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Dessecagem pré-colheita: entenda!

Você sabe que é e como é feita a dessecagem na agricultura? Entenda neste artigo o que é essa prática, quais seus benefícios e possíveis malefícios, como realizar, entre outros detalhes importantes para evitar perdas de produtividade e melhorar o seu planejamento.

Acompanhe! 

 

Dessecagem

 

O que é e como é feita a dessecagem na agricultura?

A dessecação para a pré-colheita usa um herbicida conhecido como dessecante para cumprir basicamente três objetivos:

  • controlar o desenvolvimento de plantas daninhas no talhão;
  • antecipar em cerca de três dias a uma semana a colheita;
  • uniformizar a área da lavoura.

Os dessecantes são defensivos que atuam como inibidores de processos de desenvolvimento da planta, provocando sua morte por deficiência metabólica. Por não se tratar de um herbicida seletivo, é preciso ter muito cuidado e conhecimento no seu uso.

A dessecação é muito adotada na cultura da soja, por exemplo, antecipando a colheita para o plantio do milho safrinha. No entanto, essa prática é usada também em outras lavouras, como:

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

 

Vantagens da dessecagem

Entre as principais vantagens da dessecação para a colheita antecipada, estão:

  • eliminação de plantas hospedeiras de pragas;
  • auxílio à preservação da tecnologia Bt;
  • palha totalmente seca para a semeadura;
  • maior uniformidade na maturação dos grãos;
  • coleta de grãos com menos impurezas;
  • melhores preços com a oferta antecipada de grãos;
  • uniformização de retenção de hastes verdes e retenção foliar;
  • entrada do milho safrinha em uma época mais adequada;
  • sementes de maior qualidade sanitária e fisiológica;
  • facilidade no controle de daninhas ao realizar a dessecação sequencial;
  • facilidade na semeadura da cultura.

Apesar dessas enormes vantagens, é necessário um bom planejamento e tomar certos cuidados para garantir bons resultados.

Esse tipo de manejo é indicado por especialistas somente para a produção de grãos. Já na produção de sementes, a dessecação pode comprometer a qualidade do produto, diminuindo seu potencial de germinação.

 

Dessecagem na cultura da soja

A dessecação pré-colheita da soja é uma prática importante para os sojicultores, pois promove a uniformidade de maturação e umidade da cultura da soja antes da colheita.

Isso permite uma colheita mais fácil e eficiente, pois a secagem da soja e o controle de plantas daninhas aumenta o rendimento operacional do maquinário, evitando o “embuchamento” promovido por hastes e folhas verdes.

Ao dessecar as lavouras de soja, os agricultores também podem obter sementes de maior qualidade, pois os grãos terão um menor teor de umidade, evitando danos mecânicos e facilitando processos de secagem, armazenagem e transporte. “Isso pode resultar em maiores taxas de germinação de sementes e melhor viabilidade das sementes”.

 

Herbicidas para a dessecação pré-colheita da soja

O agente de maior influência no resultado da dessecação pré-colheita é o produto utilizado. Não apenas por ser um dos poucos fatores sobre os quais o produtor tem controle nesta empreitada, mas porque o herbicida adotado não pode deixar resíduos tóxicos no grão a ser colhido ou afetar a qualidade das sementes produzidas.

Sendo assim, além da eficácia do produto, é preciso respeitar o tempo de carência previsto na bula do herbicida para que a operação ocorra de forma correta.

Nesse contexto, a escolha do produto é muito importante. Segundo a Fundação MS, o sojicultor deve considerar as seguintes características para adotar o herbicida ideal:

  • O herbicida deve apresentar ação de contato.
  • A absorção do produto deve ocorrer em até 30 minutos.
  • O herbicida não pode apresentar efeito residual.

Os principais herbicidas utilizados nesta operação são os considerados não seletivos, com efeito de contato e baixa persistência no solo.

 

Dessecagem eficiente para colheita alguns cuidados!

Para fazer a dessecação é preciso tomar alguns cuidados e seguir algumas recomendações. Considere as principais delas abaixo.

 

O momento certo

Em primeiro lugar, é bom destacar que a dessecação nunca deve ser feita antes da maturação fisiológica dos grãos. No caso da soja, por exemplo, existem alguns parâmetros para identificar isso.

 A fase ideal é a partir do estádio R6.5 e R7.0. A partir desse ponto, boa parte das vagens estão amareladas cerca de 50%. Normalmente isso ocorre entre 10 e 15 dias antes da data para a colheita.

Por outro lado, não é indicado demorar para colher após a dessecação, pois pode haver ocorrências de vagens abertas, germinação ainda no pé dentro da vagem (em caso de umidade em excesso) e grãos “ardidos”.

 

A previsão meteorológica

Ao aplicar o dessecante na lavoura, o agricultor precisa lembrar que a planta vai morrer muito rápido. Então, o trabalho precisa ser feito com dinamismo.

Para isso, é preciso estar de olho na previsão das condições climáticas. Chuvas podem atrapalhar bastante o trabalho de colheita e até ocasionar perdas na operação.

 

O cuidado com a deriva

Ao aplicar o dessecante é preciso tomar muito cuidado para que não haja deriva, conduzindo o produto a lavouras próximas. Lembre-se de que o herbicida não é seletivo e sua ação ocorre principalmente pelo contato.

 

Checklist agrícola

 

A orientação de um profissional

Todo produtor que deseja adotar o sistema de dessecação precisa buscar e seguir orientações de um profissional agrônomo. Ele fará um diagnóstico da área, analisará as especificações do herbicida e fará uma receita adequada a cada caso. Dessa forma, será possível iniciar a dessecação e a colheita antecipada com segurança e eficiência.

 

A escolha do dessecante

O herbicida usado para a dessecação depende do tipo de planta daninha de maior abundância no talhão. Por exemplo, levando em conta as lavouras de soja, podemos afirmar que:

  • em ervas daninhas gramíneas, podem ser usadas herbicidas com base de Paraquat;
  • em ervas daninhas de folhas largas, recomendam-se produtos com base de Diquat.
  • Esses produtos são de rápida absorção (cerca de 30 minutos) e não deixam resíduos na soja.

 

O período de carência

O período de carência é o prazo entre a aplicação e a colheita, que fica entre sete e dez dias. Isso é importante para não haver resíduos no grão, garantindo, assim, a segurança alimentar.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A dessecação da soja pode trazer muitos benefícios, principalmente para produtores que costumam realizar um cultivo subsequente à cultura da soja e além disso, pode auxiliar no planejamento e escalonamento da colheita.

No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para acertar o momento adequado da aplicação, assim como a utilização de produtos eficientes e recomendados para cada situação. Além disso, é necessário atentar-se ao planejamento de colheita, para que o escalonamento das dessecações seja adequado com sua capacidade operacional de colheita.

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Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Sementes de milho: a importância de uma boa escolha!

Para escolher as sementes de milho mais adequada, o agricultor deve estar atento às características de cada cultivar e analisar sua própria realidade e objetivos da produção. Vamos conferir neste post, mais detalhes importantes, que devem ser considerados na hora da escolha das sementes de milho.

Acompanhe!

 

Sementes de milho: a importância de uma boa escolha!

 

A produção de milho tem crescido nos últimos anos e parte dos bons números está relacionada às novas tecnologias. Que permitem uma previsão climática mais segura e assertiva, ao maior controle da lavoura, aos equipamentos mais sofisticados e ao controle mais eficiente das pragas.

No entanto, de nada adianta tudo isso se a semente escolhida pelo produtor não for a ideal para a sua área e objetivo.

De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a semente é responsável por 50% do rendimento final da produção. Justamente por isso, a escolha correta desse insumo é de fundamental importância para a produtividade e a qualidade do produto.

Neste texto, mostramos os pontos fundamentais que devem estar no seu planejamento, antes mesmo de semear o milho.

 

 

Diferença entre sementes de milho e grãos de milho

Sementes e grãos de milho não são a mesma coisa. As sementes são armazenadas com umidade entre 10% e 12%. Porque o interesse principal é a germinação. O grão de milho é o fruto da planta e, por sua vez, podem apresentar umidade abaixo de 10%. Afinal, o interesse é o consumo.

Quando sementes são armazenadas, elas podem parecer mortas, mas não estão. Sua atividade metabólica é baixa, com baixa taxa de respiração. Isso acontece para manterem as propriedades fisiológicasquímicas e metabólicas adequadas para a germinação.

Além disso, produzir sementes e produzir grãos de milho exigem manejos diferentes.

 

Conheça as variedades de milho existentes na agricultura

Você sabe quais são as variedades de milho mais utilizadas no agronegócio brasileiro e como elas se caracterizam?

Esse é o primeiro passo para começar a planejar a implementação do cultivo do milho em sua propriedade rural com qualidade e eficiência.

Antes de tudo, você precisa ter em mente que é preciso escolher a variedade de milho que te traga um maior rendimento. E que se adapte às suas necessidades de plantio, bem como na região em que será feito o processo de plantação.

