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Matéria orgânica: uma análise abrangente!

Matéria orgânica: uma análise abrangente!

A matéria orgânica é um componente essencial e dinâmico dos ecossistemas terrestres, desempenhando um papel fundamental em diversos processos biogeoquímicos.

Composta por resíduos de plantas, animais e microrganismos em vários estágios de decomposição. A matéria orgânica é uma fonte crucial de energia e nutrientes para os seres vivos. Além disso, desempenha um papel crucial na melhoria da estrutura do solo, na retenção de água e na regulação do clima.

Neste contexto, este estudo visa explorar a importância da matéria orgânica em diferentes ambientes. Desde florestas tropicais até ecossistemas agrícolas, destacando sua influência na sustentabilidade ambiental e na produtividade agrícola.

Ao compreendermos melhor os processos que envolvem a matéria orgânica. Podemos desenvolver estratégias mais eficazes para conservar e promover seu papel vital em nossos sistemas naturais e agrícolas.

 

O papel vital da matéria orgânica: uma análise abrangente!

 

Afinal, o que é matéria orgânica?

Matéria orgânica refere-se à matéria que contém carbono e é derivada de organismos vivos ou de seus produtos de decomposição. Isso inclui uma ampla gama de materiais, como plantas, animais, microrganismos e resíduos orgânicos.

 A matéria orgânica é fundamental para a fertilidade do solo e é uma fonte essencial de nutrientes para os seres vivos.

Na agricultura, por exemplo, a matéria orgânica no solo é crucial para manter a saúde do solo e a produtividade das culturas. Além disso, a matéria orgânica também desempenha um papel importante no ciclo global do carbono e no equilíbrio climático.

 

 

Exemplos de matéria orgânica

Aqui estão alguns exemplos de matéria orgânica:

  • Plantas: Folhas, galhos, raízes, frutas e outros restos vegetais são exemplos comuns de matéria orgânica.
  • Animais: Carcaças de animais mortos, excrementos, cabelos, peles e penas são exemplos de matéria orgânica derivada de organismos animais.
  • Microrganismos: Microrganismos vivos, como bactérias, fungos e algas, também são considerados matéria orgânica.
  • Resíduos orgânicos: Resíduos de alimentos, aparas de grama, restos de vegetais, cascas de frutas e legumes, borra de café e outros resíduos de origem orgânica são exemplos de matéria orgânica que podem ser compostados para produzir adubo orgânico.
  • Solo orgânico: O solo contém uma grande quantidade de matéria orgânica em várias formas, incluindo matéria vegetal em decomposição, microrganismos vivos e matéria orgânica humificada (matéria orgânica parcialmente decomposta).

 

Obtenção de matéria orgânica

A obtenção de matéria orgânica pode ocorrer de várias formas, dependendo do contexto em que você está interessado. Aqui estão algumas maneiras comuns de obter matéria orgânica:

 

Vegetal

Plantas, algas e outros organismos fotossintéticos produzem matéria orgânica através da fotossíntese. Onde convertem dióxido de carbono e água em açúcares e outros compostos orgânicos, Utilizando a energia da luz solar.

 

Decomposição de organismos

Organismos mortos são decompostos por bactérias, fungos e outros decompositores, que quebram a matéria orgânica em compostos mais simples. Este processo é fundamental para a reciclagem de nutrientes no ecossistema.

 

 

Compostagem

É um processo controlado de decomposição de matéria orgânica, geralmente resíduos de alimentos e vegetais. Para produzir um material rico em nutrientes chamado composto. Esse composto pode ser usado como fertilizante para o solo.

 

Produção animal

Animais herbívoros obtêm matéria orgânica ao consumir plantas e outros organismos produtores. Os animais carnívoros, por sua vez, obtêm matéria orgânica consumindo outros animais.

 

Síntese orgânica

Em laboratórios, indústrias e processos biotecnológicos, a matéria orgânica pode ser sintetizada artificialmente a partir de substâncias inorgânicas através de reações químicas.

Cada uma dessas formas de obtenção de matéria orgânica desempenha um papel vital nos ecossistemas naturais e nas atividades humanas.

