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Semente de milho: saiba tudo sobre!

Semente de milho: saiba tudo sobre!

A escolha da semente de milho adequada é um passo fundamental para o sucesso do cultivo. Existem variedades recomendadas para diferentes finalidades, como produção de grãos, silagem ou duplo propósito. Além disso, é necessário tomar cuidados como a limpeza e tratamento das sementes, teste de germinação, tratamento com inoculante, armazenamento correto e preparo do solo. Neste artigo vamos falar tudo sobre isso.

Venha comigo!

 

Semente de milho: saiba tudo sobre!

 

O milho é um dos cereais mais populares e consumidos no mundo todo. Ele possui diversos benefícios para a saúde e é utilizado de diversas formas na culinária. Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre o milho e suas propriedades.

O milho é uma planta originária da América Latina e é cultivado há milhares de anos. É um alimento extremamente versátil, sendo utilizado não só na culinária, mas também na fabricação de ração animal, biocombustível e até na produção de plásticos. Hoje vamos abordar um pouco sobre a semente de milho.

 

 

Semente de milho

A semente do milho é uma pequena estrutura que contém o embrião do milho, juntamente com reservas de alimento para sustentar o crescimento inicial da planta.

A semente é geralmente composta por três partes principais: o embrião, o endosperma e o pericarpo.

 

Embrião

O embrião é o componente vivo da semente, que contém a futura planta em miniatura. Ele consiste em uma raiz embrionária, que se tornará a raiz da planta, e uma plúmula embrionária, que se desenvolverá na parte aérea da planta, incluindo os caules e as folhas.

 

Endosperma

O endosperma é uma camada de tecido nutritivo que envolve o embrião. Ele fornece nutrientes essenciais para o crescimento inicial da planta até que ela possa realizar a fotossíntese e produzir sua própria comida.

 O endosperma é rico em amido, proteínas e óleos, que são utilizados como fontes de energia pelas células em crescimento.

 

Pericárdio

O pericarpo é a camada externa da semente que protege o embrião e o endosperma. Geralmente é uma camada dura e resistente, chamada casca, que protege a semente de danos físicos, insetos e doenças.

Diferença entre grão e semente de milho

Os grãos são a parte comestível do milho, enquanto as sementes são o órgão reprodutivo do milho.

Os grãos de milho são os caroços que são consumidos em várias formas, como milho cozido, pipoca, farinha de milho, flocos de milho e óleo de milho.

As sementes de milho, por outro lado, são usadas para reprodução e plantio de novas plantas de milho. Elas são o resultado da polinização das espigas de milho e são geralmente removidas dos grãos antes de serem consumidas.

Em resumo, os grãos de milho são a parte comestível do milho, enquanto as sementes são usadas para reproduzir novas plantas de milho.

 

Tipos de semente de milho

Existem diversos tipos de semente de milho, cada um com características específicas que os tornam adequados para diferentes condições de cultivo e finalidades. Alguns exemplos dos principais tipos de semente de milho são:

 

1 – Milho híbrido

Obtido por meio do cruzamento de variedades de milho diferentes, resultando em sementes com características superiores, como maior resistência a doenças, maior produtividade e melhor qualidade de grãos.

 

2 – Milho doce

Tem como principal característica o alto teor de açúcar nos grãos, conferindo um sabor mais doce. É geralmente consumido fresco, na forma de espigas cozidas ou assadas.

 

3 – Milho pipoca

Semente própria para produção de pipoca, com grãos que estouram quando aquecidos. Essa semente possui uma casca rígida e é cultivada especificamente para essa finalidade.

 

4 – Milho grão

Utilizado principalmente para a produção de grãos secos, que podem ser utilizados como ração animal, para a fabricação de óleo de milho, na indústria de alimentação humana (ex: fubá, sêmola, etc.) e na produção de biocombustíveis.

 

5 – Milho silagem

Cultivado especificamente para a produção de silagem, que é uma forrageira utilizada para alimentação animal.

Essa semente é caracterizada por ter uma planta com maior teor de matéria seca e maior quantidade de massa verde.

Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de semente de milho existentes. Existem ainda diversas variedades e híbridos específicos para diferentes condições climáticas, resistência a doenças, tamanhos de espiga, etc.

É importante escolher o tipo de semente mais adequado às condições de cultivo e finalidades desejadas, levando em consideração fatores como clima, solo e demanda de mercado.

A escolha da melhor semente de milho para plantar depende de vários fatores, como a região geográfica, as condições climáticas, o tipo de solo, os objetivos do cultivo (produção de grãos ou forragem) e as características desejadas na planta (alta produção, resistência a doenças, qualidade do grão, etc.).

 

Checklist agrícola

 

Qual melhor semente de milho para plantar

No entanto, algumas variedades de milho são amplamente recomendadas por suas características agronômicas e adaptabilidade:

  • Variedade Híbrida Duplo Propósito (Dekalb 177): É uma semente adequada para produção de grãos e silagem. Possui alta produtividade, boa tolerância a doenças e adaptabilidade a diferentes condições climáticas.
  • Variedade Híbrida para Silagem (Agromen 4646): Indicada para produção exclusiva de silagem, essa semente tem alto potencial de produção de massa verde e bom valor nutricional.
  • Variedade Híbrida para Grãos (Pioneer 30F35): Recomendada para produção exclusiva de grãos, essa semente possui alta produtividade, bom perfilhamento e resistência a doenças.

Essas são apenas algumas opções disponíveis no mercado. É importante consultar um agrônomo ou técnico especializado na região para orientar a escolha da melhor semente de milho de acordo com as condições específicas da área de plantio.

 

Cuidados com a semente de milho no pré-plantio

Além da escolha da semente adequada, é importante tomar alguns cuidados antes do plantio do milho:

 

1 – Limpeza e tratamento das sementes

É fundamental garantir que as sementes estejam limpas e livres de impurezas, como restos de plantas, resíduos de tratamentos químicos anteriores, insetos ou fungos.

