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Muda de eucalipto: o segredo para ter sucesso!

Muda de eucalipto: o segredo para ter sucesso!

A silvicultura desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente e no fornecimento de recursos essenciais para a sociedade. Nesse contexto, a muda de eucalipto se destaca como uma das espécies mais versáteis e econômicas para a produção de madeira.

Para obter uma colheita bem-sucedida de eucalipto, é crucial começar com mudas de qualidade. Neste blog, exploraremos tudo o que você precisa saber sobre mudas de eucalipto, desde a sua importância até as melhores práticas para o seu cultivo.

 

Muda de eucalipto: o segredo para ter sucesso!

 

Importância da muda de eucalipto

A importância das mudas de eucalipto é um aspecto crucial quando se trata de estabelecer e manter plantações bem-sucedidas dessa espécie.

 

Vamos explorar em detalhes porque as mudas de eucalipto desempenham um papel tão fundamental:

  • Base para o crescimento: As mudas de eucalipto servem como a base para o crescimento de árvores adultas. A qualidade das mudas influencia diretamente o desenvolvimento e a saúde das árvores ao longo de sua vida.
  • Uniformidade: O uso de mudas de alta qualidade ajuda a garantir a uniformidade na plantação. Isso resulta em árvores de tamanho e qualidade mais consistentes, facilitando o manejo e a colheita.
  • Eficiência na utilização de recursos: Mudar de mudas de qualidade permite que os recursos, como água, nutrientes e luz solar, sejam utilizados de maneira mais eficiente pelas árvores em crescimento. Isso maximiza o rendimento da plantação.
  • Resistência a pragas e doenças: Mudas saudáveis são menos suscetíveis a pragas e doenças, reduzindo a necessidade de uso de pesticidas e a perda de árvores.
  • Crescimento mais rápido: Mudar de mudas de qualidade resulta em um crescimento mais rápido das árvores, o que acelera o ciclo de cultivo e a colheita.
  • Melhor qualidade da madeira: Árvores cultivadas a partir de mudas de alta qualidade geralmente produzem madeira de melhor qualidade, mais resistente e com menos defeitos.
  • Sustentabilidade: Investir em mudas de qualidade contribui para uma silvicultura mais sustentável. Árvores saudáveis têm maior probabilidade de sobreviver, reduzindo a necessidade de replantio constante.
  • Econômico: Embora a obtenção de mudas de alta qualidade possa representar um custo inicial maior, esse investimento é frequentemente compensado por um retorno financeiro superior devido a um crescimento mais rápido e a uma madeira de melhor qualidade.
  • Redução de impactos ambientais: Plantações de eucalipto bem-sucedidas podem reduzir a pressão sobre florestas naturais, contribuindo para a conservação ambiental.
  • Diversificação de produtos: Além da madeira, o eucalipto pode ser utilizado para a produção de óleos essenciais, celulose e outros produtos, tornando-o uma cultura versátil e econômica.

 

 

O eucalipto no Brasil: uma potência na silvicultura e na economia

O Brasil, um país de vasta diversidade geográfica e climática, abriga uma indústria de silvicultura que é uma das maiores do mundo. Nesse cenário, o eucalipto, originário da Austrália, desempenha um papel fundamental. Aqui estão alguns aspectos importantes sobre o cultivo de eucalipto no Brasil:

O eucalipto se adapta a diferentes solos e climas, o que levou à sua extensa distribuição no Brasil. Estados como Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul são alguns dos principais polos produtores dessa espécie.

A indústria do eucalipto no Brasil é um gigante econômico. A madeira de eucalipto é essencial para a produção de papel e celulose, móveis, construção civil e como biomassa para geração de energia.

Um dos segredos do sucesso do eucalipto no Brasil é o seu rápido crescimento. Em comparação com muitas outras espécies, as árvores de eucalipto atingem o ponto de colheita em um período relativamente curto, geralmente entre 5 e 8 anos.

O Brasil tem adotado práticas de silvicultura sustentável no cultivo de eucalipto. Isso envolve o manejo responsável das florestas, a preservação de áreas de conservação e a minimização do impacto ambiental.

A indústria do eucalipto gera empregos significativos em áreas rurais. E contribui para o crescimento econômico das regiões onde é cultivado.

O Brasil investe em pesquisa e desenvolvimento no campo do eucalipto. Incluindo o melhoramento genético para obter variedades mais produtivas e resistentes a pragas.

Apesar dos benefícios econômicos, o cultivo extensivo de eucalipto enfrentou controvérsias relacionadas a questões ambientais. Como o consumo de água e a substituição de vegetação nativa.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

A qualidade da muda de eucalipto

Em dúvida, a qualidade da muda de eucalipto é um fator crítico para o sucesso do plantio. E, por extensão, para o desenvolvimento saudável e produtivo das árvores ao longo do tempo.

Aqui estão algumas razões pelas quais a qualidade da muda de eucalipto é essencial:

  • Crescimento inicial: As mudas de eucalipto fornecem a base para o crescimento futuro das árvores. Mudas de alta qualidade geralmente têm sistemas radiculares bem desenvolvidos. O que ajuda as árvores a absorver água e nutrientes de forma eficiente. Possibilitando um início de crescimento mais robusto.
  • Uniformidade da plantio: Mudar de mudas de qualidade garante uma plantação mais uniforme. Com árvores de tamanhos e saúde semelhantes. Isso simplifica o manejo, a colheita e a programação de atividades relacionadas à plantação.
  • Resistência a pragas e doenças: Mudas saudáveis são menos suscetíveis a pragas e doenças, o que reduz a necessidade de tratamentos químicos e minimiza a perda de árvores.
  • Ciclo de colheita mais curto: Mudar de mudas de alta qualidade geralmente resulta em um crescimento mais rápido das árvores. Encurtando o ciclo de colheita e permitindo que os produtores obtenham retornos financeiros mais rapidamente.
  • Qualidade da madeira: Árvores cultivadas a partir de mudas de qualidade tendem a produzir madeira de melhor qualidade. Com menos defeitos, o que é essencial para a indústria de madeira.
  • Sustentabilidade: A utilização de mudas de qualidade contribui para uma silvicultura mais sustentável. Reduzindo a necessidade de replantio frequente e promovendo a conservação de recursos naturais.
  • Economia: Embora mudas de alta qualidade possam ter um custo inicial mais elevado. Esse investimento é frequentemente compensado por um maior retorno financeiro devido a uma colheita mais eficaz e lucrativa.

