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Bicho mineiro do café: saiba tudo sobre essa praga!

Bicho mineiro do café: saiba tudo sobre essa praga!

O bicho mineiro do café, nome popular dado ao inseto Leucoptera coffeella, da família das mariposas, é considerado uma das pragas mais importantes do cafeeiro, devido ao grave dano que a sua larva causa às plantações. Preparamos esse artigo para falar tudo sobre essa praga, dos danos causados no café até o seu controle preventivo. Quer saber tudo sobre esse assunto?

Acompanhe!

 

Bicho mineiro do café: saiba tudo sobre essa praga!

 

A Leucoptera coffeella, conhecida popularmente como bicho-mineiro, está entre as três principais pragas do cafeeiro no Brasil. Identificado no país desde 1869 no Rio de Janeiro.

Se alastrando rapidamente por todo o território, até hoje, continua dando prejuízos a muitas lavouras de café. Na cafeicultura de clima quente, como a do Cerrado, o bicho-mineiro é considerado a principal praga, sendo o controle difícil e de alto custo.

 Como não há um cultivar resistente à praga, é evidente a importância do controle anual para se evitar grandes prejuízos. Abaixo vamos abordar tudo sobre essa praga que vem dando muita dor de cabeça aos agricultores.

 

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Importância do café

A cultura do café foi introduzida no Brasil no início do século XVIII. Inicialmente cultivada no Pará, a planta logo se espalhou para as demais regiões do país e começou a ganhar grande destaque na economia brasileira a partir de 1825.

Hoje, a plantação de café representa uma enorme importância para o agronegócio brasileiro e está à frente das grandes exportações do país.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café, e o segundo maior consumidor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em Minas Gerais, o café é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio, além de apresentar uma qualidade bastante elevada do produto final.

Com isso entendemos que o café tem uma grande importância socioeconômico. É importante estudarmos algumas pragas que atinge essa cultura trazendo grandes prejuízos para os agricultores e até mesmo afetando sua qualidade e hoje vamos falar um porquinho sobre o Bicho-Mineiro.

 

Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella)

Bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, é uma pequena mariposa de coloração branco-prateada, pertencente a ordem Lepidoptera, com hábitos noturnos, a mariposa desta praga se esconde nas folhagens durante o dia, e só realiza suas atividades ao entardecer.

Esse inseto é considerado uma das principais pragas do cafeeiro no Brasil, devido a sua generalizada ocorrência e devido ao fato de em algumas situações a perda de controle da praga implicam alto % de desfolha do cafeeiro, refletindo em grande perda de produtividade.

 

Características do adulto

O adulto do bicho-mineiro é uma mariposa que apresenta algumas características como:

  • 2 mm de comprimento e 6,5 mm de envergadura;
  • Cabeça com escamas brancas;
  • Antenas longas e filiformes, que atingem a extremidade do abdômen;
  • Peito branco-prateado;
  • Asas franjadas, de coloração branco-prateado com manchas circulares pretas, circundadas de amarelo, localizadas uma em cada ponta das asas anteriores;
  • e pernas cobertas com cerdas brancas.

 

Ciclo de vida

O ciclo de vida do bicho-mineiro inclui as etapas de ovo, larva, pupa e adultos alado. Os ovos do bicho-mineiro São achatados, brancos, com cerca de 0,3 mm de comprimento.

São postos na página superior das folhas, em média sete ovos por noite, em pontos isolados da mesma folha ou em folhas diferentes. Uma fêmea apresenta capacidade de oviposição de mais de 50 ovos durante sua vida.

Após a fase de ovo, eclode a lagartinha que atinge o comprimento de aproximadamente 3,5 mm. A infestação do bicho-mineiro manifesta-se quando a lagarta penetra na folha e aloja-se no seu interior começando a alimentar-se formando as minas, daí o nome popular bicho-mineiro.

 

Comportamento do bicho-mineiro

Como a maioria das pragas, o bicho-mineiro ataca principalmente as folhas mais novas. As pequenas mariposas de coloração branco prateada depositam seus ovos na face superior das folhas do café, que será a única fonte de alimento para as lagartas.

Ao eclodirem, as lagartas passam imediatamente para o interior das folhas, onde se alimentam do tecido existente entre as duas epidermes.

É aqui a fase em que causa danos à lavoura. Com a alimentação, vão se abrindo espaços dentro da folha, formando pequenas câmaras, de aspecto escuro que, ao se ressecar, tornam-se quebradiças.

Uma vez desenvolvida, a lagarta faz uma perfuração na parte inferior da folha e tece um casulo sustentado por uma fina teia branca, onde permanecerá por aproximadamente seis dias, até que atinja a fase adulta.

