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Colheitadeira de grãos: saiba tudo sobre esse maquinário!

Colheitadeira de grãos: saiba tudo sobre esse maquinário!

A colheitadeira de grãos é um dos maquinários mais importantes para os produtores que desejam ter resultados expressivos em sua produção.

De fato, esse equipamento realiza diversas atividades fundamentais. Com isso preparamos esse artigo para te apresentar alguns pontos importante na escolha desse produto para sua propriedade. Acompanhe!

 

Colheitadeira de grãos: saiba tudo sobre esse maquinário!

 

O sucesso do agronegócio reside principalmente nos elevados índices de produtividade alcançados pelo produtor rural, em especial nas operações de colheita. As diversas marcas de colheitadeira de grãos permitem que cada produtor selecione a que for mais adequada à sua lavoura.

O trabalho da colheita, na verdade, é a consolidação de todo o esforço e investimento realizado na produção para safras cada vez melhores.

Por isso, merece toda a atenção e cuidado do produtor, com a melhor orientação e o equipamento mais apropriado à sua cultura. Neste artigo vamos abordar tudo que você precisa saber sobre esse assunto.

 

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Afinal, o que é uma colheitadeira de grãos?

Colhedora de grãos, ou colheitadeira, como também é chamada, é uma máquina muito utilizada na indústria agrícola para a colheita de diversas culturas, como sojamilho, trigo, cevada, aveia, arroz, entre outras.

A utilização dessas máquinas aumenta de forma significativa a eficiência do processo, economizando tempo e mão de obra. Assim, no final das contas, até mesmo o custo total da colheita é reduzido para os agricultores.

 

Evolução das colheitadeiras

As colheitadeiras de grãos, também chamadas de colhedoras, colhedeiras, ceifeiras ou ceifadeiras, surgiram na esteira da modernização das lavouras.

Antes das primeiras colheitadeiras chegarem ao Brasil, na década de 60, as colheitas eram manuais. O trabalho manual deu lugar para máquinas de tração animal, que foram sendo constantemente modernizadas.

Inicialmente as máquinas apenas cortavam as plantas. Ainda era necessária a separação dos grãos e frutos, por exemplo. Após isso, debulhadores e separadores de grãos e palhada foram desenvolvidos, bem como funções para limpeza e classificação de grãos.

Hoje, as máquinas possuem muito mais tecnologia e capacidade de colheita. Por exemplo, uma colheitadeira de grãos de soja colhe, em média, 3 hectares por hora. Já uma colheitadeira de milho silagem pode colher até 2 hectares por hora

 

A importância do equipamento

Sem dúvidas, trata-se de uma máquina muito eficiente. Através dela é possível produzir alimentos em grande escala, deixando o mercado ainda mais aquecido e competitivo.

Desse modo, a colheita é uma etapa fundamental na área agrícola. Pois determina também informações sobre o investimento e a comercialização dos produtos.

Por isso, é cada vez mais comum que os produtores procurem recursos que automatizem os processos para otimizarem suas produções, trabalhando com mais agilidade, com volumes maiores e reduzindo os impactos ao meio ambiente.

Portanto, podemos concluir que a máquina pode influenciar de formas decisivas na produção agrícola. Afinal, ela pode exercer muitas funções que vão além da colheita, como a ação de separar e debulhar os grãos, acelerando os processos e oferecendo a possibilidade de ter lucros maiores e mais rápidos.

 

Checklist agrícola

 

Tipos de colheitadeira de grãos

Existem dois tipos de colhedoras de grãos que se diferenciam pelo seu sistema de trilha: a de trilha de fluxo radial (ou tangencial) e a de trilha de fluxo axial.

 

Fluxo Radial

Nas colhedoras com trilha de fluxo radial, o material recolhido passa entre uma parte móvel (rotor) e uma parte fixa (côncavo), onde é realizada a debulha.

