O inventário florestal consiste no uso de fundamentos da teoria de amostragem para a determinação ou estimativa das características quantitativas ou qualitativas da floresta.
Desde já é uma das atividades mais importantes. Afinal é por meio dele que se avalia o estoque de madeira existente. Dando suporte para tomada de decisões estratégicas e de planejamento das atividades de exploração e do manejo propriamente dito.
Tais como: espécies a explorar, intensidades e ciclos de corte, tratamentos silviculturas a serem conduzidos, necessidade de plantios de enriquecimento.
Portanto, para obtenção de resultados, o inventário florestal conta com as inovações tecnológicas. Absorvendo rapidamente estas novidades. Além de tornar os trabalhos de inventários mais rápidos e precisos.
Representam uma boa economia de recursos financeiros. Tanto para as indústrias como para os profissionais autônomos.
O que é inventário florestal?
Inventário florestal é a aplicação de técnicas de medição para se obter informações das espécies existentes numa determinada área. Com ele se obtém informações a respeito da cobertura vegetal e exprime características qualitativas e quantitativas de espécies distribuídas em florestas.
Um inventário florestal completo pode fornecer várias informações, dentre elas:
- Estimativa de área;
- Descrição da topografia;
- Mapeamento da propriedade;
- Descrição de acessos;
- Facilidade de transporte da madeira;
- Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;
- Estimativa de crescimento (se o inventário for realizado mais de uma vez).
Os inventários florestais podem ser classificados em diversos tipos de acordo com seus objetivos, abrangência, forma de obtenção dos dados, abordagem da população no tempo e grau de detalhamento dos seus resultados. De acordo com a descrição a seguir:
Objetivos do inventário florestal
Inventário de cunho tático: são inventários realizados para atender a demanda de uma empresa florestal. Tais como conhecimento da dinâmica da floresta, elaboração de plano de manejo e exploração florestal.
Inventário de cunho estratégico: são utilizados para instruir o poder público na formulação de políticas de conservação. Desenvolvimento e uso dos recursos florestais.
Quanto à abrangência no inventário florestal
Inventário florestal nacional: são inventários extensivos que cobre um país inteiro. Visa fornecer as bases para a definição de políticas florestais e para a elaboração de planos de desenvolvimento e uso das florestas.
Inventário florestal regional: realizado em grandes áreas. Tem como objetivo embasar planos estratégicos de desenvolvimento regional. Adoção de medidas para preservar espécies e também estudos de viabilidade para empresas florestais
E o inventário florestal de área restrita: no geral, têm a finalidade de determinar o potencial florestal para utilização imediata ou embasar a elaboração de planos de manejo. Fundamentais para uma extração legal.
Quanto a obtenção de dados no inventário florestal
Amostragem: constituem a grande maioria dos inventários florestais. Através deste inventário, observam-se apenas uma parte da população e obtém-se uma estimativa dos seus parâmetros. A qual traz consigo um erro de amostragem.
Geralmente é utilizado em grandes populações. Especialmente quando os resultados devem ser obtidos no menor espaço de tempo. Pelo menor custo e com a precisão desejada.
Tabela de produção: constitui a base do manejo florestal. Pois expressa o comportamento de uma espécie ao longo do tempo. Em um determinado sítio, submetida a um regime de manejo definido, desde a implantação até o final da rotação.
Neste método são apresentadas as estimativas dos parâmetros dendrométricos das árvores e dos povoamentos de uma espécie. Por sítio e idade, para um determinado sistema de manejo.
Dessa maneira, pode-se avaliar uma floresta a partir da identificação do sítio, espécie e idade, obtendo-se as informações necessárias diretamente na tabela de produção.
Trabalhos realizados em campo: após o planejamento no qual são definidos os objetivos. Os parâmetros mais importantes do Inventário Florestal e o tipo de amostragem a ser realizado. Parte-se para a execução que compreende a interpretação de imagens e os trabalhos de campo.
Nos trabalhos de campo, as equipes devem ser convenientemente preparadas para a realização de tarefas como a localização das unidades de amostras. E a obtenção das variáveis de interesse.