O resultado do ataque é que as folhas perdem área fotossintética, prejudicando a produtividade das plantas que precisam investir mais energia na emissão de novas folhas.

 Em casos de ataque severo, as plantas podem apresentar desfolha intensa no período de florada, o que irá prejudicar a produção na safra seguinte.

 

Controle preventivo do bicho mineiro no café

Realize 4 passos essenciais para o controle preventivo que todo cafeicultor precisa saber para manter o seu cafezal mais seguro. Confira:

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

1º Passo – Realize o monitoramento constante da praga no cafezal

Depois de saber como identificar o bicho-mineiro, é preciso monitorar constantemente a praga no cafezal. Isso significa verificar na propriedade a presença de ovos, minas ativas (com lagarta viva dentro) ou ainda pequenas mariposas nas folhagens.

Essa verificação é essencial para definição ou não da necessidade da aplicação de um inseticida.

 

2º Passo – Intensifique a inspeção em épocas mais críticas

A baixa umidade e altas temperaturas favorecem o encurtamento do ciclo e um ataque severo do bicho-mineiro. Por isso, intensifique as inspeções até o início das chuvas mais frequentes, que darão início a à novas brotações nas plantas.

Nesse sentido, também é recomendado adotar o manejo integrado de pragas para manter a lavoura protegida contra os principais detratores da produtividade.

 

3º Passo – Realize o controle químico ao surgirem os primeiros adultos

Para que o controle do bicho-mineiro do café seja mais efetivo, a aplicação de inseticidas foliares deve ser feita preferencialmente assim que aparecerem os primeiros adultos.

O indicado é aplicar o inseticida quando a porcentagem de folhas atacadas nos terços médios e superior dos cafeeiros estiver entre 5% e 10%, em épocas chuvosas e regiões de baixa ocorrência e de 3% a 5% em épocas secas e regiões mais castigadas pela praga.

Quanto à aplicação de inseticidas de ação sistêmica via solo, a recomendação é utilizá-lo no início do período de chuvas, uma vez que necessitam da umidade para que as raízes das plantas o absorvam e tenha uma resposta mais efetiva no controle preventivo.

 

4º Passo – Tecnologia digital no manejo da praga

A tecnologia é uma aliada importante tanto para o monitoramento do bicho-mineiro quanto para o das demais pragas e doenças. Isso porque influencia em uma série de fatores.

 

Tecnologia digital no manejo da praga

Abaixo, são apresentados alguns deles.

  • Confiabilidade dos dados: acompanhar o desempenho da equipe técnica no campo, assegurando-se de que a quantidade e a distribuição de pontos amostrais são condizentes e suficientes para uma tomada de decisão assertiva.
  • Maior riqueza de detalhes: possibilidade de apontamento demais variáveis de forma simples e rápida, além da utilização de imagens e anotações que suportam ainda mais a decisão de aplicação.
  • Agilidade na tomada de decisão: disponibilidade das informações e índices calculados automaticamente, bem como de mapas de infestação que permitem identificar o comportamento da praga no campo.
  • Histórico de dados: com a digitalização dos dados de monitoramento, é possível formar um banco de dados que podem auxiliar nas avaliações históricas e nos processos de certificação, muito importantes para a cultura do café.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A cafeicultura enfrenta diariamente vários desafios que limitam a produtividade e o retorno sobre o investimento. Dentre eles, podemos citar clima, mão de obra, logística, preço e, claro, doenças e pragas.

Nada tira mais o sono do cafeicultor que o Bicho-mineiro. Principal praga do café, ela tem potencial de devastar a lavoura, comprometendo a produtividade.

O bicho-mineiro do café pode reduzir em até 72% a produtividade da lavoura. Neste artigo podemos conhecer melhor sobre essa praga, além de mostra o monitoramento preventivo do mesmo

Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog e fique por dentro dos próximos artigo.

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Sivanto Prime: Descubra tudo sobre esse produto

Sivanto Prime: Descubra tudo sobre esse produto

sivanto bula

Detalhes do Produto: fonte Bayer

 

Sivanto Prime 200 HF

A Bayer lançou o Sivanto Prime 200SL, (Bula do Produto) que, de acordo com a empresa, possui grande eficiência no combate ao bicho mineiro do café, praga que pode reduzir a produtividade entre 30% e 40%. Quem mais sofre com esse inseto praga é a variedade arábica, espécie mais produzida no Brasil. Além desse inseto praga o produto também é eficaz contra vários outros, veja:

sivanto bula - Pragas

De acordo com estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o bicho mineiro se instala nas folhas dos cafeeiros, deixando um buraco e uma cor de ferrugem na superfície. Um ataque desse inseto causa uma considerável perda de folhas, que ficam desidratadas, secas e fracas, trazendo enormes prejuízos para os cafeicultores. Estudos comprovaram que a capacidade produtiva do cafeeiro pode ser reduzida em até 80%, conforme a região, a época e a intensidade da ação do inseto.

https://materiais.agropos.com.br/checklist-software-agricola

Fábio Maia, gerente de Marketing da Bayer para Frutas e Vegetais, Café, Citrus e Tabaco, explica que o princípio ativo de Sivanto possui um modo de ação diferenciado, pois age dentro do sistema nervoso do inseto. “Não existe nenhum produto no mercado com esta tecnologia. Outro diferencial é que ele pode ser pulverizado tanto no solo quanto na folha, único do mercado com esta característica, facilitando o manejo do cultivo”.

A Bayer afirma que seguindo as recomendações do engenheiro agrônomo e constantes em bula para a sua aplicação, “o produto não oferece risco ao meio ambiente e insetos benéficos, isto é, aos inimigos naturais do cultivo, como joaninhas e vespas, que fazem a predação natural no café”, pontua o executivo. Além de proteger o café o mesmo produto pode ser utilizado em diversas culturas, veja:

sivanto

Culturas que podem ser utilizadas

Antes do produto chegar ao campo, a empresa acompanhou seus resultados em 50 áreas demonstrativas nas regiões do Cerrado Mineiro, Mogiana e Alta Paulista. “Obtivemos resultados expressivos quando o Sivanto foi aplicado na planta. Se compararmos o manejo sem o inseticida, tínhamos 17% de folhas com minas vivas, que, depois da aplicação de Sivanto, identificamos a redução de quase 100% dessas minas”, comemora Maia.

MODO DE APLICAÇÃO DO SIVANTO:

O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura.

Preparo de Calda:

Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;

O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SIVANTO PRIME 200 SL deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.

Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do SIVANTO PRIME 200 SL, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.

Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.

 

Equipamento de aplicação:

Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):

Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

Aplicação via drench (esguicho/jato dirigido): esta modalidade pode ser utilizada após o transplantio de mudas. Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo, utilizando o volume de calda de 15 mL/planta ou 50 ml/planta para a cultura do café, e a dose recomendada por hectare do produto.

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-avancos-no-manejo-integrado-de-pragas/

Pulverizadores de Barra:

Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.

O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):

Utilizar pulverizador tratorizado montado, semimontado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.

O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

 

Aplicação aérea do sivanto: a aplicação aérea deve ser feita apenas nas culturas de algodão e citros.

Para aplicação aérea utilizar bicos rotativos ou barras equipadas com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 70 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da copa das plantas alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).

  • Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
  • Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
  • Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
  • Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da
  • Não aplicar em uma distancia menor que 40 m (quarenta metros) da divisa com áreas não alvo próximas à aplicação, onde podem existir plantas em florescimento, apiários, meliponários ou habitats de abelhas

 

Volume de calda Tamanho de gotas Cobertura mínima Altura de voo Faixa de aplicação Distribuição das pontas
30 – 50 L/ha Média – Grossa 70 gotas/cm² 3 metros 15 – 18 metros 65%

 

Condições meteorológicas para pulverização:

 

Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento
menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h

 

Recomendações gerais para evitar deriva:

  • Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação
  • Siga as restrições existentes na legislação
  • O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
  • O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

 

Diâmetro das gotas:

  • A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a
  • A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Ebook -Pulverização

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:

  • Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas
  • Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
  • Tipo de bico: use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa
  • O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

 

Temperatura e Umidade:

  • Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

 

Inversão térmica:

  • O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de

 

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

 

LIMITAÇÕES DE USO DE SIVANTO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.

Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

Não faça mistura de tanque com fungicidas do grupo azol (FRAC grupo 3) quando for aplicar o produto durante o período de florescimento.

Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.

Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.

É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer S.A. antes de aplicar este produto.

É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.

 

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS DE SIVANTO

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida SIVANTO PRIME 200 SL pertence ao grupo 4D (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Butenolide), Flupiradifurona, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do SIVANTO PRIME 200 SL como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

  • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4D. Sempre rotacionar com produtos demecanismo de ação efetivos para a praga
  • Usar SIVANTO PRIME 200 SL ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalode aplicação” (janelas) de cerca de 30
  • Aplicações sucessivas de SIVANTO PRIME 200 SL podem ser feitas desde que o período residual total do“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
  • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações No caso específicodo SIVANTO PRIME 200 SL, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Butenolides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
  • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SIVANTO PRIME 200 SL ou outros produtos doGrupo 4D (Flupiradifurona) quando for necessário;
  • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a seremcontroladas;
  • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
  • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionaispara o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
  • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para oIRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

 

Fonte: BAYER