 

Mercado de matéria orgânica no Brasil

O mercado de matéria orgânica no Brasil tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos. Impulsionado por uma maior conscientização dos consumidores sobre a importância de alimentos saudáveis e sustentáveis.

Aqui estão alguns postos-chave sobre o mercado de matéria orgânica no Brasil:

 

Agricultura orgânica

O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de alimentos orgânicos do mundo. A agricultura orgânica no país abrange uma variedade de produtos, incluindo café, açúcar, frutas, vegetais, cereais e carnes.

 

Certificação

A certificação orgânica é importante para garantir a qualidade e autenticidade dos produtos orgânicos. No Brasil, existem várias certificadoras credenciadas que verificam se os produtores cumprem os padrões orgânicos estabelecidos.

 

Consumo interno

O mercado interno de produtos orgânicos no Brasil também está em crescimento, à medida que mais consumidores buscam alimentos livres de agrotóxicos e cultivados de maneira sustentável. Supermercados, feiras orgânicas e lojas especializadas são os principais pontos de venda para produtos orgânicos.

 

Legislação

O Brasil possui regulamentações específicas para a produção e comercialização de produtos orgânicos, garantindo a integridade e a transparência do setor.

O Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica (SisOrg) é responsável por regulamentar e fiscalizar o mercado orgânico no país.

 

Exportação

Além do mercado interno, o Brasil exporta uma quantidade significativa de produtos orgânicos para outros países, especialmente para a Europa e os Estados Unidos.

A demanda internacional por alimentos orgânicos brasileiros tem crescido devido à reputação do país como um produtor confiável e à sua extensa área de terras agricultáveis.

 

Desafios

Apesar do crescimento, o mercado de matéria orgânica no Brasil enfrenta desafios, como a concorrência desleal de produtos convencionais, a falta de infraestrutura logística adequada e a necessidade de mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento para aumentar a produtividade e a eficiência da agricultura orgânica.

Em resumo, o mercado de matéria orgânica no Brasil está em expansão devido à crescente demanda dos consumidores por alimentos saudáveis e sustentáveis, tanto no mercado interno quanto no exterior.

O mercado de matéria orgânica no Brasil está em ascensão. Porém, enfrenta uma série de desafios que precisam ser enfrentados para garantir seu crescimento sustentável.

O alto custo de produção de alimentos orgânicos devido à necessidade de práticas agrícolas específicas e à certificação pode aumentar os preços finais, tornando-os menos acessíveis para muitos consumidores. Além disso, a infraestrutura agrícola e logística inadequada dificulta a produção eficiente e a distribuição desses produtos, impactando sua disponibilidade e competitividade no mercado.

A concorrência desigual com produtos convencionais, a falta de conscientização dos consumidores sobre os benefícios da agricultura orgânica e os desafios relacionados à certificação e rastreabilidade também são obstáculos significativos a serem superados.

Para impulsionar efetivamente o mercado de matéria orgânica, serão necessários esforços colaborativos entre produtores, governos e consumidores, incluindo investimentos em infraestrutura, educação do consumidor e apoio político para promover a produção e o consumo sustentáveis.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em resumo, a matéria orgânica é crucial para os ecossistemas terrestres e o mercado de matéria orgânica no Brasil está em crescimento. No entanto, desafios como custos elevados e infraestrutura inadequada precisam ser superados com esforços conjuntos.

Investimentos em infraestrutura, educação e apoio político são essenciais para garantir um crescimento sustentável desse mercado. Promovendo práticas agrícolas mais saudáveis e sustentáveis. Gostou? Curta e compartilhe com seus colegas.

Escrito por Michelly Moraes.

Composto orgânico: alternativa para a agricultura sustentável!

Composto orgânico: alternativa para a agricultura sustentável!

Compostos orgânicos são moléculas formadas por átomos de carbono ligados por meio de ligações entre si e com outros elementos, como hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e fósforo.

Para agricultura estes compostos são de extrema importância para nutrição das plantas.