As mais frequentes variáveis obtidas em campo são:
Altura: a altura considerada é a comercial, que vai da base da árvore até a primeira bifurcação significativa. Esta informação pode ser obtida por meio de qualquer instrumento baseado em relações trigonométricas, como Haga, Blume-Leis e outros.
Diâmetro: o diâmetro é tomado a 1,30 m do solo. Podendo ser obtido por meio de um aparelho chamado suta ou por uma fita diamétrica.
Distância: pode ser empregada a metodologia do Vizinho Mais Próximo (VMP). Que consiste em considerar as distâncias das árvores a pontos pré-determinados e aplicar os processos de mensuração e identificação àquelas que estão mais próximos deles.
Deve-se considerar as árvores mais próximas por classes de diâmetro. Que permitirá melhores inferências sobre a estrutura vertical da floresta.
É necessário medir a distância que vai do centro às árvores mais próximas. Tal distância pode ser medida com trena, sendo importante para o cálculo que cada árvore ocupa dentro do espaço amostral.
Sanidade aparente: diz respeito ao aspecto externo da árvore em que se avalia a qualidade do fuste o qual poderá apresentar características indesejáveis como ataque de insetos, apodrecimentos, ocos ou deformações.
Resultados detalhados
Inventário exploratório: este tipo de inventário é aplicado em geral em grandes áreas em nível de estado ou país.
Inventários florestais de reconhecimento: fornecem informações generalizadas que permitem identificar e delimitar áreas de grande potencial madeireiro. Detectar áreas que sejam passíveis de uso indireto (recreação, lazer), indicar áreas com vocação florestal, dentre outros.
E os inventários florestais de semi detalhe: Este tipo de levantamento é realizado com base nos resultados do inventário florestal de reconhecimento. Sendo suas principais características:
- fornece estimativas mais precisas relacionadas aos parâmetros da população florestal;
- ter escala compatível com o nível de informações que se quer obter;
- permitir a definição de áreas para exploração florestal através de talhões de tamanhos variáveis normalmente entre 10 e 100 ha.
Inventário florestal nacional
O Brasil ocupa aproximadamente 8,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais cerca de 55% são cobertos por florestas.
Essas florestas têm importância ambiental e socioeconômica para o país. Assim como para o planeta, pela sua contribuição global na oferta de serviços ambientais. Tais como a conservação da biodiversidade e o sequestro de carbono.
Em nível nacional, o uso e a conservação dos recursos florestais são de importância estratégica para o país
Nesta forma o Inventário Florestal Nacional – IFN é uma ação coordenada pelo Serviço Florestal Brasileiro, que visa à produção de informações estratégicas sobre os recursos florestais do país.
Trata-se de um levantamento de dados em campo, em nível nacional. Que trará um conjunto de informações que contribuirão na formulação de políticas públicas e projetos de uso, conservação e recuperação dos recursos florestais.
O IFN está sendo implementado progressivamente em partes do território nacional.
O objetivo principal do IFN
O objetivo principal do IFN é produzir informações sobre as florestas naturais e plantadas, a cada cinco anos. Para subsidiar a formulação de políticas públicas, visando ao uso, à recuperação e à conservação dos recursos florestais.
Os trabalhos de implementação do Inventário Florestal Nacional visam ao cumprimento do Código Florestal, Artigo 71 da Lei Nº 12.651 de maio de 2012. Que preconiza que “A União, em conjunto com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, realizará o Inventário Florestal Nacional. Para subsidiar a análise da existência e qualidade das florestas do País, em imóveis privados e terras públicas”.
O IFN produzirá informações sobre aspectos como a estrutura e composição das florestas, estoques de madeira, biomassa e carbono, saúde e vitalidade. Assim como sobre os padrões de mudança desses aspectos ao longo do tempo, pela comparação das estimativas obtidas de medições sucessivas.
Essas estimativas servirão para apoiar a formulação de políticas nacionais e regionais, com base em dados atualizados e confiáveis. Para ajudar a identificar estratégias e oportunidades para o uso sustentável dos recursos florestais e para manter a sociedade informada sobre a situação das florestas do país.
