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Fatores climáticos na agricultura: saiba mais!

Fatores climáticos na agricultura: saiba mais!

A agricultura é uma atividade vital para a subsistência humana e o desenvolvimento econômico, mas está profundamente influenciada pelos fatores climáticos. Este artigo explora os impactos das condições climáticas na agricultura. Analisando como as mudanças no clima afetam os cultivos, a produção de alimentos e a segurança alimentar. Quer saber mais?

Acompanhe!

 

Fatores climáticos na agricultura: saiba mais!

 

A agricultura desempenha um papel crucial na vida humana, fornecendo alimentos, fibras e matérias-primas essenciais para a sociedade.

No entanto, essa atividade econômica fundamental enfrenta desafios significativos decorrentes das mudanças climáticas e das flutuações climáticas de curto prazo.

Os fatores climáticos desempenham um papel crítico no sucesso ou fracasso das colheitas, na disponibilidade de água e na saúde dos ecossistemas agrícolas. O clima afeta a produtividade agrícola, a distribuição geográfica dos cultivos e a segurança alimentar global.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

O que são fatores climáticos?

Fatores climáticos são elementos e condições que compõem o clima de uma determinada região ou área geográfica.

Esses fatores descrevem as características atmosféricas e meteorológicas que prevalecem em uma região ao longo do tempo e têm um impacto significativo no clima local.

 

Principais fatores climáticos

Alguns dos principais fatores climáticos incluem:

  • Temperatura: a temperatura é uma medida da quantidade de calor na atmosfera e varia ao longo do dia e das estações. Ela desempenha um papel fundamental na determinação do tipo de clima de uma área.
  • Umidade: a umidade do ar refere-se à quantidade de vapor d’água presente na atmosfera. A umidade afeta a sensação de conforto e também está relacionada à formação de precipitação. Como chuva e neve.
  • Precipitação: a precipitação inclui chuva, neve, granizo e outras formas de água que caem da atmosfera para a superfície da Terra. Ela é essencial para a disponibilidade de água e o crescimento de plantas.
  • Pressão atmosférica: a pressão atmosférica é a força exercida pela atmosfera sobre a superfície da Terra. Variações na pressão atmosférica podem indicar a chegada de sistemas meteorológicos. Como frentes quentes e frentes frias.
  • O vento é o movimento do ar na atmosfera e pode influenciar o clima local, a dispersão de poluentes e o transporte de umidade.
  • Radiação solar: a quantidade de radiação solar que uma área recebe desempenha um papel fundamental na determinação do clima. Isso inclui a quantidade de luz solar, radiação ultravioleta e outros componentes da energia solar.
  • Latitude: a latitude se refere à posição de uma área em relação ao equador. A latitude afeta a quantidade de radiação solar que uma área recebe e desempenha um papel importante na variação das estações.
  • Altitude: a altitude é a elevação acima do nível do mar. À medida que a altitude aumenta, a temperatura e a pressão atmosférica geralmente diminuem. O que influencia o clima local.

 

Como interagem?

Esses fatores climáticos interagem de maneira complexa e variam de uma região para outra, criando uma ampla diversidade de climas em todo o mundo.

O estudo desses fatores é fundamental para compreender as condições climáticas e prever as mudanças no clima de uma área específica. Além disso, os fatores climáticos desempenham um papel crucial na agricultura, na ecologia e em muitos outros aspectos da vida humana e dos ecossistemas terrestres.

 

Como a agricultura é afetada pelo clima em transformação?

A agricultura é profundamente afetada pelo clima em transformação, resultante das mudanças climáticas globais.

As mudanças climáticas trazem uma série de desafios significativos para a produção de alimentos, a segurança alimentar e a sustentabilidade agrícola.

