Braquiária – a grande aliada das culturas de grãos no Nordeste

À esq., braquiária com milho; à dir., cobertura morta com soja

A gramínea braquiária tem sido cada vez vista como um verdadeiro “capim-santo” para as
culturas de grãos na região dos Tabuleiros Costeiros e Agreste da nova região do
SEALBA – que compreende áreas de alto potencial em Sergipe, Alagoas e Bahia. Isso é o
que pesquisadores de Embrapa pretendem apresentar durante visita técnica dirigida
a produtores e representantes de bancos públicos.

O evento acontece na quinta-feira (11 de outubro) às 9h no Campo Experimental Jorge Sobral, mantido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros em Nossa Senhora das Dores, no Médio Sertão Sergipano.

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No campo, onde os pesquisadores Edson Patto e Sérgio Procópio conduzem os experimentos, os visitantes verão de perto a diferença de resultados para a cultura da soja com e sem plantio de braquiária consorciada ao milho em rotação de cultura no ano anterior, bem como os benefícios do plantio direto associado ao sistema em relação ao modo convencional.

Nas dez parcelas experimentais plantadas com soja, será possível ver a notável diferença de tamanho das plantas e das vagens, bem como enchimento e peso médio de grãos – quesitos cruciais para os resultados de produção e ganho dos produtores.

No solo, os pesquisadores vão apresentar como a braquiária foi capaz, nos últimos anos de experimentos, de conservar a umidade num ano mais seco e evitar compactação do solo e encharcamentos quando as chuvas caem com maior intensidade. Essa qualidade da gramínea é fundamental para o maior sucesso no plantio de grãos nessa região, onde a irregularidade das chuvas é uma característica presente.

Por Embrapa

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