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Ácaro vermelho: tudo que precisa sobre essa praga!

Ácaro vermelho: tudo que precisa sobre essa praga!

Os ácaros vêm ganhando importância em algumas regiões do país. Isso exige atenção quanto ao monitoramento e ações de controle para evitar as perdas de produtividade na lavoura. Neste artigo, vamos abordar em específico sobre o acaro vermelho.

Acompanhe!

 

Ácaro vermelho: tudo que precisa sobre essa praga!

 

As pragas são os principais fatores que afetam a produtividade das lavouras. Além de prejudicarem o desenvolvimento das plantas para a fase adulta, muitas vezes elas retiram os nutrientes da cultura, afetando assim a sua qualidade.

Você tem problemas com o ácaro vermelho na sua cultura? Essa praga é uma das que mais causam prejuízos para os cafeicultores. Dessa forma, o manejo feito de forma certa torna-se ainda mais necessário.

Por isso preparamos um conteúdo completo para você ficar por dentro de todas as dicas e informações sobre como combater o ácaro vermelho que aparece em sua cultura.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Afinal, o que é um ácaro?

Morfologicamente, um ácaro não possui divisão no seu corpo.  Então, a sua estrutura maior é chamada de idiossoma e anteriormente a ela, na área menor, há o gnatossoma; nas laterais ficam as pernas.

No gnatossoma, localiza-se a quelícera, característico de ácaros predadores. É através dela que os ácaros capturam as suas presas.

Já nos ácaros fitófagos, que se alimentam de plantas, essa quelícera é modificada em estilete. São os estiletes que auxiliam no momento da sua alimentação, perfurando a epiderme da folha até chegar à célula da planta.

 

Sobre o ácaro-vermelho

O ácaro-vermelho é uma praga que atinge culturas diversas, com maior impacto na cultura de algodão. Os danos são similares aos problemas causados pelo ácaro-rajado (Tetranychus urticae), sendo que ambas as espécies são favorecidas por altas temperaturas e baixa umidade relativa.

Esses artrópodes são visíveis a olho nu e apresentam cor vermelha intensa. Seus ovos são inicialmente amarelos e translúcidos, tornando-se avermelhados e opacos em seguida.

Culturas Afetadas: Algodão, Alho, Amendoim, Cebola, Ervilha, Feijão, Feijão-vagem, Pimenta, Pimenta-do-reino, Pimentão, Quiabo, Tomate. Estes ácaros causam danos a várias espécies de plantas.

 

Ciclo de vida

Entrando mais na questão do ciclo de vida, os ácaros-vermelhos vêm de ovos esféricos, macios e esbranquiçados, com tamanho inferior a 0,1mm. Depois da eclosão do ovo, vem a fase larval, normalmente o seu tamanho é reduzido e conta com uma variação de cor, que vai do incolor ao amarelo.

A fase como ninfa vem logo após a larval. Um fato curioso é que as fêmeas são maiores que os machos, tendo 0,5 mm a 1 mm e 0,3 mm a 0,5 mm respectivamente.

O ciclo de vida fica completo em 14 dias e é favorecido quando as temperaturas estão mais altas e o clima mais seco. Outro ponto que vale destacar é que as fêmeas podem colocar até 70 ovos em sua fase reprodutiva, sendo 3 a cada dia.

 

Danos causados pelo ácaro-vermelho

O ácaro-vermelho é encontrado na face interior das folhas do algodoeiro e outras plantas, iniciando seu ataque pelas mais velhas. A praga tece grande quantidade de teia nos locais onde seus ovos são depositados.

É possível observar a infestação por conta de pequenas manchas avermelhadas entre as nervuras das folhas, que posteriormente causam o total desfolhamento e queda.

 O ataque da praga se dá em reboleiras e os sintomas podem ser verificados nas folhas abertas do ponteiro.

 

Como evitar a praga na cultura?

Diante da facilidade de dispersão do ácaro-vermelho pelas culturas, uma pergunta comumente feita é: como evitar que a praga afete a cultura e prejudique a sua produtividade?

O mais indicado é fazer o manejo integrado, ou seja, utilizar algumas técnicas conjuntamente a fim de evitar que em um curto espaço ela volte a atacar.

O primeiro passo é identificar em quais áreas o ácaro se encontra para poder eliminá-lo. É muito importante realizar o monitoramento da lavoura a fim de identificar os locais onde existe a presença da praga. A partir dessa avaliação, é possível tomar uma decisão mais acertada quanto ao controle.

 

Checklist agrícola

 

Controle do acaro vermelho na cultura do café

O controle deve se iniciar aos primeiros sinais do ataque. Veja alguns danos e controle dessa praga na cultura do café.

 

Ácaro vermelho no café

A ação do ácaro vermelho deixa as folhas do cafeeiro bronzeadas e ressecadas. Os ataques mais severos acabam provocando queda de folhas e assim reduzindo a fotossíntese.  Consequentemente isso diminui a produção.

É mais comum que os ataques ocorram em reboleiras, em casos de danos mais elevados, pode afetar também a produtividade.