Além disso, é recomendável realizar tratamentos com fungicidas e inseticidas para proteger as sementes de possíveis doenças e pragas.

 

2 – Teste de germinação

Antes do plantio, é indicado fazer um teste de germinação das sementes. Esse teste consiste em colocar um número representativo de sementes em condições ideais de germinação (umidade, temperatura e luz adequadas) e verificar a porcentagem de sementes que germinam. Se o resultado for abaixo do recomendado, é necessário buscar sementes de melhor qualidade.

 

3 – Tratamento de sementes com inoculante

O tratamento das sementes com inoculante é uma prática importante para o milho, pois inocula as sementes com bactérias fixadoras de nitrogênio que promovem o crescimento das raízes e melhoram a absorção de nutrientes.

 Esse tratamento pode ser realizado no momento do plantio.

 

4 – Armazenamento adequado

As sementes devem ser armazenadas em local fresco, seco e arejado, protegidas de insetos, fungos e outras pragas. É recomendável armazenar as sementes em embalagens adequadas e rotuladas com as informações de variedade e data de colheita.

 

5 – Preparo do solo

Antes do plantio, é importante realizar uma boa preparação do solo, que inclui a correção do pH, a análise e correção dos nutrientes presentes, o controle de plantas daninhas e a realização de práticas de conservação do solo, como a cobertura morta.

Esses são alguns dos cuidados que devem ser tomados com as sementes de milho antes do plantio. É importante seguir as recomendações do fabricante e buscar orientação técnica para garantir o sucesso do cultivo.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em resumo, a escolha da semente de milho adequada é essencial para o sucesso do cultivo. É importante considerar diversos fatores, como as condições climáticas, o tipo de solo e os objetivos do cultivo.

Existem variedades recomendadas para produção de grãos, silagem e duplo propósito. Além da escolha da semente, é necessário tomar cuidados como a limpeza e tratamento das sementes, teste de germinação, tratamento com inoculante, armazenamento adequado e preparo do solo.

Seguindo essas recomendações e buscando orientação técnica, é possível obter um bom rendimento na produção de milho. Gostou? Curta e compartilhe!

Escrito por Michelly Moraes.

Agroecologia: entenda tudo sobre esse tema!

Agroecologia: entenda tudo sobre esse tema!

A agroecologia tem se tornado um assunto cada vez mais relevante na atualidade. Com a preocupação crescente com a sustentabilidade e a busca por alternativas ao modelo tradicional de agricultura. A agroecologia ganha destaque como uma proposta que visa aliar produtividade agrícola com o respeito ao meio ambiente e a valorização das comunidades rurais. Vamos aprofundar?

 

Agroecologia: entenda tudo sobre esse tema!

 

Mas afinal, o que é agroecologia?

A agroecologia é um campo do conhecimento que busca compreender e desenvolver práticas agrícolas que estejam em harmonia com os princípios ecológicos.

Diferente da agricultura convencional, que se baseia em técnicas de alto uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos e monoculturas. A agroecologia propõe um manejo dos sistemas agrícolas que promova a biodiversidade, a saúde do solo e a eficiência energética.

A agroecologia valoriza o conhecimento local, as práticas tradicionais e a participação ativa dos agricultores no processo de tomada de decisões.

Ela busca promover a soberania alimentar. Ou seja, garantir que as comunidades tenham acesso a alimentos saudáveis e diversificados. Produzidos de forma sustentável e localmente.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Como foi o surgimento da agroecologia?

A agroecologia surgiu como um movimento em resposta aos impactos negativos do modelo convencional de agricultura. Especialmente a crescente degradação dos recursos naturais, a perda da biodiversidade, a contaminação do solo e da água, e a dependência de insumos externos.

 Ao longo do século XX, um número crescente de agricultores e pesquisadores começou a questionar os métodos tradicionais de produção agrícola e a buscar alternativas mais sustentáveis.

No Brasil, a agroecologia foi ganhando força a partir da década de 1980. Impulsionada pela articulação entre movimentos sociais do campo, técnicos agrícolas e pesquisadores.

Foi nessa época que se criaram as primeiras universidades e centros de pesquisa voltados para a agroecologia. Como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

 Desde então, a agroecologia vem sendo cada vez mais difundida e estudada no país. Fortalecendo-se como um importante campo de conhecimento e prática na agricultura.

 

Agricultura orgânica x agroecologia

A agricultura orgânica, por sua vez, é um sistema de produção agrícola que se baseia especificamente no uso de práticas e insumos orgânicos.

Essa forma de agricultura proíbe o uso de pesticidas químicos sintéticos, fertilizantes químicos e organismos geneticamente modificados (OGM).

O objetivo da agricultura orgânica é produzir alimentos livres de resíduos de agrotóxicos e de maneira mais natural e sustentável.

Portanto, enquanto a agroecologia é um conceito mais amplo que propõe a transformação do sistema agroalimentar como um todo. A agricultura orgânica é um sistema de produção específico que se enquadra dentro dos princípios da agroecologia.

Em resumo, a agroecologia é como um guia abrangente para a produção agrícola sustentável. Enquanto a agricultura orgânica é uma prática específica dentro desse contexto mais amplo.

 

Mercado agroecológico no Brasil

O fortalecimento da agroecologia no Brasil está sendo impulsionado por diferentes atores, como organizações não governamentais, movimentos sociais do campo, instituições de pesquisa e governos locais.

Essas entidades têm atuado na capacitação e organização dos agricultores. No estabelecimento de políticas públicas e na articulação de mercados e cadeias de valor.

No entanto, ainda existem desafios a serem superados para a ampliação do mercado da agroecologia no Brasil.

Dentre eles, destacam-se a falta de conhecimento e acesso a técnicas agroecológicas por parte dos agricultores. A dependência de insumos externos alternativos e a demanda ainda restrita por produtos agroecológicos por parte dos consumidores.

Apesar dos desafios, o cenário da agroecologia no Brasil é promissor, pois além de trazer benefícios ambientais e sociais. Também apresenta oportunidades econômicas para agricultores familiares e empreendedores do setor de alimentos.