Principais tipos de inventários florestais
Existem vários tipos de inventário florestal, sendo eles classificados como;
Inventário florestal convencional: o tipo mais comum de inventário, é realizado apenas para obtenção do volume total de madeira (estoque);
Inventário florestal continuo: é realizado anualmente em plantios comerciais com objetivo de analisar as mudanças ocorridas na floresta durante certo período de tempo. Permitindo determinar a idade técnica de colheita e gerar dados de modelagem de crescimento e da produção florestal.
Este procedimento faz uso exclusivo de parcelas permanentes, ou seja, ano a ano as mesmas árvores são mensuradas em cada realização do inventário, captando com precisão as mudanças ocorridas na floresta.
Inventário florestal qualitativo: é realizado para avaliar a qualidade dos plantios efetuados pela empresa responsável pela implantação das florestas. Neste caso a amostragem é feita em linha com idade próxima aos 3 meses, obtendo-se o índice de sobrevivência das mudas.
A altura também pode ser um indicador da qualidade do plantio, sendo está avaliada entre 9 a 12 meses. Plantios mais homogêneos apresentam menor variabilidade entre as alturas.
Inventário de sobrevivência: realizado logo após o plantio para identificar a taxa de sobrevivência das mudas e determinar se existe a necessidade da realização de um replantio ou outros tratos silviculturas.
Inventário pré-corte: é realizado antes da colheita florestal, com alta intensidade amostral objetivando determinar o estoque de madeira com maior precisão.
No caso de empresas é realizado nos talhões definidos pelo plano de corte, porém pode ser realizado em toda a floresta, principalmente para produtores rurais que pretendem comercializar a madeira com base nas informações obtidas através deste inventário.
Inventário para planos de manejo sustentável: extremamente necessário para a elaboração de um Plano de Manejo de florestas inequiâneas, possui alto grau de detalhamento.
Inovações tecnológicas no inventário florestal
Nos últimos anos diversas novidades tecnológicas vêm sendo apresentadas permitindo que os inventários florestais sejam realizados de forma mais ágil e eficiente.
Alguns exemplos dessas tecnologias são o uso de tabletes na coleta de dados em campo, aplicativos para coleta de dados, sensores, sistema de monitoramento online e inteligência artificial.
Especialistas afirmam que mesmo investindo em equipamentos e tecnologias. Os custos da medição do inventário acabam ficando entre 20% e 50% mais baratos que o método convencional devido a agilidade que se consegue alcançar no inventário florestal.
Tablets na coleta de dados em campo
Diversas empresas florestais utilizam tablets ao invés da tradicional prancheta. Atualmente existem no mercado tablets robustos como o Tab Active 2 da Samsung. Que possuem maior durabilidade em campo, baterias com mais capacidade e resistência à quedas, exposição ao sol, chuva, lama e poeira.
Aplicativos para coleta de dados
Os aplicativos de coleta ajudam a prevenir erros pois são otimizados para interpretar os dados que são inseridos pelos operadores, visto que são considerados os valores das medições anteriores para que não seja possível a inserção acidental de medidas absurdas.
Desta forma, o sistema “aprende” baseado nas informações da população qual o range de dados esperado, evitando ainda no campo, que dados errados sejam coletados.
Sensores
Boa parte da tendência tecnológica consiste na utilização de sensores de diversos tipos, colocados no campo e conectados com a internet. Também usa-se drones e até dados de satélites para obter informações da floresta.
Essas tecnologias funcionam de maneira autônoma, ou podem ser controladas remotamente. E ainda possuem taxas de atualização da informação muito maiores. Com dados semanais, diários e, em certos casos, diversas vezes no mesmo dia.
Sistemas de monitoramento online
Integram diversas ferramentas, como as citadas acima, numa plataforma para acompanhamento online. Esses sistemas podem combinar dados de maneira a criar uma visão geral do ativo florestal para que o gestor possa monitorar o andamento das equipes que estão em campo. O desenvolvimento das árvores, gerar relatórios técnicos, planejar intervenções, entre outras atividades, sem a necessidade de se locomover até a floresta.
Inteligência artificial
Redes neurais artificiais (RNAs) são sistemas massivos e paralelos, compostos por unidades de processamento simples que computam determinadas funções matemáticas (Braga et al., 1998).
