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Plano de controle ambiental: como elabora-lo!

Plano de controle ambiental: como elabora-lo!

O Plano de Controle Ambiental (PCA), em poucas palavras, envolve a apresentação de documentos que evidenciem os impactos ambientais e respectivas soluções do empreendimento. Neste artigo vamos abordar a fundo sobre o que é o Plano de controle ambiental e com elabora-lo.

 Não fique de fora, venha comigo! 

 

Plano de controle ambiental: como elabora-lo!

 

O que é plano de controle ambiental?

O Plano de Controle Ambiental é um estudo que tem por objetivo identificar e propor medidas mitigadoras aos impactos gerados por empreendimentos de médio porte. Sua elaboração se dá durante a Licença de Instalação (LI).

O plano deverá expor, de forma clara, o empreendimento e sua inserção no meio ambiente com todas as suas medidas mitigadoras e compensatórias.

É exigido pela Resolução CONAMA nº 009/90 para a concessão da Licença de Instalação-LI de atividade de extração mineral de todas as classes. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA, apresentado na fase anterior à concessão da Licença Prévia.

No entanto, o plano de controle ambiental tem sido exigido, também, para o licenciamento de outros tipos de atividades.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Quem precisa do plano de controle ambiental?

O PCA surgiu como necessidade para empresas do ramo de extração mineral, a partir da Resolução CONAMA 009/1990. Contudo, alguns outros tipos de atividades industriais que possam impactar o meio ambiente têm que apresentar essa documentação.

Isso varia conforme o órgão ambiental responsável pelo Licenciamento Ambiental solicite. Normalmente, empresas de pequeno e médio porte, que possam impactar, recebem a solicitação da elaboração do PCA.

 

Quem pode assinar o PCA?

Tantos os biólogos, engenheiro ou especialista da área pode assinar onde deverá conter o nome, qualificação, registro profissional e assinatura de toda a equipe técnica envolvida na sua elaboração.

 

Relatório de controle ambiental – RCA

O Relatório de Controle Ambiental é um estudo exigido para a obtenção da Licença Prévia (LP). Que é uma das fases do licenciamento em si e é solicitada na etapa de planejamento.

Por meio dessa licença que são determinadas a viabilidade ambiental e quais as condições necessárias para que o negócio seja compatível com a preservação ambiental.

Usualmente, o RCA é exigido pelo CONAMA 10 de 1990 para atividades de extração mineral de classe II. Mas existem órgãos estaduais que requerem esse relatório para outros tipos de atividades, como abastecimento de água, pavimentação de rodovias, piscicultura, entre outras.

 

Relatório ambiental preliminar

relatório ambiental preliminar é elaborado por uma equipe multidisciplinar, para que seja realizado um relatório preciso. Que considere a capacidade de suporte do meio ambiente e a os reflexos da atividade ou empreendimento sobre o mesmo.

Por meio do relatório ambiental preliminar é analisado de maneira qualitativa o meio físico, biótico e socioeconômico e os impactos que um empreendimento pode causar.

Esse relatório deve ser realizado por empresas que possuam experiência e equipe de profissionais qualificados para prestar um serviço que seja preciso e apresente dados consistentes para a tomada de decisões. Além de atender de modo ideal todas as necessidades que cada cliente apresente.

 

Principais estudos ambientais.

 

Relatório ambiental simplificado

O Relatório Ambiental Simplificado (RAS) apresenta os resultados de um conjunto de estudos técnicos necessários para o processo de licenciamento de empreendimentos com pequeno impacto ambiental.

A elaboração de RAS é uma exigência dos órgãos ambientais para a emissão da Licença Prévia (LP) visando à instalação ou expansão de empreendimentos de pequeno porte.

 

7 passos para elaborar um plano de controle ambiental

Agora, vamos te apresentar em 7 passos as partes indispensáveis para que você elabore o seu Plano de Controle Ambiental.

 

1. Explanação dos objetivos

Aqui é o momento de dividir os objetivos da atividade a ser licenciada em duas segmentações:

Objetivos gerais: que incluem uma explanação sobre as medidas gerais para amenizar de impactos ambientais. As metodologias que serão utilizadas e quem serão os responsáveis técnicos; e os chamados

Objetivos específicos: onde serão explanados cada impacto que pode ser causados pelas atividades. E quais as respectivas medidas mitigadoras a serem tomadas em cada um.

 

2. Descrição geral do empreendimento

Nessa etapa envolve a caracterização do empreendimento. Assim, descreve-se a natureza do empreendimento. Podendo descrever o processo utilizado e em que situação ambiental o ambiente ao redor está inserido.

A sua locação e dimensionamento é fator importante para depois ser possível registrar os impactos ambientais.

Usa-se muitas vezes fotos para ilustrar a situação atual do empreendimento. Além disso, pode-se haver a descrição do canteiro de obras, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.

 

3. Descrição minuciosa sobre as atividades a serem desenvolvidas

Nesta etapa, deve ser detalhada cada unidade operacional do empreendimento, do início ao fim. Também deve ser descrito quais as matérias primas utilizadas em cada processo, qual o número de funcionários e respectivos cargos envolvidos em cada etapa.

Assim, nesta fase deve ser exposto ao órgão ambiental qual a rotina diária do empreendimento a ser licenciado.

