(31) 9 8720 -3111 contato@agropos.com.br
Conheça as principais pragas de grãos armazenados e como controla-las!

Conheça as principais pragas de grãos armazenados e como controla-las!

Quando o local destinado ao depósito de grãos não está protegido de forma adequada, pragas de grãos podem aparecer e resultar em danos financeiros em função do comprometimento dos alimentos. Com isso listamos as principais pragas de grãos armazenados e como realizar o controle. Quer saber mais sobre o assunto?

Venha comigo!

 

Conheça as principais pragas de grãos armazenados e como controla-las!

 

A armazenagem de grãos é sinônimo de preservação dos investimentos feitos durante toda uma safra. Além disso, alguns produtores optam por guardar parte da produção para comercializá-la futuramente aguardando um preço melhor, ou ainda facilitar a colheita, de modo que não precise esperar a comercialização para continuar a operação.

No entanto, as pragas vem sendo um grande problema neste armazenamento. Com isso é de extrema importância realizar a identificação destas pragas e realizar um controle eficiente.

Abaixo vamos abordar tudo que precisa saber sobre esse assunto. Onde irá ajudar o agricultor a realizar os procedimentos adequados.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

O que é armazenagem de grãos e qual é a sua importância?

A armazenagem de grãos é o processo de guardar os grãos produzidos com o intuito de preservar suas qualidades físicas e químicas desde a colheita até o abastecimento.

Em síntese, esse processo envolve uma sequência de operações como limpeza, secagem, tratamento fitossanitário, transporte, classificação, entre outros.

Sendo assim, a armazenagem é um dos meios mais eficazes de obter um produto fora de sua sazonalidade.

No entanto, isso só é possível com uso de boas práticas de armazenamento, que garantem a conservação da qualidade física e fisiológica dos grãos.

 

Quais são os benefícios da armazenagem de grãos?

  • Diminui as perdas quantitativas e qualitativas que ocorrem no campo pelo atraso na colheita ou devido o armazenamento em locais inapropriados;
  • Reduz o gasto com transporte, que tem seu preço máximo no “pico de safra”, pois evita a espera dos caminhões nas filas das unidades coletoras ou intermediárias;
  • Contribui para o aumento do rendimento na colheita, por conta da eliminação das impurezas e do excesso de água;
  • Garante a qualidade do produto, evitando o processamento inadequado devido ao grande volume a ser processado no período da safra;
  • Ajuda na obtenção de financiamento por meio das linhas de crédito específicas para a pré-comercialização;
  • Disponibiliza a utilização do produto no momento mais oportuno;
  • Aumenta o poder de barganha dos produtores, já que permite a escolha da época de comercialização.

 

Checklist agrícola

 

Onde é feita a armazenagem de grãos?

O mercado disponibiliza diferentes tipos de armazenagem de grãos, como:

  • Os Silos metálicos
  • Silo de espera
  • Silo de concreto
  • O Silo secador
  • Silo armazenador
  • Silo de expedição
  • Os Silos bag
  • Silos-bolsa
  • Armazém graneleiro

Para cada tipo de estrutura, o produtor deve avaliar o custo-benefício, o tempo que pretende deixar sua produção armazenada, o volume e os riscos que corre ao deixar seu produto guardado naquele determinado modelo de armazenagem.

O mercado disponibiliza diferentes tipos e opções de sítios para armazenamento dos grãos, como silos metálicos, silo de concreto, armazém graneleiro ou estruturas temporárias conhecidas como silos bag, ou silos-bolsa.

 

Quanto a classificação das pragas

As pragas são classificadas conforme seu hábito alimentar:

 

Pragas primárias: atacam os grãos sadios

Pragas primárias internas: perfuram e penetram nos grãos para seu desenvolvimento. Exemplo: besouros (R. dominica, S. oryzae e S. zeamais). Estes citados, são os principais insetos que ocorrem durante o armazenamento.

Pragas primárias externas: destroem a casca dos grãos e consomem o seu conteúdo. A diferença é que não vivem em seu interior, apenas se alimentam. Exemplo: traças (P. interpunctella);

 

Pragas secundárias

Não conseguem atacar os grãos inteiros, pois precisam que estejam danificados os quebradiços para se alimentarem.

Causam grandes prejuízos. Sua presença indica que já foram atacados por pragas primárias. Exemplo: besouros (C. ferrugineus, O. surinamensis e T. castaneum) (Lorini, 2015).

O que essas pragas provocam?

  • Redução do peso do produto;
  • Diminuição do valor nutritivo;
  • Depreciação da qualidade e da estrutura dos grãos/sementes;
  • Potencial de reduzir vigor e germinação;
  • Valor comercial comprometido.

