(31) 9 8720 -3111 contato@agropos.com.br
Madeira de eucalipto: entenda suas utilidades!

Madeira de eucalipto: entenda suas utilidades!

A madeira de eucalipto tem ganhado cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Por isso preparamos esse artigo, para mostrar quais utilidades tem com a madeira de eucalipto, se quer saber mais sobre esse assunto prossiga com a leitura.

Vamos lá?

 

Conheça mais sobre a folha de milho!

 

O Brasil possui uma flora riquíssima em espécies distribuídas em vários grupos. Entre as árvores encontramos também uma grande diversidade de espécies nativas, que são aproveitadas para a extração de madeira desde a época colonial.

Entretanto, apesar de possuirmos diversas opções de madeira com cores variadas e características singulares, as espécies exóticas também se mostram uma opção interessante para a extração de madeira, assim como o eucalipto.

 

 

Extração de madeira de eucalipto

Existem diversas espécies que podem ser exploradas para a extração da madeira com o intuito de se fabricar portas, janelas, utensílios, móveis, pisos e outros produtos diversos.

Entre as espécies de madeira utilizadas para esse fim encontramos o eucalipto, muito explorado para construção civil e também em outros setores, ele se mostra uma alternativa ecologicamente correta e sustentável para a extração de madeira.

A madeira extraída do eucalipto é caracterizada pela sua durabilidade e também sua alta densidade, o que a torna resistente a impactos.

Também possui excelente propriedade mecânica e como possui uma tonalidade clara é perfeitamente conciliável com qualquer decoração que se deseja fazer.

 

Vantagens do uso da madeira de eucalipto

Os maiores desafios da indústria da madeira passam pela expansão dos mercados para as “madeiras ambientalmente corretas” e a globalização, com a necessidade de aumento na produtividade e padrões de qualidade cada vez mais altos.

Esse cenário abriu espaço para o aumento na exploração da madeira de reflorestamento, como o eucalipto. São várias as razões para que o eucalipto possa ser indicado como a alternativa de oferta de madeira.

O gênero tem ocupado um lugar preferencial na escolha de espécies para o estabelecimento de florestas plantadas em nosso País. Esse tipo de árvore cresce rápido e é resistente às pragas.

Na indústria é muito utilizado para a produção de mourões de cerca, esticadores, esteios para rancho, quiosques, pergolados, vigas, tábuas e caibros. Também permite produção de painéis e estruturas para a construção de moradias, comércio, escolas, hospitais e hotéis.

 

Espécies que dão origem a madeira de eucalipto

As principais espécies que dão origem a essa madeira são: Eucalyptus grandis e Eucalyptus citriodora. A espécie grandis é a mais comum, dando origem a uma madeira de tonalidade mais clara. Já a citriodora é mais pesada, resistente e possui coloração mais escura.

 

Eucalyptus grandis

Eucalyptus grandis é uma espécie do gênero Eucalyptus, base para a indústria de celulose e papel do Brasil. A madeira do eucalipto grandis é de coloração castanha avermelhada clara, textura fina e grã direita, com gosto e cheiro indistintos, sua madeira é de pouca resistência e de limitada duração.

No Brasil existem plantações nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Naturalmente ocorre na Nigéria, Zimbábue, Malavi, África do sul, Quênia, Congo, Zaire e Nova Zelândia.

Características da madeira proveniente da Eucalyptus grandis:

  • Cerne castanho-rosado-claro;
  • Alburno bege-rosado;
  • Pouco brilho;
  • Sem gosto nem cheiro;
  • Macia ao corte;
  • Baixa densidade;
  • Textura fina a média;
  • Durabilidade moderada aos cupins e fungos apodrecedores;

Madeira usada na construção civil pesada externa e na leve interna, utilizada ainda na fabricação de mobiliário de utilidade geral, laminados e compensados, embalagens e paletes.

 

Eucalyptus citriodora

O eucalipto citriodora tratado faz com que ela traga bastante benefícios em seu uso, garantindo maior durabilidade e qualidade.

madeira de eucalipto citriodora tratado pode ser utilizada para fabricar diversos tipos de móveis, postes, armações; podendo ser utilizada na área rural, de construção civil ou na produção de chapas, papel e celulose, resinas, tintas, alcatrão e muito mais. Esse tipo de madeira protege o solo, conserva a fauna e a flora e traz bastante produtividade em outras funções.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Como é feito esse tratamento e quais são os seus benefícios?

madeira de eucalipto citriodora tratado satura esse material com diversas substâncias, que fazem como que a madeira fique bastante resistente a agentes externos, como umidade, cupins e diversos outros elementos que podem deteriorá-la.

A química utilizada para esse procedimento consiste em cobre, arsênio e cobre, onde cada um atua em diferentes funções.

Todo o processo da madeira de eucalipto citriodora tratado é realizado na autoclave, que consiste em um cilindro feito de aço, que possui a responsabilidade de sustentar altas pressões.

Esse procedimento é bastante simples e deve ser realizado por profissionais de alta capacidade no segmento, garantindo excelência em seus resultados. Esse material fornece uma infinidade de matéria-prima nas indústrias, sendo uma ótima alternativa para o ramo de produtos florestais no geral.

 

Eucalipto tratado

Eucalipto tratado ou autoclavado é a madeira de eucalipto que passa pelo processo de tratamento que irá garantir maior durabilidade e resistência ao sol, chuva, umidade e ataque de fungos, insetos, brocas, e principalmente cupins.

A principal praga é o cupim. O processo de tratamento pode ser feito de duas maneiras: manual ou com a autoclave.

