(31) 9 8720 -3111 contato@agropos.com.br
Poda: veja os diferentes tipos!

Poda: veja os diferentes tipos!

O ato de podar plantas pode ser fisicamente exigente, mas a preparação mental e o planejamento são a chave para o sucesso dessa habilidade crucial. As informações a seguir têm como objetivo ajudá-lo a planejar e se preparar para cuidar e manter suas árvores e arbustos. E como realizar a melhor poda.

 

Poda: veja os diferentes tipos!

 

Assim como cortamos o cabelo para que o mesmo comece a crescer com mais força, precisamos podar as plantas para que recebam um impulso em seu desenvolvimento, e assim consigam crescer de forma vigorosa e se proteger de pragas e doenças, sem a necessidade de agrotóxicos ou insumos agrícolas.

A presença de galhos doentes também interfere no crescimento da planta, além de poder vir a comprometer os demais galhos da planta.

Podar uma planta nem sempre está relacionado com intenções negativas ou com a necessidade de reprimir o crescimento de seus galhos, na maioria das vezes, a poda é realizada como forma de prevenção de doenças e potencialização do uso dos nutrientes retirados do solo, garantindo frutos saudáveis e muito mais saborosos.

 

Paisagismo e Arborização Urbana

 

Poda

A poda é a prática de remover seletivamente partes da planta (galhos, botões, flores gastas, etc.) para manipular a planta para fins hortícolas e paisagísticos.

 

Por que podar plantas?

Mais importante do que saber quando ou como podar é saber por que é o que você está tentando alcançar. Existem muitos motivos para podar, mas vamos nos atentar a 8 deles:

  • Manter a saúde da planta
  • Corte da madeira morta, moribunda, doente ou danificada.
  • Remoção dos galhos que se cruzam ou enroscam
  • Manter uma boa circulação de ar dentro da estrutura da planta.
  • Remoção brotos
  • Controle do tamanho
  • Acentuar uma característica ornamental (flores, frutas, etc.)
  • Manter a forma desejada.

 

Quando podar?

Quando você poda plantas na hora errada, os resultados podem criar resultados altamente indesejáveis. O momento certo para podar dependerá do tipo de planta, do resultado desejado e da severidade da poda necessária.

A poda para remover partes danificadas, mortas ou doentes pode ser feita em qualquer época do ano.

A maioria das árvores e arbustos, especialmente aqueles que florescem no novo crescimento da estação atual. Devem ser podados no final do inverno ou início da primavera, antes do início do novo crescimento.

As plantas que florescem como árvores frutíferas ornamentais, rododentros e lilases, devem ser podadas imediatamente após a floração para maximizar a floração do ano seguinte.

 

Tipos de poda

Veja os tipos de poda mais utilizados:

 

Poda de formação

poda de formação tem o intuito de conduzir o crescimento da planta da maneira desejada. Pode ser feita com objetivos estéticos, para controlar o crescimento, dar o formato desejado. E também com fins práticos, para facilitar o cultivo e colheita, ou até mesmo possibilitar a circulação ao redor da planta, eliminando galhos mal posicionados e elevando a copa.

 

Poda de floração e frutificação

As podas de floração e de frutificação são feitas para estimular a produção de flores e frutos. Visam reduzir a fase improdutiva das plantas, induzir frutificações regulares e de qualidade.

No geral, não devem ser realizadas enquanto a planta está florindo ou frutificando, pois nesse momento sua atividade está intensa.

Aconselha-se realizar essa poda no fim do outono e começo do inverno, quando boa parte das plantas entra em período de recesso vegetativo, o que facilita sua recuperação após a poda.

 

Poda de limpeza

poda de limpeza é aquela feita, muitas vezes naturalmente, para retirada de folhas e galhos secos e mortos, quebrados, ou que estejam doentes ou infestados por pragas. Folhas secas e flores murchas também são retirados.

Esse tipo de poda faz com que a planta renove suas energias para continuar crescendo, aumenta a longevidade e melhora a sanidade, sendo bastante utilizada em cultivos orgânicos, pois apresenta resultados duradouros. Além disso, também melhoram a entrada de luz e a circulação de ar no interior da copa.

 

Plataforma Agropós

 

Poda de raízes

Mais rara, a poda das raízes é necessária em situações em que as árvores apresentam um grande crescimento, chegando a prejudicar o solo onde está plantada. Também é realizada em bonsais, para limitar o crescimento da planta.

 

Ferramentas para diferentes tipos de poda

Algumas ferramentas de jardinagem são indispensáveis para a realização de podas. Itens como faca de poda, tesoura de corte, tesoura de poda (ou podão), facão e serrote são os mais utilizados.

Além deles, pode ser necessário uma tesoura comum, para podas de alguns temperos, por exemplo, ou até motosserra, para podas de árvores mais antigas e grossas. Nesse caso, é indicado chamar um profissional capacitado.

Existe uma variedade de ferramentas para poda, cada uma adequada a um tipo de planta. Ademais, sempre que for podar suas plantas, é indicado utilizar alguns equipamentos de proteção, como luvas e óculos.

 

Ferramentas para diferentes tipos de poda

 

Cuidados com as ferramentas

Alguns cuidados devem ser tomados com as ferramentas de poda:

  • devem estar sempre muito bem afiadas, para não machucar a planta na hora de podá-las;
  • sempre higienize muito bem suas ferramentas, depois de tirar a sujeira superficial, lave e seque bem, e passe álcool ou produto à base de cloro;
  • esterilize suas ferramentas antes de podar outra planta, caso contrário pode haver proliferação de doenças e pragas. Pode-se utilizar fogo para esterilizá-las, desde que aguarde a ferramenta esfriar;
  • eventualmente lubrifique suas ferramentas com óleo;
  • guarde-as em local adequado, longe da umidade.

 

 

Conclusão

Por vezes, a poda tem como intuito deixar a copa mais limpa para a entrada de luz solar, mas em outras situações, podar uma planta pode significar prepará-la para o período de estiagem.

Cabe ao produtor conhecer sua plantação e suas respectivas restrições, para somente então, determinar qual o tipo de poda necessário para cada situação.

Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Procuramos trazer as melhores informações para ajudar com as podas.

Escrito por Michelly Moraes.

Paisagismo e Arborização Urbana

Métodos de amostragem inventário florestal!

Métodos de amostragem inventário florestal!

Para realizar um inventário florestal preciso e sem prejuízos é necessário escolher o método de amostragem certeiro. Você conhece todos os métodos de amostragem inventário florestal?

 

Métodos de amostragem inventário florestal!

 

Inventário florestal

Antes de entrarmos na questão da amostragem florestal, é importante que esteja bem definido o que é o Inventário. Basicamente, essa atividade permite a determinação de características qualitativas e quantitativas de uma floresta, estando entre elas:

  • Estimativa de área;
  • Descrição da topografia;
  • Mapeamento da propriedade;
  • Descrição de acessos;
  • Facilidade de transporte da madeira;
  • Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;
  • Estimativa de crescimento;

Tais características dizem respeito a um grupo de espécies ou a uma espécie individualmente e servem de base para propostas de planos de política florestal, avaliação da exploração de bacias hidrográficas, da vida silvestre e outras possibilidades de uso do ecossistema da floresta.

E no caso de uma empresa, por que é importante ter esses dados definidos?

Porque é com base neles que são elaborados planos de manejo e da produção e da utilização dos produtos florestais. Esses dados permitem, por exemplo, fazer uma previsão de gastos e lucros.

Além disso, os órgãos de fiscalização só permitem a exploração de uma área a partir da lista e quantificação das espécies ali presentes, através de critérios do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Isso significa que não é possível fazer uma extração sem um inventário florestal.

 

 

Manejo e planejamento

Para que uma empresa empregue ações de manejo e planejamento florestal, é necessário o acompanhamento da dinâmica das florestas. Ao planejar o inventário é importante definir a localização e tamanho da área a ser analisada, bem como as características florestais, só então entram as técnicas de amostragem.

A amostragem permite acompanhar o estado de florestas com grande população de maneira rápida, eficiente e com custos baixos sobre a produção. Portanto, a técnica que fornece resultados mais precisos e com menores amostras, é a mais eficaz.

Fez sentido? Agora você está pronto para irmos ao que interessa!

 

Amostragem florestal

Nem sempre é possível contabilizar e identificar todos os indivíduos de uma floresta, portanto, os dados relacionados a essa floresta são levantados através da teoria estatística da amostragem. Nesse caso, uma amostra da população virá a fornecer estimativas que representam o todo.

A teoria da amostragem aplicada em florestas tropicais foi utilizada pela primeira vez no Sudeste da Ásia, no século XIX. Já no Brasil, estes métodos foram introduzidos a partir da primeira quantificação dos recursos florestais na Amazônia brasileira, em meados de 1960.

Estatisticamente, se um estudo quer conhecer uma característica específica de um conjunto de indivíduos, esse conjunto é denominado população. A partir dessa população, é selecionada apenas uma parcela de indivíduos que serão analisados: essa é a amostra.

Vamos tratar agora de como essas amostras são selecionadas. Dito isso, para continuar essa leitura, tenha em mente os seguintes conceitos:

  • Amostra: uma parte da população de indivíduos com características comuns (que têm relação com variável que a ser medida);
  • Unidade amostral: espaço físico sobre o qual são observadas e medidas as características da população; podem ser constituídas por parcelas de área fixa ou pontos amostrais;
  • Intensidade amostral: razão entre a área amostrada e a área total da população.

 

Diagnose de doenças florestais causadas por fungos

 

Métodos de amostragem florestal

O termo “método de amostragem” diz respeito à abordagem utilizada para escolher a parcela amostral.

Em geral, os inventários florestais utilizam-se de dois principais métodos de amostragem, sendo eles: a amostragem de área fixa e a amostragem de área variável, ambos detalhados a seguir.

 

Amostragem de área fixa

É a abordagem mais utilizada na hora de realizar o inventário florestal por se tratar de um método relativamente simples e prático. Além disso, pode ser aplicada tanto em florestas nativas quanto em florestas plantadas.

Neste método, os indivíduos da amostra são selecionados proporcionalmente à área da unidade de amostra e todos os resultados coletados e calculados dentro dessa amostragem são extrapolados para a unidade de área total (por hectare), segundo um “fator de proporcionalidade”, e depois para a área total do inventário.

O fator de proporcionalidade é fixo e, portanto, garante as relações entre as variáveis de uma unidade florestal e suas representações em um hectare.

Em relação a outros métodos, a amostragem de área fixa requer um grande número de árvores a serem medidas, o que faz com que o custo de instalação e manutenção das unidades amostrais seja mais alto.

 

Amostragem de área variável

Os métodos de realização da amostragem de área variável são muitos, sendo os mais utilizados: método de Bitterlich, método de Strand e o método de Prodan. Essas técnicas são mais utilizadas quando há certa urgência na obtenção dos resultados da análise, como inventários de estoque ou de pré-corte.

 

Método Bitterlich

Aqui a unidade amostral é definida da seguinte forma: é estabelecido um ponto de referência e então, por meio de um giro de 360° o dap de cada árvore é comparado ao ângulo. A partir de então decide-se quais são os indivíduos incluídos na amostra.  É mais indicado para florestas plantadas e proporciona uma rápida obtenção de área basal.

 

Método Strand

Uma linha de comprimento pré-estabelecida dentro da floresta estabelece a unidade amostral. A maior vantagem desse método é a rapidez da estimativa de volume por hectare, pois ele não exige a medição de altura das árvores.

 

Método de Prodan

Dentre os métodos de área variável, esse é o de medição mais rápida, porém, o tamanho da parcela medida é pequeno, já que o método consiste em medir as 5 árvores mais próximas do ponto amostral e a sexta (marginal), e calcular o raio amostral a partir de suas distâncias.

 

Processos de amostragem

Os processos de amostragem dizem respeito ao tratamento estatístico dado à população alvo sobre o conjunto da amostra. Cada um desses processos possui características muito específicas, conforme resumimos a seguir:

 

Amostragem simples ao acaso

O método da amostragem simples ao acaso é o procedimento mais tradicional e é baseado em um processo totalmente aleatório. A ideia é que as unidades amostrais sejam selecionadas com probabilidades iguais e que as unidades sejam sorteadas para compor a amostra.

A partir dessa amostra extraída de forma aleatória são feitas as estimativas sobre a população por parâmetros como número total, a proporção ou a porcentagem de unidades da população que apresenta uma certa característica.

 

Amostragem estratificada

A amostragem estratificada consiste em dividir uma população em subpopulações de mesmo tipo florestal: os estratos. Esse método é recomendado para florestas heterogêneas, pois a estratificação aumenta a precisão do inventário. É possível, por exemplo, subdividir uma população heterogênea em estratos homogêneos, o que aumenta a eficiência do inventário.

Essa amostragem é uma boa opção para áreas extensas e, em alguns casos, só é possível definir os tipos florestais com levantamentos aerofotogramétricos. O custo médio da amostragem depende, portanto, das dificuldades de acesso aos estratos.

 

Amostragem sistemática

Por sua vez, a amostragem sistemática consiste em sortear um indivíduo da população e, a partir dele, selecionar as unidades em posições múltiplas de um valor pré-estabelecido.

Essa amostragem possui algumas vantagens em relação à amostragem simples ao acaso, sendo elas:

  • a seleção é mais fácil e mais rápida;
  • a organização, a supervisão e a checagem das amostras são mais fáceis;
  • o tamanho da população não precisa ser conhecido;
  • as unidades da amostra sistemática se distribuem mais uniformemente

 

Amostragem por conglomerado

A amostragem por conglomerados ou grupos é uma variação das amostragens comentadas anteriormente, porém, ao invés de utilizar indivíduos, usa um conglomerado de unidades secundárias. Esse método ajuda a reduzir o custo do levantamento em áreas de difícil acesso, pois cada amostra de conglomerado é dividida em subparcelas. De acordo com a seleção dessas subparcelas, a amostragem pode ser classificada em:

  • amostragem por conglomerados em estágio único: quando são medidas todas as subparcelas das unidades levantadas;
  • por conglomerados em dois estágios: quando ocorre subamostragem para seleção das subparcelas;
  • amostragem por conglomerados em três estágios: quando ocorre sub amostragem de conglomerados e subamostragem de subparcelas.