 

As pragas de grãos mais frequentes

Dentre as principais espécies de pragas de grãos armazenados, pode-se salientar algumas mais frequentes, veja abaixo:

 

Besouro de cereais e farinhas (Rhyzopertha dominica)

Bastante comum em grãos armazenados de milho, essa praga ainda pode ocorrer em arroz, centeio, cevada, sorgo e trigo. O bichinho cabeçudo, de corpo cilíndrico e coloração escura, deposita ovos em meio aos grãos.

Tanto o inseto adulto quanto a larva podem causar danos. O estrago é tão intenso que o produto fica imprestável para a comercialização e o consumo.

 

Traça dos cereais (Sitotroga cereallela)

Essa espécie afeta apenas a superfície da massa de grãos, sendo incapaz de penetrar nas camadas mais profundas.

O seu dano está vinculado com as larvas que penetram no interior dos grãos, onde se alimentam e completam a fase larval, prejudicando o peso e a qualidade dos mesmos.

Afeta as culturas do arroz, aveia, cevada, centeio, milho e trigo. Além disso, as traças apresentam a peculiaridade de atacar a farinha produzida a partir dos grãos, causando deterioração no produto pronto para consumo.

 

Traça indiana da farinha (Plodia interpunctella)

Esse exemplar atinge culturas de fumo, soja, trigo, feijão, milho e arroz. O modo de ataque se assemelha ao das outras traças.

Cabe destacar que essa espécie apresenta um potencial destrutivo importante nas sacarias e, em menor escala, nos grãos armazenados a granel.

O maior prejuízo é a redução de peso da mercadoria, o que interfere na quantidade a ser comercializada posteriormente.

Além disso, o produto danificado fica vulnerável a pragas secundárias, que encontram caminho aberto para se alimentar.

 

Gorgulho (Sitophilus oryzae)

Mais uma das pragas de grãos armazenados de arroz, cevada, milho e trigo. Vive na massa estocada, às vezes em conjunto com outras espécies, e pode ameaçar um volume significativo da produção.

Como consequência da infestação, nota-se redução do peso e da qualidade do insumo. O grande problema é que gorgulhos e carunchos são mais resistentes que as traças, podendo chegar a regiões profundas do silo.

Para piorar, ocasionalmente carregam fungos e outros parasitas que alteram as propriedades da mercadoria.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

5 Dicas de como realizar o controle de pragas de grãos armazenados:

 

1ª Dica – Análise do local

Todo o ambiente é analisado pela equipe da empresa de controle de pragas e vetores para entendimento dos processos, desde a entrada do produto até a saída do mesmo, além do período de armazenamento.

Essa análise tem o objetivo de antever pontos de falha que as pragas podem acessar e também se abrigar.

 

2ª Dica – Aplicação de inseticidas

Após a higienização e secagem, os grãos devem ter tratamento preventivo com produtos de origem química ou biológica. Essa prevenção garante a eliminação da praga durante o período de armazenamento.

 

3ª Dica – Limpeza e higienização

Essa fase é importante para eliminar os focos de infestação e preparar o terreno para o armazenamento correto dos grãos.

 

4ª Dica – Realização do expurgo

O expurgo é uma forma de eliminar as pragas através da utilização de gás. Essa técnica é também chamada de fumigação.

O local deve ser perfeitamente vedado e o serviço é feito respeitando das normas de segurança dos produtos em uso.

 

5ª Dica – Medidas educativas

Por fim, devem ser propagadas medidas para a mudança de comportamento das unidades armazenadoras e de seus profissionais, para realizarem os procedimentos corretos desde o recebimento até a saída dos grãos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A armazenagem de grãos é o método mais eficaz de se obter um produto fora de sua sazonalidade, logo, as boas práticas de armazenamento são essenciais para manter sua qualidade e quantidade, pois nada adianta ter todo um controle rigoroso no campo para evitar as perdas.

E esse controle não ter seguimento no armazenamento, aos cuidados que devem estar presentes em todas as sequências de operações das etapas do beneficiamento dos grãos, tais como pré- limpeza, limpeza, secagem e controle de fungos e pragas.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Pós-graduação Fitossanidade

Bicho mineiro do café: saiba tudo sobre essa praga!

Bicho mineiro do café: saiba tudo sobre essa praga!

O bicho mineiro do café, nome popular dado ao inseto Leucoptera coffeella, da família das mariposas, é considerado uma das pragas mais importantes do cafeeiro, devido ao grave dano que a sua larva causa às plantações. Preparamos esse artigo para falar tudo sobre essa praga, dos danos causados no café até o seu controle preventivo. Quer saber tudo sobre esse assunto?

Acompanhe!

 

Bicho mineiro do café: saiba tudo sobre essa praga!

 

A Leucoptera coffeella, conhecida popularmente como bicho-mineiro, está entre as três principais pragas do cafeeiro no Brasil. Identificado no país desde 1869 no Rio de Janeiro.

