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Hormônios vegetais: a importância no desenvolvimento da planta!!

Hormônios vegetais: a importância no desenvolvimento da planta!!

As plantas para se desenvolverem é necessário vários processos que são controlados de forma contínua pelos chamados hormônios vegetais ou fitormônios.

Eles são produzidos em determinadas células e transportados para seus locais de atuação.

Existem vários hormônios e com funções distintas. Neste post vamos citar cada um e sua função nas plantas.

Boa leitura!

 

Hormônios vegetais: a importância no desenvolvimento da planta!!

 

O que são os hormônios vegetais?

Os hormônios vegetais ou fitormônios são substâncias produzidas pelas plantas e que atuam na regulação do seu desenvolvimento e crescimento.

A função dos hormônios é atuar como mensageiros químicos entre células, tecidos e órgãos das plantas.

Eles possuem ação mesmo em pequena quantidade.

Os hormônios atuam em locais específicos, com objetivo de desencadear uma ação ou processo vegetal.

Geralmente, são conduzidos até ao seu local de atuação pelo xilema e floema, porém, podem atuar no mesmo local onde foram produzidos.

Os principais hormônios vegetais são: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico.

Entretanto, é bem estabelecido que as plantas utilizam outros hormônios, mas aqui vamos citar apenas os principias fitormônios reguladores das plantas.

 

 

Giberelina

As giberelinas são homônimos produzidos em meristemas apicais do caule e raiz, em folhas jovens, no embrião da semente e nos frutos.

A classe das giberelinas controlam vários aspectos do crescimento e desenvolvimento das plantas.

Uma vez que elas atuam no alongamento do caule, no crescimento de raízes e frutos e na germinação de sementes.

O embrião da planta jovem produz giberelinas que estimulam a semente a sintetizar enzimas digestivas.

 Essas enzimas degradam moléculas orgânicas armazenadas no endosperma. Como resultado dessa degradação são liberados açúcares e aminoácidos para o embrião.

Atualmente, existem mais de 137 tipos de giberelinas. A mais conhecida é o ácido giberélico.

 

Ácido abscísico

O ácido abscísico é produzido nas folhas, coifa e caule. Ele é produzido nas raízes e transportado via xilema.

O ácido abscísico é um inibidor do crescimento das plantas. É responsável pelo bloqueio do crescimento das plantas durante o inverno.

Sintetizado por quase todas as células, tendo papel importante para as plantas que passam por situações de estresse, como grandes períodos de seca.

O ácido abscísico inibe também a ação de outros hormônios, impedindo por exemplo, a germinação de sementes.

 

Checklist agrícola

 

Etileno

O etileno é um hormônio gasoso e é produzido em quase todos os tecidos vegetais em resposta ao estresse.

Ele promove vários efeitos nas plantas, como a germinação de sementes e a senescência.

Outro efeito que quando se fala do etileno sempre é um dos mais relevantes é sua ação no amadurecimento de frutos e na abscisão de folhas, flores e frutos.

Devido a esses efeitos, esse hormônio é muito utilizado na agricultura, sendo aplicado em frutos para facilitar a colheita mecânica e no amadurecimento de frutos quando colhidos verdes.

Esse hormônio desencadeia uma série de reações que ocasionam mudança de cor do fruto, bem como amolecimento da parte carnosa e aumento do metabolismo de açúcares.

O etileno atua também deixando o fruto mais chamativo e saboroso.

Esse hormônio e a auxina possuem ações antagônicas. Enquanto o etileno estimula, a auxina inibe.

No processo de abscisão, o etileno faz com que enzimas sejam liberadas e estas irão agir dissolvendo as paredes celulares no local de abscisão.

Já a auxina atua reduzindo a sensibilidade das células ao etileno.

O etileno também desempenha um papel importante na família Cucurbitaceae, família da abóbora, pepino, melancia, por exemplo.

Esse hormônio está associado com o aparecimento de flores femininas nessas plantas. Ele participa, portanto, da regulação da expressão sexual nessa família.

 

Citocininas

Citocininas são hormônios vegetais responsáveis pela divisão celular, desse modo, pelo seu desenvolvimento como um todo.