Neste post vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto e como ele é importante para aproveitamento de resíduos na propriedade.

Boa leitura!

 

Composto orgânico: alternativa para a agricultura sustentável!

 

O que são os compostos orgânicos?

Os compostos orgânicos são aqueles formados por carbono, além de na maioria das vezes, por átomos de hidrogênio também.

Independente se foram obtidos de maneira sintética, como exemplo a síntese da ureia a partir do cianeto de amônio ou sua obtenção por organismos vivos.

Os átomos de carbono têm como propriedade a capacidade de se unir e formar estruturas químicas chamadas de cadeias carbônicas.

Desse modo, cada átomo desse elemento pode realizar quatro ligações covalentes e, por isso, milhões de compostos são formados.

O conjunto de átomos de carbono unidos por ligações covalentes formam as moléculas orgânicas.

As moléculas são divididas em funções orgânicas, que agrupam os compostos de acordo com características semelhantes. São elas:

 

O que são os compostos orgânicos?

 

O que é o composto orgânico para agricultura?

O composto orgânico para a agricultura, é um fertilizante obtido pela mistura de resíduos orgânicos de origem vegetal e/ou animal, que passam por um processo bioquímico natural ou controlado por um período de compostagem.

Compostagem é um processo biológico de transformação da matéria orgânica crua em substâncias húmicas, estabilizadas, higienizadas, com propriedades e características diferentes do material de origem.

Trata-se do aproveitamento de matéria-prima que contém relação carbono/nitrogênio (C/N) favorável ao metabolismo dos microrganismos que irão efetuar sua biodigestão.

Dessa forma, essa tecnologia é capaz de transformar as características dos resíduos sólidos orgânicos em um produto com características de fertilizante de solo.

A compostagem é desenvolvida pela ação de uma população diversificada de microrganismos, efetuada em duas fases:

1ª fase:  ocorrem as reações bioquímicas mais intensas, predominantemente termofílica.

2ª fase: é caracterizada pelo processo de humificação de 90 a 120 dias para obtenção do composto orgânico bioestabilizado.

 

 

Benefícios para a agricultura

Cada vez mais utilizado na agricultura, este tipo de fertilizante contribui com melhorias significativas nas plantações.

Por isso, o uso deste composto está cada vez mais difundido em diversas culturas.

Abaixo vamos conferir os principais benefícios desses compostos do ponto de vista agronômico:

  • Eles são fertilizantes orgânicos, ricos em húmus, modificam as propriedades físicas do solo à medida que são aplicados.
  • Promovem a formação de agregados.
  • Aumentam a porosidade, a aeração, a capacidade de retenção de água no solo.
  • Diminui uma possível queda de produção por estiagem por conservar a umidade no solo por mais tempo.
  • Proporciona um aumento da capacidade de troca catiônica (CTC) do solo, ou seja, os nutrientes catiônicos, cálcio, magnésio e potássio não serão lixiviados e passam a ficar disponíveis para as plantas em maiores quantidades e por mais tempo.
  • Liberação de alguns ácidos orgânicos, como ácidos fúlvicos e húmicos, liberados pelo fertilizante, e diminuem a adsorção (imobilização) do P, sendo que este é um grande problema nos solos brasileiros.
  • Diminuem também as variações de pH, pelo seu poder de tamponamento, diminuindo necessidade de calagem (aplicação de calcário no solo para elevar o pH).
  • Fertilizantes químicos, aplicados nestas condições, serão mais bem aproveitados pelas plantas, e sua ação sobre a acidez e a salinização do solo diminuirá consideravelmente.

Agora que conhecemos seus benéficos, vamos ver como os compostos orgânicos podem ser preparados na sua propriedade?

 

Solos no Brasil

 

Conheça passo a passo do preparo do composto orgânico

Como preparar o composto orgânico:

1° passo – Escolha do local: O local deve ser sombreado, livre de enxurradas e com uma leve declividade.

2° passo – Ingredientes para a construção do composto: A pilha de compostagem deve ter aproximadamente 75% de restos vegetais (material grosso e material fino) e 25% de estercos.

Podendo ser formado por restos vegetais grosseiros (napier picado, bagaço de cana, entre outros), restos vegetais finos (folhas secas, capim, sobra de alimentos, entre outros) e esterco, que pode ser estercos de aves, bovino, equinos, coelhos, entre outros.

3° Passo – Escolher o formato mais adequado da compostagem: Formato triangular é indicado para períodos ou locais chuvosos, pois favorece o escorrimento de água. Formato trapezoidal, favorece a infiltração de água.

4° Passo – Dimensionar o tamanho da compostagem: O tamanho da pilha para o reviramento manual não deve ser mais alto que 1,5 m.

5° Passo – Revolvimento da pilha de composto: Deve-se revolver a pilha quando a temperatura chegar em torno de 65°C.

O ideal é 3 a 4 revolvidas aos 15, 30, 45 e 60 dias, colocando a parte de cima da leira para baixo e a de baixo para cima.

 

Plataforma Agropós

 

Cuidados para obtenção de um composto de qualidade

Vimos neste post que o composto orgânico é obtido pelo processo de compostagem, que nada mais é que um conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de resíduos orgânicos.

Sua finalidade é obter em menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais, com atributos físicos, químicos e biológicos superiores sob o aspecto agronômico.

Para o preparo do composto na propriedade agrícola, duas fontes de matérias-primas são necessárias: os restos vegetais da própria lavoura, como a casca do café ou quaisquer outros resíduos culturais e restos animais, como estercos, cama de aviário, entre outros.

É importante saber que pilha de compostagem deve ser montada em camadas sobre lona plástica ou terra batida ou cimentada, isso porque a liberação de chorume pode contaminar a terra e a água.

O chorume deve ser coletado e devolvido à pilha, assim, retornam também os nutrientes que seriam perdidos.

O revolvimento permite remover o excesso de CO2 da pilha, oxigenar o composto, ajustar a umidade e a temperatura quando necessário e ainda realizar o controle sanitário da leira.

A temperatura da compostagem deve estar entre 50°C a 65°C, a umidade da compostagem deve estar entre 40% a 60% (no dia do preparo, irrigue a compostagem até escorrer água pelas laterais).

A aeração é importante e deve ser de 10 a 17% de O2 na pilha.

O tempo de compostagem varia em função de cada região do Brasil, da composição e manejo do composto. Em geral, entre 90 a 120 dias o composto ficará pronto.

Quando isso ocorre, o composto permite ser moldado com as mãos, estará frio (próxima à temperatura ambiente) e há cheiro de terra de mata molhada ou terra mofada.

Agora é mão na massa e bom trabalho!

 

Conservação do solo e o papel das florestas

Conservação do solo e o papel das florestas

 

Ao longo da história, o homem teve seu desenvolvimento baseado no aproveitamento dos recursos naturais e, dentre esses, as florestas foram e continuam sendo uma grande reserva econômica do desenvolvimento.

No entanto, a ação desordenada, através desse permanente processo de desenvolvimento, alterou a cobertura original das florestas, tornando-a deficiente em muitos casos.

No uso tradicional do solo para a agricultura, a floresta ocupa, ainda hoje, a tarefa insubstituível de reserva e regeneração. A floresta vem oferecendo ao homem muitos elementos essenciais para a sua sobrevivência, entre eles, alimentos, combustíveis, material de construção e matéria-prima para produtos industrializados.

O rápido crescimento nas últimas décadas exigiu um maior e mais intenso uso das florestas e de seus produtos, tornando-os escassos e pouco disponíveis no mercado, principalmente no que tange a qualidade. Essa crescente demanda está forçando um uso mais intensivo do solo com o objetivo de aumentar a disponibilidade de produtos de origem florestal e outros.

Tem-se que considerar que o solo não é apenas um suporte físico para o crescimento das plantas e armazenamento de umidade e nutrientes. O solo é um sistema dinâmico que abriga uma multiplicidade de organismos com características e funções diferentes, os quais proporcionam o equilíbrio ambiental indispensável para o desenvolvimento de todos os seres vivos.

O mau uso dos solos pode ocasionar sérios danos ambientais e econômicos, transformando terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o meio natural. Por esse motivo, existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu melhor aproveitando e à sua máxima preservação.

Dessa maneira, o grande desafio é recuperar estas áreas degradadas, tornando-as novamente produtivas e encontrar alternativas para evitar que este processo destrutivo ocorra em outros locais ainda cobertos por florestas, além de promover o ordenamento da produção para garantir um rendimento estável e contínuo nas propriedades, sem esquecer de preservar e ampliar as áreas com florestas.

O papel da floresta

A floresta pela sua estrutura exerce função importante na conservação do solo e água.

Seu sistema radicular associado a serapilheira atua absorvendo a água das chuvas, conduzindo-a para as camadas inferiores do solo através da porosidade que se forma pela presença das raízes e pela dinâmica dos organismos vivos do solo, até chegar ao lençol freático, a partir do qual ocorre um reabastecimento gradual dos cursos d’agua.

Dessa maneira, a cobertura vegetal, especialmente as florestas, contribui de maneira decisiva na proteção dos solos, protegendo também as matas ciliares as quais são responsáveis pela manutenção da qualidade da água.

A manutenção da qualidade da água em microbacias agrícolas depende da presença da mata ciliar. Esse efeito benéfico é devido a absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pelo ecossistema ripário.

A Conservação do solo

O manejo, a proteção e uso do solo devem-se basear, primeiramente, no seu potencial produtivo. Sendo que para um manejo adequado do solo é necessário considerar suas propriedades físicas (aeração, retenção de água, compactação, estruturação), químicas (reação do solo, disponibilidade de nutrientes, interações entre estes) e biológicas (teor de matéria orgânica, respiração, biomassa de carbono, biomassa de nitrogênio, taxa de colonização e espécies de microrganismos).

Um bom manejo do solo é aquele que propicia boa produtividade no tempo presente e que, também, possibilita a manutenção de sua fertilidade, garantindo a produção no futuro.

A matéria orgânica ou húmus do solo, desempenha papel fundamental para as plantas e para o solo: atua como um cimento que faz a união entre as partículas de solo, formando os agregados. Estes são importantes porque tornam o solo mais poroso, melhorando e aumentando a infiltração da água da chuva e da irrigação no perfil, e consequentemente, reduzindo a quantidade da água que vai com a enxurrada. Os agregados estáveis também aumentam a resistência do solo ao impacto das gotas de chuva. Como resultado, ele estará mais resistente aos processos erosivos.

A matéria orgânica é importante, também, para aumentar a capacidade de troca catiônica (CTC), que é a capacidade que o solo tem de armazenar nutrientes para as plantas, tais como: cálcio, potássio e magnésio. Além disso, a matéria orgânica é capaz de fornecer nitrogênio, fósforo e enxofre para a nutrição das plantas.

Manter uma relação saudável com o meio ambiente, respeitando os recursos naturais, como a água e o solo são fundamentais. Mas, você sabe quais são os fenômenos que podem degradar o solo?

  • Desmatamento
  • Erosão ou desertificação
  • Aumento da salinidade do solo
  • Utilização de tecnologias inadequadas

É muito importante observar que a conservação do solo e da água estão completamente interligadas, sendo assim, as técnicas adotadas devem atender a estes dois fatores.

Considerações finais

As atividades humanas têm impactado crescentemente a conservação dos solos. Retirada de florestas e a utilização da terra para agricultura e pastagem são apenas algumas das ações que modificam a sua estrutura e todo o equilíbrio ambiental, e afetam não só animais e florestas como os próprios homens.

O exemplo mais visível disso tem sido a questão urgente da água. A escassez do recurso, seja aqui no Brasil e ou em outras partes do mundo, invariavelmente tem uma coisa em comum: o mau uso do solo, provocando seu desgaste e erosão, retirando dele a capacidade de renovação.

Os desafios são grandes para a conservação do solo, mas algumas mudanças são possíveis, principalmente se contarmos com a participação das pessoas.

Fonte: Mata Nativa