Perceba que esta autora não possui a ambição de se demorar em questões estatísticas, mas você, leitor, pode se aprofundar nesses estudos através do livro “Amostragem em Inventário Florestal”, de Waldenei Travassos de Queiroz.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O inventário florestal é o ramo da ciência que permite analisar variáveis florestais qualitativas e quantitativas. A partir dessa atividade é possível formular planos para utilização de produtos, bem como promover um manejo integrado florestal correto.

O desenvolvimento de um bom inventário florestal se dá através da obtenção e tratamento de dados amostrais. Que podem ser reunidos de acordo com as técnicas das quais tratamos neste post.

As especificidades dos processos de amostragem florestal são um assunto bastante extenso que espero ter começado a esclarecer para você, leitor.

Aqui no blog da AgroPós você tem acesso a muitos conteúdo das áreas florestal, agrícola e do agronegócio. Aproveite para navegar pelos nossos posts!

Escrito por Thaís Poubel.

Colheita florestal mecanizada: entenda tudo!

Colheita florestal mecanizada: entenda tudo!

Preparamos este artigo para explicar o que é colheita florestal mecanizada, os benefícios que essa técnica oferece. Além de mostrar como ela pode ser implementada em sua propriedade.  Quer ficar por dentro desse assunto?

Acompanhe!

 

Colheita florestal mecanizada: entenda tudo!

 

Com o crescimento da economia brasileira a partir da década de 90, o setor florestal brasileiro passou por várias mudanças como a implementação de modernas máquinas e equipamentos para adaptação ao mundo globalizado e à abertura do mercado nacional.

Por possuir um imenso território, o Brasil detém grande parte dos recursos naturais mundiais, o que contribui para fazê-lo destaque neste setor em nível político internacional, gerando diversos empregos e aumentando o faturamento do País.

O crescimento da demanda dos produtos florestais incentivou o melhor planejamento dos processos produtivos das empresas, valorizando consequentemente o grau de competitividade das mesmas.

Dentro deste setor, uma das atividades considerada mais importante é a colheita florestal. Visto ser a mais onerosa em termos de custo de produção. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre colheita florestal mecanizada, de seus benefícios até sua implantação. Vamos lá!

 

 

Colheita florestal e suas etapas

A colheita florestal visa preparar e levar a madeira até o local de transporte. Fazendo-se o uso de técnicas e padrões estabelecidos, com a finalidade de transformá-la em produto final.

A colheita de madeira, utiliza técnicas e padrões preestabelecidos, sendo que as etapas mais importantes são: corte, extração, transporte e o descarregamento.

 

Corte

Compreende as operações de derrubada, desgalhamento, destopamento, traçamento das árvores em toras ou toretes e empilhamento (enleiramento ou embandeiramento) da madeira.

Constitui a primeira fase de um sistema de colheita da madeira e, exatamente por isso, reveste-se de grande importância, uma vez que afeta significativamente o sucesso nas fases subsequentes do processo.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Extração (ou baldeio)

De todas as fases da colheita é tida como a etapa mais complexa e onerosa, principalmente em terrenos acidentados.

Corresponde ao processo pelo qual a madeira é retirada de dentro do povoamento florestal (área de corte) para os locais de armazenagem provisória (pátio de estocagem ou estaleiro, carreador ou margem da estrada).

Pode existir uma etapa opcional entre as atividades de corte e extração que objetiva separar a casca do tronco, denominada descasque. A sua necessidade ou não depende do uso final a que será destinada a madeira.

 

Transporte principal

Operação responsável pela movimentação da madeira dos locais de armazenagem provisória aos locais de sua utilização.

 

Colheita florestal mecanizada e seus benefícios

A colheita mecanizada consiste justamente no uso dessas máquinas para colher os produtos provenientes do campo. Quando somente o equipamento é responsável por essa colheita, ela é chamada de mecanizada, quando há uma divisão de tarefas com pessoas, chamamos a técnica de semimecanizada.

Antigamente acreditava-se que uso desses equipamentos tiraria o emprego de trabalhadores rurais. Mas o que se conseguiu foi minimizar o trabalho pesado do ser humano para que ele pudesse se ocupar com outras tarefas, deixando a parte que seria braçal para a colhedora.

Assim, o produtor rural consegue fazer a retirada dos produtos em um tempo muito menor, já que as máquinas apresentam uma excelente produtividade.