Esses hormônios são produzidos nos meristemas das raízes, folhas e frutos jovens, além de sementes em desenvolvimento.

O transporte de citocinina para as diversas partes do vegetal é feito principalmente pelo xilema (raiz – parte área) e seu retranslocamento é realizado via floema.

Sendo responsável por outros processos fisiológicos de desenvolvimento: dominância apical, mobilização de nutrientes, senescência foliar, a formação e a atividade dos meristemas apicais caulinares, desenvolvimento floral, quebra de dormência em gemas e germinação de sementes, aumento da longevidade de tecidos e órgãos.

Na divisão celular e desenvolvimento vegetal, as células recém formadas normalmente se expandem e se diferenciam para assumir sua função (transporte, sustentação, armazenamento, fotossíntese, etc.)

Quase todos os tipos de células vegetais que conservam o núcleo na maturidade apresentam a capacidade de se dividirem.

Essa propriedade entra em funcionamento durante certos processos, como a cicatrização de lesões e abscisão foliar.

Células vegetais diferenciadas podem retomar a divisão, mas sempre com sinal hormonal.

 

Auxinas

A auxina é um importante hormônio vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta.

O comportamento onde as plantas tendem a crescer verticalmente, ocorre devido à necessidade de luz para assegurar a sua sobrevivência e auxina auxilia no controle desse crescimento.

Além das plantas, esses hormônios podem ser encontrados também em fungos, bactérias e algas.

Dentre as atividades fisiológicas das auxinas, podemos destacar como a principal a regulação do crescimento dos vegetais.

Elas são produzidas nos locais onde há crescimento, por exemplo, células meristemáticas, folhas jovens, flores, frutos, nas pontas dos caules e das raízes, sendo o mais comum o AIA (Ácido indolacético).

Dependendo de sua concentração, as auxinas podem ter diversos efeitos sobre a planta e um deles é fenômeno chamado de dominância apical.

 

As principais funções dos hormônios vegetais nas plantas

 

Função dos hormônios vegetais

Foto: Prof. Rafael Rosolen T. Zafred

 

Os hormônios possuem efeitos tanto estimuladores como inibidores nas células.

Além disso, o mesmo hormônio pode desencadear respostas diferentes de acordo com o tecido ou fase de desenvolvimento da planta.

Certos hormônios podem interferir na síntese ou na transmissão de sinal de outro hormônio.

 

Plataforma Agropós

 

Uma concentração hormonal muito baixa é suficiente para a ativação dos seus efeitos, entretanto essa concentração varia em função da sensibilidade de cada tecido.

Dessa forma, os vários tipos de tecidos podem necessitar de diferentes quantidades de hormônios para que as respostas fisiológicas e de desenvolvimento ocorram.

A ação dos hormônios dentro das células pode ser através de modificações em moléculas presentes nas vias metabólicas ou diretamente no DNA, ativando ou reprimindo genes e, com isso, interferindo na síntese de proteínas.

Então é isso, espero ter ajudado a compreender um pouco mais sobre a importância e as funções dos hormônios vegetais.

Em nosso blog há mais posts sobre esse assunto, não perca tempo e confira!

Escrito por Juliana Medina.

A quebra da dominância apical: o que é?

A quebra da dominância apical: o que é?

A quebra da dominância apical induz o aumento de brotações de gemas laterais, com isso leva a um aumento na ramificação e consequentemente maior produtividade.

O principal hormônio vegetal envolvido nesse processo é a citocinina, este hormônio é capaz de fazer essa quebra, mas ela pode ocorrer também através da poda, estimulando o brotamento lateral.

Quer saber mais como isso acontece?

Então vamos lá!

 

A quebra da dominância apical: o que é?

 

A importância das auxinas para os vegetais

Para intendermos a importância da quebra da dominância apical. Devemos entender primeiro do que se trata a dominância apical e que hormônio vegetal é responsável por esse processo fisiológico.

A dominância apical é o fenômeno através do qual o eixo central da planta é dominante em relação aos ramos laterais.

Isso ocorre em consequência da quantidade do hormônio auxina que o meristema do ramo central produz. Que inibe a formação de outros ramos perto do mesmo.

 

 

Esse comportamento onde as plantas tendem a crescer verticalmente, ocorre devido à necessidade de luz para assegurar a sua sobrevivência.

Além das plantas, esses hormônios podem ser encontrados também em fungos, bactérias e algas.

Dentre as atividades fisiológicas das auxinas, podemos destacar como a principal a regulação do crescimento dos vegetais.

Elas são produzidas nos locais onde há crescimento. Por exemplo, células meristemáticas, folhas jovens, flores, frutos, nas pontas dos caules e das raízes.

Dependendo de sua concentração, as auxinas podem ter diversos efeitos sobre a planta. E um deles é fenômeno chamado de dominância apical.

Ao retirarmos as gemas apicais, observamos que as gemas laterais saem do estado de dormência, dando origem a novos ramos, flores e frutos.

A partir disso é que surge o manejo da poda das plantas, que consiste no ato de se retirar as gemas apicais para o desenvolvimento das gemas laterais. Processo conhecido como quebra da dominância apical.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

O que é a quebra da dominância apical?

Como vimos acima, a dominância apical é um processo fisiológico. Onde, o ramo vertical domina o desenvolvimento da planta e sua quebra pode ser dividida em 4 fases:

  1. Formação da gema lateral,
  2. Imposição da inibição do crescimento da gema lateral,
  3. Quebra da dominância apical após a decapitação,
  4. Desenvolvimento da gema.

Logo após a decapitação, que compreende a fase 3, tem-se o início do crescimento das gemas laterais, o qual pode ser promovido com citocininas e inibido com auxinas.

A fase 4, fase de desenvolvimento das gemas laterais, pode ser promovida pela aplicação de giberelina.

A maior concentração de AIA (ácido indol-3-acético) na gema apical inibe o desenvolvimento das gemas laterais, por atuar como um dreno de nutrientes e citocininas para a gema apical.

Além disso, o elevado nível de auxina nas gemas apicais auxilia na manutenção de altos níveis de ABA (ácido abscísico) nas gemas laterais, inibindo o crescimento dessas.

Desse modo, a remoção da gema apical promoveria o aumento de citocininas nas gemas laterais. Promovendo o seu desenvolvimento.

 

Hormônios envolvidos na quebra da dominância apical

Vamos ver a seguir os dois principais hormônios envolvidos nesse processo: as auxinas e citocininas.

As auxinas agem na manutenção da dominância apical, sendo transportada de forma polar. A partir da gema apical suprime o crescimento das gemas axilares.

Já as citocininas agem na quebra da dominância apical, estimula a atividade de divisão celular e o brotamento quando aplicada diretamente às gemas axilares de diversas espécies.

Desse modo, plantas que super expressam citocinina tendem a ser densamente ramificados.

As citocininas regulam o crescimento de caules e raízes e sua aplicação inibe o processo de alongamento de caules e de raízes (interação com a auxina).

Plantas com superprodução de citocininas exibem determinadas características:

  • Os meristemas apicais das partes aéreas apresentam mais folhas;
  • As folhas possuem altos níveis de clorofila, com isso são muito mais verdes;
  • A senescência foliar é retardada;
  • A dominância apical é muito reduzida;
  • As plantas com superprodução de citocinina são atrofiadas, com entrenós muito curtos;
  • O enraizamento de estacas caulinares, assim como a taxa de crescimento da raiz;
  • Caules adventícios podem ser formados a partir das nervuras foliares e pecíolos não lesionados.

As citocininas envolvidas no atraso da senescência podem ser transportadas para as folhas a partir das raízes através do xilema. Juntamente com a corrente transpiratória.

De fato, sua importância no processo de quebra de dominância apical é gigantesco. Então vamos conhecer melhor este hormônio?

 

Plataforma Agropós

 

O que são as citocininas?

Citocininas são hormônios vegetais responsáveis pela divisão celular, desse modo, pelo seu desenvolvimento como um todo.

Esses hormônios são produzidos nos meristemas das raízes, folhas e frutos jovens, além de sementes em desenvolvimento.

O transporte de citocinina para as diversas partes do vegetal é feito principalmente pelo xilema (raiz – parte área) e seu retranslocamento é realizado via floema.

 Sendo responsável por outros processos fisiológicos de desenvolvimento: dominância apical, mobilização de nutrientes, senescência foliar, quebra de dormência em gemas e germinação de sementes.

Embora tenham sido descobertas como fatores da divisão celular. As citocininas podem estimular ou inibir uma variedade de processos fisiológicos, bioquímicos e de desenvolvimento das plantas.

 

Principais efeitos da quebra da dominância apical na produção vegetal

Com a quebra da dominância apical, como consequência, tem-se plantas mais ramificadas, com maior número de nós. Os quais podem contribuir para o aumento de componentes de produtividade.

No caso em cultura de grãos como a soja, a citocinina está relacionada ao processo de translocação de solutos e estabelecimento de drenos nas plantas. Apresentando papel essencial durante o processo de enchimento de grãos.

Vale ressaltar que a quebra da dominância apical, pode ser utilizado inclusive para promover maior ramificação lateral de plantas. Afetando diretamente a arquitetura delas.

Isso gera uma autonomia no manejo, podendo moldar a planta para facilitar a adubação, aplicação de agroquímicos e até mesmo na colheita.

Outro fato importante que é observado com a quebra da dominância apical, é que ela pode ocorrer à partir do uso de herbicidas. Por hormônios (como vimos acima) ou com o corte do ápice da planta (poda).

De qualquer modo, ela deve ser vista como aliada no manejo e com objetivos bem traçados, seja para simplesmente para mudar a arquitetura da planta ou para aumento da produtividade.

Escrito por Juliana Medina.

A importância das auxinas para as plantas!

A importância das auxinas para as plantas!

Neste post vamos falar tudo que você precisa saber sobre o hormônio auxinas. Para um bom crescimento e desenvolvimento vegetal, não basta apenas água, luz e nutrientes em quantidades suficientes para a planta, é preciso que ela apresente equilíbrio hormonal para que possa alcançar todos os seus estádios de desenvolvimento sem prejudicar nenhuma fase.

Venha Comigo!

 

A importância das auxinas para as plantas!

 

A auxina é um hormônio vegetal produzido pelas células meristemáticas e está relacionado a diversos efeitos fisiológicos.

Charles Darwin observou em seus estudos a ação do fototropismo em alpiste e anos depois, outros pesquisadores confirmaram que o crescimento da curvatura do caule vegetal era influenciado por alguma substância química.

Até que em 1926, Fritz Went descobriu a auxina, a substância responsável por promover o alongamento do coleótipo.

 

 

O que é auxina?

A auxina é um importante hormônio vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta. É produzida em folhas jovens e primórdios foliares, sendo também encontrada em sementes, flores e frutos.

auxinas

Sua movimentação dentro da planta é lenta e ocorre normalmente nas células parenquimáticas associadas aos vasos condutores.

Seu tip o mais comum é o AIA (ácido indol-3-acético). Esse fitormônio atua inibindo o crescimento das gemas laterais e promovendo a dominância apical. 

 

Características da auxina

Listamos algumas das características desse hormônio:

  • seu transporte é polarizado, ou seja, ocorre da extremidade do caule para a raiz;
  • uma diminuição da concentração de auxinas durante o trajeto do hormônio pela planta;
  • a maior concentração está no caule. Na raiz, ela é bem mais baixa;
  • o transporte é feito pelo parênquima;
  • sua produção é feita no ápice dos caules, nas folhas jovens e nas sementes;
  • uma dominância apical nesse hormônio.

 

Efeitos da auxina nas plantas

Os efeitos dos hormônios vegetais dependem da sua concentração e local de atuação. Então, listamos os principais efeitos controlados pela auxina, veja a seguir:

 

Fototropismo

O fototropismo é um movimento de curvatura que a planta realiza em resposta à luz. Observa-se o crescimento do vegetal em resposta a um estímulo, que nesse caso é uma fonte luminosa.

A importância desse crescimento está no fato de que a luz é fundamental para vários processos realizados pela planta, como a realização da fotossíntese e afloração.

 

Fototropismo

 

Quando uma fonte luminosa surge de maneira unilateral, iluminando apenas um lado do caule de uma planta, acontece a migração da auxina para o lado não iluminado.

 

Fototropismo

 

Nesse local, a auxina atua para levar ao alongamento das células. Com o alongamento celular mais rápido no lado não iluminado e, consequentemente, um crescimento diferencial, observa-se a curvatura da planta. A redistribuição da auxina é mediada por um fotorreceptor.

O fototropismo pode ser negativo ou positivo. Quando falamos em fototropismo positivo, estamos referindo-nos ao crescimento em direção à fonte luminosa. O fototropismo negativo é o crescimento no sentido contrário à fonte luminosa.

 

Dominância apical

As auxinas atuam nos genes das células vegetais, estimulando a síntese de enzimas que promovem o amolecimento da parede celular, possibilitando a distensão das células.

 

auxinas     

A forma do corpo de muitas plantas, principalmente as do grupo perene é definida pela ação hormonal. A gema apical, que atua no crescimento longitudinal do caule, produz auxina na superfície para inibie as gemas laterais, deixando-as dormentes.

Eliminando-se a gema apical, o crescimento passará a ser promovido pelas gemas laterais ativadas pela ausência de auxina. O vegetal apresentará, então, forma copada: pouca altura e mais galhos.

 

Geotropismo

Geotropismo, também conhecido como gravitropismo, é definido como a resposta da planta em relação à gravidade. O nome vem de “geo”, que significa “terra” e “tropismo”, movimento da planta desencadeado por um estímulo externo. Essa resposta pode ser positiva ou negativa

O geotropismo é causado pela distribuição desigual do hormônio vegetal auxina. Quando a planta está posicionada horizontalmente, o caule recebe concentrações mais elevadas de auxina, favorecendo o crescimento do caule e inibindo o desenvolvimento da raiz.

auxinas     

Consequentemente, a porção inferior do caule cresce mais rapidamente, no sentido oposto à direção da força da gravidade. Assim, dizemos que o caule apresenta geotropismo negativo, enquanto as raízes apresentam geotropismo positivo.

Esse processo é essencial e crítico durante os primeiros estágios da germinação, ocorrendo porque as raízes são mais sensíveis à auxina do que os caules.

 

Desenvolvimento de fruto

Na natureza, é comum o desenvolvimento de ovários sem que tenha havido a formação das sementes. É o caso da banana. A auxina existe na parede do ovário e também nos tubos polínicos é que garante o crescimento do fruto.

     

Artificialmente, é possível produzir frutos partenocárpicos por meio da aplicação de auxinas diretamente nos ovários, retirando-se previamente os estames para evitar polinização. Isso é feito para se obter uvas, melancias, e tomates sem sementes.

 

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Divisão Celular

As auxinas estimulam a proliferação da grande maioria de tipos de células.

 

Abscisão

A folha jovem tem a capacidade de sintetizar níveis de auxinas relativamente altos; durante a senescência, a síntese de auxinas no limbo foliar diminui consideravelmente, o que promove o rompimento do pecíolo na camada de abscisão.

Durante a senescência, ao mesmo tempo que diminui o fluxo de auxinas no pecíolo, ocorre um aumento na produção de etileno na região de abscisão. A queda no nível de auxinas aparentemente torna as células da região de abscisão mais sensíveis à ação do etileno.

O etileno também inibe o transporte de auxinas no pecíolo e provoca a síntese e o transporte de enzimas que atuam na parede celular (celulases) e na lamela média (pectinases).

A dissolução parcial ou total da parede celular e da lamela média torna a região de abscisão enfraquecida, do ponto de vista mecânico. Basta neste momento um vento moderado para causar a quebra do feixe vascular e completar a separação da folha do restante da planta.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portanto, compreendemos que esse hormônio é um importante para o vegetal que atua regulando o crescimento e desenvolvimento da planta. É produzida em folhas jovens e primórdios foliares, sendo também encontrada em sementes, flores e frutos.

A auxina atua de diversas formas sobre as plantas. O efeito das auxinas depende da sua concentração e do local onde atua como citado acima.

Espero que esse artigo tenha ajudado entender um pouco mais sobre esses efeitos sobre o vegetal. Gostou de saber mais sobre o assunto?  Deixe seu comentário