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Semente: as melhores opções e diferenças!

Semente: as melhores opções e diferenças!

Escolher a semente certa é essencial para alcançar o sucesso na jardinagem e na agricultura. Este artigo oferecerá uma visão abrangente das melhores opções de sementes disponíveis, abordando suas principais características, vantagens e diferenças.

 

Semente: as melhores opções e diferenças!

 

A escolha das sementes é um passo crucial para o sucesso de qualquer jardineiro ou agricultor. Afinal, as sementes que você seleciona determinarão o futuro das suas plantas, influenciando o crescimento, a qualidade e o sabor dos frutos e vegetais que você cultivará.

Com uma variedade incrível de sementes disponíveis no mercado, pode ser desafiador saber por onde começar.

Neste artigo, exploraremos as melhores opções de sementes e destacaremos suas principais diferenças para ajudá-lo a tomar decisões informadas e colher os melhores resultados em seu jardim.

 

Melhoramento Genético de Plantas

 

Definição e características

Uma semente é uma estrutura biológica que faz parte do ciclo de reprodução de plantas com sementes, um grupo que inclui a maioria das plantas terrestres.

A semente é a forma pela qual essas plantas desenvolvem e protegem seus embriões, permitindo-lhes sobreviver em condições adversas e viajar para novos locais para crescer e se reproduzir.

Uma semente geralmente é composta por algumas partes principais:

  • Casca ou casca: A camada externa da semente, que a protege contra danos, dessecação e infecções enquanto está inativa.
  • Embrião: O embrião é a parte da semente que se desenvolverá em uma nova planta. Ele contém a futura raiz, caule e folhas da planta.
  • Cotilédones: Estas são folhas embrionárias que armazenam nutrientes e ajudam no crescimento inicial da planta após a germinação.
  • Reserva de alimentos: A semente geralmente contém nutrientes armazenados, como amido, óleos ou proteínas, que fornecem energia e nutrientes para o embrião durante a germinação até que a planta seja capaz de produzir seus próprios alimentos por meio da fotossíntese.

A semente é um exemplo incrível de adaptação evolutiva que permite que as plantas colonizem diferentes ambientes e garantam a sobrevivência de suas espécies.

Elas podem ser encontradas em uma ampla variedade de formas e tamanhos, desde as pequenas sementes de uma planta de flores até as grandes sementes de uma árvore.

A germinação ocorre quando a semente é colocada nas condições adequadas de temperatura, umidade e luz, desencadeando o crescimento do embrião e dando origem a uma nova planta.

 

Opções de semente

As melhores opções de sementes dependem do que você deseja cultivar, das condições do seu local de cultivo e das suas preferências pessoais.

Aqui estão algumas categorias de sementes comuns e suas melhores opções:

 

Semente de hortaliças:

  • Tomate: Variedades como “Roma” para molhos e “Cherry” para lanches são populares.
  • Pimentão: “Bell” é uma escolha clássica, e “Jalapeño” para um toque picante.
  • Alface: “Lollo Rossa” e “Romaine” são amplamente apreciadas.
  • Cenoura: “Nantes” e “Babette” são boas escolhas.

 

Semente de ervas:

  • Manjericão: Variedades como “Genovese” ou “Thai” para diferentes usos culinários.
  • Salsa: “Italian Flat-Leaf” ou “Curled” para sabor e aparência.
  • Hortelã: A hortelã-pimenta é popular para chás e culinária.

 

Semente de flores:

  • Girassol: “Sunflower Giant” é uma opção impressionante.
  • Margarida: “Shasta Daisy” é uma escolha clássica de jardim.
  • Zínia: “Zinnia Elegans” vem em várias cores vibrantes.

 

Semente de árvores e arbustos

  • Carvalho: Para uma árvore majestosa em seu jardim.
  • Arbustos de Borboleta: A Buddleja davidii atrai borboletas.
  • Sementes de Grama:
  • Grama Bermuda: Ideal para climas quentes.
  • Grama Kentucky Bluegrass: Boa para climas frios.
  • Sementes de Plantas de Cobertura:
  • Trevo-vermelho: Enriquece o solo com nitrogênio.
  • Centeio: Excelente para proteger o solo de erosão.

 

Semente de plantas atrativas para polinizadores

  • Borragem: Atrai abelhas e é comestível.
  • Lavanda: Adorada por abelhas e borboletas.

 

Semente de plantas medicinais

  • Camomila: Ótima para chás relaxantes.
  • Calêndula: Usada em pomadas e cuidados com a pele.

Lembre-se de considerar fatores como o clima, o espaço disponível, o tipo de solo e a disponibilidade de luz solar ao escolher suas sementes.

Além disso, sempre verifique se as sementes são de fontes confiáveis e de qualidade para garantir o sucesso do seu cultivo.

 

Tratamento de semente

Tratamento de sementes é um processo importante na agricultura que visa melhorar a germinação, vigor e saúde das sementes, contribuindo para o sucesso da colheita.

Existem vários métodos de tratamento de sementes disponíveis, e a escolha do método depende do tipo de cultura, das condições de crescimento e dos objetivos do agricultor.

Aqui estão alguns dos tratamentos de sementes mais comuns:

 

Tratamento químico

Isso envolve a aplicação de produtos químicos às sementes para protegê-las contra doenças, insetos e pragas. Os produtos químicos mais comuns incluem fungicidas, inseticidas e nematicidas.

O tratamento químico também pode incluir a aplicação de micronutrientes para melhorar a saúde das plantas.