Se alastrando rapidamente por todo o território, até hoje, continua dando prejuízos a muitas lavouras de café. Na cafeicultura de clima quente, como a do Cerrado, o bicho-mineiro é considerado a principal praga, sendo o controle difícil e de alto custo.

 Como não há um cultivar resistente à praga, é evidente a importância do controle anual para se evitar grandes prejuízos. Abaixo vamos abordar tudo sobre essa praga que vem dando muita dor de cabeça aos agricultores.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Importância do café

A cultura do café foi introduzida no Brasil no início do século XVIII. Inicialmente cultivada no Pará, a planta logo se espalhou para as demais regiões do país e começou a ganhar grande destaque na economia brasileira a partir de 1825.

Hoje, a plantação de café representa uma enorme importância para o agronegócio brasileiro e está à frente das grandes exportações do país.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café, e o segundo maior consumidor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em Minas Gerais, o café é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio, além de apresentar uma qualidade bastante elevada do produto final.

Com isso entendemos que o café tem uma grande importância socioeconômico. É importante estudarmos algumas pragas que atinge essa cultura trazendo grandes prejuízos para os agricultores e até mesmo afetando sua qualidade e hoje vamos falar um porquinho sobre o Bicho-Mineiro.

 

Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella)

Bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, é uma pequena mariposa de coloração branco-prateada, pertencente a ordem Lepidoptera, com hábitos noturnos, a mariposa desta praga se esconde nas folhagens durante o dia, e só realiza suas atividades ao entardecer.

Esse inseto é considerado uma das principais pragas do cafeeiro no Brasil, devido a sua generalizada ocorrência e devido ao fato de em algumas situações a perda de controle da praga implicam alto % de desfolha do cafeeiro, refletindo em grande perda de produtividade.

 

Características do adulto

O adulto do bicho-mineiro é uma mariposa que apresenta algumas características como:

  • 2 mm de comprimento e 6,5 mm de envergadura;
  • Cabeça com escamas brancas;
  • Antenas longas e filiformes, que atingem a extremidade do abdômen;
  • Peito branco-prateado;
  • Asas franjadas, de coloração branco-prateado com manchas circulares pretas, circundadas de amarelo, localizadas uma em cada ponta das asas anteriores;
  • e pernas cobertas com cerdas brancas.

 

Ciclo de vida

O ciclo de vida do bicho-mineiro inclui as etapas de ovo, larva, pupa e adultos alado. Os ovos do bicho-mineiro São achatados, brancos, com cerca de 0,3 mm de comprimento.

São postos na página superior das folhas, em média sete ovos por noite, em pontos isolados da mesma folha ou em folhas diferentes. Uma fêmea apresenta capacidade de oviposição de mais de 50 ovos durante sua vida.

Após a fase de ovo, eclode a lagartinha que atinge o comprimento de aproximadamente 3,5 mm. A infestação do bicho-mineiro manifesta-se quando a lagarta penetra na folha e aloja-se no seu interior começando a alimentar-se formando as minas, daí o nome popular bicho-mineiro.

 

Comportamento do bicho-mineiro

Como a maioria das pragas, o bicho-mineiro ataca principalmente as folhas mais novas. As pequenas mariposas de coloração branco prateada depositam seus ovos na face superior das folhas do café, que será a única fonte de alimento para as lagartas.

Ao eclodirem, as lagartas passam imediatamente para o interior das folhas, onde se alimentam do tecido existente entre as duas epidermes.

É aqui a fase em que causa danos à lavoura. Com a alimentação, vão se abrindo espaços dentro da folha, formando pequenas câmaras, de aspecto escuro que, ao se ressecar, tornam-se quebradiças.

Uma vez desenvolvida, a lagarta faz uma perfuração na parte inferior da folha e tece um casulo sustentado por uma fina teia branca, onde permanecerá por aproximadamente seis dias, até que atinja a fase adulta.

O resultado do ataque é que as folhas perdem área fotossintética, prejudicando a produtividade das plantas que precisam investir mais energia na emissão de novas folhas.

 Em casos de ataque severo, as plantas podem apresentar desfolha intensa no período de florada, o que irá prejudicar a produção na safra seguinte.

 

Controle preventivo do bicho mineiro no café

Realize 4 passos essenciais para o controle preventivo que todo cafeicultor precisa saber para manter o seu cafezal mais seguro. Confira:

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

1º Passo – Realize o monitoramento constante da praga no cafezal

Depois de saber como identificar o bicho-mineiro, é preciso monitorar constantemente a praga no cafezal. Isso significa verificar na propriedade a presença de ovos, minas ativas (com lagarta viva dentro) ou ainda pequenas mariposas nas folhagens.

Essa verificação é essencial para definição ou não da necessidade da aplicação de um inseticida.

 

2º Passo – Intensifique a inspeção em épocas mais críticas

A baixa umidade e altas temperaturas favorecem o encurtamento do ciclo e um ataque severo do bicho-mineiro. Por isso, intensifique as inspeções até o início das chuvas mais frequentes, que darão início a à novas brotações nas plantas.

