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Fungicidas da soja: o que você precisa saber antes de usá-los.

Fungicidas da soja: o que você precisa saber antes de usá-los.

A utilização de fungicidas na soja envolve altos custos e riscos ambientais onde qualquer erro será crítico. Então confira esse artigo para saber como utilizar os fungicidas de modo mais eficiente e criterioso.

 

Fungicidas da soja: o que você precisa saber antes de usá-los.

 

Na safra 2020/21 o Brasil obteve uma produção de 135,861 mil toneladas de soja, 8,8% a mais do produzido na safra anterior.

Além de ser o maior produtor mundial de soja, o Brasil também é o maior exportador desse grão.

Tendo sua cadeia produtiva fortemente associada ao setor pecuário com a produção de ração. Mas também pode ser utilizada na alimentação humana de forma in natura ou derivados (óleos, farinhas, leite, queijo).

Dos diversos fatores que comprometem a produtividade da soja as doenças muitas vezes desempenham um papel de destaque.

Confira quais são principais doenças da soja e repare bem quantas dessas são causadas por fungos, em esse outro artigo do blog: Doenças da soja: Conheça as 7 principais!

Principalmente quando não tomado os cuidados necessários e básicos de seus manejos de forma integrada.

O que inclui também, um bom uso dos defensivos agrícolas da classe dos fungicidas, foco da discussão desse artigo.

Assim continue lendo esse artigo para entender a importância de manejar as doenças da soja com fungicidas de maneira técnica e criteriosa.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Quais são os fungicidas da soja?

Consultando o sistema de agrotóxicos fitossanitários (Agrofit) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Na seção de produtos formulados da classe de fungicidas registrados para a soja se encontra um total de 366 produtos comerciais.

Contudo muito desses fungicidas comerciais compartilham princípios ativos do mesmo grupo químico, a exemplos dos triazol, benzimidazol, estrobilurina e carboxamida.

Onde cada um desses grupos de fungicidas apresentam propriedades que vão interferir na forma em que são absorvidos (ou não), e assim, por sua vez em seu princípio de controle.

Havendo por exemplo, fungicidas que atuam por contato tendo assim um princípio de radicação e outros que agem de modo sistêmico tendo uma ação mais terapêutica.

Possuir esse conjunto de informações essências dos fungicidas em que se deseja utilizar na sua lavoura já contribui muito para responder à pergunta do tópico seguinte.

Mas não deixe de conferir quais outros fatores e ferramentas podem te dar uma resposta.

 

Fungos causadores de doenças em plantas.

 

Quando utilizar fungicidas na soja?

Os fungicidas da soja podem ser utilizados para prevenir e combater as doenças desde o tratamento de semente, durante o ciclo da soja até o armazenamento dos grãos.

Mas o ponto crítico que determina a utilização ou não de um fungicida na soja é quando se analisa o nível de dano econômico.

Isso junto a uma visão de se conviver com as doenças ao invés de tentar erradica-las, uma vez que isso já se mostrou ineficiente ao longo do tempo. Devido ao fenômeno de resistência a fungicidas que muitas doenças desenvolvem.

Assim uma importante ferramenta para uma utilização de fungicidas na soja de maneira consciente e eficiente é através do monitoramento periódico das doenças de sua lavoura de soja.

Trabalho que depende de um conhecimento mínimo de identificação das principais doenças que afetam a cultura de interesse. Somado ao conhecimento do histórico da área em que seja deseja cultivar soja.

Outra ferramenta essencial para o monitoramento de doenças são os chamados sistemas de previsão e aviso.

Esses sistemas relacionam os fatores ambientais como temperatura, pluviosidade junto a fatores de manejo ou da planta hospedeira. Como data de semeadura e os estádios fenológicos da planta.

Se você quiser relembrar estádios fenológicos da soja recomendo a leitura do seguinte artigo do blog da Agropós: Saiba os fatores que afetam o ciclo da soja.

Com a junção dessas informações podemos ter uma noção mais precisa dos momentos favoráveis para o desenvolvimento de uma doença importante.

Assim com o emprego de tais práticas e ferramentas são evitadas aplicações de fungicidas desnecessárias o que é também mais econômico e gera menos impactos ambientais.

 

Manejo dos fungicidas da soja

Quando se realiza um bom manejo dos fungicidas da soja, integrando os diversos pontos discutidos até aqui, também será mais fácil respondera perguntas como:

“Quantas aplicações de fungicida devo fazer na soja?” ou “quando devo fazer a última aplicação de fungicida na soja?”

Além de entender que cada situação é única e dependente dos demais fatores produtivos que se tem em cada ano da soja, não havendo assim um melhor fungicida para soja.

Sendo necessário a consulta de um engenheiro agrônomo. O qual é responsável pela emissão do receituário agronômico, do mesmo modo de quando vamos ao médico e precisamos de receita para a medicação.

Mas além disso o agrônomo é responsável por informar e instruir quantos aos aspectos de segurança para aplicação do fungicida.

 

Equipamentos de proteção individual

 

Assim como a compatibilidade entre princípios utilizados em misturas e a rotação de princípios ativos dos fungicidas já aplicados no local. As práticas de manejo são importantes para se evitar a seleção doenças com isolados resistentes.

Elas são possíveis de ser complementadas quando entendidas como parte de tantas outras que formam o manejo integrado de doenças da soja.

Esse manejo visa trabalhar integrando e diversificando as estratégias de controle desde uma visão mais preventiva quanto de alternativa aos fungicidas.

Nesse contexto podemos citar os produtos conhecidos como indutores de resistência, os quais são livres do ônus de gerar isolados resistentes.

Esses compostos, como o clássico acibenzolar-S-metil (ASM), irão atuar sobre a planta, potencializando seus mecanismos de defesa.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Espero que após a leitura desse artigo você tenha visto alguns dos fatores necessários para uma utilização mais eficiente e criteriosa dos fungicidas da soja.

Assim como também ter esse tipo de informação pode te ajudar a obter um manejo mais econômico e de menores impactos ambientais.

Se quiser ler mais artigos como esse e de outros assuntos de seu interesse continue navegando no blog da Agropós. Além de deixar seu comentário sobre esse conteúdo.

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Inseticida piretróide: saiba tudo sobre o assunto!

Inseticida piretróide: saiba tudo sobre o assunto!

Os inseticidas são os defensivos agrícolas, que atuam na prevenção e controle de insetos e pragas, responsáveis por grande perda nas lavouras. Eles classificados de acordo com sua composição química. Neste post vamos falar tudo que você precisa saber sobre a classe do inseticida Piretróide.

Venha Comigo!

                              

Inseticida piretróide: saiba tudo sobre o assunto!

 

Os inseticidas são os defensivos agrícolas, que atuam na prevenção e controle de insetos e pragas. Responsáveis por grande perda nas lavouras.

Além de reduzir na produtividade, dependendo da intensidade da infestação e danos causados, os insetos podem matar a lavoura.

Os inseticidas são substâncias químicas ou biológicas e são usados para controlar doenças e plantas daninhas que afetam as culturas. Neste post vamos abordar sobre a classe piretroide, sendo o inseticida mais utilizado na agricultura.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

O que é inseticida piretróide?

O inseticida piretróide é um éster do ácido crisantêmico produzido pelas plantas do gênero Chrysanthemum.

Durante muito tempo, a piretrina foi utilizada no combate de insetos, primeiro por ser eficaz nessa função e agir sobre uma grande diversidade de espécies. E depois por ser pouco tóxica ao indivíduos expostos.

No entanto, ela detém propriedades que muito prejudicam sua ação. Como por exemplo, o fato de ser facilmente decomposta pela luz solar e ser instável ao ar.

É eficaz contra pulgões, lagartas, cochonilhas, moscas brancas e formigas. De acordo com estudos, os piretroides possuem uma toxicidade muito baixa para os mamíferos. Sendo extremamente seguros para utilização doméstica.

 

Origem e evolução do inseticida piretróide

Os primeiros usos destes inseticidas datam por volta de 1840 na região de Dalmácia (atualmente abrange territórios da Croácia, Bósnia e Herzegovina e Montenegro), onde um preparado de flores secas de Chrysanthemum cinerariifolium e Chrysanthemum coccineum, originárias desta região, foi utilizado no combate de mosquitos.

Hermann Staudinger e Lavoslav Ružicka em 1924 descreveram as primeiras estruturas químicas envolvidas na ação inseticida dos extratos dessas flores, estruturas nomeadas de piretrinas.

Porém, estes extratos oxidavam-se rapidamente tornando-se inativos e perdiam atividade quando expostos a luz e ao calor. Desta forma, seu uso se dava quase que, exclusivamente, no interior das residências.

 

Tecnologias que agregam qualidade à pulverização

 

O descobrimento das estruturas das piretrinas abriu espaço para o desenvolvimento de Piretróides 30. Equivalentes sintéticos, nomeados de algumas piretrinas naturais.

 

Utilização do inseticida piretróide

Os piretróides são utilizados em ambientes domésticos, comerciais, industriais, agrícolas, veterinário, área médica e saúde pública.

Na área agrícola, sua utilização se dá, principalmente, no controle de insetos (principalmente pulgões e carunchos) em plantações plantações e no armazenamento de grãos. No uso doméstico, o combate visa eliminar as baratas, mosquitos e formigas.

Na veterinária, se utiliza no controle de ectoparasitas, como por exemplo, carrapatos e pulgas, na medicina humana no controle de ectoparasitas como os piolhos, e na malária na saúde pública

Porém, cabe salientar que alguns piretróides como a bifentrina, cialotrina e deltametrina apresentam isômeros específicos mais potentes. Como a cis-bifentrina, a cialotrina e a cis- deltametrina. Nestes casos, as formulações comerciais são enriquecidas com estes isômeros.

 

Mecanismo de ação dos inseticidas

Existem várias formas do inseticida afetar a praga. Os principais modos de ação, são por contato direto do produto no alvo ou a ingestão de folhas que contenham o princípio ativo.

 

Modo de ação dos inseticidas

 

  • Ingestão: É absorvido pelo intestino médio, circula na hemolinfa e atinge o sistema nervoso. Inseticidas mais antigos possuíam este tipo de ação;
  • Contato: Sua ação se dá pelo contato com o corpo do inseto, penetrando na epicutícula e sendo conduzido através do tegumento, onde irá atuar sobre as terminações nervosas. Pode matar insetos-praga pelo simples contato com superfícies atingidas pelo inseticida;
  • Fumigação: O inseticida age pelas vias respiratórias, devendo ser inalado na forma de gás pelo inseto. O gás penetra através dos espiráculos e age sobre o sistema nervoso.
  • Profundidade: Inseticida capaz de atingir insetos através do tecido vegetal (ação translaminar), como sob uma folha ou dentro de um fruto;
  • Sistêmico :É aquele inseticida que, aplicado sobre folhas, troncos, ramos, raízes e sementes é capaz de ser absorvido e circular com a seiva para todas as partes da planta.

 

Diretrizes de uso do inseticida piretróide

A crescente popularidade dos inseticidas piretróides levou a um aumento do risco de transferência dos resíduos para o ecossistema, através da cadeia alimentar e via resíduos na água, frutas e vegetais.

Consequentemente, para proteger a saúde dos consumidores, foram estabelecidos limites máximos de resíduos (LMRs), que significa a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico/medicamento veterinário que pode estar presente naquele alimento veterinários40.

Seguindo as boas práticas agrícolas/boas práticas de uso de medicamentos Os LMRs estão definidos para uma ampla gama de produtos alimentares de origem vegetal e animal e geralmente, se aplicam ao produto in natura.

 

Efeitos adversos

A utilização de pesticidas causa efeitos tóxicos nos sistemas ecológicos.

 

Efeitos adversos no meio ambiente

O inseticida piretróide podem passar para a cadeia alimentar e, por fim atingir os seres humanos. Podem-se considerar três fontes: a contaminação do solo e da água; o processo de fabricação e os produtos aplicados em vegetais e animais.

De uma maneira geral, a circulação dos tóxicos, é feita entre o ar, a água e o solo. Os piretróides são disseminados no meio ambiente, por exemplo por pulverização na agricultura e concentrados em tecidos adiposos por serem lipofílicos.

 

Efeitos adversos em animais

O inseticida piretróide ao entrarem em circulação nos sistemas ecológicos atingem organismos não-alvo. Os estudos toxicológicos confirmaram que a toxicidade para mamíferos é baixa.

Como já referido, a toxicidade para mamíferos é baixa. Indicam um baixo potencial de bioacumulação e desintoxicação.

 

Efeitos adversos em humanos

Os sinais e sintomas de envenenamento podem ocorrer em diversas formas. E os sintomas da exposição aguda aos inseticidas piretróides podem durar até dois dias.

Os inseticidas piretróides podem agir como alergenos respiratórios e da pele, provocando reacções asmáticas e de dermatite de contacto.

Outros sintomas de toxicidade aguda por inalação incluem espirros, dor de cabeça, náuseas, descoordenação, tremores, convulsões, rubor e inchaço facial, sensação de ardor e comichão. Os sintomas mais severos estão descritos em crianças e em idosos.

 

Como evitar danos à saúde e ao meio ambiente

Para tomarmos esses cuidados, devemos ficar atentos às seguintes recomendações antes, durante a após o manuseio e utilização desses produtos:

  • A aquisição de um produto deve ser feita via obtenção de um receituário agronômico, prescrito por um profissional habilitado (engenheiro agrônomo);
  • Seguir todas as recomendações sobre transporte e armazenamento dos produtos, em conformidade com a legislação e com as recomendações do fabricante/distribuidor;
  • Não colocar os produtos químicos junto a sacos de alimentos ou adubos;
  • Impedir o acesso de pessoas não autorizadas, crianças e animais ao depósito são medidas para evitar problemas antes mesmo da aplicação;
  • Realizar a leitura do rótulo e da bula antes da utilização do produto;
  • Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) durante todo o processo de manuseio, incluindo preparo da calda e aplicação;

 

Aplicação dos inseticidas

Na prática, antes de se tomar qualquer decisão, deve-se ter em mente três questões relativas à tecnologia de aplicação: o que aplicar (qualidade do produto), como aplicar (qualidade da aplicação) e quando aplicar (momento da aplicação).

Para se definir o que aplicar, antes se tem que fazer uma análise correta do problema a controlar e qual impacto econômico e ambiental que esse problema poderá causar, se não for devidamente controlado.

Uma vez definido que é necessário fazer uma intervenção, qual o melhor produto a ser aplicado e onde esse produto deve ser depositado, ou seja, qual alvo deverá ser atingido.

É necessário bom planejamento antes do plantio, para que tudo possa ser executado no momento necessário e de forma correta.

O sucesso de uma aplicação depende da capacidade operacional da fazenda. Ou seja os equipamentos disponíveis devem permitir aplicar os defensivos de forma correta e no momento necessário.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portanto, os inseticidas piretróides são os grandes responsáveis pelo controle de pragas nas lavouras e até mesmo doméstica. Porém, deve haver muito cuidado na hora de se utilizar esses recursos na aplicação.

Isso porque, se forem usados de forma inadequada, podem gerar consequências para os trabalhadores, para a lavoura, para o consumidor e até mesmo para o meio ambiente.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

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Percevejo vermelho: características e controle!

Percevejo vermelho: características e controle!

Neste post vamos dar um enfoque maior no percevejo vermelho, quer saber mais sobre essa praga?

Existem vários tipos de percevejos, mas em geral, existem algumas espécies mais frequentes nas lavouras.

Alguma delas são, o Percevejo vermelho (Eurydema dominulus), percevejo verde (Nezara viridula), o pequeno (Piezodorus guildinii), marrom (Euschistus heros) e barriga-verde (Dichelopssp).

Atualmente, os percevejos são considerados uma das pragas mais agressivas para as culturas agrícolas.

Então, boa leitura!

Percevejo vermelho: características e controle!

 

O que são os percevejos?

Os percevejos são insetos sugadores que se alimentam por meio da introdução do aparelho bucal na fonte nutricional da planta.

Na agricultura, podemos identificar como pragas, as espécies fitófagas, que se alimentam de plantas.

Em geral, elas consomem sementes, que são fontes de nutrientes com alto teor de nitrogênio.

 

Pós-graduação Fitossanidade

 

Os percevejos possuem uma fase de ovo, e depois 5 estágios de desenvolvimento como ninfas, até se tornarem adultos.

É importante salientar, que mesmo as ninfas podem causar prejuízos para a cultura agrícola, outra dificuldade em relação as ninfas é a sua visualização.

Essas acabam se localizando nas partes inferiores da cultura. Sendo constatado a sua presença e os seus impactos apenas no momento da colheita.

Quer saber mais sobre o percevejo vermelho em específico?

Vejamos no próximo tópico!

 

Percevejo vermelho

O percevejo vermelho é uma espécie de percevejos da família Lygaeidae.

Os insetos desta espécie podem medir entre 11 e 12 milímetros de comprimento e têm asas bem desenvolvidas e patas robustas.

São fáceis de identificar graças ao seu característico padrão preto e vermelho.

Com um aspecto muito semelhante ao da joaninha, esta espécie tem manchas escuras pretas ou verde metálico e apresenta asas membranosas.

Os padrões variam, habitando terrenos abandonados ou cultivados.

Estes pequenos animais desenvolveram um eficaz mecanismo de defesa: ao armazenar os ingredientes tóxicos das plantas das quais se alimentam. Não são os insetos preferidos no menu de potenciais predadores.

Vamos verificar abaixo quais danos o percevejo pode causar na lavoura.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

Nível de danos causados pelo percevejo vermelho nas culturas

No geral, o percevejo é capaz de sobreviver na palhada por meses sem se alimentar.

Isso é possível, graças aos nutrientes que o inseto suga das plantas durante a safra, esses nutrientes ficam armazenados no organismo por longos períodos.

Esses insetos multiplicam-se por até quatro gerações, sendo que, três se desenvolvem durante o cultivo e a quarta na pós-colheita quando o inseto se alimenta de plantas hospedeiras.

Com isso, causa distúrbios fisiológicos nas plantas, como, redução da massa de grãos, murcha e desequilíbrio na uniformidade de maturação. Ocorrência de plantas verdes com retenção de folhas durante a colheita e redução de produtividade.

Em síntese, os percevejos podem causar danos que podem ser classificados em três níveis:

Leves: as folhas se apresentam com pequenos furos sem implicar em maiores problemas para a planta. Assim sendo, podem causar até 5% de perdas.

Médios: ao sofrer o ataque, as plantas podem apresentar atraso no desenvolvimento. Logo, podem gerar até 22% de perdas.

Severos: podem comprometer até 60% de perdas de produtividade.

 

Métodos de controle

O controle de percevejos deve ser realizado de acordo com as práticas de manejo integrado.

Sendo assim, é fundamental identificar a espécie do inseto bem como o monitoramento das áreas para definição de controle.

Para exemplificar, vamos apresentar os principais métodos de controle de percevejos. Não só do percevejo vermelho, mas de outras espécies também:

 

Controle químico:

O controle químico com a utilização de inseticidas pulverizados na parte aérea é considerado o método com maior nível de eficácia.

Quando empregados conforme a recomendação e aplicados sob condições favoráveis. Apresentam bons resultados de controle.

Assim, o recomendado é que a aplicação seja feita em horas frescas do dia. Onde a movimentação dos percevejos na planta é maior.

Até porque em horas quentes, o comum é que os insetos busquem abrigo no dossel das plantas ou na palhada, dificultando o controle.

 

Controle biológico:

Outra alternativa é utilizar o controle biológico. Para isso, cabe ao agricultor avaliar o método mais viável.

Como medida, pode-se utilizar plantas armadilhas para manejo como a adoção de bordaduras com variedades de ciclo precoce para manejo inicial, reduzindo a pressão para as demais áreas.

Sem dúvidas, o manejo de plantas daninhas hospedeiras antes do período de semeadura é primordial para a redução da pressão de percevejos na cultura.

Assim, as plantas armadilhas serão, portanto, mais uma estratégia importante a ser considerada para o controle desse tipo de praga.

 

Controle alternativo:

Uso de calda à base neem, pulverizada nas folhas da planta são utilizadas para o controle do percevejo.

Dessa maneira, eles devem ser preservados a partir do uso de inseticidas mais seletivos.

Além disso, também podem ser encontrados em empresas especializadas e liberados nas lavouras conforme o monitoramento.

 

Plataforma Agropos

 

Armadilhas luminosas:

A armadilha para se iniciar o controle do inseto, contribuindo na redução de populações de pragas até próximo ao nível de dano econômico, refletindo numa menor utilização de inseticidas.

O funcionamento desta armadilha fundamenta-se nas características da radiação luminosa do espectro eletromagnético.

A radiação ultravioleta é considerada a mais importante em relação à atratividade dos insetos.

O método baseia-se na interrupção do ciclo de vida do inseto no estágio adulto através de seu aprisionamento e morte na armadilha.

Assim, cada fêmea atraída e morta antes da postura representa a eliminação de centenas de ovos que eclodiriam gerando pequenas larvas, caso ocorresse a oviposição.

 

A importância do monitoramento do percevejo vermelho na lavoura

O monitoramento do percevejo em campo é uma análise que deve ser feita constantemente, em locais determinados da lavoura, com o intuito de detectá-los antes que causem prejuízos financeiros.

Através do monitoramento é possível saber qual a direção predominante de entrada de pragas e quais inimigos naturais estão presentes nas áreas.

Desse modo, as informações precisas e adequadas à realidade de cada lavoura, fica mais fácil para o produtor tomar a decisão sobre qual é a melhor solução de controle do percevejo na sua cultura.

E não se esqueça que o ataque das pragas atinge dois níveis: o de controle e o de dano, então fique atento!

Escrito por Juliana Medina.

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Azevém: saiba tudo sobre essa planta daninha!

Azevém: saiba tudo sobre essa planta daninha!

azevém é uma planta anual de inverno, muito utilizada como forrageira e formadora de palhada para o plantio direto. Principalmente nos estados da região Sul. Neste post vamos abordar tudo que você precisa saber sobre essa daninha.

Venha Comigo!                   

 

Azevém: saiba tudo sobre essa planta daninha!

 

Azevém (Lolium multiflorum Lam)

O azevém (Lolium multiflorum Lam.) é uma espécie anual, de inverno. Utilizada principalmente como forrageira e para fornecimento de palhada para o sistema plantio direto.

É uma espécie de fácil dispersão e, por isso, está presente e caracteriza-se como planta daninha em praticamente todas as lavouras de inverno e em pomares da região sul do Brasil.

Gramínea de excelente qualidade, com alta taxa nutricional. É muito utilizada na alimentação do gado, principalmente para as vacas leiteiras ou então na fase terminal de criação.

Com o consumo da planta, portanto, os animais ganham peso de forma rápida e acima da média. O uso do capim azevém é bastante comum em algumas regiões, como no Sul do Brasil.

 

Fitossanidade

 

Características do azevém

O azevém anual é um dos cultivares mais conhecidos e populares entre os produtores. Ele é muito utilizado no Rio Grande do Sul, por exemplo, devido à dormência das pastagens.

Assim, ele começa a ser cultivado geralmente entre os meses de março a junho. Desta forma, é oferecido aos animais durante o inverno e a primavera.

Conheça algumas vantagens do azevém:

  • Palatabilidade: ele tem sabor mais palatável e, assim, demonstra maior aceitação dos animais.
  • Resistente a doenças.
  • Potencial de produção: a plantação da espécie rende bastante, portanto, possui uma boa produção.
  • Utilizado em associações: em algumas regiões é cultivado em associação com outras plantas, por isso, é bastante versátil e oferece mais possibilidades para o produtor.
  • Atinge de 100 a 120 centímetros.
  • Tolera níveis de umidade.

Diferentes tipos de azevém

Vamos citar os mais comuns tipos de azevém disponíveis e aptos para a nossa região. De maneira geral, existem quatro tipos de azevém tendo suas sementes comercializadas:

  • Azevém anual (Lolium multiflorum);
  • westerwoldico, ou tipo itálico;
  • Azevém híbrido ( hybridumL. boucheanum);
  • Azevém perene (Lolium perenne).

Dentre os cultivares de azevéns englobados nessas espécies, podemos encontrar ciclos de vida anual, bianual ou perene, diferentes potenciais de produção de sementes, demanda de horas de frio ou não, tetraplóide ou diplóide, hábito de crescimento ereto ou prostrado, susceptibilidade e resistência a doenças e herbicidas, entre outras caraterísticas.

Esses diferentes tipos de azevém, são disponibilizados aos produtores na forma de sementes. As quais deveriam apresentar os atributos mínimos de plantio, como germinação, vigor, pureza física e pureza genética.

 

Manejo Integrado de Plantas Daninhas

 

Como é realizada a sua semeadura?

A gramínea apresenta altas taxas de produção e qualidade nutricional. Portanto, pode ser plantada em consórcio com outras forrageiras, assim como de forma contínua. Saiba algumas dicas para a semeadura do azevém:

  • A plantação deve ser realizada durante o outono.
  • Pode ser realizada a ressemeadura natural. Ou seja, é possível programar a plantação de modo que as sementes caiam na terra. Assim, não é necessário realizar a semeadura todos os anos.
  • A espécie pode ser plantada em linhas, assim como a lanço.
  • A semente deve ficar no máximo a um centímetro de profundidade.
  • A distribuição das sementes de azevém variam de 400 a 500 unidades por metro quadrado.

 

Ciclo de cultivo

O perfil do nascimento e implantação da pastagem é definido pela qualidade do plantio e condição do solo. Que define o estande de plantas e perfilhos por área, que é a base da área folhar da pastagem.

Uma vez implantada a pastagem de azevém, é na fase de crescimento vegetativo que se produz a maior parte das folhas e perfilhos, que é a forragem de maior valor nutritivo utilizável.

Por fim temos a etapa reprodutiva, onde desenvolvem-se as estruturas reprodutivas da planta, quando há uma importante produção de matéria seca, porém de menor valor nutricional, que diminui em detrimento da produção de semente.

Entender essa sequência, que parece ser tão simples, é justamente o ponto chave para definir que tipo de azevém e o mais adequado para cada sistema em particular.

 

Azevém na cultura de trigo

Competição com plantas daninhas reduz a produtividade de grãos de trigo. Essa perda progride com o aumento da densidade de espécies daninhas e com o crescimento das mesmas.

A eficiência do controle de azevém após o estabelecimento da cultura do trigo está estreitamente relacionada com o resultado da dessecação em pré- semeadura. Sobras de plantas da dessecação comprometem a eficiência dos herbicidas seletivos aplicados em pós-emergência da cultura e do azevém.

Além disso, as condições ambientais e o estádio de desenvolvimento das plantas de azevém emergidas após a semeadura do trigo contribuem de forma decisiva para o sucesso do controle pelos herbicidas seletivos (clodinafope, iodosulfurom ou piroxsulam).

 

Danos causados

Os danos causados pelo Azevém impactam negativamente no rendimento de grãos do Trigo. Populações de Azevém entre 130 e 750 plantas m-2 até a maturação do trigo, reduziram o rendimento de grãos em cultivar de porte alto entre 4 e 22% e no de porte baixo entre 18 e 56%.

Os efeitos negativos da matocompetição de Azevém no Trigo começam bem cedo, antes mesmo de se iniciar a competição por água e nutrientes.

 

Sistema de rotação de culturas

A infestação de Azevém pode ser mais facilmente manejada ou mesmo reduzida quando for adotado um sistema de rotação de culturas na lavoura. Isso diversifica o ambiente agrícola e favorece o manejo das plantas daninhas.

Com a rotação de culturas ocorrem espécies de diferentes ciclos, nas quais podem ser utilizados vários tipos de manejo, como épocas de semeadura, práticas culturais e até herbicidas com diferentes mecanismos de ação.

Medidas de manejo que favorecem o desenvolvimento sadio e bastante vigoroso do Trigo farão com que as infestações de plantas daninhas sejam reduzidas.

 

Plataforma Agropós

 

Controle e prevenção do azevém

Os herbicidas constituem-se no método mais utilizado para o controle de plantas daninhas em cereais. As estratégias de controle podem ser adotadas mais rapidamente e eficientemente quando se usam herbicidas, comparado ao uso de somente medidas mecânicas.

A eficiência dos herbicidas tem levado, muitas vezes, a uma grande dependência desses compostos químicos, com a exclusão de outros métodos. O controle químico deve ser visto como uma ferramenta adicional, e não como o único método para diminuir os prejuízos com plantas daninhas.

A facilidade e a comodidade que o glifosato proporcionava para o controle dessa planta acabaram por gerar o uso repetitivo desse herbicida, beneficiando o desenvolvimento e aumento de biótipos resistentes a esse mecanismo.

Porém, é importante deixar claro que os herbicidas não tornam as plantas resistentes, eles apenas atuam como agentes selecionadores entre as espécies.

 

Indicações de prevenção

  • Rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação;
  • Monitorar o início de plantas resistentes;
  • Utilização de sementes certificadas e de qualidade;
  • Realizar aplicações sequenciais de herbicidas com diferentes modos de ação;
  • Fazer uso de práticas que esgotem/reduzam o banco de sementes e evitem reposições;
  • Limpeza de máquinas e implementos para evitar a dispersão de sementes do azevém.

 

Conclusão

Com isso entendemos que azevém é uma planta invasora muito comum nas regiões temperadas do Sul do país, sendo uma das poucas poáceas a vegetar durante o período de inverno. Infesta principalmente lavouras de trigo e outras culturas de inverno.

Já para o setor pecuarista tem uma grande importância, produzindo uma forrageira de alto poder nutricional e, sobretudo, muito apetecível para os animais.

Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto.

Escrito por Michelly Moraes.

 

Fitossanidade

Grãos de trigo: 5 cuidados para manter a sua qualidade!

Grãos de trigo: 5 cuidados para manter a sua qualidade!

Os grãos do trigo têm cor e tamanho variáveis, mas geralmente, apresentam formato ovalado com extremidades arredondadas.

Sendo compostos basicamente por três partes: o gérmen, a casca e o endosperma.

Como os constituintes não se distribuem uniformemente no grão, isto leva a características e propriedades diferentes dos produtos derivados do trigo, em especial, da farinha.

Os subprodutos do seu beneficiamento podem ser oferecidos como ração animal, principalmente quando se trata do farelo de trigo.

Quer saber mais sobre este assunto?

Venha comigo!

 

Grãos de trigo: 5 cuidados para manter a sua qualidade!

 

A cultivo do trigo

O trigo (Triticum aestivum L.) é uma gramínea de ciclo anual, consumido em forma de farinha ou ração animal.

No Brasil, a produção predomina nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde cerca de 90% da produção de grão de trigo está concentrada no Sul do Brasil.

O solo da área a ser cultivada deve ter boa fertilidade, com a acidez corrigida, livre de pragas, doenças e plantas daninhas antes do início do plantio da cultura.

Na escolha da cultivar adequada, deve ser levada em conta todas as suas próprias características e também caraterísticas da região.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

A densidade de semeadura a ser adotada deverá considerar a indicação para a cultivar e para a região produtora, conforme indicação técnica.

O potencial produtivo de uma cultivar depende do seu estabelecimento e desenvolvimento inicial, desde sua germinação.

Por esta razão, é fundamental o controle das doenças, pragas e plantas daninhas no início de seu desenvolvimento, levando em consideração a sanidade das sementes e da área a ser cultivada.

Para evitar a introdução de fungos na lavoura, recomenda-se o tratamento de sementes para o plantio da cultura.

A semeadura anual de trigo na mesma área é considerada a principal causa da ocorrência de doenças, por isso a importância da rotação de culturas.

Culturas como a aveia e o nabo forrageiro, são consideradas as melhores opções de rotação de culturas.

Isso faz com que haja um melhor controle de doenças nos órgãos aéreos (como manchas foliares, oídio, ferrugem da folha e do colmo) e das demais doenças do trigo.

 

Utilização dos grãos de trigo

Os benefícios da utilização dos grãos de trigo são inúmeros.

O objetivo principal da moagem do grão do trigo é a obtenção da farinha. Na moagem, o endosperma é separado da casca e do gérmen.

No endosperma está o amido, que constituirá a farinha.

À proporção que se aumenta a taxa de extração da farinha, há um pequeno ganho em proteína e maior ganho em cálcio e ferro.

Para a substituição de alguns nutrientes perdidos na moagem, a farinha é com frequência, enriquecida pela adição de tiamina, riboflavina, niacina, ferro e ácido fólico.

Da produção da farinha de trigo para consumo humano resultam vários subprodutos, dentre eles o farelo, o gérmen e frações de aleurona do grão.

 

Checklist agrícola

 

Todos estes subprodutos são adequados para a alimentação animal, porém apenas o farelo de trigo tem importância comercial no Brasil.

De cada tonelada de trigo processado, 70 a 75% é convertida em farinha e o restante, 25 a 30% é transformada em subproduto com uso potencial na alimentação animal.

Por causa da alta digestibilidade, o farelo de trigo tem sido usado principalmente para substituir grãos de cereais.

É comumente usado como fonte de energia e proteína em concentrados comerciais para vacas em lactação.

A energia contida no farelo de trigo é similar à contida nos grãos, entretanto, a energia está na forma de fibra digestível e não na forma de amido.

A sua proteína bruta é extensivamente degradada no rúmen e promove poucos aminoácidos para o abomaso do que outras fontes de subprodutos de alta energia.

Entretanto, a aparente baixa de energia contida no farelo de trigo comparado com o milho era contrabalanceada pela variação benéfica na ingestão de forragem.

Quando a palatabilidade, o farelo de trigo pode ser incorporado facilmente nas dietas de ruminantes, desde que seja viável economicamente.

 

Como manter a qualidade dos grãos de trigo

Abaixo será descrito os principais cuidados que deve ter para manutenção da qualidade dos grãos de trigo na colheita e pós-colheita.

  1. Colheita: ter cuidado com partículas presentes no lote e que não vêm da planta de trigo, como pedaços de plantas e sementes de outras espécies, pedras, terras, entre outros. Essas partículas são de grande importância no momento da comercialização, pois são valores descontados do peso do lote.
  2. Secagem: a secagem de trigo é uma operação crítica na sequência do processo de pós-colheita, na qual podem ocorrer alterações significativas na qualidade do grão. A secagem propicia um melhor planejamento da colheita e o emprego mais eficiente de equipamentos e de mão de obra, mantendo a qualidade do trigo colhido.
  3. Armazenamento: a estimativa de perdas quantitativas de grãos armazenados, corresponde a médias anuais de 10%, podendo atingir perda total em alguns armazéns. Também devem ser consideradas as perdas qualitativas, uma vez que comprometem a inocuidade e a aptidão tecnológica dos grãos armazenados.
  4. Controle da umidade e temperatura: na pós-colheita de trigo os principais fatores que contribuem para a deterioração e a contaminação são a alta umidade e a alta temperatura. Que favorecem a proliferação de contaminantes como insetos-praga e fungos toxigênicos, que podem produzir micotoxinas, prejudiciais à saúde de humanos e de animais.
  5. Manejo Integrado de Pragas – MIP: uma das soluções para o problema de perdas ocasionadas por insetos-praga na pós-colheita é a técnica do manejo integrado de pragas na unidade armazenadora de grãos. Essa técnica compreende várias etapas, tais como, medidas de limpeza e higienização da unidade armazenadora, evitar a mistura de lotes de grãos não infestados com outros já infestados, correta identificação de insetos-praga e conhecimento da resistência a inseticidas químicos, tratamento curativo, fazer o expurgo dos grãos, como também o tratamento preventivo de grãos.

 

Plataforma Agropós

 

A importância da qualidade dos grãos de trigo para o agro brasileiro

O manejo adequado dos grãos de trigo no pós-colheita, faz toda a diferença na qualidade na hora da comercialização.

Vimos nesse post que o grão de trigo assume um papel importante no agronegócio brasileiro seja pela alimentação humana, seja pela alimentação animal.

Dessa forma, a geração de informações sobre contaminantes, metodologias de monitoramento e a implantação de processos que reduzam as perdas. São fundamentais para a garantia da segurança do alimento.

A obtenção de resultados de análise de contaminantes através de métodos rápidos, econômicos e eficientes, torna possível a segregação de lotes conforme a exigência dos diferentes segmentos de mercado.

Também poderão ser adotadas estratégias de manejo diferenciadas na unidade armazenadora.

Estas estratégias, como a maior intensidade de cuidado nas etapas de pré-limpeza, limpeza e manejo de pragas. Garante maior qualidade do produto final ao consumidor assim também maior lucratividade para o produtor.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio