentração em grandes players: mercado é dominado por poucas empresas de porte gigante. O que por vezes remete a um sistema de oligopólio, com menor oferta de preços e condições de pagamento e recebimento.

 

Característica da matéria-prima:

Pode se dizer que somos um pais propicio a agropecuária as especificidades do sistema implantado no país beneficiam o setor. O que faz com que ele seja um dos principais segmentos de mercado.

Isso se dá, em grande parte, devido a três características fundamentais das matérias- primas.

  • Primaria: por meio da produção rurais, agricultores e pecuaristas.
  • Secundário: agroindústrias e fabricantes de insumos
  • Terciário: transportadoras, distribuidores e comerciantes de produtos agrícolas.

Essa integração entre os diferentes setores de atividades fez com que o agronegócio estivesse associado ao processo de modernização agrícola, incluindo a chamada “Revolução verde”.

Essa modernização envolve o uso cada vez maior de grandes maquinários, de compostos químicos (fertilizantes, herbicidas e outros) e conhecimentos científicos, a exemplo da biotecnologia e da genética responsável pelos alimentos transgênicos.

 

Tipos de produtos do agronegócio no Brasil:

O agronegócio brasileiro e formado por dois tipos de produtores sendo eles;

Pequenos e médios produtores: são os chamados mini fundiários, que possuem pequenas áreas de produção. Entre eles, predomina a agricultura familiar. Cuja a as plantações são realizada em suas propriedades.

Grandes produtores: são os latifundiários, representados por proprietários e arrendatários de grandes extensões de terra. Em geral utilizadas para a monocultura de commodities (com oferta e procura determinados pelo mercado internacional), como soja, milho e algodão.

 

Principais produtos do agronegócio no Brasil:

Conheça a seguir quais são os principais componentes dessa cadeia:

  • Alimentos: são os produtos que envolvem toda a cadeia de produção alimentícia, como frutas, verduras, legumes, laticínios e cereais
  • Biocombustíveis: são os combustíveis orgânicos produzidos por meio de plantas, como a cana de açúcar.
  • Têxtil: produtos advindos de matérias-primas diversas, de origem animal, como o algodão, o linho e a lã. Esses insumos são utilizados para produzir roupas, artigos de cama, mesa e banho e bens de decoração, entre outros itens.
  • Madeira ou produtos florestais: o cultivo de árvores fornece a madeira e a celulose para a produção de produtos químicos. Além de insumos para a indústria moveleira, a construção civil e a produção de papel.
  • Fumo: cultivo de insumos, como plantas e folhas, se destinam à produção de tabaco para a indústria tabagista
  • Pesquisa e desenvolvimento: engloba a produção de novas técnicas agrícolas e pecuárias, realização de pesquisa e aplicação de novas tecnologias.

 

Qual a importância do agronegócio no Brasil para a economia do país?

O agronegócio é considerado como um dos propulsores da economia Brasileira, expressando valores significativos em relação a sua participação no mercado no que diz respeito ao número elevado de empregos gerados pelo setor, refletindo diretamente na renda.

Esse histórico referente ao desempenho desse setor se perpetua ao longo do tempo positivamente, de acordo com os registros, sendo esses, expressos nas formas quantitativas ou/e qualitativas.

Evidenciando assim, a importância do agronegócio na esfera global, superando até o setor industrial no que diz respeito à capacidade média produtiva, devido a sua dinâmica e participação na economia.

No início do ano de 2020 segundo o PIB do agronegócio brasileiro registrou alta de 1,2% em fevereiro, segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), realizados em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Com isso, a elevação no acumulado do ano é de 2,42%.

Segundo pesquisadores do Cepea, pela ótica dos segmentos, o PIB do setor tem sido impulsionado principalmente pelo primário (ou “dentro da porteira”), que cresceu 3,86% no acumulado do bimestre.

 

Checklist agrícola

 

A agroindústria

A agroindústria e os agrosserviços também tiveram alta, com redução do PIB apenas para o segmento de insumos. Pela perspectiva dos ramos, tanto o agrícola quanto o pecuário acumularam crescimentos no período, com destaque para o pecuário, com 4,61%.

 

Ramo agrícola

O ramo agrícola, o crescimento de 1,33% no bimestre refletiu sobretudo a alta do PIB do segmento primário, de 3,92%. Para esse segmento, considerando a média ponderada das diversas culturas acompanhadas, espera-se aumento de 3,57% na produção.