Nesse sentido, também é recomendado adotar o manejo integrado de pragas para manter a lavoura protegida contra os principais detratores da produtividade.

 

3º Passo – Realize o controle químico ao surgirem os primeiros adultos

Para que o controle do bicho-mineiro do café seja mais efetivo, a aplicação de inseticidas foliares deve ser feita preferencialmente assim que aparecerem os primeiros adultos.

O indicado é aplicar o inseticida quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superior dos cafeeiros estiver entre 5% e 10%, em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência e de 3% a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga.

Quanto à aplicação de inseticidas de ação sistêmica via solo, a recomendação é utilizá-lo no início do período de chuvas, uma vez que necessitam da umidade para que as raízes das plantas o absorvam e tenha uma resposta mais efetiva no controle preventivo.

 

4º Passo – Tecnologia digital no manejo da praga

A tecnologia é uma aliada importante tanto para o monitoramento do bicho-mineiro quanto para o das demais pragas e doenças. Isso porque influencia em uma série de fatores.

 

Tecnologia digital no manejo da praga

Abaixo, são apresentados alguns deles.

  • Confiabilidade dos dados: acompanhar o desempenho da equipe técnica no campo, assegurando-se de que a quantidade e a distribuição de pontos amostrais são condizentes e suficientes para uma tomada de decisão assertiva.
  • Maior riqueza de detalhes: possibilidade de apontamento demais variáveis de forma simples e rápida, além da utilização de imagens e anotações que suportam ainda mais a decisão de aplicação.
  • Agilidade na tomada de decisão: disponibilidade das informações e índices calculados automaticamente, bem como de mapas de infestação que permitem identificar o comportamento da praga no campo.
  • Histórico de dados: com a digitalização dos dados de monitoramento, é possível formar um banco de dados que podem auxiliar nas avaliações históricas e nos processos de certificação, muito importantes para a cultura do café.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A cafeicultura enfrenta diariamente vários desafios que limitam a produtividade e o retorno sobre o investimento. Dentre eles, podemos citar clima, mão de obra, logística, preço e, claro, doenças e pragas.

Nada tira mais o sono do cafeicultor que o Bicho-mineiro. Principal praga do café, ela tem potencial de devastar a lavoura, comprometendo a produtividade.

O bicho-mineiro do café pode reduzir em até 72% a produtividade da lavoura. Neste artigo podemos conhecer melhor sobre essa praga, além de mostra o monitoramento preventivo do mesmo

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Pós-graduação Fitossanidade

Conheça as principais pragas do café e como controla-las!  

Conheça as principais pragas do café e como controla-las!  

Todo cafeicultor deseja que seu cultivo alcance alta produtividade. Mas para que isso ocorra, é necessário conduzir a lavoura de café com o máximo de conhecimento sobre os fatores que favorecem o melhor desenvolvimento da planta. Um desses fatores essenciais para o sucesso da produção de café é a identificação e controle de pragas do cafeeiro. Neste artigo vamos falar tudo que você precisa saber.

Venha Comigo!

 

Conheça as principais pragas de grãos armazenados e como controla-las!

 

A cafeicultura é uma das atividades mais representativas do agronegócio nacional, com grande relevância do ponto de vista social e econômico, nas regiões onde está instalada. O Brasil lidera a produção e a exportação de café verde no mundo, além de ser um dos maiores consumidores da bebida.

No país, são cultivadas duas espécies de café: a arábica e a conilon. A maior produção é representada pela espécie arábica, com 76% da produção nacional. As lavouras são perenes e estão localizadas principalmente nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

A espécie conilon, também perene, representa 24% da produção e é cultivada principalmente nos estados do Espírito Santo, Rondônia e Bahia.

Os controles de praga estão entre as práticas mais realizadas nas lavouras de café durante o ano agrícola e são atividades bastante onerosas. Neste post vamos conhecer as principais pragas e como maneja-las.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Quais as Principais Pragas do café?

Na produção de café, são inúmeras as pragas presentes no campo que afetam economicamente a qualidade do produto.

Seus malefícios aos pés de café afetam o desenvolvimento e a produção das plantas e, portanto, requerem que o produtor realize um monitoramento constante. Dessa forma, é possível adotar medidas de controle evitando maiores prejuízos à plantação.

Com base nisso, fizemos uma lista das principais pragas que afetam a produção de café. Confira:

 

Broca-do-café – Hypothenemus hampei 

A broca do cafeeiro é um besouro de cor escura e brilhante e o seu ataque é caracterizado por furos realizados nos grãos, no estágio de granação do café. A fêmea faz a postura dos ovos dentro destes furos.

Quando os ovos eclodem, a larva se alimenta da semente que está presente no interior dos frutos, provoca a queda dos grãos, reduz o peso deles e prejudica a qualidade da bebida do café.