 

Impactos do clima na agricultura

Aqui estão algumas das principais maneiras pelas quais a agricultura é impactada pelo clima em transformação:

  • Variação nas precipitações: podem levar a alterações nos padrões de precipitação. Resultando em secas mais severas ou inundações mais frequentes. Isso afeta a disponibilidade de água para irrigação e pode prejudicar a produtividade das culturas.
  • Aumento da temperatura: pode acelerar o ciclo de crescimento das plantas, levando a períodos mais curtos de desenvolvimento e diminuição da produção. Além disso, o calor excessivo pode causar danos diretos às culturas e ao gado.
  • Mudanças nos padrões de doenças e pragas: pode afetar a distribuição geográfica e a intensidade de doenças e pragas que afetam as plantas e os animais, exigindo estratégias de manejo diferentes.
  • Redução na disponibilidade de água: a diminuição da disponibilidade de água pode tornar a irrigação mais cara e complexa. Afetando as regiões onde a agricultura depende fortemente da irrigação.
  • Riscos de eventos climáticos extremos: tempestades, furacões e ondas de calor, podem causar danos significativos às colheitas e à infraestrutura agrícola.
  • Mudanças na disponibilidade de recursos naturais: podem afetar a disponibilidade de recursos naturais, como solos de qualidade, biodiversidade e habitats naturais, o que pode ter um impacto indireto na agricultura.
  • Perda de biodiversidade agrícola: podem afetar a diversidade de plantas cultivadas. Tornando algumas variedades menos produtivas ou mesmo inaptas para o cultivo em determinadas regiões.
  • Aumento do estresse hídrico: pode prejudicar a produção de culturas e a produção de alimentos em áreas onde a água é um recurso crítico.
  • Impacto nas cadeias de abastecimento: podem perturbar as cadeias de abastecimento de alimentos, tornando a produção, o transporte e a distribuição de alimentos mais desafiadores e caros.
  • Efeito nas comunidades rurais: as comunidades podem sofrer deslocamentos. Perda de meios de subsistência e insegurança alimentar devido aos impactos.

 

Desafios

Para enfrentar esses desafios, os agricultores, governos, cientistas e comunidades em todo o mundo estão trabalhando em práticas agrícolas mais sustentáveis, sistemas de irrigação eficientes, desenvolvimento de culturas resistentes ao clima, estratégias de manejo de recursos naturais e medidas de adaptação para minimizar os impactos das mudanças climáticas na agricultura.

A mitigação das mudanças climáticas também é fundamental para reduzir a intensidade dos impactos futuros na agricultura.

 

Culturas resistentes ao clima: uma necessidade emergente

Com as mudanças climáticas se intensificando, a busca por culturas resistentes ao clima se torna uma necessidade emergente na agricultura.

Essas culturas são aquelas capazes de se adaptar e sobreviver em condições climáticas adversas, como temperaturas extremas, secas prolongadas e eventos climáticos extremos.

 

Identificando as culturas mais adequadas para cada região

Para identificar quais são as culturas mais adequadas para cada região, é necessário levar em consideração diversos fatores, como o tipo de solo, a disponibilidade de água, a temperatura média e a ocorrência de eventos climáticos extremos.

Além disso, é importante considerar as características específicas de cada cultura. Como sua resistência a doenças e pragas, seu ciclo de crescimento e sua produtividade.

Existem diversas ferramentas e técnicas disponíveis para auxiliar os agricultores nessa escolha. Como sistemas de informação geográfica (SIG) e modelos de previsão climática.

Essas ferramentas permitem analisar dados climáticos históricos e projetar cenários futuros. Auxiliando na tomada de decisões sobre quais culturas são mais adequadas para cada região.

 

Você sabe a importância dos Sistemas de Informação Geográficas (SIG) no agronegócio?

 

Características que tornam uma cultura mais resiliente

Uma cultura resiliente ao clima é aquela capaz de se adaptar e se recuperar rapidamente de eventos climáticos adversos. Algumas características que tornam uma cultura mais resiliente incluem:

  • Tolerância ao estresse hídrico: culturas que conseguem sobreviver com menos água. Ou que possuem mecanismos de conservação de água são mais resilientes em períodos de seca;
  • Tolerância ao calor: culturas que conseguem suportar altas temperaturas sem sofrer danos são mais resilientes em períodos de calor intenso

 

Políticas e iniciativas globais para combater as mudanças climáticas na agricultura

Políticas e iniciativas globais visam combater as mudanças climáticas na agricultura. O Acordo de Paris estabelece metas para reduzir emissões. A CAADP foca no desenvolvimento sustentável na África.

