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A importância das florestas e a vida no planeta!

A importância das florestas e a vida no planeta!

A importância das florestas para o ser humano, não é só por garantir os processos biológicos, mas também por trazerem diversos benefícios à sociedade.

Dentre esses benefícios podemos citar a melhoria na qualidade de vida, o fornecimento de recursos naturais. Tais como recursos madeireiros e plantas medicinais.

Além de produtos destinados a nossa alimentação, as florestas são fonte de recursos genéticos e locais de pesquisa, turismo e recreação.

Quer ficar por dentro de como as florestas contribuem para manutenção da vida no planeta e como é importante a sua preservação?

Venha comigo na leitura desse artigo!

 

A importância das florestas e a vida no planeta!

 

Importância das florestas para o clima

 As florestas são de grande importância para conter a velocidade das mudanças climáticas.

 Isso porque, toda área florestal bem conservada tem ligação direta com a manutenção da concentração de CO2 estocado e com o regime de chuvas.

Uma vez que, é da floresta que advém parte da umidade que possibilita melhor qualidade de vida para os seres vivos.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

 A floresta tem uma de suas funções filtrar o ar, deixando-o mais puro e limpo para a nossa respiração. Isso sem falar que ajuda na diminuição dos gases que causam o efeito estufa.

Já há algum tempo, estudos apontam que a perda de cobertura vegetal pelo desmatamento. Ou a degradação florestal contribuem para aumentar as emissões de gases de efeito estufa.

As florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre e realizam a fotossíntese da qual depende a vida: produção de oxigênio à partir do dióxido de carbono.

Isso acontece, devido as árvores atuam como uma tecnologia segura e natural de captura e armazenamento de carbono.

Além da oxigenação no planeta, como citamos acima, os complexos ecossistemas florestais possibilitam a conservação do solo. E que o mantenha rico em matéria orgânica e micro-organismos diversos.

Esses micro-organismos possibilitam através da simbiose, um maior aproveitamento de nutrientes e água do solo pela floresta. Gerando assim, um ciclo de benefícios mútuos.

 

Preservar as florestas é preservar a vida

Preservar as florestas é como preservar toda forma de vida do nosso planeta, as florestas representam um elemento fundamental para a sobrevivência de toda biodiversidade do planeta.

Muitas das nossas atitudes contribuem para a manutenção da biodiversidade. Como também o mal uso dos recursos naturais podem degradar meio ambiente extinguindo vidas, cada vez mais raras.

Estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), apontam que nosso país detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas tropicais.

 

A importância das florestas para o homem

A importância da floresta para o homem vai além da função fotossintética, ela desempenha papel a nível ecológico, econômico e mesmo social.

Além do fornecimento de madeiras, combustíveis, alimentos, matérias-primas para indústria, como a celulose, produtos florestais não madeireiros, como a cortiça, frutos e outros.

Os produtos florestais não madeireiros PFNMs, são fundamentais para a subsistência de muitas pessoas em todo o mundo. Especialmente para aquelas que vivem no interior ou próximo das florestas.

 

Produtos Madeireiros e não Madeireiros: Conheça quais são e sua Importância.

 

Os PFNMs têm uma significativa importância como alternativa econômica que pode diminuir o êxodo rural e as taxas de desmatamento.

Os produtos florestais não madeireiros, podem ser provenientes de florestas plantadas ou de florestas naturais. Independentes de sua origem o manejo florestal é de suma importância para manutenção da atividade.

Além do apresentado, as florestas possuem funções de proteção do solo contra erosão e controle do ciclo e da qualidade da água.

Concentram a maior parte da biodiversidade terrestre. Ou seja, de espécies vegetais e animais, possuem elevado valor paisagístico e recreativo, dentre muitas outra funções.

Abaixo vamos apresentar os principais benefícios das florestas para o ecossistema como um todo.

Continue com a gente!