Utilizando um conjunto de exemplos apresentado, as RNAs são capazes de generalizar o conhecimento assimilado para um conjunto de dados desconhecidos.
Elas têm, ainda, a capacidade de extrair características não explícitas de um conjunto de informações que lhes são fornecidas como exemplos.
Um projeto de redes neurais consiste em pré-processamento, processamento e, por fim, um pós-processamento dos dados.
Os problemas tratáveis por meio de redes neurais podem ser divididos em três tipos principais:
- Aproximação de função
- Classificador de padrões
- Agrupamento de dados
Um exemplo de aplicação dessas inovações é a empresa Eldorado Brasil, uma indústria que tem adotado modernas práticas de mercado ao utilizar a inteligência artificial no inventário florestal. A companhia iniciou testes com a tecnologia de Redes Neurais Artificiais (RNA) no inventário florestal, permitindo estimativas quantitativas e qualitativas das árvores de eucalipto, de maneira mais eficiente e precisa.
Desenvolvido pela Eldorado a partir de um convênio com alunos de doutorado e pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa, a empresa está utilizando RNA para três aplicações principais: redução de tempo na medição da altura de árvores, da forma das árvores e no número de parcelas de inventário por área de plantio.
Com isso diminuíram o custo na coleta de informações e melhoraram a assertividade das estimativas geradas.
Observando as ferramentas citadas acima como um todo, tem-se um cenário em que um sistema online para monitoramento do ativo florestal, que permite gerar ordens de serviço, e conta ainda com o uso de tabletes robustecidos, beneficia tanto a um gestor quanto um operário em campo, que tem acesso a uma ferramenta digital para agilizar seu trabalho.
Como elaborar um projeto de inventário florestal
O inventário florestal nacional tem abrangência sobre todo o território brasileiro, para reportar informações sobre os recursos florestais. O projeto está estruturado em cinco componentes. Sendo eles:
- Profissional;
- Tabela de produção
- Coleta no campo;
- Processamento de dados;
- Interpretação de dados e escrita;
Profissional
É importante ter um profissional habilitado para tal. Uma vez que o inventário florestal não é simples como pode parecer no primeiro momento.
Os profissionais requisitados são os engenheiros florestais. Mas há casos específicos em que engenheiros agrônomos e biólogos também podem fazê-lo, onde se especializam na área através de uma pós-graduação.
Análise da área
É importante o objetivo do seu inventário estar bem claro. E um inventário florestal com o objetivo de corte raso na área?
Vou fazer um plano de manejo ou alguma outra atividade extrativista sustentável?
Qual a fitofisionomia da área (cerrado, floresta amazônica, etc)?
Tem bons acessos à área-alvo?
O que a legislação me solicita?
Uma boa análise da área perpassa pela coleta de dados secundários (disponíveis em outros meios) e dados primários (coletados).
Portanto, recomenda-se que o profissional contratado tenha conhecimentos em SIG/Geoprocessamento. Para maior assertividade do planejamento.
Lembrando que o mapeamento permitirá as estimativas envolvendo diferentes tipologias florestais e suas respectivas áreas. Sendo de extrema importância para o monitoramento da cobertura florestal.
Tabela de produção
Constitui a base do manejo florestal, pois expressa o comportamento de uma espécie ao longo do tempo. Em um determinado sítio, submetida a um regime de manejo definido, desde a implantação até o final da rotação.
Neste método são apresentadas as estimativas dos parâmetros dendrométricos das árvores e dos povoamentos de uma espécie, por sítio e idade, para um determinado sistema de manejo.
Dessa maneira, pode-se avaliar uma floresta a partir da identificação do sítio, espécie e idade, obtendo-se as informações necessárias diretamente na tabela de produção.
Amostragem
Após o planejamento no qual são definidos os objetivos, os parâmetros mais importantes do Inventário Florestal e o tipo de amostragem a ser realizado. Parte-se para a execução que compreende a interpretação de imagens e os trabalhos de campo.
Essa fase, serão necessários os equipamentos de campo (fita métrica, suta, hipsômetro, prancheta, GPS, máquina fotográfica, etc), vestimenta adequada ao clima/localidade e veículo para deslocamento.