 

Melhoramento Genetico de Plantas

 

Tratamento térmico

Alguns patógenos podem ser eliminados ou reduzidos através do aquecimento das sementes a temperaturas específicas.

Isso é conhecido como tratamento térmico e pode ajudar a prevenir doenças transmitidas por sementes.

 

Tratamento biológico

O uso de microrganismos benéficos, como bactérias e fungos, pode ser benéfico para melhorar a saúde das plantas.

Isso é especialmente comum em culturas leguminosas, onde bactérias fixadoras de nitrogênio são aplicadas para melhorar a disponibilidade de nitrogênio para as plantas.

 

Tratamento de película

Isso envolve a aplicação de uma película protetora nas sementes para melhorar a sua resistência ao estresse ambiental, como a seca. Isso pode ser feito com polímeros ou substâncias naturais.

 

Tratamento de envelhecimento acelerado

Este teste é usado para avaliar o potencial de armazenamento das sementes. As sementes são submetidas a condições controladas de umidade e temperatura para acelerar o processo de envelhecimento, ajudando a determinar a longevidade das sementes.

 

Tratamento de inoculação

Isso envolve a aplicação de microrganismos benéficos diretamente nas sementes, como a inoculação de sementes de leguminosas com rizóbios para melhorar a fixação de nitrogênio.

 

Tratamento físico

Alguns tratamentos físicos, como a abrasão, podem ser usados para remover as camadas duras externas das sementes e melhorar a germinação.

 

Plataforma Agropós

 

Tratamento de revestimento

Nesse processo, as sementes são revestidas com materiais que melhoram a semeadura, como agentes adesivos, fertilizantes, inoculantes e microrganismos benéficos.

É importante notar que o tratamento de sementes deve ser realizado com cuidado, seguindo as orientações do fabricante e as regulamentações locais.

O uso excessivo de produtos químicos pode ter impactos negativos no meio ambiente e na saúde humana, por isso é fundamental seguir as práticas recomendadas de manejo e segurança.

 

Conclusão

Em conclusão, a escolha das sementes desempenha um papel fundamental no sucesso de qualquer empreendimento de jardinagem ou agricultura.

Também discutimos a importância do tratamento de sementes, destacando métodos como o tratamento químico, térmico, biológico e de revestimento. Que podem melhorar a germinação, a saúde e o vigor das sementes, contribuindo para o sucesso da colheita.

No entanto, é crucial realizar o tratamento de sementes com responsabilidade, seguindo as orientações do fabricante e considerando os impactos ambientais e de saúde.

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Escrito por Michelly Moraes.

Melhoramento Genético de Plantas

Milho: a safra dourada que alimenta o agronegócio!

O milho é mais do que apenas um cereal; é uma das espinhas dorsais do agronegócio global. De campos vastos de cultivo a sofisticados processos industriais, o milho desempenha um papel de destaque na economia agrícola. E na vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Neste artigo, exploraremos a trajetória impressionante do milho, desde suas origens humildes como planta nativa das Américas até sua ascensão como um dos principais cultivos de exportação. E uma fonte essencial de alimento, ração animal e matéria-prima industrial.

Acompanhe-nos nesta jornada pelo universo do milho. Onde aprenderemos sobre os desafios e as inovações que o setor enfrenta para continuar alimentando o mundo de forma sustentável e eficiente.

 

Milho: a safra dourada que alimenta o agronegócio!

 

Origem do milho

O milho, também conhecido como Zea mays, tem suas raízes na América, onde foi domesticado a partir da planta selvagem chamada teosinte.

A domesticação do milho teve início há cerca de 9.000 anos nas regiões que hoje compreendem o México e a América Central. Povos indígenas como os maias e os astecas desempenharam um papel crucial na seleção e adaptação do milho às diferentes condições climáticas e ecológicas.

Com a chegada dos europeus nas Américas no final do século XV, o milho foi levado para a Europa e posteriormente se espalhou por todo o mundo.

Essa cultura adaptou-se a diversas condições de cultivo. Tornando-se essencial em muitas partes da África, Ásia e outras regiões.

O milho desempenha um papel fundamental na alimentação humana e animal e tem várias aplicações industriais, incluindo a produção de biocombustíveis. Sua história é uma fascinante jornada de domesticação e adaptação que teve um impacto global significativo na agricultura e na alimentação.

 

 

Tipos de milho

Há uma variedade de espécies de grãos de milho que pode ser cultivada pelos agricultores. Cada qual tem características próprias, como tamanho, sabor e cor.

Os principais são:

  • doce;
  • dentado;
  • milho-verde
  • duro;
  • farináceo;
  • milho-pipoca;
  • milho-doce;
  • milho-branco.

 

Importância do milho

O cultivo de milho no Brasil é de extrema importância, desempenhando um papel significativo em vários aspectos. Desde a economia até a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. Aqui estão alguns pontos que destacam a importância desse cultivo no Brasil:

Economia: O milho é uma das principais culturas agrícolas do país. Gerando significativa receita para os agricultores e contribuindo de maneira substancial para a economia brasileira.

O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo. Exportando grandes quantidades para diversos mercados internacionais.

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Segurança alimentar

O milho desempenha um papel fundamental na alimentação do povo brasileiro. Ele é uma fonte essencial de carboidratos na dieta e é usado em uma variedade de produtos, como o tradicional “cuscuz” e a “polenta”.

