O fungicida cúprico Reconil recebeu registro dos órgãos reguladores para a inclusão em bula do alvo biológico Phakopsora pachyrhizi. Com isso, o produto poderá ser empregado pelos agricultores no manejo da doença ferrugem asiática da soja já na safra em andamento.
De acordo com a fabricante, a empresa de origem norte-americana Albaugh, na ocasião do lançamento do Reconil para a cultura da soja, em 2018, o fungicida recebeu registro inicial para 17 culturas e controle de mais de 30 doenças. A partir daí, passou a ser objeto de ensaios específicos a campo, com vistas à ampliação de seu espectro de doenças-alvo, incluindo a ferrugem da soja.
“Testes e pesquisas na fronteira agrícola demonstraram que a integração do cobre ao manejo da ferrugem asiática transfere resultados relevantes ao sojicultor. Quando associado ao sistema de manejo, Reconil leva mais sustentabilidade à lavoura, por mitigar o processo de resistência de fungicidas específicos. Sua aplicação também melhora resultados na produção da soja”, comenta Reginaldo Sene, diretor de marketing da Albaugh.
O executivo reforça que, comparado a outros fungicidas de contato, o produto agrega ainda ganhos representativos à relação custo-benefício do manejo de resistência de produtos sistêmicos ao fungo Phakopsora pachyrhizi, patógeno causador da ferrugem asiática. “Além do controle da ferrugem e das principais doenças da soja, Reconil apresenta efeito bactericida e conta uma avançada tecnologia de formulação que não provoca o entupimento dos bicos de aplicação”, complementa Sene.
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Sene adianta ainda que a planta industrial da Albaugh situada na cidade fluminense de Resende (RJ) detém a maior capacidade instalada da América Latina para produzir fungicidas à base de cobre. “A Albaugh está plenamente apta a atender à demanda por Reconil para ações de manejo da ferrugem já na safra em andamento”, conclui.
Para o presidente da Albaugh Brasil, Cesar Rojas, a extensão de bula de Reconil é mais uma demonstração da vocação da empresa para aprimorar a utilização de insumos pós-patentes na agricultura. A estratégia da companhia, diz Rojas, está ancorada principalmente em investimentos na inovação atrelada a produtos pós-patentes.
Fonte: Agrolink