A Iniciativa 4 por 1000 busca aumentar o carbono orgânico no solo. A GACSA promove práticas agrícolas sustentáveis. A CFF impulsiona sistemas alimentares sustentáveis. A plataforma da biodiversidade visa à segurança alimentar.

A SAI promove a agricultura sustentável, e o IPCC analisa o impacto do clima na agricultura. Todas essas iniciativas visam alinhar a agricultura com a redução de emissões e a resiliência às mudanças climáticas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em resumo, as mudanças climáticas afetam profundamente a agricultura, ameaçando a produção de alimentos e a segurança alimentar. Para enfrentar esses desafios, políticas e iniciativas globais foram desenvolvidas.

O Acordo de Paris, a CAADP na África, a Iniciativa 4 por 1000 e outras buscam promover práticas agrícolas sustentáveis. Reduzir emissões de gases de efeito estufa e aumentar a resiliência agrícola.

Essas medidas destacam a importância da colaboração global para equilibrar as necessidades de produção de alimentos com a proteção do meio ambiente em um mundo em constante mudança climática.

 

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Como escolher o melhor tipo de pluviômetro?

Como escolher o melhor tipo de pluviômetro?

A habilidade de mensurar o nível de chuva é importante em muitos setores, não surpreendendo ter sido o pluviômetro um dos primeiros instrumentos climáticos inventados pelo homem.

As condições de chuva são fundamentais para a agricultura, pois é um dos principais fatores que determinam a produtividade de uma cultura.

Saber como escolher o melhor pluviômetro, é o primeiro passo antes da sua aquisição.

Quer descobrir como? Só continuar na leitura deste artigo.

 

Como escolher o melhor tipo de pluviômetro?

 

Pluviômetro: saiba o que é!

O pluviômetro é um reservatório usado para coletar e mensurar em milímetros a quantidade de chuva, granizo, orvalho, garoa ou neve durante um determinado tempo em um local.

Acredita-se que o pluviômetro já era usado há 2.000 anos atrás, na Índia. Desde então, essa mensuração ajuda os produtores a tomar decisões sobre o plantio, a colheita e a irrigação, sendo um aparelho fundamental para compor uma estação meteorológica.

O resultado é medido em milímetros (mm), ou seja, caso sejam coletados 10mm de precipitação, isso significa que existem 10 litros de água em um 1m2 do solo.

 

Irrigação

 

Para que serve o pluviômetro?

Sem dúvida, a adoção de recursos tecnológicos tem representado um avanço enorme em diversos empreendimentos, principalmente na agricultura, o pluviômetro é um desses recursos.

Desse modo, a sua função é puramente para calcular a quantidade de água de chuva em uma área.

Com seu bocal capta a chuva que está caindo, essa água vai ser armazenada no seu interior. Após a coleta da chuva que caiu em um determinado tempo, aí é feita a medição.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil – INMET, é importante saber o volume da precipitação das chuvas, para que assim seja estimado a quantidade de água que caiu em determinado período e acompanhar essas medidas durante um tempo.

Também é possível saber as médias das chuvas no decorrer dos meses e anos, ajudando a identificar períodos chuvosos e de estiagens, apontando riscos de secas e inundações.

Monitorar e registrar esses dados são ações fundamentais para entender o clima em determinada região, tornando o pluviômetro um instrumento de suma importância para medição de chuva para agricultura de precisão.

Importante também, para os estudos meteorológicos e hidrológicos, o pluviômetro ainda pode ser ligado em um datalogger, registrando assim os dados coletados.

Agora que temos em mente o que é o pluviômetro e para que serve, vamos conhecer quais tipos encontramos no mercado?

 

Checklist agrícola

 

Quais os tipos?

Existem dois tipos de pluviômetro, o convencional e o automático.