Portanto, é fundamental que haja a continuidade dos investimentos e políticas públicas voltadas para a promoção e valorização da agroecologia como uma alternativa sustentável e viável para a produção de alimentos no país.

 

Checklist agrícola

 

5 pontos para considerar sobre a produção agroecológica

Algumas das principais características da produção agroecológica incluem:

 

1. Diversidade agroecológica

A produção agroecológica busca promover a diversidade de espécies e variedades cultivadas, tanto na lavoura como na criação de animais.

Isso inclui a integração de cultivos, a adoção de sistemas agroflorestais e a valorização de raças e variedades locais.

 

2. Uso de técnicas sustentáveis

A produção agroecológica baseia-se no uso de técnicas que respeitam os ciclos naturais, minimizam o uso de agrotóxicos e insumos externos, e buscam conservar e melhorar a fertilidade do solo.

Alguns exemplos de técnicas utilizadas são a compostagem, a rotação de culturas e o controle biológico de pragas.

 

3. Participação e autonomia

 A produção agroecológica valoriza a participação ativa dos agricultores e das comunidades rurais no planejamento e gestão da produção.

Ela incentiva a tomada de decisões coletivas, a formação de grupos de apoio mútuo, e o acesso a recursos e tecnologias apropriadas.

 

4. Conservação da biodiversidade

A produção agroecológica busca preservar a diversidade biológica das plantas, animais e ecossistemas agrícolas.

Isso inclui a proteção de espécies nativas, o uso de sementes crioulas e a promoção da biodiversidade funcional, que contribui para a regeneração dos ecossistemas.

 

5. Valorização da cultura local

A produção agroecológica valoriza as práticas e conhecimentos tradicionais dos agricultores, incluindo técnicas de manejo do solo, seleção de sementes e criação de animais adaptadas às condições locais.

Ela também busca promover a oferta de alimentos saudáveis e culturalmente adequados para as comunidades, respeitando sua cultura alimentar e tradições gastronômicas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

No entanto, é importante destacar que a prática da agroecologia não é estática, e pode variar de acordo com o contexto social, cultural, econômico e ambiental de cada região.

A agroecologia é uma abordagem mais centrada nas pessoas, na conservação dos recursos naturais e no fortalecimento das comunidades rurais.

Por isso, ela possui uma série de preceitos e princípios que visam responder a essas necessidades e desafios.

Sua base está no conhecimento e respeito do funcionamento dos ecossistemas naturais, buscando reproduzir os seus princípios ecológicos e conservar o ambiente, além de ser sensível à diversidade e à cultura dos povos. Gostou? Curta e compartilha!

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Poda: veja os diferentes tipos!

Poda: veja os diferentes tipos!

O ato de podar plantas pode ser fisicamente exigente, mas a preparação mental e o planejamento são a chave para o sucesso dessa habilidade crucial. As informações a seguir têm como objetivo ajudá-lo a planejar e se preparar para cuidar e manter suas árvores e arbustos. E como realizar a melhor poda.

 

Poda: veja os diferentes tipos!

 

Assim como cortamos o cabelo para que o mesmo comece a crescer com mais força, precisamos podar as plantas para que recebam um impulso em seu desenvolvimento, e assim consigam crescer de forma vigorosa e se proteger de pragas e doenças, sem a necessidade de agrotóxicos ou insumos agrícolas.

A presença de galhos doentes também interfere no crescimento da planta, além de poder vir a comprometer os demais galhos da planta.

Podar uma planta nem sempre está relacionado com intenções negativas ou com a necessidade de reprimir o crescimento de seus galhos, na maioria das vezes, a poda é realizada como forma de prevenção de doenças e potencialização do uso dos nutrientes retirados do solo, garantindo frutos saudáveis e muito mais saborosos.

 

Paisagismo e Arborização Urbana

 

Poda

A poda é a prática de remover seletivamente partes da planta (galhos, botões, flores gastas, etc.) para manipular a planta para fins hortícolas e paisagísticos.

 

Por que podar plantas?

Mais importante do que saber quando ou como podar é saber por que é o que você está tentando alcançar. Existem muitos motivos para podar, mas vamos nos atentar a 8 deles:

  • Manter a saúde da planta
  • Corte da madeira morta, moribunda, doente ou danificada.
  • Remoção dos galhos que se cruzam ou enroscam
  • Manter uma boa circulação de ar dentro da estrutura da planta.
  • Remoção brotos
  • Controle do tamanho
  • Acentuar uma característica ornamental (flores, frutas, etc.)
  • Manter a forma desejada.

 

Quando podar?

Quando você poda plantas na hora errada, os resultados podem criar resultados altamente indesejáveis. O momento certo para podar dependerá do tipo de planta, do resultado desejado e da severidade da poda necessária.

A poda para remover partes danificadas, mortas ou doentes pode ser feita em qualquer época do ano.

A maioria das árvores e arbustos, especialmente aqueles que florescem no novo crescimento da estação atual. Devem ser podados no final do inverno ou início da primavera, antes do início do novo crescimento.

As plantas que florescem como árvores frutíferas ornamentais, rododentros e lilases, devem ser podadas imediatamente após a floração para maximizar a floração do ano seguinte.

 

Tipos de poda

Veja os tipos de poda mais utilizados:

 

Poda de formação

poda de formação tem o intuito de conduzir o crescimento da planta da maneira desejada. Pode ser feita com objetivos estéticos, para controlar o crescimento, dar o formato desejado. E também com fins práticos, para facilitar o cultivo e colheita, ou até mesmo possibilitar a circulação ao redor da planta, eliminando galhos mal posicionados e elevando a copa.

 

Poda de floração e frutificação

As podas de floração e de frutificação são feitas para estimular a produção de flores e frutos. Visam reduzir a fase improdutiva das plantas, induzir frutificações regulares e de qualidade.

No geral, não devem ser realizadas enquanto a planta está florindo ou frutificando, pois nesse momento sua atividade está intensa.

Aconselha-se realizar essa poda no fim do outono e começo do inverno, quando boa parte das plantas entra em período de recesso vegetativo, o que facilita sua recuperação após a poda.

 

Poda de limpeza

poda de limpeza é aquela feita, muitas vezes naturalmente, para retirada de folhas e galhos secos e mortos, quebrados, ou que estejam doentes ou infestados por pragas. Folhas secas e flores murchas também são retirados.

Esse tipo de poda faz com que a planta renove suas energias para continuar crescendo, aumenta a longevidade e melhora a sanidade, sendo bastante utilizada em cultivos orgânicos, pois apresenta resultados duradouros. Além disso, também melhoram a entrada de luz e a circulação de ar no interior da copa.

 

Plataforma Agropós

 

Poda de raízes

Mais rara, a poda das raízes é necessária em situações em que as árvores apresentam um grande crescimento, chegando a prejudicar o solo onde está plantada. Também é realizada em bonsais, para limitar o crescimento da planta.

 

Ferramentas para diferentes tipos de poda

Algumas ferramentas de jardinagem são indispensáveis para a realização de podas. Itens como faca de poda, tesoura de corte, tesoura de poda (ou podão), facão e serrote são os mais utilizados.

Além deles, pode ser necessário uma tesoura comum, para podas de alguns temperos, por exemplo, ou até motosserra, para podas de árvores mais antigas e grossas. Nesse caso, é indicado chamar um profissional capacitado.

Existe uma variedade de ferramentas para poda, cada uma adequada a um tipo de planta. Ademais, sempre que for podar suas plantas, é indicado utilizar alguns equipamentos de proteção, como luvas e óculos.

 

Ferramentas para diferentes tipos de poda

 

Cuidados com as ferramentas

Alguns cuidados devem ser tomados com as ferramentas de poda:

  • devem estar sempre muito bem afiadas, para não machucar a planta na hora de podá-las;
  • sempre higienize muito bem suas ferramentas, depois de tirar a sujeira superficial, lave e seque bem, e passe álcool ou produto à base de cloro;
  • esterilize suas ferramentas antes de podar outra planta, caso contrário pode haver proliferação de doenças e pragas. Pode-se utilizar fogo para esterilizá-las, desde que aguarde a ferramenta esfriar;
  • eventualmente lubrifique suas ferramentas com óleo;
  • guarde-as em local adequado, longe da umidade.

 

 

Conclusão

Por vezes, a poda tem como intuito deixar a copa mais limpa para a entrada de luz solar, mas em outras situações, podar uma planta pode significar prepará-la para o período de estiagem.

Cabe ao produtor conhecer sua plantação e suas respectivas restrições, para somente então, determinar qual o tipo de poda necessário para cada situação.

Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Procuramos trazer as melhores informações para ajudar com as podas.

Escrito por Michelly Moraes.

Paisagismo e Arborização Urbana

Carvão mineral: entenda os diferentes tipos!

Carvão mineral: entenda os diferentes tipos!

Em nossa postagem de hoje vamos falar de um recurso muito importante e utilizado de diferentes maneiras, que é o carvão. Como você já deve saber, existem diferentes tipos de carvão mineral, e cada um destes tipos apresenta uma finalidade diferente.  Neste post vamos abordar tudo sobre esse tema, de sua importância aos diferentes tipos.

Vamos lá!

 

Carvão mineral: entenda os diferentes tipos!

 

O que é o carvão mineral?

carvão mineral é um combustível fóssil extraído da terra por meio da mineração. Sua origem se dá a partir da decomposição da matéria orgânica (restos de árvores e plantas) que se acumulou sob uma lâmina de água há milhões de anos.

O soterramento dessa matéria orgânica por depósitos de argila e areia provoca o aumento na pressão e na temperatura, o que contribui para a concentração dos átomos de carbono e expulsão dos átomos de oxigênio e hidrogênio (carbonificação).

E o carvão mineral é subdividido de acordo com o poder calorífico e a incidência de impurezas, sendo considerado de baixa qualidade (linhito e sub-betuminoso) e alta qualidade (betuminoso ou hulha e antracito).

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

O carvão mineral e a economia

carvão mineral no Brasil abastece a economia, em especial as usinas termelétricas que consomem cerca de 85% da produção.

Já a indústria de cimento no país é abastecida com aproximadamente 6% desse carvão. Restando 4% para produção de papel celulose e apenas 5% nas indústrias de alimentos, cerâmicas e grãos.

Mundialmente o carvão também é utilizado na produção de cosméticos, gás carbonífero, e entre tantos produtos, estão os subprodutos do carvão que constituem os materiais sintéticos.

 

Carvão mineral no Brasil

No território brasileiro esse minério é encontrado em áreas restritas e limitadas, além disso, o carvão extraído não possui boa qualidade, pois apresenta baixo poder calórico e quantidade de cinza elevada.

Por essa razão não possui viabilidade quanto à sua utilização como fonte de energia e matéria-prima nas siderúrgicas.

Diante disso, a produção brasileira é insuficiente, portanto, o país importa 50% do carvão consumido, oriundo dos Estados Unidos, Austrália, África do Sul e Canadá.

No Brasil uma das principais jazidas se encontra no Rio Grande do Sul, como no vale do rio Jacuí, cuja produção é consumida pelas usinas termelétricas locais.

 

Como surge o carvão mineral?

O carvão mineral se forma com a decomposição de vegetais. Os restos de plantas se acumulam nos fundos lodosos da Terra e, milhões de anos depois, sob pressão e calor, as jazidas de carvão ficam formadas, na forma de rocha.

A encarbonização, como é chamado o processo, precisa de requisitos geológicos e ecológicos para acontecer. O carvão mineral tem em sua fórmula hidrogênio e carbono, sendo formado por hidrocarbonetos.

Dependendo de quantas moléculas de carbono existem em sua fórmula, temos tipos diferentes de carvão.

São quatro os tipos de carvão, sendo eles:

 

Veja os tipos de carvão e seus usos

 

Linhito

Bastante usada na siderurgia, essa rocha sedimentar se forma a partir da compressão da turfa e possui teor de carbono entre 67% e 78%. Identificada como uma massa escura, sua aparência se dá por conta da massa vegetal, que se encontra compacta e com maior teor de carbono.

Usos: gasogênios obtenção de alcatrão, ceras, fenóis e parafinas. A cinza proveniente da combustão pode ser aproveitada como cimento pozolânico e cerâmicas.

 

Principais estudos ambientais.

 

Antracito

É um tipo sólido e compacto de carvão mineral, com teor de carbono em 96%. Nesse sentido, é conhecido como a forma mais pura do carvão e com alto poder calorífico.

Sua cor preta e brilhante é uma característica marcante, além da queima lenta (com pouca produção de fuligem) e do elevado custo.

 

Hulha

A hulha pode ser subdivida em dois tipos principais: o carvão energético e o carvão metalúrgico. O primeiro, também chamado de carvão vapor, é considerado o mais pobre e é usado diretamente em fornos, principalmente em usinas termelétricas.

Já o carvão metalúrgico, ou carvão de coque, é considerado nobre.  O coque é um material poroso, leve e de brilho metálico, usado como combustível na metalurgia (altos-fornos). A hulha também é usada na produção de alcatrão.

 

Turfa

Material composto por camadas de restos de vegetais, possui teor de carbono entre 55% e 60% e possui poder calorífico inferior a 4.000 kcal. Todavia, a turfa corresponde ao primeiro estágio da formação do carvão mineral, formado em um tempo geológico relativamente curto.

É inflamável, porém não tem utilidade como combustível nas indústrias, devido ao seu baixo teor de carbono. Todavia, tem poder de isolar e absorver outros compostos de hidrocarbonetos, sendo usado em derramamentos de petróleo.

Usos: é cortada em blocos e usada como combustível em fornalhas, termoelétricas, obtenção de gás combustível, ceras, parafina, amônia e alcatrão (produto do qual se deriva óleos e outras substâncias de grande uso pela indústria química)

 

Vantagens e desvantagens do carvão mineral

O carvão mineral costuma ser extraído diretamente do solo, em minas que geralmente ficam a céu aberto.

Isso significa muitos riscos para o meio ambiente, assim como para os operários e trabalhadores desses locais. O risco é ainda maior quando se trata das variedades mais inflamáveis desse combustível fóssil.

São grandes as usinas que costumam utilizar o carvão como combustível e elas provocam vários impactos ambientais.

Geralmente, elas produzem resíduos sólidos tóxicos e ainda emitem gases altamente poluentes. A exemplo do cádmio, do chumbo e do mercúrio, além da poluição térmica, provocada pelo aquecimento das caldeiras.

 

Vantagens

  • É uma fonte de energia e quando é comparada às fontes de energia alternativas, apresenta o melhor custo-benefício;
  • O carvão mineral apresenta uma eminente eficiência energética;
  • Possui depósitos abundantes em todas as regiões do planeta Terra;
  • Se comparado ao carvão vegetal, o carvão mineral possui maior eficiência energética por causa da capacidade de produzir calor;
  • Tem a produção de energia por unidade de peso bastante quantitativa e significativa.
  • Tem uma fácil localização.

 

Desvantagens

  • A produção de seus subprodutos prejudica o meio ambiente por meio da combustão;
  • É o tipo de combustível fóssil que mais polui o meio ambiente;
  • É uma fonte de energia não renovável que pode se esgotar no decorrer dos anos;
  • Pelo fato de ser um combustível fóssil que inflama, o seu armazenamento deve ser realizado com o máximo de cuidado para evitar explosões;
  • Quando o carvão mineral é queimado no processo de combustão, emite gases poluentes na atmosfera, contribuindo para o agravamento do efeito estufa;
  • Tanto a extração quanto a utilização provocam impactos ambientais.

 

Extração de carvão

A extração ou mineração do carvão pode ser subterrânea ou a céu aberto. Isso varia de acordo com a profundidade em que o carvão é encontrado.

Quando a camada que recobre o minério é estreita, ou o solo não é apropriado (areia ou cascalho), a exploração tende a ser feita a céu aberto. Se o mineral está em camadas profundas. É necessário a construção de túneis.

 

CARVÃO MINERAL

 

A mineração a céu aberto é a forma predominante de extração do minério no Brasil, e também mais produtiva do que a subterrânea.

O que não corresponde à realidade internacional, na qual prevalece a exploração por mineração subterrânea, equivalendo a 60% da extração mundial de carvão.

A drenagem ácida da mina e a produção de rejeitos são impactos ambientais negativos comuns aos dois tipos de extração.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Carvão Mineral é um combustível fóssil que existe em maior abundância no planeta Terra. Estimativas dão conta de que existam reservas para durar aproximadamente uns 200 anos de livre consumo humano.

O uso do carvão mineral é de grande importância para a economia mundial. Uma vez que sua utilização corresponde à boa parte da produção de eletricidade.

De certa maneira, estudamos nesta postagem sobre a importância e os diferentes tipos de carvão e a vantagens e desvantagens do seu uso.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Entenda a importância dos recursos naturais!

Entenda a importância dos recursos naturais!

Recursos naturais são os elementos da natureza com utilidade para a sociedade com o objetivo de desenvolver a comunidade. E garantir a sua sobrevivência. Neste artigo vamos abordar tudo que você precisa saber sobre a importância dos recursos naturais e os diferentes tipos.

Vamos lá?

 

Entenda a importância dos recursos naturais!

 

Recursos naturais são todos os elementos disponíveis na natureza que podem ser consumidos ou utilizados para a realização de outras atividades humanas, como a geração de energia. Eles podem ser renováveis ou não renováveis e são divididos em biológicos, minerais, hídricos e energéticos.

Indispensáveis para a manutenção da vida, os recursos naturais são responsáveis por suprir grande parte das necessidades do ser humano.

Por isso, muito se debate sobre a preservação dessas fontes com o intuito de garantir o desenvolvimento sustentável.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

O que é recursos naturais?

Podemos definir os recursos naturais como qualquer elemento da natureza que ainda não tenha sido transformado pela ação humana. Sendo vitais para a sobrevivência dos organismos vivos do planeta, como os animais e os humanos.

Eles suprem a necessidade dos seres vivos, o que os torna extremamente importantes à manutenção da vida. Os recursos naturais são assim chamados quando analisamos a relação homem-natureza. Isso ocorre devido ao uso da natureza pelos humanos para a transformação do espaço em que vivemos.

Uma árvore se torna um recurso natural quando a utilizamos para comer (frutos), construir abrigo (madeira) ou mesmo para nos aquecer (madeira e folhas).

Para que haja essa transformação, utilizamos esses recursos, que são encontrados em todos os cantos do globo. Variando quanto à quantidade, localização geográfica, clima, relevo, entre outros fatores geográficos.

 

Importância dos recursos naturais

O homem sempre está, mesmo que indiretamente, consumindo os recursos do planeta, tanto para seu conforto quanto para sua sobrevivência.

Os recursos naturais ainda são muito abundantes, porém, não mais como antigamente. Como estão sendo usados em alta escala e nem sempre do devido modo, existe a incerteza para o futuro. Tais recursos são muito importantes para a sobrevivência do homem e de outros seres vivos.

A água, por exemplo, é um recurso que, talvez por ser ainda abundante. As pessoas não tenham dado o devido valor e estão desperdiçando milhões de litros todos os dias.

O que muitos não sabem é que apenas 1% de toda a água do mundo é apropriada para beber. O uso racional da água é muito importante tanto para o consumo do homem quanto para todos os outros seres vivos.

Outro recurso abusado pelo homem é nossa flora, que tem sido devastada. As plantas e árvores são responsáveis por pelo menos metade do oxigênio produzido no planeta.

 

Classificação de recursos naturais

Os recursos naturais são classificados de acordo com a sua capacidade e/ou tempo que levam para se recompor, divididos entre renováveis e não renováveis.

 

Recursos naturais renováveis

Os recursos renováveis são os bens que não se acabam, pois sempre serão produzidos pela natureza. Ou seja, por mais que sejam utilizados pelo homem, eles não se esgotam.

Portanto, os recursos renováveis são caracterizados por possuírem uma alta capacidade de recuperação.

São exemplos de recursos renováveis: luz do sol (energia solar), vento e ar (energia eólica) e os mares e os rios (energia hidrelétrica).

 

Recursos naturais não renováveis

Os recursos não renováveis são os que podem acabar ou diminuir muito, caso não sejam usados com moderação, de forma consciente. São alguns exemplos: água, vegetação, florestas, minerais, pedras preciosas, gás natural, energia nuclear e petróleo.

Um recurso não renovável, depois que é utilizado, não é devolvido a sua origem na natureza e não possui capacidade de manutenção.

É justamente por este motivo que estes recursos são chamados de não renováveis. Pois eles vão deixando de existir à medida que são usados.

 

Tipos de recursos naturais

A natureza, com sua diversidade, carrega uma grande variedade de elementos. Dessa forma, os recursos naturais podem ser oriundos de diferentes fontes. Confira a seguir os seus principais tipos:

 

Recursos biológicos

Os recursos biológicos também são traduzidos como recursos de origem animal e vegetal. Eles auxiliam na nossa alimentação, vestuário, locomoção, fornecimento de remédios para a indústria farmacêutica e muitas outras ações.

 

Recursos minerais

Os recursos minerais são todos os minérios, rochas e pedras preciosas. Sendo caracterizados como materiais inorgânicos presentes na crosta terrestre e associados a grande valor econômico.

A exploração desses minérios, como o ferro e o cobre, serve para fabricação de uma extensa gama de bens, incluindo eletrodomésticos, jóias, carros e, até mesmo, aviões.

Os recursos minerais metálicos com maior volume são o alumínio, ferro, zinco, cobre, chumbo, prata, platina e ouro, por exemplo.

 

Principais estudos ambientais.

 

Recursos hídricos

São os mais abundantes na superfície do planeta. Envolvem os oceanos, mares, rios, lagos, lagoas e aquíferos, sendo utilizados nas mais variadas atividades, como transporte, produção de energia e irrigação.

 

Recursos energéticos

Os recursos energéticos são quaisquer recursos naturais capazes de fornecer energia, por exemplo, os elementos radioativos utilizados nas usinas nucleares e os combustíveis fósseis – como o petróleo, gás natural e o carvão.

No entanto, a inevitável escassez desses recursos energéticos não renováveis, e sobretudo a poluição que eles causam, levam os principais países do mundo a apostarem cada vez mais em recursos energéticos renováveis, principalmente a energia solar e eólica.

Os aero geradores, que produzem energia por meio da força dos ventos, são utilizados nos grandes parques eólicos encontrados em terra ou sobre a superfície de oceanos.

 

Recursos naturais no Brasil

O Brasil é um país privilegiado em relação à disponibilidade de recursos naturais. O tamanho continental associado a climas quentes (tropical e equatorial, por exemplo) e uma grande variedade de biomas (Floresta Amazônica, Cerrado, Mata Atlântica) colocam nosso país como um grande detentor de riquezas naturais.

Temos um dos maiores litorais do mundo e, aproximadamente, 12% da água doce disponível para consumo em estado líquido, um verdadeiro privilégio hídrico.

As bacias hidrográficas do Amazonas, São Francisco e Paraná cobrem cerca de 70% do território nacional.

Toda essa disponibilidade hídrica nos faz ter a maior usina hidrelétrica das Américas e a segunda maior do mundo, a Usina de Itaipu, no estado do Paraná.

Além desse poderio energético, as águas brasileiras tornam o Brasil um grande produtor de commodities, sendo liderança agrícola mundial em alguns produtos, como soja, laranja, cana-de-açúcar, entre outros.