As fêmeas fecundadas saem dos frutos restantes da safra anterior. Nos meses de outubro, novembro e dezembro, atacam os frutos nas fases iniciais de granação.

No período entre janeiro a março, o ataque é intensificado, sendo a fase onde a broca causa os maiores danos.

 

Controle

Uma das principais formas de controlar essa praga é fazendo o acompanhamento da sua infestação, por meio da realização de amostragens mensais, principalmente no período de até 70 dias antes da colheita.

Além disso, na hora de colher é preciso tomar cuidado para não deixar nenhum fruto para trás. Como já falamos, os frutos caídos são uma porta de entrada para os besouros.

Se a opção for o controle biológico, o mais indicado é fazer uso de parasitóides ou do fungo Beauveria bassiana.

 

Dano causado pela ferrugem da soja.

 

Ácaro Vermelho – Oligonychus Ilicis

O ataque de ácaro vermelho é facilmente identificável, pois provoca uma coloração bronze e sem brilho, dando um aspecto empoeirado na folha. Os insetos podem ser vistos a olho nu caminhando na parte da superfície das plantas.

Ocorre na espécies de café arábica e conilon. Possui maior incidência nos períodos mais secos do ano, especialmente na fase pós-colheita, nos meses de agosto e setembro.

 

Controle

O controle pode ser feito com a suspensão ou diminuição de aplicações de inseticidas e de fungicidas cúpricos, que causam desequilíbrio na população dos ácaros. Pode ser também através do método químico, utilizando-se inseticidas específicos para essa praga.

 

Ácaro da leprose (Brevipalpus phoenicus)

Comumente encontrado próximo aos frutos de café, onde formam crostas na casca. Sua maior importância se dá pelo fato de ser o vetor da doença leprose do cafeeiro. Ocorre no café arábica.

Assim como a maioria das pragas, possui maior incidência nos períodos mais secos do ano, especialmente na fase pós-colheita, nos meses de agosto e setembro.

 

Controle

O controle pode ser cultural, através da suspensão ou diminuição de aplicações de inseticidas e de fungicidas cúpricos, que causam desequilíbrio na população dos ácaros.

O método químico também é empregado no controle, utilizando-se inseticidas específicos para essa praga.

 

Bicho mineiro (Leucoptera coffeella)

Esta praga é uma mariposa branca prateada, que coloca os ovos na superfície superior das folhas, de onde eclodem larvas que se alimentam dessas folhas, formando galerias (minas) que acarretam o desfolhando das plantas.

O ciclo desta praga varia de 19 a 87 dias, podendo ocorrer de 8 a 12 gerações por ano. Esse é um grave problema em regiões de ambiente mais favorável ao surgimento da praga, como as mais quentes.

Existe uma grande variação da população de bicho mineiro de um ano para o outro, pois seu ataque está relacionado a períodos secos e à presença de veranicos.

Em condições normais, o bicho mineiro infesta mais no período final da colheita, nos meses de agosto, setembro e outubro.

 

Controle

As formas mais eficientes são o controle cultural através da utilização de quebra-ventos e arborização, uso de agrotóxicos e a preservação dos inimigos naturais, por meio do manejo de plantas daninhas e manutenção de áreas de preservação ambiental.

 

Cigarrinhas (Quesada gigas, Fidicinoides sp. e Carineta sp)

São insetos sugadores de seiva, quando presente essa praga na lavoura é possível observar orifícios no solo próximos à saia do cafeeiro, presença de exúvias e adultos de machos cantando.

Apesar de ser uma praga polífaga, ou seja, que não ataca apenas a cultura do café, quando não manejada as cigarras podem trazer prejuízos ao cafeeiro, uma vez que as ninfas sugam a raiz do cafeeiro.

Dessa forma resultar em depauperamento das plantas, clorose e queda de folhas, acarretando assim em prejuízos a granação.

 

Controle

Para o controle, deve-se utilizar inseticidas sistêmicos de diferentes grupos, tais como carbamato ou neonicotinóide.

 

Lagartas

O ataque de lagartas em lavouras de café pode ser identificado pelo corte das folhas, provocando lesões que favorecem a entrada de doenças, como a mancha de Phoma/Ascochytae, a mancha aureolada.

Existem muitas espécies de lagartas que podem ser consideradas pragas do cafeeiro, sendo que as duas principais para o café conilon são a mariposa amarela (Eacles imperialis magnífica) e a lagarta das rosetas (Cryptoblabes gnidiella).

Para o café arábica, as principais são a mariposa amarela (Eacles imperialis magnífica) e a lagarta mede palmo (Oxydia saturniata).

O ataque da lagarta das rosetas se diferencia por ser efetuado sobre os frutos e rosetas do café conilon, tecendo uma teia com resíduos da floração do cafeeiro.