 

4. Medidas mitigadoras

A etapa onde se propõem medidas preventivas com o intuito de minimizar os possíveis impactos ambientais, previstos no item anterior. Lembramos, mais uma vez, que estas medidas devem estar de acordo com a legislação vigente.

 

5. Dispositivos legais

Neste item, devem ser contidas todas as leis, resoluções e normas utilizadas para a elaboração do PCA. Estas legislações podem ser em qualquer uma das três esferas de atuação (municipal, estadual ou federal).

 

6. Requisitos legais

Deverá ser identificado todas as normas legais aplicáveis ao empreendimento e utilizadas no momento de elaboração do PCA. Lembrando que as normas podem ser federais, estaduais ou municipais.

 

7. Complementares

A conclusão deve fazer um breve resumo de tudo o que foi exposto no PCA e informações como: cronograma de implantação das atividades, frequência de vistorias, parâmetros e métodos utilizados para sua elaboração, entre outros.

Ao final do documento, caso seja necessário, poderá ser anexado mapas, plantas ou outros documentos ilustrativos que ajudem na compreensão do funcionamento das atividades a serem licenciadas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O plano de controle ambiental é uma espécie de estudo preliminar que, uma vez aprovado, dá ao empreendimento a chamada Licença de Instalação.

Na grande maioria dos casos concretos, são responsáveis pela elaboração e assinatura de um PCA profissionais como engenheiros ambientais, civis, biólogos, químicos e demais colaboradores que possuem capacidade técnica e conhecimento comprovado na área ambiental.

Com esse artigo conseguimos entender a necessidade da elaboração de um plano de controle ambiental, contribuindo efetivamente com o meio em que vivemos.

Escrito por Michelly Moraes.

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Trigo: tudo sobre essa cultura!

Trigo: tudo sobre essa cultura!

trigo é uma cultura de grande importância econômica e alimentícia, pois faz parte da dieta de praticamente toda a população mundial. Neste artigo vamos abordar tudo sobre esse cereal, venha comigo, não fique de fora.

Acompanhe!

 

Trigo: tudo sobre essa cultura!

 

Origem do trigo

O trigo é um dos cereais mais consumidos do mundo, junto com o milho e o arroz, situação que torna esse alimento um ingrediente básico na mesa de várias famílias de diversos países.

Era inicialmente consumido em grãos, em forma de papa, misturado com peixes e frutas. Por volta de 4.000 a.C., os egípcios descobriram o processo de fermentação do cereal e, a partir dessa descoberta, produziram o pão.

O grão espalhou-se pelo mundo e, cerca de 2.000 a.C., os chineses o utilizavam também para elaborar farinha, macarrão e pastéis. Na Europa, o cultivo do trigo se expandiu nas regiões mais frias.

 

 

Trigo no Brasil

O trigo foi trazido para o Brasil pelos portugueses, que criaram as primeiras plantações desse cereal na região do estado de São Paulo.

A adaptação do trigo ao clima brasileiro foi tão rápida e eficiente, que outras regiões do país também começaram a desenvolver suas próprias culturas.

Hoje, o Brasil é um dos maiores produtores desse alimento, exatamente por essa identificação do cereal ao terreno e clima do país.

Os maiores estados produtores de trigo no país são o Rio Grande do Sul e o Paraná, tanto em área como volume de produção; São Paulo fica em terceiro lugar.

 

O trigo no agronegócio brasileiro

O trigo está presente em 133 mil propriedades rurais do país e movimenta uma cadeia produtiva que envolve quase 800 mil pessoas. Em 2020 O Brasil realizou a maior safra de grãos de toda a sua história.

Ao lado dos fertilizantes, é uma das principais pautas de importação do agronegócio brasileiro, onerando a balança comercial do País. O Brasil é um dos cinco maiores importadores de trigo do mundo.

Nosso consumo atual é de, aproximadamente, 12 milhões de toneladas, mas, na última safra, produzimos 5,3 milhões de toneladas. Se formos importar o mesmo volume do ano passado, o desembolso poderá chegar aos 10 bilhões de reais.

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Características do trigo

Planta anual, composta de colmos eretos, produto de uma perfilhação sucessiva, que pode atingir até 1,5 m de altura. Folhas planas, compridas, um pouco ásperas, que possuem uma bainha invaginante.

O fruto, conhecido como grão de trigo, é do tipo cariopse, cuja forma é ovoide, entumecida, tenra e farinácea. Nem todas as flores transformam-se em frutos; geralmente encontram-se de 2 a 3 grãos em cada espigueta.

 

Características da flor

As flores não possuem cálice nem corola e estão dispostas em espiguetas alternas, em número de três a cinco, formando uma inflorescência terminal do tipo espiga composta.

 

Benefícios nutricionais do trigo

O trigo é amplamente utilizado na alimentação humana devido ao seu elevado valor nutricional.