Nos trabalhos de campo, as equipes devem ser convenientemente preparadas para a realização de tarefas como a localização das unidades de amostras, e a obtenção das variáveis de interesse. As mais frequentes variáveis obtidas em campo são:
Altura: a altura considerada vai da base da árvore até a primeira bifurcação significativa. Esta informação pode ser obtida por meio de qualquer instrumento baseado em relações trigonométricas. Como Haga, Blume-Leis, dentre outros.
Diâmetro: o diâmetro é tomado a 1,30 m do solo, podendo ser obtido por meio de um aparelho chamado Suta ou por fita diamétrica.
Distância: pode ser empregada a metodologia do Vizinho Mais Próximo (VMP). Que consiste em considerar as distâncias das árvores a pontos pré-determinados e aplicar os processos de mensuração e identificação àquelas que estão mais próximos deles.
Deve-se considerar as árvores mais próximas por classes de diâmetro. Que permitirá melhores inferências sobre a estrutura vertical da floresta. É necessário medira distância que vai do centro às árvores mais próximas, sendo que essa distância pode ser medida com trena.
Processamento dos dados
É importante saber qual a ferramenta você utilizará para processar estes dados. Sendo algumas das opções disponíveis sendo elas;
Editores de planilhas sendo o mais comum o Microsoft Excel, os editores de planilhas são importantes por facilitarem a digitação dos dados coletados em campo e inserção das fórmulas estatísticas;
Software Mata Nativa é o software que realiza todos cálculos de inventário florestal e análise fitossociológica, com aplicação efetiva em todos os biomas brasileiros.
Além do software ele possui uma versão para dispositivos móveis. Que agiliza a coleta de dados em campo e elimina o processo de digitação das fichas de campo. Diminuindo o tempo de elaboração do projeto e consequentemente reduzindo o custo do inventário florestal.
O software permite, dentre muitas análises, realizar diagnósticos qualitativos e quantitativos de formações vegetacionais, análises fitossociológicas completas, elaborar inventários e planos de manejo, monitorar a floresta através de inventários contínuos acompanhando o crescimento e desenvolvimento das espécies e analisando as características de valoração e exploração florestal.
Treesoftware empresa com soluções que englobam a área de inventário florestal. A empresa também possui solução mobile, facilitando a vida de quem atua no campo.
Interpretação dos dados e escrita no inventário florestal
A coleta de dados no inventário florestal é um processo minucioso que quando realizado através de anotações em fichas de campo. Requer tempo, tanto para anotações quanto para digitalização dos dados obtidos.
A interpretação dos dados é um profissional habilitado ter sido contratado é o diferencial. Pois neste momento será feita toda a interpretação dos dados colhidos e processados. Seguido da escrita, na qual irá descrever detalhadamente o que os dados significam. E como eles devem ser aplicados para se alcançar o objetivo definido logo no início do projeto.
Conclusão
Dessa forma, entende- se que o processo de inventário florestal é realizado de maneira amostral. Ou seja, são delimitadas frações da floresta, também chamadas de parcelas amostrais. E a partir destas parcelas, é realizada a coleta das informações de todas as árvores que estiverem dentro da área delimitada.
As informações coletadas como o diâmetro a altura do peito (DAP) e a altura total das árvores servirão posteriormente de entrada em modelos matemáticos e estatísticos para obtenção de diversas variáveis de interesse florestal. Dentre elas o volume das árvores em m³, que depois serão extrapoladas para o ativo como um todo.
Portanto são de extrema importância., pois são eles que ditam quão saudável está o crescimento florestal, bem como a taxa de rentabilidade do ativo.
Logo, isto significa que quanto mais informações forem obtidas em campo. Maior será o conhecimento do gestor ou investidor acerca de seu ativo. Fazendo com que intervenções na florestas ocorram de maneira mais precisa, efetiva e assertiva.
Assim, como a maior parte das inferências sobre o ativo florestal. Acontecem em cima de informações coletadas em campo. Torna-se imprescindível realizar um bom treinamento das equipes de coleta, e ao mesmo tempo garantir que tais equipes estejam equipadas com as melhores tecnologias e instrumentos de medição.
Escrito por Michelly Moraes.