 

Ramo pecuário

No caso do ramo pecuário, os resultados ainda não contemplam dados relativos a volume de produção da maior parte das atividades, e, desse modo, o bom desempenho retratado reflete o comportamento dos preços, que foi favorável às cadeias pecuárias na comparação entre os primeiros bimestres de 2019 e de 2020.

 

Tecnologia no agronegócio

 

Tecnologia no Agronegócio

 

A grande aliada da produtividade para o setor do agronegócio é a tecnologia.

Equipamentos desenvolvidos com tecnologia de ponta facilitam a execução de tarefas, das mais simples às complexas. Contribuindo para aumento da produtividade, qualidade e eficiência, além de reduzir significativamente o consumo de recursos naturais, como água, energia e combustível.

Os inúmeros benefícios da tecnologia têm motivado os produtores rurais a investirem cada vez mais em produtos, serviços e máquinas agrícolas de primeira linha. Além da tecnologia da informação, importante principalmente para as revendas agrícolas.

Os avanços tecnológicos no campo contribuem para o aumento da produção e melhoria na renda e qualidade de vida dos agricultores, atraindo para o agronegócio novos investidores.

 

Plataforma Agropós

 

Confira cinco tendências da aplicação da tecnologia no agronegócio no Brasil:

  • Uso de sensores: seu uso permite obter diversas informações importantes sobre a plantação, o solo e outros elementos fundamentais. Além de potencializar e agilizar a coleta de dados, os sensores também são capazes de realizar comandos de forma automática, executando tarefas a distância, em tempo real.
  • Drones: os drones são um tipo de tecnologia de extrema importância e podem desenvolver diversas funções no campo, como captar imagens aéreas que permitem acompanhar o desenvolvimento da lavoura. Além disso, potencializa e agiliza a coleta de dados e executam comandos de forma automática, desenvolvendo atividades em tempo real.
  • Software de gestão: o softwares e aplicativos de gestão estão sendo disponibilizados no mercado para auxiliar o produtor, principalmente em relação aos custos de produção e tem se tornado indispensáveis para facilitar as tarefas do dia a dia e no gerenciamento do agronegócio.
  • Biotecnologia: a aplicação de biotecnologias permite que profissionais encontre o cultivar ideal mais rapidamente a partir da incorporação de genes. Que vão resultar em características desejáveis na planta em determinadas condições. Normalmente, o produtor acessa a biotecnologia por meio da semente geneticamente melhorada.
  • Agricultura de precisão: é um sistema de manejo integrado que reúne informações e tecnologias. Para isso, leva em conta as variações de espaço e tempo, fatores essenciais para o rendimento da produção. Isso significa que, leva em consideração a variabilidade de solo, ocorrência de pragas e de condições climáticas dentro de uma mesma propriedade.

 

Conclusão

Entender o que é o agronegócio e como ele funciona já é o primeiro passo para começar a compreender a sua importância para a economia brasileira.

Ao longo do artigo, você descobriu o conceito de agronegócio, suas principais características, setores e produtos. É um segmento que atua desde o campo, passa pelas indústrias e chega até o varejo e o mercado, para ser comercializado ou exportado.

Além disso, no agronegócio, existem as empresas agrícolas e as agroindústrias. Que, apesar de parecerem semelhantes à primeira vista, são organizações diferentes, mas que atuam em conjunto.

Por esse motivo vale a pena investir na educação e no aprendizado nesta área, aprimorando seus conhecimentos, e descobrindo novos desafios.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Biotecnologia na agricultura!

Biotecnologia na agricultura!

Você sabe como a biotecnologia na agricultura pode contribuir para um mundo mais sustentável?

Desde que o homem passou a produzir bebidas ou pão utilizando a fermentação, a biotecnologia está presente no nosso dia a dia.

E na agricultura, em quais processos a utilizamos?

Os agricultores vêm selecionando plantas com características desejáveis há mais de 10.000 anos.

A este processo chamamos de melhoramento genético. No século XXI, o processo de melhoramento genético se tornou mais sofisticado, com características selecionadas visando maior produtividade, resistência à pragas e sabor aprimorado.

Essas características são transmitidas entre as gerações através do DNA. O DNA é o que dita as características de todos os seres vivos, incluindo animais, humanos e plantas.

No DNA estão as informações sobre número de frutos, altura da planta, duração do seu ciclo, dentre outros.