 

Vantagens da madeira de eucalipto tratado

Sabemos que não só o preço do eucalipto tratado que importa. É fundamental sabermos mais informações sobre ele, principalmente as vantagens que temos ao escolher esse tipo de madeira. Alguns benefícios são:

  • Madeira seca e limpa
  • Madeira livre de odores e de óleo
  • Não afeta os outros componentes utilizados em suas aplicações
  • Madeira tratada com qualidade
  • Durabilidade e resistência similares as madeiras nobres
  • Excelente relação custo x benefício
  • Opção construtiva sustentável
  • Permite conforto e beleza.

 

Plataforma Agropós

 

Usos da madeira de eucalipto

Essa madeira possibilita diferentes aplicações, especialmente na construção civil. Confira seus principais usos:

 

Construção civil

  • Leve interna / estrutural: ripas e partes secundárias de estruturas;
  • Leve interna / utilidade geral: cordões, guarnições, rodapés e forros.
  • Uso temporário em obras: andaimes e pontaletes.

 

Assoalhos

  • Parquetes;
  • Tacos;
  • Tábuas.

 

Móveis

  • Mobiliário estândar;
  • Móveis decorativos;
  • Partes internas de móveis.

 

Outras aplicações

  • Embalagens;
  • Lâminas decorativas;
  • Chapas compensadas.

 

Conclusão

Como já falamos, o eucalipto é cultivada para os mais diversos fins, tais como papel, celulose, lenha, carvão, aglomerado, serraria, óleos essenciais para indústrias farmacêuticas, produção de mel, ornamentação e quebra-vento, entre outros.

Para utilização como madeira, seu uso é útil para muitas aplicações. Isso devido à sua resistência, durabilidade, qualidade e variabilidade na cor, densidade, forma, dureza, dentre outros.

A madeira serrada é utilizada para confecção de pisos, fabricação de moveis, dentre outros. Na indústria, é utilizado como fonte de celulose, sendo Brasil, o segundo maior produtor mundial.

Escrito por Michelly Moraes.

Citocininas: como esses hormônios atuam nas plantas?

Citocininas: como esses hormônios atuam nas plantas?

As citocininas (CKs), são compostos hormonais que são sintetizadas majoritariamente em meristemas apicais radiculares e transportadas via xilema para a parte aérea.

Esse hormônio tem papel fundamental no controle das etapas da divisão celular nos tecidos vegetais e na quebra de dormência de gemas axilares.

Quer aprofundar mais sobre esse assunto? Então sigamos na leitura desse post.

 

Citocininas: como esses hormônios atuam nas plantas?

 

O que são as citocininas?

Citocininas são hormônios vegetais responsáveis pela divisão celular, desse modo, pelo seu desenvolvimento como um todo.

Esses hormônios são produzidos nos meristemas das raízes, folhas e frutos jovens, além de sementes em desenvolvimento.

O transporte de citocinina para as diversas partes do vegetal é feito principalmente pelo xilema (raíz – parte área) e seu retranslocamento é realizado via floema.

Sendo responsável por outros processos fisiológicos de desenvolvimento: dominância apical, mobilização de nutrientes, senescência foliar, a formação e a atividade dos meristemas apicais caulinares, desenvolvimento floral, quebra de dormência em gemas e germinação de sementes, aumento da longevidade de tecidos e órgãos.

Na divisão celular e desenvolvimento vegetal, as células recém-formadas normalmente se expandem e se diferenciam para assumir sua função (transporte, sustentação, armazenamento, fotossíntese, etc.). Quase todos os tipos de células vegetais que conservam o núcleo na maturidade apresentam a capacidade de se dividirem.

Essa propriedade entra em funcionamento durante certos processos, como a cicatrização de lesões e abscisão foliar. Células vegetais diferenciadas podem retomar a divisão, mas sempre com sinal hormonal.

Embora tenham sido descobertas como fatores da divisão celular, as citocininas podem estimular ou inibir uma variedade de processos fisiológicos, bioquímicos e de desenvolvimento das plantas.

 

 

Funções das citocininas nas plantas

As citocininas modificam a dominância apical e promovem o crescimento de gemas laterais.

Fisiologicamente, a formação de ramos é regulada por uma complexa interação de hormônios.

Citocininas, auxinas, e outros fatores interagem no controle da dominância apical.As citocininas são responsáveis pela formação de ramos, sendo sintetizadas na própria gema.

O desenvolvimento dos brotos laterais são promovidos pela excisão do meristema apical.Dominância apical é o controle que a gema apical exerce sobre as gemas laterais, inibindo o seu crescimento. Seus principais aspectos são:

  1. Inibição completa ou parcial das gemas laterais pelo ápice;
  2. Supressão de ramos por outro dominante;
  3. Influência do ápice no desenvolvimento e posicionamento de folhas, ramos laterais e outros órgãos;
  4. Influência do ápice no transporte de nutrientes e na diferenciação celular no eixo caulinar ou radicular.

 

Hormônios envolvidos na dominância apical

Vamos ver a seguir como os dois hormônios: as auxinas e citocininas agem no processo de dominância apical.

As auxinas agem na manutenção da dominância apical, sendo transportada de forma polar, a partir da gema apical suprime o crescimento das gemas axilares.

Já as citocininas agem na quebra da dominância apical, estimula a atividade de divisão celular e o brotamento quando aplicada diretamente às gemas axilares de diversas espécies.

Desse modo, mutantes que super expressam citocinina tendem a ser densamente ramificados.

As citocininas regulam o crescimento de caules e raízes e sua aplicação inibe o processo de alongamento de caules e de raízes (interação com a auxina).