Fatores podem favorecer os insetos;

  • Plantios de café mais adensados.
  • Ausência de Predadores naturais.
  • Uso excessivo de inseticidas piretróides.

Também é necessário atentar-se e saber que os ácaros podem se alojar e abrigar em estruturas da própria planta de café, como nas rugosidades do tronco, e permanecer na lavoura por longos períodos.

 

Controle

O controle químico utiliza de defensores agrícolas para tratar de problemas como a própria presença do ácaro vermelho do café.

Porém, é extremamente importante que você preste atenção com os cuidados necessários:

  • Use acaricidas específicos e registrados para a cultura
  • Tome cuidado com inseticidas piretróides

Saiba que a utilização da forma inadequada pode causar problemas ainda maiores e provocar a diminuição dos inimigos naturais, além de elevar a infestação da praga.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como podemos ver neste artigo O ataque do ácaro vermelho tem início em reboleiras, podendo evoluir para toda a lavoura, limitando o crescimento das folhas e causando a desfolha.

O controle deve se iniciar aos primeiros sinais do ataque, neste artigo colocamos como exemplo a cultura de café. Caso tenha dúvidas o ideal e consultar um especialista da área.

Esperamos que tenha curtido o conteúdo e que você tome os cuidados necessários no momento de combater o ácaro vermelho. Até o próximo conteúdo!

Escrito por Michelly Moraes.

 

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Lagarta de fogo: saiba tudo sobre essa praga!

Lagarta de fogo: saiba tudo sobre essa praga!

A lagarta de fogo é uma espécie tão bonita quanto perigosas. Coloridas, exuberantes e ávidas por alimentos, as lagartas assumem esta condição temporariamente para, depois, se tornarem lindas borboletas ou mariposas. No entanto, é necessário ficar bem alerta diante dessa espécie, pois quanto mais chamativas as lagartas , mais venenosas elas são.

Acompanhe!

 

Lagarta de fogo: saiba tudo sobre essa praga!

 

A lagarta de fogo é uma espécie de taturana classificada como uma das mais perigosas do mundo. Ela é nativa das matas brasileiras na região Sul do país e pode ser encontrada em toda a sua extensão.

O animal geralmente pode ser encontrado em algumas culturas agrícolas como café, abacate, citros e goiaba, por exemplo.

A queimadura da lagarta de fogo exige auxílio médico imediato. Isso porque o indivíduo lesionado pode sofrer com uma série de sintomas; incluindo hemorragia, sangramento no local, queimação, ardência e até insuficiência renal.

Deste modo, como forma de controle da população da taturana, podem ser feitas pulverizações de agentes químicos.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Lagarta de fogo

A lagarta de fogo, também conhecida como Taturana (Megalopyge lanata), tromba de elefante, marandová, maranduvá, embirra, ambirra, lagarta-de-fogo, bicho-cachorrinho, chico-que-queima, bicho-cabeludo, mandruvá ou mondrová é uma lagarta em estágio larval de alguma espécie como mariposas e borboletas.

Este inseto tem 70 milímetros de envergadura, seu corpo é robusto e ele destaca uma coloração preta, com algumas parcelas brancas ou em tons rosados.

Os pelos do animal são castanho-avermelhados e estão presentes em grande quantidade, sendo finos e curtos. Seus predadores naturais são as moscas, as vespas da espécie ichneumonidae, o vírus loobMNPV e o verme Mermitidae.

 

Características físicas das taturanas

Sua coloração pode variar bastante, mas geralmente corresponde à tons verdes, representando cores bem vivas e chamativas (que frequentemente geram acidentes com crianças, que se veem atentadas a tocá-las). Além da coloração, elas também possuem estruturas brancas em formato de ao longo do corpo.

Características físicas das taturanas

 

Seu corpo é coberto por cerdas urticantes em forma de espinhos, responsáveis pela disseminação de seu veneno tóxico e letal.

Depois da passagem pelo estágio completo de metamorfose, tais lagartas darão origem a uma mariposa de coloração cinza nas fêmeas e amarelo ou laranja nos indivíduos machos.

 

Onde encontrá-las?

A espécie é nativa da região sul do Brasil, sendo responsável por dezenas de mortes desde seu primeiro ataque registrado em 1989.

Apesar de ser comum na cidade de Passo Fundo (estado do Rio Grande do Sul), já foi relatada sua presença até no Amapá.

Sua proliferação se dá em períodos de chuva e calor da região, geralmente entre os meses de dezembro a fevereiro. É possível encontrá-las em troncos de árvores, geralmente camufladas e em grupos (o que pode tornar os acidentes ainda mais graves).

Geralmente está localizada em áreas próximas de mata nativa, incluindo o meio urbano e suas moradias, fator que é facilitado pelo processo de desmatamento das florestas locais.

Anteriormente eram localizadas em cedros e aroeiras, mas agora podem aparecer em pomares domésticos, sobretudo em pessegueiros, ameixeiras e abacateiros.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a mosca branca (Bemisia tabaci)

 

Ciclo de vida

Durante o desenvolvimento do ciclo de vida, esse inseto lepidóptero passa por diversas fases que vão desde ovo, lagarta, pupa até fase adulta, como mariposas.

