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Ureia agrícola e seu benefício para as plantas!

Ureia agrícola e seu benefício para as plantas!

O que é ureia agrícola e qual seu benefício nas plantas?

A adubação é uma das partes mais importantes no cultivo de qualquer tipo de planta. Afinal é ela quem fornecerá os nutrientes quem faltam para que as plantas possam crescer. A ureia agrícola é utilizada como um forte fertilizante com a capacidade de atingir um número grande de plantas. Confira, neste post, mais informações sobre esse fertilizante.

 

Ureia agrícola

 

O que é ureia agrícola?

A ureia é um famoso fertilizante sólido muito utilizado para realizar a adubação de plantas em uma maior quantidade e, além disso, com maior eficácia.

Geralmente, possuem a forma de pequenos grãos brancos. Que contém na composição aproximadamente 20 a 40% de Nitrogênio. Logo, é o fertilizante sólido com maior nível de concentração da substância, o que faz com que seja muito eficaz para as plantas.

O Nitrogênio é uma peça importante pois quando as plantas possuem pequena quantidade desse elemento acabam perdendo parte do seu vigor. E isso fica perceptível através de sua aparência.

 

 

Ausência de nitrogênio nas plantas

Quando o Nitrogênio está em falta inicia-se o amarelamento das folhas, diminuição do crescimento da parte aérea e das raízes. Diminuição do tamanho dos frutos e uma significativa redução da produção.

É aí que entra a ureia, utilizada como repositor de Nitrogênio. Para que a planta possa recuperar a vitalidade e continuar o processo de desenvolvimento de maneira saudável.

A ureia é considerada um fertilizante nitrogenado. Ou seja, que fornece um tipo de Nitrogênio assimilável pelas plantas.

 

Quais os benefícios de adubação com ureia?

São inúmeros os benefícios que uma fonte de nitrogênio pode ocasionar a uma cultura. Entre eles, destacam-se os seguintes:

 

Revitalização das plantas

Quem lida com plantas sabe que quando suas folhas amarelam e caem, seus frutos também vão sofrer algum baque. Isso pode impactar diretamente a produção, afetando a qualidade do produto e a credibilidade do produtor.

Entretanto, um adubo rico em nitrogênio, como a ureia é capaz de fornecer a quantidade certa do nutriente para que a planta recupere todo o seu esplendor e vitalidade.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Eficiência nas pastagens

Quando se compara a relação da eficiência da adubação com ureia com a do nitrato. Nota-se que ela aumenta com a quantidade de N aplicada, sendo em média de 77%. Analisando essa relação somente para a dosagem de 50 kg de N, que é a mais comum de ser usada, conclui-se que ao longo dos cortes a ureia tem uma resposta na produção de MS de somente 67%, isso prejudicado pelo primeiro corte, no qual a eficiência comparativa com o nitrato foi de apenas 23%.

 

Menores perdas

A ureia contém exatamente 44% de nitrogênio em sua composição, enquanto outros fertilizantes, como o sulfato de amônio, contém cerca de 20%.

Isso significa que, ainda que haja uma perda de 50% do nitrogênio contido em uma saca de ureia. Mesmo assim a quantidade aplicada vai sobrepor a uma eventual aplicação da saca de sulfato de amônio.

 

Aplicação de ureia agrícola na cultura do milho

O nitrogênio é um dos nutrientes mais requeridos e de maior custo para a cultura do milho. E sua maior eficiência depende de conhecimentos técnicos e práticos, que proporcionem maior disponibilidade para as plantas.

A maior reserva de nitrogênio no solo está ligada a matéria orgânica sob forma não diretamente disponível para as plantas e que representa mais do que 90% do nitrogênio total do solo.

As principais formas de nitrogênio, ao redor de 2% do disponível, são o amônio (NH4+) e nitrato (NH3-). Vários processos e mecanismos envolvendo sucessivas reações de ordem bioquímica realizadas por microrganismos fazem parte da transformação do N orgânico em inorgânico.

 

Aplicação

As recomendações atualmente têm se baseado na exigência nutricional da cultura, no histórico da lavoura (culturas anteriores, sistema de rotação adotado), curvas de resposta econômica e na produtividade esperada.

Dentre esses parâmetros, o histórico das lavouras e as curvas de resposta econômica têm merecido especial atenção por parte de técnicos de campo, pesquisadores e agricultores.

 

Aplicação de ureia agrícola na cultura do trigo

Dentre as tecnologias recomendadas nos cereais de inverno como o trigo, destaca-se a adubação nitrogenada. Esta técnica é recomendada em função do teor de matéria orgânica dos solos, a produção que se deseja obter, textura e cultivo anterior.

Existem várias fontes de nitrogênio no mercado. Onde a ureia é a mais comercializada e utilizada nas culturas. A ureia possui a concentração de nitrogênio (45%).

 

Aplicação

A aplicação da adubação nitrogenada acontece em pequenas doses quando do plantio e de doses maiores em cobertura aplicando entre 20 a 40 dias após a emergência dos cereais.

As doses variam muito de acordo com o teor de matéria orgânica dos solos e a produção que se desejar obter, sendo esses os dois fatores que influenciam diretamente na dosagem.

Alertamos que quando se deseja obter a máxima produtividade da cultura precisamos aplicar mais nitrogênio e isso poderá acarretar a utilização de redutores de crescimento, impedindo que ocorra o acamamento da cultura gerando prejuízos.

A dose a ser utilizada deve ser sempre bem estudada e consultar sempre um técnico e/ou Engenheiro Agrônomo para melhores esclarecimentos das dosagens e fertilizantes a utilizar.

 

Aplicação da ureia agrícola no feijão

O feijoeiro apresenta associação com bactérias fixadora de N, porém o que é fixado não é suficiente para o pleno desenvolvimento do feijoeiro.

O nitrogênio é absorvido durante todo o ciclo do feijoeiro, mas em maior quantidade entre o 35º e 50º dia após emergência.

Diferente da soja, no feijão somente a fixação biológica de nitrogênio não é suficiente – demandando assim adubação.

Desta forma, normalmente a adubação é feita com ⅓ na semeadura e ⅔ na cobertura de 25 a 30 DAE. As doses de N variam de 40 a 120 kg/ha, dependendo do nível de tecnologia e produtividade esperada.

 

Dicas para usar a ureia agrícola

Nunca aplique a ureia com o solo já molhado, como depois de uma chuva, por exemplo. Pois aplicando com o solo já muito úmido, você pode perder uma parte desta sua ureia.

Ela irá evaporar através de uma reação com a água que já estava no solo ou substrato. Então, tente nunca aplicar quando o solo já estiver molhado. Pois desta forma você poderá perder grande parte do nitrogênio presente em sua ureia agrícola.

 

Cuidados na aplicação

É de suma importância ter alguns cuidados no momento de se utilizar a ureia, a fim de evitar danos à saúde. Logo, existem algumas recomendações para a utilização do produto. Tais como:

  • Não fumar, beber ou se alimentar durante a aplicação da ureia;
  • Não aspirar a poeira que sai do produto, pois contém amônia e pode causar danos à saúde;
  • Evitar o contato com os olhos e a com a pele;
  • Estar sempre equipado com luvas e máscaras apropriadas para a aplicação;
  • Nunca aplicar o produto em locais que não possuem boa ventilação.

Esses cuidados já são uma ótima forma de reduzir o risco que a ureia traz consigo. Além disso, todos esses cuidados fazem também com que a pessoa que está utilizando a ureia, consiga se proteger de forma mais efetiva, podendo evitar assim, doenças como a dermatite, irritação ocular, entre outras.

 

Armazenamento do produto

Tão importante quanto a aplicação, é o armazenamento da ureia. Estamos falando sobre um produto corrosivo e que por tal motivo necessita de um local seco.

Para que não aconteça nenhum tipo de problema é preciso armazená-la em locais frescos e de baixa temperatura. Preferencialmente bem ventilados. E principalmente, em locais secos e distantes de fontes de calor ou de ignição.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A partir deste post, fica claro que uma planta que possui uma quantidade boa de Nitrogênio terá um desenvolvimento muito mais satisfatório do que uma que tenha quantidades menores.

É exatamente nessa perspectiva que a ureia agrícola deve ser considerada, e posteriormente utilizada como adubo para que o Nitrogênio seja reposto e a planta consiga recuperar sua saúde a vitalidade no processo de desenvolvimento.

Apesar de ser um fertilizante químico potente e fácil de usar, você precisa fazer da maneira correta para que realmente você obtenha os resultados que procura em suas plantas. Em caso de duvidas o ideal e consultar um especialista da área.

Escrito por Michelly Moraes.

Implementos agrícolas: veja como aumentar a produtividade!

Implementos agrícolas: veja como aumentar a produtividade!

Existem diferente tipos de implementos agrícolas que cumpre um papel indispensável na agricultura, neste artigo vamos discutir sobre os diferentes tipos implementos e quais os benefícios que trazem para o agricultor. Além de aprender como escolher o melhor maquinário para sua cultura.  Acompanhe!

 

Implementos agrícolas

 

O que são implementos agrícolas?

As máquinas e implementos agrícolas são peças-chave para o auxílio nas tarefas do campo. Elas servem para aumentar a agilidade e rentabilidade do produtor, os implementos agrícolas podem ser definidos como equipamentos acoplados a um sistema de tração (como tratores) desenvolvidos para ajudar a otimizar a atividade agrícola.

Atualmente, é impossível se praticar a agricultura sem o auxílio de alguns destes implementos agrícolas. Certamente, aí na sua propriedade você deve possuir pelo menos um deles. Neste artigo vamos falar dos principais implemento agrícolas e como eles contribuem diretamente na agricultura.

 

 

Benefícios dos maquinários agrícolas

A mecanização do trabalho agrícola contribui para todas as etapas da produção, tornando os processos mais rápidos e eficientes.

Confira abaixo as principais vantagens obtidas com o uso de implementos agrícolas:

  • Aumento da produtividade em relação à quantidade, qualidade, tempo e custo;
  • Aumento da vantagem competitiva do produtor;
  • O atendimento a prazos cada vez mais apertados e calendários de safras;
  • A diminuição de desperdícios entre as etapas da produção;
  • A redução de custos de mão-de-obra, de falhas e do impacto ambiental;
  • E melhor qualidade de vida para o trabalhador rural, que ganha condições de trabalho mais satisfatórias.

 

Principais implementos agrícolas

No geral, existem vários tipos de implementos agrícolas. No entanto, selecionamos os principais:

 

Nutrição Mineral de Plantas Macronutrientes.

 

Arados

Usados no preparo periódico primário do solo, ajudam a romper camadas compactas para que entre a luz solar e nutrientes. Podem ser de discos ou de aiveca.

Arados de discos são ideais para solos secos, duros e pegajosos. Já os arados de aiveca, produzem a inversão do solo e nem sempre podem ser usados em solos com pedras e tocos.

 

Arados

 

Os arados podem ainda ser classificados de acordo com o seu formato, sendo divididos em:

 

Arados de discos        

Como próprio nome já induz, esses arados são formados por discos, colunas e cubos, que são acoplados ao trator agrícola por meio dos três pontos. Essa categoria trabalha principalmente promovendo o corte, elevação e mobilização da leiva.

Fique atento as diferenças de solo em que o implemento irá trabalhar. Para solos arenosos a dica é escolher discos lisos.

Já para solos argilosos e com maiores quantidades de palhada opte por discos com bordas recortadas, que facilitem maior penetração.

 

Arados de aiveca

Por terem uma superfície torcida, que recebe o nome de “aiveca”, é responsável por elevar, torcer e inverter parcialmente a leiva cortada.

Além disso, esse tipo de implemento possibilita melhor incorporação dos restos culturais quando comparado com o de discos. A dica é usa-los para adubação de cobertura.

 

Semeadores

A sementeira ajuda a semear ou espalhar sementes no solo para gerar frutos, ou seja, é o simples ato do plantio em solos férteis para o cultivo de alimentos. A palavra sementeira também é utilizada como expressão no mundo agro.

Portanto, se referir à uma estação como “época de sementeira” é muito comum. A época de sementeira significa que determinado período do ano é propício para que o agricultor semeie suas terras.

 

Semeadores

 

Subsolar

Subsolagem é uma prática de mobilização subsuperficial do solo para corrigi-lo, destruindo as camadas compactadas em subsuperfície. Igual ao escarificador, o subsolador também não revolve o solo, ele atinge as zonas de fratura do solo em três dimensões.

O subsolador atinge camadas mais profundas, com isso, há uma maior necessidade de potência do trator e se não for bem manuseado pode compactar o solo.

Assim, sua utilização é indicada apenas quando os outros equipamentos não conseguem atingir a camada compactada.

 

Subsolador agrícola

O subsolador tem uma maior exigência de potência por haste e, consequentemente, um maior consumo de combustível.

Ele não deve ser utilizado em condições de solo muito úmido e, se o uso for mal planejado, destrói a estrutura do solo em maiores profundidades, o que torna mais difícil a correção do que em camadas mais superficiais, e com isso aumentam-se perdas de água e nutrientes.

 

Escarificador

O escarificador é um implemento agrícola utilizado no preparo da terra que apresenta algumas diferenças nos resultados obtidos, se o compararmos ao arado convencional e à grade.

A sua utilização quebra a compactação do solo, que ocorre pela utilização dos outros implementos mecanizados.

O solo fica menos pulverizado, diminuindo bastante a possibilidade do desenvolvimento de processos erosivos.

Este implemento permite o trabalho em locais com solo totalmente seco e como não movimenta a terra lateralmente, esta não se acumula nos terraços, como ocorre no preparo do solo com arados mecanizados.

O escarificador não é um implemento capaz de substituir totalmente o arado e a grade pesada em muitas situações. Em áreas novas, por exemplo, nas quais encontramos muitas raízes, rochas e tocos, o escarificador não consegue fazer o trabalho dos outros implementos.

 

Pulverizadores

Os pulverizadores agrícolas são aliados fundamentais para quem trabalha com produção agrícola. Eles são equipamentos responsáveis por aplicar os inseticidas e agroquímicos que protegem as plantações de pragas e doenças.

Os pulverizadores não servem apenas para distribuírem agrotóxicos, mas também são muito utilizados na hora de nutrir com, adubos e fertilizantes nas lavouras.

 

Pulverizadores

 

O principal objetivo de um pulverizador é garantir que esse produto seja distribuído na mesma medida e em uma quantidade correta nos locais necessários. Conheça os principais tipos de pulverizadores:

Pistola: eles trabalham, em geral, com ar comprimido e podem ser manuais ou elétricos. Os manuais podem ser utilizados para quem possui pequenas hortas e jardins.

De barra: como o próprio nome já diz, esse tipo de pulverizador possui uma barra com muitas pontas para pulverização que podem ser montadas em um trator. É altamente recomendado para grandes lavouras e precisam de manutenções eficientes.

Costal: é o tipo de pulverizador que lembra uma mochila, já que ele é carregado pelas costas daí o nome costal.

 

Roçadeira

A roçadeira, também conhecida como ceifadeira, é utilizada para aparar grama ou plantas daninhas nas plantações.

Com um conjunto de corte formado por cabeçotes e lâminas retas ou curvas, elas podem ser acopladas em tratores ou podem ser usadas manualmente, caso a limpeza seja feita em locais mais estreitos.

 

Como escolher o equipamento certo?

Máquinas e implementos agrícolas são fundamentais para garantir uma produção maior, mais rápida, com menos riscos para os trabalhadores e com menos danos para o meio ambiente.

Conhecê-los é o primeiro passo para otimizar a produção no campo, mas, para fazer bons investimentos, também é preciso ter atenção às características e necessidades de cada cultura, além de alguns fatores técnicos.

É importante levar em consideração o tamanho da plantação, as condições do solo e as práticas de colheita que serão adotadas.

Também é necessário analisar custos e orçamentos e as condições das máquinas que funcionarão junto com os implementos, como os tratores que o produtor já possui. Assim, é possível encontrar equipamentos de qualidade, que sejam capazes de suprir todas as suas demandas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Podemos ver que com o passar do tempo, o agronegócio no Brasil se tornou uma atividade relevante graças a mecanização dos processos, isto é, graças a utilização de máquinas e implementos agrícolas no setor.

Possibilitando uma ampliação da produtividade e também uma melhoria dos processos que, antigamente, necessitavam da força humana, ou até mesmo dos animais para arar a terra, por exemplo.

Cabe ao agricultor analisar e escolher o equipamento que necessita para suas terras, auxiliando na produção, desde a fertilidade e preparação do solo, seguida pela manutenção das lavouras até no momento da colheita. Dessa maneira, eles contribuem para que os processos evoluam de forma mais rápida e eficiente.

 

Fertilizantes NPK: veja a importância na lavoura!

Fertilizantes NPK: veja a importância na lavoura!

Os fertilizantes NPK, são compostos pelos três nutrientes mais importantes, sendo denominados como os macronutrientes primários: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

A indústria agrícola é extremamente depende do uso do fertilizante NPK para atender à demanda por alimentos e garantir cultivos saudáveis.

Geralmente, os solos não possuem esses nutrientes em quantidades ideias para o desenvolvimento da planta. Seja naturalmente ou como resultado do cultivo exaustivo no solo ou de outros fatores ambientais.

Vamos conferir?

 

Fertilizantes NPK: veja a importância na lavoura!

 

Importância dos fertilizantes NPK para agricultura

Segundo dados revelados pela ONU, afirma que a população mundial aumentará 37,3% até 2050, para 9,2 bilhões. Este aumento será absorvido, em sua maioria, pelos países em desenvolvimento, como o Brasil.

E isso significa maior demanda por alimento e maior uso dos nossos solos agrícolas, ocasionando o seu esgotamento nutricional.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Os fertilizantes NPK, compõe os nutrientes primários e é essencial na nutrição das plantas, tendo um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e reprodução da planta.

Nos casos em que haja sua escassez, os nutrientes devem ser devolvidos ao solo para criar o ambiente ideal para o crescimento das plantas. Isso se dá através da adubação.

Para saber melhor as necessidades nutricionais do solo da sua propriedade, faça sempre a análise de solos.

 

Campo de ação do fertilizante NPK nas plantas

Os fertilizantes NPK, são compostos por três nutrientes distintos, cada um deles atua de forma específica na planta.

Uma vez, que essas funções, torna-se evidente a importância de nutrir as plantas com esses macronutrientes.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Vamos conferir abaixo, o campo de ação desses nutrientes!

Nitrogênio: Grande colaborador no desenvolvimento planta, no surgimento de brotos e folhas. Com sua carência, as folhas velhas costumam ficar com tom amarelado, perdendo aquele tom verde, bem característico da clorofila.

Fósforo: Ele é responsável por estimular a frutificação e floração da planta. A planta quando apresenta deficiência de fósforo atinge o crescimento, causando também uma coloração verde-escura anormal.

Potássio: Esse nutriente, fortalece os tecidos dos vegetais, tornando-os mais resistentes à ação de pragas e outros agentes prejudiciais às plantas. A planta com deficiência em potássio tem um baixo rendimento, uma qualidade inferior dos frutos.

Entretanto, para que a adubação seja efetiva, é importante o cuidado para que seja feita de forma correta, pois o uso desordenado de adubos químicos, causa alguns efeitos negativos na qualidade do solo e também na saúde da planta e dos seus frutos e grãos, principalmente à longo prazo.

 

Tipos de formulação de NPK

Você sabia que existem várias formulações de fertilizantes NPK disponíveis no mercado?

Pois é, esse é um detalhe importante e que deve ter grande atenção sobre ele.

Essas formulações, tem que atender as necessidades específicas de cada etapa de desenvolvimento das diversas espécies de plantas.

Os números seguidos à sigla informam o percentual de concentração de cada nutriente, nesta ordem: nitrogênio, fósforo e potássio.

Veja 6 tipos de formulações de NPK, muito usadas:

  1. O NPK 8-8-8: É indicado para plantas mais delicadas, como orquídeas e bromélias, uma vez que apresenta uma formulação mais equilibrada.
  2. O NPK 10-10-10: Esta é uma formulação padrão recomendada para gramas, folhagens e vegetações que não produzem frutos.
  3. NPK 04-14-08: É mais indicada para árvores frutíferas e floríferas, pois estimula a produção de flores e frutos.
  4. O NPK 20-20-20: Pela sua alta concentração é indicada para plantas de grande porte.
  5. O NPK 20-10-10 ou 20-05-20: Usada para adubar gramados.
  6. E o NPK 25-25-25: Formulação essa voltada para espécies hidropônicas.

Atenção! Essa fórmula é sempre informada na embalagem e precisa ser respeitada para que as necessidades da planta sejam devidamente atendidas e que dê resultados positivos no seu plantio.

 

Produção de fertilizantes NPK

Os fertilizantes NPK podem ser encontrados nas formas líquida, gasosa e granular, uma vez que, o mais comum é a sua disponibilização na forma granular.

Existem muitos métodos para produzir o fertilizante NPK granular. Os componentes individuais podem ser produzidos separadamente e misturados em formulações específicas para criar razões nutricionais alvo, como vimos no tópico anterior.

Alguns dos processos empregados na produção de fertilizantes NPK envolvem a acreção ou aglomeração.

A acreção é aplicação de maneira repetida de fertilizante em uma pequena partícula sólida central, com posterior ressecamento.

Já o processos de aglomeração, as matérias-primas principais são inseridas na forma de sólidos secos e depois interligadas e cimentadas.

No entanto, além dos processos de aglomeração baseados fundamentalmente na granulação por compactação física, também há processos em que os estágios líquidos são atingidos por meio de reações químicas entre amônia e ácido sulfúrico, nítrico ou fosfórico.

 

Plataforma Agropós

 

Adubos químicos X adubos orgânicos

Mesmo os fertilizantes NPK contendo os três principais macronutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas, é necessário também uso dos micronutrientes na adubação.

Além do mais, é fundamental a utilização de outros tipos de insumos, como adubos orgânicos, que podem ser o esterco, húmus ou compostagem.

Uma vez que, os adubos orgânicos são essenciais, para permitir a ação de microorganismos no solo.

Esses microorganismos constroem uma estrutura saudável para o desenvolvimento da planta.

Vamos conferir os 7 principais adubos orgânicos que tanto contribuem para a conservação do solo mais saudável, são eles:

  1. Húmus de minhoca;
  2. Esterco de aves e bovinos;
  3. Torta de algodão;
  4. Cinzas de madeira;
  5. Cascas de ovos trituradas em forma de farinha;
  6. Farinha de osso bovino;
  7. Compostagem.

 

Quando usar fertilizantes NPK

Um modo simples de determinar o quanto de fertilizante NPK que será necessário utilizar em sua lavoura é através da análise de solo. Ela que determinará as disponibilidades dos nutrientes para a cultura de interesse.

Uma vez com os resultados em mãos, é possível determinar quais os nutrientes necessários para um determinado cultivo.

Uma forma comum de determinar a fertilidade é estabelecer a relação carbono/nitrogênio no solo, esse método determinará as disponibilidades de nitrato disponíveis para as culturas, bem como indica o estado de decomposição de matéria orgânica na terra.

O processo de adubação é um processo muito importante e deve ser feito com responsabilidade para não haver perdas por lixiviação e consequentemente contaminação de rios e cursos d’água.

Uma vez bem conduzido, a fertilização dos solos garante uma planta bem nutrida e ganhos econômicos com sua lavoura.

Por fim, é importante aplicar fertilizantes NPK com o maquinário correto para garantir a eficiência da operação.

Escrito por Juliana Medina.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

O que são fertilizantes? Saiba a importância!

O que são fertilizantes? Saiba a importância!

Você já parou para pensar o que são fertilizantes, e qual a sua importância na agricultura? Neste artigo você encontrara os benefícios, tipos de fertilizante, como é usado e aplicado na cultura desejada.

 

o que são fertilizantes?

 

Os fertilizantes, podem ser divididos como minerais ou orgânicos. São compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas. Fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar, produzir folhas, sementes e frutos.

O uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

Quando falamos em aumentar a produtividade das culturas, sabemos que muitos elementos estão envolvidos. Dentre eles o uso de fertilizantes.

Mas poucas pessoas sabem qual a importância de utilizar esse insumo agrícola e qual a sua função no processo produtivo.

 

 

O que é fertilizante agrícola?

Por definição fertilizante é um produto mineral ou orgânico, natural ou sintético fornecedor de um ou mais nutrientes para as plantas. O uso de fertilizantes é essencial para a melhoria e manutenção da fertilidade do solo. Podendo levar ao aumento expressivo da produtividade das culturas, qualidade de alimentos e para sustentabilidade econômica e ambiental.

São compostos químicos utilizados na agricultura convencional para aumentar a quantidade de nutrientes do solo. E, consequentemente, conseguir um ganho de produtividade.

A aplicação de fertilizantes minerais é um processo essencial para a manutenção de níveis de nutrientes no solo adequados ao desenvolvimento das culturas.

No entanto, a aplicação destes produtos químicos sem critérios de racionalidade e eficiência origina problemas ambientais e tem custos econômicos e energéticos.

Sendo substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas. Fornecedoras de um ou mais nutrientes vegetais responsáveis pelo bom crescimento e desenvolvimento das plantas.

Eles são divididos em macro e micronutrientes.

 

macronutrientes e micronutrientes

(Fonte: Agropós, 2020)

 

Onde os macronutrientes fazem parte das moléculas essenciais para a vida da planta, possuem função estrutural e são necessários em grandes quantidades no metabolismo do vegetal. Já os micronutrientes em menores quantidades, têm função reguladora e fazem parte das enzimas.

 

Nutrição Mineral de Plantas: Macronutrientes.

 

Tipos de fertilizantes

Existem dois grandes grupos de fertilizantes: os inorgânicos e os orgânicos; ambos podem ser naturais ou sintéticos.

Inorgânico são comumente provenientes de origem mineral. Processados em indústrias químicas, para que possam ser aplicados na agricultura.

São classificados em: fertilizantes nitrogenados, fosfatados, potássicos, mistos (que possuem mais de um tipo de nutriente) e calcários (que são utilizados para correção de pH do solo normalmente).

 

Fertilizante mineral

Produto de natureza mineral, natural ou sintética, obtido através de processo físico, químico ou físico-químico, fornecedor de um ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante mineral

 

O fertilizante mineral é dividido em:

  • Simples: produto formado por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
  • Misto: produto resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes minerais;
  • Complexo: formado por dois ou mais compostos químicos, resultante da reação química de seus componentes, contendo dois ou mais nutrientes de plantas.

 

Fertilizante orgânico

Produto de natureza orgânica, obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado. A partir de matérias-primas de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, enriquecido ou não de nutrientes minerais.

 

fertilizante orgânico

 

Os fertilizantes orgânicos são divididos em:

  • Simples: produto natural de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais nutriente de plantas, exemplo: adubação verde.
  • Misto: produto de natureza orgânica, resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo um ou mais nutriente de plantas;
  • Composto: produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal, isoladas ou misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.

 

Fertilizantes organominerais

São aqueles constituídos por material orgânico enriquecidos com minerais. Que são nutrientes em sua forma inorgânica para serem absorvidos de forma rápida.

Essa combinação visa, simultaneamente, o melhoramento do solo e de suas propriedades físicas. E o fornecimento de matéria-prima bruta para que a planta possa crescer de forma saudável e rápida.

Esse tipo de fertilizante age como um excelente corretivo, equilibrando o pH do solo e mantendo sua porosidade de forma ideal.

A matéria orgânica inteiriça funciona ainda como um quelante, absorvendo micronutrientes para que eles possam ser aproveitados aos poucos.

 

Fertilizante na agricultura brasileira 

O aumento da renda mundial e a crescente demanda por alimentos têm provocado uma tendência ao consumo e ao aumento de preços, principalmente dos produtos que têm como origem o petróleo.

Esse provoca cada vez mais a busca por biocombustíveis, como o milho, no caso dos Estados Unidos, e cana-de-açúcar, no Brasil.

O cultivo dessas lavouras para a obtenção dos biocombustíveis só é possível graças à indústria de fertilizantes.

 

consumo de fertilizantes

(Fonte: Agropós, 2020)

 

O aumento da demanda de alimentos também traz a necessidade cada vez maior de fertilizantes para uma maior produção.

Esses são apenas alguns dos fatores que têm impulsionado a indústria de fertilizantes no mundo.

 

Uso e aplicação dos fertilizantes

Existem diferentes técnicas que podem ser escolhidas pelo produtor, dependendo do maquinário disponível, do tipo de fertilizante a ser utilizado e do momento em que será feita a adubação.

 

o que são fertilizantes?

 

Semeadura

O fertilizante aplicado na semeadura, como o nome sugere, é aplicado em conjunto com a operação de plantio, sendo depositado no solo pouco abaixo das sementes.

Nessa técnica, você tem a vantagem de que, quando a semente é aplicada no solo, ele já tem disponível os nutrientes necessários, o que permite um desenvolvimento mais rápido na fase inicial.

Entretanto, a planta também necessitará de nutrientes durante todo seu ciclo de vida, e não apenas no momento do plantio.

Dessa forma, mesmo aplicando uma grande quantidade de nutrientes na semeadura, será preciso realizar outras adubações pensando em uma melhor produtividade.

Além disso, a adubação simultânea com o plantio pode reduzir a eficiência da plantadeira, uma vez que você tem que parar a máquina mais vezes para abastecer com fertilizantes do que com sementes.

 

Adubação a lanço

É possível parcelar as doses de fertilizantes que são aplicadas na cultura ao longo do seu ciclo de vida. Isso pode ser realizado antes da germinação das sementes ou em cobertura, que é quando a planta já está em estágios mais avançados de desenvolvimento.

Nessa técnica, o fertilizante é depositado em discos giratórios com pás, que espalham o produto na lavoura em uma faixa predeterminada.

 

Aplicação pneumática

Nessa técnica o fertilizante é conduzido para as linhas individuais de plantio, por meio de tubulações e assistência de ar.

Utilizado para culturas que apresentam espaçamento entre linhas de plantio mais elevado (como a cana-de-açúcar), nas quais a aplicação na linha se torna mais eficiente e sem desperdício para as áreas em que as raízes não alcançariam o fertilizante absorvido pelo solo.

 

Irrigação

Aplicação por irrigação: essa técnica também é conhecida como fertirrigação. Consiste em aplicar os fertilizantes de forma líquida, por meio de pivôs centrais ou por mangueiras de gotejamento.

 

Pulverização

Ainda pouco difundida no Brasil. Aqui, você faz uma diluição do fertilizante em água e aplica sobre a lavoura por meio do pulverizador. Como se fosse uma cauda calda de defensivo químico.

A absorção desse tipo de adubo se dá por meio das folhas.

 

Técnica para cada tipo de fertilizante

Embora a escolha da técnica de adubação e do fertilizante ideal dependa de muitos fatores, como as condições do solo e do clima. Ou de quais plantas estão sendo cultivadas e em que estágio de desenvolvimento elas se encontram. Alguns tipos de fertilizante apresentam um ótimo desempenho quando associados a determinadas técnicas, como podemos ver:

  • A adubação junto com o plantio: ideal para fertilizantes químicos e granulados;
  • A técnica de adubação a lanço: ideal para fertilizantes químicos e granulados, orgânicos e produtos em pó para correção do solo (calcário e gesso);
  • A adubação por irrigação: essa técnica é mais recomendada para fertilizantes líquidos, uma vez que é feita junto à irrigação da lavoura;
  • E adubação por pulverização: ideal para o uso de fertilizantes foliares, também diluídos.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim os fertilizantes, sejam minerais ou orgânicos, são compostos que desempenham função primordial no desenvolvimento das plantas. Fornecendo ao solo os nutrientes que elas necessitam para germinar e produzir folhas, sementes e frutos.

Portanto, o uso consciente e o emprego de técnicas agrícolas adequadas são a chave para o aumento da produtividade agrícola. E, consequentemente, a redução do custo dos alimentos.

Escrito por Michelly Moraes.

Uso de agentes biológicos na agricultura cresce

A produção de açúcar e álcool passa por processo inovador e o uso de agentes biológicos na agricultura cresce. Até então, os fertilizantes químicos eram empregados no controle de pragas. A intenção é que esses microrganismos possam ser utilizados com total controle nas plantações e também sejam comercializados. É uma realidade que também tende a mudar o quadro de alta dependência do Brasil em relação ao mercado de fertilizantes.

Uma das usinas que adotou os biológicos para aumento de produtividade na plantação de cana-de-açúcar é a Santo Ângelo, instalada em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. A empresa firmou parceria com a Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), localizada em Jaboticabal, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, em São Paulo.

Estudos Sobre os Agentes Biológicos

Até estudos recentes, os agentes biológicos eram utilizados somente para o controle de pragas, principalmente na cana-de-açúcar. Em outras plantações, como os campos de soja, essa cultura já era comum. Everlon Cid Rigobel, professor da Unesp, destaca os benefícios do microrganismo para a plantação.

“O microrganismo mineraliza, trata o fósforo e a planta. Ele não mexe. A agricultura tem passado por transformação. O desafio é reduzir custo de produção, diminuir quantidade de defensivo agrícola (fertilizante) e buscar mecanismos com esse potencial. Não falamos de substituição, mas acredito que teremos benefícios, ganhos. Talvez utilizando solubilizador de fosfato eu use menos fósforo”, disse o especialista ao Estado de Minas.

Fator Fósforo nos Agentes Biológicos

O fósforo é fundamental para a plantação por uma série de questões, envolvendo fotossíntese, respiração e toda formação das plantas. Já é comprovado pelos testes que os biológicos não produzem fósforo, mas atuam de outra maneira atuando sobre esse macronutriente.

“Temos microrganismos que têm capacidade de fornecer nutrientes para plantas, mas eles não produzem nutrientes. Pode ser como um fixador de nitrogênio, de forma que a planta consiga assimilar melhor. Isso facilita na produção de ácido orgânico ou enzimas, para que o biológico mineralize o fósforo do solo. E outra, o que a planta não assimila, deixa disponível no solo”, explicou o professor da Unesp.

Uso de biológicos nos canaviais avança

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a empresa Bioma desenvolveram, em agosto do ano passado, trabalho semelhante ao realizado na Usina Santo Ângelo, mas não em escala experimental. Um produto, também baseado nas bactérias, tornou capaz o aumento da absorção de fósforo em plantações de milho.

“Nenhuma bactéria produz fósforo, como não produz potássio, cálcio, nada. Ela ajuda a processar um fósforo que está indisponível, porque a bactéria vai produzir ácidos orgânicos, mecanismos que solubilizam esse fósforo, e a raiz, então, poderá se apoderar dele. O ganho de produtividade é de 10%, é o que está preconizando” disse Verônica Reis, pesquisadora da Embrapa, sobre o uso dos biológicos no milho e no sorgo.

Luz no Fim do Túnel

Por fim, Everlon Rigobel destacou a importância dessa possível luz no fim do túnel em relação à dependência da utilização de fertilizantes. Os ganhos, segundo o professor da Funesp, são econômicos, ambientais e até relacionados à saúde.

“Na cana, os custos são altos. Se investe cada vez mais e não há um retorno nessa utilização. Com os agentes biológicos, vimos uma alternativa. Ainda há desconhecimento e a agricultura ainda tenta entender isso, mas estamos avançando. Esse movimento é sem volta, o agricultor não aguenta mais aumentar a carga de fertilizante, de veneno, para conseguir aumento de produtividade”, afirma. O controle biológico passou a ser entendido como opção que permite sustentabilidade.

Safra Segundo levantamento feito pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), pelo menos 34,29% da cana processada na safra 2019/2020 serão destinados para a produção de açúcar, ante os 35,21% registrados no ciclo anterior. A produção de açúcar esperada para o final do ciclo é de 26,70 milhões de toneladas, aumento de 0,72% na comparação com a oferta da safra 2018/2019.

Utilização de agentes biológicos cresceu na agricultura moderna

Mas estima-se que a indústria brasileira tenha registrado aumento de 77%, entre 2017 e 2018, os dados mais recentes disponíveis, na comercialização de insumos de agentes biológicos. As vendas teriam ultrapassado a marca de R$ 464 milhões. Entre os agentes biológicos, estão vírus, bactérias, fungos, nematoides, insetos, ácaros, algas e plantas.

É também crescente o uso de agentes biológicos na agricultura moderna, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio). Com as chamadas tecnologias digitais adotadas no agronegócio, por meio de softwares, sistemas e equipamentos, o uso de agentes biológicos de controle é beneficiado, segundo a associação.

A ABCBio estima que existam no Brasil mais de 194 produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que apresentam algum organismo benéfico em sua formulação. A maioria deles é composta por fungos. Ainda assim, é considerada baixa a diversidade das espécies distribuídas em bactérias, fungos, nematoides, insetos, ácaros e algumas cepas de vírus. “Isso evidencia a necessidade de mais investimentos em pesquisa nessa área”, afirma a associação.

Inimigos naturais Uma das mais recentes publicações especializadas sobre controle biológico e biodiversidade funcional nas Américas Central e do Sul foi lançado pelos professores Brígida Souza e Rosângela Marucci, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), e Luis Vázquez, da Central Universyty os Las Villas, de Cuba. O livro “Natural enemiesofinsectpests in Neotropical agorecosystems” (Inimigos naturais de pragas de insetos em agroecossistemas neotropicais, na tradução para o português) descreve uma série de aspectos relacionados à conservação e aumento de inimigos naturais de pragas.

A publicação reúne 42 capítulos distribuídos em 500 páginas. Num dos trabalhados, a pesquisadora Madelaine Venzon escreveu sobre o uso de plantas espontâneas para controle biológico conservativo. Ela discute como usar plantar não cultivadas para atrair e manter inimigos naturais nas plantações.