Em resumo, a qualidade da muda de eucalipto é um elemento-chave no processo de cultivo dessa espécie.

 

Cuidados com as mudas

Cuidar das mudas de eucalipto é um passo crítico para garantir o sucesso do plantio e o desenvolvimento saudável das árvores. Comece selecionando mudas de alta qualidade de viveiros confiáveis, livres de doenças e danos. Armazene as mudas adequadamente, evitando secagem ou encharcamento.

Antes do plantio, prepare o solo, certificando-se de que esteja bem drenado e livre de ervas daninhas. Plante as mudas na época certa, geralmente na estação chuvosa. E com o espaçamento adequado conforme o plano de manejo da plantação.

Nos primeiros meses após o plantio, monitore a umidade do solo e forneça irrigação quando necessário para ajudar no estabelecimento das raízes. Esteja atento a pragas e doenças, tomando medidas de controle quando necessário.

Fornece a adubação correta, de acordo com as necessidades das mudas e do solo, é essencial para o crescimento saudável. Proteja as mudas de danos causados por animais, como cercando a área.

Monitore regularmente o crescimento das mudas, fazendo ajustes conforme necessário. Realize desrama e desbaste quando apropriado para promover o crescimento reto e saudável das árvores.

Mantenha registros detalhados de todas as atividades relacionadas às mudas e ao plantio. Consultar um profissional de silvicultura ou um agrônomo especializado em eucalipto pode ser valioso para um manejo eficaz das mudas e do plantio.

Em resumo, cuidar das mudas de eucalipto é essencial para o estabelecimento bem-sucedido de uma plantação saudável e produtiva.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em conclusão, os cuidados adequados com as mudas de eucalipto são a base para o sucesso de uma plantação saudável e produtiva. Desde a seleção de mudas de alta qualidade até o monitoramento constante do crescimento. Cada passo desempenha um papel crucial na criação de árvores vigorosas e na maximização do retorno sobre o investimento.

Assim, ao seguir boas práticas de manejo e cuidar das mudas com dedicação, podemos colher os benefícios de uma plantação de eucalipto bem-sucedida. Que não apenas fornece recursos valiosos, mas também contribui para a conservação do meio ambiente e para o crescimento econômico das comunidades locais.

Portanto, a qualidade das mudas de eucalipto e os cuidados subsequentes são a chave para um futuro mais verde e próspero. Gostou? Curta e comente.

Escrito por Michelly Moraes.

Respiração celular: conceito e processo! 

Respiração celular: conceito e processo! 

A respiração celular é um assunto que amedronta muitos estudantes. Por isso preparamos este post, abordando tudo o que você precisa saber sobre respiração celular, desde as suas etapas. 

Acompanhe! 

 

Respiração celular: conceito e processo! 

 

O que é respiração celular? 

A respiração celular é o processo pelo qual as células obtêm energia a partir da quebra de moléculas de nutrientes, como a glicose. O processo ocorre nas mitocôndrias, organelas encontradas em todas as células eucarióticas. 

Durante a respiração celular, a glicose é oxidada e convertida em dióxido de carbono, água e energia na forma de ATP (adenosina trifosfato). Essa energia é essencial para o funcionamento celular e é utilizada para realizar todas as atividades celulares. Desde a síntese de moléculas até a contração muscular. 

Esse processo pode ser dividido em três etapas: a glicólise, o ciclo do ácido cítrico (ou ciclo de Krebs) e a fosforilação oxidativa. Em geral, o termo respiração celular é utilizado pelos bioquímicos para representar as fases dois e três, etapas que ocorrem nas mitocôndrias. 

Neste artigo, explicaremos mais sobre o processo de respiração celular em organismos eucariontes. Evidenciando os eventos que ocorrem em suas etapas. 

 

 

Respiração celular e fotossíntese 

A respiração celular e a fotossíntese são processos diferentes, mas interligados. Na respiração celular, ocorre a liberação de energia para ser utilizada pelo organismo. No entanto, essa energia é produzida por outro processo, a fotossíntese. 

A fotossíntese produz moléculas orgânicas nos organismos produtores fotossintetizantes, como plantas e algas. Assim, os organismos heterotróficos, como os animais, obtêm essas moléculas por meio da alimentação. Seja alimentando-se de organismos produtores, seja de outros heterotróficos. 

Na fotossíntese, os organismos produtores captam a energia luminosa através de moléculas denominadas cloroplastos. 

Em seguida, essa energia é convertida em energia química e utilizada para a síntese de compostos orgânicos, como as moléculas de glicose. Essa energia química fica armazenada nessas moléculas e é liberada durante o processo de respiração celular. 

Respiração celular e fotossíntese

Além disso, a fotossíntese também apresenta como produto final oxigênio. Que também será utilizado na respiração celular, um processo aeróbio. Já a respiração celular apresenta como produto final gás carbônico e água, que serão utilizados pelos organismos produtores para a realização da fotossíntese. 

O processo de fotossíntese pode ser resumido na equação apresentada no quadro a seguir. No entanto, é importante destacar que as primeiras moléculas produzidas são de açúcares mais simples, com apenas três átomos de carbono 

6 CO2 + 12 H2O + energia luminosa → C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O 

 

Etapas da respiração celular 

A respiração celular é um processo complexo que ocorre nas células para produzir energia na forma de ATP. É composta por três etapas principais: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa. 

 

Etapas da respiração celular

 

 

  1. Glicólise: nessa etapa, ocorre a quebra da glicose em duas moléculas de piruvato. A glicose é oxidada e o ATP é produzido. A glicólise ocorre no citoplasma. 
  2. Ciclo de Krebs: o piruvato produzido na glicólise entra na mitocôndria, onde sofre uma série de reações químicas para produzir mais ATP. Durante o ciclo de Krebs, também são produzidos NADH e FADH2, que são transportadores de elétrons que serão utilizados na próxima etapa. 
  3. Fosforilação oxidativa: nesta etapa, ocorre a transferência de elétrons do NADH e do FADH2 para a cadeia transportadora de elétrons, localizada na membrana interna da mitocôndria. 