Além disso, o milho é utilizado na produção de ração animal, contribuindo para a criação de aves, suínos e bovinos. O que, por sua vez, abastece o mercado de proteína animal.

 

Agroindústria

O milho é uma matéria-prima importante para a indústria de alimentos e bebidas. É usado na produção de produtos como óleo de milho, amido de milho, xarope de milho, e diversos ingredientes utilizados na fabricação de alimentos processados.

 

Biocombustíveis

O milho também é uma matéria-prima para a produção de etanol. Um biocombustível utilizado em grande escala no Brasil.

O etanol de milho é uma alternativa importante à gasolina, contribuindo para a redução das emissões de carbono e para a segurança energética do país.

 

Rotação de culturas

O cultivo de milho faz parte de sistemas de rotação de culturas. O que ajuda a melhorar a qualidade do solo, reduzir a erosão e aumentar a eficiência do uso de nutrientes.

 

Sustentabilidade

O Brasil tem se esforçado para promover práticas agrícolas sustentáveis no cultivo de milho. Incluindo a adoção de técnicas de plantio direto, uso eficiente de fertilizantes e gestão adequada dos resíduos agrícolas.

Essas práticas contribuem para a preservação do meio ambiente.

 

Produtividade x área

Por suas características fisiológicas, a cultura do milho tem alto potencial produtivo. Já tendo sido obtida produtividade superior a 17ton/ha em concursos de produtividade de milho conduzidos por órgãos de assistência técnica e extensão rural e por empresas produtoras de semente.

No entanto, o nível médio nacional de produtividade está por volta de 4.864 kg há-1, ainda considerado baixo pelo potencial produtivo da cultura.

Demonstrando que o manejo cultural do milho deve ser ainda bastante aprimorado para se obter aumento na produtividade e na rentabilidade que a cultura pode proporcionar.

 

Produção e produtividade são a mesma coisa?

Produção ou produtividade não se referem a mesma coisa. Sendo isso não raro de se confundir. Assim, para que não tenhamos problemas de entendimento das discussões trazidas aqui vamos diferençar cada um desses conceitos.

Produção faz menção a quantidade absoluta de produto produzido. O que geralmente expressa suas quantidades em unidades de massa.

Sendo a produção um bom parâmetro para se trabalhar com questão de oferta e demanda dos mercados. Assim como medir os estoques de recursos de cada país, por exemplo.

Já a produtividade é um conceito que traz uma ideia mais relativa. Pois se leva em conta dois fatores, a produção e área em que se obteve tal produção.

Sendo a produtividade um bom índice para analisar e comparar cultivos de milho distintos em relação alguns aspectos contrastantes de condições climáticas ou manejos, por exemplo.

 

Fatores que você deve considerar antes de realizar sua plantação de milho

Antes de realizar o plantio de milho, é fundamental considerar vários fatores para garantir uma safra bem-sucedida. Aqui estão alguns dos principais fatores que os agricultores devem levar em consideração:

 

Seleção da variedade

Escolher a variedade de milho adequada é crucial. As variedades variam em termos de resistência a pragas, tolerância a doenças, necessidades de clima e características de crescimento.

A escolha deve ser baseada nas condições locais e nos objetivos do cultivo (por exemplo, milho para consumo humano, ração animal ou produção de biocombustíveis).

 

Clima e estação de crescimento

O milho é sensível às condições climáticas. Os agricultores devem considerar o clima da região, incluindo temperatura, precipitação e duração da estação de crescimento.

Certas variedades de milho são mais adequadas para climas quentes, enquanto outras toleram temperaturas mais frias.

 

Solo

O tipo e a qualidade do solo são cruciais para o sucesso do cultivo de milho. É importante realizar testes de solo para avaliar a fertilidade e determinar quais nutrientes podem estar em falta. A preparação adequada do solo, incluindo a correção de pH e a adição de fertilizantes, é essencial.

 

Rotação de culturas

A rotação de culturas é uma prática importante para manter a saúde do solo e evitar problemas de pragas e doenças. Os agricultores devem planejar a rotação de culturas de acordo com as culturas anteriores no campo.

 

Espaçamento e plantio do milho

O espaçamento adequado entre as fileiras e entre as sementes dentro das fileiras é importante para o desenvolvimento saudável das plantas de milho. As taxas de plantio ideais podem variar de acordo com a variedade e as condições locais.

 

Manejo de pragas e doenças no milho

É essencial considerar estratégias de manejo de pragas e doenças. Isso pode envolver o uso de sementes tratadas, monitoramento regular das lavouras e a aplicação de inseticidas ou fungicidas quando necessário.

 

Irrigação

A quantidade e a frequência de irrigação devem ser planejadas com base nas necessidades hídricas do milho e nas condições climáticas locais. É importante garantir que as plantas recebam água suficiente durante períodos de estiagem.

 

Controle de ervas daninhas

O controle de ervas daninhas é fundamental para evitar que elas concorram com as plantas de milho por luz, água e nutrientes.

Isso pode ser alcançado por meio de técnicas de manejo integrado, como o uso de herbicidas seletivos e práticas de cultivo.

 

Colheita e armazenamento

Planejar a colheita e o armazenamento adequados é essencial para evitar perdas pós-colheita. A colheita deve ser realizada no momento certo, quando o milho estiver maduro, e as espigas devem ser armazenadas em condições adequadas para preservar a qualidade.

 

Plataforma Agropós

 

Regulamentações e licenças

Os agricultores devem estar cientes das regulamentações governamentais e obter as licenças necessárias para o cultivo de milho, especialmente se estiverem usando sementes geneticamente modificadas ou produtos químicos agrícolas.

 

Conclusão

Em conclusão, a origem do milho é uma história rica e fascinante que se desenrola nas Américas, onde essa cultura vital foi domesticada a partir da planta selvagem chamada teosinte.

O processo de domesticação teve início há milhares de anos nas regiões que agora compreendem o México e a América Central, graças aos esforços de povos indígenas como os maias e os astecas.

Hoje, o milho desempenha um papel crucial na alimentação humana, na produção de ração animal, na indústria de biocombustíveis e em várias outras aplicações industriais.

Sua jornada desde a domesticação até sua disseminação global é uma testemunha da importância da agricultura na história da humanidade e da capacidade de adaptação das culturas agrícolas ao longo do tempo.

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Escrito por Michelly Moraes.

Semente de milho: saiba tudo sobre!

Semente de milho: saiba tudo sobre!

A escolha da semente de milho adequada é um passo fundamental para o sucesso do cultivo. Existem variedades recomendadas para diferentes finalidades, como produção de grãos, silagem ou duplo propósito. Além disso, é necessário tomar cuidados como a limpeza e tratamento das sementes, teste de germinação, tratamento com inoculante, armazenamento correto e preparo do solo. Neste artigo vamos falar tudo sobre isso.

Venha comigo!

 

Semente de milho: saiba tudo sobre!

 

O milho é um dos cereais mais populares e consumidos no mundo todo. Ele possui diversos benefícios para a saúde e é utilizado de diversas formas na culinária. Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre o milho e suas propriedades.

O milho é uma planta originária da América Latina e é cultivado há milhares de anos. É um alimento extremamente versátil, sendo utilizado não só na culinária, mas também na fabricação de ração animal, biocombustível e até na produção de plásticos. Hoje vamos abordar um pouco sobre a semente de milho.

 

 

Semente de milho

A semente do milho é uma pequena estrutura que contém o embrião do milho, juntamente com reservas de alimento para sustentar o crescimento inicial da planta.

A semente é geralmente composta por três partes principais: o embrião, o endosperma e o pericarpo.

 

Embrião

O embrião é o componente vivo da semente, que contém a futura planta em miniatura. Ele consiste em uma raiz embrionária, que se tornará a raiz da planta, e uma plúmula embrionária, que se desenvolverá na parte aérea da planta, incluindo os caules e as folhas.

 

Endosperma

O endosperma é uma camada de tecido nutritivo que envolve o embrião. Ele fornece nutrientes essenciais para o crescimento inicial da planta até que ela possa realizar a fotossíntese e produzir sua própria comida.

 O endosperma é rico em amido, proteínas e óleos, que são utilizados como fontes de energia pelas células em crescimento.

 

Pericárdio

O pericarpo é a camada externa da semente que protege o embrião e o endosperma. Geralmente é uma camada dura e resistente, chamada casca, que protege a semente de danos físicos, insetos e doenças.

Diferença entre grão e semente de milho

Os grãos são a parte comestível do milho, enquanto as sementes são o órgão reprodutivo do milho.

Os grãos de milho são os caroços que são consumidos em várias formas, como milho cozido, pipoca, farinha de milho, flocos de milho e óleo de milho.

As sementes de milho, por outro lado, são usadas para reprodução e plantio de novas plantas de milho. Elas são o resultado da polinização das espigas de milho e são geralmente removidas dos grãos antes de serem consumidas.

Em resumo, os grãos de milho são a parte comestível do milho, enquanto as sementes são usadas para reproduzir novas plantas de milho.

 

Tipos de semente de milho

Existem diversos tipos de semente de milho, cada um com características específicas que os tornam adequados para diferentes condições de cultivo e finalidades. Alguns exemplos dos principais tipos de semente de milho são:

 

1 – Milho híbrido

Obtido por meio do cruzamento de variedades de milho diferentes, resultando em sementes com características superiores, como maior resistência a doenças, maior produtividade e melhor qualidade de grãos.

 

2 – Milho doce

Tem como principal característica o alto teor de açúcar nos grãos, conferindo um sabor mais doce. É geralmente consumido fresco, na forma de espigas cozidas ou assadas.

 

3 – Milho pipoca

Semente própria para produção de pipoca, com grãos que estouram quando aquecidos. Essa semente possui uma casca rígida e é cultivada especificamente para essa finalidade.

 

4 – Milho grão

Utilizado principalmente para a produção de grãos secos, que podem ser utilizados como ração animal, para a fabricação de óleo de milho, na indústria de alimentação humana (ex: fubá, sêmola, etc.) e na produção de biocombustíveis.

 

5 – Milho silagem

Cultivado especificamente para a produção de silagem, que é uma forrageira utilizada para alimentação animal.

Essa semente é caracterizada por ter uma planta com maior teor de matéria seca e maior quantidade de massa verde.

Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de semente de milho existentes. Existem ainda diversas variedades e híbridos específicos para diferentes condições climáticas, resistência a doenças, tamanhos de espiga, etc.

É importante escolher o tipo de semente mais adequado às condições de cultivo e finalidades desejadas, levando em consideração fatores como clima, solo e demanda de mercado.

A escolha da melhor semente de milho para plantar depende de vários fatores, como a região geográfica, as condições climáticas, o tipo de solo, os objetivos do cultivo (produção de grãos ou forragem) e as características desejadas na planta (alta produção, resistência a doenças, qualidade do grão, etc.).

 

Checklist agrícola

 

Qual melhor semente de milho para plantar

No entanto, algumas variedades de milho são amplamente recomendadas por suas características agronômicas e adaptabilidade:

  • Variedade Híbrida Duplo Propósito (Dekalb 177): É uma semente adequada para produção de grãos e silagem. Possui alta produtividade, boa tolerância a doenças e adaptabilidade a diferentes condições climáticas.
  • Variedade Híbrida para Silagem (Agromen 4646): Indicada para produção exclusiva de silagem, essa semente tem alto potencial de produção de massa verde e bom valor nutricional.
  • Variedade Híbrida para Grãos (Pioneer 30F35): Recomendada para produção exclusiva de grãos, essa semente possui alta produtividade, bom perfilhamento e resistência a doenças.

Essas são apenas algumas opções disponíveis no mercado. É importante consultar um agrônomo ou técnico especializado na região para orientar a escolha da melhor semente de milho de acordo com as condições específicas da área de plantio.

 

Cuidados com a semente de milho no pré-plantio

Além da escolha da semente adequada, é importante tomar alguns cuidados antes do plantio do milho:

 

1 – Limpeza e tratamento das sementes

É fundamental garantir que as sementes estejam limpas e livres de impurezas, como restos de plantas, resíduos de tratamentos químicos anteriores, insetos ou fungos.

Além disso, é recomendável realizar tratamentos com fungicidas e inseticidas para proteger as sementes de possíveis doenças e pragas.

 

2 – Teste de germinação

Antes do plantio, é indicado fazer um teste de germinação das sementes. Esse teste consiste em colocar um número representativo de sementes em condições ideais de germinação (umidade, temperatura e luz adequadas) e verificar a porcentagem de sementes que germinam. Se o resultado for abaixo do recomendado, é necessário buscar sementes de melhor qualidade.

 

3 – Tratamento de sementes com inoculante

O tratamento das sementes com inoculante é uma prática importante para o milho, pois inocula as sementes com bactérias fixadoras de nitrogênio que promovem o crescimento das raízes e melhoram a absorção de nutrientes.

 Esse tratamento pode ser realizado no momento do plantio.

 

4 – Armazenamento adequado

As sementes devem ser armazenadas em local fresco, seco e arejado, protegidas de insetos, fungos e outras pragas. É recomendável armazenar as sementes em embalagens adequadas e rotuladas com as informações de variedade e data de colheita.

 

5 – Preparo do solo

Antes do plantio, é importante realizar uma boa preparação do solo, que inclui a correção do pH, a análise e correção dos nutrientes presentes, o controle de plantas daninhas e a realização de práticas de conservação do solo, como a cobertura morta.

Esses são alguns dos cuidados que devem ser tomados com as sementes de milho antes do plantio. É importante seguir as recomendações do fabricante e buscar orientação técnica para garantir o sucesso do cultivo.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em resumo, a escolha da semente de milho adequada é essencial para o sucesso do cultivo. É importante considerar diversos fatores, como as condições climáticas, o tipo de solo e os objetivos do cultivo.

Existem variedades recomendadas para produção de grãos, silagem e duplo propósito. Além da escolha da semente, é necessário tomar cuidados como a limpeza e tratamento das sementes, teste de germinação, tratamento com inoculante, armazenamento adequado e preparo do solo.

Seguindo essas recomendações e buscando orientação técnica, é possível obter um bom rendimento na produção de milho. Gostou? Curta e compartilhe!

Escrito por Michelly Moraes.

Importância do potássio nas plantas!

Importância do potássio nas plantas!

O potássio é um macronutriente que está associado a múltiplas funções nas plantas. Que vão desde processos metabólicos à melhoria de resistência a estresses bióticos e abióticos.  Com isso, preparamos esse artigo para abordar tudo que precisa saber sobre esse assunto.

 

Importância do potássio nas plantas!

 

O potássio nas plantas é considerado um nutriente essencial para o crescimento. É classificado como macronutriente porque as plantas, durante todo o seu ciclo de vida. Absorvem grandes quantidades desse nutriente.

A deficiência de potássio deixa a planta mais suscetível a diferentes tipos de estresses (como o déficit hídrico por exemplo) e ao ataque de pragas e doenças. Portanto, o manejo de adubação potássica deve ser eficiente para que o cultivo atinja o seu máximo produtivo.

Nos acompanhe nessa leitura e conheça um pouco mais sobre esse nutriente tão essencial a todos os cultivos.

 

 

Principais funções do potássio para as plantas

O potássio (K) é um macronutriente primário, ou seja, além de ser demandado em altas quantidades pelas plantas. Ele está entre os três nutrientes mais requeridos, juntamente com o nitrogênio e o fósforo.

A alta demanda do potássio não está relacionada com a síntese direta de moléculas orgânicas nas plantas. Mas sim com a sua participação em diversas funções essenciais para o desenvolvimento e produtividade das culturas.

 

Mas, quais são as principais funções do potássio nas plantas?

 

1. Participa da ativação de diversas enzimas

As enzimas são moléculas orgânicas de natureza proteica presentes em todos os sistemas biológicos. Elas atuam controlando a velocidade e regulando as reações bioquímicas que acontecem nos organismos vivos.

Nas plantas, essas enzimas são necessárias em várias reações envolvidas na:

  • Utilização de energia;
  • Síntese de amido;
  • Metabolismo do nitrogênio;
  • Respiração.

Para que elas desempenhem seu papel como catalisadores biológicos, as enzimas precisam encontrar condições ideais para se ligarem a uma ou mais moléculas reagentes. Conhecidas como os substratos das enzimas. E é nesse ponto que o potássio entra em ação.

Apesar da ativação enzimática pelo potássio ainda não estar bem estabelecida, pesquisadores sugerem que o potássio atua como uma ponte entre a enzima e seu substrato. E, assim, as duas moléculas podem ser alinhadas apropriadamente para a reação.

Já a teoria mais aceita sugere que o íon de potássio hidratado facilita a atividade das enzimas, se combinando com as enzimas e alterando as suas conformações químicas.

Estimativas da Embrapa, sugerem que o potássio está envolvido com a ativação de mais de 50 enzimas.

 

2. Favorece a síntese proteica nas diferentes culturas

O nitrato (NO3–) é uma das formas de nitrogênio absorvidas pelas plantas e que participa diretamente da síntese proteica. Para isso, ele é reduzido primeiramente para amina e depois incorporado como aminoácido para formar as proteínas.

Entretanto, ele depende do potássio para ser transportado até as folhas e frutos, onde será convertido em proteínas.

O potássio é um macronutriente muito móvel nas plantas, por não formar nenhum tipo de composto orgânico. E possui carga iônica (K+) oposta ao nitrato, o que favorece a ligação entre os dois elementos.

Segundo a publicação Potássio, o Elemento da Qualidade na Produção Agrícola, do International Potash Institute, um baixo suprimento de potássio restringe o transporte adequado de nitratos e inibe a formação das proteínas, levando ao acúmulo de nitrato-N e amino-N solúvel.

Dessa forma, o potássio promove a ciclagem de nitrato e favorece a síntese proteica nas diferentes culturas.

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

3. Influencia a síntese da enzima RuBisCO, estando ligado à fotossíntese

A enzima ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase, mais comumente conhecida por RuBisCO. É a enzima mais abundante nas plantas e, provavelmente, a proteína mais abundante do planeta.

O artigo Percent of Rubisco out of total soluble leaf protein aponta que a RuBisCO é a proteína mais predominante nas folhas de plantas C3, contribuindo com mais de 50% das proteínas solúveis totais das folhas.

Ela é a principal enzima responsável pela fixação de carbono orgânico e tem sua síntese influenciada pela presença de potássio.

Ou seja, o potássio está diretamente ligado a fotossíntese, processo pelo qual as plantas convertem a luz solar e os nutrientes absorvidos em energia necessária para a produção de flores, frutos e grãos.

 

4. Regula o potencial hídrico das células

O potássio também é importante para regulação do potencial hídrico das células, uma vez que a absorção de água pela célula e pelos tecidos é frequentemente consequência da absorção ativa do potássio. Além disso, os íons de potássio atuam diretamente na abertura e fechamento dos estômatos, que são uma das principais estruturas das plantas que podem levar a perda excessiva de água.

Os estômatos são aberturas microscópicas encontradas principalmente nas folhas, responsáveis por realizar as trocas gasosas que incluem vapores d’água, dióxido de carbono (CO2) e oxigênio (O2).

Segundo a Embrapa, o mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos depende inteiramente do fluxo de potássio sobre a taxa de assimilação de CO2, não por uma influência direta nos fotossistemas I ou II, mas sim por promover a síntese da enzima RuBisCO.

 

5. Promove a ciclagem de compostos no floema

O floema é um tecido vascular responsável por conduzir substâncias orgânicas pelo interior da planta, especialmente de açúcares e outros fotossintatos produzidos nas folhas por meio da fotossíntese.

Para isso, esse tecido vascular conta com o auxílio de nutrientes como o potássio, para transportar grande parte destes açúcares e outros produtos das folhas para órgãos de reservas como os grãos, frutos e raízes.

No artigo Effect of K on N utilization by spring wheat during grain protein formation, os pesquisadores Konrad Mengel e Karl Koch ainda destacaram que o potássio não promove somente a translocação de fotossintatos recém-produzidos, mas também tem um efeito benéfico na mobilização de material estocado nas plantas.

 

6. Está envolvido com crescimento meristemático

Os meristemas são regiões das raízes e dos caules das plantas nas quais as células se dividem continuamente. Eles são divididos em dois tipos principais:

Meristemas apicais: são responsáveis pelo crescimento longitudinal da planta, por estarem posicionados na região do ápice da raiz, do caule e de suas ramificações;

Meristemas laterais: são responsáveis pelo crescimento da planta em espessura, como o câmbio vascular, que origina o xilema e o floema secundário.

A divisão e o crescimento celular desses meristemas são controlados por hormônios vegetais, também conhecidos como fitohormônios, que por sua vez são postos em ação pela presença de potássio.

 

7. Confere maior resistência aos tecidos das plantas

A presença de potássio em níveis adequados confere maior resistência aos tecidos. Por aumentar a espessura da cutícula e da parede celular das plantas. Dessa forma, ele é responsável por amenizar os efeitos dos estresses abióticos, que são aqueles causados por organismos vivos, como pragas e doenças.

O aumento da espessura da cutícula e da parede celular, dificultam a penetração dos fitopatógenos e o progresso da infecção. E o potássio também está relacionado com o acúmulo de substâncias que apresentam ação fungistática.

Nos ensaios conduzidos no estudo Efeito do nitrogênio e do potássio na intensidade da Antracnose Foliar (Colletotrichum graminicola) e na nutrição mineral do milho. Diego de Oliveira Carvalho concluiu que a adubação potássica influenciou significativamente o período de latência do fungo em até 21,7%.

Outro efeito positivo que o potássio promove é redução do ponto de congelamento da seiva de culturas como o café e a soja, mitigando os efeitos negativos da geada nos tecidos, como:

  • Desidratação das células;
  • Perda do potencial de turgescência;
  • Redução do volume celular;
  • Ruptura da membrana plasmática.

 

Sintomas de deficiência de potássio na soja

A cultura da soja é altamente sensível à deficiência de potássio impactando fortemente no acúmulo de biomassa, rendimento e qualidade dos grãos.

Durante o ciclo do cultivo, a deficiência pode ser notada nas fases de crescimento e desenvolvimento das plantas.

O surgimento de clorose e necrose nas pontas e margens das folhas velhas, são os sintomas iniciais de baixos níveis do nutriente na planta, seguido de queda das mesmas caso não seja realizado o manejo adequado.

Há também o comprometimento do sistema radicular e redução do desenvolvimento das plantas na lavoura. Plantas com deficiência de potássio produzem grãos pequenos, enrugados, deformados comprometendo a qualidade final.

 

Quando fazer adubação potássica?

O ideal é que a aplicação de potássio na soja seja feita antes do surgimento de sintomas visuais na planta. É importante garantir aplicação de doses suficientes para absorção durante todo o ciclo da cultura. E quanto maior a diversidade de culturas nos ciclos, maior será a necessidade de nutrição.

Investir no solo e em análises, tanto foliares quanto do próprio solo. É uma excelente maneira de garantir as melhores soluções para a lavoura. Escolhendo insumos mais eficientes e que vão garantir mais bem resultados para sua plantação. Busque utilizar fontes mais solúveis nos momentos de maior exigência nutricional para atingir uma aplicação equilibrada.

 

Sintomas de deficiência no milho

 Na cultura do milho, a clorose nas bordas das folhas mais velhas, evoluem para um secamento em direção à nervura central.

Dois grandes impactos da deficiência de potássio acometem a cultura do milho: primeiro, atraso no desenvolvimento e redução do crescimento da planta (colmos e entrenós menores). E o segundo, os grãos e espigas produzidos de menor qualidade quando comparados aos de uma planta com nível adequado de potássio.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O potássio é um dos nutrientes mais requeridos pelas plantas. Por isso, neste artigo vimos algumas estratégias para melhorar seu manejo, aumentando a eficiência produtiva de sua lavoura.

Comentamos também sobre as  possibilidades de fertilizantes que podem ser utilizados para suprir a demanda da sua cultura.

Gerir bem como essa adubação será feita pode garantir resultados melhores e, consequentemente, mais lucro em sua produção!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Mancha Branca do Milho: causas e sintomas!

Mancha branca do milho: entenda o que causa, sintomas, condições favoráveis, disseminação e manejo da doença.

Acompanhe!

 

Mancha Branca

 

Conhecida como mancha-foliar-de-Phaeosphaeria (MFP), pinta-branca, feosferia ou apenas mancha-branca, essa doença do milho pode causar grandes estragos na cultura. Em condições favoráveis para sua ocorrência, as perdas podem chegar a 60% da produção.

Especialmente devido à safrinha, nos últimos anos a mancha-branca está entre as doenças mais frequentes no Mato Grosso e outras importantes regiões produtoras do grão.

No entanto, existem maneiras de evitar que essa doença ocorra na sua lavoura e mesmo de manejá-la quando ela já se encontra no campo.

Aqui veremos como fazer isso, além de saber realizar sua correta identificação e entender mais sobre seu desenvolvimento. Veja a seguir!

 

Fitossanidade

 

Afinal, quem é o agente causal da mancha branca no milho?

Embora as discussões sobre quem de fato é o agente causal da mancha-branca, diversos pesquisadores defendem que a mesma seja causada pelo fungo Phaeosphaeria maydis em associação a bactéria Pantoea ananatis.

No entanto, alguns autores justificam que, partindo do princípio de que os fungicidas são a forma de controle químico mais eficiente para o manejo da doença, o fungo seria o principal agente causal.

mancha-branca no milho

Já em estudos de isolamento e reisolamento do patógeno em sintomas característicos da doença, em muitos casos, a bactéria tem sido determinada como o principal agente causal. Dessa maneira, ambos têm sido descritos como agentes causais.

Como diferenciar a mancha branca de outros problemas na lavoura?

Em meio a tantas doenças que ocorrem na cultura do milho, por uma infinidade de patógenos, sejam eles fungos, bactérias, molicutes, vírus ou nematoides, pode parecer complexo diferenciar sintomas para a diagnose correta de uma doença. No entanto, salvo algumas situações, o processo é mais simples do que parece.

Embora alguns estresses, especialmente causados por condições ambientais, ou por aplicações de defensivos (como sintomas de fitotoxicidade), ou por deficiências nutricionais, as doenças causadas por patógenos possuem algumas distinções que permitem o reconhecimento. Por exemplo, no caso da ocorrência de fitotoxicidade, geralmente, o local onde o defensivo entrou em contato com as plantas, será, de forma geral, afetado.

 

a mancha-branca de outros problemas na lavoura

(Fonte: Revista Cultiva)

 

Em deficiências nutricionais, por outro lado, os sintomas costumam ocorrer em pontos da planta, e de forma geral. No entanto, quando falamos de doenças causadas por patógenos, os sintomas ocorrem de forma e distribuição aleatória, isso porque onde o patógeno entra em contato com a planta, a doença pode ocorrer.

Por exemplo, quando a estrutura de disseminação do patógeno é depositada por meio de chuva ou vento, na superfície da folha, é nesse local onde a doença terá início, podendo, dessa maneira, manifestar sintomas em diversos pontos aleatórios da planta e da lavoura, o que não ocorre nas situações anteriormente descritas.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

Sintomas da doença mancha branca

Inicialmente, você vai observar sintomas nas folhas inferiores da planta de milho. Porém, com a evolução da doença, as folhas superiores também podem apresentar sintomas.  As lesões começam na ponta das folhas. À medida que a doença avança, as manchas foliares progridem para a base das folhas do milho.

Inicialmente, você vai observar sintomas nas folhas inferiores da planta de milho. Porém, com a evolução da doença, as folhas superiores também podem apresentar sintomas.

 

Sintomas na folha do Milho

(Fonte:  Semente Biomatrix)

 

As lesões começam na ponta das folhas. À medida que a doença avança, as manchas foliares progridem para a base das folhas do milho. Dependendo da severidade da doença, os sintomas também podem ser observados na palha das espigas.

A severidade da doença está relacionada ao nível de suscetibilidade do híbrido de milho. Condições ambientais também podem agravar a mancha-branca. A mancha-branca provoca a seca prematura das folhas. Ela também pode causar prejuízos ao processo de enchimento de grãos.

Em geral, não é comum observar sintomas de mancha-branca em plântulas de milho. Os sintomas da doença são mais severos durante a fase reprodutiva da lavoura, especialmente após o pendoamento.

 

Como fazer manejo preventivo da mancha branca do milho

Melhor que cuidar da mancha-branca no milho é conseguir evitar que a doença chegue na lavoura. Isso é possível de três formas: através do manejo de resistência, da antecipação de semeadura e evitando as condições favoráveis.

 

Faça o manejo de resistência

O primeiro passo do manejo preventivo é a resistência genética. Essa é uma alternativa eficiente e de baixo impacto ambiental no manejo dessa doença.

Os híbridos desenvolvidos pela Embrapa (BRS 1010, BRS 1030 e BRS 1035) são exemplos de milho com resistência à mancha-branca.

 

Evite as condições favoráveis da mancha branca

O segundo passo é evitar as condições climáticas que favorecem a doença. A mancha-branca se desenvolve em alta umidade relativa do ar (acima de 60%) e temperaturas amenas (14 °C a 20 °C).

Geralmente, as lavouras de milho plantadas na segunda safra têm maior ocorrência da mancha-branca. Nesse período, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da doença:

  • elevado índice de chuvas;
  • noites com temperaturas mais baixas;
  • formação de orvalho.

A fase mais comum de início da doença é durante o estádio V9 de desenvolvimento do milho. A fase mais crítica acontece entre os estádios VT — R5.

 

Antecipe a semeadura

Outra boa forma de evitar a mancha-branca é a rotação com culturas não suscetíveis à doença. A antecipação da semeadura do milho também é uma boa opção.

 

Antecipe a semeadura

 

 Isso reduz as chances de que a fase de maior suscetibilidade da cultura coincida com condições climáticas favoráveis à doença.

 

Melhores fungicidas para mancha branca do milho

Se você identificou a doença na lavoura, é necessário fazer o manejo químico quanto o antes. A aplicação de fungicidas para milho é indicada para plantações suscetíveis à doença.

Uma pesquisa realizada pela Embrapa concluiu que alguns produtos têm baixa eficiência no controle da mancha-branca. São eles:

  • carbendazim (fungicida);
  • triazóis (fungicida);
  • oxitetraciclina (antibiótico);
  • kasugamicina (antibiótico).

O estudo também apontou que os fungicidas do grupo químico das estrobilurinas têm muita eficiência no controle dessa doença.

No controle químico, é essencial fazer a rotação dos produtos com diferentes ingredientes ativos. Isso previne o desenvolvimento de resistência dos patógenos.

Também é fundamental seguir as recomendações do fabricante quanto à dosagem, modo e época de aplicação dos produtos. Esses fatores interferem na eficiência do defensivo agrícola no controle da mancha-branca.

 

Melhores fungicidas para mancha-branca do milho

 

Além de tudo, faça monitoramentos periódicos na lavoura. Essa ação permite identificar a doença ainda em fase inicial.

Você também poderá quantificar a área afetada, estabelecer como é a distribuição na lavoura (reboleiras, bordaduras, etc) e quais os sintomas das plantas.

O diagnóstico correto da doença, as informações coletadas no monitoramento e os dados meteorológicos são fundamentais para a tomada de decisão.  A partir disso, é possível traçar um plano de manejo preciso para a doença.

Vale lembrar que, no controle da mancha-branca, é fundamental a necessidade de adotar estratégias integradas de manejo.

 

Conclusão

A mancha-branca no milho é uma doença que vem ganhando destaque devido ao aumento do plantio direto e cultivo na safrinha, o que favorece sua ocorrência.

Aqui vimos como é seu desenvolvimento e sua identificação a campo, além no manejo preventivo e controle químico.  Aproveite o conhecimento e realize o monitoramento de sua lavoura para saber se essa doença está em sua área!

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Fitossanidade