“Na fase adulta as lagartas de fogo dão origem às mariposas, que após se acasalarem, farão posturas dos ovos e destes surgirão novas gerações de lagartas.

 Os ovos são depositados em troncos e folhas de uma planta na qual as lagartas irão se alimentar”, informou o pesquisador.

Uma das principais características do animal é a sua capacidade de trocar de pele diversas vezes, com isso elas se dirigem até a superfície do solo com o objetivo de formarem casulos (pupas), onde realizam a metamorfose para se transformarem em mariposas e recomeçarem o ciclo da vida.

 

Lagarta de fogo na lavoura

A lagarta de fogo é polífaga, portanto, se alimenta de plantas pertencentes a diversas famílias. Atinge principalmente as culturas frutíferas e provoca grande destruição das folhagens, causando o atraso no desenvolvimento esperado da planta.

A lagarta de fogo afeta as seguintes culturas:

  • abacate;
  • café;
  • citrus;
  • goiaba;
  • manga;
  • pêra;
  • pêssego.

 

Métodos de controle da lagarta de fogo

Para o controle da lagarta de fogo, são indicados os seguintes métodos de controle:

  • aplicação de inseticidas;
  • controle mecânico: pela eliminação dos casulos aderidos ao tronco e aos ramos da planta;
  • controle biológico: a aplicação de agentes como a bactéria Bacillus thuringiensis var.kurstakie o fungo Beauveria bassiana é uma alternativa. Há evidências de lagartas parasitadas pelas moscas da família Tachinidae, cujos ovos eclodem e devoram as lagartas.

 

Acidentes com lagarta de fogo

Somente em 2017 foram registrados mais de 700 acidentes em todo o país, sendo considerada um sério risco para populações da região.

O número de acidentes aumentados é consequência direta do desmatamento, que diminui os predadores naturais da espécie e obriga as taturanas a se aproximarem do meio urbano e dos pomares domésticos.

Frequentemente os acidentes ocorrem de maneira bem inofensiva: a pessoa está tocando no pomar e sem querer encosta ou espreme a lagarta, fazendo com que esse contato libere o veneno contido nas cerdas espinhosas do animal.

Nem sempre um acidente é grave, tudo depende da quantidade de animais e da quantidade de veneno que foi inoculada de acordo com o contato (se ele foi leve ou se houve pressão nas cerdas da lagarta).

  • insuficiência renal aguda;
  • sangramento na urina e na gengiva, caracterizando uma grave síndrome hemorrágica;
  • dor e irritação no local do contato;
  • dor de cabeça e ânsia (podem não ocorrer em todos os casos);
  • sangramentos em outros locais, como: pele, nariz e pequenos ferimentos.

 

O que fazer em casos de acidentes?

  • Procure um serviço de emergências médicas imediatamente;
  • Lave bem o local com água corrente;
  • Não passe nada em cima da queimadura (café, pasta de dente, álcool) e aguarde as recomendações médicas;
  • Faça compressas frias no local;
  • É indicado levar com você alguns exemplares da lagarta fechados em um frasco. Não esqueça de deixar algumas folhas de planta para alimentação e permitir a ventilação. Isso vai facilitar a identificação das lagartas e promover um diagnóstico mais correto.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como podemos ver a lagarta de fogo, popularmente chamada de taturana, é a forma jovem de uma mariposa da família Megalopygidae.

Elas podem trazer alguns prejuízos tantos em lavouras como na vida humana. Neste artigo aprendemos um pouco sobre essa praga além de mostrar alguns métodos de combate do mesmo.

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Escrito por Michelly Moraes.

 

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O que é cochonilha? Tudo que você precisa saber!

O que é cochonilha? Tudo que você precisa saber!

O maior pesadelo de qualquer produtor é ver a plantação com prejuízos irreversíveis, não é mesmo? Se por vezes você se pega tendo pesadelos assim, saiba que a cochonilha pode causar um desses prejuízos e, por isso, deve ser mantida longe das lavouras. Neste artigo vamos abordar o que é cochonilha e tudo sobre essa praga.

Acompanhe!

 

O que é cochonilha? Tudo que você precisa saber!

 

O que são cochonilhas?

As cochonilhas são insetos que se alimentam da seiva das plantas. Em concreto, agarram-se à parte inferior das folhas, muitas vezes perto das nervuras, bem como ao pecíolo (caule, geralmente verde embora possa ser de outras cores, que une a folha com o galho ou tronco) se houver.

Esses animais são pequenos, pois na fase adulta não costumam ultrapassar um centímetro de altura ou largura. Seus corpos são arredondados ou alongados, e a maioria das espécies tem uma concha preta, marrom ou cinza que os protege.

Para identificar a cochonilha nas suas plantas, observe-as e verifique se existe algum ponto de coloração diferente nas folhas e caules.

 

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O que a cochonilha faz com as plantas?