Os elétrons são transportados ao longo da cadeia transportadora de elétrons. Liberando energia que é utilizada para bombear prótons (íons H+) da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar. Isso cria um gradiente eletroquímico de prótons, que é usado pela ATP sintase para gerar ATP através da fosforilação oxidativa. 

No final da cadeia transportadora de elétrons, os elétrons são transferidos para o oxigênio, que serve como aceptor final de elétrons, formando água. Esta etapa final em que o oxigênio é usado como aceptor final de elétrons é chamada de quimiosmose. 

Em resumo, a respiração celular é composta pelas etapas de glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa. Que juntas produzem ATP a partir da glicose, utilizando oxigênio como aceptor final de elétrons. 

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Quais os tipos de respiração celular? 

Existem diferentes tipos de respiração celular, dependendo das condições em que as células se encontram e da disponibilidade de oxigênio: 

 

Respiração aeróbica 

É o tipo mais comum de respiração celular, onde o oxigênio é utilizado como aceptor final de elétrons. Esse processo permite que as células produzam uma grande quantidade de ATP (36 a 38 moléculas de ATP por molécula de glicose). 

É um processo eficiente e ocorre em organismos aeróbicos, como animais e plantas. 

 

Respiração anaeróbica 

Em condições de falta de oxigênio, algumas células podem realizar a respiração anaeróbica. Nesse processo, o aceptor final de elétrons não é o oxigênio, mas outra molécula, como o nitrato ou o sulfato. 

No entanto, a produção de ATP é muito menor (apenas 2 moléculas de ATP por molécula de glicose) e ocorre a formação de diferentes produtos finais, como o ácido láctico ou o etanol. 

Esse tipo de respiração ocorre em organismos anaeróbicos, como algumas bactérias e leveduras. 

 

Fermentação 

A fermentação é um tipo de respiração anaeróbica que ocorre em células que não possuem a capacidade de realizar a fosforilação oxidativa. 

Ela permite a produção limitada de ATP através da glicólise, com a regeneração dos doadores de elétrons, como o NADH, para continuar o processo de glicólise. 

A fermentação ocorre em organismos como bactérias, fungos e algumas células musculares em condições de falta de oxigênio. 

Em resumo, existem diferentes tipos de respiração celular, como a aeróbica, anaeróbica e fermentação. Que ocorrem dependendo das condições e da disponibilidade de oxigênio. 

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão 

Em resumo, a respiração celular e a fotossíntese são processos complementares na obtenção de energia pelos seres vivos. Na respiração celular, a energia é obtida a partir da quebra de moléculas orgânicas. Como a glicose, através da oxidação dessas moléculas. 

Na fotossíntese, a energia é obtida a partir da absorção da luz solar para realizar a conversão do dióxido de carbono e água em moléculas orgânicas, como a glicose, liberando oxigênio como subproduto. Dessa forma, a respiração celular utiliza a energia armazenada nas moléculas orgânicas produzidas pela fotossíntese. 

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Escrito por Michelly Moraes.

Poda: veja os diferentes tipos!

Poda: veja os diferentes tipos!

O ato de podar plantas pode ser fisicamente exigente, mas a preparação mental e o planejamento são a chave para o sucesso dessa habilidade crucial. As informações a seguir têm como objetivo ajudá-lo a planejar e se preparar para cuidar e manter suas árvores e arbustos. E como realizar a melhor poda.

 

Poda: veja os diferentes tipos!

 

Assim como cortamos o cabelo para que o mesmo comece a crescer com mais força, precisamos podar as plantas para que recebam um impulso em seu desenvolvimento, e assim consigam crescer de forma vigorosa e se proteger de pragas e doenças, sem a necessidade de agrotóxicos ou insumos agrícolas.

A presença de galhos doentes também interfere no crescimento da planta, além de poder vir a comprometer os demais galhos da planta.

Podar uma planta nem sempre está relacionado com intenções negativas ou com a necessidade de reprimir o crescimento de seus galhos, na maioria das vezes, a poda é realizada como forma de prevenção de doenças e potencialização do uso dos nutrientes retirados do solo, garantindo frutos saudáveis e muito mais saborosos.

 

Paisagismo e Arborização Urbana

 

Poda

A poda é a prática de remover seletivamente partes da planta (galhos, botões, flores gastas, etc.) para manipular a planta para fins hortícolas e paisagísticos.

 

Por que podar plantas?

Mais importante do que saber quando ou como podar é saber por que é o que você está tentando alcançar. Existem muitos motivos para podar, mas vamos nos atentar a 8 deles:

  • Manter a saúde da planta
  • Corte da madeira morta, moribunda, doente ou danificada.
  • Remoção dos galhos que se cruzam ou enroscam
  • Manter uma boa circulação de ar dentro da estrutura da planta.
  • Remoção brotos
  • Controle do tamanho
  • Acentuar uma característica ornamental (flores, frutas, etc.)
  • Manter a forma desejada.

 

Quando podar?

Quando você poda plantas na hora errada, os resultados podem criar resultados altamente indesejáveis. O momento certo para podar dependerá do tipo de planta, do resultado desejado e da severidade da poda necessária.

A poda para remover partes danificadas, mortas ou doentes pode ser feita em qualquer época do ano.

A maioria das árvores e arbustos, especialmente aqueles que florescem no novo crescimento da estação atual. Devem ser podados no final do inverno ou início da primavera, antes do início do novo crescimento.

As plantas que florescem como árvores frutíferas ornamentais, rododentros e lilases, devem ser podadas imediatamente após a floração para maximizar a floração do ano seguinte.

 

Tipos de poda

Veja os tipos de poda mais utilizados:

 

Poda de formação

poda de formação tem o intuito de conduzir o crescimento da planta da maneira desejada. Pode ser feita com objetivos estéticos, para controlar o crescimento, dar o formato desejado. E também com fins práticos, para facilitar o cultivo e colheita, ou até mesmo possibilitar a circulação ao redor da planta, eliminando galhos mal posicionados e elevando a copa.

 

Poda de floração e frutificação

As podas de floração e de frutificação são feitas para estimular a produção de flores e frutos. Visam reduzir a fase improdutiva das plantas, induzir frutificações regulares e de qualidade.

No geral, não devem ser realizadas enquanto a planta está florindo ou frutificando, pois nesse momento sua atividade está intensa.

Aconselha-se realizar essa poda no fim do outono e começo do inverno, quando boa parte das plantas entra em período de recesso vegetativo, o que facilita sua recuperação após a poda.

 

Poda de limpeza

poda de limpeza é aquela feita, muitas vezes naturalmente, para retirada de folhas e galhos secos e mortos, quebrados, ou que estejam doentes ou infestados por pragas. Folhas secas e flores murchas também são retirados.

Esse tipo de poda faz com que a planta renove suas energias para continuar crescendo, aumenta a longevidade e melhora a sanidade, sendo bastante utilizada em cultivos orgânicos, pois apresenta resultados duradouros. Além disso, também melhoram a entrada de luz e a circulação de ar no interior da copa.

 

Plataforma Agropós

 

Poda de raízes

Mais rara, a poda das raízes é necessária em situações em que as árvores apresentam um grande crescimento, chegando a prejudicar o solo onde está plantada. Também é realizada em bonsais, para limitar o crescimento da planta.

 

Ferramentas para diferentes tipos de poda

Algumas ferramentas de jardinagem são indispensáveis para a realização de podas. Itens como faca de poda, tesoura de corte, tesoura de poda (ou podão), facão e serrote são os mais utilizados.

Além deles, pode ser necessário uma tesoura comum, para podas de alguns temperos, por exemplo, ou até motosserra, para podas de árvores mais antigas e grossas. Nesse caso, é indicado chamar um profissional capacitado.

Existe uma variedade de ferramentas para poda, cada uma adequada a um tipo de planta. Ademais, sempre que for podar suas plantas, é indicado utilizar alguns equipamentos de proteção, como luvas e óculos.

 

Ferramentas para diferentes tipos de poda

 

Cuidados com as ferramentas

Alguns cuidados devem ser tomados com as ferramentas de poda:

  • devem estar sempre muito bem afiadas, para não machucar a planta na hora de podá-las;
  • sempre higienize muito bem suas ferramentas, depois de tirar a sujeira superficial, lave e seque bem, e passe álcool ou produto à base de cloro;
  • esterilize suas ferramentas antes de podar outra planta, caso contrário pode haver proliferação de doenças e pragas. Pode-se utilizar fogo para esterilizá-las, desde que aguarde a ferramenta esfriar;
  • eventualmente lubrifique suas ferramentas com óleo;
  • guarde-as em local adequado, longe da umidade.

 

 

Conclusão

Por vezes, a poda tem como intuito deixar a copa mais limpa para a entrada de luz solar, mas em outras situações, podar uma planta pode significar prepará-la para o período de estiagem.

Cabe ao produtor conhecer sua plantação e suas respectivas restrições, para somente então, determinar qual o tipo de poda necessário para cada situação.

Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Procuramos trazer as melhores informações para ajudar com as podas.

Escrito por Michelly Moraes.

Paisagismo e Arborização Urbana

Reflorestamento: tudo que você precisa saber!

Reflorestamento: tudo que você precisa saber!

O reflorestamento é uma atividade de plantio de árvores para basicamente dois fins. Saiba mais sobre o que é reflorestamento e suas práticas. Neste artigo vamos abordar tudo que você precisa saber sobre esse assunto.

Acompanhe!

 

Reflorestamento: tudo que você precisa saber!

 

Florestas, sustentabilidade e desmatamento sempre foram assuntos em pauta ao redor de todo o mundo. Cada dia mais nosso planeta perde sua matéria prima, de acordo com o estudo do Global Forest Watch, especialmente no Brasil foi o país que mais perdeu árvores no mundo.

Isso ocorre devido o interesse comercial por madeira tropical, este produto é bastante valioso e apreciado pelo mercado internacional e uma das formas de suprir este mercado é através do reflorestamento.

 

 

Mas afinal, o que é o reflorestamento?

O reflorestamento é a ação de recuperar uma área desmatada por meio do plantio de novas árvores. Essa ação pode ocorrer de forma natural ou intencional, ou seja, com a interferência humana para atingir determinados objetivos como realizar a manutenção de matas ciliares, restaurar ecossistemas, absorver os gases de efeito estufa (GEE) reduzindo o impacto do aquecimento global por meio do sequestro de carbono.

A importância do reflorestamento é uma das pautas mais frequentes em reuniões de alta cúpula como o G20 e a ONU, ressaltando a necessidade dos países se preocuparem cada vez mais com suas florestas e riquezas naturais. Entenda aqui quais são os principais benefícios do reflorestamento.

 

Florestamento x Reflorestamento

Você já deve ter ouvido falar muito sobre reflorestamento, mas você sabe o que é florestamento? Vamos explicar as diferenças:

  • Florestamento: O florestamento acontece quando é realizado plantio em locais que não tiveram vegetação, ou seja, não eram florestas.
  • Reflorestamento: Conforme já foi dito, o reflorestamento é a recuperação de espaços que já tiveram florestas.

 

6 benefícios do reflorestamento 

 

1. Reposição de madeira dura tropical

A madeira dura tropical está em constante déficit no Brasil, uma vez que cada vez mais sua procura aumenta e por outro lado, não há a sua reposição.

O reflorestamento de espécies exóticas, como o Mogno Africano, ajuda no aumento da reserva destas madeiras, consequentemente diminuindo o déficit no mercado relacionado a sua venda.

 

2. Sinônimos de equilíbrio

As árvores armazenam em sua copa e troncos parte da água da chuva, fazendo com que a evapore, reiniciando o ciclo da chuva.

Essa função é de suma importância para regiões internas dos países que não ficam próximo ao oceano, pois sem as árvores para regular a quantidade de água, às regiões mais centrais dos continentes seriam, um verdadeiro deserto. 

 

3. Aspirador de CO2

Segundo o engenheiro florestal alemão, Peter Wohlleben, “as árvores realizam fotossíntese e produzem hidrocarbonetos, que usam para o próprio crescimento, e ao longo da vida armazenam até 200 toneladas de CO2 no tronco, nos galhos e nas raízes (…). Quando ela morre, o CO2 afunda com ela na lama e forma ligações de carbono”, configurando assim um solo mais fértil.

