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Como a tecnologia no campo aumenta a produtividade!

Como a tecnologia no campo aumenta a produtividade!

Falar em tecnologia na agricultura já não é exatamente uma novidade. Novas soluções têm chegado ao mercado todos os dias, trazendo mais agilidade, eficiência e competitividade para os agricultores. Neste post iremos mostrar as principais tecnologia no campo.

Acompanhe!

 

Como a tecnologia no campo aumenta a produtividade!

 

É evidente que as mudanças, quando pensamos e observamos a presença da tecnologia no campo, trouxeram muito mais facilidade para o empreendedor rural.

Economizando gastos, hoje, ele é capaz de produzir com qualidade e eficiência, garantindo uma produção sem desperdícios.

Hoje, já é possível utilizar nas plantações equipamentos sofisticados como drones, robôs, softwares ou sensores de raios infravermelhos.

Esses recursos auxiliam o agricultor a incrementar a agricultura sustentável, que respeita o meio ambiente e seus recursos naturais. Por isso, neste artigo, reunimos cinco tecnologias para agricultura que podem ser úteis no seu dia a dia.

 

Importância da tecnologia no campo

A tecnologia no campo é um dos principais fatores para o sucesso de um fazendeiro. Produtores que ainda têm preconceitos com máquinas, computadores e sistemas automatizados perdem espaço facilmente para competidores.

Já se foi a época em que os fazendeiros ficavam à mercê de achismos ou previsões infundadas. Com as ferramentas e as soluções corretas, é possível, por exemplo:

Dessa forma, é essencial adotar medidas inovadoras, que garantem a qualidade da produção e aumentam a segurança do trabalhador. Atualmente, é possível aplicar a tecnologia no campo em todas as etapas, do preparo do solo até a distribuição.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Como a tecnologia no campo evoluiu?

A partir da Primeira Revolução Industrial, as máquinas começaram a ganhar cada vez mais espaço nas empresas. Como era necessário ter uma produção em larga escala, elas também foram utilizadas no campo, mecanizando processos.

Com o passar do tempo, tratores, semeadeiras e colheitadeiras foram introduzidas no dia a dia de inúmeras fazendas. Além de melhorar a qualidade dos produtos, a tecnologia no campo foi fundamental para atender às demandas dos consumidores.

Hoje em dia, existem softwares e aplicativos que podem ser utilizados no controle de qualidade de diversas culturas. E não para por aí.

 

Os benefícios da tecnologia no campo

Veja abaixo quais são as principais vantagens do uso da tecnologias no campo:

 

Capacidade de planejamento e antecipação

Em vez de depender do clima para plantar e colher, agora é possível saber a hora certa de plantar, manejar, colher e mesmo vender os produtos obtidos no campo. Assim, os produtores conseguem planejar melhor as safras.

 

Checklist agrícola

 

Acompanhamento em tempo real

Soluções de satélite, drones e softwares permitem que diferentes culturas sejam acompanhadas em tempo real.

Dessa forma, grandes espaços de plantio podem ser visualizados na tela de um celular, tablet ou computador, com uma análise de dados completa de itens como condições de solo, germinação, qualidade das sementes etc.

 

Ganho de produtividade

A agricultura exige manejo que ofereça muita produtividade para garantir a sustentabilidade dos negócios. Com a tecnologia isso é ainda mais possível, já que recursos como automação permitem mais agilidade no plantio e na colheita, por exemplo.

 

Possibilidade de projeções

Com os dados analisados, é possível fazer gráficos para traçar tendências de produção. Dessa forma, os agricultores podem estimar o volume de suas safras na próxima colheita, ou outros prazos, e isso permite o planejamento das finanças e a antecipação de diferentes situações.

 

Agilidade no manejo agrário

Não é mais preciso esperar a época de chuvas para irrigar a plantação, ou aguardar a seca terminar para começar a plantar.

 

Acesso a novidades e tendências

Uma revolução tecnológica está acontecendo e traz diferentes possibilidades para a agricultura.

Assim, com essa tecnologia e conectividade, um número cada vez maior de pessoas pode conhecer práticas e tendências que estão mudando realidades no Brasil e no mundo.

 

Principais tecnologias no campo

Novas tecnologias estão sendo apresentadas a todo momento para o mundo do agronegócio, dentro e fora do campo, acompanhando as tendências de consumo e produção. Conheça essas tecnologias:

 

Drones

O uso de drones é uma ajuda que vem do céu para o agricultor literalmente. Esse equipamento tem uma câmera acoplada e sobrevoa a plantação para captar imagens e gerar informações. Dessa forma, é possível ter um controle melhor do nível de irrigação e a incidência de pragas.

 

Drones

 

Os drones podem sobrevoar a propriedade mais de uma vez ao dia por meio de um controle remoto. Com a integração a um software, o agricultor recebe essas imagens e pode tomar as melhores decisões para a sua lavoura.

O controle de focos de incêndio e a demarcação das áreas férteis também são benefícios dessa tecnologia.