As variedades do milho que podemos encontrar atualmente e as suas respectivas características são:

  • Pipoca: As variedades que dão origem a pipoca têm como prioridade a força da extensão do milho para que a sua pipoca estoure mais rapidamente e com mais facilidade;
  • Silagem: Tem como objetivo maior palatabilidade;
  • Milho doce: prioriza o baixo nível de investimento no cultivo e também uma maior palatabilidade;
  • Milho verde: as variedades para se plantar milho verde têm como característica a rusticidade e o baixo valor de investimento;
  • Grãos: Esse tipo de milho tem como foco criação de espiga e excelente polinização.

 

Como fazer a escolha das sementes de milho?

Atualmente, existe uma grande diversidade de sementes de milho disponíveis no mercado, que podem ser divididas em dois tipos principais: híbridas e variedades.

As sementes híbridas são as produzidas a partir do cruzamento entre linhagens puras, o que permite que tenham um melhor desempenho e potencial produtivo. Neste grupo, há híbridos simples, duplos e triplos.

Os híbridos simples são as sementes geradas a partir do cruzamento de duas linhagens puras e, por terem um maior potencial produtivo, são o tipo mais caro. Já os híbridos duplos são resultado da mistura entre dois híbridos simples. Por último, os híbridos triplos são gerados a partir do cruzamento entre uma linhagem pura e um híbrido simples.

As sementes híbridas requerem um investimento maior e são indicadas para produtores que dispõem de média a alta tecnologia. É importante ressaltar que os híbridos possuem alta produtividade apenas na primeira geração se os grãos colhidos forem semeados. É muito provável que haja redução da produtividade. Por isso, é necessário adquirir sementes híbridas todos os anos.

Já as sementes das variedades de milho têm a característica oposta: elas podem ser utilizadas por muitas gerações sem perda do potencial produtivo, desde que a multiplicação seja feita com os cuidados necessários.

Este tipo de semente é gerado a partir da polinização natural e, por isso, pode ser desigual em relação à altura da planta e outros atributos. Esse cultivo tem um custo menor e permite que o produtor produza a sua própria semente por um preço mais baixo.

 

Pontos a analisar para uma boa escolha das sementes de milho

Porém, além da diferença entre híbrido e variedade, as sementes de milho ainda possuem outras distinções.

Por isso, para acertar na escolha da semente de milho ideal para a sua propriedade, veja que pontos você deve analisar:

 

Objetivo da produção das sementes de milho

É fundamental analisar qual é o objetivo da produção antes de escolher a semente, já que esse fator pode impactar nessa decisão. No caso da silagem, por exemplo, é essencial entender qual é o valor médio das fibras da planta, pois isso interfere no consumo e na digestibilidade do alimento pelo animal.

Além disso, é importante verificar a altura e a resistência da planta ao acamamento e optar por sementes que produzem mais grãos, já que eles também são importantes para a alimentação animal.

 

Produtividade e estabilidade

A produtividade, como não poderia deixar de ser, é um dos principais fatores para ser analisado. Porém, mais do que o potencial produtivo, também é necessário analisar a estabilidade do cultivar.

É importante optar por cultivares estáveis ao longo dos anos, que mantêm a produção sem grande oscilação em condições desfavoráveis.

 

Checklist agrícola

 

Condições edafoclimáticas da região

Apesar do nome difícil, as condições edafoclimáticas dizem respeito às características do solo e do clima da sua região e devem ser analisadas para que você possa escolher uma semente que se adapte bem à área de cultivo.

As empresas que comercializam sementes costumam direcionar as vendas já de acordo com cada região, o que oferece mais segurança ao produtor em relação à proteção sobre doenças, entre outros aspectos.

 

Resistência a doenças

 As doenças são grandes inimigas da lavoura de milho e podem afetar raízes, colmos e folhas, gerando grande prejuízo ao agricultor.

Assim, é importante escolher sementes resistentes às principais doenças da região em que o cultivo será realizado, uma opção é adquirir sementes tratadas com fungicidas.

 

Ciclo de produção

O ciclo também impacta na escolha das cultivares de milho, que costumam ser divididas em normais, semiprecoces, precoces e superprecoces.

Geralmente, é necessário que as plantas completem o ciclo de forma rápida e com boa produtividade, principalmente por causa da disponibilidade de chuvas, que costuma ser menor durante a safrinha.

 

Aceitação do mercado

Outra análise importante é em relação ao tipo de milho aceito pelo mercado para o qual o produtor comercializa o produto.

Há variedade na textura do grão, que pode ser duro ou mole, ou na cor dele, que pode variar entre amarelo, laranja, amarelo-alaranjado ou, ainda, branco. Assim, é preciso compreender qual é a preferência e a necessidade do mercado consumidor.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

As sementes de milho analisadas, certificadas e com garantia de germinação determinam, sem dúvida, o êxito da sua plantação.

Existem diferentes tipos de sementes de milho e para diferentes finalidades. Acertar nessa escolha é importante.

Mostramos os principais fatores para analisar durante a escolha da semente de milho para a sua lavoura. Vale lembrar que consultar um profissional especializado é sempre uma boa opção para ter mais segurança nessa decisão!

Escrito por Michelly Moraes.

Conheça os diferentes tipos de milho produzidos no Brasil!

Conheça os diferentes tipos de milho produzidos no Brasil!

Que o milho é um dos grãos mais produzidos do Brasil não é segredo para muita gente, mas você sabia que existe uma infinidade de tipos de grãos de milho? Neste artigo vamos citar as principais variedades de milho.

Acompanhe!

 

Conheça os diferentes tipos de milho produzidos no Brasil!

 

Milho é um cereal proveniente da espécie de planta chamada Zeamays. Os grãos do cereal são do tamanho de uma ervilha e ficam dispostos em fileiras de espigas. Acredita-se que tenha se originado na América Central e que é cultivado desde os tempos pré-colombianos.

É a segunda maior cultura do mundo e com certeza um dos alimentos mais consumidos do planeta. Isso se explica porque não é consumido apenas por humanos, mas é um cereal muito utilizado para a alimentação de animais

Para te esclarecer algumas dúvidas sobre este tema e ajudar você a escolher qual se adequa melhor ao seu tipo de cultivo e área, leia o texto a seguir!

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Característica do milho

Cultura requer temperatura alta, ao redor de 24 e 30°C, radiação solar elevada e adequada disponibilidade hídrica do solo.

As espiguetas masculinas são reunidas em espigas verticiladas terminais. O grão do milho é um fruto, denominado cariopse, em que o pericarpo está fundido com o tegumento da semente propriamente dito.

 

variedades de milho

 

As espiguetas femininas se soldam num eixo comum em que várias ráquis estão reunidas (sabugo) protegidas por brácteas (espiga de milho). A flor feminina apresenta um único estigma (barba-do-milho).

 

Origem do milho no Brasil

No país o milho já era cultivado pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses. Já que eles utilizavam o grão como um dos principais itens de sua dieta.

Mas foi com a chegada dos colonizadores, há mais de 500 anos atrás, que o consumo do cereal no país aumentou consideravelmente e passou a integrar o hábito alimentar da população.

De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, no período Brasil-Colônia, os escravos africanos tinham no milho, além da mandioca, como um de seus principais alimentos.

 

Diferentes tipos de grãos de milho 

O milho é classificado em cinco tipos: milho dentado, milho pipoca, milho duro, milho farináceo.

 

Diferentes tipos de Milho

Figura: www.dicasonline.com

 

A principal diferenciação entre essas variedades são o formato do grão, além disso a composição muda de um para outro. A seguir, conheça as características das 5 principais espécies.

 

Milho dentado

Também conhecido como “Dent Corn”, o milho dentado como o próprio nome sugere possui seu endosperma duro nas laterais e farináceo no centro, formando uma coroa. Assim, quando desidratado esse grão fica com o formato de um dente.

Muito utilizado na nutrição animal e na indústria de alimentos processados e etanol, esta variedade de milho possui coloração ampla que pode ir do branco ao amarelo até tons mais terrosos de vermelho e marrom.

 

Checklist agrícola

 

Milho duro

Com aspecto liso e brilhantes, o milho duro é o tipo mais firme de variedade do cereal. Sua camada externa é dura e protege o endosperma macio e pequeno que fica dentro do grão. A coloração deste ti´p é laranja-avermelhada.

Também conhecido como milho Flint, ele possui um bom rendimento para a indústria e é muito utilizado na fabricação de canjicas, massas, condimentos, entre outros. Além disso, o milho duro possui menor incidência de ataques de pragas quando armazenado.

 

Milho farináceo

No milho farináceo todo o endosperma é mole, o que gera grãos opacos com colorações brancas, amarelas ou mais escuras.

Sua textura é macia e seu sabor é leve e adocicado. Por serem mais “moles”, moer esses grãos é mais fácil o que facilita a extração de amido.

Ele é ideal para a produção de farinhas, pães e biscoitos. Além disso, o milho farináceo se tornou uma alternativa de matéria-prima para produção de alimentos sem glúten, visando pessoas que possuem doença celíaca.

 

Milho de pipoca

Outro tipo de grão de milho bastante comum é o milho de pipoca. Além da coloração amarelo-alaranjada, essa variedade também é reconhecida por espigas menores e quantidade de grãos reduzida.

O milho de pipoca possui tecido duro e seco, e o seu baixo teor de umidade entre 12 e 16% , o torna altamente expansivo.

É por isso que, quando aquecido, a pouca água acaba criando uma pressão que rompe a casca. Então, o amido presente se solidifica e se torna esbranquiçado ao entrar em contato com o ar, formando a famosa pipoca.

 

Milho doce

Também conhecido como milho verde, essa variedade se caracteriza pelo miolo translúcido, com grãos levemente irregulares e gosto adocicado. É aquela qualidade consumida na espiga, com a coloração que varia entre o branco e o amarelo.

Como o nome já sugere, o milho verde é colhido antes de finalizar o seu estágio de maturação, o que justifica a sua maciez e a maior quantidade de açúcar na composição.

Trata-se de um tipo de milho proveniente de processo de mutação, que produz açúcar no lugar do amido e com alto valor nutritivo. Em virtude disso, o plantio, manejo e pós-colheita também serão diferenciados.

 

Qual devo cultivar?

O processo decisório do tipo de diversidade de milho a ser cultivado é de extrema importância, principalmente para o pequeno e médio produtor, onde todos os custos e detalhes fazem uma grande diferença.

Pensando nisso, você deve se atentar a 3 pontos:

  • Avaliação do mercado interno e de sua região: Verificar qual o tipo de manejo o destinatário ou intermediário do seu produtos utiliza é o primeiro passo para a escolha do tipo de milho, pois você terá ideia da demanda que deverá produzir e não correr o risco de ficar com produção represada pela falta de vazão das safras de grãos.
  • Características Físicas de sua propriedade: Saber o seu potencial de produção é outro fator preponderante. Dependendo da cultura de milho há uma utilização maior de recursos de solo, de planejamento de irrigação, de clima e sua propriedade deve estar preparada para receber essa cultura na hora da semeadura.
  • Mão-de-obra, maquinário e possibilidade de investimento para qual tipo de produção: Como já dito anteriormente, há várias características que devem ser escolhidas na hora da escolha do tipo de milho a cultivar.

Há variedades que demandam grande necessidade de tratamento o que exigirá uma maior quantidade de mão-de-obra e maquinário. Outra questão é a sua capacidade de investimento, tendo em vista que cada tipo de milho pode gerar uma linha de crédito diferente.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O milho é uma cultura muito versátil, podendo ser utilizado para várias finalidades, é atualmente é o cereal mais consumido no mundo.

Nesse artigo vimos como é feita a classificação dos tipos de milho de acordo com sua composição e forma. Para você decidir qual tipo de milho semear, saber como irá comercializá-lo te ajuda na escolha.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

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Veja 5 variedades de milho e características!

Veja 5 variedades de milho e características!

Que o milho é um dos grãos mais produzidos do Brasil não é segredo para muita gente, mas você sabia que existe uma infinidade de tipos de grãos de milho? Neste artigo vamos citar as principais variedades de milho.

 Acompanhe!

 

variedades de milho

 

O milho é consumido por todas as pessoas, de modo direto ou indireto. Seu uso vai além da alimentação humana e animal, seus derivados são utilizados para fabricar diversos produtos.

Cada tipo de milho é utilizado para finalidades diferentes, tendo características distintas uns dos outros.

Para te esclarecer algumas dúvidas sobre este tema e ajudar você a escolher qual se adequa melhor ao seu tipo de cultivo e área, leia o texto a seguir!

Existem diversas espécies de milho que variam de formato, cor e textura e que são classificados em cinco tipos: duro, doce, pipoca, dentado e mole.  Vamos citar ainda neste artigo.

 

 

Afinal, o que é milho?

Milho é um cereal proveniente da espécie de planta chamada Zeamays. Os grãos do cereal são do tamanho de uma ervilha e ficam dispostos em fileiras de espigas.

Acredita-se que tenha se originado na América Central e que é cultivado desde os tempos pré-colombianos.

É a segunda maior cultura do mundo e com certeza um dos alimentos mais consumidos do planeta. Isso se explica porque não é consumido apenas por humanos, mas é um cereal muito utilizado para a alimentação de animais.

O consumo de milho não é apenas para alimentação humana e animal, há diversos produtos que necessitam do milho e derivados para sua composição.

 

Utilidades do Milho

(Fonte: Jornal NH, 2022)

 

Características

Cultura requer temperatura alta, ao redor de 24 e 30°C, radiação solar elevada e adequada disponibilidade hídrica do solo.

As espiguetas masculinas são reunidas em espigas verticiladas terminais. O grão do milho é um fruto, denominado cariopse, em que o pericarpo está fundido com o tegumento da semente propriamente dito.

As espiguetas femininas se soldam num eixo comum em que várias ráquis estão reunidas (sabugo) protegidas por brácteas (espiga de milho). A flor feminina apresenta um único estigma (barba-do-milho).

 

Checklist agrícola

 

Origem do milho no Brasil

No país o milho já era cultivado pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses. Já que eles utilizavam o grão como um dos principais itens de sua dieta.

Mas foi com a chegada dos colonizadores, há mais de 500 anos atrás, que o consumo do cereal no país aumentou consideravelmente e passou a integrar o hábito alimentar da população.

De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, no período Brasil-Colônia, os escravos africanos tinham no milho, além da mandioca, como um de seus principais alimentos.

 

Conheça as variedades do milho

Em cada tipo de milho estão classificadas ainda variedades desse tipo. Cada um possui características próprias em seu grão, que é composto por um tecido rico em amido, podendo ser mole ou duro. Confere abaixo:

 

Classificação do milho

Figura: www.dicasonline.com

 

1. Milho dentado

Devido ao seu tecido mole, o milho dentado apresenta uma depressão ou “dente” na parte superior do grão. Pode apresentar coloração amarela e branca, além de tons terrosos.

Outro fator importante sobre esta variedade é o seu tempo de colheita, que deve acontecer na fase madura.

O milho dentado é um dos tipos mais comum nos Estados Unidos, e se destina, basicamente, à nutrição animal, produção de álcool e xaropes. A coloração dos grãos deste tipo de milho pode variar desde o branco ao amarelo.

 

2. Milho mole ou farináceo

Como o próprio nome diz, o milho do tipo farináceo tem seu endosperma farináceo ou mole. Devido a isso, os grãos são opacos, e a coloração do pericarpo pode ser branco, amarelo ou escura. Por ter o endosperma mole é facilmente moído com sabor suave e adocicado.

O momento ideal de colheita é na fase madura, sendo a variedade branca destinada à preparação de canjica, e as demais para a farinha de milho.

 

3. Milho flint ou duro

Originado na Argentina, o milho flint ou duro é um grão formado de tecido duro ou vítreo, que não possui fenda ou sulco como nas demais variedades.

Conhecido por apresentar coloração branca, amarela, vermelha, marrom, roxa e preta, o flint é uma cultura de alto rendimento e qualidade, podendo ser utilizado tanto para nutrição humana como para animal.

Dentre as suas particularidades, vale destacar que este milho é colhido na fase madura, sendo ideal para produção de farinha de milho, amido de milho, canjicão, snacks, cervejas etc.

 

4. Milho de pipoca

A espiga do milho de pipoca é menor e produz quantidade reduzida de grãos. Possui um grão miúdo, em forma de gota, com tecido duro e podem se apresentar em coloração amarela alaranjada, branca, azul ou vermelha. Sua principal característica é o seu alto poder de expansão.

O teor de umidade presente no grão faz com que, quando seja aquecido, a água se transforme em vapor criando uma pressão que rompe a casca.

E o amido presente no grão se solidifica em contato com o ar e o torna esbranquiçado. O milho de pipoca é uma das qualidades de milho mais exportadas pelo Brasil.

 

5. Milho doce

Também conhecido como milho verde, essa variedade se caracteriza pelo miolo translúcido, com grãos levemente irregulares e gosto adocicado. É aquela qualidade consumida na espiga, com a coloração que varia entre o branco e o amarelo.

Como o nome já sugere, o milho verde é colhido antes de finalizar o seu estágio de maturação, o que justifica a sua maciez e a maior quantidade de açúcar na composição.

Trata-se de um tipo de milho proveniente de processo de mutação, que produz açúcar no lugar do amido e com alto valor nutritivo. Em virtude disso, o plantio, manejo e pós-colheita também serão diferenciados.

Ademais, o milho doce oferece como vantagem a possibilidade de plantio durante o ano inteiro. Cultivares de milho doce geralmente têm um baixo investimento.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Neste texto você viu a importância da cultura do milho na alimentação e fabricação de produtos. Viu que as características dos cinco tipos de milho, além das diferenças entre eles.

Além disso, você pode ver que a composição do endosperma influencia no aspecto dos grãos. Para você decidir qual tipo de milho semear, saber como irá comercializá-lo te ajuda na escolha.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Escrito por Michelly Moraes.

Conheça as 6 principais pragas do milho!

Conheça as 6 principais pragas do milho!

Combater as pragas do milho é uma tarefa importante com o propósito de garantir o sucesso dessa lavoura. Isso porque trata-se de um dos produtos agrícolas mais importantes à nossa economia. Com isso, preparamos este artigo para mostrar as principais pragas do milho. Quer conhecê-las?

Venha comigo!

 

Conheça as 6 principais pragas do milho!

 

O milho é uma das culturas mais importantes da agricultura no Brasil superando recordes de produção a cada ano.

Sua versatilidade é uma das qualidades dessa cultura que pode ser utilizada na indústria e na alimentação humana e animal.

Os primeiros indícios da produção do milho foram encontrados no México que logo se espalhou pela América e Europa, e hoje está presente em diversos países.

Sendo uma cultura de extrema importância, é preciso ter alguns cuidados com os inimigos naturais, conhecer bem o comportamento desses inimigos é a única forma de se proteger contra perdas e garantir a lucratividade da lavoura.

Foi pensando nisso que escrevemos este artigo com informações essenciais que você precisa conhecer para se proteger desse mal.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Como o milho chegou no Brasil

No Brasil, o milho já era cultivo pelas tribos indígenas antes da chegada dos portugueses. Com a colonização, há mais de 500 anos, o consumo teve grande aumento, tonando-se um hábito alimentar.

Os índios tinham em sua alimentação o milho como um dos principais alimentos, principalmente as tribos guaranis.

Com a chegada dos novos povos, o grão se tornou fonte de outras atividades sendo incorporado como formas diversas de cozimento e como farinha, por exemplo.

 

Brasil como potência agrícola

A produção de milho no Brasil está na terceira posição do ranking de produtividade como uma das maiores potências produtivas do mundo, com aumento aproximado crescimento em torno de 5,7% ao ano.

No mundo, o milho é responsável por uma produção de aproximadamente 960 milhões de toneladas, tendo Brasil, China, Estados Unidos e Argentina como os maiores produtores.

Sabe-se que o Brasil é um dos países com grande destaque no agronegócio, com investimento em tecnologia e agricultura de precisão, superando índices de produção a cada ano.

 

Checklist agrícola

 

As 6 principais pragas do milho

Você já deve ter entrado numa lavoura de milho e notado que algo não ia bem. É possível identificar pela folhagem ou, até mesmo, por causa do aspecto dos arbustos. Isso sem falar nas próprias espigas de milho, atacadas principalmente por lagartas.

Dessa maneira, reconhecer as pragas e os seus causadores é essencial para não correr o risco de perder a sua safra. Confira as 6 principais pragas do milho:

  1. Cigarrinha do milho  (Dalbulusmaidis)
  2. Pulgão (Rhopalosiphum maidis)
  3. Lagarta-rosca (Agrotis ípsilon)
  4. Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
  5. Corós (Liogenys sp)
  6. Larva-alfinete (Diabrotica speciosa)

 

1. Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis)

A cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) é outra praga conhecida pela transmissão de doenças às lavouras, sendo o enfezamento pálido (espiroplasma) e o enfezamento vermelho (fitoplasma) as mais comuns.

Seus sintomas típicos são folhas com listras esbranquiçadas, amareladas ou avermelhadas, chegando a adquirir uma tonalidade púrpura.

 

Danos

A cigarrinha adquire o espiroplasma ou o fitoplasma ao se alimentar da seiva de plantas infectadas. A propagação das doenças se estende a todo o ciclo de vida da praga, sempre que se alimenta de cultivares saudáveis.

 

Controle

O Manejo Integrado de Pragas é um grande aliado no controle das principais pragas do milho, pois ajuda a monitorar sua população e aplicar medidas corretivas antes que atinjam um ponto crítico.

Uma prática muito eficiente nesse sentido é o uso de filmes plásticos para a proteção do solo, que substituem as coberturas de palhada e restos culturais que facilitam a sobrevivência das pragas.

 

2. Pulgão (Rhopalosiphum maidis)

pulgão é um tipo de inseto que pode ser facilmente reconhecido por causa de sua grande quantidade na planta e também em decorrência de sua coloração verde azulada ou preta.

Eles vivem em colônias nos pendões, nas folhas, nas espigas ou no interior do cartucho. Aliás, o seu desenvolvimento é facilitado em locais e períodos de baixa umidade, ventos com baixa velocidade e temperatura em torno de 20 graus.

 

Danos

A sua alimentação é à base de seiva das plantas e esses insetos são capazes de esgotar as reservas hídricas e nutricionais, causando deformações nas folhas.

 

Controle

O seu controle pode ser feito de maneira natural, tendo em vista que essa é uma espécie bastante sensível a desequilíbrios biológicos e conta com um grande número de inimigos naturais, como a tesourinha e as joaninhas.

Se a infestação estiver muito alta, o controle químico é recomendado. Mas, sempre levando em consideração o intervalo de carência e a dosimetria correta do veneno.

 

3. Lagarta-rosca (Agrotis ípsilon)

Lagarta-rosca é como são conhecidas as lagartas dos gêneros Agrotis, Anicla e Peridroma, que recebem esse nome pela forma como se escolhem quando são tocadas. São pragas de hábitos noturnos, que se abrigam no solo durante o dia e atacam as plantas recém-transplantadas ou recém-germinadas à noite.

 

Danos

Elas se alimentam do colo, a região do caule que fica próxima do solo. Fazendo com que as plantas murchem e tombem. São poucos os estudos sobre a ocorrência dessa praga no Brasil, o que dificulta o seu reconhecimento nas lavouras e, consequentemente, seu manejo.

 

Controle

O método de controle mais usado tem sido iscas com substâncias que atraem a lagarta, misturadas a algum defensivo químico. Outras formas de prevenir incluem a eliminação de plantas hospedeiras e restos culturais, que costumam servir de abrigo para a praga.

 

4. Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

A lagarta-elasmo vem tornando-se, juntamente com a lagarta-do-cartucho, uma das principais pragas da cultura do milho em condições de campo.

Tem sido observado que esta praga ocorre com maior frequência em solos arenosos e em períodos secos após as primeiras chuvas. Também tem sido problemática para as culturas em solos sob vegetação de cerrado, sobretudo no primeiro ano de cultivo.

 

Danos

Devido ao ataque, ocorre primeiramente a morte das folhas centrais, cujo sintoma é denominado “coração morto”. Sendo puxadas com a mão, as folhas secas do centro destacam-se com facilidade. Posteriormente ocorre o perfilhamento ou a morte da planta.

Uma folha enrolada, atacada por elasmo, quando chega a abrir-se, apresenta orifícios bem redondos dispostos em linha reta.

 

Controle

Os melhores resultados para o controle da lagarta-elasmo são obtidos com a utilização de inseticidas sistêmicos aplicados preventivamente no solo, por ocasião do plantio.

Este tipo de controle é recomendado, porém, somente em regiões onde tradicionalmente ocorre a praga.

Em locais onde a ocorrência é esporádica, recomenda-se uma pulverização, dirigindo-se o jato da calda inseticida para a região do colo da planta

 

 5. Corós (Liogenys sp)

Os corós referem-se a várias espécies de larvas da família Melolonthidae, e são conhecidos por atacar as partes subterrâneas das lavouras.

Essa é a principal característica que dificulta o seu controle e mapeamento, o que exige um conhecimento profundo dos seus aspectos comportamentais para a contenção de danos.

 

Danos

No início do seu desenvolvimento, as larvas podem ser encontradas ainda na palhada de restos culturais. Posteriormente, elas migram para as raízes das plantas, que lhe servirão de alimento.

O plantio convencional é uma forma de conter o seu crescimento. Já que o revolvimento do solo causa danos mecânicos à praga e a deixa exposta a predadores.

 

Controle

O controle químico é a forma de controle mais usada até o momento, principalmente com a aplicação de defensivos agrícolas nas sementes ou nas linhas de semeadura.

Técnicas de controle biológico ainda estão sendo estudadas, usando moscas e vespas que parasitam as larvas e fungos hospedeiros.

 

 

6. Larva-alfinete (Diabrotica speciosa)

As fases imaturas das pragas são encontradas no solo. Os ovos são colocados na base da planta, próximo às raízes.

São esbranquiçadas com a cabeça e o ápice de abdome de coloração preta. O adulto é de coloração verde-amarela, por isso denominado “vaquinha verde-amarela ou patriota”.

 

Danos

O sintoma mais característico das plantas afetadas, devido ao formato curvado que passam a apresentar.

Nesse caso, elas ficam mais suscetíveis aos ventos fortes, uma vez que a sua estabilidade fica comprometida pela deterioração das raízes. Danos às folhas também são visíveis quando a praga atinge a fase adulta.

 

Controle

O método de controle mais usado no Brasil é o uso de inseticidas químicos aplicados via tratamento de sementes, granulados e pulverização no sulco de plantio.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

É inegável que chegar na lavoura e ver muitos insetos sempre vai nos deixar preocupados. É muito importante que você conheça as principais pragas do milho e saiba quando é preciso controlá-las.

Neste artigo citamos as principais pragas da cultura do milho. Agora que você conhece essas práticas, ao reconhecer em sua lavora escolha o melhor método de controle, lembrando que em caso de dúvidas, chame um especialista da área.

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo. 

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Fitossanidade