Recentemente, os cientistas apreenderam o suficiente para manipular o DNA de maneira a desenvolver soluções para aumentar a produtividade dos alimentos, além de produzir alimentos mais saudáveis.

Quer saber como?

 

Biotecnologia na agricultura

 

O que é biotecnologia?

Biotecnologia é a tecnologia que utiliza sistemas biológicos, organismos vivos ou partes deles para desenvolver ou criar produtos diferentes, abrange muitas áreas diferentes como genética, bioquímica, biologia molecular, dentre outras.

Além da agricultura, essas técnicas desenvolvem novos produtos todos os anos na medicina, na indústria, dentre outros.

A biotecnologia começou a milhares de anos com a produção de bebidas pela fermentação. Inicialmente os estudos se voltaram para uso na saúde humana, com a produção de antibióticos.

Na década de 1970 houveram os primeiros estudos com foco na agricultura.

 

Melhoramento Genético de Plantas

 

O uso da biotecnologia na agricultura

Marcadores moleculares: A seleção de características desejáveis nas plantas através da observação do seu fenótipo foi utilizada durante muitos anos, porém pode ser por muitas vezes dificultoso.

A biotecnologia permitiu a identificação genes para serem utilizados como marcadores moleculares nos processos de seleção assistida, trazendo muitas vantagens no melhoramento genético.

Diagnostico molecular: Existem diversas técnicas para diagnosticar doenças em plantas. As mais precisas, no entanto, são as que reconhecem uma região do DNA do patógeno.

A mais utilizada e conhecida é a reação em cadeia da polimerase (PCR).

Cultura de tecidos: A cultura de tecidos é a regeneração de plantas em laboratório a partir de partes de plantas.

Esta técnica permite clonar plantas para o melhoramento genético e obtenção de clones livres de doenças.

Dentre o uso da biotecnologia na agricultura, a técnica que permitiu avanços mais significativos é a obtenção de organismos geneticamente modificados (OGMs).

Você sabe o que são OGMs?

 

Organismos Geneticamente Modificados – OGMs

Os organismos geneticamente modificados possuem alteração na sua sequência de DNA realizadas através da biotecnologia. Quando um fragmento de DNA de outro organismo é inserido, chamamos este organismo de transgênico.

Os cientistas observaram que uma bactéria que infecta plantas, a Agrobacterium spp., nem sempre estava presente nos tumores causados por ela.

Isso levou à descoberta que esta bactéria possuía a característica de naturalmente transferir o DNA entre diferentes organismos.

Desde a primeira planta transgênica, uma planta de tabaco resistente a um antibiótico, desenvolvida em 1983 até os dias de hoje, esta tecnologia já foi aplicada em diversas áreas.

Desde a indústria, pela produção de plásticos biodegradáveis a partir de plantas geneticamente modificadas, até a indústria farmacêutica, pela produção de vacinas, por exemplo.

Porém, é na agricultura que encontramos mais exemplos de como a modificação genética mediada por Agrobacterium tem contribuído na biotecnologia.

 

OGM na agricultura

As plantas podem ser geneticamente modificadas para tolerar estresses abióticos, como metais pesados, seca, temperaturas elevadas, salinidade, dentre outros.

A modificação genética de plantas tem o potencial de ajudar aquelas que sofrem com o acesso insuficiente a nutrientes, pela obtenção de cultivares que melhor aproveitam os nutrientes do solo e/ou melhor adaptados às regiões mais pobres, como por exemplo, a mandioca transgênica para cultivo na África.

Um número ainda maior existe de plantas geneticamente modificadas para resistir a estresses bióticos, como doenças e ataque de pragas.

Isso torna os cultivos menos dependentes de pesticidas, trazendo benefícios ambientais e para a saúde dos consumidores.

Os transgênicos mais cultivados são aqueles que conferem resistência a vários insetos através da produção de toxinas de Bacillus thuringiensis (Bt) e resistência a herbicidas, especialmente o glifosato.

 

Melhoramento Genetico de Plantas

 

Plantas resistentes a insetos e herbicidas

As plantas Bt expressam proteínas, chamadas de proteínas Cry, que são toxicas a insetos como besouros e lagartas, sem serem tóxicas a animais e humanos.

Ao se alimentar das plantas Bt, o inseto ingere a proteína, que se liga a um receptor no seu intestino formando cristais que levam à sua morte.

Esta tecnologia é adotada em culturas como milho, soja, algodão e cana.

