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Três aplicativos essenciais para Previsão do Tempo

Três aplicativos essenciais para Previsão do Tempo

Sabemos que a atividade agrícola é essencialmente dependente das condições climáticas e, por isso, para produtores e profissionais da área, ter acesso à previsão do tempo é algo primordial. No entanto, durante muito tempo, ter acesso aos dados climáticos no momento oportuno nem sempre era possível. As informações referentes à meteorologia ficavam restritas à divulgação pelos grandes meios de comunicação e nem sempre eram referentes às áreas de interesse do produtor.

Felizmente, a tecnologia avançou muito e, hoje, essa realidade já é diferente. Com maior uso da internet e formas alternativas de comunicação, ter acesso a informações referentes ao clima e à previsão do tempo se tornou muito fácil. Assim, o responsável pela produção pode optar por ter um sistema de monitoramento próprio, baseado nas características de sua propriedade. Ou, então, utilizar programas de computador, ou aplicativos de celular, opção essa que é mais acessível. Inegavelmente, não é de hoje que os aplicativos de celular transformam a rotina das pessoas.

E, no campo, algumas alternativas desenvolvidas especialmente para monitorar o clima são essenciais para o manejo e a tomada de decisões acertadas. Pensando nessa relevância, separamos neste artigo, alguns aplicativos para monitorar o clima que todo profissional que trabalha no campo precisa conhecer. Vamos lá?

  1. INMET Tempo e Clima 

O INMet – Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil é uma das referências quando o assunto é monitoramento do clima e previsão de eventos meteorológicos em todas as cidades, nas cinco regiões do Brasil. Gratuito, disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, com este aplicativo você tem acesso a todas as informações essenciais sobre o tempo e o clima. Além disso, também fornece a previsão do tempo para os próximos cinco dias e informações sobre precipitação, temperatura e umidade. Também é possível visualizar as imagens dos satélites meteorológicos, que são atualizadas a cada 15 minutos. Dessa forma, todos os dados contidos nos alertas emitidos pelo instituto são replicados no aplicativo, o que faz da ferramenta confiável e essencial para a tomada de decisão no campo.

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  1. Climatempo 

O Climatempo é uma empresa brasileira que oferece serviços meteorológicos há mais de 30 anos. Atualmente, gratuito, em língua portuguesa e disponível para celulares Android e iOS, é um dos aplicativos para monitorar o clima mais baixados pelos brasileiros. Esse aplicativo é uma ótima ferramenta para o campo uma vez que, com ele você pode acompanhar de forma simples e intuitiva, condições atuais do tempo, inclusive na própria tela inicial do celular. Além de oferecer a previsão do tempo por hora, permite fazer a previsão para os próximos 14 dias, em cada período do dia, trazendo informações sobre a quantidade estimada de chuvas e a umidade relativa do ar. Vale lembrar que saber esses dados com antecedência pode ser decisivo para realizar algum procedimento na cultura ou mesmo realizar a colheita com segurança. Para isso, o Climatempo utiliza imagens de satélite localizados em todo Brasil e registram núcleos de tempestades com análises de meteorologias, garantindo a confiabilidade.

  1. AccuWeather

O aplicativo AccuWeather é disponibilizado pela empresa de mesmo nome que, de origem estadunidense, presta serviços de previsão do tempo em todo o mundo. É também gratuito, possui a versão em língua portuguesa e possui exibição da primeira tela do celular de informações como condição e temperatura atual e também a sensação térmica. Nesse aplicativo também é possível encontrar um resumo dos próximos dias com indicação se o tempo será chuvoso ou agradável e informações como umidade, índice UV, velocidade e direção do vento, nebulosidade, ponto do orvalho, pressão e visibilidade. Você pode adicionar a sua cidade como favorita e fazer o monitoramento por hora ou verificar a previsão do tempo para os próximos 15 dias. Outra vantagem desse aplicativo é que, de posse de dados importantes sobre algum evento climático, como uma tempestade, você pode compartilhar com os colegas, alertando sobre os perigos.

