(31) 9 8720 -3111 contato@agropos.com.br
Veja 5 culturas mais cultivadas nas lavouras brasileiras!

Veja 5 culturas mais cultivadas nas lavouras brasileiras!

Em algum momento, há cerca de 12 mil anos, os humanos começaram a plantar. A agricultura foi aprimorada ao longo da história e em diferentes partes do mundo. Hoje contamos diversos tipos lavouras, ainda mais em nosso território, que possui grande aptidão agrícola e abrange diversos setores.

Quer saber quais são os 05 culturas mais cultivadas em nossas lavouras?

Sigamos juntos nessa leitura!

 

Veja 5 culturas mais cultivadas nas lavouras brasileiras!

 

O impacto do surgimento da agricultura

Pelos registros arqueológicos a agricultura surgiu em uma região apelidada de Crescente Fértil, uma área banhada por rios no Oriente Médio.

Os primeiros grupos de agricultores, através da lavoura, tinham vantagens em relação a seus colegas que apenas caçavam e coletavam plantas.

Eles comiam melhor, se tornaram mais prósperos, numerosos e graças a esse sucesso, a ideia de cultivar o próprio alimento e criar animais para o abate se popularizou.

Trabalhar o solo para realizar o plantio, para fins de obter o alimento foi uma das primeiras preocupações do homem.

As primitivas ferramentas foram construídas toscamente de madeira, ossos e pedras, com elas que se removia um pequeno sulco no solo para o plantio.

Desta maneira, a área que se podia trabalhar e semear era muito limitada.

Porém, há décadas, arqueólogos buscam por vestígios deixados por esses povos, na tentativa de descobrir como a agricultura se desenvolveu e se espalhou por aquela região e mais tarde, pelo resto da Ásia e da Europa.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

A agricultura no Brasil

Desde a época do Brasil colonial, construiu uma vocação para exportação especialmente de gêneros alimentícios, com um cultivo diverso em suas lavouras.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),  os segmentos com maiores volumes de venda são o complexo da soja (+US$ 6,30 bilhões), produtos florestais  (+US$ 1,30 bilhão) e carnes (+US$ 1,26 bilhão).

Cultivar produtos agrícolas em um país com dimensões continentais têm seus desafios.

O território brasileiro é rico em biomas , e cada região tem particularidades climáticas que favorecem o cultivo de alguns produtos e impossibilitam o de outros.

Mas, para entendermos melhor sobre as principais culturas produzidas em nosso território, vamos conhecer mais sobre as formas de se conduzir uma lavoura.

 

Principais tipos de lavoura

 

Lavoura convencional ou tradicional

É feito o trabalho do solo anterior ao plantio com maquinário, que corta e inverte total ou parcialmente o solo.

 O solo é revolvido, o que facilita o rendimento de água, a mineralização de nutrientes, a redução de pragas e doenças em superfície.

Mas também, reduz rapidamente a cobertura do solos, acelera os processos de degradação da matéria orgânica e aumentam os riscos de erosão.

Geralmente, a lavoura convencional implica mais de uma operação com corte e invertimento do solo.

 

Cultivo mínimo ou conservacionista

Implica o trabalho anterior ao plantio com um mínimo de revolvimento de solo.

Proporciona a aeração do solo e acelera os processos de mineralização de nutrientes mas a menor ritmo que no caso anterior.

Ficam mais resíduos vegetais em superfície e ancorados na massa do solo, dessa forma, o risco de erosão é menor.

 

Plantio direto

O sistema de plantio direto é um conjunto de técnicas que consiste em não revolver ou revolver minimamente o solo, onde, o plantio é feito sobre a palhada.

Esse sistema traz diversos benefícios, tais como, maior retenção de água no solo, reduzindo a erosão e perda de nutrientes.

O cultivo em plantio direto pode ser mais lucrativo se realizado corretamente, para isso o conhecimento prévio é de suma importância.

 

Checklist agrícola

 

Agricultura de precisão

Agricultura de precisão (AP) é a forma mais precisa de monitorar as atividades agrícolas, através da utilização de tecnologias avançadas.

A partir de dados coletados das áreas geograficamente referenciadas, se torna possível a implementação da automação agrícola, além de tornar mais assertiva a tomada de decisão.