 

4. Ar-condicionado de madeira

Pelo fato das florestas reterem parte do calor no tronco, nos galhos e nas raízes elas causam o resfriamento do ambiente, amenizando assim o calor.

 

5. Ar saudável e qualidade de vida

Em um experimento desenvolvido por cientistas coreanos (Jee-Yon Lee e Duk-Chul Lee) foi constatado que ao se caminhar em florestas (exceto da mata de coníferas e de matas de carvalho) melhora a pressão arterial, a capacidade pulmonar e a elasticidade das artérias, enquanto os passeios na cidade não causam nenhuma alteração. Essa alteração é devido aos fitocidas que matam os germes, melhorando assim o sistema imunológico humano.

 

6. Berço da biodiversidade

As árvores produzem frutos que servem de alimentos para diversas espécies de animais e suas raízes funcionam como moradia para fungos que retribuem auxiliando a fixação do nitrogênio. A copa pode ser casa de mais de 257 espécies diferentes de acordo com o estudo promovido por Martin Gobner.

O químico Katsuhiko Matsunga incentivou pescadores a plantar mais árvores perto de rios e riachos ao observar que as folhas que caem em rios e riachos, liberam um ácido que chega ao mar. Esse ácido estimula o crescimento de plâncton, a base da cadeia alimentar fazendo com que houvesse o aumento na produção de pescados e ostras na região.

 

Tipos de reflorestamento

Agora que já ficou evidente o quanto o reflorestamento é importante, precisamos explicar os tipos que existem. Há, em linhas gerais, dois tipos de reflorestamento: o de fins comerciais (florestas plantadas) e de fins ecológicos (mata nativa). Esses dois tipos geram debates há décadas.

Nessa discussão há o grupo que defende as monoculturas de eucalipto e quem apoia o reflorestamento com vegetação nativa. A seguir vamos explicar com mais detalhes os dois tipos para que fique mais claro porque existe esse embate.

 

Qualidade e Uso da Madeira

 

Florestas plantadas com fins comerciais

Em 1934, o Brasil teve o seu primeiro Código Florestal. No entanto, foi somente em 1965, com o segundo Código Florestal, que houve mudanças no manejo das florestas. No período entre 1965 e 1988, houve estímulo do governo para o reflorestamento por meio de incentivos fiscais.

Foi um período repleto de fraudes e plantações malsucedidas. Cresceu consideravelmente as monoculturas de eucalipto e pinus.

O cenário atual continua bastante semelhante, sendo que 70% das florestas plantadas são de eucalipto e 22% são de pinus. Grande parte dos reflorestadores dessa categoria é de grandes companhias produtoras de papel e celulose.

Também há áreas de florestas plantadas com a finalidade de captação dos gases do efeito estufa, nesse caso, o comércio se dá no mercado de carbono. Em geral, os compradores desse tipo de floresta plantada são empresas e países desenvolvidos para alcançar os valores de emissão de gases de acordo com o Protocolo de Quioto.

 

Florestas para fins ecológicos

Nesse tipo de reflorestamento, o principal objetivo é a restauração ecológica. É feita uma intervenção através do plantio de árvores nativas como uma forma de recuperar o ecossistema.

Trata-se de uma medida importante para a recuperação dos serviços ecossistêmicos de uma região. No entanto, é necessário ressaltar que não é possível a recuperação total de um ecossistema idêntico ao original.

É importante mencionar, ainda, o reflorestamento de recomposição florestal que, basicamente, se caracteriza por plantar mata nativa para tentar compensar o que foi desmatado.

 Geralmente, as espécies escolhidas estão alinhadas com vegetação natural do local. Árvores frutíferas e com flores são escolhidas para atrair animais e insetos para realizar a dispersão.

 

Como o reflorestamento deve ser feito?

Para realmente oferecer os resultados desejados, o reflorestamento tem que ser realizado de maneira profissional e mediante certas características. Não basta apenas plantar algumas árvores, já que cada ecossistema tem as suas exigências.

O melhor é contratar uma empresa, que fará uma boa análise da área e das necessidades da empresa. Com esses dados, é possível selecionar as espécies nativas indicadas e que prometem trazer os melhores resultados.

Na sequência, ocorre a preparação do solo e o plantio das árvores. A partir desse momento, são designados cuidados específicos, os quais auxiliam na conquista de êxito com a técnica.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como dito acima o reflorestamento é um processo importante para que áreas sejam recuperadas. Feito da maneira correta, traz muitos benefícios, desde o atendimento de obrigações legais até a melhoria do cuidado com o planeta.

A atuação de especialistas no assunto não apenas ajuda a garantir o sucesso da iniciativa, como impede que ocorram prejuízos causados por alterações bruscas de sistemas.

Espero que tenha gostado desse artigo. Curta e comenta!

Escrito por Michelly Moraes.

Métodos de amostragem inventário florestal!

Métodos de amostragem inventário florestal!

Para realizar um inventário florestal preciso e sem prejuízos é necessário escolher o método de amostragem certeiro. Você conhece todos os métodos de amostragem inventário florestal?

 

Métodos de amostragem inventário florestal!

 

Inventário florestal

Antes de entrarmos na questão da amostragem florestal, é importante que esteja bem definido o que é o Inventário. Basicamente, essa atividade permite a determinação de características qualitativas e quantitativas de uma floresta, estando entre elas:

  • Estimativa de área;
  • Descrição da topografia;
  • Mapeamento da propriedade;
  • Descrição de acessos;
  • Facilidade de transporte da madeira;
  • Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;
  • Estimativa de crescimento;

Tais características dizem respeito a um grupo de espécies ou a uma espécie individualmente e servem de base para propostas de planos de política florestal, avaliação da exploração de bacias hidrográficas, da vida silvestre e outras possibilidades de uso do ecossistema da floresta.

E no caso de uma empresa, por que é importante ter esses dados definidos?

Porque é com base neles que são elaborados planos de manejo e da produção e da utilização dos produtos florestais. Esses dados permitem, por exemplo, fazer uma previsão de gastos e lucros.

Além disso, os órgãos de fiscalização só permitem a exploração de uma área a partir da lista e quantificação das espécies ali presentes, através de critérios do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Isso significa que não é possível fazer uma extração sem um inventário florestal.

 

 

Manejo e planejamento

Para que uma empresa empregue ações de manejo e planejamento florestal, é necessário o acompanhamento da dinâmica das florestas. Ao planejar o inventário é importante definir a localização e tamanho da área a ser analisada, bem como as características florestais, só então entram as técnicas de amostragem.

A amostragem permite acompanhar o estado de florestas com grande população de maneira rápida, eficiente e com custos baixos sobre a produção. Portanto, a técnica que fornece resultados mais precisos e com menores amostras, é a mais eficaz.

Fez sentido? Agora você está pronto para irmos ao que interessa!

 

Amostragem florestal

Nem sempre é possível contabilizar e identificar todos os indivíduos de uma floresta, portanto, os dados relacionados a essa floresta são levantados através da teoria estatística da amostragem. Nesse caso, uma amostra da população virá a fornecer estimativas que representam o todo.

A teoria da amostragem aplicada em florestas tropicais foi utilizada pela primeira vez no Sudeste da Ásia, no século XIX. Já no Brasil, estes métodos foram introduzidos a partir da primeira quantificação dos recursos florestais na Amazônia brasileira, em meados de 1960.

Estatisticamente, se um estudo quer conhecer uma característica específica de um conjunto de indivíduos, esse conjunto é denominado população. A partir dessa população, é selecionada apenas uma parcela de indivíduos que serão analisados: essa é a amostra.

Vamos tratar agora de como essas amostras são selecionadas. Dito isso, para continuar essa leitura, tenha em mente os seguintes conceitos:

  • Amostra: uma parte da população de indivíduos com características comuns (que têm relação com variável que a ser medida);
  • Unidade amostral: espaço físico sobre o qual são observadas e medidas as características da população; podem ser constituídas por parcelas de área fixa ou pontos amostrais;
  • Intensidade amostral: razão entre a área amostrada e a área total da população.

 

Diagnose de doenças florestais causadas por fungos

 

Métodos de amostragem florestal

O termo “método de amostragem” diz respeito à abordagem utilizada para escolher a parcela amostral.

Em geral, os inventários florestais utilizam-se de dois principais métodos de amostragem, sendo eles: a amostragem de área fixa e a amostragem de área variável, ambos detalhados a seguir.

 

Amostragem de área fixa

É a abordagem mais utilizada na hora de realizar o inventário florestal por se tratar de um método relativamente simples e prático. Além disso, pode ser aplicada tanto em florestas nativas quanto em florestas plantadas.

Neste método, os indivíduos da amostra são selecionados proporcionalmente à área da unidade de amostra e todos os resultados coletados e calculados dentro dessa amostragem são extrapolados para a unidade de área total (por hectare), segundo um “fator de proporcionalidade”, e depois para a área total do inventário.

O fator de proporcionalidade é fixo e, portanto, garante as relações entre as variáveis de uma unidade florestal e suas representações em um hectare.

Em relação a outros métodos, a amostragem de área fixa requer um grande número de árvores a serem medidas, o que faz com que o custo de instalação e manutenção das unidades amostrais seja mais alto.

 

Amostragem de área variável

Os métodos de realização da amostragem de área variável são muitos, sendo os mais utilizados: método de Bitterlich, método de Strand e o método de Prodan. Essas técnicas são mais utilizadas quando há certa urgência na obtenção dos resultados da análise, como inventários de estoque ou de pré-corte.

 

Método Bitterlich

Aqui a unidade amostral é definida da seguinte forma: é estabelecido um ponto de referência e então, por meio de um giro de 360° o dap de cada árvore é comparado ao ângulo. A partir de então decide-se quais são os indivíduos incluídos na amostra.  É mais indicado para florestas plantadas e proporciona uma rápida obtenção de área basal.

 

Método Strand

Uma linha de comprimento pré-estabelecida dentro da floresta estabelece a unidade amostral. A maior vantagem desse método é a rapidez da estimativa de volume por hectare, pois ele não exige a medição de altura das árvores.

 

Método de Prodan

Dentre os métodos de área variável, esse é o de medição mais rápida, porém, o tamanho da parcela medida é pequeno, já que o método consiste em medir as 5 árvores mais próximas do ponto amostral e a sexta (marginal), e calcular o raio amostral a partir de suas distâncias.

 

Processos de amostragem

Os processos de amostragem dizem respeito ao tratamento estatístico dado à população alvo sobre o conjunto da amostra. Cada um desses processos possui características muito específicas, conforme resumimos a seguir:

 

Amostragem simples ao acaso

O método da amostragem simples ao acaso é o procedimento mais tradicional e é baseado em um processo totalmente aleatório. A ideia é que as unidades amostrais sejam selecionadas com probabilidades iguais e que as unidades sejam sorteadas para compor a amostra.

A partir dessa amostra extraída de forma aleatória são feitas as estimativas sobre a população por parâmetros como número total, a proporção ou a porcentagem de unidades da população que apresenta uma certa característica.

 

Amostragem estratificada

A amostragem estratificada consiste em dividir uma população em subpopulações de mesmo tipo florestal: os estratos. Esse método é recomendado para florestas heterogêneas, pois a estratificação aumenta a precisão do inventário. É possível, por exemplo, subdividir uma população heterogênea em estratos homogêneos, o que aumenta a eficiência do inventário.

Essa amostragem é uma boa opção para áreas extensas e, em alguns casos, só é possível definir os tipos florestais com levantamentos aerofotogramétricos. O custo médio da amostragem depende, portanto, das dificuldades de acesso aos estratos.

 

Amostragem sistemática

Por sua vez, a amostragem sistemática consiste em sortear um indivíduo da população e, a partir dele, selecionar as unidades em posições múltiplas de um valor pré-estabelecido.

Essa amostragem possui algumas vantagens em relação à amostragem simples ao acaso, sendo elas:

  • a seleção é mais fácil e mais rápida;
  • a organização, a supervisão e a checagem das amostras são mais fáceis;
  • o tamanho da população não precisa ser conhecido;
  • as unidades da amostra sistemática se distribuem mais uniformemente

 

Amostragem por conglomerado

A amostragem por conglomerados ou grupos é uma variação das amostragens comentadas anteriormente, porém, ao invés de utilizar indivíduos, usa um conglomerado de unidades secundárias. Esse método ajuda a reduzir o custo do levantamento em áreas de difícil acesso, pois cada amostra de conglomerado é dividida em subparcelas. De acordo com a seleção dessas subparcelas, a amostragem pode ser classificada em:

  • amostragem por conglomerados em estágio único: quando são medidas todas as subparcelas das unidades levantadas;
  • por conglomerados em dois estágios: quando ocorre subamostragem para seleção das subparcelas;
  • amostragem por conglomerados em três estágios: quando ocorre sub amostragem de conglomerados e subamostragem de subparcelas.

