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Florestas brasileiras: veja os 6 biomas do Brasil!

Florestas brasileiras: veja os 6 biomas do Brasil!

As florestas brasileiras ocupam aproximadamente 60% do território brasileiro e desempenham importantes funções sociais, econômicas e ambientais.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais áreas florestais, ficando atrás somente da Rússia.

Neste artigo vamos falar sobre as florestas brasileiras, plantadas ou nativas, apresentando sua composição e importância.

Confira!

 

Florestas brasileiras: veja os 6 biomas do Brasil!

 

O que são as florestas brasileiras?

Comumente é considerado floresta qualquer vegetação que apresente predominância de indivíduos lenhosos, nos quais as copas das árvores se tocam formando um dossel.

Já segundo definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), florestas são áreas que medem mais de 0,5 hectares com árvores maiores de 5 metros de altura e cobertura de copa superior a 10% ou árvores capazes de alcançarem estes parâmetros in situ.

Além dessas outras definições, criadas para atender objetivos específicos também podem ser encontradas.

Dentre os milhões de hectares de florestas brasileiras uma grande parte é de floresta nativa. Que está dividido em cinco biomas e a outra parte é de floresta plantadas.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Florestas brasileiras plantadas

Em 2019, a área total de florestas plantadas no Brasil chegou a 9 milhões de hectares, principalmente com espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus.

O setor de florestas plantadas no Brasil vem apresentando aumento nos últimos anos e tem sido considerado um importante indicador de desenvolvimento socioeconômico e ambiental

As florestas plantadas oferecem oportunidades de trabalho e renda para a população, além de contribuir com o ecossistema.

 

Florestas brasileiras naturais

As florestas brasileiras naturais são distribuídas em 6 biomas:

  1. Amazônia
  2. Caatinga
  3. Cerrado
  4. Mata Atlântica
  5. Pampas
  6. Pantanal

Cada um destes biomas possui características particulares que veremos a seguir!

 

Principais estudos ambientais.

 

Amazônia

A Amazônia é um dos biomas mais importantes do mundo, representando aproximadamente 30% das florestas tropicais do mundo.

Sua enorme extensão e biodiversidade fazem a sua importância ser reconhecida nacional e internacionalmente.

É característico da floresta Amazônica grandes árvores, com copas fechadas e de folhas largas. O que limita a entrada de luz solar no interior da floresta.

Este tipo de floresta está presente nos estados brasileiros do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso.

Além do Brasil a floresta Amazônica também está presente na Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.

 

Caatinga

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupando aproximadamente 10% do território nacional.

Este tipo de floresta está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Piauí, Sergipe e Norte de Minas Gerais.

A vegetação da Caatinga se caracteriza pela presença de arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas. Porém nos períodos das águas com vegetações verdes.

 

Cerrado

O Cerrado consiste no segundo maior bioma Brasileiro, ocupando a porção central do Brasil e se estendendo até o litoral do estado do Maranhão e norte do estado do Paraná.

Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, o Cerrado Brasileiro é a savana mais rica do planeta, com aproximadamente 12 mil espécies de plantas nativas.

A vegetação que prevalece neste tipo de floresta são os arbustos e arvores com troncos retorcidos e com grande capacidade de armazenar água.

A vegetação do Cerrado é adaptada ao clima muito seco e com constante presença de queimadas.

 

Mata Atlântica

A Mata Atlântica apesar de muito desmatada, ainda preserva grandes áreas com alto nível de preservação.

Ela ocupa aproximadamente 13% do território nacional e se encontra presente em 17 estados brasileiros.

Apesar de muito reduzida e fragmentada, a Mata Atlântica abriga mais de 20 mil espécies vegetais, constituindo uma das maiores biodiversidades do planeta.

Ela é composta por diversas formações florestais, como os mangues do Nordeste e as araucárias do Sul. Suas árvores são principalmente de médio e grande porte.