 

GPS agrícola

O GPS agrícola não só facilita o trabalho do agricultor, mas também faz com que esse esforço seja mais preciso e com que os resultados sejam melhores.

Essa tecnologia de satélite, pioneira para a agricultura de precisão, permite com que o produtor ligue seu trator e comece a trabalhar literalmente a qualquer momento.

Vale lembrar que o GPS, que significa Sistema de Posicionamento Global, já não é a tecnologia mais avançada no que diz respeito à localização.

 

Tratores, adubadoras, colhedoras de café ou pulverizadores

Guiados por geolocalização e controlados remotamente por meio de software para agricultura de precisão.

 

Sensores na agricultura

O sensoriamento remoto (SR) é caracterizado como sendo uma técnica para obtenção de informações de um objeto ou uma área sem a necessidade de contato físico com o mesmo, com essa coleta de informações sendo indireta e ocorrendo muitas vezes à longas distâncias.

Realizam o diagnóstico de variabilidade do solo (identifica porções com manchas, compactação, fluxo de pragas, diferenças climáticas e até erro no manejo de insumos).

 

Robótica na agricultura

A robótica na agricultura é um ramo que lida com a fabricação e utilização robôs no campo obtendo precisão nos resultados, maior rapidez na produção, aumento de rendimento operacional, eficiência e baixo custo de mão de obra.

 

Big Data

O Big Data é frequentemente visto como uma combinação de tecnologia e análise que pode coletar e compilar novos dados e processá-los de uma maneira mais útil e oportuna para ajudar na tomada de decisões.

A mineração de dados é o processo de computação de descoberta de padrões em grandes conjuntos de dados, envolvendo métodos na junção de inteligência artificial, estatísticas de Machine Learning e sistema de banco de dados.

 

Internet das coisas – IoT

Toda essa tecnologia em equipamentos, dispositivos e aplicativos é permeada com um elemento-chave: a conectividade.

A internet gera uma rede de informações úteis para o produtor, que consegue integrá-las e analisá-las em tempo real.

Dados como situação do solo e das pastagens, localização geográfica, previsões meteorológicas, atividade das máquinas agrícolas etc. são controlados na palma da mão do produtor, que também consegue agir estrategicamente com mais rapidez.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Podemos dizer que a tecnologia assume um papel primordial para a evolução da agricultura brasileira. Vivemos em um mundo em plena transformação. Os avanços da tecnologia no campo nas últimas décadas impulsionaram mudanças profundas.

Hoje em dia, para garantir produtividade e qualidade em seus serviços, é preciso estar sempre antenado às novidades e usá-las adequadamente.

Pensar nas possibilidades cada vez mais práticas de se trabalhar com agricultura, considerando a tecnologia no campo como uma aliada.

Escrito por Michelly Moraes.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Como escolher o melhor tipo de pluviômetro?

Como escolher o melhor tipo de pluviômetro?

A habilidade de mensurar o nível de chuva é importante em muitos setores, não surpreendendo ter sido o pluviômetro um dos primeiros instrumentos climáticos inventados pelo homem.

As condições de chuva são fundamentais para a agricultura, pois é um dos principais fatores que determinam a produtividade de uma cultura.

Saber como escolher o melhor pluviômetro, é o primeiro passo antes da sua aquisição.

Quer descobrir como? Só continuar na leitura deste artigo.

 

Como escolher o melhor tipo de pluviômetro?

 

Pluviômetro: saiba o que é!

O pluviômetro é um reservatório usado para coletar e mensurar em milímetros a quantidade de chuva, granizo, orvalho, garoa ou neve durante um determinado tempo em um local.

Acredita-se que o pluviômetro já era usado há 2.000 anos atrás, na Índia. Desde então, essa mensuração ajuda os produtores a tomar decisões sobre o plantio, a colheita e a irrigação, sendo um aparelho fundamental para compor uma estação meteorológica.

O resultado é medido em milímetros (mm), ou seja, caso sejam coletados 10mm de precipitação, isso significa que existem 10 litros de água em um 1m2 do solo.

 

Irrigação

 

Para que serve o pluviômetro?

Sem dúvida, a adoção de recursos tecnológicos tem representado um avanço enorme em diversos empreendimentos, principalmente na agricultura, o pluviômetro é um desses recursos.

Desse modo, a sua função é puramente para calcular a quantidade de água de chuva em uma área.

Com seu bocal capta a chuva que está caindo, essa água vai ser armazenada no seu interior. Após a coleta da chuva que caiu em um determinado tempo, aí é feita a medição.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil – INMET, é importante saber o volume da precipitação das chuvas, para que assim seja estimado a quantidade de água que caiu em determinado período e acompanhar essas medidas durante um tempo.

Também é possível saber as médias das chuvas no decorrer dos meses e anos, ajudando a identificar períodos chuvosos e de estiagens, apontando riscos de secas e inundações.