Saber qual deles escolher pode ser a dúvida de alguns agricultores e é de suma importância esse discernimento.

 Uma vez que, esse aparelho registra o volume de chuvas na lavoura ao longo do ano, que é fundamental para a definição do plantio, colheita e irrigação.

A ocorrência mais comum, é o produtor medir o volume de chuva em apenas um ponto da fazenda, utilizando um pluviômetro convencional.

Ou até mesmo coletar dados diariamente, em pluviômetros espalhados pela fazenda. Isso acaba consumindo muito tempo e dependendo do tamanho da propriedade e da quantidade de pluviômetros, pode chegar a uma conta assustadora de horas por mês.

Além do custo de mão de obra, essa forma de registrar a chuva pode não representar a situação real do volume de chuvas em diferentes regiões da fazenda, podendo comprometer a qualidade das decisões tomadas em relação ao manejo da produção.

Esse fator demanda, uma pessoa para ir até os pluviômetros e anotar a precipitação armazenada todos os dias, e após esse registro transcrever essa informação em uma planilha.

Porém essa rotina é muito desgastante e gera muitos erros, por isso que atualmente em algumas fazendas que visam alta produtividade, os produtores estão instalando os pluviômetros automáticos.

Dessa forma, a instalação de pluviômetros automáticos, conectado à internet é considerado como mais ágil e preciso na hora da coleta e análise dos dados.

Esses pluviômetros registram os dados e enviam para uma plataforma via internet, gerando um dado de precipitação em tempo real.

Vejamos a seguir, cada um separadamente.

 

Pluviômetro convencional

Dentre os pluviômetros convencionais o mais comum é o que consiste basicamente em armazenar a chuva e com o auxílio de uma proveta medir o volume captado no dia.

Mas tudo tem vantagens e desvantagens, vamos conferir:

Vantagens

  • Custo inicial baixo.
  • Demanda pouca manutenção.

Desvantagens

  • Deslocamento até local do pluviômetro para coleta de dados.
  • Erros humanos ao transcrever e registrar os dados.
  • Gastos com funcionário para essa atividade.
  • Perdas de dados e dias sem registros.
  • Possui capacidade limitada de armazenar a chuva.

 

Pluviômetro digital automático

O pluviômetro automático mais comum é o pluviômetro de báscula.

Como o nome mesmo já diz, ao acumular um certo volume de água, o mecanismo basculante tomba para o lado, esvaziando a água coletada e emitindo um pulso eletrônico que será registrado.

Vamos conferir as suas vantagens e desvantagens:

Vantagens

  • Dados em tempo real.
  • Possui histórico de registros.
  • Maior precisão e capacidade de registros.
  • Economia na mão de obra e no deslocamento até o pluviômetro para coleta de dados.

Desvantagens

  • Custo maior na implantação.
  • Necessita de maior manutenção.

 

Plataforma Agropós

 

Cuidados ao adquirir

Vimos nesse artigo a importância de ser ter um pluviômetro em sua fazenda, pois as condições de chuva são fundamentais para uma boa produtividade na lavoura.

Além do mais, a distribuição das chuvas acaba determinado o calendário de atividades das fazendas como, plantio, irrigação e colheita.

Abordamos as vantagens e desvantagens de cada pluviômetro e quais seus benefícios ao ser implantado.

Entretanto, para garantir uma medição precisa, é importante além da tecnologia própria do aparelho, que o equipamento seja utilizado da forma correta.

O pluviômetro deve ser instalado em local aberto, longe de edifícios, árvores e qualquer obstáculo que possa dificultar a medição pelo instrumento.

Também deve ser evitada a instalação em áreas expostas a vento, como lugares mais elevados.

O equipamento pode ser instalado no chão ou a 500 mm do chão, desde que com acessórios adequados.

Agora que você tem as informações básicas sobre a instalação de um pluviômetro, cabe uma análise crítica e ponderada sobre cada tipo e o que cada um oferece, para assim, ser realizada uma aquisição que realmente venha somar na sua fazenda.