Além de sugar os nutrientes das plantas, esse inseto libera um sugo adocicado que possibilita a infestação de outros fungos e insetos, por exemplo, as formigas-doceiras.

 Dessa forma, essa praga prejudica ainda mais às folhas, impossibilitando que elas cresçam.

  • Ao ser infestada por esses insetos, é comum que a sua planta apresente:
  • Má formação nos frutos e folhas;
  • Grande concentração de formigas;
  • Amarelamento nas folhas;
  • Queda antecipada de flores e frutos;
  • Morte das plantas.

 

Ciclo de vida

O ciclo de vida das cochonilhas passa por várias fases. Começa com a colocação dos ovos feita pelas fêmeas adultas. Cada fêmea pode depositar centenas de ovos dentro de uma massa excretada e compacta. Normalmente podem ser encontrados na parte inferior das folhas e na fase inicial podem ser confundidos com o oídio.

Após a postura, as fêmeas morrem. A nova geração surge dentro de 1-3 semanas na forma de pequenas ninfas amarelas que logo começam a deslocar-se pela planta à procura de locais de alimentação onde se possam estabelecer.

As ninfas dividem-se em machos e fêmeas. As ninfas machas passam por cinco estágios. Após os dois primeiros estágios larvares elas deixam de alimentar-se e existem apenas para a função de fertilizar as fêmeas. Têm um ciclo de vida muito curto de cerca de 2 dias.

São muito diferentes das fêmeas também na aparência. Possuem asas e filamentos na cauda. Numa descrição simples podemos dizer que se assemelham a pequenos mosquitos.

As ninfas fêmeas só passam por três estágios larvares. Todo o processo dura cerca de um mês. A temperatura pode influenciar muito a duração do processo.

 

Condições favoráveis

Há um pormenor interessante a ter em conta sobre esta praga. Alguns estudos mostram que ela ocorre sempre em plantas sujeitas a condições ambientais inadequadas ou com carências nutricionais.

Por exemplo: o solo ou o substrato podem não ser os mais apropriados para a planta, a quantidade de luz solar qual a planta recebe pode ser insuficiente, falta de água, carência de nutrientes ou adubação em excesso.

Estes e outros fatores, propiciam os ataques da cochonilha. Tenha em atenção esse aspeto na prevenção e combate a esta praga.

 

Tipos de cochonilha

Para conhecer melhor a Cochonilha, deve ter em conta que existem centenas de espécies diferentes de cochonilhas e podem variar muito na aparência, na cor e no formato. Veja algumas delas:

 

Cochonilha branca

A mais comum da espécie, ela é encontrada tanto em jardins quanto em grandes plantações. Ela costuma ficar na parte de baixo das folhas e dos brotos e constantemente produz uma substância pegajosa.

Isso faz com que as folhas aparentem estar com cera na cobertura, e essa substância atrai formigas doceiras. A presença desse tipo de cochonilha enfraquece e murcha a planta com facilidade e, consequentemente, também retira os nutrientes.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a mosca branca (Bemisia tabaci)

 

Cochonilha preta

Assim como a anterior, essa praga tem potencial de retirar todos os nutrientes de uma planta e, em seguida, costuma sugar toda a seiva bruta.  Como identificar a cochonilha preta? Ela fica nítida na planta devido à coloração escura.

 

Cochonilha de carapaça

Essa cochonilha é de coloração castanho-amarelada e apare em todas as partes da planta: folhas, raízes, pétalas, etc.

Ela é facilmente disseminada em plantações devido à proximidade das plantas e também por causa das correntes de vento.

 

Cochonilha-rosada

Essa é a espécie que tem menos ocorrência no Brasil, de acordo com a Embrapa. Apesar disso, é importante estar atento a ela, pois já foi encontrada uma vez em Roraima.

A cochonilha-rosada ataca plantas extremamente importantes para a agricultura brasileira, como café, milho, feijão, uva, entre outras.

Essas são apenas algumas das espécies de cochonilha inclusive, umas são parecidas na coloração e nos danos que causam às plantas. É preciso ficar atento à saúde das plantações para identificar se há incidência de cochonilha nelas.

 

Cochonilha corante

Se você estava achando que essa peste traz apenas prejuízos, saiba que não é bem assim. A cochonilha também pode ser usada como corante! Calma, vamos explicar: a cochonilha produz um extrato, que pode ser extraído e usado como corante.

Devido ao vermelho intenso que essa substância produz, ela é usada para dar coloração às comidas.

 

Prevenção da cochonilha

Quando o assunto é cochonilha, essa lógica também se aplica, visto que, em muitos casos, ela pode ser evitada. Entre os fatores que propiciam o ataque da cochonilha, estão: solo ou substrato inadequado, pouca luz, falta ou excesso de água, ausência de nutrientes ou muita adubação.

Outro fator que pode atrair a cochonilha é a ausência de predadores naturais, como joaninhas, fungos, moscas, etc. Se a plantação estiver exposta a algum desses fatores, eles podem causar a cochonilha!

Faça uma fiscalização semanal e certifique-se de que a plantação está em boas condições para o desenvolvimento saudável.  Além disso, faça podas frequentes para remover possíveis áreas comprometidas. Assim, você pode evitar a disseminação rápida da praga.

Por último, mas não menos importante: nutra a plantação com adubos. Desse modo, você garantirá que o solo está com as proteínas de que precisa. Evitar que as cochonilhas surjam pode poupar você de um longo trabalho de tratamento.

 

Como acabar com a cochonilha?

Muitas vezes, a disseminação dessa praga vem de fatores externos, como ventos, chuvas, animais, etc. Caso apareça, você pode recorrer a alguns tipos de controle, vai depender só caso. Veja abaixo:

 

Controle cultural

monitoramento constante das áreas de produção, incluindo plantas daninhas hospedeiras, é essencial. As cochonilhas utilizam estas espécies para se reproduzir e, em seguida, migram para a cultura principal.

Ainda, a inspeção em caso de plantios de mudas deve ser rigorosa. Recuse lotes que apresentem infestação dessa praga.

 

Controle químico

O controle de cochonilhas de carapaça exige a utilização conjunta de produtos oleosos. Afinal, a constituição do corpo da praga é de camadas sobrepostas de cera.

Para controle da cochonilha-da-raiz, os inseticidas granulados são eficientes, principalmente em detecções de infestações em reboleiras e de forma precoce.

Lembre-se de seguir as recomendações do fabricante sobre como aplicar o produto, intervalo entre aplicações, condições ambientais e intervalo de segurança.

 

Controle alternativo

Para espécies da cochonilha branca, a calda sulfocálcica em concentração 25% é uma alternativa no controle em cultivos de café.

calda de fumo, por sua vez, possui eficiência de 60% para as espécies de Planococcus spp. É necessário intervalo de segurança para consumo seguro.

Por fim, óleo de neem e óleo mineral, em concentração de 3%, ocasiona 100% de mortalidade para a espécie Planococcus citri.

 

Controle biológico 

Os nematoides entomopatogênicos são os principais utilizados para infestações causadas pela cochonilha-da-raiz-do-cafeeiro.

Por outro lado, os fungos entomopatogênicos, como o  Beauveria bassiana, são relatados como eficiente no controle das cochonilha-da-roseta em cultivos de café conilon.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Esperamos que este artigo tenha ajudado você a entender mais sobre as cochonilhas e, claro, a evitá-las ou eliminá-las.

Com essas informações, temos certeza que você vai manter a cochonilha e várias outras pragas longe das suas plantações.

Lembrando que em caso d dúvida consulte um profissional da área. Gostou do nosso artigo? Curta e comente.

Escrito por Michelly Moraes.

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Pulgão branco: saiba tudo sobre essa praga!

Pulgão branco: saiba tudo sobre essa praga!

Você já se deparou com algum pulgão branco em plantações? Se sim, deve saber o quanto esse inseto pode ser prejudicial às plantas. Com isso preparamos esse artigo para quer você conheça a fundo sobre essa praga e como lidar com ela em sua plantação!

Acompanhe!

 

Pulgão branco: saiba tudo sobre essa praga!

 

O pulgão ou afídeo é um pequeno inseto que mede até 3 mm. De tonalidade que varia entre amarelo-claro, verde, marrom e preto, ele é considerado uma praga agrícola. Atualmente, existem mais de 1,5 mil exemplares da espécie, que ataca diferentes tipos de cultura.

Pertencente à família Aphididae, pulgão tem grande facilidade em se multiplicar quando expostos a altas temperaturas e baixa precipitação.

A praga prejudica as culturas por meio da sucção de seiva, mas também por causa da inoculação de toxinas e transmissão de viroses, fazendo assim com que as espécies não se desenvolvam.

Existem diferentes tipos de pulgão, sendo eles:

  • O Pulgão branco
  • O Pulgão verde
  • Também tem o Pulgão do algodoeiro
  • O Pulgão do milho
  • E o Pulgão da espiga

Hoje vamos falar um pouquinho sobre o pulgão branco, afinal é de extrema importância termos o conhecimento da praga que lidamos no campo. Vamos lá!

 

Fitossanidade

 

O que é pulgão branco?

Pulgão branco é uma espécie de inseto que ataca os ramos e galhos de plantas lenhosas, de frutos e ornamentais. Embora seja comumente chamado de pulgão branco, seu nome científico é Icerya purchasi e ele é um tipo de cochonilha, a cochonilha australiana.

Apesar do seu nome e seus sintomas serem parecidos com os da infestação de pulgão preto, esses insetos são de espécies diferentes.

Os pulgões brancos adultos têm forma oval, são de cor roxa-alaranjada e apresentam manchas escuras no dorso.

Esses insetos medem cerca de 1 mm na fase larval e 10 mm na fase adulta. De fato, quando a cochonilha australiana ainda é uma larva, ela é mais avermelhada, com patas e antenas compridas e negras.

Além disso, o pulgão branco infesta as plantas principalmente nos períodos de seca. As árvores que são mais atacadas por essa praga são as figueiras, as acácias, os crisântemos, a amoreira silvestre, as videiras, os gerânios, o alecrim, as roseiras, os loureiros, as palmeiras, as sálvias e muitas outras plantas ornamentais.

 

Reprodução e desenvolvimento

Os pulgões brancos são insetos hermafroditas e ovíparos. Quando atingem a fase adulta, eles ficam cobertos por uma secreção cerosa e geram uma bolsa com nervuras para depositar os ovos. O saco formado é branco e tem cerca de 16 sulcos longitudinais. Ele serve para proteger e abrigar os quase mil ovos gerados pelo inseto.

Depois de os ovos eclodirem, as larvas ficam por dois dias no saco ovígero. Em seguida, elas se deslocam sobre a planta e ficam por 30 dias se alimentando nas nervuras medianas ou nos seus ramos. Logo após esse período de crescimento, a larva do pulgão branco se desloca para o pecíolo e folhas jovens, ficando ali para se alimentar por mais 20 dias.

Por fim, ao chegar na fase adulta, a cochonilha australiana se fixa na parte lenhosa do tronco para continuar se alimentando e iniciar um novo ciclo de postura. Depois que as larvas nascem, o pulgão branco morre agarrado ao órgão parasitado.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a mosca branca (Bemisia tabaci)

 

Infestação de pulgão branco em plantas

A infestação de pulgão branco em plantas é que eles se alimentam da sua seiva, o que causa enfraquecimento e envenenamento. Assim, as árvores atacadas podem ficar deformadas, crescer menos, parar de dar fruto e ficar com as folhas amareladas.

Além disso, a secreção que o pulgão branco deposita na planta favorece o aparecimento de fungos, como a fumagina. Esse fungo cobre as folhas de negro e dificulta a respiração da planta por meio da fotossíntese. Em resultado, a planta fica extremamente debilitada e pode morrer.

 

Danos causados

O pulgão branco pode reduzir significativamente a produção quando se encontra nas áreas de produção ainda no início do desenvolvimento reprodutivo das plantas.

Por exemplo, na soja, essa redução pode chegar a 40%. Em plantas que estão se reproduzindo, a fumagina pode diminuir a fecundação, reduzir a liberação do pólen e provocar falhas na granação.

No caso do milho, as espigas podem ficar estéreis; isso acontece porque o pulgão se reproduz muito rápido e, consequentemente, atinge grandes populações.

Além disso, esses insetos injetam toxinas nos tecidos vegetais, que provocam a queda precoce das folhas. Essas toxinas favorecem a entrada de fungos que causam fumagina nas plantas e reduzem o processo de fotossíntese, respiração e transpiração.

A fumagina pode se desenvolver em substâncias de secreção de outros insetos, como a cochonilha e a mosca-branca. Os danos causados pelo pulgão branco nas culturas agrícolas costumam ser:

  • amarelecimento (devido à redução dos nutrientes, retirados pelos pulgões na sucção da seiva);
  • encarquilhamento (que deixam os tecidos retorcidos e reduzem o seu tamanho);
  • distorção das folhas;
  • nanismo dos brotos;
  • fumagina;
  • toxinas;
  • dificuldade de crescimento das plantas;
  • transmissão de vírus.

 

Prevenção e combate do pulgão branco

Para manter o pulgão branco longe das plantações, é importante considerar alguns pontos importantes para obter sucesso na eliminação do inseto:

  • as condições ideais do solo;
  • as necessidades da cultura para eliminar o inseto;
  • a tecnologia de aplicação dos inseticidas;
  • a qualidade dos produtos aplicados nas plantações.

 

Combate

Caso a praga já tenha invadido sua plantação não se desespere, iremos abordar algumas opções para o controle do mesmo.

 

Controle biológico

Melhor forma de eliminar o pulgão branco em plantas é através do controle biológico. Nesse caso, são utilizados inimigos naturais da praga restabelecer o controle ecológico na plantação e diminuir a população da cochinilha australiana.

O inimigo natural do pulgão branco é a joaninha, pois tanto na fase larval como na adulta, ela se alimenta de pulgões. Contudo, para que o controle biológico seja eficaz, é preciso primeiro combater a infestação de formigas. Já que elas ajudam a espécie e a se espalhar e lhe confere proteção.

De fato, são necessárias somente 50 larvas de joaninha para combater a praga em até 30 árvores. Todavia, em condições normais, o inimigo natural do pulgão branco já existe na natureza e não é preciso introduzi-lo.

 

Inseticida

A aplicação de inseticidas deve ser feita somente em casos extremos, quando a praga já está amplamente distribuída e o número de predadores naturais está diminuído. Entretanto, a pulverização só pode ser feita quando os insetos estão na fase adulta e instalados na brotação.

Nesses casos, é recomendado usar o mesmo produto químico recomendado para minadores de folhas e outros tipos de cochinilha. Além disso, é importante mencionar que aplicar um inseticida de largo espectro pode eliminar também a população de insetos auxiliares importantes para o equilibro biológico.

 

Óleos Naturais

Outra opção para controlar e eliminar a infestação de pulgão branco é através da pulverização de óleos naturais no inverno, pois eles criam um ambiente desfavorável para a postura de ovos. Além disso, pode ser aplicado Neem ou Piretrina como repelentes.

 

Plataforma Agropós

Conclusão

Como vimos Existem diversas formas para combater o pulgão branco. No qual ajudam na interferência do crescimento populacional dos pulgões. Além disso, saiba que o combate é variado, porém, esse processo depende bastante do monitoramento da plantação, para descobrir a gravidade do problema.

Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Procuramos trazer as melhores informações para ajudar a manter sua lavoura livre de problemas.

Escrito por Michelly Moraes. 

Fitossanidade

Cupins: conheça os diferentes tipos e o controle!

Cupins: conheça os diferentes tipos e o controle!

Todos os anos, os cupins chegam em revoadas e já vão causando estragos: assim que perdem as asas, procuram um ninho para começar a infestação. E o pior: você só percebe a presença deles quando a situação já está muito avançada. Com isso, preparamos esse artigo onde vamos abordar tudo que precisa saber sobre essa praga.

Acompanhe!

 

Cupins: conheça os diferentes tipos e o controle!

 

O cupim é popularmente conhecido de diferentes formas: siriris, aleluias, formigas brancas ou térmitas e pertencem à ordem Isoptera, classe Insecta, se organizando em castas, em que cada um possui uma função.

Todavia, pensar que todos os cupins são iguais é um grande erro, pois existem vários tipos de cupins e cada um possui suas características específicas.

No Brasil, existem mais de 300 tipos de cupins e alguns deles se adaptaram a áreas urbanas, tornando-se um grande problema para os brasileiros. É preciso saber qual o tipo de cupim que você está lidando para conseguir uma exterminação efetiva, por isso preparamos esse artigo.

 

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O cupim

Por mais bizarro que pareça, os cupins são insetos organizados. Explicamos: considerados insetos eussociais (que vivem em colônias formadas por indivíduos especializados), eles se organizam em castas. Cada indivíduo assume funções específicas, tais como a reprodução, defesa da colônia, coleta de alimentos, entre outras.

 

cupim

 

Considerado por muita gente como o principal inseto causador de prejuízos em centros urbanos, ele tem a sua sobrevivência atribuída ao calor e à umidade do ar. Por este motivo, é comum acontecerem revoadas na primavera e no verão, mais perceptíveis no final da tarde e à noite, quando os cupins são atraídos pelas luzes artificiais.

 

Estágios do ciclo de vida

O Ciclo de reprodução dos cupins começa com um voo de acasalamento, no qual cupim machos e fêmeas reprodutores alados deixar estabelecidas colônias e procriar. Após a fertilização, os cupins alados pousam e perdem suas asas, formando novas colônias.

 Esses insetos então se tornam os cupins rei ou rainha de suas colônias recém-estabelecidas. Os cupins rainha e rei estão no centro do ciclo de vida dos cupins e são responsáveis ​​pela reprodução.

 

Ovos

Depois que a rainha fertilizada põe seus ovos, eles eclodem em larvas de um branco pálido. Os ovos eclodem em larvas e mudam para se desenvolver em operárias, soldados e reprodutores primários ou secundários.

 

Ninfas

Uma ninfa é um jovem cupim que está passando por muda, um processo de desprendimento de seu exoesqueleto, para se tornar um reprodutor. Primeiro, um cupim desenvolve um exoesqueleto mole sob seu exoesqueleto rígido atual.

Então, quando o cupim atinge a maturidade, seu esqueleto externo se divide e o novo exoesqueleto se alarga e endurece. Este processo de muda continua ao longo do ciclo de vida de um cupim com base nas necessidades da colônia.

 

Larvas

Ao longo de várias mudas, essas larvas crescem para assumir um papel em uma das três castas de colônias de cupins: operárias, soldados e cupins reprodutivos, também conhecidos como alados .

 

Castas

Ciclo de reprodução dos cupins, cada casta tem uma aparência física distintamente diferente. Os trabalhadores são responsáveis ​​por construir túneis e câmaras, bem como alimentar e cuidar de outras castas de cupins.

 Os cupins soldados são de cor amarelo-marrom, com cabeças dramaticamente aumentadas e mandíbulas geralmente grandes. Eles são úteis em combate, mas tornam os guerreiros incapazes de se alimentar. Os alados reprodutivos são de cor mais escura e nascem com dois pares de asas.

Embora não esteja claro como as larvas são relegadas a uma determinada casta, algumas pesquisas indicaram que a maturidade e as necessidades gerais da colônia podem ditar a atribuição da casta.

As castas no ciclo de vida dos cupins não são rigidamente definidas, pois os cupins pertencentes a uma casta podem evoluir para outra casta se a colônia assim o exigir. Assim, um cupim soldado pode se tornar um trabalhador ou um cupim reprodutivo se a colônia tiver escassez de um ou de outro.

 

Quais os sinais de uma infestação de cupins?

Você sabe identificar uma infestação que já está presente no ambiente? Saber dos sinais de cupins na madeira é fundamental para poder agir rapidamente e exterminar esse tipo de praga urbana.

Então, fique de olho nos seguintes sinais:

  • Poeira marrom clara ou alaranjada caindo de móveis e itens de madeira;
  • Partes ocas em móveis ou objetos de madeira;
  • Poeira branca caindo do teto ou das partes em gesso da casa;
  • Buracos grandes em partes de madeira ou gesso na casa;
  • Túneis de terra em rodapés ou paredes na casa.

 

Tipos de cupins

No mundo dos insetos, tem muitas espécies parecidas. É bem fácil a gente confundir, caso não as conheça. Existem vários tipos, mas alguns deles estão mais presentes no nosso meio e são identificados desta maneira:

 

Cupim subterrâneo

O cupim subterrâneo é também chamado de cupim de solo. Isso porque a espécie cria sua colônia em solos ou subsolos. O nome científico é Coptotermes gestroi e ele chegou no Brasil por meio de navios a partir da década de 20. Essa espécie necessita de umidade elevada para se desenvolver.

A colônia pode chegar a milhões de membros. Os operários são os mais numerosos do cupinzeiro e vivem até 5 anos. Existem também os soldados, que defendem a área e a rainha que sobrevive até 15 anos. Se morre, a colônia não acaba, pois ela é substituída por uma ninfa.

 

Métodos de prevenção

  • Uso de madeiras tratadas durante a construção do imóvel ou montagem dos móveis.
  • Colocação de telas (20 mesh) para prevenir a entrada de alados nas áreas internas da estrutura.
  • Uso de madeiras naturalmente mais resistentes.
  • Proteção da superfície exterior das madeiras com tintas, vernizes ou outras coberturas apropriadas, com o objetivo de tapar frestas e ranhuras onde os cupins possam se alojar.

 

Método de controle

A eliminação de colônias de cupins subterrâneos é um desafio! Os membros do cupinzeiro podem chegar a milhões! Ou seja, haja cupins para eliminar.

Além disso, é necessário ficar atento para não ocorrer uma migração e posterior reinfestação. O trabalho de descupinização é para profissionais capacitados.

 

Cupim de madeira seca

Já o cupim de madeira seca possui uma colônia reduzida, de centenas de membros. Geralmente ficam posicionados apenas no objeto infestado. Por isso, sua eliminação é menos complicada na descupinização do que a do cupim subterrâneo. O nome científico é Cryptotermes brevis.

Porém, deve-se ter cuidado para a madeira infestada não ficar próxima a outros locais que contenham celulose, pois a colônia pode migrar. Encontram-se em ambientes em que há umidade inferior a 30%.

 

Métodos de prevenção

  • Procure por indícios de cupim na madeira;
  • Investigue barulhos estranhos;
  • Elimine pontos de umidade;
  • Não guarde restos de madeira;
  • Faça inspeções regulares.

 

Método de controle

Para o controle de cupins da espécie madeira seca, o ideal é a utilização de uma calda cupinicida aplicada direto no objeto infestado, já que a colônia da espécie é restrita.

O cupinzeiro do cupim de madeira seca possui algumas centenas de membros, sendo bem menor do que a do cupim subterrâneo.

Ele também se desenvolve em um ambiente diferente, geralmente interno e com baixa umidade. Saber as características das pragas é essencial antes do controle de cupins.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Cupim arborícola

Já o cupim arborícola possui esse nome porque o ninho é formado nas copas das árvores e arbustos. O gênero mais conhecido dessa espécie é o Nasutitermes spp.

O cupinzeiro é fácil de identificar pois tem a cor preta ou marrom escura. A descupinização com uma empresa é essencial, por conta do local de difícil acesso da colônia.

 

Método de controle

A descupinização, o nome correto do serviço de controle de cupins, é feita de forma diferente quando a espécie da infestação é identificada como a arborícola.

Os cupinzeiros geralmente encontram-se na copa de árvores, ou seja, local alto e de difícil acesso. Então, como é realizado o controle desse tipo de cupim?

O cupinicida líquido é aplicado no solo para que as raízes da vegetação possam absorver o tratamento. Dessa forma o cupinzeiro é eliminado do topo das árvores.

Por fim, esse tratamento protege as árvores e arbustos de uma nova infestação. Depois a equipe da Dedetizadora Joinville localiza e limpa ninhos e túneis de forrageamento que possam estar próximos ao local.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como podemos ver os Cupins são insetos encontrados no interior do solo ou da madeira e se alimentam basicamente da celulose em suas diferentes formas. A maioria das espécies exerce influência benéfica no solo, sendo importantes na reciclagem de nutrientes dos ecossistemas.

Por isso, é indispensável realizar a prevenção dessa praga que afeta tanto nosso cotidiano. Neste artigo colocamos as principais espécies, além de mostrar as formas de controle. Vale lembrar que em caso de duvidas chame um profissional da área.

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EScrito por Michelly Moraes.

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