 

Benefícios nutricionais do trigo

 

Os diferentes componentes do grão de trigo, com as suas variadas composições nutricionais, são empregados para cobrir as diferentes necessidades:

  • A farinha contém grande quantidade de hidratos de carbono e tem sido empregada como fonte de energia.
  • O germe de trigo é amplamente utilizado como fonte de vitaminas, contra a arteriosclerose e como hipo-lipemiante. É bom para a dermatite e outras afeções da pele. Também é essencial para a pituitária, tiroides e glândulas suprarrenais, controlando o crescimento e os órgãos reprodutores. É energético e dá vigor em casos de astenia física e intelectual, tendo também um grande poder afrodisíaco. Também ajuda na esterilidade e deficiência prostática. Devido à sua riqueza em vitamina E é muito recomendo para lutar contra a anemia ou o esgotamento em geral.
  • Farelo de trigo: pelo seu teor elevado em fibra é útil como laxante. De 2 a 3 colheres de sopa de farelo de trigo ao dia, consideram-se as quantidades apropriadas para combater a prisão de ventre.
  • As proteínas de trigo são ricas em glutamina, por isso têm-se utilizado hidrolisados de proteína de trigo como fonte de peptídeos.

 

Plantio

O cultivo de trigo requer alguns cuidados para garantir sucesso na produtividade. Por isso, é importante se planejar e entender as particularidades dessa cultura.

O recomendado é que a semeadura seja realizada no período indicado para cada município conforme o zoneamento agrícola para a cultura de trigo.

É importante ressaltar que para suas diferentes fases o trigo tem suas particularidades. Logo, na fase de emergência o ideal é que a temperatura do solo esteja em torno de 15ºC e umidade cerca de 120mm (50 – 200 mm).

Já no perfilhamento, o recomendado é a temperatura entre 8 e 18ºC e umidade 5mm/mês (30 a 80mm). Em seguida, no fim do perfilhamento ao espigamento, a temperatura deve estar entre 8ºC e 20ºC com chuvas mensais em 40mm.

Por fim, do espigamento à maturação a temperatura ideal é em torno de 18ºC, com chuvas até 60mm/mês, sendo que geadas e ventos fortes são danosos ao trigo.

 

Qual o ciclo da cultura do trigo?

Veja abaixo o ciclo reprodutivo do trigo, quando ao desenvolvimento e clima;

 

Desenvolvimento da planta

Ciclo de Desenvolvimento do Trigo

Ciclo de Desenvolvimento do Trigo

 

O ciclo da cultura de trigo é dividido em 5 fases:

  • Plântula: fase em que ocorre a germinação da semente, isto é, a emergência da plantinha na superfície (5 a 7 dias). A partir das emergências dá-se a fase de plântula com o aparecimento das 3 primeiras folhas verdadeiras (12 a 16 dias).
  • Perfilhamento: abrem-se as folhas e surgem os perfilhos (7 a 8 unidades). Esta fase dura 15 a 17 dias.
  • Alongamento: nessa fase há o aparecimento do primeiro nó do colmo, a planta cresce, aparece a folha – bandeira (última da planta). Esta fase dura 15 a 18 dias, sendo que no final dá-se o emborrachamento.
  • Espigamento: emergência completa da espiga, floração, frutificação e início de enchimento dos grãos. Dura entre 12 e 16 dias.
  • Maturação: término de enchimento dos grãos, maturação do grão, folhas e espiga secam. Esta fase dura 30 a 40 dias.

 

Clima

Fundamentalmente temperatura, luz e água condicionam a adaptação do trigo a diversas regiões. As variedades de trigo indicam as suas exigências de clima. Em linhas gerais as necessidades são:

  • Para emergência
  • Temperatura no solo em torno de 15ºC, umidade em torno de 120mm. (50-200mm.).
  • Até o perfilhamento
  • Temperatura entre 8 e 18ºC, umidade de 55mm./mês (30 a 80mm.).
  • Fim do perfilhamento ao espigamento
  • Temperatura entre 8ºC e 20ºC e chuvas mensais em 40mm

 

Colheita do trigo

A colheita da cultura deve ser realizada por meio de máquinas colheitadeiras que colhem e descascam os grãos ao mesmo tempo. Depois de colhidos, os grãos devem ser armazenados.

Na prática, o grão está preparado para a colheita após 110 a 120 dias do plantio. Isso ocorre quando a planta está com a coloração amarelada (típica de palha), a espiga dobrando e os grãos duros.

Após realizar a colheita, é importante ficar atento em relação ao valor da saca de trigo que geralmente varia significativamente. Portanto, escolha o momento mais propício para realizar a venda do cereal.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Embora não seja produzido em todo país, o trigo é consumido por quase todo território nacional. No Brasil ele é um alimento extremamente popular. Ele está presente nos nossos pães, massas e até em bebidas, como a cerveja e outros produtos.

Por isso, sua produção é tão importante para o mercado alimentício brasileiro, ganhando espaço de destaque no setor econômico do país.

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Escrito por Michelly Moraes.

Cigarrinha do milho: conheça agora as 3 formas de controle!

Cigarrinha do milho: conheça agora as 3 formas de controle!

A cigarrinha do milho é a praga vetora de doenças como Spiroplasma kunkelli (enfezamento pálido) e fitoplasma (enfezamento vermelho).

Essas doenças são mais comuns em regiões quentes, podendo atingir um dano de 70% na produção da lavoura.

Quer saber mais detalhes sobre a cigarrinha do milho e métodos de controle?

Venha comigo na leitura desse artigo.

 

Cigarrinha do milho: conheça agora as 3 formas de controle!

 

O que é a cigarrinha do milho?