Em seguida, o cilindro batedor distribui os grãos e as palhas de maneira uniforme sobre o saca-palhas, que são separados por meio da gravidade e pelos movimentos alternados do saca-palhas, o que provoca alguns impactos nos grãos, podendo causar danos ao produto.

 

Fluxo Axial

Nas colhedoras com trilha de fluxo axial, os produtos colhidos giram entre o rotor e o cilindro separador, entrando em uma extremidade e saindo na outra.

Assim, os grãos seguem pelo rotor, que se posiciona longitudinalmente na máquina, onde a trilha já é realizada na primeira parte dessa peça.

A separação dos grãos ocorre entre rotor e cilindro separador. Esse sistema é conhecido por ser mais eficiente (comparado ao sistema de fluxo radial) pois tem uma trilha mais suave, o que acarreta em menos danos e perdas de grãos e também por permitir uma maior taxa de alimentação para um mesmo porte de máquina.

 

Como uma colheitadeira de grãos funciona na prática?

O processo de colheita de grãos passa por algumas fases. A primeira etapa é o processo de corte das plantas ou arranquio das espigas (no caso do milho). Em seguida, ocorre a debulha das plantas.

Dependendo da cultura, ocorre a remoção das palhas (como no caso do milho) e por último, é realizada a separação entre os grãos já debulhados do restante da palha e de pequenas impurezas. Agora iremos listar os sistemas de funcionamento das colhedoras na prática:

  • Sistema de corte e alimentação
  • sistema de corte e alimentação é composto por:
  • Molinete: conduz as plantas cortadas até a barra de corte;
  • Barra de corte: onde ocorre a ceifa das plantas;
  • Caracol transportador: conduz as plantas cortadas até o elevador de alimentação;
  • Elevador de alimentação: recebe o produto colhido e alimenta o sistema de trilha.

O caracol vem sendo substituído nas máquinas por um transportador tipo esteira ou “draper“, pois a largura das plataformas tem aumentado, o que consequentemente aumenta a distância do transporte dos grãos até o centro da máquina.

É no sistema de alimentação que ocorrem as principais perdas no momento da colheita (cerca de 80%). Por isso, é muito importante fazer a correta regulagem da sua colhedora e também aferir as perdas, visando minimizar esse problema.

 

Qual o valor de uma colheitadeira de grãos?

Existem máquinas mais modernas que podem chegar a custar entre R$ 2 milhões a 3 milhões, como por exemplo a Fendt – IDEAL 9. Máquinas com alguns anos de uso custam em média R$ 100 mil, e as novas, a partir de R$ 800 mil.

O valor de uma colheitadeira varia muito conforme tipo e capacidade da máquina. Além disso, máquinas novas e usadas tendem a ter preços bem diferentes.

Vale destacar que, atualmente, os preços de maquinários agrícolas têm sofrido variações constantes. Isso acontece principalmente devido às alterações nas cotações do dólar.

 

O que levar em conta para escolher uma boa colheitadeira?

Uma boa colheitadeira de grãos é aquela que atende às demandas de colheita da cultura para a qual foi projetada. No entanto, o equipamento deve fazê-lo com o melhor rendimento operacional, de modo que sua atuação represente incremento na produtividade final.

Quatro aspectos iniciais são indispensáveis para se começar o processo de escolha de uma boa colheitadeira para a fazenda:

  • a cultura (ou culturas) onde será empregada;
  • a área cultivada que será colhida;
  • a logística da colheita;
  • o suporte do fornecedor.

Leve em conta que existem especificidades de cada cultura que vão diferenciar as máquinas, como uma colheitadeira para milho e outra para arroz.

Por sua vez, o tamanho da área a ser trabalhada é importante para o dimensionamento da máquina, maior rendimento em áreas extensas e a capacidade do tanque graneleiro.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim, podemos concluir que empregar esse tipo de máquina na colheita de diversas culturas pode influenciar de maneira decisiva os resultados da produção.