Viu só como existem aplicativos para fazer previsão do tempo que são imprescindíveis para o agronegócio? Afinal, ao acompanhar os eventos meteorológicos, você consegue se antecipar, planejar as ações de manejo e obter ainda mais lucro!

Quer ficar por dentro de mais dicas relacionadas ao mundo do agronegócio? Então continue ligado aqui no Blog! Se você tem um amigo que pode gostar dessa informação, compartilhe esse artigo com ele!

Aquecimento global mudará a cor dos oceanos até o final do século

Aquecimento global mudará a cor dos oceanos até o final do século

Acor que nós vemos hoje nos oceanos pode mudar até o final deste século. É o que mostra um estudo publicado na Nature Communications, que afirma que os mares tropicais ficarão mais azuis e brilhantes, enquanto águas frias e ricas em nutrientes estarão mais verdes e escuras.

Isso acontecerá porque a mudança climática afeta populações de pequenos organismos aquáticos, chamados de fitoplânctons, que convertem a luz solar em energia química através da fotossíntese. “Da mesma forma que as plantas em terra são verdes, o fitoplâncton também é verde, então a quantidade e os diferentes tipos de fitoplâncton afetam a cor da superfície do oceano”, diz Anna Hickman, co-autora da pesquisa, que acredita que ser capaz de detectar mudanças nos níveis de tais organismos é mutio importante.

“Estamos interessados ​​no fitoplâncton porque são pequenas plantas marinhas que contribuem com cerca de metade da fotossíntese global e são a base da cadeia alimentar marinha”, afirma Hickman para o periódico britânico The Guardian.

Os pesquisadores relatam que chegaram a essas conclusões utilizando um modelo computacional que prevê como fatores como temperatura, correntes oceânicas e acidez do oceano afetam o crescimento e os tipos de fitoplâncton na água, bem como os níveis de outras matérias orgânicas coloridas e detritos. Além disso, eles analisaram como tais mudanças afetariam a absorção e reflexão da luz na superfície do oceano.

Os resultados revelam que se a temperatura da superfície do mar global subir 3ºC até 2100 — como esperado do cenário atual — a cor de mais da metade dos oceanos mudará.

No entanto, a diferença na cor não será algo drástico de ser observado. “Eu provavelmente preveria que a mudança de cor não será perceptível a olho nu”, afirma Hickman.

Por Galileu.

Melhor época para o milho no RS e SC

Melhor época para o milho no RS e SC

A área de milho está estimada em 738 mil hectares no Rio Grande do Sul

A época que concentra a maioria das operações de semeadura do milho no Rio Grande do Sul e Santa Catarina é entre os meses de setembro e outubro, mas há grande variação em função do melhor ajuste no sistema de produção. Veja as orientações da pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, Jane Machado, para identificar a melhor época na implantação do milho nas diferentes regiões do RS e SC.

A área de milho está estimada em 738 mil hectares no Rio Grande do Sul (Emater/RS, set 2018), indicando um possível aumento 5,53% em relação à safra anterior (CONAB, set 2018). Em Santa Catarina, o aumento é estimado entre 3 e 5% sobre os 319 mil hectares de milho registrados na safra 2017/18 (Epagri, set 2018).

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Apesar do zoneamento agrícola indicar uma ampla janela de semeadura, permitindo plantio do milho durante todos os meses do ano, a concentração das operações acontece no chamado “plantio do cedo”, realizado nos meses de agosto e setembro, como estratégia para evitar que a floração do milho ocorra no período de maior risco de déficit hídrico com os veranicos de dezembro e janeiro. Na região Noroeste do RS, por exemplo, o microclima diferenciado permite a semeadura do milho ainda em julho.