Perceba que esta autora não possui a ambição de se demorar em questões estatísticas, mas você, leitor, pode se aprofundar nesses estudos através do livro “Amostragem em Inventário Florestal”, de Waldenei Travassos de Queiroz.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O inventário florestal é o ramo da ciência que permite analisar variáveis florestais qualitativas e quantitativas. A partir dessa atividade é possível formular planos para utilização de produtos, bem como promover um manejo integrado florestal correto.

O desenvolvimento de um bom inventário florestal se dá através da obtenção e tratamento de dados amostrais. Que podem ser reunidos de acordo com as técnicas das quais tratamos neste post.

As especificidades dos processos de amostragem florestal são um assunto bastante extenso que espero ter começado a esclarecer para você, leitor.

Aqui no blog da AgroPós você tem acesso a muitos conteúdo das áreas florestal, agrícola e do agronegócio. Aproveite para navegar pelos nossos posts!

Escrito por Thaís Poubel.

Plantio de pínus: conheça a fundo sobre o assunto!

Plantio de pínus: conheça a fundo sobre o assunto!

São várias as espécies de pinus que existem no mundo. No Brasil, eles são usados principalmente para o reflorestamento considerando que cresce rapidamente. Mas, nem todo mundo conhece a fundo esse assunto com isso preparamos esse artigo para falarmos tudo que você precisa saber sobre o plantio de pinus.

 Vamos lá?

 

Plantio de pínus: conheça a fundo sobre o assunto!

 

A árvore de pínus é muito importante para a economia de diversas regiões do Brasil e gera milhares de empregos diretos e indiretos em todo o país.

Estas árvores se tornaram importantes fontes de reflorestamento, fornecimento de madeira e celulose para diversas indústrias.

Além disso, é claro, destaca-se o fornecimento de resinas, setor do qual a Florpinus faz parte e é um dos principais expoentes no mercado nacional.

O que muitas pessoas é como funciona o sistema de plantio dessa cultura, com isso neste post vamos abordar tudo sobre. Veja abaixo!

 

 

Pinus na silvicultura brasileira

Espécies de Pinus vêm sendo introduzidos no Brasil há mais de um século para variadas finalidades. Muitas delas foram trazidas pelos imigrantes europeus como curiosidade, para fins ornamentais e para produção de madeira.

As primeiras introduções de que se tem notícia foram de Pinus canariensis, proveniente das Ilhas Canárias, no Rio Grande do Sul, em torno de 1880.

Por volta de 1936, foram iniciados os primeiros ensaios de introdução de Pinus para fins silviculturais, com espécies européias. No entanto, não houve sucesso, em decorrência da má adaptação ao nosso clima.

Somente em 1948, através do Serviço Florestal do Estado de São Paulo, foram introduzidas, para ensaios, as espécies americanas conhecidas nas origens como “pinheiros amarelos” que incluem o P. palustris, o P. echinata, P. elliottii e o P. taeda.

Dentre essas, as duas últimas se destacaram pela facilidade nos tratos culturais, rápido crescimento e reprodução intensa no Sul e Sudeste do Brasil.

Desde então um grande número de espécies continuou sendo introduzido e estabelecido em experimentos no campo por agências do governo e empresas privadas, visando ao estabelecimento de plantios comerciais.

 

Características do pinus

São árvores altas e monóicas, com folhas de dois tipos: as escamiformes, logo decíduas, e as aciculiformes, longas e em geral surgindo em fascículos de 2 a 5 acículas, geralmente 3, presas em ramos laterais curtos, de entrenós estreitos, definindo a inserção das folhas em feixes.

Os cones masculinos são alongados, pequenos, de até 4cm de comprimento, dispostos em cachos, e os femininos são cilíndricos a quase globosos, maiores, de até 15 cm de comprimento, com escamas lenhosas, persistentes, espessadas no ápice, cada uma com duas sementes aladas que amadurecem em 2 a 3 anos.

 

Importantes do pinus para o setor madeireiro

O potencial silvicultural das espécies de Pínus no Brasil é um fator fundamental para a sustentação do parque industrial madeireiro.

A floresta de Pínus é diferenciada pelo seu “multiuso”: sua madeira pode ser destinada à indústria laminadora, que a utiliza para fabricação de:

  • Compensados: para a indústria de serrados, que a transforma em madeira beneficiada ou é convertida em móveis;
  • Para a indústria de papel e celulose;
  • E para a indústria de MDF, OSB e, mesmo o seu resíduo tem sido aproveitado como biomassa para geração de vapor e energia.

 A maior demanda é da indústria de madeira serrada, seguida pela produção de celulose de fibra longa, imprescindíveis na fabricação de papéis, que exigem maior resistência e melhor absorção de tinta, e compensados.

 

Tipos de pinus mais plantados no Brasil

Espécies de árvores de Pinus vem sendo cultivadas no Brasil há mais de um século para usos múltiplos. Veja abaixo as espécies de Pinus mais plantadas no Brasil:

 

Pinus taeda

No Brasil, P. taeda é a espécie mais plantada entre os pinus, abrangendo aproximadamente um milhão de hectares, no planalto da região Sul do Brasil, para a produção de celulose, papel, madeira serrada, chapas e madeira reconstituída.

Pinus taeda pode ser plantado no planalto das regiões Sul e Sudeste, em solo bem drenado, onde não haja deficiência hídrica. Isto inclui as partes serranas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, bem como o sul dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

 

Pinus elliotti

No Brasil, a variedade elliottii dessa espécie é a mais plantada nas regiões Sul e Sudeste, porém, em menor escala do que P. taeda, visto que sua madeira não é usada pelas indústrias de celulose e papel, e sim na produção de madeira para processamento mecânico e na extração de resina.

Em comparação com P. taeda, P. elliottii apresenta as seguintes características marcantes:

  • Exsudação de resina mais abundante pelos cortes e ferimentos na madeira, ramos e acículas;
  • Acículas mais densas, longas e de coloração mais escura;
  • Cones pedunculados com escama sem espinho.