Isso porque uma colheira de grãos pode exercer muitas funções além da colheita, como a de separar e debulhar grãos. Por isso, ela acelera em muito o processo, possibilitando retornos lucrativos de maneira mais rápida.

E importante que leve em consideração alguns pontos ao comprar sua colhedeira de grãos, em caso de duvidas consulte um profissional da área para que não se arrependa.

Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto!

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Colheitadeira: conheça os tipos e saiba como manejar sua colheita!

Colheitadeira: conheça os tipos e saiba como manejar sua colheita!

As colheitadeiras, também conhecidas como colhedeiras, colhedoras ou ceifadeiras é um equipamento agrícola destinado à colheita de lavouras, tais como de cana-de-açúcar, café, algodão ou grãos (trigo, arroz, café, soja, milho e dentre outros).

Saiba mais sobre essa importante máquina agrícola e sobre os cuidados na hora colheita da sua lavoura neste post. Boa leitura!

 

Colheitadeira: conheça os tipos e saiba como manejar sua colheita!

 

A evolução das colheitadeiras

A colheitadeira surgiu devido à modernização das lavouras, com grandes plantios comerciais em grandes áreas, que contribuíram para que a colheita feita manualmente fosse substituída por máquinas.

Primeiramente era por tração animal, que logo passaram a ser motorizadas através de motores a vapor e posteriormente por motores de combustão interna.

Além disso, com o uso de colheitadeiras houve melhorias na qualidade do produto colhido: a colheita é feita com maior rapidez, eficácia e menor teor de impurezas.

Foi utilizado nos primeiros tratores do ano de 1885 um shaker para separar o trigo do joio. Consistia em grelhas com pequenos dentes em um eixo excêntrico para ejetar a palha, mantendo o grão.

O trator elaborado, evoluiu para motores à diesel para alimentar a separação de grãos.

Até que a tela de autolimpeza rotativa foi inventada em meados dos anos 1960, porém os motores sofriam de superaquecimento devido à palhada expelida na colheita de grãos pequenos. Um avanço significativo no projeto de colheitadeiras foi o design rotativo.

Os grãos são inicialmente retirados do caule, passando ao longo de um rotor helicoidal, em vez de passar entre as barras de aço com ranhuras do lado de fora de um cilindro e um côncavo. A cerca de 1980 on-board, eletrônicos foram introduzidos para medir a eficiência da debulha.

Esta nova instrumentação permitiu que os operadores obtivessem melhor rendimento de grãos, otimizando a velocidade de solo e outros parâmetros de funcionamento.

Atualmente, o implemento está equipado com cabeças removíveis que são projetados para determinadas culturas.

 

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Cuidados na condução da colheita

O agricultor deve integrar a colheita ao sistema de produção e planejar todas as fases, para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade.

Nesse sentido, várias etapas como a implantação da cultura até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos, têm de estar diretamente relacionadas.

Alguns aspectos devem ser considerados desde o planejamento de instalação.

Num sistema de produção em que, o grão, por exemplo, vai começar a ser colhido, há necessidade de tomar cuidado com alguns pontos decisivo:

  • Área total plantada;
  • Número de colheitadeiras;
  • Data de plantio;
  • Número de dias disponíveis para a colheita;
  • Distância entre os silos;
  •  Produtividade;
  •  Número de horas de colheita/dia;
  • Velocidade da colheita;
  • Número de carretas graneleiras;
  • Teor de umidade do grão;
  • Capacidade do secador;
  • Capacidade do silo de armazenamento.

 

Checklist agrícola

 

Regulagem da colheitadeira X Qualidade dos grãos

Para exemplificar, vamos abordar a colheita do sorgo, onde o conjunto formado pelo cilindro e o côncavo constitui-se no que pode ser chamado de “coração” do sistema de colheita.

Esta, exige muita atenção na hora da regulagem da colheitadeira, para se obter uma colheita de grãos de alta qualidade.

A distância entre o cilindro e o côncavo é regulada de acordo com a recomendação do fabricante. Ela também deve ser tal que o grão seja trilhado sem ser quebrado.