 

Principais benefícios das florestas no ecossistema

Já citamos inúmeros benefícios das florestas e de como se faz importante a sua preservação para todo o planeta.

Abaixo vamos ressaltar seus principais benefícios:

  • Importância na cobertura do solo contra a erosão.
  • Fornecimento de matéria orgânica para o solo.
  • Reciclagem de nutrientes.
  • Alimentação para aves e animais silvestres.
  • Manutenção estabilidade térmica e umidade do solo.
  • Muitas espécies arbóreas apresentam propriedades medicinais.
  • São importantes na manutenção da biodiversidade.
  • Muitas são usadas na alimentação humana, através de seus frutos e sementes.
  • Fornecimento de matéria-prima para indústria química, como a celulose.
  • Fornecimento de matéria-prima para indústria de cosméticos, como óleos essenciais.
  • Fonte de renda para povos que moram próximos as florestas, através do extrativismo de produtos florestais não madeireiros.
  • Redução do efeito estufa, através do consumo de CO2 na fotossíntese.

 

Mecanismos de disseminação das florestas

A multiplicação das espécies arbóreas, é realizada principalmente por sementes e permite que determinadas características sejam herdadas para a próxima geração.

Isso garante também ao mesmo tempo a variabilidade genética, característica de cada espécie, esteja presente e possibilite ganhos ao passar de uma geração para outra.

A disseminação das sementes de espécies florestais, podem ser feita pelo vento, água, animais e pelo homem.

Todavia, o estabelecimento de uma determinada espécie arbórea, envolve os aspectos ecológicos da agregação e migração, além da competição pelos recursos do meio.

Facilitando com que a espécie ocupe novas localidades. Além do mais, permite a distintos indivíduos encontrar condições ambientais diferentes.

 

Plataforma Agropós

 

Conservação das florestas para o bem de todos

Vimos nesse artigo o quanto é importante o papel das florestas para manutenção da vida na terra.

Ela é importante para fauna, na composição da flora e muitas vezes para subsistência de famílias e povos tradicionais, que vivem da coleta extrativista.

Nossas atitudes afetam diretamente na manutenção das florestas. Como o mal uso dos recursos naturais, degradando o meio ambiente e extinguindo vidas, por isso, a importância sobre a abordagem do assunto.

O planeta já perdeu muito de sua cobertura vegetal devido à urbanização e à expansão das atividades agrícolas e agropecuárias.

As florestas têm sido destruídas através dos desmatamentos e das queimadas. O que já levou muitas espécies da fauna e da flora à extinção e tem ameaçado muitas outras.

Dessa forma, cabe a nós conhecimento e preservação das florestas para que as futuras gerações possam perpetuar e compactuar com um planeta mais preservado.

Escrito por Juliana Medina.

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Florestas plantadas e as suas principais contribuições!

Florestas plantadas e as suas principais contribuições!

A indústria brasileira de árvores plantadas é uma referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação.

As florestas plantadas reduzem a pressão sobre as florestas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços ambientais.

Vejamos a seguir quais são as principais contribuições do setor florestal para a conservação de toda nossa riqueza de fauna e flora.

 

Florestas plantadas e as suas principais contribuições!

 

A importância das florestas plantadas

Hoje no Brasil, as florestas plantadas em sua grande maioria é composta de pinus e eucalipto.

A produção é destinada à indústria de papel e celulose, carvão vegetal, madeira serrada, produtos de madeira sólida e madeira processada, além da borracha.

Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2016, cerca de 7 milhões de hectares de nossos solos, eram destinados ao plantio comercial de florestas.

E ainda segundo a CNA, o estado de Minas Gerais lidera em área plantada, contando 1,49 milhão de hectares. Seguido por São Paulo, com 1,18 milhão, Paraná, 817 mil, Bahia 616 mil e Santa Catarina com 645 mil hectares. Juntos, estes estados abrangem 72% da superfície nacional de florestas plantadas.

Aqui no Brasil, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria.

