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A pastagem é uma área de terra utilizada para o cultivo e o manejo de plantas forrageiras, ou seja, plantas que servem de alimento para animais de pasto.  

Essa prática é comum em áreas rurais e tem como objetivo principal fornecer alimento de qualidade para animais, como bovinos, ovinos e equinos. Além de contribuir para a conservação do solo e a preservação do meio ambiente. 

Existem diferentes tipos de pastagem, que podem variar de acordo com a região, o clima e as características do solo 

Os tipos mais comuns são as pastagens naturais, formadas por plantas que crescem livremente, e as pastagens cultivadas. Que são plantadas e manejadas de forma planejada. 

 

Pastagem? Tudo que você produtor precisa saber! 

 

Importância da pastagem para pecuária  

A pastagem é de extrema importância na pecuária, pois é a principal fonte de alimento para os animais criados para produção de carne e leite.  

Ela fornece os nutrientes necessários para o crescimento, desenvolvimento e produção dos animais. Além de ser uma opção de alimentação mais econômica em comparação com a ração. 

Além disso, a pastagem desempenha um papel fundamental na sustentabilidade da atividade pecuária. Ela contribui para a conservação do solo, evitando a erosão, e ajuda a capturar e armazenar carbono, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.  

A pastagem também promove a biodiversidade, fornecendo habitat para diversas espécies de animais e plantas. 

 

 

Alguns cuidados  

No entanto, é importante ressaltar que a qualidade da pastagem influencia diretamente na produtividade e na qualidade da carne e do leite produzidos. Por isso, é necessário realizar um manejo adequado da pastagem. Incluindo o controle de pragas e doenças, adubação e rotação de pastagens. 

Além disso, é fundamental ter um manejo correto do pastejo. Garantindo que os animais tenham acesso a uma quantidade adequada de alimento e permitindo que a pastagem se recupere entre os períodos de pastejo.  

Outro aspecto importante da pastagem na pecuária é a seleção de espécies e cultivares adequadas para cada região e sistema de produção. Existem diferentes tipos de pastagens, como as de gramíneas e leguminosas, que possuem diferentes características nutricionais e produtivas. 

 

Tipos

Alguns exemplos de tipos de pastagem são: 

 

 1. Pastagem de gramíneas

 São as pastagens compostas apenas por diferentes espécies de gramíneas, como o capim brachiaria, capim tanzânia, capim mombaça, capim napier, entre outros.  

As gramíneas são muito utilizadas por sua alta resistência, rusticidade e produtividade. Sendo uma opção econômica para a alimentação dos animais. 

 

2. Pastagem de leguminosas

São as pastagens compostas por espécies de leguminosas, como o trevo, a alfafa e o amendoim forrageiro 

As leguminosas são importantes pois possuem a capacidade de fixar nitrogênio atmosférico. Enriquecendo o solo com este nutriente essencial para o crescimento das plantas. Além disso, elas possuem uma boa qualidade nutricional, sendo ricas em proteínas e minerais. 

 

3. Pastagem mista

São uma combinação de gramíneas e leguminosas, proporcionando uma maior diversidade e equilíbrio nutricional na dieta dos animais.  

Essa combinação pode melhorar a qualidade da pastagem, aumentando a produção de forragem e fornecendo nutrientes essenciais para o gado. 

 

4. Pastagem de inverno

São pastagens específicas para serem utilizadas durante o período mais frio do ano, quando as gramíneas tropicais apresentam menor crescimento. Exemplos de pastagem de inverno são o azevém, a aveia e o trigo. 

 

Manejo Racional da Irrigação

 

5. Pastagem nativa

A pastagens formadas por espécies de plantas nativas da região. Geralmente são encontradas em áreas de campo e cerrado e são adaptadas às condições climáticas e tipos de solo locais.  

A preservação e manejo adequado dessas pastagens são fundamentais para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas. 

Estes são apenas alguns exemplos de tipos de pastagem, e a escolha da espécie e do manejo adequado dependerá do clima, solo, disponibilidade de recursos e objetivo da produção pecuária.  

É importante buscar orientação técnica para selecionar a espécie e cultivar de pastagem mais adequadas ao seu sistema de produção e região. 

 

O manejo da pastagem 

O manejo da pastagem é uma prática essencial para garantir a saúde e produtividade das plantas e dos animais que se alimentam delas. 

 Aqui estão algumas orientações básicas para um bom manejo da pastagem:

 

Monitoramento:

É importante monitorar regularmente a condição da pastagem, observando a altura, o vigor e a densidade das plantas. Também é necessário verificar a presença de pragas, doenças e plantas invasoras. 

 

Espécies adequadas:

É recomendado utilizar espécies de pastagem que sejam adaptadas ao clima e ao solo da região, além de serem palatáveis e nutritivas para os animais. É importante conhecer as características e necessidades das diferentes espécies para escolher a melhor combinação. 

 

Rotação de pastagem:

A rotação de pastagem consiste em dividir a área em piquetes e alternar o uso entre eles. Isso evita o super pastejo, onde os animais consomem toda a vegetação e causam danos às plantas. Também permite que a pastagem se recupere e regenere após o pastejo, melhorando sua qualidade. 

 

Adubação:

A adubação da pastagem é importante para fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável das plantas. É recomendado fazer análises de solo para identificar as deficiências e fazer a adubação de acordo com as necessidades específicas da pastagem. 

 

Controle de plantas invasoras:

É importante realizar o controle das plantas invasoras, que podem competir com as espécies desejadas por nutrientes, luz e água. O controle pode ser feito manualmente, com o uso de herbicidas ou através da competição com as espécies desejadas. 

 

Manejo do pastejo:

O manejo adequado do pastejo é fundamental para garantir a saúde das plantas e a qualidade da forragem. É recomendado utilizar sistemas de pastejo rotacionado. Onde os animais são movidos de uma área para outra conforme a necessidade de alimentação e a capacidade de suporte da pastagem. Também é importante ajustar a taxa de lotação de acordo com a capacidade da pastagem de suportar os animais. 

 

Controle de pragas e doenças:

É importante monitorar e controlar pragas e doenças que possam afetar a pastagem. Isso pode envolver práticas de manejo, como adubação adequada, rotação de culturas e controle biológico, além do uso de defensivos agrícolas quando necessário. 

 

Manejo da água:

A disponibilidade de água é essencial para o desenvolvimento saudável das plantas. É importante garantir um sistema eficiente de irrigação, principalmente em regiões com períodos secos ou com baixa pluviosidade. 

 

Descanso da pastagem:

É fundamental permitir períodos de descanso para a pastagem se recuperar adequadamente. Durante esses períodos, os animais devem ser retirados da área para permitir o crescimento das plantas e o acúmulo de biomassa. 

 

Acompanhamento e ajustes:

O manejo da pastagem requer acompanhamento constante e ajustes conforme necessário. É importante observar a resposta das plantas e dos animais ao manejo, avaliar a produtividade da pastagem, resistência a pragas e doenças. E fazer os ajustes necessários para melhorar a condição da pastagem. 

 

Plataforma Agropós

Conclusão  

Portanto, é essencial que os produtores rurais e pecuaristas estejam constantemente atualizados quanto às técnicas de manejo de pastagens e busquem o apoio de profissionais especializados no assunto. 

Além disso, é fundamental que haja um cuidado e respeito com o meio ambiente, adotando práticas sustentáveis e conservacionistas. 

Investir no manejo adequado da pastagem é investir no crescimento e no sucesso da atividade pecuária, garantindo a produção de alimentos de qualidade e de forma sustentável. 

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Escrito por Michelly Moraes.