Plantas com superprodução de citocininas exibem determinadas características:

  • Os meristemas apicais das partes aéreas apresentam mais folhas;
  • As folhas possuem altos níveis de clorofila e são muito mais verdes;
  • A senescência foliar é retardada;
  • A dominância apical é muito reduzida;
  • As plantas com superprodução de citocinina são atrofiadas, com entrenós muito curtos;
  • O enraizamento de estacas caulinares, assim como a taxa de crescimento da raiz;
  • Caules adventícios podem ser formados a partir das nervuras foliares e pecíolos não lesionados.

As citocininas envolvidas no atraso da senescência podem ser transportadas para as folhas a partir das raízes através do xilema, juntamente com a corrente transpiratória.

Níveis de citocinina são diretamente proporcionais aos níveis de nutrientes aos quais as plantas estão expostas.

Por exemplo, a aplicação de nitrato em plantas de milho deficientes em nitrogênio, promove um rápido aumento nos níveis de citocinina nas raízes. Que são mobilizadas para a parte aérea via xilema.

A citocinina também responde à aplicação de fosfato e sulfato.

Citocininas

Regulação hormonal da germinação

Nas sementes estão presentes toda a energia e recursos necessários para o crescimento inicial do embrião até a formação das raízes e folhas primárias.

Após esse período as plantas recém emergidas tornam-se autotróficas e dependentes da energia e dos recursos existentes no ambiente para dar continuidade ao seu crescimento e desenvolvimento.

A partir da em bebição do tegumento, há ativação metabólica do embrião, para que o ácido abscísico (que mantém a semente dormente) seja degradado.

Concomitante aumento dos níveis de giberelina promovem a germinação, pela ativação de enzimas responsáveis pela quebra de açúcares complexos em açúcares simples, que nutrirão a plântula.

Neste momento, ocorre uma ação coordenada e conjunta de outros dois hormônios, giberelina e auxina.

A citocinina na divisão celular, que juntamente à giberelina promoverá o alongamento do hipocótilo. E a auxina, que junto à giberelina, promoverá a protusão e o desenvolvimento da raiz primária.

 

Balanço hormonal 

Vimos neste post a importância dos hormônios no desenvolvimento das plantas.

Estes hormônios como é o caso das auxinas e citocininas interagem em muitos processos.

Como por exemplo, divisão celular, dominância apical, senescênciade folhas entre outros.

Na dominância apical as auxinas inibem a síntese de citocininasnas gemas laterais.

A expansão dos cotilédones estimulada pela citocinina está associada ao aumento na extensibilidade mecânica da parede celular.

Plataforma Agropós

Vale ressaltar que nem a auxina nem a giberelina promovem a expansão de cotilédones.

A condição nutricional da planta regula os níveis de citocinina e, por sua vez a razão relativa entre citocinina e auxina determina a taxa de crescimento relativo de raízes e de partes aéreas.

Níveis altos de citocinina promovem o crescimento da parte aérea, de modo oposto, níveis altos de auxina promovem o crescimento de raíz.

Portanto, em níveis nutricionais baixos, os níveis de citocinina são reduzidos, resultando em estimulação do crescimento de raíz. Permitindo que a planta possa adquirir ou buscar de forma mais eficiente os nutrientes limitantes presentes no solo.

Dessa forma, solos com ótimas condições nutricionais devem favorecer níveis altos de crescimento da parte aérea. Devido ao aumento dos níveis de citocinina, maximizando assim, a capacidade fotossintética.

Todos esses fatores, hormonais e nutricionais como citados, são muitas vezes passados desapercebidos. Mas que tem fundamental importância no desenvolvimento vegetal.

Por isso a importância do conhecimento e entendimento desses ciclos, para melhor produtividade e lucratividade das lavouras.

Escrito por Juliana Medina.

A importância das auxinas para as plantas!

A importância das auxinas para as plantas!

Neste post vamos falar tudo que você precisa saber sobre o hormônio auxinas. Para um bom crescimento e desenvolvimento vegetal, não basta apenas água, luz e nutrientes em quantidades suficientes para a planta, é preciso que ela apresente equilíbrio hormonal para que possa alcançar todos os seus estádios de desenvolvimento sem prejudicar nenhuma fase.

Venha Comigo!

 

A importância das auxinas para as plantas!

 

A auxina é um hormônio vegetal produzido pelas células meristemáticas e está relacionado a diversos efeitos fisiológicos.

Charles Darwin observou em seus estudos a ação do fototropismo em alpiste e anos depois, outros pesquisadores confirmaram que o crescimento da curvatura do caule vegetal era influenciado por alguma substância química.

Até que em 1926, Fritz Went descobriu a auxina, a substância responsável por promover o alongamento do coleótipo.

 

 

O que é auxina?

A auxina é um importante hormônio vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta. É produzida em folhas jovens e primórdios foliares, sendo também encontrada em sementes, flores e frutos.

auxinas

Sua movimentação dentro da planta é lenta e ocorre normalmente nas células parenquimáticas associadas aos vasos condutores.

Seu tip o mais comum é o AIA (ácido indol-3-acético). Esse fitormônio atua inibindo o crescimento das gemas laterais e promovendo a dominância apical. 

 

Características da auxina

Listamos algumas das características desse hormônio:

  • seu transporte é polarizado, ou seja, ocorre da extremidade do caule para a raiz;
  • uma diminuição da concentração de auxinas durante o trajeto do hormônio pela planta;
  • a maior concentração está no caule. Na raiz, ela é bem mais baixa;
  • o transporte é feito pelo parênquima;
  • sua produção é feita no ápice dos caules, nas folhas jovens e nas sementes;
  • uma dominância apical nesse hormônio.

 

Efeitos da auxina nas plantas

Os efeitos dos hormônios vegetais dependem da sua concentração e local de atuação. Então, listamos os principais efeitos controlados pela auxina, veja a seguir:

 

Fototropismo

O fototropismo é um movimento de curvatura que a planta realiza em resposta à luz. Observa-se o crescimento do vegetal em resposta a um estímulo, que nesse caso é uma fonte luminosa.