Embora, tenha chegado no Brasil no início dos anos 90, por meio da utilização de máquinas agrícolas com receptores GNSS (Global Navigation Satelite System).

Hoje se tem visto cada vez mais forte a utilização das mais diversas ferramentas advindas da agricultura de precisão.

Agora que conhecemos os modelos de agricultura disponíveis para o cultivo da lavoura, vamos conhecer as principais culturas que movem o agronegócio brasileiro.

 

As 5 culturas mais cultivadas nas lavouras brasileiras

 As pesquisas de órgãos como o IBGE, CONAB e CNA, representam uma importante fonte de dados, para acompanhamento das informações agropecuárias no Brasil.

A seguir vamos explorar um pouco desses dados, para apresentar as 5 culturas que mais são cultivadas nas lavouras brasileiras:

 

1 – Soja

Com a expansão do consumo de carne e derivados, o cultivo da soja, usado como alimento para gado de corte, frangos e vacas em lactação, por exemplo, se expandiu nas últimas décadas.

Além da expansão do seu uso na alimentação humana e até mesmo o popular óleo de soja.

O Brasil é o segundo maior produtor de soja no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O Mato Grosso é o estado que mais produz o grão, seguido pelo Paraná.

 

2 – Cana-de-açúcar

Primeira cultura agrícola extensiva usada em solo brasileiro, a cana-de-açúcar  foi a principal responsável por viabilizar economicamente a colonização do país.

Com a cana, são produzidos dois produtos essenciais para a economia mundial: o açúcar, parte indispensável da alimentação humana, o álcool, utilizado nas bebidas alcoólicas como a cachaça ou como combustível para veículos, conhecido como etanol.

O Brasil é um dos maiores consumidores e é o maior produtor do mundo da cana-de-açúcar.

 

Plataforma Agropós

 

3 – Milho

Com uma ampla variedade de aplicações, desde o consumo humano à pecuária extensiva, o milho, está entre os principais grãos produzidos no Brasil.

O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo. Nos dois primeiros lugares estão os Estados Unidos e a China.

O milho é cultivado  em duas safras no Brasil, sendo denominadas, como: safra e safrinha, isso, possibilita ainda mais o seu cultivo em lavouras brasileiras em épocas distintas e consequentemente maior produção anual.

 

4 – Algodão

Ao lado da soja, é uma das culturas com maior liquidez e rentabilidade, o que favorece o aumento da área plantada.

Estados como Mato Grosso e Bahia contam com as melhores condições climáticas para a produção de algodão. No entanto, a sua produção exige altos padrões de tecnologia e gestão.

Uma vez que, uma dificuldade apontada pelo setor é a infraestrutura de exportação, com problemas que vão de contêineres até a capacidade dos navios para receber o produto.

 

5 – Café

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e a sua produção gira em torno das duas principais variedades, o arábica e o conilon.

A área total cultivada chega a quase 2 milhões de hectares, o equivalente a aproximadamente 3 milhões de campos de futebol, sendo 345 mil hectares em formação e 1,8 milhões de hectares em produção.

Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo são os principais estados produtores.

 

Lavouras 2018

Fonte: MAPA, CNA e IBGE

 

Impacto da agricultura na economia

Vimos nesse artigo como a agricultura impacta na economia nacional e até mesmo mundial, devido parte de sua produção serem destinadas à exportação.

A importância da agricultura é indiscutível, pois é a partir dela que se produzem os alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo comércio e pelo setor de serviços, tornando-se a base para a manutenção da economia mundial.

Desse modo, podemos perceber que o meio rural sempre foi a atividade econômica mais importante para a constituição e manutenção das sociedades.

Isso, desde quando as técnicas agrícolas primitivas permitiam a existência de um excedente na produção, iniciando assim, as primeiras trocas comerciais.

Por tanto, é possível concluir que, todas as práticas rurais e urbanas, dependem principalmente do campo, da lavoura.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Compactação do solo durante a semeadura aumenta as chances de doença

Compactação do solo durante a semeadura aumenta as chances de doença

A expectativa de normalização das chuvas no Centro-Oeste anima e relembra que ainda temos muita lavoura a semear e, portanto, um prazo a cumprir.  Mas, cuidado, a pressa para recuperar o tempo perdido na implantação das lavouras pode gerar problemas. Frequentemente agricultores e consultores procuram os laboratórios e instituições de pesquisa após a semeadura trazendo algumas plantas com sintomas de murcha, tombamento ou mal desenvolvidas, tentando compreender porque as plantas não se desenvolvem normalmente. E muitas vezes a resposta é que as doenças são apenas oportunistas. As enfermidades em plantas logo após a semeadura, em geral, revelam problemas de manejo do solo, principalmente relacionados à compactação, dificultando o desenvolvimento normal do sistema radicular e predispondo as plantas a toda sorte de doenças.