Os recursos naturais existentes no Brasil são essenciais não só para os brasileiros. Mas para outros países, pois exportamos imensas quantidades de alimento para diversos locais no mundo.

 

A escassez de recursos naturais

As causas das agressões ao meio ambiente são de ordem política, econômica e cultural. Pois, a sociedade ainda não absorveu a importância do meio ambiente para sua sobrevivência, embora seja completamente dependente deste.

Dessa forma, a sociedade tem usado os recursos naturais de modo negligente priorizando o lucro em detrimento das questões ambientais.

Entretanto, essa ganância tem um custo alto, já visível nos problemas causados pela poluição do ar e da água e no número de doenças derivadas desses fatores.

 

Plataforma Agropós

 

Práticas para um uso sustentável dos recursos naturais

 

Redução do consumo

Todos os dias, o consumidor é persuadido a fazer compras por impulso. Equipamentos de última geração, acessórios da moda, alimentos industrializados e coloridos. Seja o que for, são muitos os atrativos que levam a compras motivadas pela emoção, e não pela necessidade.

Essas compras sem necessidade se refletem em um impacto muito negativo aos recursos naturais. Basta pensar em toda a linha de produção por qual o produto passou até chegar às suas mãos e quanta matéria-prima foi necessária.

 

Redução do desperdício

O descarte incorreto e o excesso de resíduos gerados pelas pessoas são grandes vilões do meio ambiente. Como vimos, o crescimento no padrão do consumo ao longo das décadas tornou a capacidade de o planeta gerar recursos simplesmente insustentável.

Mesmo levando em consideração o aumento da população mundial. A intensidade no consumo não tem ocorrido em ritmo proporcional.

E isso leva a grandes problemas no outro lado da cadeia de consumo: o desperdício e o descarte incorreto do lixo. Nesse sentido, a solução é simples, mas desafiadora: reduzir o desperdício por meio do consumo consciente.

 

Valorização de práticas sustentáveis nas empresas

As práticas sustentáveis podem melhorar a imagem da sua empresa. Pois buscam diminuir os impactos ambientais das suas atividades, reduzir os custos de produção e do produto final.

As práticas possibilitam a recuperação de matérias primas. O aproveitamento dos resíduos em seu processo de fabricação ou até mesmo a comercialização deles para terceiros.

Adotar práticas sustentáveis não é só uma decisão de proteger o meio ambiente. É uma estratégia dos empreendedores que viram que a cada dia aumenta o número de consumidores conscientes que optam por produtos que garantem a sustentabilidade.

 

Conclusão

Os recursos naturais são elementos essenciais à existência do ser humano e à manutenção da vida. Admitindo os meios de produção e consumo da sociedade contemporânea, os recursos naturais ganham ainda mais importância em nosso dia a dia.

Com isso é preciso entendermos o que é um recurso natural é termos a plena noção do quanto eles são importantes para nossas vidas.

Assim, tendo essa consciência, a educação ambiental deixará de ser apenas uma matéria e a colocaremos em prática todos os dias, modificando hábitos e ajudando diretamente para o bem estar de todos.

Escrito por Michelly Moraes.

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Biomassa: entenda sua importância e os diferentes tipos!

Biomassa: entenda sua importância e os diferentes tipos!

Quanto você sabe sobre o uso da biomassa como fonte energética? Esse é um tema que vem ganhando importância no cenário mundial, diante das preocupações para tornar a matriz energética mais sustentável. Preparamos esse artigo onde vamos falar tudo sobre os tipos de biomassa.

Acompanhe!

 

Biomassa: entenda sua importância e os diferentes tipos!

 

A Biomassa é cada vez mais utilizada no Brasil, este é um fato. Isso se deve à sua eficiência energética, à sua disponibilidade e também ao seu aspecto sustentável, tanto por suas emissões inferiores de carbono, quanto por ser renovável

Atualmente, é impossível não perceber uma mudança na matriz energética no mundo. Sai o uso do petróleo e entram as fontes renováveis.

O Brasil, país rico em água e sol, é beneficiado neste cenário, pois tem as condições climáticas ideais para a produção de biomassa de lenha replantada. Com isso é indispensável ter um conhecimento sobre o tema. Vamos lá?

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

O que é Biomassa?

Biomassa é uma fonte de energia renovável que utiliza meios orgânicos, como vegetais diversos, para a produção energética.

O seu funcionamento está atrelado ao emprego de várias técnicas de produção energética, com destaque para a pirólise, a gaseificação, a combustão e a co-combustão.

Com base na biomassa, são feitos diversos subprodutos, como óleos vegetais e biocombustíveis. As tipos de biomassa são provenientes de materiais orgânicos, que vão desde pequenos vegetais até resíduos diversos.

 

Quais vantagens e desvantagens

A biomassa tem como grande vantagem o fato de que é uma fonte renovável de energia, ou seja, emprega elementos naturais orgânicos com capacidade de regeneração.

Sendo assim, ela produz impactos ambientais em menor escala do que as fontes de energia tradicionais, como as fósseis.

Ainda, a biomassa é uma fonte energética que possui baixo custo de produção e grande disponibilidade material, já que é amplamente presente no espaço natural.

 

Desvantagens

E sendo um recurso natural renovável, a biomassa não está isenta de desvantagens para o meio natural e humano. Desse modo, destaca-se a elevada produção de gases tóxicos e materiais particulados emitidos pelas usinas de biomassa.

Esses elementos, além de acentuarem a poluição atmosférica, ainda contribuem diretamente para a ocorrência de fenômenos ambientais danosos, como o efeito estufa e a chuva ácida.

Ademais, grande parte das fontes de biomassa é adquirida do meio natural, seja por meio de plantações, seja por meio de extrações de espécies vegetais.

Sendo assim, a produção dessas fontes potencializa impactos ambientais negativos do meio, como a remoção da vegetação nativa e a ocorrência de queimadas. 

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

A quais processos ela pode ser submetida?