A importância desse crescimento está no fato de que a luz é fundamental para vários processos realizados pela planta, como a realização da fotossíntese e afloração.

 

Fototropismo

 

Quando uma fonte luminosa surge de maneira unilateral, iluminando apenas um lado do caule de uma planta, acontece a migração da auxina para o lado não iluminado.

 

Fototropismo

 

Nesse local, a auxina atua para levar ao alongamento das células. Com o alongamento celular mais rápido no lado não iluminado e, consequentemente, um crescimento diferencial, observa-se a curvatura da planta. A redistribuição da auxina é mediada por um fotorreceptor.

O fototropismo pode ser negativo ou positivo. Quando falamos em fototropismo positivo, estamos referindo-nos ao crescimento em direção à fonte luminosa. O fototropismo negativo é o crescimento no sentido contrário à fonte luminosa.

 

Dominância apical

As auxinas atuam nos genes das células vegetais, estimulando a síntese de enzimas que promovem o amolecimento da parede celular, possibilitando a distensão das células.

 

auxinas     

A forma do corpo de muitas plantas, principalmente as do grupo perene é definida pela ação hormonal. A gema apical, que atua no crescimento longitudinal do caule, produz auxina na superfície para inibie as gemas laterais, deixando-as dormentes.

Eliminando-se a gema apical, o crescimento passará a ser promovido pelas gemas laterais ativadas pela ausência de auxina. O vegetal apresentará, então, forma copada: pouca altura e mais galhos.

 

Geotropismo

Geotropismo, também conhecido como gravitropismo, é definido como a resposta da planta em relação à gravidade. O nome vem de “geo”, que significa “terra” e “tropismo”, movimento da planta desencadeado por um estímulo externo. Essa resposta pode ser positiva ou negativa

O geotropismo é causado pela distribuição desigual do hormônio vegetal auxina. Quando a planta está posicionada horizontalmente, o caule recebe concentrações mais elevadas de auxina, favorecendo o crescimento do caule e inibindo o desenvolvimento da raiz.

auxinas     

Consequentemente, a porção inferior do caule cresce mais rapidamente, no sentido oposto à direção da força da gravidade. Assim, dizemos que o caule apresenta geotropismo negativo, enquanto as raízes apresentam geotropismo positivo.

Esse processo é essencial e crítico durante os primeiros estágios da germinação, ocorrendo porque as raízes são mais sensíveis à auxina do que os caules.

 

Desenvolvimento de fruto

Na natureza, é comum o desenvolvimento de ovários sem que tenha havido a formação das sementes. É o caso da banana. A auxina existe na parede do ovário e também nos tubos polínicos é que garante o crescimento do fruto.

     

Artificialmente, é possível produzir frutos partenocárpicos por meio da aplicação de auxinas diretamente nos ovários, retirando-se previamente os estames para evitar polinização. Isso é feito para se obter uvas, melancias, e tomates sem sementes.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Divisão Celular

As auxinas estimulam a proliferação da grande maioria de tipos de células.

 

Abscisão

A folha jovem tem a capacidade de sintetizar níveis de auxinas relativamente altos; durante a senescência, a síntese de auxinas no limbo foliar diminui consideravelmente, o que promove o rompimento do pecíolo na camada de abscisão.

Durante a senescência, ao mesmo tempo que diminui o fluxo de auxinas no pecíolo, ocorre um aumento na produção de etileno na região de abscisão. A queda no nível de auxinas aparentemente torna as células da região de abscisão mais sensíveis à ação do etileno.

O etileno também inibe o transporte de auxinas no pecíolo e provoca a síntese e o transporte de enzimas que atuam na parede celular (celulases) e na lamela média (pectinases).

A dissolução parcial ou total da parede celular e da lamela média torna a região de abscisão enfraquecida, do ponto de vista mecânico. Basta neste momento um vento moderado para causar a quebra do feixe vascular e completar a separação da folha do restante da planta.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portanto, compreendemos que esse hormônio é um importante para o vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta. É produzida em folhas jovens e primórdios foliares, sendo também encontrada em sementes, flores e frutos.

A auxina atua de diversas formas sobre as plantas. O efeito das auxinas depende da sua concentração e do local onde atua como citado acima.

Espero que esse artigo tenha ajudado entender um pouco mais sobre esses efeitos sobre o vegetal. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário

 

Conheça os recursos naturais não renováveis!

Conheça os recursos naturais não renováveis!

Recursos naturais são elementos da natureza que são úteis aos homens para o desenvolvimento, conforto, sobrevivência. Os Recursos naturais não renováveis são aquelas que se utilizam de recursos naturais que não se disponibilizam continuamente na natureza. Neste post vamos abordar tudo sobre esse assunto.

Venha Comigo!

 

Conheça os recursos naturais não renováveis!

 

O que são recursos naturais?

Utilizados em diversas atividades realizadas pela sociedade, os recursos naturais são elementos retirados da natureza. Sendo fundamentais para abastecer as demandas do homem.

Eles são usados, principalmente, na produção de matéria-prima. Para a geração de energia e outras inúmeras práticas comuns que refletem o nosso cotidiano. 

Sem a necessidade de ser produzido pelo homem, eles podem ser renováveis ou não renováveis e limitados.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Recursos naturais no Brasil

O território brasileiro é riquíssimo em recursos naturais, seja pela nossa vasta biodiversidade. Pelo solo considerado de qualidade para a agricultura ou pelo fato das chuvas serem regulares, e possuirmos uma das maiores reservas de água doce do planeta.     