Para sua adoção, é necessário um manejo especial que vise evitar a seleção de insetos resistentes, comprometendo a eficácia da técnica.

Outro importante avanço foi a obtenção de variedades de plantas que são fisiológicas ou bioquimicamente resistentes à herbicidas seletivos ou seletivos a poucas culturas e efetivos contra uma grande número de plantas daninhas.

Culturas resistentes à herbicidas permitem uma flexibilidade no manejo de plantas daninhas, reduzem o número de aplicações por safra, permitem o uso de pesticidas com menor toxidez e que não permaneçam ativos no solo por muito tempo, causando danos ambientais.

A utilização de culturas geneticamente modificadas om resistência ao glifosato ocasionou uma economia de mais de 47 bilhões de dólares entre os anos de 1996 e 2012, apenas nos EUA.

No ano de 2018, O plantio de culturas transgênicas (soja, milho, algodão e cana) ocupou 51,3 milhões de hectares somente no Brasil.

No mundo, este número chegou a 710 milhões de hectares.

As culturas geneticamente modificadas são consideradas como a tecnologia agrícola mais adotada na história da agricultura moderna.

 

Como saber se os transgênicos são seguros?

A evidência científica acumulada nas últimas décadas é bem clara quanto à segurança dos alimentos transgênicos.

Um estudo conduzido por mais de 50 cientistas com base em mais 900 publicações acerca do tema não encontrou diferença entre culturas transgênicas e convencionais para a saúde humana.

Antes de ser liberada para plantio, uma cultura transgênica é submetida a diversos testes, que podem levar até 10 anos.

Estes testes seguem rígidos critérios fazendo com que a legislação brasileira seja uma das mais rígidas do mundo.

 

Biotecnologia na agricultura

Através da biotecnologia é possível:

Sementes que produzem mais em uma mesma área, plantas resistentes a pragas e doenças e técnicas agrícolas melhoram a conservação do solo.

Alimentos com melhor conteúdo nutricional

Os benefícios da biotecnologia são especialmente significativos no momento em que nossa população global está crescendo e nossa demanda por alimentos está aumentando, especialmente nos países em desenvolvimento.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A biotecnologia trouxe avanços significativos para agricultura.

Todas as técnicas biotecnológicas utilizadas nos permitem obter uma produção maior de alimentos em uma menor área, usando práticas agrícolas ambientalmente sustentáveis.

 

Melhoramento Genético de Plantas

Investidores apostam em futuro sustentável para agricultura

Investidores apostam em futuro sustentável para agricultura

À medida que a indústria agrícola se preocupa com tudo, desde alimentos geneticamente modificados até mudanças climáticas, os investidores de impacto estão cada vez mais apostando em um futuro sustentável pós-química na agricultura.  A biotecnologia relacionada à agricultura, como biofertilizante e microbioma, é vista como a coisa mais empolgante para a agricultura sustentável no próximo ano.

Os investidores esperam que as inovações na Ag Biotech ofereçam melhor rendimento e maior nutrição, limitando a pegada de carbono da indústria. A biotecnologia agrícola foi escolhida por 58% dos investidores como a vertical com a qual mais se entusiasma em 2020, segundo um relatório recente da Agfunder, à frente do gerenciamento inovador de alimentos e fazendas. Os cientistas estão tentando utilizar micróbios para impulsionar o crescimento das culturas e desenvolver pesticidas alternativos, como inseticidas de base biológica.

“A pressão de consumidores e governos está impulsionando a demanda por produtos produzidos de forma ética e as empresas estão lutando para reagir, o que apresenta oportunidades de interrupção”, disse Danny O’Brien, CEO da Idea 2 Scale & Field Academy, no relatório Agfunder.

Gigantes do agronegócio e startups estão correndo para melhorar a segurança alimentar com novas tecnologias. A Deere & Co., a BASF e a Bayer, proprietária também da Monsanto, adquiriram 11 empresas de agtech nos últimos cinco anos, incluindo a Boragen, uma empresa de desenvolvimento de moléculas com foco em fungicidas.

Os investidores privados são especialmente atraídos por biofertilizantes e biopesticidas. O capital de risco global gastou um recorde de US $ 194 milhões no espaço neste ano, quase cinco vezes em relação ao ano passado. O braço de capital de risco da BASF investiu na série C de US $ 85 milhões da startup de biopesticidas sediada em Santa Monica, Provivi, em outubro, o maior negócio no espaço este ano, de acordo com o PitchBook Data.

Fonte: Agrolink