A cigarrinha D. maidis é um inseto de cor branco-palha, podendo apresentar cor levemente acinzentada, com cerca de 0,5 cm.

Ela se alimenta da seiva da planta de milho e realiza postura sob a epiderme da folha, preferencialmente na nervura central de folhas do cartucho da plântula.

A infecção com molicutes ocorre na plântula de milho em estádios iniciais de desenvolvimento.

Esses micro-organismos patogênicos proliferam nos tecidos do floema e a planta apresenta os sintomas do enfezamento apenas na fase de produção.

Esse inseto-vetor dos molicutes sobrevive apenas no milho, habitualmente, migra de lavouras com plantas adultas para lavouras com plântulas recém emergidas.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Importância do controle da cigarrinha do milho

A família Poaceae reúne espécies de interesse agrícola de extrema importância para a alimentação humana, a produção animal, bem como, para a geração de bioenergia, tendo como um dos principais representantes dessa família, o milho (Zea mays).

A safra de milho 2019/2020 do Brasil foi estimada pela Safras & Mercado em 105,8 milhões de toneladas.

Por isso a importância do controle da cigarrinha, onde, seu ataque pode causar grandes prejuízos ao produtor.

Logo abaixo vamos apresentar as principais doenças causada pela cigarrinha do milho.

 

Enfezamentos na cultura do milho

Há dois tipos de enfezamento na cultura do milho, o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho.

Primeiramente, uma grande dificuldade é a distinção da doença, até porque, os agentes que causam os enfezamentos (espiroplasma e o fitoplasma) podem ser transmitidos simultaneamente.

Uma vez, que ambos são transmitidos pela cigarrinha do milho (Dalbulus maidis).

Devido ao difícil controle químico, a opção é o uso de um manejo integrado da doença.

Neste manejo incluem-se operações em que se deve considerar a multiplicação e o desenvolvimento tanto do inseto vetor como do fitoplasma ou espiroplasma.

As principais medidas que podem ser adotadas são o uso de cultivares resistentes, adequação da época de plantio, evitar plantios consecutivos e eliminar plantas voluntárias no campo que possam servir de hospedeiras.

Vejamos a caracterização de cada um dos enfezamentos separadamente.

 

Enfezamento pálido

O enfezamento pálido é caudado por um espiroplasma (Spiroplasma kunkelii).

Seus sintomas são aumento do número de espigas, com pouco ou nenhum grão e o encurtamento dos internódios da planta.

O enfezamento pálido inicialmente apresenta a clorose (cor esbranquiçada ou pálida) na base foliar e depois se estende por toda a folha.

 

Enfezamento vermelho

Esta doença é causada por um fitoplasma (Candidatus Phytoplasma asteris).

Os sintomas dessa doença são avermelhamento das folhas, inicialmente com clorose marginal e seguida do avermelhamento das pontas das folhas, que se manifesta na fase de produção do milho.

Nas plantas doentes, você pode observar maior número de espigas.

Mas, essas espigas produzem poucos ou nenhum grão e também há um encurtamento dos internódios das plantas.

 

Raiado Fino

Esse vírus é transmitido pelo mesmo inseto vetor que transmite os agentes causais do enfezamento vermelho e do enfezamento pálido, geralmente ocorre simultaneamente com essas doenças.

Contudo, sua incidência é variável em áreas e em anos distintos, em geral sem atingir os mesmos níveis de incidência e danos dos enfezamentos.

Os primeiros sintomas aparecem como pequenos pontos cloróticos na base e ao longo das nervuras das folhas jovens.

Tornam-se evidentes com grande número de pontos cloróticos, que se fundem, tomando aspecto de riscas curtas.

Em geral, os primeiros sintomas dessa virose aparecem em plantas jovens no campo, cerca de 30 dias após a semeadura, e permanecem visíveis mesmo nas plantas em fase de produção.

Os sintomas da risca podem ser melhor discriminados observando-se as folhas infectadas contra a luz.

Plantas infectadas podem apresentar espigas e grãos menores que o tamanho normal.

 

Controle da cigarrinha do milho

Primeiramente, para o seu controle eficaz, é necessário o conhecimento da época que ela ocorre, desse modo, facilitando seu monitoramento.

A incidência das doenças está associada à alta densidade populacional da cigarrinha, que ocorre no final do verão (plantios tardios). Também causa danos diretos pela sucção de seiva dos adultos e ninfas.

Evitar o plantio de milho pipoca e milho doce em áreas com histórico recente de alta incidência dos enfezamentos dado à alta susceptibilidade da maioria dessas cultivares.

Em seguida veremos mais detalhados os principais métodos de controle da cigarrinha do milho.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

3 métodos de controle da cigarrinha do milho.

 

Controle cultural da cigarrinha do milho:

Os métodos de controle mais eficientes são os culturais evitando-se a multiplicação do vetor em plantios sucessivos, erradicação de plantas voluntárias na área antes do plantio e uso de cultivares menos susceptíveis aos patógenos.

Adequar a época de plantio, evitar sobreposição de ciclos da cultura e a realização da rotação de cultura são formas de manejar a cigarrinha na sua lavoura.

 

Controle químico da cigarrinha do milho:

O melhor método químico é através do tratamento das sementes com inseticidas, o que vai propiciar uma maior proteção as plântulas de milho.

 

Controle biológico da cigarrinha do milho:

O controle biológico  é feito através de produtos que contenham como ingrediente ativo o fungo Beauveria bassiana.

Os fungos têm a capacidade de penetrar na cutícula do inseto e se multiplicar no seu interior.

Há diversos produtos já registrado no mercado para manejar a cigarrinha.

 

Plataforma Agropós

 

Monitoramento para bons resultados na lavoura

A cigarrinha do milho é considerada uma praga de grande importância econômica, quando medimos a produtividade da lavoura, podendo gerar grandes prejuízos ao produtor.

Neste artigo conhecemos as principais doenças causadas pela cigarrinha do milho, sintomas e formas de controle.

Porém, é bom lembrar a importância da consulta de um profissional da área qualificado para identificar corretamente a doença, antes de utilizar qualquer produto químico ou realização de algum tipo de controle.

Por fim, para evitar e eliminar o aparecimento de doenças na plantação de milho, é fundamental realizar o monitoramento constante, desde o plantio até a colheita.

 

Pós-graduação Fitossanidade

Conheça 9 pragas da soja e como combatê-las!

Conheça 9 pragas da soja e como combatê-las!

As pragas da soja são organismos que reduzem a produção das culturas, seja por atacá-las, por serem transmissores de doenças ou por reduzirem a qualidade dos produtos agrícolas. Neste post vamos abordar as principais pragas e como combatê-las em sua cultura.

Acompanhe, e não fique de fora!

 

Conheça 9 pragas da soja e como combatê-las!

 

A cultura da soja no Brasil é atacada por inúmeros insetos todos os anos, causando muitos prejuízos ao setor produtivo. O controle tardio e uso incorreto de produtos são a combinação perfeita para causar perdas ao bolso do produtor.

Durante o ciclo de cultivo da soja, muitas plantas daninhas, pragas e doenças podem afetar a produtividade das lavouras.

Mesmo no estádio reprodutivo de desenvolvimento, é preciso estar atento para a manutenção do potencial produtivo que foi obtido pela cultura desde sua emergência. Neste artigo vamos abordar as principais pragas da cultura da soja e como manejá-las.

 

As 9 principais pragas da soja

São inúmeras as pragas da soja que podem atacar as plantações que, se não forem controladas, podem resultar na perda total das lavouras. Saiba um pouco mais sobre as principais pragas que ocorrem com maior incidência:

  1. A lagarta da soja (Anticarsia gemmatallis)
  2. A lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda)
  3. Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
  4. Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)
  5. Mosca branca (Bemisia sp.)
  6. Percevejo castanho (Scaptocoris spp.)
  7. Bicudo-da-soja (Sternechus subsignatus)
  8. Ácaros verde (Mononychellus planki)
  9. Corós (Phyllophaga cuyabana)

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Lagarta da soja (Anticarsia gemmatallis)

A lagarta-da-soja é uma das pragas da soja de hábitos noturnos que, quando dia, fica em áreas sombreadas. Inicialmente as lagartas são de coloração verde-clara e possuem quatro pares de pernas no abdômen, sendo duas vestigiais.

Sua identificação é mais simples que a lagarta Helicoverpa. Conta com três linhas longitudinais claras no dorso. Em condições de pouco alimento ou altas infestações, torna-se de coloração mais escura. Fases em que ocorre o ataque a incidência é no início da cultura e floração

 

Danos

Os danos causados por essa praga são raspagens inicialmente em pequenas áreas das folhas. Quando as lagartas são maiores, alimentam-se da folha deixando grandes “buracos” ou mesmo se alimentando da folha inteira.

A desfolha pode chegar a 100% se a lagarta-da-soja não for monitorada e controlada corretamente. 

 

Controle

É importante monitorar constantemente. O controle deve ser feito quando houver, em média, 40 lagartas grandes por pano-de-batida.

Quando a desfolha atingir 30%, antes da floração, e 15%, assim que surgirem as primeiras flores, é preciso agir.

 

Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda)

A lagarta-do-cartucho é uma espécie canibal e, por isso, geralmente são encontradas poucas lagartas por planta.

Sua coloração varia entre marrom, verde ou preta. Tem, na cabeça, uma listra que se inicia em Y invertido, que facilita muito a sua identificação.

Com um ciclo de vida completado em 30 dias e o número de ovos podendo variar de 100 a 200 por postura/fêmea (totalizando uma média de 1.500 a 2.000 ovos colocados por uma única fêmea).

 

Danos

Essa espécie penetra no colmo, criando galerias, e causa danos consumindo as folhas. Depois do segundo ou terceiro ínstar, começam a fazer buracos nas folhas, alimentando-se do cartucho e deixando uma grande quantidade de excrementos na planta.

 

Controle

O manejo da lagarta-do-cartucho deve iniciar com a dessecação da cultura de cobertura para a produção de palha no Sistema Plantio Direto (SPD). Se, durante o plantio for observada a presença de lagartas, deve ser realizada a aplicação de inseticidas para evitar redução do stand de plantas.

 

Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

A lagarta-elasmo geralmente é cíclica, mas os surtos em soja têm sido frequentes, principalmente em solos arenosos e em anos com estiagem prolongada, na fase inicial das lavouras. O período de ataque começa logo após a germinação da soja, podendo estender-se por 30 a 40 dias.

Muitas vezes o inseto já está presente na área antes da instalação da cultura, sendo necessário ter conhecimento de possíveis infestações em lavouras vizinhas e levar em conta a ocorrência de período de estiagem prolongada.

 

Danos

Quando pequenas, as lagartas alimentam-se raspando o parênquima foliar. À medida que crescem, perfuram um orifício na planta ao nível do solo construindo aí uma galeria ascendente que vai aumentando de comprimento e largura com o crescimento da lagarta e o consumo de alimento.

 

Controle

 Os solos sob sistema de semeadura direta, por geralmente reter mais umidade, têm menores problemas com a praga. Áreas sem coberturas e que sofreram com fogo na entressafra tendem a apresentar maiores danos por favorecer o desenvolvimento das lagartas.

 

Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)

No Brasil, a espécie tem se tornado um sério problema fitossanitário na cultura da soja, com vários surtos ocorrendo isolados ou associados à lagarta-da-soja.

Seus ovos são globulares, medem cerca de 0,5 mm de diâmetro e apresentam coloração creme-clara logo após a oviposição e marrom-clara próximo à eclosão. O desenvolvimento embrionário se completa em torno de 2,5 dias.

 

Danos

As lagartas atacam as folhas, raspando-as enquanto são pequenas, ocasionando pequenas manchas claras; à medida que crescem, ficam vorazes e destroem completamente as folhas, podendo danificar até as hastes mais finas.

 

Controle

O controle químico desta lagarta quando ocorrendo só ou associada à lagarta-da-soja, deve ser feito quando forem encontradas, em média 40 lagartas grandes por pano de batida, ou se a desfolha atingir 30% até o final do florescimento, ou 15%, tão logo apareçam as primeiras flores. Recomenda-se o uso de produtos registrados para a cultura.

 

Mosca branca (Bemisia sp.)

mosca branca, Bemisia tabaci, apesar do nome comum de mosca, trata-se de um inseto sugador comum em diversas culturas.

Os adultos medem 0,8mm de comprimento e, aparentemente, são de coloração geral branca, mas apresentam asas brancas e corpo amarelo.

Sob condições climáticas favoráveis, seu ciclo de vida pode ser de duas a quatro semanas, podendo produzir até 15 gerações por ano.

 

Danos

Os insetos têm ação toxicogênica, sendo que os maiores prejuízos são devidos a transmissão de viroses. Para o feijoeiro é transmissor do vírus do mosaico dourado e do mosaico anão. São mais prejudiciais no período do florescimento.

 

Controle

Tratamento de sementes com inseticidas carbamatos sistêmicos ou sistêmico granulado no sulco de plantio ou, ainda, pulverizar com fosforados sistêmicos. Uso de armadilhas de cor amarela ajudam a diminuir número de adultos na área.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a mosca branca (Bemisia tabaci)

 

Percevejo castanho (Scaptocoris spp.)

Percevejo-castanho-da-raiz (Scaptocoris castanea) é um inseto que apesar de ter ocorrência em todo Brasil, no entanto, tem causado frequentes danos a lavoura da região dos cerrados. Essa praga aparece devido ao período chuvoso.

Muitos produtores tem dificuldades de identificá-lo, pois o inseto se aprofunda no solo e no momento do plantio pode estar em profundidades superiores a 30cm.

É uma praga polífaga, isto é, pode atacar diversas culturas como sorgo, milho, soja, algodão e pastagens.

 

Danos

Seus danos são provocados por ninfas e adultos, que possuem hábito subterrâneo e fazem a sucção da seiva das raízes, causando atrofiamento das raízes e subdesenvolvimento das plantas.

 

Controle

O controle biológico com o fungo Metarhizium anisopliae apresenta bons resultados. O método cultural pode ser empregado para o manejo desse inseto, já que a aração e a gradagem pode expor os insetos aos predadores e causam o esmagamento das ninfas e adultos, sendo que a aração com arado de aiveca é o que apresenta maior eficiência no controle do percevejo castanho.

 

Bicudo-da-soja (Sternechus subsignatus)

O tamanduá ou bicudo da soja é considerado um inseto de difícil controle e vem ganhando importância pelos danos que tem causado às lavouras de vários municípios do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Tem ocorrido com maior intensidade, desde 1984, principalmente, onde é realizado o cultivo mínimo e a semeadura direta.

 

Danos

O adulto raspa o caule e desfia os tecidos no local do ataque. Quando a população é alta e ocorre na fase inicial da cultura, o dano é irreversível e as plantas morrem podendo haver perda total de parte da lavoura.

Quando o ataque acontece mais tarde e as larvas se desenvolvem na haste principal, formando galhas, a planta pode quebrar pela ação do vento e das chuvas.

 

Controle

A rotação de culturas é a técnica mais eficiente para o seu manejo, mas sempre associada a outras estratégias, como plantas-iscas e controle químico na bordadura da lavoura.

Resultados recentes de pesquisas têm mostrado reduzido percentual de plantas mortas e danificadas e maior produtividade, no final do período de rotação soja-milho-soja, quando comparado ao monocultivo de soja.

 

Ácaros verde (Mononychellus planki)

Os ácaros são importantes pragas em algodão, citros, feijão, hortaliças. Em soja ocorre, esporadicamente, em populações elevadas, causando danos a cultura da soja.

A disseminação do ácaro ocorre pelo vento. Sob da face inferior da condições adversas de alimentação e de ambiente, os ácaros se penduram por fios de teia e são levados pelas correntes de ar até outras plantas hospedeiras.

 

Danos

Esses insetos são encontrados na face inferior das folhas removendo o conteúdo citoplasmático das células através de seu estilete, comprometendo o desenvolvimento normal da planta.

 

Controle

Devem ser realizadas amostragens nos talhões em que, na safra anterior, foram observados ataques severos da praga e na entressafra.

A rotação de cultura (com por exemplo, milheto, Crotalaria juncea ou mucuna-preta), é uma boa opção de controle.

 

Corós (Phyllophaga cuyabana)

Os corós são larvas escarabeiformes (corpo recurvado em forma da letra “C”), de coloração geral branca, com cabeça e pernas (três pares) marrons.

As espécies rizófagas que ocorrem em milho podem atingir de 4 a 5 cm de comprimento quando em seu tamanho máximo.

Para a safrinha, em lavouras instalada em semeadura direta sobre a resteva da soja, os danos são mais acentuados. Em áreas anteriormente cultivadas com poáceas (gramíneas), a população do inseto geralmente é elevada.

 

Danos

Seus danos são decorrentes da destruição de plântulas, as quais são puxadas para dentro do solo ou secam e morrem pela falta de raízes, ou ainda originam plantas adultas pouco produtivas. O nível de dano para esse inseto ocorre a partir de 5 larvas.m-2.

 

Controle

Controle biológico através do uso de Beauveria bassiana Metarhizium anisopliae e parasitóides da ordem Diptera.

O preparo de solo com implementos de disco é uma alternativa de controle cultural da larva. Com essa prática, ocorre o efeito mecânico do implemento sobre as larvas que possuem corpo mole e são expostas a radiação solar e aos inimigos naturais, especialmente pássaros.

O controle químico pode ser utilizado via tratamento de sementes ou pela pulverização de inseticidas que sejam registrados para a cultura, no sulco de semeadura.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Vimos neste artigo as quatro principais pragas da soja que podem causar danos no momento do plantio como; corós, percevejos-castanhos-da-raiz, lagarta-elasmo entre outros.

Para todas elas é muito importante fazer o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Fazer o monitoramento vai evitar gastos desnecessários com insumos.

Cada praga tem sua peculiaridade, mas, caso necessário, o tratamento de sementes vai contribuir muito para seus controles. Em caso de dificuldade no controle o recomendado é chamar um especialista da área.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Fitossanidade

Uso de bioestimulantes no milho é defendida em congresso

Uso de bioestimulantes no milho é defendida em congresso

Professor João Domingos Rodrigues, da Unesp

O uso de biorreguladores no milho com os objetivos de minimizar os estresses bióticos e abióticos e maximizar a produtividade da cultura foi defendido pelo professor João Domingos Rodrigues, da área de Fisiologia Vegetal e da Produção da Unesp (Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu), durante o XXXII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, realizado no mês de setembro em Lavras-MG. Os biorreguladores ou reguladores vegetais são compostos constituídos por hormônios vegetais que podem ser aplicados diretamente nas plantas, em concentrações calculadas, para alterar seus processos vitais e estruturais em busca de maior produção.

A justificativa, segundo o professor, é oferecer condições às culturas para atingir o potencial genético produtivo em um cenário de instabilidade climática. “Com os problemas do clima, como melhorar as respostas da fisiologia das plantas, principalmente às relativas à fotossíntese e à produtividade?”, indagou Rodrigues. De acordo com ele, uma das formas é a minimização desse estresse, com a utilização dos biorreguladores. “A mistura hormonal em concentrações calculadas composta de citocina, auxina e giberelina promove um efeito sinérgico”, disse.

“Todos nós conhecemos a importância da adubação. Os minerais, na forma iônica, são importantes para a ativação de enzimas. Porém, a síntese dessas enzimas depende dos hormônios e esses, às vezes, são menos utilizados. Dessa forma, como devemos ter plantas bem equilibradas do ponto de vista nutricional, devemos também ter plantas muito bem equilibradas hormonalmente. Devemos ter em mente que o que realmente determina a produção é a fotossíntese, cujo processo podemos manipular”, defendeu.

As vantagens de se usar os reguladores vegetais, como fundamentais para o metabolismo e o crescimento vegetal, foram expostas: aumentar a produtividade; favorecer a fotossíntese e o transporte e acúmulo de açúcares nos drenos e diminuir os efeitos dos estresses. “São fundamentais em todos os estádios fenológicos das plantas. Os reguladores não devem ser vistos como mais um produto foliar ou como mais um produto de acabamento, mas como fundamentais para o equilíbrio hormonal que leva ao aumento dos processos produtivos”, disse.

A relevância dos hormônios no processo produtivo e a equação desejada por produtores, em que o aumento da produtividade significa uma maior expressão do potencial genético das culturas, associado a um menor número de perdas, foi então apresentada. “As interações entre os hormônios vegetais têm como objetivo promover o balanço hormonal adequado, possibilitando aumentar a eficiência das culturas e maximizando a expressão do potencial genético das plantas”, concluiu. Abaixo, conheça alguns dos principais efeitos fisiológicos de três hormônios promotores do desenvolvimento vegetal: as citocinas, as auxinas e as giberelinas, apresentados pelo professor Rodrigues.