Por outro lado, visando o maior potencial produtivo das plantas, a melhor época de plantio vai da segunda quinzena de setembro até meados de outubro. Neste período as condições climáticas favorecem o desenvolvimento das plantas pela maior incidência de sol em dias mais longos. Contudo, a pesquisadora Jane Machado reconhece que o motivo mais importante para ajustar a semeadura do milho nesta época é a conservação do solo: o milho vai ficar cobrindo o solo até abril/maio, quando começam os trabalhos para a semeadura de inverno, garantindo palhada, controlando pragas e doenças até o próximo cultivo de verão. “É preciso planejar o sistema de produção com maior eficiência, definindo agora a cultura de inverno que virá após o milho e até o que vai plantar na área no verão subsequente. O planejamento da rotação permite ajustar tanto o calendário, quanto o manejo da lavoura, determinando o investimento em adução e a escolha das cultivares”, orienta Jane.

A partir do final de outubro, a semeadura do milho é chamada de “plantio do tarde”, época em que os genótipos de milho alcançam as maiores produtividades, porém, também é o período de maior risco pois o florescimento das plantas pode coincidir com as estiagens de verão. A prática é recomendada nas regiões mais frias do Estado, onde as colheitas de inverno ocorrem mais tarde e a temperatura noturna fica abaixo dos 15°C durante a primavera.

Escolha da cultivar

As cultivares de milho indicadas para o RS podem apresentar ciclo superprecoce, precoce ou normal. A maior diferença de ciclo entre elas ocorre no período emergência ao florescimento. As cultivares superprecoces e precoces toleram melhor temperaturas mais baixas, sendo indicadas para as regiões frias, tanto para semeadura do cedo quanto na semeadura do tarde. Para as semeaduras na época preferencial na primavera podem ser utilizadas cultivares com ciclo normal que vão garantir cobertura do solo até o inverno. “Em geral, quanto mais precoce a cultivar, menor a produção, porque a planta aproveita menos tempo de luz e calor para crescer”, alerta a pesquisadora Jane Machado, da Embrapa Milho e Sorgo.

Enfim, a escolha da cultivar deve considerar fatores como época de semeadura, diferenças regionais de clima e solo, histórico da incidência de pragas e doenças, culturas antecessoras e sucessoras ao milho, e previsões climáticas para o período. “O que eu fiz na lavoura no ano passado pode não funcionar neste ano. Não existe receita pronta no milho, é preciso planejar cada ano pensando em uma nova lavoura dentro de um sistema de produção a longo prazo”, conclui a pesquisadora.

Saiba mais ouvindo a entrevista com a pesquisadora Jane Machado, da Embrapa Milho e Sorgo.

 

Por Embrapa.

Impacto Das Mudanças Climáticas No Controle De Pragas

Impacto Das Mudanças Climáticas No Controle De Pragas

A produção agrícola é uma atividade que depende de diversos fatores, dentre os quais, se destaca o clima. Por esse motivo, as mudanças climáticas podem afetar a agricultura a partir de diferentes aspectos como o aumento da ocorrência de eventos extremos, modificação das estações, aumento ou diminuição das chuvas, aumento da temperatura média e também a temperatura do ar, além da modificação na ocorrência e na gravidade da a presença de pragas do cultivo.

Todos esses eventos provocam mudanças na forma de lidar com as pragas podendo significar, caso não seja feito o controle correto, perdas significativas na produção de diversos produtos, colocando em risco a economia e, principalmente, a segurança alimentar dos brasileiros.

Quer saber mais sobre o efeito das mudanças climática no controle de pragas? Leia até o final! Hoje vamos falar um pouco mais sobre esse fenômeno, de que forma impacta nas pragas, qual o efeito para o consumidor final e ainda, quais são os caminhos possíveis para lidar com a situação. Confira!

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Mudanças climáticas

As mudanças climáticas vem ocorrendo devido ao aumento da emissão de CO2 (Gás carbônico) na atmosfera oriundo de fenômenos naturais e também a partir da atividade humana ao longo dos séculos.