Os principais recursos naturais que sustentam as atividades brasileiras são os recursos minerais, energéticos e biológicos

É evidente, portanto, a importância de colocar a sustentabilidade em primeiro plano. Dessa forma, se visa a preservação dos recursos naturais não renováveis e ao maior proveito dos recursos naturais renováveis, sempre de maneira consciente.

 

Renováveis

Os recursos naturais renováveis são aqueles que podem ser renovados após o seu uso pelo homem. São exemplos: água, florestas, solo.

São recursos que se o homem souber usar com cautela e responsabilidade nunca se esgotarão.

Mas é importante observar que todo recurso renovável tem o seu ciclo de renovação ou o tempo e condições necessárias para isso ocorrer.

 

Recursos naturais não renováveis

São aqueles que não se renovam em um espaço de tempo que garanta o suprimento das necessidades do ser humano. Sendo, portanto, uma regeneração lenta.

Sendo assim, a utilização desses pode levar ao seu esgotamento, deixando então de existir.

Uma das atuais preocupações da humanidade é garantir a manutenção desses recursos. Visto que muitos têm sido utilizados de forma irracional.

Quase 90% da energia utilizada no mundo é proveniente de fontes não renováveis de energia.

 

recursos naturais não renováveis

 

Alguns exemplos de recursos naturais não renováveis

Os principais exemplos de fontes de energia não renováveis são os 

 

Petróleo

Petróleo é, ainda atualmente, a principal matéria-prima e uma das principais fontes de energia do mundo.

Assim sendo, sua extração e utilização foram e ainda são alvos de conflitos envolvendo potências imperialistas e países produtores e refinadores.

Trata-se, assim, de um recurso natural de caráter estratégico, pois é amplamente utilizado por veículos. Constituindo-se como um elemento importante nos meios de transporte, além de também poder ser utilizado na fabricação de produtos derivados, notadamente o plástico.

 

Carvão mineral

carvão mineral passou a ser amplamente utilizado a partir das revoluções industriais resultantes do capitalismo, sendo ainda hoje uma fonte de energia bastante utilizada em todo o mundo.

No total, ele corresponde a pouco menos de 26% dos recursos utilizados na produção de energia mundialmente, um número que cai para cerca de 6% no Brasil.

O carvão forma-se por meio da decomposição da matéria orgânica em ambiente sem a presença de oxigênio. Está disponível em todos os continentes, contudo, não se renova em um curto espaço de tempo.

 

Mineradora de carvão

Para extrair o carvão mineral do subsolo, constroem-se túneis e poços. Em alguns casos, sua disponibilidade ocorre em áreas de reservas ambientais ou florestais, o que pode gerar impactos ambientais elevados.

 

Mineradora de carvão

 

Além disso, a queima do carvão mineral é considerada ainda mais poluente que a do petróleo.

Esse material foi muito utilizado em trens de ferro como combustível e também é adotado em alguns tipos de usinas termoelétricas.

 

Gás natural

O gás natural é um combustível fóssil não renovável, ou seja, ele irá se esgotar na natureza. Composto por uma mistura de hidrocarbonetos, com destaque para o metano (CH4).

Gás natural é encontrado em jazidas ou depósitos subterrâneos, que estão normalmente associados ao petróleo. Pois essas duas substâncias passam pelo mesmo processo de transformação (decomposição da matéria orgânica durante milhares de anos) e se acumulam no mesmo tipo de terreno.

Esse combustível gasoso, após ser tratado e processado, apresenta grande teor energético, sendo bastante aproveitado nas indústrias para a geração de energia elétrica.

Ele também pode ser empregado no aquecimento ambiental e nas aplicações domésticas de residências e como combustível em automóveis adaptados para recebê-lo, substituindo a gasolina, o álcool ou o diesel.

 

Xisto betuminoso

xisto betuminoso é um recurso natural fóssil também encontrado em áreas de rochas sedimentares. Em que um material de origem orgânica. Sob determinadas condições de pressão e temperatura, forma-se e agrega-se por entre essas rochas.

Assim, ao aquecê-las a aproximadamente 500ºC, obtém-se o chamado óleo de xisto, o que é, literalmente, um ato de “tirar óleo de pedra”.

O Brasil possui uma das maiores reservas de xisto betuminoso do planeta, o que pode ser visto como uma condição estratégica. 

 

Plataforma Agropós

 

Energia nuclear

Embora a energia nuclear seja muitas vezes apontada como uma alternativa viável ao carvão e ao petróleo, não é uma fonte de energia renovável.

A energia nuclear requer urânio, um elemento metálico radioativo que deve ser extraído da terra e não é rapidamente reposto.

Ela não gera poluição do ar, no entanto, produz resíduos radioativos que devem ser eliminados e pode causar problemas para os seres humanos e ecossistemas.

 

Conclusão

Os recursos naturais não renováveis, uma vez consumidos, não podem ser renovados, pelo menos durante determinado tempo.

Por essa razão, é extremamente importante que toda a sociedade tenha consciência de que é preciso usar os recursos naturais de forma racional. Para que as gerações futuras não sejam prejudicadas e possam também usar tais recursos que a natureza oferece a nós seres humanos. ,

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Engenheiro ambiental: conheça tudo sobre essa profissão!

Engenheiro ambiental: conheça tudo sobre essa profissão!

Se você se interessa pelos recursos que a natureza oferece e quer colaborar com o desenvolvimento sustentável, vale a pena entender o que faz um engenheiro ambiental.

Para saber mais sobre o trabalho desse importante profissional, leia esse post.

Acompanhe!

 

Engenheiro ambiental: conheça tudo sobre essa profissão!

 

De acordo com o último Mapa do Trabalho Industrial, levantamento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a Engenharia Ambiental está entre as três profissões mais promissoras atualmente, com uma taxa de crescimento estimada em 19,4% até 2023.