Além disso, reduz o seu custo de produção, aumentando o retorno com cada safra. Outros benefícios são alcançados pela implementação da colheita mecanizada, sendo:

  • Maior eficiência;
  • Conforto para o trabalhador;
  • Aumento da qualidade dos produtos;
  • Mais segurança durante o trabalho;
  • Menores perdas na produção;
  • Exploração de áreas maiores.

É válido lembrar que algumas práticas que durante muito tempo foram executadas, como a queimada da palha da cana para sua posterior colheita, já não podem mais ser adotadas.

Por isso, é interessante o produtor rural repensar o seu sistema de colheita para alcançar maior produtividade e não ter impactos negativos ou prejuízos em sua propriedade.

 

Sistemas de colheita florestal mecanizada no Brasil

Existe alguns sistemas que as empresas do setor utilizam na hora de colher a madeira em campo, esse processo é dividido em:

 

Sistema de toras curtas

Todas as operações são realizadas no campo de corte com a madeira sendo preparada em toras. É o sistema predominante no Brasil, tanto em locais planos como acidentados.

 

Sistema de toras longas

A árvore é derrubada e apenas o desgalhamento e o destopamento são realizados no canteiro de corte. O acabamento final da madeira (descascamento, toragem e seleção) é executado na estrada ou em um pátio intermediário de processamento.

 

Sistema de árvores inteiras

A árvore é derrubada e apenas o desgalhamento e o destopamento são realizados no canteiro de corte. O acabamento final da madeira (descascamento, toragem e seleção) é executado na estrada ou em um pátio intermediário de processamento.

 

Sistema de cavacos de madeira

Transformação da árvore inteira ou toras em cavacos, operação que pode ser realizada por processadores móveis no próprio povoamento florestal.

 

Eficiência e produtividade das máquinas da colheita florestal mecanizada

Hoje, muitas inovações tecnológicas estão sendo incorporadas às máquinas e equipamentos para maximizar a produtividade e minimizar riscos e custos.

Com a possibilidade de maior uso de IoT (Internet of Things), as empresas capturam dados gerados pelas máquinas (máquina base e também cabeçotes) para avaliar motivos de paradas, tempo que os equipamentos ficam ligados, tempo que ficam inoperantes, dentre outros aspectos.

Essas análises ajudam as empresas a identificar oportunidades para aumento de eficiência. O aumento de eficiência de 30 minutos por dia por máquina, dependendo de número de máquinas e operadores, pode gerar uma redução de custo na casa de milhões de reais.

Existem inúmeros desafios que precisam ser ultrapassados no dia a dia das empresas florestais para alcance da excelência operacional.

Especificamente no processo de colheita, é importante que os gestores possam contar com um bom sistema de gestão para suportar todas as etapas da atividade, começando pelo planejamento, com informações confiáveis, estruturadas e rápidas para apoio à melhor tomada de decisão.

E durante a execução da colheita, com as informações capturadas das máquinas, é possível realizar o controle de qualidade das operações e a melhoria contínua do processo.

 

Como aumentar a vida útil das máquinas florestais?

Por melhores que as máquinas florestais adquiridas sejam, quando o manuseio e as manutenções não são realizados de forma correta, a sua vida útil cai.

Assim, quem quer evitar grandes prejuízos ou até de ficar sem as máquinas florestais em um momento importante do trabalho precisa:

  • Treinar a equipe para o uso do equipamento corretamente;
  • Garantir combustível de boa qualidade;
  • Realizar as manutenções preventivas, de acordo com o indicado pelo fabricante;
  • Usar a máquina certa para o tipo de trabalho.

No entanto, mesmo com tudo isso, acidentes podem acontecer. Uma queda, incêndio, tombamento ou qualquer outra alteração certamente poderão prejudicar e até inviabilizar o uso das máquinas florestais.

 

Seguros de máquinas florestais

Os seguros para máquinas florestais podem cobrir, oferecendo suporte para você em casos de problemas como:

  • Colisões, tombamentos;
  • Abalroamentos, explosões, desmoronamentos;
  • Incêndios, impacto com objetos no solo;
  • Furto ou roubo;
  • Danos elétricos;
  • Pagamento de aluguel caso seja precisa providenciar outra máquina enquanto a segurada é arrumada;
  • Equipamentos próximos à água;
  • Lançamento, carga e descarga;
  • RC máquinas;
  • RC operador.

Na hora de contratar o seguro, é preciso ficar atento à apólice, para ver qual se encaixa mais na necessidade da empresa. Tudo dependerá do tipo de máquina, da rotina de uso e no quão protegido a pessoa quer que o seu bem fique.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A colheita florestal mecanizada é um caminho sem volta e avança a largos passos. As máquinas colhedoras estão cada vez mais eficientes e modernas, elevando a produtividade. As máquinas florestais realizam trabalho intenso e, muitas vezes, diário. Assim, o seu desgaste também tende a ser maior.