Ter um órgão que representa o setor é de suma importância, para que as empresas atuem muito além do compromisso com a legislação, como o Código Florestal Brasileiro e o Licenciamento Ambiental.

 

 

Os investimentos na melhoria das práticas de manejo, são constantes e têm como principal objetivo mitigar os impactos no meio ambiente e promover a conservação da biodiversidade. Sempre levando em conta a escala e intensidade das cadeias produtivas.

É importante destacar que 125 mil hectares dessas áreas conservadas pelo setor estão classificadas, nos processos de certificação florestal, como áreas de alto valor de conservação (AAVC).

Essas áreas são consideradas de extrema importância para a conservação de espécies da flora e da fauna, manutenção de ecossistemas, prestação de serviços ambientais e conservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais.

 

Florestas plantadas: benefícios econômicos, ecológicos e sociais

A atuação do setor brasileiro de árvores plantadas, busca no uso eficiente e sustentável dos recursos ambientais significativa contribuição para a conservação, preservação e recuperação de ambientes naturais.

Dessa forma, as florestas plantadas trazem inúmeros benefícios para o sistema produtivo, podendo ser destacado:

  1. Contribuição direta na regulação do fluxo hídrico, na polinização;
  2. Controle do clima;
  3. Formação de estoques de carbono;
  4. Conservação do solo;
  5. Dispersão de sementes;
  6. Ciclagem de nutrientes;
  7. Formação de corredores ecológicos;
  8. Atividades culturais, científicas, recreativas e educacionais.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Florestas plantadas e sistemas agroflorestais (SAF’S)

O SAF nada mais é que uma floresta plantada, onde temos combinados espécies arbóreas (frutíferas e madeireiras) com cultivos agrícolas e criação de animais. De forma simultânea ou em sequência temporal, que promovem benefícios sociais econômicos e ecológicos.

O sistema agroflorestal está inserido num conjunto de práticas que já vimos em outros artigos nossos, tais como, a rotação de cultura, plantio direto e adubação verde,.

Todas essas práticas culminam em um ponto em comum, que é a melhoria e conservação do solo.

Um exemplo bem clássico é a cafeicultura em SAF’s. Podendo aliar diversidade vegetal, conservação dos recursos naturais à produção, podendo gerar dessa forma, mercados diferenciados com maior valor agregado para o produto final.

 

Florestas plantadas e a conservação da biodiversidade brasileira

A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para com a biodiversidade brasileira. Dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas.

Uma vez que, estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes, havendo muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais.

Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

 

Produtos e mais produtos direto da floresta para o mercado

Destinadas, principalmente, à produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos, carvão vegetal e biomassa, as árvores plantadas também são fonte de centenas de outros produtos e subprodutos presentes em nosso cotidiano.

Por sua relevância para o desenvolvimento social, ambiental e econômico nacional. O setor tem investido para transformar subprodutos e resíduos dos processos industriais em produtos inovadores, renováveis e que contribuam para o fortalecimento da economia.

Quando falamos da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, temos que a indústria brasileira de árvores é um setor de base 100% renovável. Baseada na formação e manutenção de estoques de carbono das árvores plantadas e nativas conservadas pelas empresas.

Em 2016, os 7 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO²eq) – métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa.

A atual expectativa é que em breve a utilização das tecnologias mais avançadas permita aproveitar 100% da floresta. Possibilitando novos usos, como a lignina, o etanol de segunda geração, bioplásticos, nanofibras e óleos que já estão bem difundidos no mercado.

Outro mercado é a produção de suplementos alimentares, cosméticos, embalagens e cimento de alto desempenho a partir de nanofibras.

Assim, as árvores serão também provedoras de matéria-prima para outros segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, farmacêutica, química, cosmética, têxtil e alimentícia.

 

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Desafio do setor 

As florestas plantadas, com a utilização das mais avançadas técnicas de manejo sustentável, são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos.

Outro ponto altamente relevante é sua contribuição para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e geração de energia renovável.

