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As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

A indústria brasileira de árvores plantadas é uma referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação. As florestas plantadas reduzem a pressão sobre as florestas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços ambientais.
Vejamos a seguir quais são as principais contribuições do setor florestal para a conservação de nossa biodiversidade.

O Brasil de riquezas

Por sua vasta dimensão territorial, distintos biomas e condições favoráveis de clima e solo, o Brasil possui a mais rica flora e fauna do mundo. Estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que nosso país detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas tropicais. A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para que o Brasil siga liderando esse ranking, dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas. Um importante bioindicador ambiental é a diversidade de avifauna. Estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes. Há muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais. Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Porém, para o fortalecimento das iniciativas do setor, fazem-se necessárias a consolidação de políticas e mecanismos de governo no combate ao desmatamento e a criação de Unidades de Conservação para se chegar um modelo de desenvolvimento econômico que tenha suas estratégias pautadas por uma economia de baixo impacto ambiental.

Conservando a biodiversidade

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

No Brasil, o setor florestal é o que mais protege as áreas naturais. São quase 6 milhões de hectares destinados à conservação, somando-se as áreas de restauração, Áreas de Preservação Permanente (APPs), áreas de Reserva Legal (RL) e áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que contribuem diretamente na regulação do fluxo hídrico, na polinização, no controle do clima, formação de estoques de carbono, conservação do solo, dispersão de sementes, ciclagem de nutrientes e formação de corredores ecológicos, além de atividades culturais, científicas, recreativas e educacionais. Assim, para cada hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0,7 hectare foi destinado à conservação.

Hoje, as empresas atuam muito além do compromisso com as legislações, como o Código Florestal Brasileiro e o Licenciamento Ambiental. Os investimentos na melhoria contínua das práticas de manejo são constantes e têm como principal objetivo mitigar os impactos e promover a conservação da biodiversidade, sempre levando em conta a escala e intensidade das atividades produtivas.

As empresas adotam também a colheita sustentável, garantindo a migração da fauna para estas áreas e deixando cascas, galhos e folhas para enriquecer e conservar o solo, a utilização de torres de incêndio, o uso racional de defensivos agrícolas e as certificações florestais Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), representado no Brasil pelo Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor), com rígidos indicadores de monitoramento e manejo de biodiversidade.

Portanto, a atuação do setor brasileiro de árvores plantadas é pautada pela busca do uso eficiente e sustentável dos recursos ambientais e há significativa contribuição para a conservação, preservação e recuperação de ambientes naturais.

É importante destacar que 125 mil hectares dessas áreas conservadas pelo setor estão classificadas, nos processos de certificação florestal, como áreas de alto valor de conservação (AAVC), consideradas de extrema importância para a conservação de espécies da flora e da fauna, manutenção de ecossistemas, prestação de serviços ambientais e conservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais.

Produtos e mais produtos direto da floresta para o mercado

Destinadas, principalmente, à produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos, carvão vegetal e biomassa, as árvores plantadas também são fonte de centenas de outros produtos e subprodutos presentes em nosso cotidiano. Por sua relevância para o desenvolvimento social, ambiental e econômico nacional, o setor tem investido para transformar subprodutos e resíduos dos processos industriais em produtos inovadores, renováveis e que contribuam para o fortalecimento da economia.

Desta maneira, as florestas plantadas exercem papel fundamental na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e proveem diversos serviços ambientais, como a regulação dos ciclos hidrológicos, o controle da erosão e da qualidade do solo e a conservação da biodiversidade.

Leia também:
-> O crescimento da exportação de produtos florestais
-> Conservação do solo e o papel das florestas
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-> Como a Robótica está Presente no Manejo Agrícola e Florestal?

Ao falarmos da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, temos que a indústria brasileira de árvores é um setor de base 100% renovável, baseada na formação e manutenção de estoques de carbono das árvores plantadas e nativas conservadas pelas empresas. Em 2016, os 7,84 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) – métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. O estoque de carbono do setor é resultado dos ciclos de cultivos das árvores plantadas.

A atual expectativa é que em breve a utilização das tecnologias mais avançadas permita aproveitar 100% da floresta, possibilitando novos usos, como a lignina, o etanol de segunda geração, bioplásticos, nanofibras e óleos que já estão bem difundidos no mercado, e até a produção de suplementos alimentares, cosméticos, embalagens e cimento de alto desempenho a partir de nanofibras. Assim, as árvores serão também provedoras de matéria-prima para outros segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, farmacêutica, química, cosmética, têxtil e alimentícia.

Desafio do setor

Com a utilização das mais avançadas técnicas de manejo sustentável, as florestas plantadas ocupam 7,84 milhões de hectares e representam menos de 1% do território nacional, mas são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos, além de contribuírem para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, geração de energia renovável, etc.

Portanto, o setor florestal brasileiro tem como desafio intensificar a sua produção para atender a crescente demanda por fibras, madeira, energia e tantas novas aplicações ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, de maneira comprometida com o manejo sustentável das florestas, ao exercer papel relevante na proteção e conservação dos ecossistemas.

Fonte: MataNativa

Tecnologias são necessárias para atender demanda do trigo

Tecnologias são necessárias para atender demanda do trigo

 

Novas tecnologias e políticas são necessárias para atender à crescente demanda por trigo, que deverá aumentar de 50% a 60% até 2050.

Essa foi a principal lição do recente International Wheat Congress (IWC) em Saskatoon, Canadá, que atraiu mais de 900 delegados de 50 países diferentes.

Dentre os participantes estavam pesquisadores do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), do Centro Internacional de Pesquisa Agrícola no Canadá (ICARDA), a Parceria Internacional de Produção de Trigo (IWYP), o Projecto de Fornecimento de Ganho Genético na Cornell University (DGGW) e a Universidade de Saskatchewan, entre outros.

Cerca de 2,5 bilhões de consumidores em 89 países já dependem do trigo como alimento básico, e espera-se que a demanda aumente significativamente à medida que a população mundial atinge 9 bilhões ou mais e 6,3 bilhões de habitantes da cidade compram alimentos de conveniência.

Com aproximadamente 15% da terra arável do planeta plantada com trigo, esse grão antigo é a cultura de alimentos básicos mais cultivados no mundo.

Portanto, é fundamental para a segurança alimentar global. No entanto, o trigo enfrenta ameaças de mudanças climáticas, clima variável, doenças, predadores e muitos outros desafios.

“O fato é que entre hoje e 2030, temos 10 ciclos cada vez maiores para cultivar alimentos suficientes para alimentar mais 1 bilhão de pessoas e entre 2030 e 2050 teremos apenas 20 ciclos para cultivar alimentos suficientes para mais um bilhão de pessoas”, disse. Dra. Joyce Irene Boye, diretora geral de agricultura e agroalimentos do Departamento de Ciência e Tecnologia do Canadá, Prairie Region.

 

Tecnologia no Agronegócio: 5 Ferramentas para Conhecer!

tecnologia no agronegócio

 

Não é novidade que a tecnologia no agronegócio está evoluindo e com isso, influenciando diversos setores econômicos.

As empresas que investem em recursos modernos e inovadores estão garantindo eficiência, sustentabilidade e praticidade.

Do mesmo modo é cada vez mais frequente o uso da tecnologia no agronegócio, uma vez que produtores e profissionais da área buscam frequentemente insumos e técnicas para ter uma produção mais eficiente, rentável e sustentável.

E, engana-se quem pensa que esta é uma realidade distante. Afinal, já é possível sentir os impactos de tal uso na produção e os reflexos na economia.

E você sabe como tem sido essa relação? Confira cinco tendências da aplicação da tecnologia no agronegócio a seguir:

 

Pós-graduação em Gestão e Economia do Agronegócio

 

Uso de sensores no Agronegócio

 

Os sensores estão sendo cada vez mais frequentes nas propriedades rurais.

Isso acontece, pois, a sua instalação permite observar diversos dados importantes sobre a plantação, o solo e outros elementos importantes, tais como o clima.

Além disso, potencializa e agiliza a coleta de dados e executam comandos de forma automática, desenvolvendo atividades em tempo real.

Assim, o emprego desses dispositivos na produção, reúnem informações relevantes para a tomada de decisão do profissional, melhorando a produtividade e consequentemente, aumentando os lucros.

Dentre os sensores mais utilizados estão os que medem a quantidade de chuva, de umidade no solo e ar, térmico, sensores de localização (GPS), dentre outros.

Em breve vou falar um pouco mais sobre os principais tipos de sensores utilizados atualmente!

 

Pós-graduação em Geoprocessamento e Gestão Ambiental

 

Drones no Agronegócio

 

Os drones podem desempenhar uma série de funções no campo e, por isso, seu uso é importante para a agricultura.

Esses dispositivos aéreos são capazes de captar imagens e acompanhar o desenvolvimento da lavoura.

Além disso permitem observar o surgimento de pragas, doenças ou outros problemas no campo.

Os drones são espécies de aeronaves equipados com câmeras especiais que permitem a identificação de áreas que estejam sofrendo com esse hídricos, pragas ou doenças.

Dessa forma, torna-se um equipamento essencial para grandes produtores observarem o comportamento da plantação e agir de forma rápida, caso seja necessário.

 

 

Softwares como Tecnologia no Agronegócio

 

Assim como uma empresa tradicional, uma fazenda ou uma propriedade rural também enfrenta os mesmos processos burocráticos na parte de gestão.

Por essa razão, softwares de gestão modernos e eficientes estão sendo disponibilizados a fim de auxiliar o produtor, principalmente em relação aos custos de produção e para facilitar as tarefas do dia a dia que estão envolvidas no gerenciamento do agronegócio.

Esses sistemas inteligentes podem ser armazenados em nuvem e realizar coletas de dados avançadas, fundamentais para a organização e tomada de decisões importantes na fazenda, evitando o desperdício de tempo e recursos financeiros.

 

tecnologia no agronegócio

 

Biotecnologia no Agronegócio

 

No agronegócio, a aplicação de biotecnologias permite que profissionais encontre o cultivar ideal mais rapidamente a partir da incorporação de genes que vão resultar em características desejáveis na planta em determinadas condições.

Normalmente, o produtor acessa a biotecnologia por meio da semente geneticamente melhorada.

Essas sementes são mais eficientes, com elevada produtividade, tolerância a estresses e resistência a pragas e defensivos.

Mais do que isso, investir em sementes superiores significa reduzir custos com manejo, afinal são mais resistentes a pragas comuns a uma determinada região ou época do ano e garantem uma maior produtividade.

 

Biotecnologia

 

Agricultura de Precisão

 

A agricultura de precisão é um sistema de manejo integrado que reúne informações e tecnologias.

Para isso, leva em conta as variações de espaço e tempo, fatores essenciais para o rendimento da produção.

Isso significa que, leva em consideração a variabilidade de solo, ocorrência de pragas e de condições climáticas dentro de uma mesma propriedade.

Em relação às variações do tempo, a agricultura de precisão considera as diferenças da fazenda durante o período de chuva e na seca.

Com isso, a ideia desse tipo de agricultura é identificar a quantidade adequada de insumos que deve ser aplicada em cada área da propriedade, reduzindo o gasto e tornando o empreendimento mais sustentável.

Também permite a identificação antecipada do estado de maturação das plantas nas diferentes zonas do terreno agrícola e assim otimizar o processo de colheita.

 

A importância dos Sistemas de Informação Geográficas (SIG) no agronegócio.

 

Viu só como é cada vez mais comum a relação entre tecnologia e agronegócio? Se você ainda não utiliza essas tendências, fique ligado pois certamente chegará o dia que as colocará em prática.

Você se sente preparado para isso? Acompanhando os textos do blog você irá saber mais sobre esses e outros assuntos ligados ao agronegócio.

Fique de olho aqui nos posts do blog!