Dessa forma, é importante que o proprietário fique atento às manutenções preventivas, para evitar danos mais onerosos. Aliando o potencial das máquinas com profissionais capacitados, os resultados da colheita serão cada vez mais positivos.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

 

Dendrometria e inventário florestal: relação e importância!

Dendrometria e inventário florestal: relação e importância!

Dendrometria e inventário florestal são ferramentas e áreas do conhecimento indispensáveis para os que desejam trabalhar com recursos florestais, podendo ser aplicados para os mais variados objetivos.

 

Dendrometria e inventário florestal: relação e importância!

 

A dendrometria e seus sinônimos (dasometria, silvimensuração, medição florestal, mensuração florestal e silvimetria) se tratam da mesma área do conhecimento que apresenta ferramentas para a obtenção dados de espécies florestais.

Com esses dados é possível realizar a estimação de recursos florestais de um único indivíduo ou população, seja para fins comerciais ou de pesquisa.

E com acrescente escassez de recursos florestais faz se ainda mais necessário o uso de técnicas e métodos de mensuração de maior precisão, sejam eles madeireiros ou não madeireiros.

 

 

Então, seja para um empreendimento florestal a ser implantando ou auxiliar nos processos de comercialização de recursos florestais a dendrometria e os inventários florestais são necessários.

Assim se você quer entender ou relembrar o que é a dendrometria e sua relação com inventários florestais, não deixe de conferir esse texto na íntegra.

 

O que é dendrometria?

Dendrometria é um ramo da ciência florestal que surge da necessidade humana de medir, estimar e determinar quantitativamente os recursos florestais de uma área.

Onde a própria etiologia do termo aponta para isso, onde dentro referente a árvore e metria é referente a medida.

Quando falamos de dendrometria é indispensável ou recomendo estar em dia com conceitos básicos de matemática e estática.

Assim como saber os aspectos básicos e importantes da biologia da espécie vegetal que se deseja estudar, pois isso contribui tanto para os trabalhos de campo quanto para a formulação das questões do que se deseja avaliar.

Com os objetivos traçados e trabalhando de forma interdisciplinar com essas áreas do conhecimento podemos adequar os parâmetros a serem medidos e suas respectivas técnicas de amostragem.

Alguns desses métodos de amostragem que podem ser utilizados na dendrometria e nos inventários florestais serão abordos em textos futuros.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Mas, mesmo assim vou apresentar aqui duas medidas bem conhecidas e importantes para muitos trabalhos que envolvem a dendrometria e os inventários florestais.

Essas medidas são conhecidas pelas siglas DAP e DAB, onde a primeira é referente ao diâmetro da altura do peito e para o caso da segunda sigla o (B) refere se a basal.

Nesses dois casos com o próprio nome da medida já dá para ter uma ideia de como e onde ela tem que ser tirada.

 

O que é inventário florestal?

Em uma visão mais simples podemos dizer que inventários florestais são uma ferramenta de “contagem de árvores” em uma dada área.

Mas, inventario florestal é um conceito e ferramenta muito além disso e está fortemente associado a dendrometria.

Assim os inventários florestais podem ser melhor entendidos pela junção das técnicas de coleta de dados quanto aos recursos florestais em uma determinada área. Sejam dados de caráter quantitativos e qualitativos.

Podendo assim facilmente responder perguntas relacionados ao o que tem e quanto tem de recurso floresta na área de interesse.

Para a realização um inventário florestal é necessário se aplicar os conhecimentos e técnicas da dendrometria.

Mas adicionalmente para isso também é importante se ter alguns conhecimentos previstos da área de estática.

Desde coisas mais simples como a definição de uma amostra, repetições mínimas, separação em bloco, até processo mais cuidados e refinados de processamento dos dados.

Pois, estimar qualquer parâmetro que seja é algo que está sujeito a uma série de erros cometidos logo no momento da amostragem.

Sendo o conceito de amostram muito importante para viabilidade de muitas metodologias. Já imaginou ter que literalmente contar todas as árvores de uma área muito extensas, certamente levaria muito tempo.

Mas nada vai adiantar também se sua amostra não for significativa do todo da população que se deseja analisar.

 

Importância e aplicações da dendrometria e de inventários florestais

Com os avanços de pesquisas e tecnologias nessas duas áreas, os inventários já não se limitam a estimativa de volume de madeira que pode ser aproveitado.

Podem cada vez mais ser aplicada junto a outras áreas do conhecimento, como estudo de conservação, fluxo gênico, biologia reprodutiva, manejo ecológico de recursos florestais, entre outras.

Um inventário florestal deve ser realizado periodicamente sendo essencial para o planejamento  das atividades a serem realizadas em uma floresta.

Seja ela para fins comerciais, preservação e/ou recuperação de áreas degradadas.

Assim como, a importância da dendrometria também está ligada pode estar relacionada a outras áreas do conhecimento. Como a fotogeometria, foto-interpretação, geoprocessamento, silvicultura e o próprio inventário florestal.

O Brasil possui papel de destaque com a crescente preocupação relacionada a questões das mudanças climáticas, como o desmatamento na Amazônia, destruição de ecossistemas e perda da biodiversidade.

O que faz das ferramentas presentes na dendrometria e nos inventários florestais fortes aliadas na mitigação de tais impactos ambientas.

Também em melhores tomadas de decisões eco-sustentáveis.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Espero que após a leitura desse artigo tenha ficado mais claro do que se trata a dendrometria e um inventário florestal, assim como a relação entre eles.

Além de ter conferido as outras áreas possíveis de se aplicar os conceitos e ferramentas da dendrometria e de inventário florestal.

Se você quiser continuar lendo mais artigos como esse e de outros assuntos de seu interesse continue navegando no blog da Agropós.

Além de acompanhar as novidades através do perfil da Agropós do Instagram e outras redes sociais.

 

Certificação florestal: entenda o que é e quais os benefícios!

Certificação florestal: entenda o que é e quais os benefícios!

A certificação da gestão florestal, é um “selo de garantia”, atribuído por uma entidade independente, reconhecendo a gestão responsável das florestas, de acordo com exigentes critérios ambientais, sociais e económicos. Neste Post vamos abordar sobre o conceito e os benefícios da certificação.

Venha Comigo!

 

Certificação florestal: entenda o que é e quais os benefícios!

 

O que é certificação florestal?

Certificação Florestal é um processo no qual as empresas do setor de base florestal se voluntariam para serem auditadas por uma terceira parte, que são as certificadoras.

Estas são responsáveis por atestar se toda a cadeia produtiva da companhia atua com base nas boas práticas de manejo florestal e seguindo determinados padrões internacionais que asseguram que os aspectos sociais e ambientais do manejo sejam considerados.

A certificação confirma a conduta de gestão das operações florestais e industriais baseada em três pilares: o econômico; o social e o ambiental.

 

O que é certificação florestal?

 

A certificação da floresta é uma garantia de origem da madeira que serve para o comprador ter a opção de escolher um produto diferenciado e com valor agregado. Atingindo um público mais exigente.

 

O que é o CERFLOR?

O CERFLOR é um programa nacional de certificação florestal, desenvolvido pelo Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade (SBAC) implantado, gerenciado e acreditado pelo INMETRO.

Esse programa originou-se da alta demanda pela certificação florestal, impulsionado pela crescente preocupação com a conservação dos recursos naturais.

O CERFLOR também possui reconhecimento internacional através do Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC). Entre as normas que compõem o programa e são certificáveis podemos citar:

  • A NBR 14789: Manejo florestal Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais;
  • A NBR 14790: Manejo florestal Cadeia de custódia;
  • E a NBR 15789: Manejo florestal Princípios, critérios e indicadores para florestas nativas.

 

 

Tipos de certificação florestal

Principais sistemas de certificação florestal Segundo o Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF) são:

 

PEFC (Program for the Endorsement of Forest Certification Schemes)

O PEFC ou Programa para o Mútuo Reconhecimento de Sistemas de Certificação Florestal, é uma iniciativa que estabelece um quadro de referência para o reconhecimento mútuo dos processos nacionais de certificação florestal.

Selo - Certificação Florestal

De forma a promover uma gestão florestal economicamente viável, ecologicamente adequada e socialmente benéfica.

Assegurando ao consumidor de produtos florestais que está a adquirir produtos provenientes de florestas geridas de forma sustentável.

 

FSC (Forest Stewardship Council)

O FSC é uma organização internacional sem fins lucrativos fundada com o objetivo de apoiar a gestão, ambientalmente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável, de florestas do mundo inteiro através da certificação independente da gestão florestal e da marcação de produtos florestais certificados.

Selo - Certificação Florestal

Funciona como um acreditador de programas de certificação florestal, garantido níveis de desempenho consistentes.

A certificação florestal FSC é um processo através do qual a execução das operações florestais é avaliada com base em 10 princípios e 56 critérios do FSC para a Gestão Florestal.

Os quais servem como base para o desenvolvimento de standards de gestão florestal específicos para cada região.

 

Quais são as modalidades de certificação FSC?

Existem algumas modalidades de certificação florestal sendo eles Manejo Florestal (FM); Cadeia de Custódia (CoC); Manejo Florestal (FM);

  • Madeira Controlada (CW): Atesta que empresas manejam a floresta de maneira responsável, de acordo com os princípios e critérios da certificação FSC;
  • Cadeia de Custódia (CoC): Atesta a rastreabilidade da matéria-prima que sai da floresta (ou seja, os produtos que levam o selo de cadeia de custódia foram de fato produzidos a partir de matérias-primas florestais certificadas pela modalidade “manejo florestal”).
  • Madeira Controlada (CW): Atesta que produtos florestais provenientes de florestas não certificadas evitam fontes controversas. Madeira Controlada FSC somente pode ser associada com produtos florestas certificados FSC, que sãos etiquetados como de Fontes Mistas.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Vantagens da certificação florestal

A certificação florestal é um processo voluntário, focado no mercado, que apresenta benefícios ambientais, sociais e Econômico:

 

Ambientais

Conservação da biodiversidade e manutenção de serviços do ecossistema, contribuindo para fixação de carbono, filtração de partículas do ar, regulação dos fluxos de água e proteção dos solos contra erosão;

 

Sociais

Criação de empregos, melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho e envolvimento com as comunidades locais.

 

Econômico

Em termos econômicos, a certificação florestal promove e dá visibilidade a produtos que resultam de uma gestão responsável.

Os produtos “amigos” do ambiente tendem a ser mais procurados por parte dos consumidores, podendo até ser vendidos a preços superiores.

A certificação florestal facilita ainda questões legais e administrativas, relacionadas com a origem legal da madeira e produtos derivados, assim como o acesso dos produtores aos mercados.

 

5 passos para conseguir o selo/certificação?

O processo de certificação florestal é composto por diversas etapas. Veja abaixo cada uma delas;

 

1 – Possuir fornecedores certificados

Para a certificação de cadeia de custódia, é imprescindível que a empresa possua fornecedores de matéria-prima certificada.

Se inicialmente a operação não possui um fornecedor certificado pelo FSC, ela poderá indicar em seu processo de certificação quais são os potenciais fornecedores certificados.

Lembrando que a permissão para a utilização da marca do FSC, contudo, somente será possível após a evidência de aquisição de materiais certificados.

Outro ponto importante a destacar é que as normas do FSC não proíbem uma empresa certificada de continuar trabalhando com fornecedores não-certificados.

 

2 – Implementar um sistema de gestão da cadeia de custódia FSC

A empresa candidata à certificação deverá se preparar para a certificação, adequando ou implementando um sistema de controle eficiente que garanta o cumprimento de todos os requisitos aplicáveis das normas do FSC para cadeia de custódia.

É necessário definir os procedimentos para o controle e gestão do sistema de cadeia de custódia da organização, garantindo que os mesmos são adotados por todos os envolvidos no processo.

 

3 – Estabelecer e implementar um plano de treinamento

A organização precisará desenvolver um plano de treinamento cobrindo todos os requisitos normativos aplicáveis, e implementá-lo no que diz respeito ao treinamento efetivo dos colaboradores envolvidos em cada etapa do processo de cadeia de custódia.

 

4 – Passar por auditoria de certificação

Após implementar o sistema de gestão da cadeia de custódia FSC conforme as normas aplicáveis, o empreendimento já estará apto a passar pela auditoria de certificação, que será realizada por uma entidade certificadora credenciada pelo FSC.

No contato inicial com a certificadora, a organização deverá preencher alguns formulários contendo informações sobre a sua atividade e sobre o seu sistema de gestão da cadeia de custódia.

Além de assinar a proposta de certificação para que seja feito o agendamento da auditoria.

 

5 – Aguardar a emissão do certificado

Após ser aprovada em auditoria, o próximo passo é aguardar a emissão do certificado e do código de licença para que possa utilizar o selo FSC e vender produtos como sendo certificados pelo FSC.

Este prazo varia conforme a certificadora, e pode levar aproximadamente de 10 a 60 dias para ser emitido.

Ao receber o número da certificação, a empresa conclui a etapa de obtenção da certificação FSC, e inicia uma nova etapa: a manutenção de sua certificação.

 

Plataforma Agropos

 

Conclusão

Como visto no texto a certificação pode resultar em inúmeros benefícios direta e indiretamente para os diferentes grupos relacionados à atividade florestal.

Ou seja, para os empreendedores (empresas ou instituições), para as comunidades e populações locais, para os consumidores, para o poder público, e para os trabalhadores e as gerações futuras.

Neste artigo abordamos sobre a importância da certificação florestal e passo a passo de como conseguir. Em caso de dúvidas Durante essas etapas, o ideal é procurar um profissional da área.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!