 

Controle

O controle pode ser biológico, pela manutenção de inimigos naturais como algumas vespas, moscas e pássaros.

As lagartas também são facilmente controladas pelo método químico. Pulverizações realizadas para controle do bicho mineiro costumam ter efeito também sobre as lagartas.

 

Pragas de menor importância

Existem outras pragas que atacam a cultura do café, algumas delas são secundárias ou podem ser problemas em determinadas situações ou regiões.

Podem ocorrer tanto no café arábica quanto no conilon. Por exemplo:

  • Formigas;
  • Pulgões;
  • Mosca das raízes;
  • Cupins subterrâneos;
  • Mosca das frutas;
  • Carneirinhos; e
  • Pragas de armazenamento como carunchos, traças e cupins.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O café sempre teve uma importância significativa para a história do Brasil, foi nossa maior riqueza por muito tempo, auxiliando no desenvolvimento do país e propiciando a vinda de imigrantes e a consolidação da expansão da classe média.

Vimos aqui algumas das pragas mais recorrentes que podem acometer o cafezal, mas o cafeicultor deve estar muito atento nessas pragas que ameaçam sua cultura, e como controla-las.

Em caso de duvidas o correto e consultar um especialista para melhor maneja-las. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

Pós-graduação Fitossanidade

Inseticida natural: 7 benefícios na utilização!

Inseticida natural: 7 benefícios na utilização!

Há diversas formas de se controlar a invasão indesejada de insetos que podem causar danos na sua lavoura, uma delas é através do inseticida natural.

Eles são bem-vistos por serem menos danosos ao meio ambiente e podendo gerar um controle de pragas com uma maior harmonia e sustentabilidade.

Pois estes inseticidas naturais trata-se de substâncias desenvolvidas a partir de elementos naturais para matar insetos em geral.

Quer saber como fazer esse controle na sua lavoura?

Então, venha comigo!

 

Inseticida natural: 7 benefícios na utilização!

 

O que é como e qual a importância do inseticida natural?

O inseticida natural é um produto agrícola feito na propriedade rural, fácil de ser feito, atóxico, líquido, protetor da planta contra doenças.

Uma vez que serve para proteger a planta ao ataque de insetos que podem causar doenças. Além de alguns casos, nutrir a planta por ter nutrientes essenciais disponíveis.

Um dos interesses nesse tipo de controle de doença, é a contribuição para evitar a contaminação do produtor e do consumidor. Manter o equilíbrio da natureza, preservando a fauna e os mananciais.

Além de diminuir os gastos com a condução das culturas e atender a crescente procura por produtos sadios.

O produtor antes de fazer qualquer intervenção utilizando produto alternativo para o controle de praga ou doença. Deve certificar se realmente o ataque é intenso e se justifica tal intervenção.

Lembrar sempre que os princípios básicos agricultura orgânica estabelecem que toda praga tem inimigos naturais. E que todas as plantas podem suportar um ataque de determinada praga e/ou doença.

Como exemplo, para controle de pulgão, são caldas feitas à base de fumo, cinzas de madeira e calda de sabão. Para demonstrar que sempre se deve prezar por produtos naturais.

Mas no geral, os inseticidas naturais são usados para proteger plantações e combater pragas que atacam lavouras ou até mesmo hortas caseiras.

Sendo assim, podem ser utilizados no controle de diversas pragas como, larvas e borboletas, formigas, pulgões (citado acima), cochonilhas, lagartas, moscas e mosquitos.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Benefícios do uso de inseticidas naturais

Os inseticidas naturais representam uma alternativa para produtores rurais que não querem utilizar agentes químicos em suas lavouras. E que estão atrás de uma solução útil contra o ataque de pragas.

Além disso, hoje estão ganhando destaque como uma opção viável para proteger as culturas contra o ataque de insetos.

Os inseticidas naturais são importantes não apenas para produtores orgânicos. Eles vêm da época em que ainda não se utilizavam produtos químicos para controle de pragas.

São menos agressivos ao meio ambiente e ao ser humano, sendo inúmeros os benefícios de se usar os inseticidas naturais, podemos citar:

  • Em certos cultivos e em certas épocas do ano, necessitam de ajuda para manter sua sanidade ou sua saúde, para isso usamos esses inseticidas.
  • O inseticida natural é atóxico aos animais e não agressiva para a maioria das plantas cultivadas.
  • Possui concentração de produtos naturais.
  • Em sua grande maioria nutre a planta e ativa seu sistema de defesa.
  • Não é tóxico ao ser humano.
  • Produção de alimentos livres de agrotóxicos.
  • Possui baixo custo e pode ser feito em casa.

 

Como manipular corretamente o inseticida natural?

Embora seja produzido com elementos naturais, estes inseticidas também devem ser utilizados com precauções. Por isso tenha cuidado no preparo e aplicação.

Dentre os cuidados que o produtor rural deve tomar estão, evitar o contato com a pele, utilizando medidas de prevenção e vestimenta adequada, evitar a ingestão e inalação dos vapores.