Então, se você procura uma carreira com ótima empregabilidade e alinhada às demandas atuais, a faculdade de Engenharia Ambiental é ideal para você. Mas afinal, o que faz um engenheiro ambiental? Qual é o perfil desse profissional? Como se destacar no mercado?

 

O que faz um engenheiro ambiental?

O engenheiro ambiental desenvolve e analisa projetos de engenharia relacionados ao uso de recursos naturais. Sistemas de tratamento de água, controle de poluição e distribuição de energia estão entre os objetos de trabalho dessa profissão, considerada promissora frente à necessidade de aliar o desenvolvimento humano com a preservação do meio ambiente.

Em outras palavras, ele é o profissional que garante a sustentabilidade aos projetos de Engenharia. Diante da relevância cada vez maior da preocupação ambiental, essa é uma das grandes apostas da Engenharia para o futuro.

Afinal, grande parte das atividades humanas para não dizer todas exigem o uso de recursos naturais ou têm impactos sobre eles, direta ou indiretamente.

 

AgroPós

 

 

Curso de engenharia ambiental

Devido à vasta extensão de atividades que podem ser desempenhadas pelos engenheiros dentro do mercado de trabalho.

A Engenharia é a única área a disponibilizar cursos de nível superior que, embora sejam de formação generalista como todo bacharelado é, já contam com preparação técnica e teórica para um tipo específico de campo de atuação.

Tudo isso definido ainda na graduação. Essa graduação pode ser realizada de duas formas: na modalidade presencial e na modalidade a distância.

Nos centros universitários federais e estaduais apenas é disponibilizado o primeiro tipo. Já nas faculdades particulares, você encontra ambas as alternativas.

 

Guia de Carreira: Pós-Graduação na área de Gestão Ambiental

 

Como é a rotina de um engenheiro ambiental?

Diante dessa conceituação, você já viu que o papel do engenheiro ambiental é de grande responsabilidade, não é? 

Por esse motivo, esse profissional pode atuar junto a empresas privadas de todos os segmentos, órgãos públicos e organizações não governamentais: em todas essas esferas, a preocupação ambiental deve existir.    

A rotina do engenheiro ambiental pode variar bastante. Alguns exemplos de atividades que podem acontecer na profissão são:

  • Consultoria em projetos de Engenharia;
  • Gerenciamento de práticas para recuperação de áreas degradadas;
  • Implantação de soluções de gestão ambiental;
  • Coordenação de grandes obras civis visando a diminuir os impactos ambientais;
  • Criação de novos sistemas de gestão de resíduo, tratamento de água ou distribuição energética;
  • Avaliação de pedidos de licenciamento ambiental;
  • Gerenciamento de áreas contaminadas;
  • Condução de pesquisas para o desenvolvimento sustentável;
  • Atuação em projetos de educação ambiental etc.

 

Algumas especializações no setor ambiental

Com um mercado de trabalho cada vez mais exigente, cresce a demanda por profissionais com alta qualificação. Atualmente, a experiência acadêmica da graduação não é mais suficiente na acirrada busca por empregos.

Se você está pensando em investir em um curso de pós-graduação, provavelmente já ouviu falar das enormes vantagens de ter esse diferencial no currículo.

Mais do que um bom curso superior, o mercado está exigindo profissionais cada vez mais competentes e especializados em uma área em particular. Veja algumas especializações oferecidas pela nossa instituição de ensino:

 

Geoprocessamento  e licenciamento ambiental

A Pós-Graduação em Geoprocessamento e Licenciamento e Ambiental, visa apresentar os procedimentos existentes para a regularização, licenciamento e gestão ambiental no país, desde o planejamento até a fase posterior a concessão de licenças e autorizações, contemplando os estudos necessários, a gestão dos recursos hídricos e florestais, a avaliação de impacto ambiental e ações para controle.

A gestão ambiental sendo utilizada com o geoprocessamento processa dados geograficamente referenciados e pode ser bastante útil na abordagem integrada de grandes bancos de dados, de diferentes setores, permitindo entre outras, a análise matemática e estatística desses dados, essencial ao gerenciamento dos recursos naturais e para um melhor manejo do ambiente de forma sustentável.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Paisagismo e arborização urbana

O curso de Paisagismo e Arborização Urbana, permite ao aluno desenvolver atividades profissionais quanto à elaboração de projetos paisagísticos ecológicos, além da beleza estética, manutenção e renovação dos fluxos das águas, da biodiversidade e das pessoas.

 

Paisagismo e Arborização Urbana

 

Áreas de atuação

Agora, para entender melhor o que faz um engenheiro ambiental, confira algumas das principais áreas da Engenharia Ambiental:

 

Avaliação do impacto das obras na construção civil

A engenharia ambiental contribui com o trabalho de engenheiros civis, pois realiza a análise das consequências das obras para a natureza. Pela legislação, é necessário elaborar um estudo de impacto antes de começar a intervenção das construtoras.     

O engenheiro ambiental é responsável por emitir laudos e pareceres técnicos, identificando os riscos e os impactos da obra para o meio ambiente do entorno. O objetivo é prevenir a degradação ambiental, impedindo intervenções que poluam a água, o solo ou o ar.

 

Planejamento e gestão ambiental

O engenheiro elabora estudos de impacto para mensurar em que medida uma atividade econômica está danificando o ambiente. A partir da análise feita, sugere mudanças na produção, com o objetivo de minimizar os efeitos negativos na natureza.

Em uma indústria, por exemplo, o engenheiro ambiental atua planejando e direcionando práticas que tornem a produção mais eficiente e menos poluente. O desafio é manter e aumentar os lucros, preservando a natureza.