A produção brasileira de resina de P. elliottii, em grande parte, teve início no final dos anos 1970, tornando-se o maior produtor na América do Sul. Atualmente, o Brasil é o segundo país exportador de goma-resina, com uma produção em torno de 106.366 toneladas por ano.

 

Pinus caribaea var

Pinus caribaea compreende três variedades, de rápido crescimento e produtoras de madeira resinosa, de grande utilidade para o processamento mecânico.

O plantio comercial com esta variedade tem expandido para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e algumas áreas das regiões Norte e Nordeste, exceto no Semiárido.

Sua madeira é de densidade moderada a baixa, mas de grande utilidade geral. Além disso, ela produz resina em quantidade viável para a exploração comercial.

 

Pinus maximinoi

A árvore de Pinos P. maximinoi tem distribuição natural em uma série de populações disjuntas, estendendo-se desde a região central do México até a Nicarágua, em altitudes de 600 m a 2.400 m.

No Brasil, P. maximinoi pode ser plantado em toda a região tropical e subtropical. No entanto, em locais de baixa altitude, ele tende a apresentar alta incidência de fox-tail.

Esta espécie tem demonstrado alto incremento volumétrico e fuste de boa forma na região do cerrado, no sul do Estado de São Paulo, em solo arenoso.

 

Pinus oocarpa

Pinus oocarpa é uma espécie produtora de madeira com tonalidade amarelada e cerne marrom-pálido, de dureza média e alta resistência física. Em sua região de origem, ela é usada, também, para extração de resina.

Os cones de P. oocarpa são serôdios. Suas formas variam desde globosas a ovoides, com 6 cm a 10 cm de comprimento, de cor marrom-amarelada pálida a ocre e pedúnculos persistentes de 3 cm a 4 cm.

Sua madeira é moderadamente dura e resistente, de alta qualidade para usos em estruturas, construções civis, confecção de chapas e madeira reconstituída. Além de madeira, P. oocarpa produz resina em quantidade viável para extração em escala comercial.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Plantio de pinus: veja algumas dicas

O pinus se tornou uma cultura rentável não só no Brasil, mas em todo o mundo devido ao número expressivo de espécies. Confira agora 5 dicas para tornar a sua plantação de pinus mais rentável.

 

1º dica – realize o manejo florestal

Uma dica valiosa é você realizar o plantio em várias etapas, para que tenha árvores em diferentes idades. Com isso, você consegue abastecer o mercado e não precisa extrair o pinus antes que ele realmente seja rentável.

Conhecer o local do plantio é importante. Ter certeza de que a muda que encontrou é a melhor para esta finalidade e estudar a melhor forma de plantio e desbaste é essencial.

Deixar o pinus plantado por mais ou menos 20 anos é o ideal quando se fala em geração de lucros, sempre paralelo ao excelente manejo florestal. É preciso ponderar o tempo de espera e fazer cálculos para um novo plantio, por exemplo.

 

3º dica – cultivo das mudas

Para realizar o plantio do Pinus, o primeiro passo é adquirir suas sementes em lojas especializadas ou coletá-las em árvores já existentes.

Para que a sua plantação atinja os objetivos esperados, é importante considerar sementes de boa qualidade e procedência.

Após adquirir ou coletar as sementes, é preciso passar pelo processo da semeadura, que pode se dá de três diferentes formas:

Sementeiras: Nas sementeiras, deve-se espalhar as sementes e após sua germinação realizar a repicagem das plântulas, transferindo-as para recipientes apropriados para a continuidade dos processos.

Mudas embaladas: Neste método de semeadura, as sementes são colocadas em recipientes como tubetes ou sacos plásticos.

Canteiros de muda: Neste método, realiza-se a semeadura em canteiros, onde as mudas recebem todos os cuidados necessários até o seu plantio.

 

4º dica – tenha cuidado em todas as etapas do plantio do pinus

É seguindo cada passo da plantação corretamente que a produtividade irá aumentar e, com isso, a rentabilidade e os melhores resultados também.

Em outro conteúdo aqui do blog sobre plantio de pinus para a venda apresentamos de forma simplificada todas as etapas:

  • Viveiro florestal: escolha um viveiro – área destinada a produção de mudas florestais, onde elas permanecem até serem plantadas
  • Preparação do local: são realizados cuidados e ações em relação a limpeza, estrada, terreno, espaçamento das mudas e tamanho da área
  • Combate de formigas: é essencial realizar o controle antes da plantação, durante e depois, efetivando um controle e manutenção contínua até o 4º ano.
  • Replantio: deve ser feito após trinta dias
  • Manejo florestal: também chamado de desbaste, ele ocorre quando são realizados cortes parciais em árvores imaturas a fim de estimular o crescimento da madeira
  • Extração: processo para retirar as árvores que foram plantadas.

É muito comum encontrarmos produtores que efetuaram o plantio e não realizaram os devidos cuidados para que as árvores crescessem fortes e saudáveis.

 

5º dica – controle todas as questões relacionadas à plantação

São diversas as técnicas e métodos, já comprovados, que funcionam para que haja o aumento do lucro florestal, desde as pequenas às grandes áreas.

Um bom trabalho resultará em menos gastos desnecessários, mais qualidade e um retorno financeiro bem maior. Esse aumento ocorre quando cuidamos muito bem da plantação que queremos comercializar.

Falamos acima de todo esse processo, que inicia com a melhor árvore, a melhor semente, a realização ideal do plantio, o manejo eficiente, o combate às pragas, o ganho em horas de venda e o aumento do valor do reflorestamento.

Faça uso de planilhas, controle o crescimento das árvores e tenha acesso a contratos que deixarão você mais seguro, tanto para a venda quanto para outros tipos de serviços na sua floresta.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Como se vê, o plantio de Pinus têm uma grande importância para o setor florestal brasileiro.  Principalmente por poderem agregar valor desde o pequeno produtor até os vários segmentos industriais como os de laminação, serraria, papel e celulose, chapas e geração de energia.

Neste artigo falamos tudo que você precisa saber sobre o plantio de pinus, mas em casos de duvidas o ideal é consultar um especialista na área. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo sobre o tema!