Monitorar e registrar esses dados são ações fundamentais para entender o clima em determinada região, tornando o pluviômetro um instrumento de suma importância para medição de chuva para agricultura de precisão.

Importante também, para os estudos meteorológicos e hidrológicos, o pluviômetro ainda pode ser ligado em um datalogger, registrando assim os dados coletados.

Agora que temos em mente o que é o pluviômetro e para que serve, vamos conhecer quais tipos encontramos no mercado?

 

Checklist agrícola

 

Quais os tipos?

Existem dois tipos de pluviômetro, o convencional e o automático.

Saber qual deles escolher pode ser a dúvida de alguns agricultores e é de suma importância esse discernimento.

 Uma vez que, esse aparelho registra o volume de chuvas na lavoura ao longo do ano, que é fundamental para a definição do plantio, colheita e irrigação.

A ocorrência mais comum, é o produtor medir o volume de chuva em apenas um ponto da fazenda, utilizando um pluviômetro convencional.

Ou até mesmo coletar dados diariamente, em pluviômetros espalhados pela fazenda. Isso acaba consumindo muito tempo e dependendo do tamanho da propriedade e da quantidade de pluviômetros, pode chegar a uma conta assustadora de horas por mês.

Além do custo de mão de obra, essa forma de registrar a chuva pode não representar a situação real do volume de chuvas em diferentes regiões da fazenda, podendo comprometer a qualidade das decisões tomadas em relação ao manejo da produção.

Esse fator demanda, uma pessoa para ir até os pluviômetros e anotar a precipitação armazenada todos os dias, e após esse registro transcrever essa informação em uma planilha.

Porém essa rotina é muito desgastante e gera muitos erros, por isso que atualmente em algumas fazendas que visam alta produtividade, os produtores estão instalando os pluviômetros automáticos.

Dessa forma, a instalação de pluviômetros automáticos, conectado à internet é considerado como mais ágil e preciso na hora da coleta e análise dos dados.

Esses pluviômetros registram os dados e enviam para uma plataforma via internet, gerando um dado de precipitação em tempo real.

Vejamos a seguir, cada um separadamente.

 

Pluviômetro convencional

Dentre os pluviômetros convencionais o mais comum é o que consiste basicamente em armazenar a chuva e com o auxílio de uma proveta medir o volume captado no dia.

Mas tudo tem vantagens e desvantagens, vamos conferir:

Vantagens

  • Custo inicial baixo.
  • Demanda pouca manutenção.

Desvantagens

  • Deslocamento até local do pluviômetro para coleta de dados.
  • Erros humanos ao transcrever e registrar os dados.
  • Gastos com funcionário para essa atividade.
  • Perdas de dados e dias sem registros.
  • Possui capacidade limitada de armazenar a chuva.

 

Pluviômetro digital automático

O pluviômetro automático mais comum é o pluviômetro de báscula.

Como o nome mesmo já diz, ao acumular um certo volume de água, o mecanismo basculante tomba para o lado, esvaziando a água coletada e emitindo um pulso eletrônico que será registrado.

Vamos conferir as suas vantagens e desvantagens:

Vantagens

  • Dados em tempo real.
  • Possui histórico de registros.
  • Maior precisão e capacidade de registros.
  • Economia na mão de obra e no deslocamento até o pluviômetro para coleta de dados.

Desvantagens

  • Custo maior na implantação.
  • Necessita de maior manutenção.

 

Plataforma Agropós

 

Cuidados ao adquirir

Vimos nesse artigo a importância de ser ter um pluviômetro em sua fazenda, pois as condições de chuva são fundamentais para uma boa produtividade na lavoura.

Além do mais, a distribuição das chuvas acaba determinado o calendário de atividades das fazendas como, plantio, irrigação e colheita.

Abordamos as vantagens e desvantagens de cada pluviômetro e quais seus benefícios ao ser implantado.

Entretanto, para garantir uma medição precisa, é importante além da tecnologia própria do aparelho, que o equipamento seja utilizado da forma correta.

O pluviômetro deve ser instalado em local aberto, longe de edifícios, árvores e qualquer obstáculo que possa dificultar a medição pelo instrumento.

Também deve ser evitada a instalação em áreas expostas a vento, como lugares mais elevados.

O equipamento pode ser instalado no chão ou a 500 mm do chão, desde que com acessórios adequados.

Agora que você tem as informações básicas sobre a instalação de um pluviômetro, cabe uma análise crítica e ponderada sobre cada tipo e o que cada um oferece, para assim, ser realizada uma aquisição que realmente venha somar na sua fazenda.

 

Irrigação

Agricultura sustentável: aprenda a fazer!

Agricultura sustentável: aprenda a fazer!

Neste artigo você irá entender a importância da agricultura sustentável para o meio social e ambiental, além de aprender estratégias para trazer mais sustentabilidade para a produção do seu negócio.

Venha Comigo!

 

Agricultura sustentável: aprenda a fazer!


A agricultura sustentável envolve o manejo adequado dos recursos naturais, evitando a degradação do ambiental de forma a permitir a satisfação das necessidades humanas das gerações futuras.

Esse enfoque altera as prioridades dos sistemas convencionais de agricultura em relação ao uso de fontes não renováveis, principalmente de energia, e muda a visão sobre os níveis adequados do balanço entre a produção de alimentos e os impactos no ambiente.

Com o aumento da população cresce a necessidade de consumo alimentício, por isso a nova agricultura precisa de técnicas de produção sustentáveis que gerem lucros aos produtores, alimentos de qualidade para os consumidores e visando o respeito à natureza, garantindo a curto e a longo prazo a continuidade de produção sem a degradação do solo, do ar ou dos recursos hídricos.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Característica da agricultura sustentável

 A agricultura sustentável é um tipo de agricultura ecologicamente equilibrada e justa do ponto de vista social. Algumas ações importantes são características desse tipo de agricultura, como:

  • A diminuição do uso de produtos químicos e de técnicas que poluam o ar, o solo ou a água;
  • O aumento da prática da agricultura orgânica e da criação e uso de sistemas que recolham as águas das chuvas para a irrigação;
  • Espaço não desmate das florestas e matas para ampliar as áreas agrícolas;
  • E ainda, o respeito às leis trabalhistas dos trabalhadores do campo.

 

Agricultura para os consumidores e varejistas

Esses dois setores representam uma grande importância na agricultura sustentável, uma vez que, se eles tiverem preocupados com a sustentabilidade, eles tendem a procurar alimentos “baseados em valores” que são cultivados usando métodos que promovem o bem estar dos trabalhadores rurais, que são ecologicamente corretos, ou que fortaleçam a economia local.

 

Agricultura para os consumidores e varejistas

No entanto, a agricultura sustentável é mais do que uma coleção de práticas. É também um processo de negociação: um empurrão e puxão entre os interesses às vezes concorrentes de um agricultor individual ou de pessoas de uma comunidade, enquanto eles trabalham para resolver problemas complexos sobre como cultivamos nossos alimentos e fibras.

 

Agricultura sustentável no Brasil

Diferentemente das últimas décadas atualmente o Brasil é o quarto maior produtor orgânico do mundo. Ele destaca um crescimento de 20% ao ano em sua produção, de acordo com a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Por isso, a agricultura sustentável no Brasil faz uso de alternativas de produção sustentáveis como:

  • Agricultura orgânica: visa o uso de compostos de recursos naturais, como adubos;
  • Produção integrada agropecuária: objetiva práticas agrícolas que substituem o uso de elementos poluentes;
  • Produção agroflorestal: agrega a preservação do meio ambiente de forma que não ocorra uma degradação ambiental;
  • Integração de Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): integra benefícios de sustentação para todas as atividades produtivas, agrícolas e pecuárias.

Contudo, a boa perspectiva do Brasil em relação ao desenvolvimento sustentável de seus terrenos se dá pelas boas iniciativas no campo, as propostas de desenvolvimento de técnicas agrícolas sustentáveis e orientação aos agricultores para seguir o caminho da sustentabilidade.

 

Principais problemas para a agricultura sustentável

  • O Brasil é, atualmente, um dos países que mais utilizam pesticidas no mundo;
  • Ainda é comum o desmatamento de florestas e matas para abrir espaço para a prática da agricultura. Temos vários exemplos na floresta Amazônia;
  • Muitos agricultores pagam salários baixos aos camponeses, além de não respeitarem direitos trabalhistas. Infelizmente, ainda ocorrem casos escondidos de trabalho escravo e emprego de mão de obra infantil no campo.

 

Técnicas de plantio na agricultura sustentável

Segundo os Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) indicam que um terço dos solos do mundo está degradado. Isso significa que perderam, em algum grau de intensidade, sua capacidade de gerar serviços ecossistêmicos, como regulação hidrológica, sequestro de carbono ou retenção de nutrientes para a produção de alimentos.

Para evitar que esse quadro se intensifique, a agricultura tem um papel fundamental. Por meio de técnicas sustentáveis de plantio é possível aumentar a qualidade do solo, permitindo que esse sistema agrícola continue sendo uma importante fonte de serviços naturais que beneficiam toda a sociedade.

Veja, agora, algumas das melhores estratégias para trazer mais sustentabilidade para a produção do seu negócio.

 

Checklist agrícola

 

Agricultura vertical

Uma fazenda vertical é um conjunto espacial destinado para a produção de alimentos e remédios em camadas verticais.

A ideia por trás do conceito é utilizar instalações automatizadas que, com o auxílio de tecnologias, visam provocar o menor impacto ambiental possível e aumentar consideravelmente a produção agrícola.

 

Agricultura vertical

 

Nesse sistema fechado, todos os fatores ambientais, como luz, temperatura, gases, umidade e fertigação, podem ser ajustados de acordo com a necessidade de cada planta. Esse controle permite o uso consciente de recursos, em especial dos naturais que estão se tornando escassos, como a água.

A fazenda indoor ainda protege a plantação de intempéries, como fortes chuva, intensa luz do sol, vento e até mesmo ataques de pragas e insetos. Com isso, a agricultura vertical permite o cultivo de alimentos orgânicos sem o uso de agrotóxicos.

 

Agricultura de precisão

Cada pedaço da fazenda necessita de quantidades e tipos de insumos diferentes. Entretanto, a solução de entender grandes áreas como homogêneas, utilizadas em larga escala pelos produtores, prevê a aplicação de quantidades de adubos, fertilizantes e insumos iguais em toda a propriedade, considerando uma média. O resultado? Discrepâncias e não uniformidade de produção.

É exatamente nesse ponto que entra a agricultura de precisão. Com a utilização de tecnologias de referenciamento e posicionamento dadas por sistemas de GPS avançados, é possível gerir o campo metro a metro.

Dessa maneira, aplica-se a quantidade de insumos, fertilizantes e defensivos exata para cada área, no momento mais adequado. A utilização da agricultura de precisão gera economia financeira, poupa o meio ambiente e pode aumentar a produtividade das áreas consideravelmente.

 

Rotação de culturas

É o revezamento de culturas em uma certa área agrícola. O objetivo dessa prática é aproveitar melhor a fertilidade do solo pela diferente escavação das raízes, a diversidade biológica, a melhoria da drenagem e o controle de doenças e pragas.

Ao definir as culturas que participarão do sistema de rotação, é necessário considerar diversos fatores: topografia, condições do solo, mão de obra, clima, implementos agrícolas disponíveis, mercado consumidor disponível e características das plantas.

 

Plantio Direto 

O plantio direto é muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra.

O plantio direto reduz até 90% as perdas de terra e até em 70% a enxurrada. No plantio direto, necessita-se de menor volume de chuvas para as operações de plantio e tratos culturais.

 

Reflorestamento

Solos com alta suscetibilidade à erosão e baixa fertilidade devem ser preenchidos com vegetação densa e permanente. As florestas, por exemplo, são indicadas para recuperar solos erodidos ou degradados, bem como para a proteção de cursos d’água e mananciais.

Além disso essa cobertura é um ótimo empreendimento econômico para solos com restrições para cultivo de culturas anuais, pois pode ser utilizada racionalmente para a produção de celulose, madeira, carvão etc.

Como regra, áreas sem capacidade agrícola ou pecuária devem ser reflorestadas para fins de conservação, de acordo com regras definidas no Código Florestal.

 

Compostagem

A compostagem é um processo que contribui para a conservação do meio ambiente, pode-se definir como uma forma sustentável de devolver a natureza o que foi retirado.

O processo de compostagem se dá através de um processo biológico em que os microorganismos transformam a matéria orgânica (folhas, estrume, restos de papel, restos de comida, cinzas, penas, aparas de gramas, rocha moída e conchas, feno ou palha, podas de arbustos e cerca viva, resíduos de cervejaria, resíduos de couro, serragens e ervas daninha), num material semelhante ao solo, o que chamamos de composto, podendo ser utilizado como adubo.

 

Adubação verde

A adubação verde está relacionada à semeadura de plantas que possuem grande potencial de produção de massa vegetal. Elas também podem possuir características morfológicas ou fisiológicas que trarão benefícios ao solo quando bem manejadas, como a fixação de nitrogênio.

Adubação verde é uma prática de cultivo milenar que visa o fornecimento de nutrientes ao solo. Assim, após o ciclo da cultura for completado, nós passamos a grade, revolvendo a massa verde com o solo, e acelerando a ciclagem e, consequentemente, o fornecimento de nutrientes.

Os animais e as leguminosas também podem aproveitar bastante desse tipo de tecnologia sustentável, uma vez que ela é responsável pela fixação de nitrogênio no solo.

 

Captação de água da chuva

Criação e uso de sistemas de captação de águas das chuvas para ser utilizada na irrigação. A agricultura é a principal usuária dos recursos hídricos disponíveis, uma média de 70% do consumo mundial.

A escassez de água e energia em quantidade e qualidade em certas regiões brasileiras (para uso em irrigação sem gerar conflitos entre os demais usuários) é uma grande dificuldade, exige melhor gestão e planejamento do uso adequado e sustentável dos recursos.

 

Manejo de pastos

Quando bem manejados, os pastos proporcionam boa proteção ao solo contra a erosão. No entanto, o manuseio incorreto pode causar um grave problema do ponto de vista conservacionista. Para evitar que isso aconteça, é possível usar um sistema de pastoreio rotativo, com uso de piquetes, e fazer as adubações e ressemeaduras periódicas.

Isso assegura a manutenção do pasto com cobertura e densidade capazes de garantir suporte razoável ao gado, além de boa proteção contra a erosão do solo.

A integração lavoura-pecuária é uma alternativa muito usada atualmente e consiste em conciliar a produção de grãos com a pecuária em uma mesma área. Assim, a propriedade os custos de produção reduzem, aumentando o lucro.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Produzir mais, sem degradar o meio ambiente. Esse é o principal desafio da produção de alimentos no Brasil e no mundo. E nessa busca pela agricultura sustentável, o uso racional de agrotóxico, o investimento em novas tecnologias e a qualificação do produtor rural ganham, cada vez mais, o foco das atenções.

Portanto a agricultura sustentável é uma alternativa que propõe uso de estratégias de produção sustentáveis que deem benefícios para os produtores, alimentação de alta qualidade aos compradores e, principalmente, a preservação e sustentabilidade da natureza e fornecendo uma qualidade de vida para gerações atuais e futuras.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

O que é agricultura de precisão? Descubra!

O que é agricultura de precisão? Descubra!

O que é agricultura de precisão? A utilização da agricultura de precisão vem crescendo exponencialmente e fortalecendo ainda mais o agronegócio brasileiro.

A agricultura de precisão, é uma tecnologia cujo objetivo, consiste em aumentar a produção com maior eficiência e sustentabilidade dos recursos econômicos e ambientais.

Quer saber mais sobre essa tecnologia e seus benefícios para sua propriedade?

É só vir comigo!

 

O que é agricultura de precisão? Descubra!

 

O que é agricultura de precisão?

Agricultura de precisão (AP) é a forma mais precisa de monitorar as atividades agrícolas, através da utilização de tecnologias avançadas.

A partir de dados coletados das áreas geograficamente referenciadas, se torna possível a implementação da automação agrícola. Além de tornar mais assertiva a tomada de decisão.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) , a agricultura de precisão colabora no processo e análise de dados. Auxiliando no entendimento das condições ideais para o cultivo das principais culturas agrícolas.

Embora, tenha chegado no Brasil no início dos anos 90, por meio da utilização de máquinas agrícolas com receptores GNSS (Global Navigation Satelite System), hoje se tem visto cada vez mais forte a utilização das mais diversas ferramentas advindas da agricultura de precisão.

Pode se considerar agricultura de precisão toda prática que tenha a ação com objetivo de assegurar condições ideais à lavoura. Seja por meio de aplicação de defensivos, monitoramento de pragas/doenças, irrigação e entre outros.

Mas você pode se perguntar, que vantagens posso ter na minha propriedade com a adoção da agricultura de precisão?

Veremos ver a seguir quais vantagens a AP pode trazer para controle e aumento da produtividade para sua lavoura.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Vantagens da agricultura de precisão

A agricultura de precisão pode ser utilizada em todos os cultivos possíveis. Onde, podemos ver sua utilização nas culturas do milho, soja, café, cana, feijão e até mesmo em pastagens.

Sendo comumente utilizada para monitorar a aplicação de fertilizantes, irrigação, falhas de plantio, competição com outras espécies e doenças das plantas.

Mas, vale ressaltar que que AP é um sistema que gere as lavouras em todos os seus aspectos, na procura de garantir a sua produtividade.

Dessa forma, quanto maior número de dados coletados. Maior será a assertividade na decisão e economia do sistema produtivo.

Isso garante ao produtor uma melhor gestão de sua propriedade, quanto a utilização dos insumos e de manejo. Economizando tempo e dinheiro, consequentemente o aumento da produtividade e sustentabilidade da lavoura.

 

O impacto da agricultura de precisão para o agronegócio brasileiro

Na agricultura de precisão é possível utilizar estratégias para resolução de problemas com mais exatidão e ir direto ao ponto necessário.

Isso para o agronegócio se tona peça-chave na otimização da produção e para desenvolvimento de práticas em diferentes níveis de dificuldade.

Desse modo, a adoção da AP para o agronegócio brasileiro, é um diferencial importante que permite maior competitividade de mercado.

Estudos mostram que as tecnologias proporcionadas pela agricultura de precisão, pode aumentar a produtividade das lavouras em até 67%.

Isso quer dizer que será maior:

  1. Assertividade na tomada de decisão pelo produtor;
  2. Economia de insumos e recursos financeiros;
  3. Visualização detalhada da propriedade, consequentemente, melhoria das atividades agrícolas e seu manejo.

 

Checklist agrícola

 

Ferramentas da agricultura de precisão

A agricultura de precisão é uma soma de tecnologias de monitoramento que podem mensurar com mais exatidão os insumos necessários. E adequação do manejo de acordo com os resultados das estatísticas aplicadas. Isso só é possível graças as ferramentas disponíveis para a AP.

Conheça as principais ferramentas utilizadas pela AP:

  • Piloto automático: utilizado para redução de erros na operação da máquina (trator/pulverizador). Uma vez, que há uma maior uniformidade da atividade devido a velocidade constante da máquina.
  • Controle de aplicação de insumos: essa tecnologia permite que seja aplicado o insumo somente quando necessário e no local indicado, otimizando o processo e evitando gastos desnecessários.
  • Sensores: o uso de sensores na agricultura de precisão contribuem de várias formas, fornecendo dados que auxiliam os agricultores a monitorar a lavoura. Algumas das principais tecnologias de sensoriamento são os capacitivos, mecânicos, eletroquímicos, ópticos e de localização.
  • Adubação de precisão: esse sistema proporciona uma adubação direcionada para área que realmente necessita. Sem que haja perdas de insumos, uma vez que, o mapeamento da fertilidade do solo que é feito com um grid amostral entre 1 a 2 hectares.
  • Semeadoras a taxa variável: com essa ferramenta é possível comandar e alterar a densidade de sementes a serem depositadas de acordo com o potencial produtivo de cada parte da lavoura.
  • Drones: facilitam o levantamento de dados, fornece informações estratégicas aos agricultores. Sua aplicação na área agrícola vem sendo favorecida pelo avanço tecnológico. Pela redução dos custos de equipamentos e softwares.
  • Barras de luz: esse dispositivo proporciona diversas vantagens à distribuição de sementes e adubos, sendo definidos os espaçamentos com mais precisão.

 

Plataforma Agropós

 

Agricultura convencional e agricultura de precisão

A agricultura de precisão sai na frente em muitos quesitos se comparada com o sistema convencional de manejo.

Na agricultura convencional os insumos são utilizados igualmente, para toda a área. Com base em uma amostragem que foi analisada de forma geral.

Por exemplo, a aplicação de adubo na lavoura, é baseado pela média de resultados da análise de fertilidade do solo da área plantada.

Porém, na AP, temos informações detalhadas que auxiliam na tomada de decisão. Que permite aplicar somente o que é realmente necessário e no local certo.

Isso se dá levando em consideração as principais características ambientais e agronômicas com uso de geotecnologias para elaboração de mapas.

 

Agricultura de precisão X sustentabilidade 

Nesse artigo vimos como a agricultura de precisão cresceu muito no Brasil. Utilizando tecnologias que tornam mais simples coletar e aplicar dados, adaptar-se às mudanças nas condições ambientais e usar os recursos com maior eficiência.

A agricultura de precisão é composta por um conjunto de ferramentas que permite ao produtor fazer a gestão de sua propriedade. Com a utilização dos insumos na hora certa, no local adequado e na quantidade correta. Promovendo o aumento da produtividade, economia de recursos financeiros e sustentabilidade da lavoura.

Escrito por Juliana Martins Medina.

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

Descubra tudo sobre a origem do milho!

Descubra tudo sobre a origem do milho!

O milho é um dos mais importantes produtos do setor agrícola no Brasil e se destaca pela sua versatilidade e importância econômica em vários setores. Sendo na indústria, na alimentação humana e animal. México é a origem mais provável do milho, depois o grão se firmou na América do Sul, onde a origem do milho está mais precisamente no sul Peru.

O milho é pertencente a família Poaceae que é composta por várias espécies, sendo o milho (Zea mays) um dos principais. No cenário mundial o Brasil tem se destacado como terceiro maior produtor de milho.

No solo brasileiro o milho já era cultivado pelos povos indígenas, antes mesmo que os colonizadores adentrassem em nosso território.

Quer saber mais? Origem do milho no mundo e no Brasil, como cultivar, época de plantio e produtividade por área? Então vamos lá nessa viagem em uma das culturas com maior expressão econômica no agronegócio do país, o milho.

 

origem do milho

 

Origem do milho no mundo

O México é a origem mais provável do milho. Os primeiros registros de seu cultivo foram feitos em ilhas próximas ao litoral mexicano. Há pelo menos 7.300 anos o milho participa da história alimentar mundial. A família Poaceae reúne espécies de interesse agrícola de extrema importância para a alimentação humana, a produção animal, bem como, para a geração de bioenergia.

Uma vez difundido no México, o grão se firmou como produto em países da América Central com clima propício para seu cultivo, como o Panamá, e também pela América do Sul, segundo as informações da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Na América do Sul, a origem do milho está mais precisamente no sul Peru.

Grânulos de milho foram encontrados há 4 mil anos, revelando que há cerca de 40 séculos, pelo menos, já se cultivava o alimento por essa região do continente.

No entanto, com o período de colonização do continente americano e as chamadas grandes navegações que ocorreram durante o século XVI. O milho se expandiu para outras partes do mundo. Se tornando um dos primeiros itens na cultura mundial.

Com a chegada de Colombo ao continente americano, o milho embarcou em direção a Europa e se consolidou como fonte alimentar das populações mais humildes.

Por esse motivo e também por ser utilizado como ração animal, o cereal, no entanto, era discriminado pela elite europeia.

 

 

Origem do milho no Brasil

No país o milho já era cultivado pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses. Já que eles utilizavam o grão como um dos principais itens de sua dieta.

Mas foi com a chegada dos colonizadores, há mais de 500 anos atrás, que o consumo do cereal no país aumentou consideravelmente. E passou a integrar o hábito alimentar da população.

De acordo com a Fundação Joaquim Nabuco, no período Brasil-Colônia, os escravos africanos tinham no milho, além da mandioca, como um de seus principais alimentos.

 

Produtividade x área

Por suas características fisiológicas, a cultura do milho tem alto potencial produtivo. Já tendo sido obtida produtividade superior a 17ton/ha em concursos de produtividade de milho conduzidos por órgãos de assistência técnica e extensão rural e por empresas produtoras de semente.

No entanto, o nível médio nacional de produtividade está por volta de 4.864  kg ha-1, ainda considerado baixo pelo potencial produtivo da cultura.

Demonstrando que o manejo cultural do milho deve ser ainda bastante aprimorado para se obter aumento na produtividade e na rentabilidade que a cultura pode proporcionar.

 

Checklist agrícola

 

Métodos de plantio do milho

As mudanças que vêm ocorrendo nos sistemas de produção de milho no Brasil comprovam a profissionalização dos produtores.

Essas mudanças, associadas ao papel cada vez mais importante de técnicos, consultores e extensionistas das redes públicas e privadas. Além do maior fluxo de informações via medias especializadas. Têm levado o produtor a cada vez mais se profissionalizar no setor produtivo do agronegócio.

Além disso, várias tecnologias ligadas à cultura do milho foram implementadas. Ou ainda estão sendo implementadas no setor agrícola brasileiro. Dentre elas, destacam-se:

  • Utilização de cultivares de alto potencial genético (híbridos simples e triplos) e de cultivares não transgênicas e transgênicas com resistência a lagartas e ao uso do herbicida glifosato.
  • Espaçamento reduzido associado à maior densidade de plantio. Permitindo melhor controle de plantas daninhas, controle de erosão, melhor aproveitamento de água, luz e nutrientes. Além de permitir uma otimização das máquinas plantadoras.
  • Melhoria na qualidade das sementes associada ao tratamento dos grãos. Especialmente o tratamento industrial, máquinas e equipamentos de melhor qualidade. Que garante boa plantabilidade e boa distribuição das plantas emergidas, garantindo assim maior índice de sobrevivência do plantio à colheita.
  • Uso intensivo do Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas (MIP).
  • Correção do solo baseando-se em dados de análise. E levando em consideração o sistema, e não a cultura individualmente.

 

Qual a época ideal para o plantio?

A produção de milho no Brasil é caracterizada pelo plantio em duas épocas: primeira safra (ou safra de verão) e segunda safra (ou safrinha).

Os plantios de verão são realizados em todos os estados. Na época tradicional, durante o período chuvoso, que ocorre no final de agosto, na região Sul. Até os meses de outubro/novembro, no Sudeste e Centro-Oeste.

Na região Nordeste, esse período ocorre no início do ano.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) classifica como segunda safra a safrinha propriamente dita e a safra de inverno plantada em Rondônia, Tocantins e em determinadas regiões da Bahia e de Sergipe.

A safrinha refere-se ao milho de sequeiro. Plantado extemporaneamente, geralmente de janeiro a março ou até, no máximo, meados de abril.

Quase sempre depois da soja precoce e predominantemente na região Centro-Oeste e nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

Tem–se verificado, nos últimos anos, decréscimo nas área plantadas da primeira safra. Mas compensado pelo aumento do plantio no período da safrinha e no aumento do rendimento de grãos das lavouras de milho. Tanto na primeira safra quanto na safrinha.

Apesar das condições desfavoráveis de clima, os sistemas de produção da safrinha têm sido aprimorados e adaptados a essas condições. O que tem contribuído para elevar os rendimentos das lavouras também nessa época.

 

Plataforma Agropós

 

Produção de milho no Brasil

A safra de milho 2019/2020 do Brasil foi estimada pela Safras & Mercado em 105,8 milhões de toneladas. Ante previsão de 104,75 milhões de toneladas divulgada no mês passado.

A consultoria elevou a projeção de colheita do milho cultivado na primeira safra, para 23,2 milhões de toneladas. Enquanto reduziu a perspectiva da segunda safra, a safrinha, para 73,8 milhões de toneladas.

O recuo nas projeções para a safrinha deve-se à ocorrência de estiagem nas lavouras de Mato Grosso do Sul e Paraná.

 Você conhece a origem do milho? Descubra já!

Fonte: Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)

 

Portanto, a importância no cultivo da cultura do milho se dá na indústria, alimentação humana e animal. Sendo um vegetal de fácil propagação e um dos maiores impulsionadores da economia do país e do mundo.

Pelo pequeno, médio ou grande produtor, o milho, sempre foi e será um potencial de cultivo. Seja pelo apelo comercial, seja para subsistência.

Além do mais, deve ser enfatizada a utilização de tecnologias como o sistema de plantio direto, a integração lavoura-pecuária, a agricultura de precisão e melhores técnicas de irrigação. Que têm permitido uma melhoria do potencial produtivo das lavouras de milho.

Escrito por Juliana Medina.