 

Controle de poluição

  Os que trabalham em órgãos de fiscalização orientam a prática das indústrias e empresas no que se refere à emissão de gases, ao descarte de resíduos e à qualidade da água, do solo e do ar.

Os engenheiros que atuam diretamente na iniciativa privada têm a função de adequar a produção à legislação ambiental. Conhecimentos de química e biologia são fundamentais nessa função. Além disso, o profissional precisa desenvolver a habilidade da liderança e ter uma ética inabalável.

 

Gestão de recursos hídricos 

O engenheiro projeta e coordena a implantação de sistemas de coleta e de abastecimento de água para a população e de redes de captação de água da chuva em grandes empreendimentos;

 

Geoprocessamento

Junto a geógrafos, o engenheiro ambiental pode atuar com mapeamento de solos e regiões para agricultura de precisão, planejamento de vias de transporte etc.

 

Recuperação de áreas

Profissional também é responsável por buscar soluções para reverter a poluição de áreas. Por exemplo, em vazamentos de barragens e rios poluídos;

 

Saneamento básico

Esta é uma das principais áreas de atuação do engenheiro ambiental. Ele realiza estudos sobre o controle da qualidade do meio ambiente, por meio de redes de monitoramento e de vigilância.

Além disso, também desenvolve sistemas para a gestão e o tratamento de resíduos líquidos, sólidos e gasosos.

 

Habilidades desenvolvidas na profissão

Importantes competências são desenvolvidas na rotina de práticas profissionais da carreira em engenharia ambiental.

Esses elementos, que resultam do agir os saberes apreendidos no curso, tanto são valiosos ao dia a dia do engenheiro, quanto elevam suas chances de sucesso nos demais campos do cotidiano. Veja quais são essas habilidades:

 

Organização e comprometimento

Essas qualidades se entrelaçam ao perfil do engenheiro ambiental, já que as suas práticas estão fortemente ligadas ao cumprimento de cronogramas e prazos.

Assim, o rigor ligado a organizar etapas dos processos faz parte da rotina laboral desse profissional e tende a se incorporar ao seu estilo de vida.

 

Lógica e criatividade

Grande parte do trabalho do engenheiro ambiental depende da capacidade de resolver problemas. Isso porque ele vai ter de lidar com situações até mesmo críticas, e, diante desses cenários, propor soluções viáveis.

Para isso, deverá estar pronto a aliar sua formação objetiva à criatividade, de modo a elaborar respostas “fora da caixa”.

 

Liderança

O engenheiro ambiental é um líder por excelência, já que comandar equipes na execução de projetos está entre suas atividades.

Então, exercerá constantemente sua proatividade na delegação das tarefas, mediação de conflitos, condução dos trabalhos e monitoramento dos resultados.

 

Facilidade de trabalhar em equipe

A capacidade de se relacionar bem com outras pessoas é cada vez mais valorizada no âmbito profissional. Essa habilidade é crucial à rotina do engenheiro ambiental, pois ele vai trabalhar com equipes multidisciplinares, além de interagir com especialistas de outras áreas.

 

Plataforma Agropós

 

Mercado de trabalho

O engenheiro ambiental pode atuar em diversos setores do mercado. Um bom exemplo disso é a presença dele tanto em companhias de tratamento e distribuição de água e esgoto das cidades quanto em indústrias que produzem qualquer tipo de resíduo ou efluente capaz de contaminar o solo ou a fauna e a flora local.

Além disso, é possível que esse profissional atue como funcionário público em pastas da prefeitura ligadas à gestão ambiental no município, tenha cargo em órgãos de vigilância sanitária e ambiental, integre companhias privadas de coleta seletiva e descarte ecológico ou, ainda, faça parte de empresas de construção e revitalização urbana.

 

Salário

De acordo com o site Vagas.com o no cargo de Engenheiro Ambiental se inicia ganhando R$ 3.036,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 7.908,00. A média salarial para Engenheiro Ambiental no Brasil é de R$ 5.060,00. A formação mais comum é de Graduação em Engenharia Ambiental.

 

Conclusão

Com isso entendemos que Engenheiro ambiental tem um papel de extrema importância para o equilíbrio do meio ambiente.

Além de permitir diferentes formações para o mercado de trabalho que garantem não só uma carreira bem remunerada, mas com atividades grandiosas e capazes de impactar toda a sociedade. Com a leitura desse artigo você estar mais preparado para decidir se esse é o campo de trabalho indicado para o seu futuro.

Por ser uma carreira importantíssima e muito valorizada atualmente, as chances de realização profissional nessa área são muitas e excelentes.

AgroPós

Receituário agronômico: entenda sua importância!

Receituário agronômico: entenda sua importância!

O receituário agronômico é uma importante ferramenta tanto para o agricultor quanto para o engenheiro agrônomo para garantir uma produção mais sustentável da lavoura. Com isso, preparamos esse artigo que abordara tudo que precisa saber sobre esse assunto.

Venha Comigo!

 

Receituário agronômico: entenda sua importância!

 

Para gerir o agronegócio com responsabilidade e eficiência, as empresas tiveram que adotar as inovações tecnológicas com o fim de auxiliar o serviço, aprimorar os resultados e fiscalizar os processos.

Administrar as plantações e a venda de agrotóxicos de acordo com as leis e regulamentações dos órgãos responsáveis é uma obrigação da revenda. Uma destas obrigações é o preenchimento do receituário agronômico.

Esta documentação indica sobre o uso de agrotóxicos, que deve ser feito seguindo exatamente as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que é receituário agronômico?

O receituário agronômico é um documento obrigatório que acompanha a compra e venda de defensivos agrícolas e contém recomendações técnicas de como o produto deve ser aplicado.