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Auxinas

Promovem o alongamento celular e crescimento do caule;

Inibem a queda de folhas e frutos;

Divisão celular do tecido cambial;

Diferenciação do tecido vascular (xilema e floema);

Melhoram na partição e no movimento de assimilados por ação do transporte no floema;

Promovem maior crescimento das partes florais;

Controlam a abscisão.

 

Citocininas

Promovem a divisão celular;

Promovem a diferenciação celular:

Promovem maior brotação de gemas;

Expandem folhas e cotilédones (Fonte/Dreno);

Retardam a senescência foliar, mantendo a síntese proteica e diminuindo a presença de radicais livres;

Provocam maior desenvolvimento dos cloroplastos, com aumento na síntese de clorofila e da enzima Rubisco, responsável pela transformação do CO2 em carboidratos;

Estimulam maior abertura dos estômatos;

Interferem na fotossíntese aumentando sua intensidade e com isso a produtividade.

 

Giberelinas

Promovem o crescimento do caule;

Favorecem maior germinação de sementes;

Impulsionam produção de enzimas, que atuam nas reservas das sementes, visando a maior germinação;

Promovem a fixação e o crescimento de frutos;

Divisão e alongamento celular;

Retardam a degradação da clorofila.

Segundo informações do professor João Domingos Rodrigues, no Brasil, por causa da legislação vigente, temos poucos reguladores vegetais registrados para a cultura do milho. O único registrado, tendo na sua composição os três hormônios promotores visando o seu efeito sinérgico, tem o nome comercial de Stimulate® da empresa Stoller do Brasil. Existe outro produto comercial, registrado para o milho, mas com apenas um hormônio promotor, no caso a giberelina, de nome comercial Progibb®, da empresa Sumitomo Chemical.

Por Embrapa.

Novo aplicativo monitora crescimento e reprodução do rebanho leiteiro

Novo aplicativo monitora crescimento e reprodução do rebanho leiteiro

Nova versão também permite acompanhar o crescimento e o peso das novilhas e bezerras (Foto: Gisele Rosso)

O bom gerenciamento do rebanho de bezerras e novilhas em uma propriedade leiteira influencia significativamente na fase produtiva. Durante o período de crescimento, o produtor precisa manter o peso do animal para que ele não perca o potencial genético de toda sua vida reprodutiva. “É importante controlar o desempenho para que o animal possa entrar em reprodução e criar com um peso adequado”, explica André Novo, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste (SP).

A ferramenta Roda do Crescimento, desenvolvida pela Embrapa e integrada ao aplicativo Roda da Reprodução, permite que o produtor de leite gerencie os animais de recria, indicando se as bezerras e as novilhas estão abaixo ou acima do peso ideal desde o dia do nascimento até chegar à fase reprodutiva. “A do crescimento complementa o funcionamento da Roda da Reprodução, de forma similar, permitindo que o produtor, que já está acostumado com a versão atual do aplicativo, possa usar essa nova funcionalidade de forma tranquila”, afirma o pesquisador Marcos Visoli, da Embrapa Informática Agropecuária (SP).

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Para usar o recurso, o produtor precisa inserir o número de todas as bezerras e novilhas e seus respectivos pesos e datas de nascimento. O aplicativo utiliza cinco cores: azul para animais de até um ano; amarelo, sem idade e sem peso ideais; cinza, sem idade e com peso; vermelho, com idade e sem peso; e verde, com idade e peso adequados. Para facilitar o trabalho dos produtores rurais, a integração dos dados do rebanho é automática, permitindo o gerenciamento completo das fases de reprodução e crescimento.

Na Roda do Crescimento são colocadas as bezerras de até 12 meses e as novilhas que não entraram em reprodução, da mesma forma e na mesma cor do quadro do processo reprodutivo. A principal diferença é que o quadro do crescimento tem 24 meses e as bezerras são classificadas por peso e idade, aptas ou não para a cobertura. Quando são inseminadas ou cobertas, as fêmeas passam a integrar novamente o quadro da reprodução.

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Os ícones das bezerras e das novilhas são diferentes de acordo com peso, idade, raça e previsão de idade ao primeiro parto. Animais acima do peso adequado são identificados com um triângulo voltado para cima. Animais com peso ideal recebem um círculo e são identificados com um triângulo voltado para baixo.

Com o recurso, o produtor consegue acompanhar o crescimento das bezerras e fazer interferências para evitar que o animal chegue à fase reprodutiva abaixo do peso ideal para assegurar que a reprodução ocorra na hora certa e que haja lucro com a atividade leiteira. “A lógica é colocar todo o rebanho de uma forma visual para o pecuarista tomar decisões gerenciais”, afirma André Novo.

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O aplicativo está disponível gratuitamente para dispositivos com sistema operacional Android. Lançado em 2016, a Roda da Reprodução já tem cerca de 12 mil usuários cadastrados, sendo 73% deles no Brasil. A Embrapa também elaborou um manual que explica detalhadamente como usar a ferramenta, que tem versões em inglês, espanhol e francês.

 

Por Globo Rural.