Quanto aos recipientes utilizados na preparação devem ser utilizados unicamente para este fim.

Após a manipulação ou em caso de contato com a pele, lavar com água corrente em abundância. E por fim, evitar o consumo de produtos colhidos antes de cinco dias após a última aplicação.

 

Outras formas de controle naturais de pragas

Além do uso de caldas, há outras formas naturais de se combater a infestação de insetos na sua lavoura de maneira natural, são as principais maneiras:

controle biológico: é um fenômeno natural entre organismos vivos que formam cadeias de relações complexas entre vegetais (produtores) e as diversas castas de animais (consumidores).

Este controle resulta em equilíbrio de populações e em comunidades estáveis. Sendo realizado principalmente pela joaninha.

Controle manual: para matar alguns insetos, pode ser feita a eliminação manualmente com ajuda de um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool ou vinagre, em partes iguais.

Esse controle pode ser realizado semanalmente, sempre que monitorado e tenha necessidade.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a mosca branca (Bemisia tabaci)

 

Uso de armadilhas: as armadilhas com feromônio podem ser usadas para detecção, monitoramento, confusão e coleta massal das pragas agrícolas.

Na detecção o objetivo é atrair os insetos para um ponto, no qual ele será identificado e até mesmo podendo ser controlado.

As armadilhas podem ser por feromônio, luz ou adesiva.

Monitoramento: a detecção é um método bastante utilizado para identificar e quantificar as pragas.

Com o monitoramento conseguimos verificar o melhor momento para entrar com o controle.

Uso da homeopatia: sendo executados com preparados homeopáticos na forma de nosódios. Que nada mais é que o bioterápico preparado com o próprio causador do dano.

Manejo Integrado de Pragas (MIP): é o conjunto de boas práticas agrícolas que implica no monitoramento da população de insetos e combina métodos e estratégias de controle, visando evitar o dano econômico.

 

Prevenção é ainda a melhor solução

Mesmo que se conheçam maneiras de se prevenir ataques de pragas, ainda é fácil ser surpreendido por elas.

Para os produtores que sofrem com esse problema e precisa saber como realizar o combate é necessária muita atenção.

 

Plataforma Agropós

 

A primeira maneira de se livrar de organismos indesejáveis na sua lavoura é com a prevenção.

Eliminando plantas fracas, cuidando do solo com cobertura morta e compostos orgânicos.

Faça rotação de culturas para quebra de ciclos do inseto, tenha diversidade de cultivos e desinfete suas ferramentas.

Esta é uma maneira de atrair inimigos naturais para sua lavoura e assim fazer o controle, como os louva-deus e as joaninhas.

Por fim, o monitoramento dos insetos e seu controle são essenciais para garantia de produtividade, o diagnóstico precoce é importante para a escolha do melhor método de manejo.

Escrito por Juliana Medina.

Pós-graduação Fitossanidade

Percevejo vermelho: características e controle!

Percevejo vermelho: características e controle!

Neste post vamos dar um enfoque maior no percevejo vermelho, quer saber mais sobre essa praga?

Existem vários tipos de percevejos, mas em geral, existem algumas espécies mais frequentes nas lavouras.

Alguma delas são, o Percevejo vermelho (Eurydema dominulus), percevejo verde (Nezara viridula), o pequeno (Piezodorus guildinii), marrom (Euschistus heros) e barriga-verde (Dichelopssp).

Atualmente, os percevejos são considerados uma das pragas mais agressivas para as culturas agrícolas.

Então, boa leitura!

Percevejo vermelho: características e controle!

 

O que são os percevejos?

Os percevejos são insetos sugadores que se alimentam por meio da introdução do aparelho bucal na fonte nutricional da planta.

Na agricultura, podemos identificar como pragas, as espécies fitófagas, que se alimentam de plantas.

Em geral, elas consomem sementes, que são fontes de nutrientes com alto teor de nitrogênio.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Os percevejos possuem uma fase de ovo, e depois 5 estágios de desenvolvimento como ninfas, até se tornarem adultos.

É importante salientar, que mesmo as ninfas podem causar prejuízos para a cultura agrícola, outra dificuldade em relação as ninfas é a sua visualização.

Essas acabam se localizando nas partes inferiores da cultura. Sendo constatado a sua presença e os seus impactos apenas no momento da colheita.

Quer saber mais sobre o percevejo vermelho em específico?

Vejamos no próximo tópico!

 

Percevejo vermelho

O percevejo vermelho é uma espécie de percevejos da família Lygaeidae.

Os insetos desta espécie podem medir entre 11 e 12 milímetros de comprimento e têm asas bem desenvolvidas e patas robustas.

São fáceis de identificar graças ao seu característico padrão preto e vermelho.