Evitar as doenças custa muito menos e é muito mais eficaz do que tentar controlar depois que elas ocorrem. E pensando em doenças de solo, que são causadas por microrganismos habitantes naturais do solo, pouco ou nada podemos fazer depois de constatada a doença. Por isso, nesta fase de semeadura, a principal atitude para evitar doenças consiste em evitar a compactação do solo.

Leia também:
-> Microrganismos compõem o sistema imunológico do solo e impactam a saúde das plantas
-> Conservação do solo e o papel das florestas
-> Planeta perde 24 bilhões de toneladas de solo fértil por ano, alerta ONU

E como evitar a compactação do solo? Durante a semeadura, é importante evitar a operação e o trânsito de máquinas na lavoura com solo muito úmido, principalmente em solos argilosos. O produtor sabe, mas não custa lembrar: operações agrícolas com solo muito úmido promovem a compactação do solo, o processo de descompactação é difícil, e solo compactado predispõe as plantas a doenças. A compactação pode ocorrer tanto pela pressão dos pneus do maquinário agrícola sobre o solo, como também nos sulcos de semeadura, pela ação do facão de distribuição do adubo e/ou pelos discos de semeadura, promovendo o espelhamento das paredes do sulco e facilitando assim o acúmulo de água, o que favorece a ocorrência de doenças.

Algumas doenças de solo favorecidas pela compactação são: podridão da raiz e da haste da soja causada por Phytophthora sojae, que causa o escurecimento ascendente, a partir da base da haste, subindo homogeneamente na planta até as ramificações da haste principal. O tombamento de pré e pós emergência causado por Rhizoctonia solani, que causa o estrangulamento do colo da planta, com lesões circulares a elípticas marrom-avermelhadas, que se tornam alongadas e deprimidas. E a podridão cinza da haste e da raiz causada por Macrophomina phaseolina. Esta doença é observada mais no final do ciclo, devido a antecipação da maturação (maturação forçada) nas reboleiras com a doença.

Além dessas, solos mal conservados em geral predispõem as plantas a diversas outras doenças, como as doenças-de-final-de-ciclo, o mofo-branco, e as nematoses. O cuidado com a estrutura e conservação do solo pode fazer com que muitas doenças não ocorram ou não atinjam o limiar de dano. Essas informações reforçam que muito do êxito nas lavouras, está relacionado ao nosso cuidado com o solo.

 

Fonte: Embrapa

Paraná, São Paulo e Santa Catarina registram 14 focos de ferrugem da soja

Paraná, São Paulo e Santa Catarina registram 14 focos de ferrugem da soja

Maurício Meyer - Detalhe de folha com ferrugem da soja

Detalhe de folha com ferrugem da soja (Foto: Maurício Meyer)

O Consórcio Antiferrugem registra 14 focos de ferrugem-asiática da soja, em áreas comerciais, na safra 2018/2019, sendo um em Quilombo (SC), dois em São Paulo (São Miguel Arcanjo e Itapeva) e onze no Paraná (Mariópolis, São Pedro do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon (Porto Mendes), Nova Santa Rosa, Nova Cantu, Ubiratã, Juranda, Campo Mourão, Peabiru, São João do Ivaí e Jaguariaíva).

Desde o primeiro foco registrado no último dia 31 de outubro, em Porto Mendes (PR), o número de focos vem crescendo rapidamente e em pontos bem distribuídos. De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, a maioria das lavouras com ferrugem foram semeadas no início de setembro e encontram-se com o dossel fechado (12 lavouras estão em fase de desenvolvimento R1 e uma em V8). “O problema é que as chuvas atrasaram as semeaduras e temos soja em várias fases de desenvolvimento e, em algumas regiões, ainda estão semeando soja. Por isso, é preciso atenção para não perder o controle nessas primeiras áreas que podem gerar grande quantidade de inóculo para lavouras que ainda estão sendo semeadas”, alerta a pesquisadora.

Até agora, o ambiente tem sido favorável para a infecção do fungo, com presença de molhamento foliar. A orientação da pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, é para que os produtores das regiões onde há registro da ferrugem que apresentam lavouras em fase de fechamento, iniciem o controle para proteger as lavouras.

—–
eBook gratuito: Tecnologias que agregam qualidade à pulverização 
—–

“As chuvas frequentes que favorecem a doença, muitas vezes, impedem a aplicação de fungicidas no momento ideal”, explica a pesquisadora da Embrapa. “E é importante manter a lavoura protegida, uma vez que a eficiência curativa dos fungicidas atualmente disponíveis é baixa”, alerta.

—–
Confira: Pós-graduação lato sensu a distância em Gestão e Economia do Agronegócio
—–

Cláudia Godoy orienta os produtores a consultarem os resultados de eficiência dos fungicidas para o controle da ferrugem e utilizar os multissítios para aumentar a eficiência de controle.

 

Por Embrapa.

Como corrigir a deficiência de zinco na lavoura de café

Como corrigir a deficiência de zinco na lavoura de café

O encurtamento dos internódios é um dos sintomas de deficiência de zinco no cafezal (Foto: Reprodução/TV Globo)

Como corrigir a deficiência de zinco no cafezal? Um telespectador do programa Globo Rural, da TV Globo, pediu ajuda para resolver o problema. Segundo o agrônomo Leonardo Oliveira, plantas com desequilíbrio de zinco, tanto falta quanto excesso do nutriente, apresentam sintomas que são fáceis de reconhecer como o encurtamento dos internódios da planta e a redução do tamanho das folhas. O especialista em café recomenda fazer uma análise foliar para confirmar o diagnóstico. No caso de falta de zinco, a correção pode ser feita com a aplicação de adubo no solo ou nas folhas. Para o agrônomo, a pulverização permite uma distribuição melhor do zinco e também melhora o custo para o produtor. Caso haja excesso de zinco, deixe de aplicar o nutriente e espere que a planta cresça para entrar novamente em equilíbrio. Confira a reportagem no link abaixo: Aderval mudanças

Reportagem produzida e exibida pelo programa Globo Rural, da TV Globo, no dia 01 de julho de 2018.

 

Por Globo Rural.

Braquiária – a grande aliada das culturas de grãos no Nordeste

Braquiária – a grande aliada das culturas de grãos no Nordeste

À esq., braquiária com milho; à dir., cobertura morta com soja

A gramínea braquiária tem sido cada vez vista como um verdadeiro “capim-santo” para as
culturas de grãos na região dos Tabuleiros Costeiros e Agreste da nova região do
SEALBA – que compreende áreas de alto potencial em Sergipe, Alagoas e Bahia. Isso é o
que pesquisadores de Embrapa pretendem apresentar durante visita técnica dirigida
a produtores e representantes de bancos públicos.

O evento acontece na quinta-feira (11 de outubro) às 9h no Campo Experimental Jorge Sobral, mantido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros em Nossa Senhora das Dores, no Médio Sertão Sergipano.

—–
eBook gratuito: Tecnologias que agregam qualidade à pulverização 
—–

No campo, onde os pesquisadores Edson Patto e Sérgio Procópio conduzem os experimentos, os visitantes verão de perto a diferença de resultados para a cultura da soja com e sem plantio de braquiária consorciada ao milho em rotação de cultura no ano anterior, bem como os benefícios do plantio direto associado ao sistema em relação ao modo convencional.

Nas dez parcelas experimentais plantadas com soja, será possível ver a notável diferença de tamanho das plantas e das vagens, bem como enchimento e peso médio de grãos – quesitos cruciais para os resultados de produção e ganho dos produtores.

No solo, os pesquisadores vão apresentar como a braquiária foi capaz, nos últimos anos de experimentos, de conservar a umidade num ano mais seco e evitar compactação do solo e encharcamentos quando as chuvas caem com maior intensidade. Essa qualidade da gramínea é fundamental para o maior sucesso no plantio de grãos nessa região, onde a irregularidade das chuvas é uma característica presente.

Por Embrapa