 

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Pampas

Os Pampas ou campos do Sul, é o único bioma brasileiro presente somente em uma unidade federativa do Brasil (Rio Grande do Sul), mas se estende pelo Uruguai e Argentina.

A vegetação dominante é herbácea, e em áreas de transição floresta subtropicais com araucárias.

O desenvolvimento deste bioma vem sendo ameaçado nos últimos anos devido a sua grande utilização para a pecuária no Sul do Brasil.

 

Pantanal

O Pantanal ocupa aproximadamente 2% do território brasileiro, caracterizando-se por se por ser uma região de savana estépica alagada.

Suas formações vegetais são bastante variadas e sua paisagem muito heterogênea, formando uma região de grande diversidade de flora.

Este Bioma está presente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul além do Paraguai e da Bolívia.

No último ano o Pantanal Brasileiro sofreu com grandes queimadas, o que comprometeu grande parte da sua flora e fauna.

 

Conclusão

O Brasil possui uma extensa área de florestas, seja naturais ou plantadas, e que desempenham importantes funções sociais, econômicas e ambientais.

A exploração consciente e de forma responsável da Floresta nos traz inúmeros benefícios e melhor qualidade de vida.

Após conhecer melhor cada tipo de floresta presente no Brasil é obrigação nossa zelar pela preservação das mesmas.

Escrito por Pollyane Hermenegildo.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Florestas plantadas e as suas principais contribuições!

Florestas plantadas e as suas principais contribuições!

A indústria brasileira de árvores plantadas é uma referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação.

As florestas plantadas reduzem a pressão sobre as florestas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços ambientais.

Vejamos a seguir quais são as principais contribuições do setor florestal para a conservação de toda nossa riqueza de fauna e flora.

 

Florestas plantadas e as suas principais contribuições!

 

A importância das florestas plantadas

Hoje no Brasil, as florestas plantadas em sua grande maioria é composta de pinus e eucalipto.

A produção é destinada à indústria de papel e celulose, carvão vegetal, madeira serrada, produtos de madeira sólida e madeira processada, além da borracha.

Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2016, cerca de 7 milhões de hectares de nossos solos, eram destinados ao plantio comercial de florestas.

E ainda segundo a CNA, o estado de Minas Gerais lidera em área plantada, contando 1,49 milhão de hectares. Seguido por São Paulo, com 1,18 milhão, Paraná, 817 mil, Bahia 616 mil e Santa Catarina com 645 mil hectares. Juntos, estes estados abrangem 72% da superfície nacional de florestas plantadas.

Aqui no Brasil, a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria.

Ter um órgão que representa o setor é de suma importância, para que as empresas atuem muito além do compromisso com a legislação, como o Código Florestal Brasileiro e o Licenciamento Ambiental.

 

 

Os investimentos na melhoria das práticas de manejo, são constantes e têm como principal objetivo mitigar os impactos no meio ambiente e promover a conservação da biodiversidade. Sempre levando em conta a escala e intensidade das cadeias produtivas.

É importante destacar que 125 mil hectares dessas áreas conservadas pelo setor estão classificadas, nos processos de certificação florestal, como áreas de alto valor de conservação (AAVC).

Essas áreas são consideradas de extrema importância para a conservação de espécies da flora e da fauna, manutenção de ecossistemas, prestação de serviços ambientais e conservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais.

 

Florestas plantadas: benefícios econômicos, ecológicos e sociais

A atuação do setor brasileiro de árvores plantadas, busca no uso eficiente e sustentável dos recursos ambientais significativa contribuição para a conservação, preservação e recuperação de ambientes naturais.

Dessa forma, as florestas plantadas trazem inúmeros benefícios para o sistema produtivo, podendo ser destacado:

  1. Contribuição direta na regulação do fluxo hídrico, na polinização;
  2. Controle do clima;
  3. Formação de estoques de carbono;
  4. Conservação do solo;
  5. Dispersão de sementes;
  6. Ciclagem de nutrientes;
  7. Formação de corredores ecológicos;
  8. Atividades culturais, científicas, recreativas e educacionais.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Florestas plantadas e sistemas agroflorestais (SAF’S)

O SAF nada mais é que uma floresta plantada, onde temos combinados espécies arbóreas (frutíferas e madeireiras) com cultivos agrícolas e criação de animais. De forma simultânea ou em sequência temporal, que promovem benefícios sociais econômicos e ecológicos.