Outro ponto fundamental diz respeito à relação entre a rotação do cilindro e o teor de umidade.

A rotação do cilindro debulhador é regulada conforme o teor de umidade dos grãos, ou seja, quanto mais úmidos, maior será a dificuldade de trilha, exigindo maior rotação do cilindro batedor.

À medida que os grãos vão perdendo umidade, eles se tornam mais quebradiços e mais fáceis de serem destacados, sendo necessário reduzir a rotação de trilha.

A regulagem de rpm do cilindro e a abertura entre o cilindro e o côncavo é uma decisão entre a opção de perda e grãos quebrados, sem nunca ter os dois fatores 100% satisfatórios.

Por exemplo, em caso de sementes, pode-se optar por uma perda maior, com menos grãos quebrados.

 

Perdas na colheita

Além dos danos mecânicos, a colheita pode ser avaliada através de perdas no campo, que servem como indicador para regulagem da colhedora. Existem quatro tipos de perdas:

Pré-colheita – O primeiro tipo de perda ocorre no campo sem nenhuma intervenção da colheitadeira e deve ser avaliada antes de iniciar a colheita mecânica.

Essa avaliação tem também o objetivo de saber se uma cultivar apresenta ou não problemas de quebramento excessivo de colmo, se é adaptada ou não para colheita mecânica.

Plataforma – As perdas de panículas na plataforma são as que causam maior preocupação, uma vez que apresentam efeito significativo sobre a perda total.

Podem ter sua origem na regulagem da colheitadeira, mas de maneira geral, estão relacionadas com: a adaptabilidade da cultivar à colhedora e parâmetros inerentes à máquina de colheita (velocidade de deslocamento, altura da plataforma, e regulagem do espaçamento).

Grão soltos – As perdas de grãos soltos (separação) e de grãos na panícula estão relacionadas com a regulagem da máquina.

As perdas por separação são ocasionadas quando ocorre sobrecarga no saca-palha, peneiras superior ou inferior um pouco fechadas, ventilador com rotação excessiva ou sujeira nas peneiras.

Grãos na panícula – Esse tipo de perda ocorre em função da regulagem do cilindro e côncavo.

Como possíveis causas podemos citar a grande folga entre eles, velocidade elevada de avanço, baixa velocidade do cilindro trilha, barras do cilindro estão tortas ou avariadas, côncavo está torto e existência de muito espaço entre as barras do côncavo.

Nos teores de umidade mais altos, testes indicam que a perda de grãos na panícula é o que mais contribui para o aumento da perda total.

 

Plataforma Agropós

 

Qual a melhor colheitadeira para sua lavoura?

Então agora, você deve estar se perguntando, qual a colheitadeira ideal para a minha lavoura?

Pois bem, isso vai depender do que é cultivado na sua fazenda. Dessa forma, conheça abaixo as principais máquinas colheitadeiras no mercado de acordo com sua necessidade:

  • Café: são duas colheitadeiras de café que são melhores ranqueadas nas vendas: K3 Millennium, da Jacto e a Coffee Express 200 Multi, da Case IH.
  • Grãos: aqui daremos destaque para três colheitadeiras, a colheitadeira híbrida 4690 da Massey Ferguson, a da New Holland TC 5090 e por fim a colheitadeira da John Deere S790.
  • Cana-de-açúcar: a líder de mercado em 2020 foi a colheitadeira Case IH 8810, tendo também em destaque os modelos CH950, CH570 e CH670 da John Deere.

Desse modo, um dos grandes diferenciais na hora da escolha da colheitadeira é a pesquisa de mercado.

Isto te ajudará a conhecer qual a performance e desempenho de cada colheitadeira para sua lavoura, levando sempre em consideração custos e benéficos de cada uma.

Gostou do assunto? Tempos outros posts sobre máquinas agrícolas, não perca nossos conteúdos e boa leitura!!

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