 

Irrigação

Clima: conheça os 6 predominantes do Brasil!

Clima: conheça os 6 predominantes do Brasil!

Fenômenos como frentes frias, tempestades, furacões e outros, estão associados tanto às variações meteorológicas, como também, ao clima.

As semelhanças em várias regiões, caracterizam os diversos tipos de clima, o que são consideradas as variações médias do tempo meteorológico ao longo das estações do ano.

A grande diversidade climática do território brasileiro é atribuída a sua enorme extensão territorial e diversidade geográfica.

Quer conhecer mais sobre esse tema e quais são os climas que predominam no Brasil?

Venha comigo nesse artigo!!

 

Clima: conheça os 6 predominantes do Brasil!

 

Qual a importância do estudo dos climas?

O clima, num sentido restrito é geralmente definido como tempo meteorológico médio, ou mais precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo meteorológico num período, que vai de meses a milhões de anos.

O período clássico é de 30 anos, definido pela Organização Mundial de Meteorologia.  Essas quantidades são geralmente variações de superfície como temperatura, precipitação e vento.

A importância da climatologia se dá pela pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo e investigação do clima em seus múltiplos aspectos.

Além de investigar as causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos, por exemplo, os fatores de ocorrência de secas, inundações, ondas de calor.

Na geografia, a climatologia é uma ferramenta importante de entendimento da relação do homem com seu espaço ambiental.

Onde, podemos destacar os fenômenos atmosféricos, como, vendavais, furacões, tornados, tempestades, enchentes e cheias.

Muitas das vezes o próprio homem é o causador, através do mau uso dos recursos naturais, causando poluição, degradação ambiental, mudança climática devido efeito-estufa e outros.

Esses dois pontos de vista, meteorológico e geográfico, complementam-se e não podem ser entendidos de forma separada.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Os fatores climáticos

Os fatores climáticos são os elementos naturais e humanos capazes de influenciar as características ou a dinâmica de um ou mais tipos de climas.

Para que sejam compreendidos, precisam ser estudados de forma interdisciplinar pois um interfere no outro.

Vamos apresentar agora os principais fatores que influenciam no clima, são eles:

Pressão atmosférica – variações históricas das amplitudes de pressões endógenas (magma) e exógenas (crosta) do planeta.

Órbita – mudanças cronológicas nas posições das órbitas terrestres, ocasionam maiores ou menores graus de insolação que modificam as variadas ações calorimétricas no planeta.

Latitude – distância em graus entre um local até a Linha do Equador.

Altitude – a distância em metros entre uma cidade localizada em um determinado ponto do relevo até o nível do mar.

Maritimidade – corresponde à proximidade de um local com o mar.

Continentalidade – corresponde à distância de um local em relação ao mar, permitindo ser mais influenciado pelas condições climáticas provenientes do próprio continente.

Massas de ar – parte da atmosfera que apresenta as mesmas características físicas (temperatura, pressão, umidade e direção), derivadas do tempo em que ficou sobre uma determinada área da superfície terrestre.

Correntes marítimas – grande massa de água que apresenta as mesmas características físicas (temperatura, salinidade, cor, direção, densidade) e pode acumular uma grande quantidade de calor e, assim, influenciar as massas de ar que se sobrepõem.

Relevo – presença e interferências de montanhas e depressões nos movimentos das massas de ar.

Vegetação – emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma região.

Urbanização – a presença de megalópoles ou o inverso, com extensas áreas rurais, modificam muito a paisagem natural e influenciando também no clima local.

 

Os 6 climas predominantes do Brasil

O Brasil tem 93% de seu território localizado no Hemisfério Sul, o restante (7%) encontra-se no Hemisfério Norte. Isso significa que o território está na zona intertropical do planeta, com exceção da região Sul.

Em virtude da imensidão do território brasileiro, são identificados 6 tipos de climas, sendo:

  • Equatorial;
  • Tropical;
  • O tropical de altitude;
  • O tropical atlântico;
  • Semiárido;
  • Subtropical

 

Clima equatorial

É identificado em quase todos os estados da região Norte, além de parte do Mato Grosso e Maranhão.

Essa característica climática caracteriza-se pela elevada temperatura, grande umidade e baixa amplitude térmica, variando entre 24°C e 26°C ao ano.

A quantidade de chuvas é abundante, com índices pluviométricos superiores a 2.000 mm, praticamente não são percebidos períodos de estiagem.

A floresta Amazônica sofre influência desse clima.

 

Principais estudos ambientais.

 

Clima tropical

Influência grande parte do centro do país, especialmente os estados do Centro-Oeste, incluindo ainda partes do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Minas Gerais.

Em geral, as temperaturas são elevadas em boa parte do ano, com média de 24°C, e a amplitude térmica oscila entre 5°C e 6°C ao ano.

A quantidade de chuvas gira em torno de 1.500 mm ao ano, com duas estações bem definidas: uma seca (maio a setembro) e outra chuvosa (outubro a abril).

 

Clima tropical de altitude

Presente em regiões serranas e de planaltos, especialmente na região Sudeste.

Nesses locais há baixa amplitude térmica, a temperatura média oscila entre 17°C e 22°C, e a quantidade chuvas é de 1.500 mm ao ano.

 

Clima tropical atlântico

Está presente na zona litorânea que se estende do Rio Grande do Norte, no Nordeste, ao Paraná, no Sul.

A temperatura é elevada, por volta de 25 °C. As chuvas, regulares e bem distribuídas, são mais intensas no Sul e no Sudeste durante o verão e no Nordeste, durante o inverno.

 

Plataforma Agropós

 

Clima semiárido

É típico da região Nordeste, especialmente no interior, lugar conhecido como polígono da seca, em razão da escassez de chuva.

Apresenta temperaturas elevadas o ano todo, a média anual varia entre 26°C e 28°C.

As chuvas são escassas, com uma média anual inferior a 750 mm, além disso, são mal distribuídas.

 

Clima subtropical

Ocorre unicamente na região Sul, essa característica climática distingue-se totalmente do restante do Brasil.

Médias anuais de temperatura giram em torno de 18°C, com alta amplitude térmica.

As chuvas são bem distribuídas, os índices pluviométricos superam os 1.250 mm ao ano.

 

clima brasil

Fonte: IBGE

 

O clima e suas adversidades

Vimos nesse artigo que existem vários tipos de climas que se diferem de acordo com a localização geográfica e do tempo meteorológico.

O clima pode ser determinado principalmente pela inclinação solar, ou seja, o modo como os raios incidem na superfície terrestre.

Quando se fala em Brasil, atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio. A maior parte do país, situa-se em zonas de latitudes baixas.

Esse fator é limite para prevalecer os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20ºC ou mais.

A grande diversidade climática do território brasileiro dá-se em função de sua enorme extensão territorial. De modo que o país possui dimensões continentais, expondo seus territórios às diversas condições geográficas.

Essa diversidade climática do território brasileiro é sustentada pelas diferenças na composição das paisagens, da diversidade de biomas e ecossistemas.

Muitas de nossas atitudes interferem no clima, tanto positivamente, quanto negativamente.

Dessa forma, é de suma importância o reconhecimento e reflexão sobre nossas atitudes para compreendermos melhor o clima e de suas adversidades.

Escrito por Juliana Medina.

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Evapotranspiração: entenda o que é e quais os tipos!

Evapotranspiração: entenda o que é e quais os tipos!

A evapotranspiração é a junção de dois fenômenos que, em algumas situações, são estudados em separado, sendo eles a evaporação e a transpiração. Neste Post iremos mostrar o que é como ocorre. Além de abordarmos os tipos de evapotranspiração.

Venha comigo!

 

Evapotranspiração: entenda o que é e quais os tipos!

 

O que é evapotranspiração?

A evapotranspiração é a forma pela qual a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no estado de vapor, tendo papel importantíssimo no Ciclo Hidrológico em termos globais.

Esse processo envolve a evaporação da água de superfícies de água livre (rios, lagos, represas, oceano etc.), dos solos e da vegetação úmida (que foi interceptada durante uma chuva) e a transpiração dos vegetais.

Ela depende de diversos fatores, como manejo e uso do solo, condições climáticas e características da vegetação em questão.

 

Irrigação

 

Importância da evapotranspiração

A evapotranspiração é fundamental no ciclo hidrológico da água. De acordo com estudos, cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera por meio desse processo.

Além disso, a mensuração desse processo permite estimar a capacidade de reservatórios ou aquíferos, determinar o rendimento de bacias hidrográficas, elaborar projetos de irrigação voltados para a agricultura e controlar a disponibilidade de água para o abastecimento da população urbana, por exemplo.

 

O fenômeno na agricultura

Atualmente a irrigação no Brasil é uma prática pouca utilizada, comparando com o total de área destinada à agricultura no país. Do total, apenas 10% das áreas são irrigadas, o que corresponde, segundo o IBGE, a 6,7 milhões de hectare.

Mesmo se tratando de uma pequena parcela da agricultura brasileira, o uso consciente da água para irrigação deve ser feito de modo planejado e correto, a fim de evitar desperdícios e prejuízos ao meio ambiente.

Para que isso ocorra, é fundamental que você realize constantemente monitoramento de sua lavoura. Principalmente das condições meteorológicas como: precipitação, radiação solar, vento, evapotranspiração e outros.

 

Evapotranspiração na Amazônia

A produção de umidade na Amazônia ocorre em larga escala, com centenas de milhões de litros d’água em forma gasosa ao longo do dia, formando uma massa de ar que se desloca para outras regiões.

Geralmente, graças aos ventos alíseos, esse ar úmido desloca-se em direção ao oeste, onde encontra um “paredão” formado pelas montanhas da Cordilheira dos Andes.

Nesse local, além de ocorrerem algumas chuvas (chamadas de chuvas orográficas), o ar carregado de vapor d’água desloca-se para o interior do continente sul-americano e, portanto, do Brasil, alcançando as demais regiões brasileiras e distribuindo chuvas.

 

O que causa a evapotranspiração?

Pode ser explicada como o processo de transferência de vapor d’água para a atmosfera pela evaporação de solos úmidos e pela transpiração das plantas, no qual a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no estado de vapor.

 

Processo de Evapotranspiração

Evapotranspiração

 

Ao contrário da precipitação a evapotranspiração ocorre todo dia, sua intensidade depende principalmente da demanda atmosférica e da disponibilidade de água no solo. A demanda atmosférica está diretamente relacionada com o aquecimento do ar.

O aumento da temperatura do ar aumenta a quantidade de vapor d’água necessária para saturar o ar, em outras palavras o aumento de temperatura permite que o ar armazene mais vapor d’água em um mesmo volume.

 

5 tipos de evapotranspiração

Existem cinco tipos conhecidos deste fenômeno:

  • Evapotranspiração de referência (ETo);
  • A Evapotranspiração Real (ETR);
  • A Evapotranspiração de oásis (ETO);
  • Evapotranspiração de Cultura (ETc).
  • E a Evapotranspiração da real da cultura (ETr)

 

1 – Evapotranspiração potencial (ETp) ou de referência (ETo)

É determinada como a quantidade de água transferida para a atmosfera, por evaporação e transpiração, em condições do solo sem restrição hídrica, e com uma cultura rasteira em pleno desenvolvimento.

Assim como na evapotranspiração real (ETR), a área para estudo da ETp ou ETo tem bordadura para evitar trocas de água e calor com área em volta.

 

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2 – Evapotranspiração real (ETR)

É determinada como a quantidade de água transferida para a atmosfera, por evaporação e transpiração, em condições reais de fatores atmosféricos e umidade do solo.

A área considerada para estudo da ETR apresenta ampla área de bordadura para evitar a troca de calor do solo. Mantendo as condições reais de transpiração e evaporação.

 

3 – Evapotranspiração de oásis (ETO)

É determinada pela evapotranspiração de uma área vegetada e irrigada, circundada por uma área seca, ou seja, sem a presença de área de bordadura.

Desse modo, a ETO tem a troca de calor pelas condições meteorológicas e pela transmissão de calor e perda de água para a área que a envolve.

 

4 – Evapotranspiração da cultura (ETc)

Esse tipo considera uma cultura sadia, a fase de desenvolvimento que se encontra e sem falta de água.

Assim, para determinar a ETc há presença de bordadura para evitar troca de calor e água com a área ao redor.

 

5 – Evapotranspiração da real da cultura (ETr)

Esse tipo difere da ETc apenas por não apresentar bordadura. Considera as condições reais da cultura, com ou sem a presença de água.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A Evapotranspiração é definida como sendo o processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera por evaporação da água do solo e da vegetação úmida e por transpiração das plantas.

Neste artigo abordamos a importância e os tipos de evapotranspiração e como como ela está relacionada em alguns assuntos como: o rendimento de bacias hidrográficas; projetos de irrigação voltados para a agricultura; e a disponibilidade de água para o abastecimento da população urbana.

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Estresse hídrico do milho prejudica absorção de nutrientes

Estresse hídrico do milho prejudica absorção de nutrientes

A chuva, e a falta dela, é um dos desafios a serem enfrentados pelos produtores rurais no Brasil que, devido à dimensão continental, enfrenta grande variação climática. “Esse fenômeno causa o chamado estresse hídrico e impacta diretamente a produtividade de lavouras, como a de milho, uma das principais culturas agrícolas do país, “explica o técnico de desenvolvimento de mercado para grandes culturas da Brandt do Brasil, Pedro Afonso.

“Uma das maiores preocupações é com a qualidade do plantio de milho diante das condições naturais adversas”, aponta o especialista da Brandt do Brasil. “A falta de água, além de inviabilizar o plantio, pode, no período vegetativo, resultar na redução da absorção de nutrientes culminando em plantas debilitadas, susceptíveis a pragas e doenças, apresentando baixo potencial produtivo e má qualidade de grãos”, informa Pedro Afonso.

De acordo com o técnico da Brandt, quando a planta para de absorver elementos essenciais, força o consumo dos nutrientes armazenados internamente para se manter. “Consequentemente, as altas temperaturas ligadas à falta de chuva aceleram esse processo, pois, como forma de defesa da planta, os estômatos são fechados para preservação de sua temperatura interna e controle da transpiração, resultando em produção final deficiente”, afirma Pedro Afonso.

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Leia também: Saiba como combater a lagarta-do-cartucho da lavoura de milho

Apesar de a estimativa de produtividade de grãos ser elevada constantemente – a atual expectativa do governo é de um aumento nas safras de milho em mais de 22% em relação ao ano passado –, eventual falta de chuvas contribuirá para que os agricultores não atinjam a máxima produtividade. “Por isso, é preciso estar sempre atento às melhores formas de driblar esse problema de forma sustentável, garantindo a qualidade dos produtos”, reforça o técnico da Brandt do Brasil.

Como lidar com o estresse hídrico – “Como na construção de uma casa, a base deve suportar toda a estrutura. Na agricultura, não é diferente. Para ter bons resultados, os produtores precisam começar com práticas agrícolas e manejos que melhorem as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Com isso um dos ganhos diretos, será a maior capacidade de retenção de água desse solo, conferindo maior resistência a períodos de estiagem”, explica Pedro Afonso.

Com o objetivo de auxiliar o produtor de milho a alcançar máxima produtividade mesmo com o fator negativo do estresse hídrico, a Brandt do Brasil oferece soluções exclusivas, como Smart System® e Manni-Plex®. “Esses produtos são formulados por componentes que promovem a mobilidade dos macro e dos micronutrientes pela planta, propiciando nutrição balanceada. Lembrando que plantas bem nutridas desde o início do seu ciclo, estarão mais preparadas para passar por momentos de estresse com menores perdas”, complementa o especialista.

 

Fonte: AgroLink