O sistema agroflorestal está inserido num conjunto de práticas que já vimos em outros artigos nossos, tais como, a rotação de cultura, plantio direto e adubação verde,.

Todas essas práticas culminam em um ponto em comum, que é a melhoria e conservação do solo.

Um exemplo bem clássico é a cafeicultura em SAF’s. Podendo aliar diversidade vegetal, conservação dos recursos naturais à produção, podendo gerar dessa forma, mercados diferenciados com maior valor agregado para o produto final.

 

Florestas plantadas e a conservação da biodiversidade brasileira

A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para com a biodiversidade brasileira. Dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas.

Uma vez que, estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes, havendo muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais.

Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

 

Produtos e mais produtos direto da floresta para o mercado

Destinadas, principalmente, à produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos, carvão vegetal e biomassa, as árvores plantadas também são fonte de centenas de outros produtos e subprodutos presentes em nosso cotidiano.

Por sua relevância para o desenvolvimento social, ambiental e econômico nacional. O setor tem investido para transformar subprodutos e resíduos dos processos industriais em produtos inovadores, renováveis e que contribuam para o fortalecimento da economia.

Quando falamos da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, temos que a indústria brasileira de árvores é um setor de base 100% renovável. Baseada na formação e manutenção de estoques de carbono das árvores plantadas e nativas conservadas pelas empresas.

Em 2016, os 7 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO²eq) – métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa.

A atual expectativa é que em breve a utilização das tecnologias mais avançadas permita aproveitar 100% da floresta. Possibilitando novos usos, como a lignina, o etanol de segunda geração, bioplásticos, nanofibras e óleos que já estão bem difundidos no mercado.

Outro mercado é a produção de suplementos alimentares, cosméticos, embalagens e cimento de alto desempenho a partir de nanofibras.

Assim, as árvores serão também provedoras de matéria-prima para outros segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, farmacêutica, química, cosmética, têxtil e alimentícia.

 

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Desafio do setor 

As florestas plantadas, com a utilização das mais avançadas técnicas de manejo sustentável, são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos.

Outro ponto altamente relevante é sua contribuição para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas e geração de energia renovável.

Portanto, o setor florestal brasileiro ainda tem como desafio: intensificar a sua produção para atender à crescente demanda. Por fibras, madeira, energia e tantas novas aplicações ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, de maneira comprometida com o manejo sustentável das florestas, ao exercer papel relevante na proteção e conservação dos ecossistemas.

 

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

A indústria brasileira de árvores plantadas é uma referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação. As florestas plantadas reduzem a pressão sobre as florestas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços ambientais.
Vejamos a seguir quais são as principais contribuições do setor florestal para a conservação de nossa biodiversidade.

O Brasil de riquezas

Por sua vasta dimensão territorial, distintos biomas e condições favoráveis de clima e solo, o Brasil possui a mais rica flora e fauna do mundo. Estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que nosso país detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas tropicais. A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para que o Brasil siga liderando esse ranking, dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas. Um importante bioindicador ambiental é a diversidade de avifauna. Estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes. Há muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais. Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Porém, para o fortalecimento das iniciativas do setor, fazem-se necessárias a consolidação de políticas e mecanismos de governo no combate ao desmatamento e a criação de Unidades de Conservação para se chegar um modelo de desenvolvimento econômico que tenha suas estratégias pautadas por uma economia de baixo impacto ambiental.

Conservando a biodiversidade

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

No Brasil, o setor florestal é o que mais protege as áreas naturais. São quase 6 milhões de hectares destinados à conservação, somando-se as áreas de restauração, Áreas de Preservação Permanente (APPs), áreas de Reserva Legal (RL) e áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que contribuem diretamente na regulação do fluxo hídrico, na polinização, no controle do clima, formação de estoques de carbono, conservação do solo, dispersão de sementes, ciclagem de nutrientes e formação de corredores ecológicos, além de atividades culturais, científicas, recreativas e educacionais. Assim, para cada hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0,7 hectare foi destinado à conservação.

Hoje, as empresas atuam muito além do compromisso com as legislações, como o Código Florestal Brasileiro e o Licenciamento Ambiental. Os investimentos na melhoria contínua das práticas de manejo são constantes e têm como principal objetivo mitigar os impactos e promover a conservação da biodiversidade, sempre levando em conta a escala e intensidade das atividades produtivas.

As empresas adotam também a colheita sustentável, garantindo a migração da fauna para estas áreas e deixando cascas, galhos e folhas para enriquecer e conservar o solo, a utilização de torres de incêndio, o uso racional de defensivos agrícolas e as certificações florestais Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), representado no Brasil pelo Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor), com rígidos indicadores de monitoramento e manejo de biodiversidade.

Portanto, a atuação do setor brasileiro de árvores plantadas é pautada pela busca do uso eficiente e sustentável dos recursos ambientais e há significativa contribuição para a conservação, preservação e recuperação de ambientes naturais.

É importante destacar que 125 mil hectares dessas áreas conservadas pelo setor estão classificadas, nos processos de certificação florestal, como áreas de alto valor de conservação (AAVC), consideradas de extrema importância para a conservação de espécies da flora e da fauna, manutenção de ecossistemas, prestação de serviços ambientais e conservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais.

Produtos e mais produtos direto da floresta para o mercado

Destinadas, principalmente, à produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos, carvão vegetal e biomassa, as árvores plantadas também são fonte de centenas de outros produtos e subprodutos presentes em nosso cotidiano. Por sua relevância para o desenvolvimento social, ambiental e econômico nacional, o setor tem investido para transformar subprodutos e resíduos dos processos industriais em produtos inovadores, renováveis e que contribuam para o fortalecimento da economia.

Desta maneira, as florestas plantadas exercem papel fundamental na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e proveem diversos serviços ambientais, como a regulação dos ciclos hidrológicos, o controle da erosão e da qualidade do solo e a conservação da biodiversidade.

Leia também:
-> O crescimento da exportação de produtos florestais
-> Conservação do solo e o papel das florestas
-> As maiores inovações do mercado de Inventário Florestal
-> Como a Robótica está Presente no Manejo Agrícola e Florestal?

Ao falarmos da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, temos que a indústria brasileira de árvores é um setor de base 100% renovável, baseada na formação e manutenção de estoques de carbono das árvores plantadas e nativas conservadas pelas empresas. Em 2016, os 7,84 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) – métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. O estoque de carbono do setor é resultado dos ciclos de cultivos das árvores plantadas.

A atual expectativa é que em breve a utilização das tecnologias mais avançadas permita aproveitar 100% da floresta, possibilitando novos usos, como a lignina, o etanol de segunda geração, bioplásticos, nanofibras e óleos que já estão bem difundidos no mercado, e até a produção de suplementos alimentares, cosméticos, embalagens e cimento de alto desempenho a partir de nanofibras. Assim, as árvores serão também provedoras de matéria-prima para outros segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, farmacêutica, química, cosmética, têxtil e alimentícia.

Desafio do setor

Com a utilização das mais avançadas técnicas de manejo sustentável, as florestas plantadas ocupam 7,84 milhões de hectares e representam menos de 1% do território nacional, mas são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos, além de contribuírem para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, geração de energia renovável, etc.

Portanto, o setor florestal brasileiro tem como desafio intensificar a sua produção para atender a crescente demanda por fibras, madeira, energia e tantas novas aplicações ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, de maneira comprometida com o manejo sustentável das florestas, ao exercer papel relevante na proteção e conservação dos ecossistemas.

Fonte: MataNativa

Como reduzir os riscos de incêndios em florestas plantadas?

Como reduzir os riscos de incêndios em florestas plantadas?

O Brasil é um dos principais produtores de celulose, papel e painéis de madeira do mundo, com toda sua matéria prima oriunda das florestas plantadas. Tais florestas, exercem papel relevante nos aspectos econômicos, sociais e ambientais, por que contribui com a balança comercial brasileira, gera emprego e renda em todas as regiões do Brasil e, ainda proporciona a preservação e conservação ambiental, uma vez que as florestas plantadas minimizam a supressão de florestas nativas.

No entanto, para a obtenção destes benefícios para a sociedade, torna-se necessário um planejamento florestal estratégico, no intuito de reduzir os riscos de perda da matéria prima, prevendo-se a proteção dos povoamentos florestais através de planos contra o ataque de pragas e incêndios florestais. A figura do gestor florestal e proprietário de áreas com florestas plantadas deve-se atentar na elaboração e execução de planos de prevenção.

Os incêndios florestais representam um grande fator de risco para os plantios florestais brasileiro, principalmente pelas condições climáticas do País propensas ao início da combustão da biomassa vegetal. A prevenção dos incêndios podem ser uma grande ferramenta para o gestor florestal, tendo em vista que representa o trabalho mais importante de um sistema de controle de incêndios.

A prevenção de incêndios é um conjunto de medidas para a redução de incêndios em florestas plantadas, trazendo inúmeros benefícios para quem a adota.

A importância da gestão e ordenamento florestal

Os incêndios florestais, em sua maioria, podem ter suas causas associadas as condições ambientais adversas (altas temperaturas, baixa umidade do ar, relevo acidentado, dentre outros) e também provocadas pelo homem. Tais agentes apresentam ameaças ao planejamento florestal, diante disso, deve-se estabelecer estratégias no intuito de reduzir os riscos de incêndios, e consequentemente, prejuízos econômicos a produção florestal. Assim, torna-se necessário estabelecer uma série de medidas para prevenção dos incêndios em os povoamentos florestais.

redução de riscos de propagação de incêndios em áreas florestais pode ser conseguida através da implantação das seguintes técnicas preventivas pelo Gestor Florestal:

1) Zoneamento de risco de incêndio

Por mais que não seja entendida como uma técnica, pode contribuir na tomada de decisões e planejamento na prevenção e combate dos incêndios florestais. Tem por finalidade estabelecer zonas de riscos em toda propriedade, devendo ser examinados os seguintes fatores:  as características topográficas, o tipo de cobertura vegetal e a quantidade desta acumulada, a proximidade com povoamentos e estradas, o uso do solo com propriedades confrontantes, a existência de caminhos e aceiros, a disponibilidade de recursos hídricos e o histórico da ocorrência de incêndios no local.

Para o melhor planejamento das ações preventivas, deve-se realizar o zoneamento de risco com base em informações cartográficas, em levantamentos de fisionomia, dados climáticos e históricos de ocorrência de incêndios.


2) Construção e manutenção de aceiros

Podem ser compreendidos como faixas de livre de vegetação, cujo objetivo é quebrar continuidade dos combustíveis é segregar os combustíveis disponíveis para combustão, onde o solo mineral é exposto, distribuídos através da área florestal, de acordo com as necessidades de proteção. Os aceiros podem ser de barreiras naturais, como estradas e curso d’agua, ou construções especificas para impedir ou dificultar a propagação dos incêndios.

Para a construções de aceiros, o gestor florestal deverá conhecer o tipo de material combustível predominante na área, a configuração do terreno da propriedade e as condições meteorológicas esperadas na época de ocorrência de incêndios, para assim, definir sua largura. Esta, não pode ser inferior a 5 m e, em locais de vulnerabilidade, podem chegar a 50 m. Em povoamentos florestais comerciais, uma rede de aceiros devem constituir os plantios, variando sua largura de acordo com a sua importância estratégica.

3) Redução do material combustível

Outra medida preventiva para redução de incêndios é a diminuição de materiais combustíveis nos plantios florestais. Tem por finalidade reduzir a intensidade do fogo e dificultar a sua propagação, reduzindo a disponibilidade do combustível. Dentre os métodos utilizados para a redução dos materiais combustíveis, estão: métodos químicos, mecânicos, pastoreio e a queima controlada. Dentre eles, o mais econômico, porém mais arriscado, é a queima controlada que pode ser realizada no interior na floresta, desde de que as espécies (s) sejam resistentes ao fogo.

4) Torres automatizadas de monitoramento florestal

Outra solução que pode ser adotada pelo gestor florestal no intuito de reduzir ou mesmo evitar a propagação do fogo é o uso de um conjunto de tecnologias integradas em torres automatizadas de monitoramento de incêndios florestais.

No Brasil, tem sido cada vez mais comum o uso desta tecnologia. A empresa brasileira COALTECH, desenvolveu um sistema conhecido por SYSFOREST, que dispensa o uso de torristas ou detecção manual de focos de fumaça/incêndios em florestas plantadas ou áreas nativas, de modo a poupar-se tempo e dinheiro.

A tecnologia oferece uma série de benéficos ao planejamento florestal a curto, médio e longo prazo.

Para quem busca soluções tecnológicas, inovadoras e sustentáveis para prevenção e combate a incêndios florestais em áreas de plantios comerciais florestais, o SYSFOREST é um ótimo produto oferecido atualmente no mercado brasileiro, trazendo um robusto conjunto de especificações técnicas. Trata-se de um sistema completo a bordo em uma torre de vigilância automatizada, contendo uma série de aparatos tecnológicos para identificação de focos de incêndios, como também discrimina as condições do tempo nas áreas florestais.

Dentre as tecnologias acopladas nas torres, destacam-se um conjunto de câmeras, as quais oferecem excelente qualidade de imagem independentemente das condições de iluminação e do tamanho das áreas monitoradas. Além disso, todo o sistema é abastecido por meio da energia solar, captada por uma série de painéis solares acoplado a torre de observação.

É uma ferramenta de grande contribuição para com o planejamento florestal, reduzindo os riscos de incêndios florestais, diminuindo custos operacionais e otimizando a gestão dos recursos florestais da propriedade.

5) Construção de açudes

Podem ser constituídos de simples barragens de terra ao longo de pequenos cursos d’agua, trazendo uma série de benefícios a propriedade florestal para redução de incêndios. Além de serem pontos estratégicos de captação de água para combate aos incêndios, influem beneficamente no microclima local, através do aumento da superfície de evaporação, e consequentemente, da umidade relativa do ar.     



6) Cortinas de segurança

São técnicas que alteram a inflamabilidade do material combustível. Áreas com grandes extensões plantadas com espécies altamente combustíveis, sujeitas a incêndios de copa, o estabelecimento de faixas de espécies menos inflamáveis para reduzir a propagação de possíveis incêndios.

A implantação de vegetação com folhagem menos inflamável, é uma prática eficiente para reduzir a propagação do incêndio, pois dificulta o acesso do fogo às copas, facilitando o combate.

7) Silvicultura preventiva

Trata-se do manejo das plantações de florestas nativas ou plantadas com o propósito de modificar a estrutura do material combustível disponível afim de satisfazer os objetivos da proteção contra incêndios, associando esta ao melhoramento da produção e a qualidade do ambiente.

silvicultura preventiva possui uma série de técnicas que podem ser adotadas a curto, médio e longo prazo. Dentre as técnicas de curto e longo prazo, podem–se mencionar:


– Operações de manejo;

– Ações de ruptura de continuidade interna nas massas florestais;

– Diversificação de espécies;

– Poda de arvores e retirada de vegetação de sub-bosque;

– Redução do material combustível.

As ações a longo prazo adotadas pela silvicultura preventiva devem estar alinhadas as atividades de proteção contra incêndios com as de manejo dos recursos florestais.

Por CentralFlorestal.