Com um aspecto muito semelhante ao da joaninha, esta espécie tem manchas escuras pretas ou verde metálico e apresenta asas membranosas.

Os padrões variam, habitando terrenos abandonados ou cultivados.

Estes pequenos animais desenvolveram um eficaz mecanismo de defesa: ao armazenar os ingredientes tóxicos das plantas das quais se alimentam. Não são os insetos preferidos no menu de potenciais predadores.

Vamos verificar abaixo quais danos o percevejo pode causar na lavoura.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

Nível de danos causados pelo percevejo vermelho nas culturas

No geral, o percevejo é capaz de sobreviver na palhada por meses sem se alimentar.

Isso é possível, graças aos nutrientes que o inseto suga das plantas durante a safra, esses nutrientes ficam armazenados no organismo por longos períodos.

Esses insetos multiplicam-se por até quatro gerações, sendo que, três se desenvolvem durante o cultivo e a quarta na pós-colheita quando o inseto se alimenta de plantas hospedeiras.

Com isso, causa distúrbios fisiológicos nas plantas, como, redução da massa de grãos, murcha e desequilíbrio na uniformidade de maturação. Ocorrência de plantas verdes com retenção de folhas durante a colheita e redução de produtividade.

Em síntese, os percevejos podem causar danos que podem ser classificados em três níveis:

Leves: as folhas se apresentam com pequenos furos sem implicar em maiores problemas para a planta. Assim sendo, podem causar até 5% de perdas.

Médios: ao sofrer o ataque, as plantas podem apresentar atraso no desenvolvimento. Logo, podem gerar até 22% de perdas.

Severos: podem comprometer até 60% de perdas de produtividade.

 

Métodos de controle

O controle de percevejos deve ser realizado de acordo com as práticas de manejo integrado.

Sendo assim, é fundamental identificar a espécie do inseto bem como o monitoramento das áreas para definição de controle.

Para exemplificar, vamos apresentar os principais métodos de controle de percevejos. Não só do percevejo vermelho, mas de outras espécies também:

 

Controle químico:

O controle químico com a utilização de inseticidas pulverizados na parte aérea é considerado o método com maior nível de eficácia.

Quando empregados conforme a recomendação e aplicados sob condições favoráveis. Apresentam bons resultados de controle.

Assim, o recomendado é que a aplicação seja feita em horas frescas do dia. Onde a movimentação dos percevejos na planta é maior.

Até porque em horas quentes, o comum é que os insetos busquem abrigo no dossel das plantas ou na palhada, dificultando o controle.

 

Controle biológico:

Outra alternativa é utilizar o controle biológico. Para isso, cabe ao agricultor avaliar o método mais viável.

Como medida, pode-se utilizar plantas armadilhas para manejo como a adoção de bordaduras com variedades de ciclo precoce para manejo inicial, reduzindo a pressão para as demais áreas.

Sem dúvidas, o manejo de plantas daninhas hospedeiras antes do período de semeadura é primordial para a redução da pressão de percevejos na cultura.

Assim, as plantas armadilhas serão, portanto, mais uma estratégia importante a ser considerada para o controle desse tipo de praga.

 

Controle alternativo:

Uso de calda à base neem, pulverizada nas folhas da planta são utilizadas para o controle do percevejo.

Dessa maneira, eles devem ser preservados a partir do uso de inseticidas mais seletivos.

Além disso, também podem ser encontrados em empresas especializadas e liberados nas lavouras conforme o monitoramento.

 

Plataforma Agropos

 

Armadilhas luminosas:

A armadilha para se iniciar o controle do inseto, contribuindo na redução de populações de pragas até próximo ao nível de dano econômico, refletindo numa menor utilização de inseticidas.

O funcionamento desta armadilha fundamenta-se nas características da radiação luminosa do espectro eletromagnético.

A radiação ultravioleta é considerada a mais importante em relação à atratividade dos insetos.

O método baseia-se na interrupção do ciclo de vida do inseto no estágio adulto através de seu aprisionamento e morte na armadilha.

Assim, cada fêmea atraída e morta antes da postura representa a eliminação de centenas de ovos que eclodiriam gerando pequenas larvas, caso ocorresse a oviposição.

 

A importância do monitoramento do percevejo vermelho na lavoura

O monitoramento do percevejo em campo é uma análise que deve ser feita constantemente, em locais determinados da lavoura, com o intuito de detectá-los antes que causem prejuízos financeiros.

Através do monitoramento é possível saber qual a direção predominante de entrada de pragas e quais inimigos naturais estão presentes nas áreas.

Desse modo, as informações precisas e adequadas à realidade de cada lavoura, fica mais fácil para o produtor tomar a decisão sobre qual é a melhor solução de controle do percevejo na sua cultura.

E não se esqueça que o ataque das pragas atinge dois níveis: o de controle e o de dano, então fique atento!

Escrito por Juliana Medina.

Pós-graduação Fitossanidade