O clima pode ser entendido como um conjunto de condições da atmosfera característico de uma região. Dessa forma, quando o clima está de acordo com os padrões de determinada área, o ecossistema flui naturalmente e as chuvas, temperatura e também a umidade relativa do ar não sofrem grandes alterações possibilitando o cultivo de produtos de maneira mais previsível.

Entretanto, quando se nota uma mudança em alguma dessas condições, como aumento da temperatura, excesso ou escassez de chuva, a população, a fauna e a flora local passam a sofrer com essas consequências.

Tal cenário, sobretudo em relação à vegetação, ocorre em virtude da necessidade de que as plantas têm de fatores como solo, luz solar, água e calor em níveis adequados. Por isso, quando há uma mudança climática, a produção nas propriedades rurais pode ficar comprometida.

Mais do que isso, essas transformações, sobretudo as que dizem respeito ao aumento da temperatura e as diferenças na umidade contribuem para uma maior proliferação de insetos, doenças, ervas daninhas e outras pragas nocivas à cultura.

Incidência de pragas

Como vimos, um dos efeitos das mudanças climáticas na agricultura é alteração do surgimento de pragas e, consequentemente, do seu manejo. Essas alterações podem ter efeito direto ou indireto tanto sobre a cultura quanto ao patógeno ou ainda sobre ambos.

Essa situação pode gerar um zoneamento agroclimático da planta ou da praga, que é um dos efeitos diretos. Com isso, novas doenças podem surgir em determinadas regiões e outras perder a importância, caso a planta não possa mais ser cultivada na área devido às transformações no clima.

Outro ponto que pode sofrer alterações é a distribuição temporal uma vez que alguns agentes infecciosos, principalmente os que atacam folhas, apresentam variações quanto ao surgimento ou severidade em determinadas épocas do ano, de acordo com as condições meteorológicas.

Ou seja, se uma praga é comum em épocas de temperatura mais elevadas em uma dada região, com o aumento do calor, esse elemento tende a ser mais comum, gerando um desequilíbrio. Outro caso em que se pode verificar tal processo é quando há a diminuição da ocorrência de chuvas, que gera uma menor dispersão de patógenos.

No que diz respeito aos efeitos indiretos cabe citar a relação de outros organismos com a praga e a cultura. As doenças que requerem a ação de um outro vetor, como insetos, por exemplo, também podem ter mudanças quanto a transformação geográfica ou temporal já que o aumento da temperatura ou a maior ocorrência de secas pode levar esse vetor para outra área, que até então não era comum.

Impactos para o consumidor

Os impactos das mudanças climáticas na agricultura e no controle de pragas podem impossibilitar o cultivo de alguns produtos em determinadas regiões, dependendo da época do ano.

Com isso, há um grande perda na agricultura e consequentemente na mesa do brasileiro devido ao aumento de preços, produtos com baixa qualidade e até mesmo a escassez de alguns tipos de alimentos, de acordo com as estações do ano.

Possíveis caminhos

Com as condições do clima adversas, corre-se o risco de o produtor, na ânsia por eliminar a praga e salvar a produção, intensificar o uso de defensivos para o controle das pragas. Entretanto, essa medida, a longo prazo, pode gerar mais desequilíbrio na natureza e criar patógenos mais resistentes.

Diante desse cenário de incerteza em relação às condições climáticas futuras, uma das medidas a serem adotadas é intensificar o manejo integrado focando em monitoramento, manejo de resistência à defensivos e seletividade de inimigos naturais.

Outra medida possível é apostar no melhoramento vegetal, aliando as técnicas de biologia molecular para que haja um aprimoramento do potencial das plantas em relação à resistência e adaptação ao clima.