Portanto, o setor florestal brasileiro ainda tem como desafio: intensificar a sua produção para atender à crescente demanda. Por fibras, madeira, energia e tantas novas aplicações ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, de maneira comprometida com o manejo sustentável das florestas, ao exercer papel relevante na proteção e conservação dos ecossistemas.

 

Desmatamento: causas e consequências!

Desmatamento: causas e consequências!

Desmatamento é atualmente um dos maiores desafios da humanidade. Crescente em muitas regiões do planeta, a retirada da cobertura vegetal tem preocupado o mundo todo. Neste artigo vamos abordar as principais causas e consequências ocasionadas.

O desmatamento é um processo de degradação da vegetação nativa de uma região e pode provocar um processo de desertificação.

Além disso, é considerado como desmatamento a retirada completa da vegetação a partir do chamado “corte raso”.

O mau uso dos recursos naturais, a poluição e a expansão urbana são alguns fatores que devastam ambientes naturais e reduzem o número de habitats para as espécies. Um dos principais agentes do desmatamento é o homem.

Também chamado de desflorestação ou desflorestamento, o desmatamento é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade.

Pois além de devastar as florestas e os recursos naturais, compromete o equilíbrio do planeta em seus diversos elementos, incluindo os ecossistemas, afetando gravemente também a economia e a sociedade.

No Brasil, existe uma preocupação crescente quanto ao desmatamento da Amazônia.

 

Desmatamento: causas e consequências!

 

Desmatamento no mundo

Ao longo do tempo, observamos o aumento do desmatamento em todo o mundo. Os países hoje considerados desenvolvidos foram os que mais desmataram para obter vantagens econômicas

Atualmente, os países em desenvolvimento são os principais responsáveis pelo desmatamento no mundo como;

  • Florestas da Indo-Birmânia (Ásia-Pacífico);
  • Nova Zelândia (Oceania);
  • Sunda (Indonésia, Malásia e Brunei-Ásia-Pacífico);
  • Filipinas (Ásia-Pacífico);
  • Mata Atlântica (América do Sul);
  • Montanhas do Centro-Sul da China (Ásia);
  • Província Florística da Califórnia (América do Norte);
  • Florestas Costeiras da África Oriental (África);
  • Madagascar e ilhas do Oceano Índico (África);

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Desmatamento no Brasil

O Brasil é o segundo país com a maior cobertura vegetal do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. Entretanto, o desmatamento está reduzindo de forma significativa a cobertura vegetal no território brasileiro.

São aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa desmatada por ano em consequência de derrubadas e incêndios.

No século XVIII foi possível observar um desmatamento mundial e grande escala, completamente acelerado. Assim como outros países tropicais que sofrem com um grande desmatamento, no Brasil tem como causas principais:

  • Atividades agropecuárias, responsáveis por 80% do desmatamento em todo o mundo;
  • Avanço da urbanização;
  • Exploração comercial de madeira.

 

Desmatamento da Amazônia

Atualmente Amazônia Brasileira é a área que mais sofre com o desmatamento. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no mês de junho de 2020, houve desflorestamento em uma área da Floresta Amazônica de 1.034,4 km², equivalente à cidade de Belém, no Pará. O número é 10,6% maior do que o registrado no mesmo mês em 2019 e o mais alto já registrado já registrado nos últimos cinco anos.

Nos últimos 11 meses, 7,5 mil km² de áreas florestais foram sinalizadas como locais onde estava ocorrendo desmatamento. Isso representa um aumento de 64% de área desmatada em relação ao período de 11 meses terminado em terminado em junho de 2019, e de 112% em relação ao mesmo período terminado em 2018. Ou seja, taxas de desmatamento com índice muito relevante.

Com isso os agricultores, pecuaristas ou garimpeiros que querem explorar a área ateiam fogo aos tocos de árvore que ficaram no chão (as madeiras nobres, em geral, já foram retiradas por madeireiros igualmente ilegais).

Com as raízes carbonizadas e bastante frágeis, basta usar tratores com correntes para nivelar o terreno e sumir com todos os indícios de que o local já abrigou mata nativa.

Incêndios são uma forma comum de preparar o terreno para o plantio. Assim, caso um fiscal veja o incêndio, fica fácil para o novo ocupante do terreno argumentar que ele sempre teve uma fazenda produtiva ali e que aquele é só o incêndio mais recente para abrir caminho para a nova temporada.

 

Causas do desmatamento

O desmatamento pode ser causado por alguns fatores naturais. Mas nos níveis atuais, apenas a atividade humana consegue ser responsável por tanta devastação. Suas causas podem ser muitas, mas geralmente incluem a necessidade de se explorar as florestas para obter ganhos econômicos, como a obtenção de madeira, frutos, fibras, entre outros produtos comercializáveis.

A expansão urbana também é responsável pelo desmatamento, principalmente nas áreas mais povoadas. Foi o caso da Mata Atlântica e da maioria das explorações recentemente vistas em todo o mundo.

O desmatamento pode acontecer, basicamente, por meio de queimadas ou derrubadas de árvores em grande escala. Práticas como a utilização de correntes de desmatamento são responsáveis pela devastação de grandes áreas em pouquíssimo tempo.

 

Quais são os impactos do desmatamento?

Como não poderia deixar de ser, o processo de deflorestação traz consigo várias consequências gravíssimas para o meio ambiente e a própria vida dos seres humanos. Entre elas, podemos citar:

 

 

Perda da biodiversidade

O desmatamento causa perda na biodiversidade, ou seja as espécies perdem seu habitat ou não conseguem sobreviver nos pequenos fragmentos florestais que restam. As populações de plantas, animais e microrganismos ficam debilitadas e eventualmente algumas podem se extinguir.

Até mesmo o desmatamento localizado pode resultar na perda de espécies, devido ao elevado grau de endemismo. Ou seja, a presença de espécies que só existem dentro de uma área geográfica determinada.

 

Degradação do habitat 

As novas rodovias, que permitem que pessoas e madeireiros alcancem o coração da Bacia Amazônica, têm provocado uma fragmentação geral na floresta úmida tropical. A estrutura e a composição das espécies sofrem o efeito dessa fragmentação da paisagem e o mesmo acontece com o microclima.

Tais fragmentos paisagísticos são mais vulneráveis às secas e aos incêndios florestais alterações que afetam negativamente uma grande variedade de espécies animais.

 

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Modificação do clima mundial

É reduzida a capacidade da floresta de absorver o gás carbônico (CO2) poluidor. Ao mesmo tempo, existe uma presença maior de CO2 liberado com a queima de árvores.

 

Perda do ciclo hidrológico

O desmatamento reduz os serviços hidrológicos providenciados pelas árvores, que são fundamentais. No Brasil, uma parte do vapor d’água que emana das florestas é transportada pelo vento até as regiões do Centro-Sul, onde está localizada a maior parte da atividade agrícola do país.

Quando a redução das chuvas se soma à variabilidade natural que caracteriza a pluviosidade da região. A seca resultante pode provocar grande impacto ambiental. Já se verificam incêndios nas áreas que sofrem perturbações decorrentes da extração madeireira.

 

Impactos sociais

Com a redução das florestas, as pessoas têm menos possibilidade de usufruir os benefícios dos recursos naturais que esses ecossistemas oferecem. Isso se traduz em mais pobreza e, em alguns casos, essas pessoas podem ter necessidade de se mudar de lugar e procurar outras áreas para garantir seu sustento.

 

Disseminação de doenças

Uma pesquisa realizada pela Universidade Stanford (EUA) analisou as relações entre primatas e humanos que vivem nos arredores do Parque Nacional da Floresta de Kibale, em Uganda.

O estudo indica que o desmatamento das florestas, que dão lugar a campos agrícolas abre espaço para a introdução de novos vírus na sociedade. À medida que os animais perdem seus habitats, ficam mais próximos dos humanos, podendo nos transmitir novas doenças.

O vírus causador da Covid-19, por exemplo, veio de animais e se instaurou no homem. Possivelmente através do consumo de carne infectada. Na China, existe o costume de comer carne de urso, pangolin e morcego, entre outros animais exóticos.

 

Plataforma Agropos

 

Conclusão

O desmatamento é uma prática agressiva e que leva a grandes prejuízos para o meio ambiente. Ao mesmo tempo em que existe há milênios, nunca foi tão importante focar em ações que reduzam a devastação de florestas ao redor do mundo. Além disso, os impactos ambientais trazidos pelo desmatamento podem levar a graves consequências para a espécie humana.

Escrito por Michelly Moraes.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

A biodiversidade brasileira e a sua preservação!

A biodiversidade brasileira e a sua preservação!

A biodiversidade brasileira é assunto abordado no mundo inteiro, devido a sua riqueza de fauna e flora.

Para sua preservação e manutenção, se faz necessário ações do poder público para orientar, legislar e fiscalizar sobre o meio ambiente e como homem interfere nesse meio.

Por isso é preciso que haja um movimento de conscientização de toda a sociedade para que toda nossa riqueza de fauna e flora seja preservada e cada vez mais apreciada pelo mundo.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o assunto?

 

A biodiversidade brasileira e a sua preservação!

 

O Brasil de riquezas

O Brasil, devido a sua dimensão continental apresenta uma variação muito grande vida. E o que implica em diferentes ecossistemas, colocando em destaque a biodiversidade brasileira. Onde é considerada com maior biodiversidade do mundo.

Estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que nosso país detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas tropicais.

Nesse contexto, a biodiversidade brasileira é caracterizada através dos biomas que demarca e distingue uma região de outra. Através dos tipos de vegetação e seus organismos vivos.

Além disso, os distintos biomas e condições favoráveis de clima e solo, a vasta flora do Brasil. Tantas espécies conhecidas e que ainda não foram identificadas nos faz entender que a nossa biodiversidade é algo que ainda há muito o que se estudar.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Florestas plantadas e a conservação da biodiversidade brasileira

A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para que o Brasil siga liderando esse ranking. Dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas.

Uma vez que, estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes. Havendo muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais.

Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

Vamos agora conhecer um pouco mais sobre os biomas brasileiros, confira!

 

Produtos Madeireiros e não Madeireiros: Conheça quais são e sua Importância.

 

Biomas brasileiros e sua biodiversidade

O Brasil é formado por uma fauna e flora muito diversificada e para melhor conhecimento sobre toda essa biodiversidade. De acordo com suas diferentes características e composições temos o que denominamos de biomas.

Cada um desses ambientes abriga uma diversidade enorme de vegetação e de fauna.

A biodiversidade presente nesses biomas está diretamente relacionada com a manutenção esse meio ambiente equilibrado do ponto de vista ecológico.

Para alcançar este objetivo, além da organização do poder público para orientar, legislar e fiscalizar as ações que possam impactar o meio ambiente. É preciso que haja um movimento de conscientização de toda a sociedade.

Nesse sentido, um trabalho interessante, é o das unidades de conservação que temos distribuídas por todo país. Essas são áreas, com características naturais relevantes, criadas e protegidas pelo poder público com objetivos de conservação. Podendo ser na esfera municipal, estadual e federal.

Porém, é comum vermos espécies da fauna e flora exóticas invasoras em nossos biomas. Elas levam essa denominação por não serem próprias da área. Como vimos acima sobre a abordagem das florestas plantadas, onde, muitas das vezes utilizam de espécies exóticas para esse povoamento arbóreo.

Vejamos a seguir a caracterização de cada bioma e como eles contribuem com a biodiversidade brasileira.

 

Bioma Mata Atlântica

A floresta da Mata Atlântica é reconhecida como uma floresta tropical. Que se encontra associada aos ecossistemas costeiros de mangues, restingas e às florestas com Araucária no planalto do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Por isso, o bioma Mata Atlântica é formado por um mosaico de ecossistemas. Com estruturas e composições bastante diferenciadas, acompanhando a diversidade dos solos, relevos e características climáticas.

Uma característica comum em toda sua vasta extensão é a exposição aos ventos úmidos que sopram do Oceano Atlântico.

Como a formação florestal é marcada por sua fisionomia alta e densa, com estratificação vertical. Geralmente a vegetação dos estratos inferiores vive em um ambiente úmido e menos iluminado.

Entretanto, essa cobertura florestal que abrangia uma área superior a 1.360 milhões km², encontra-se reduzida a menos de 8% de sua área original. Ainda assim, tem apenas 0,69% de áreas especialmente protegidas.

Este bioma abriga a grande maioria dos animais e plantas ameaçados de extinção do Brasil e apresenta um grande número de espécies endêmicas.

 

Bioma Mata Atlântica

 

Bioma Caatinga

O bioma Caatinga, que na língua indígena tupi-guarani quer dizer “Mata Branca”, está localizado na Região Nordeste brasileira. Correspondendo a parte da superfície dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Segundo apontamentos feitos no Seminários Biodiversidade da Caatinga, a área aproximada do bioma abrange cerca de 735 mil km² (10% do território brasileiro) é o único totalmente brasileiro. Sendo um dos biomas mais degradados pelo homem.

A expressão bioma Caatinga é um termo abrangente para caracterização das diversas fisionomias da região semi-árida do Nordeste brasileiro. Porém ainda é pouco conhecido apesar de ser mais diversa em espécies endêmicas.

 

Bioma Caatinga

 

Bioma Cerrado

O bioma Cerrado está localizado no Planalto Central do Brasil e é o segundo maior do país em área, ocupando 24% do território nacional, superado apenas pela Floresta Amazônica.

A vegetação do bioma Cerrado apresenta formações florestais (Mata ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão), savânicas (Cerrado sensu strictu, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda) e campestres (Campo Sujo, Campo Rupestre e Campo Limpo).

As formações florestais do Cerrado apresentam predominância de árvores e arbustos. Com formação de dossel, enquanto as formações savânicas se caracterizam pela presença dos estratos arbóreo e arbustivo-herbáceo.

 

Bioma Cerrado

 

Bioma Pantanal

O Pantanal Matogrossense constitui um tipo de ambiente de transição que liga o Cerrado, no Brasil Central, o Chaco, na Bolívia, e a Região Amazônica. Ao norte, correspondendo, aproximadamente, à Bacia do Alto Paraguai.

No planalto e nas terras altas da bacia, predominam formações vegetais abertas. Tais como campos limpos, campos sujos, cerrados e cerradões, vinculados, principalmente, ao tipo de solo e fatores climáticos.

Encontram-se também, florestas úmidas, como extensão ou contato com o ecossistema amazônico.

A planície inundável que forma o Pantanal propriamente dito constitui uma das áreas úmidas de maior importância na América do Sul.

Esses ambientes, que atuam como grandes reservatórios de água, apresentam regime de inundação periódica. Que determina uma alta produtividade biológica e grande diversidade de fauna.

 

bioma Pantanal

 

Bioma Amazônia

A Amazônia possui 4,2 milhões de Km². É reconhecida nacional e internacional por sua rica biodiversidade.

Com a posição de maior floresta tropical remanescente do mundo, representando cerca de 40% das florestas tropicais do planeta.

Em termos de abrangência territorial, ultrapassa as fronteiras brasileiras, envolvendo países vizinhos como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

Apenas no território brasileiro, abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

Estudos revelam que esse bioma existe, mais de 600 tipos e habitat, tanto terrestre como de água doce.

 

Bioma Amazônia

 

Bioma Pampa

Os Campos da Região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, termo de origem indígena para “região plana”.

O bioma pampa também conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos, existe no Brasil, apenas no estado do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho. Está presente também em territórios da Argentina e Uruguai.

 

Bioma Pampa

 

Bioma Costeiro

Por último, o bioma costeiro, ele é formado por vários ecossistemas que compõem o litoral brasileiro.

São eles, manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías, brejos e recifes de corais, entre outros.

Dessa forma, por abranger toda a costa brasileira, há uma variação nas suas características muito grande. Uma vez que, espécies de animais, vegetais e os aspectos físicos são diferentes em cada um de seus ecossistemas.

 

Bioma Costeiro

 

Conservação da biodiversidade: dever de todos

Vimos nesse artigo como a biodiversidade brasileira é ampla e como cada bioma participa de um todo orquestrado pela fauna e flora que o compõe.

 

Plataforma Agropós

 

Muitas das nossa atitudes contribuem para a manutenção da biodiversidade. Como o mal uso dos recursos naturais podem degradar meio ambiente extinguindo vidas, cada vez mais raras. Somos todos corresponsáveis!

Por isso a importância sobre a abordagem do assunto e te convido a conhecer mais, ler mais. Já imaginou você conhecendo mais de mil espécies de arvores e animais da nossa flora e fauna? Fique rico de conhecimento, assim como é rica a nossa biodiversidade.

Escrito por Juliana Medina.

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Desmatamento é um dos principais causadores de surtos de doenças, diz estudo

Desmatamento é um dos principais causadores de surtos de doenças, diz estudo

Sem as áreas naturais, insetos se proliferam com mais facilidade e migram para as regiões urbanas. A conclusão é do Relatório de Biodiversidade da ONU.

As mudanças de uso da terra, geradas principalmente pelo desmatamento, monocultura, pecuária em grande escala e mineração, estão entre as principais causas de surtos de doenças infecciosas em humanos e pelo surgimento de novas doenças no continente americano. Essa é uma das conclusões apontadas no Relatório de Biodiversidade da ONU, que analisou mais de 15 mil pesquisas científicas e informações governamentais durante três anos.

“Os bens e serviços fornecidos pela natureza são os fundamentos definitivos da vida e da saúde das pessoas. A qualidade do ambiente em que vivemos desempenha papel essencial na nossa saúde. Em ambiente natural, com florestas intactas, mamíferos, répteis, aves e insetos se autorregulam. O desmatamento, somado à expansão desordenada das áreas urbanas, faz com que os animais migrem para as cidades. No caso dos mosquitos, que são vetores de muitas doenças, a crise climática e o aumento da temperatura também trouxeram condições favoráveis à reprodução desses indivíduos. Nas cidades, eles passam a se alimentar também do sangue das pessoas, favorecendo a transmissão de enfermidades”, explica a gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Leide Takahashi.

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Nessa linha, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) reconheceram que a biodiversidade e a saúde humana estão fortemente interligadas e, durante a COP-13, em 2016, recomendaram uma série de ações. Segundo a OMS, ao menos 50% da população mundial corre o risco de contaminação por doenças transmitidas por mosquitos, chamadas de arboviroses. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que o número de arboviroses tenha dobrado nas últimas três décadas. Algumas delas, como malária, dengue, febre amarela e zika, já causaram surtos em áreas urbanas.

Doutora em Ciências Florestais, Leide destaca ainda que a conservação do patrimônio natural é importante para o controle de outras doenças, especialmente as mentais. O contato com a natureza é capaz de diminuir a ansiedade e o estresse, contribuindo com o bem-estar da população. “A natureza nos fornece água, ar puro, alimentos e outros recursos essenciais para o nosso dia a dia. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio para que as pessoas aproveitem esses recursos de forma responsável, sem prejudicar a fauna e a flora e sem colocar as próximas gerações em risco”, afirma Leide, que também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.

Fonte: CicloVivo