Uma usina de biomassa funciona de forma parecida com as termelétricas, convertendo o calor da queima dos materiais orgânicos em energia. Esse processo de queima pode ser realizado de quatro maneiras:

 

Combustão

Essa é a forma mais convencional de produzir energia de biomassa: através da queima em altas temperaturas e na presença abundante de oxigênio. O vapor produzido por essa combustão é direcionado para mover turbinas e, assim, produzir eletricidade.

 

Pirólise

Nesse caso, a queima da biomassa também acontece em altas temperaturas, mas sem oxigênio, para acelerar o processo de decomposição.

Os produtos obtidos por meio desse processo podem ser líquidos (como o bio-óleo) ou sólidos (como o carvão vegetal) e também podem ser queimados para produzir calor e eletricidade.

 

Gasificação

Assim como na pirólise, a biomassa é queimada na ausência de oxigênio, mas seu produto final é um gás inflamável chamado de syngas, ou gás de síntese.

Esse biocombustível é uma mistura de hidrogênio e monóxido de carbono de alta combustão e também pode ser usado para produzir energia.

 

Co-combustão

Essa técnica utiliza a biomassa para substituir parte do carvão mineral usado para produzir energia. Suas principais vantagens são a redução da emissão de poluentes e do nível de poluição nos solos e nas águas e a diminuição dos desperdícios.

 

Categorias das fontes de energia para a biomassa

Os diferentes tipos de biomassa podem ser classificados conforme sua origem, estando assim divididos:

  • Biomassa florestal: derivados de florestas, sejam elas plantadas (florestas energéticas) ou resultado do desmatamento. Sua principal fonte de energia é a lenha;
  • Biomassa agrícola: consideradas como resíduos da agricultura, com as produções de soja, arroz, cana-de-açúcar, milho e outros;
  • Resíduos urbanos e industriais: Podem ser sólidos ou líquidos, sendo geralmente encontradas nos aterros sanitários, onde inclusive os gases derivados da combustão podem ser utilizados.

Vale lembrar ainda que cada matéria-prima utilizada para obtenção de energia de biomassa possui características próprias, com variação na quantidade energética e nas formas de extração desta energia

 

Os diferentes tipos de biomassa

Agora que você reconhece a importância do tema, chega o momento de conhecer um resumo sobre os principais tipos de biomassa no Brasil.

Como perceberá, boa parte dos exemplos são resultantes das operações no agronegócio que é o maior produtor desses resíduos.

 

Pellets de madeira

Correspondem a um combustível sólido de granulado de resíduos de madeira prensada, proveniente de desperdício do material, sendo considerado um combustível eficiente e bastante limpo.

Durante sua transformação, a umidade é toda retirada, favorecendo a queima do material. Sua energia calorífica é de quase 5 MWh por tonelada.

 

Pellets de madeira

 

Eucalipto

O eucalipto chega a produzir 25 toneladas de biomassa por hectare por ano, sendo uma importante fonte combustível dentro do setor carvoeiro.

Possibilita também a cogeração de energia elétrica, uma vez que é um produto energético renovável. Sua composição é também mais favorável para a produção de energia quando comparado ao bagaço de cana de açúcar.

 

eucalipto

 

Outro benefício é que o eucalipto tem o potencial de brotar outras duas vezes depois de cortado, em um ciclo que dura 15 anos, possibilitando boa produção de biomassa.

 

Casca de coco verde

O Brasil possui cerca de 280 mil hectares cultivados com coqueiro, distribuídos, praticamente, em quase todo o território nacional, com produção equivalente a dois bilhões de frutos.

Suas cascas, comumente jogadas no lixo, podem representar uma importante fonte de biomassa quando passam por trituradores e se transformar em briquetes, possibilitando substituir a lenha no processo de combustão, com grande poder calorifico na geração de energia.

 

Casca de arroz

Ao invés de serem queimadas (poluindo o meio ambiente), as palhas e cascas de arroz têm sido usadas para gerar energia em usinas, essencialmente no sul do país. O resíduo é transformado em partículas de 1mm e adicionado ao carvão.

Devido à sua rápida combustão, ao grande poder calorífico e à grande disponibilidade desse material, a casca de arroz também se tornou uma ótima opção de energia de biomassa para as cerâmicas.

 

Ouriço da sapucaia (ouriço da castanha)

Pode ser utilizado na geração de energia, tanto na forma in natura quanto de subproduto. A biomassa de ouriço tem potencial para ser aproveitado como lenha nas usinas térmicas, caldeiras, olarias e nas indústrias siderúrgicas na fabricação de aço verde.

A grande vantagem para utilização deste produto é a sua elevada densidade energética, além de ser ecologicamente correto, uma vez que não há necessidade de plantar e depois cortar, como acontece com outras espécies.

 

Bagaço de cana

Esse é o exemplo mais emblemático quando falamos de biomassa no país. A cana é o principal elemento na produção do bioetanol.

Inclusive, o Brasil é uma referência global no manuseio e transformação dessa biomassa que, apesar de não ser a mais eficiente, entrega resultados bastante promissores.

 

Biogás

O biogás é outra forma de aproveitamento da biomassa, é uma fonte barata e abundante de energia. Pode ser obtido de resíduos agrícolas, ou mesmo de excrementos de animais e dos homens.

A formação do biogás acontece, basicamente, durante a decomposição da matéria viva por bactérias microscópicas.

Durante este processo, as bactérias retiram da biomassa parte das substâncias de que necessitam para continuarem vivas, e lançam na atmosfera gases e calor. Este é o biogás.

O biogás pode ser utilizado no funcionamento de motores, geradores, moto picadeiras, resfriadores de leite, aquecedor de água, geladeira, fogão, lampião, lança-chamas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A Biomassa é cada vez mais utilizada no Brasil, este é um fato. Isso se deve à sua eficiência energética, à sua disponibilidade e também ao seu aspecto sustentável, tanto por suas emissões inferiores de carbono, quanto por ser renovável.

Neste artigo abordamos sobre a importância dos tipos de biomassa para o meio socioeconômico e os seus diferentes tipos. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

 

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