Com isso, nota-se uma necessidade de que produtores, cooperativas, engenheiros agrônomos e florestais estejam cientes dos riscos e incluam as consequência das mudanças climáticas no planejamento agrícola.

 

 

Matéria escrita por Janaína Campos,
Jornalista e Mestra em Extensão Rural
pela UFV

[PARTE 2] Condições climáticas e a aplicação de defensivos agrícolas

[PARTE 2] Condições climáticas e a aplicação de defensivos agrícolas

Ainda sobre o controle de variáveis, temos agora a PARTE 2 da matéria, na qual vamos conhecer alguns parâmetros climáticos e ambientais decisivos no momento da aplicação. Confira!

Se você não leu a PARTE 1, clique aqui.

PARTE 2

Quais fatores climáticos impactam no desempenho do controle de variáveis?

Como vimos, é indispensável que o produtor e a equipe técnica que o auxilia, conheça as condições climáticas para planejar as estratégias de controle de agentes indesejados na produção.
Saiba como a temperatura, a umidade do ar, os ventos e a quantidade de chuvas influenciam na absorção pelas folhas da planta.

Temperatura

A temperatura é um dos fatores mais relevantes na hora de realizar a aplicação. Isso porque, tanto quando os termômetros apresentam marcas elevadas quanto nos dias mais frios, o efeito do produto utilizado pode sofrer alterações e, consequentemente, perda de eficácia.
O motivo para que isso aconteça é que, caso a temperatura esteja muito alta, pode ocorrer o processo de evaporação muito rápida, fazendo com que a gota permaneça no ar durante mais tempo ou mesmo sendo levada pelo vento, dificultando que alcance o alvo. Por outro lado, em temperaturas abaixo de 15 graus, a planta pode apresentar uma taxa baixa de metabolismo, dificultando a absorção do defensivo.
Por essa razão, a temperatura recomendada para a aplicação deve são as mais amenas, não devendo ultrapassar os 30°.

Umidade do ar

A umidade relativa do ar pode ser definida como a quantidade de vapor de água presente na atmosfera. Essa é uma variável importante na hora de realizar o controle de pragas pois é uma das principais responsáveis pela evaporação de uma gota da pulverização.
Durante a aplicação, a gota irá perder umidade até alcançar o seu alvo. O problema é que, quando a umidade do ar estiver muito baixa, por exemplo, mais rápido será a evaporação, fazendo com que o produto nem chegue a superfície do alvo.
Para não correr esse risco, o produtor deve sempre consultar essa variável que deve estar contida no intervalo entre 55% e 95%.

Ventos

O vento também é um dos fatores determinantes na eficácia da aplicação de defensivos. Quando o vento está muito forte durante a pulverização, pode resultar em deriva, ou seja, as gotas não chegam ao local pretendido e há desperdício de produto e pode haver contaminação de outras áreas.
Em contrapartida, situações extremamente calmas, como quando o vento está até 2 km/h, corre-se o risco de ter um fenômeno chamado de inversão térmica, em que o ar quente se deposita próximo ao chão retida por uma camada de ar frio. Essa situação faz com que as gotas cheguem a ficar suspensas na atmosfera durante mais tempo, gerando desperdício.

Quantidade de chuvas

Por fim, a quantidade de chuvas também deve ser observada pois nessas condições, pode ocorrer uma lavagem da superfície das folhas, impedindo a ação do produto no combate ao problema.
Nesses casos, o recomendado é estar atento à previsão de chuvas para o período após a aplicação, pois a planta leva um tempo para a realizar a absorção adequada. Caso contrário, pode causar perdas e até a necessidade de repetição da pulverização.
Saber a influência das condições climáticas na aplicação de defensivos agrícolas é importante para determinar o melhor momento de realizar o controle dos agentes e evitar o desperdício de mão-de-obra e produtos, melhorando a sua produção.

Matéria escrita por Janaína Campos,
Jornalista e Mestra em Extensão Rural
pela UFV