Seu principal objetivo é garantir a prescrição correta dos defensivos agrícolas, minimizando o uso inadequado desses produtos e os riscos de sua aplicação e deve ser emitido considerando as informações constantes nas bulas dos produtos, seguindo as recomendações dos fabricantes e das legislações dos órgãos competentes.

Deve ser prescrito por profissionais legalmente habilitados, como: engenheiros agrônomos ou florestais e técnicos agrícolas.

 

Por que o receituário agronômico é importante

Defensivos agrícolas são produtos químicos, que representam risco à saúde das pessoas e do meio ambiente caso não sejam utilizados da maneira correta.

Por isso, do registro até a comercialização do agrotóxico, várias análises devem ser feitas, de forma a comprovarem a eficiência do produto em relação ao seu alvo e quais são os riscos que seu uso podem oferecer.

Dentre as vantagens da adoção do Receituário Agronômico, podem-se destacar:

I. Contribuição para uma maior conscientização do uso de produtos fitossanitários;
II. Valorização do meio ambiente, com medidas efetivas para protegê-los;
III. Facilitar a adoção do manejo integrado de pragas (MIP), processo que envolve a condução de cultura supervisionada;
IV. Indução ao emprego de produtos fitossanitários mais seguros e mais eficientes;
V. Criação de um corpo de assistência técnica de alto nível, valorizando a classe;
VI. Criação de novas condições para uma comunicação mais efetiva entre técnicos e agricultores;
VII. Permissão para maior rigor nas fiscalizações dos problemas de ordem toxicológica.

 

Quem pode emitir e assinar o receituário agronômico?

Apenas um responsável técnico legalmente habilitado pode fazer a emissão do receituário agronômico. É este profissional que será responsável pela prescrição do defensivo agrícola e, consequentemente, irá assinar o documento.

De acordo com a legislação brasileira, os profissionais que podem emitir e assinar o receituário agronômico são os engenheiros agrônomos, engenheiros florestais e técnicos agrícolas do setor agroindustrial.

Segundo o Art. 2º da Resolução nº 344/90, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), os engenheiros agrônomos e florestais são “igualmente habilitados a assumir a responsabilidade técnica pela pesquisa, experimentação, classificação, produção, embalagem, transporte, armazenamento, comercialização, inspeção, fiscalização e aplicação dos agrotóxicos, seus componentes e afins”.

A assinatura na receita agronômica geralmente é feita de próprio punho, no documento físico. No entanto, alguns estados no país também permitem que o receituário seja assinado de forma eletrônica ou digital.

 

Procedimentos para a elaboração do receituário agronômico

Preferencialmente, o primeiro contato entre o profissional e o produtor deve acontecer em um escritório de assistência técnica. Isso porque locais onde se comercializam produtos fitossanitários levam à obrigatoriedade de se adotar o controle químico.

Durante a consultoria, o engenheiro agrônomo avalia o grau de conhecimento do agricultor, para saber como melhor conduzi-lo em todo o processo.

O produtor explica minuciosamente o problema fitossanitário detectado em sua cultura, enquanto o profissional vai anotando todas as informações importantes, sem interromper o seu cliente.

Em seguida, em uma anamnese ativa, o engenheiro agrônomo ou florestal começa a perguntar sobre alguns aspectos mais relevantes coletados anteriormente durante o interrogatório.

Na próxima etapa, são coletadas informações sobre tipo de cultivar e época de plantio, mão de obra disponível na propriedade, além dos tipos de equipamentos de aplicação de defensivos e EPIs – Equipamentos de Proteção Individual.

Por fim, o consultor marca uma visita até a propriedade para avaliar pessoalmente as condições fitossanitárias da cultura.

 

Principais estudos ambientais.

 

O que deve conter uma receita agronômica?

De forma geral, uma receita agronômica deve conter:

Identificação
Dados da pessoa física ou jurídica que irá adquirir o produto (consulente), junto com número de identificação (CPF ou CNPJ), local onde será feita a aplicação do defensivo, inscrição estadual da propriedade e município. Alguns estados também podem exigir a latitude e longitude.

Responsável técnico
Dados do profissional que fez a prescrição de uso do defensivo e é responsável pela emissão da receita.

Nesta seção, devem constar informações como nome, CPF, endereço, número de registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou no Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA).

Recomendações técnicas
Deve conter dosagem, modalidade de aplicação, intervalo de segurança, quantidade do produto a ser adquirida e área na qual ele será aplicado.

Além disso, também deve se especificar a taxa de aplicação (volume de calda/hectare), equipamento, época e o modo de aplicação do produto.

EPI – Equipamentos de proteção individual
Aqui, deve ser especificado se o produto recomendado requer uso de EPI e onde pode ser encontrada sua indicação.

Restrições de uso e outras orientações
Mais recomendações em relação ao uso do produto, tanto para a segurança do profissional como para a própria aplicação do defensivo.

Manejo integrado de pragas (MIP)Recomendações quanto ao uso do produto aliado a medidas de manejo integrado de pragas, de forma a mantê-las abaixo do Nível de Dano Econômico (NDE).

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A utilização de agrotóxicos na agricultura revela um risco potencial à poluição de praticamente todo o meio ambiente natural, tendo em vista que os efeitos desses produtos se refletem na água, no solo e no ar atmosférico.

O receituário agronômico surgiu com objetivo de garantir a prescrição correta dos defensivos agrícolas, minimizando o uso inadequado desses produtos e os riscos de sua aplicação.

Onde deve ser emitido considerando as informações constantes nas bulas dos produtos, seguindo as recomendações dos fabricantes e das legislações dos órgãos competentes.

Lembrando que os receituários só pode ser prescrito por profissionais legalmente habilitados, como: engenheiros agrônomos ou florestais e técnicos agrícolas.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio