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Calcário Magnesiano o que é e sua função!

Na agricultura moderna a aplicação de calcário para correção de acidez de solo é uma técnica muito difundida e recomendada. Porém, ainda se faz necessário esclarecer algumas dúvidas a respeito do assunto. Neste artigo vamos abordar sobre os três tipos de calcário com ênfase no magnesiano. Quer ficar por dentro de tudo?

Venha comigo!

 

Calcário Magnesiano

 

Os solos brasileiros, assim como os demais solos tropicais são, na sua maior parte, ácidos, característica que favorece o aparecimento de elementos tóxicos para as plantas, afetando negativamente a lavoura e dificultando o aproveitamento, pelas plantas, dos elementos nutritivos existentes.

O calcário é o principal produto utilizado para corrigir a acidez do solo. Em linhas gerais age reduzindo a quantidade dos elementos nocivos, aumentando o nível de Cálcio e Magnésio, tornando assim o solo mais aerado, permitindo maior circulação de água e melhor desenvolvimento das raízes e, em consequência, proporcionando o aumento da atividade dos microrganismos fazendo com que a adubação renda mais.

 

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O que é o calcário?

O calcário é uma rocha sedimentar composta por diversos minerais, sendo que tem quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio (aragonita ou calcita). Por essa riqueza de minerais, ele ajuda a tornar os solos mais férteis e melhorar a produtividade das safras.

Esse tipo de rocha é formada pelo acúmulo de organismos inferiores como as cianobactérias ou no meio marinho pela precipitação de carbonato de cálcio na forma de bicarbonato. O calcário também é encontrado em rios, lagos e no subsolo.

O que é o calcário

 

Vale dizer que o Brasil está entre os principais países que produzem esse tipo de rocha, por isso a prática de fazer a calagem é uma frequente por aqui.

Além da aplicação de calcário no solo para mais produtividade, essa rocha é usada na produção de cimento, cal e vidro, além de ser um dos fundentes na metalurgia e também tem seu valor como pedra ornamental.

 

Para que serve a calagem? 

Como dito anteriormente, de modo resumido a calagem busca diminuir a acidez do solo e fornecer cálcio e magnésio para as plantas.

Nesse momento, é importante alcançar um índice de pH entre 5,5 e 6,5, já que são essas as quantidades adequadas para melhorar o aproveitamento de nutrientes pelas plantas.

No caso do Brasil, esse processo é ainda mais importante, uma vez que os solos do país podem ser muito ácidos, além de apresentarem uma quantidade considerável de alumínio, o que é tóxico para as plantas.

 

Quais são os benefícios da calagem?

De maneira mais específica, os benefícios desse processo incluem o aumento da disponibilidade dos nutrientes, redução na disponibilidade de alumínio, estímulo ao crescimento das raízes, exploração mais eficiente de água e nutrientes, aumento da tolerância à seca, melhora nas propriedades físicas e biológicas do solo, estímulo ao desenvolvimento da vida microbiana, redução de custos, aumento na produtividade, entre muitos outros.

 

Quais são os tipos de calcário?

A calagem é feita através da aplicação de corretivos de acidez do solo. Eles podem ser classificados por:

 

Calcário calcítico

Como vimos, o calcário calcítico é o que tem maior concentração de carbonato de cálcio (CaCo3) e baixo teor de carbonato de magnésio. Não é por outra razão que o seu nome leva a expressão “calcítica”.

Este tipo de calcário é muito utilizado para correção do solo, visto que é rico em carbonato de cálcio e extremamente eficaz para neutralizar a acidez do solo e deixá-lo favorável para a plantação. Sua qualidade é determinada pelo seu poder neutralizante.

 

Calcário dolomítico

O calcário dolomítico, por sua vez, possui maior teor de carbonato de magnésio (MgCO3). Na agricultura, ele é largamente utilizado em todo tipo de plantação, seja pequena, média ou grande.

Normalmente, é recomendado para correção dos solos que apresentam deficiência tanto em cálcio quanto em magnésio. Sua função será elevar o o pH (potencial hidrogeniônico) do solo, diminuindo, portanto, a acidez e deixando o solo em melhores condições para plantio.

O magnésio e o cálcio também são relevantes para a nutrição das plantas e diminuição da ação de elementos tóxicos como alumínio e o manganês. Por fim, vale dizer que esse processo de recuperação com calcário é conhecido como calagem.

 

 

Calcário magnesiano

Este tipo de calcário é considerado o intermediário. O teor de MgCO3 varia entre 10 % e 25%. O teor de CaO varia de 40% a 42%. O calcário magnesiano é obtido de rochas, cujo mineral predominante é a magnesita.

Em solo com teores equilibrados de cálcio e magnésio, este tipo de calcário é sugerido para manter estes elementos nas quantidades adequadas.

 

Mas, afinal, qual calcário utilizar?

Isso deve ser decidido através de sua análise de solo e observando os teores de pH, cálcio e magnésio do seu solo e do calcário que você tem à disposição.

No calcário, se atente ao poder de neutralização (PN) e reatividade do corretivo (RE), os quais definem o PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total). Você pode ver o PRNT do calcário na própria embalagem do produto.

Se você estiver na dúvida entre dois calcários com mesmo PRNT, escolha aquele que possuir maior PN. Isso porque o PN representa a porção do calcário que tem capacidade de reagir no solo e, consequentemente, corrigir sua acidez.

 

qual calcário utilizar

 

Além disso, há algumas situações especiais que posso indicar alguns tipos específicos de calcário. No Sul do país, os calcários da região contém mais magnésio. Sendo indicado nessa situação o uso do calcário calcítico.

Já na região Sudeste, especialmente Minas Gerais, notamos teores baixos de magnésio no solo, já que na região é comum o calcário calcítico.

Assim, nesse caso recomendo o uso de calcário dolomítico.

Quanto ao aspecto econômico, já vimos a fórmula de custo da calagem no primeiro item deste texto, finalizando a etapa de escolha do calcário.

 

Conclusão

A aplicação de calcário é uma técnica da agricultura moderna usada para corrigir a acidez do solo, sendo muito difundida e recomendada para melhorar a produtividade das culturas agrícolas.

Vale lembrar que o tipo de calcário a ser usado é identificado com as análises do solo, já que seu uso fará a correção dos nutrientes da terra. Além desse ponto, cada cultura pede um grau de pH do solo específico.

Se você gostou desse conteúdo e te ajudou e esclareceu suas dúvidas. Comente e compartilhe em suas redes sociais!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas

Solo calcário: sua importância na agricultura!

Solo calcário: sua importância na agricultura!

A modernidade tem afetado as mais diversas áreas do nosso cotidiano e a agricultura tem feito parte disso. Dentro desse cenário, o solo calcário tem ganhado destaque, principalmente por contribuir na correção de acidez de solo. Neste artigo vamos aborda tudo sobre esse assunto.

Acompanhe!

 

Solo calcário: sua importância na agricultura!

 

Afinal, o que são solo calcário?

solo calcário ou cal são aqueles com um elevado conteúdo de carbonato de cálcio. São solos minerais cuja formação foi condicionada pelo clima.

Eles foram classificados como calcisóis e são caracterizados por acúmulo secundário de carbonatos e alto teor de silte.

A presença de altos níveis de carbonato de cálcio determina um pH básico. Eles têm baixo conteúdo de matéria orgânica e geralmente ocorrem em áreas áridas ou semiáridas em todo o planeta.

 

Características

 

Material parental

Os solos calcários se originam associados ao material parental rico em carbonato de cálcio em áreas áridas ou semiáridas. Isso inclui a deposição aluvial, coluvial ou por vento de material calcário.

Pode resultar da erosão de rochas sedimentares calcárias ou de deposições recentes de áreas de lagos secantes.

 

 

Características físico-químicas

São solos de textura média a fina, com boa retenção de umidade. Em alguns casos, eles podem ter uma alta proporção de partículas de rocha de grande diâmetro.

Eles geralmente mostram alto conteúdo de silte e podem formar crostas superficiais, dificultando a percolação. Eles têm entre 1 e 2% de matéria orgânica. O teor de carbonato de cálcio é igual ou superior a 25%.

O conteúdo de areia e argila é variável, dependendo de estar associado a outros tipos de solo. Em associação com os verti sóis, eles terão um maior teor de argilas. Com areia, o conteúdo de areia será maior.

 

Características morfológicas

Solos calcários ou calcisóis geralmente têm um horizonte superficial muito fino (menos de 10 cm) marrom a marrom claro. Siga um horizonte marrom um pouco mais escuro ou amarelado, pontilhado de manchas brancas de calcita.

Em maior profundidade, pode ocorrer uma estrutura de blocos com agregados maiores, geralmente de cor avermelhada ou formada de material parental.

 

Solo calcário e seus benefícios

Uma promessa para ajudar na produção agrícola é o solo calcário. Esse tipo de solo pode trazer benefícios aos profissionais que talvez outros solos não consigam suprir.

Além disso, é um tipo de material que não é considerado tóxico, o que auxilia na sua utilização com maior tranquilidade e sem necessidade de cuidados máximos como quando há contato com outras substâncias.

Justamente por isso, o solo calcário pode ser colocado em ambientes agrícolas que possuam animais, por exemplo, pois não haverá agressão ou qualquer tipo de perigo a eles.

Também é válido usar o calcário no solo para notar os diferenciais que ele agrega, o que é uma experimentação que muitos profissionais realizam com êxito.

 

Solos no Brasil

 

Tipos de solo calcário

Além de trazer benefícios como maior produtividade, diminuição de tóxicos, entre outros, para ter uma ideia de como é o solo calcário, é possível observar dois tipos de solo calcário. São eles:

  • Calcário calcítico;
  • Calcário dolomítico.

O calcário calcítico consiste em uma concentração maior de óxido de cálcio. Além disso, ele também promove um teor menor de magnésio. A sua aplicação deve ser feita em solos que estão realmente muito deficientes de cálcio.

Já o calcário dolomítico, por sua vez, possui maior concentração de cálcio e magnésio. Logo, ele é o mais indicado para corrigir solos que possuem uma deficiência maior de magnésio e cálcio.

Após descobrir quais são os tipos de solo de calcário que mais ajudam na agricultura, é possível encontrar outros tipos de solo além do calcário, como:

 

Calagem

Para que a calagem produza os efeitos esperados, deve ser realizada de modo correto. Isso significa que a escolha do calcário e a dosagem a ser utilizada devem ser precisas, assim como sua forma de aplicação adequada às condições climáticas e de solo.

Veja alguns benefícios da calagem:

Além de todos esses benefícios, o calcário aumenta muito a produtividade do solo em que se encontra.

 

 

Quantidade de calcário

Quando as pressuposições da NC não são plenamente atendidas, deve-se calcular a quantidade de calcário (QC), de modo a corrigir a dose a ser usada. A QC pode ser calculada usando a seguinte fórmula:

Quantidade de Calcário

 

Onde:

  • QC: quantidade de calcário (t/ha)
  • NC: necessidade de calagem (t/ha)
  • SC: superfície coberta com aplicação do calcário (%, 100% para aplicação em área total)
  • P: profundidade de incorporação do calcário (cm)
  • PRNT: poder relativo de neutralização total do calcário a ser utilizado (%)

Quando a quantidade de calcário recomendada é elevada (> 4 t/ha para solos argilosos ou >2 t/ha para solos arenosos), recomenda-se o parcelamento da dose em pelo menos duas aplicações, minimizando os riscos de uma supercalagem.

 

Quantidade de Calcário1

(Fonte: Agropós)

 

Aplicação do calcário

 

Calagem: conheça 5 benefícios dessa aplicação!

 

A aplicação de calcário no solo deve ser sempre baseada em análise química de amostras de terra, levando-se em consideração a profundidade do sistema radicular da cultura.

“Após a determinação da dose, o calcário precisa ser aplicado sobre o solo, sendo o ideal a aplicação de 50% da dose antes da aração e 50% entre a aração e a primeira gradagem”, explicam os pesquisadores.

Para as culturas perenes, pastagens ou em sistema de plantio direto pode ser necessária a aplicação de calcário em superfície. Neste caso, é recomendável tomar o cuidado de aplicar a dose parcelada com intervalos de, pelo menos, um ano.

A calagem, no momento do preparo do solo, precisa ser realizada em torno de 60 dias antes do plantio ou semeadura, normalmente com implementos apropriados, podendo ser feita manualmente dependendo do tamanho da área a ser corrigida.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

O solo calcário possui uma grande importância para agricultura. Pois a aplicação do calcário no solo (calagem), além de corrigir a acidez do solo, também fornece os macronutrientes cálcio (CaO) e magnésio (MgO), neutraliza o efeito fitotóxico do alumínio e do manganês, aumenta a disponibilidade de elementos nutrientes para as plantas, e potencializa os efeitos dos fertilizantes.

Resultados destes efeitos, é um aumento substancial da capacidade produtiva do solo. A composição do calcário agrícola pode variar de carga para carga, já que na natureza sua composição também não é homogênea.

O método mais eficiente e barato é encaminhar amostras do produto a um laboratório e realizar a Análise de Corretivo de Acidez. Assim o produtor poderá fazer uma aplicação correta, para obtenção de resultados positivos.

Escrito por Michelly Moraes.

Calcário agrícola: não basta saber aplicar, é preciso entender sua eficiência!

Calcário agrícola: não basta saber aplicar, é preciso entender sua eficiência!

A calagem é uma prática muito difundida entre os agricultores, mas ainda existem muitas dúvidas a respeito. Pensando nisso preparamos esse artigo onde irá abordar a eficiência do calcário agrícola no solo, afinal não basta somente saber aplicar. Quer ficar por dentro?

Acompanhe!

 

Calcário agrícola: não basta saber aplicar, é preciso entender sua eficiência!

 

Antes do plantio em si, é fundamental preparar o solo, garantindo nutrientes que farão a diferença para uma boa safra. Entre esses cuidados prévios, está a calagem ou a colocação de calcário no solo.

O procedimento torna os solos brasileiros mais férteis, melhorando os nutrientes da terra e diminuindo a quantidade de substâncias tóxicas. Afinal, nosso país é bem conhecido pela terra ácida (pH inferior a 5,5), com pouco cálcio e muito manganês e alumínio.

Mas, como você deve ter ouvido falar, muito sobre a aplicação do calcário agrícola . Mas e sua eficiência? Neste artigo vamos abordar tudo que você produtor precisar saber sobre esse tema. Vamos lá!

 

 

Mas afinal, o que é o calcário?

O calcário é uma rocha sedimentar composta por diversos minerais, sendo que tem quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio (aragonita ou calcita). Por essa riqueza de minerais, ele ajuda a tornar os solos mais férteis e melhorar a produtividade das safras.

Esse tipo de rocha é formada pelo acúmulo de organismos inferiores como as cianobactérias ou no meio marinho pela precipitação de carbonato de cálcio na forma de bicarbonato.

O calcário também é encontrado em rios, lagos e no subsolo. Vale dizer que o Brasil está entre os principais países que produzem esse tipo de rocha, por isso a prática de fazer a calagem é uma frequente por aqui.

Além da aplicação de calcário no solo para mais produtividade, essa rocha é usada na produção de cimento, cal e vidro, além de ser um dos fundentes na metalurgia e também tem seu valor como pedra ornamental.

 

Solos no Brasil

 

Benefícios do calcário agrícola

  • Diminuição da implicação tóxica do Alumínio (Al);
  • Diminuição da retenção do Fósforo (P);
  • O aumento da disponibilidade do Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (MG), Enxofre (S) e Molibdênio (Mo) no solo;
  • O aumento da ação dos fertilizantes impedindo seu desperdício;
  • Amento da firmeza dos tecidos as agressões externas como pragas e ventos, através do cálcio viabilizado pelo calcário que entra na composição das células das plantas;
  • Aumento da performance microbiana e a saída de nutrientes pela decomposição da matéria orgânica;
  • Melhoramento dos atributos físicos do solo, gerando melhor aeração e circulação de água;
  • Aumento da evolução radicular, fazendo com que as plantas desfrutem os nutrientes de um volume maior de solo e as torna mais resistente a falta de chuvas;
  • Aumento da produtividade das culturas pelo resultado de um ou mais benefícios citados anteriormente.

 

Necessidade da calagem

A calagem visa elevar o pH do solo a um nível adequado (5,5-6,5), neutralizar o Al3+ e fornecer Ca e Mg.

Assim, a NC deve, no mínimo, atender a demanda de Ca e Mg da cultura (X) e no máximo neutralizar a acidez potencial (H+Al) do solo.

Dessa forma, após calcular a NC de calagem pelos diferentes métodos, deve-se verificar a seguinte condição: X< NC < (H+Al). Caso a NC seja menor que o valor de X, deve-se ignorar e recomendar o valor de X estabelecido para a cultura.

No entanto, a estimativa da NC por um método qualquer não deve ultrapassar o valor de (H+Al), no qual é determinado elevando o pH da amostra de solo em torno de 7,0, considerando que a aplicação de 1 t/ha de CaCO3 irá, em tese, neutralizar 1 cmolc dm-3 de acidez e elevar o teor de Ca trocável no solo em 1 cmolc dm3.

Necessidade da calagem

Na prática, esses valores não devem ser atingidos pois a taxa de recuperação de Ca pelo extrator não será de 100% e a eficiência da calagem não deve ser plena. No entanto, para fins de verificação da NC essa dedução é válida e adequada.

 

Quantidade de calcário

Quando as pressuposições da NC não são plenamente atendidas, deve-se calcular a quantidade de calcário (QC), de modo a corrigir a dose a ser usada. A QC pode ser calculada usando a seguinte fórmula:

 

Calculo de quantidade de Calcário

Calculo de quantidade de Calcário

 

Onde:

  • QC: quantidade de calcário (t/ha)
  • NC: necessidade de calagem (t/ha)
  • SC: superfície coberta com aplicação do calcário (%, 100% para aplicação em área total)
  • P: profundidade de incorporação do calcário (cm)
  • PRNT: poder relativo de neutralização total do calcário a ser utilizado (%)
  • Quando a quantidade de calcário recomendada é elevada (> 4 t/ha para solos argilosos ou >2 t/ha para solos arenosos), recomenda-se o parcelamento da dose em pelo menos duas aplicações, minimizando os riscos de uma supercalagem.

 

Aplicação de Calcário

Aplicação de Calcário

Fonte: AgroPós

 

A aplicação do calcário agrícola no solo pode ser

  • Incorporada, com aplicação seguida de operações de aração e gradagem;
  • Superficial, com aplicação sobre a superfície do solo sem revolvimento.
  • Como o calcário de maneira geral apresenta baixa solubilidade, a calagem incorporada tem sido uma opção muito utilizada por muitos agricultores.
  • No entanto, diversos trabalhos têm demonstrado a eficiência da calagem superficial, que possui a vantagem de não comprometer a estrutura do solo pelo distúrbio.

 

Quais são os tipos de calcário?

É importante conhecer os tipos de calcário que existem. Confira a seguir.

  • Calcítico: é o que contém maior teor de cálcio (45 a 55%) e menor de magnésio.
  • Magnesiano: esse fica com um teor intermediário de magnésio (5 a 12%).
  • Dolomítico: este tipo de calcário tem maior teor de magnésio (maior que 12%) e baixo teor de cálcio.

Vale lembrar que o tipo de calcário a ser usado é identificado com as análises do solo, já que seu uso fará a correção dos nutrientes da terra. Além desse ponto, cada cultura pede um grau de pH do solo específico.

 

Análise do solo

análise do solo é fundamental para que o agricultor possa diagnosticar as condições do solo tanto químicas como físicas, como os teores nutricionais, acidez e o tamanho das partículas, permitindo avaliar a necessidade de calagem, quanto e qual tipo de calcário agrícola deve ser utilizado e quais nutrientes devem ser fornecidos por meio de adubação.

Ou seja, a garantia de uma alta produtividade aliada a preservação do meio ambiente passa por um solo fértil e conservado e a análise do solo é fundamental para propiciar as melhores condições para as culturas desejadas.

 

Cuidados que devem ser tomados no uso dessa técnica

A aplicação ocorre três meses antes do plantio, para garantir que o insumo atue de forma satisfatória. Mas, como o calcário depende de umidade para a realização do condicionamento do solo, devem ser evitados períodos de seca para aplicação do produto.

Um dos problemas mais recorrentes na fase de aplicação é a super calagem, ou seja, a aplicação do calcário acima dos níveis recomendados ocasionada pela má distribuição, incorporação ou dimensionamento do insumo.

Essa condição faz com que ocorra a mineralização excessiva da matéria orgânica, tornando-a muito mais vulnerável ao processo de lixiviação, que é quando os nutrientes se movem no perfil do solo, se perdendo para as camadas mais profundas.

Adubação fosfatada no sulco de plantio ameniza a intensidade dos sintomas de deficiência de manganês, identifica que o excesso de cálcio devido à realização de super calagem proporciona o aparecimento deficiência de manganês nas plantas.

Outro efeito relacionado com o excesso de cálcio. O processo retrogradação faz com que os íons reajam com o cálcio e voltem a uma forma indisponível para as plantas.

Dessa forma, a calagem deve ser executada dentro das recomendações e especificações técnicas, a fim de gerar apenas benefícios a campo.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A calagem apresenta uma série de benefícios como a regulação de pH, neutralização de metais potencialmente tóxicos e fornecimento de nutrientes importantes para as plantas.

Benefícios esses limitados pela execução satisfatória da aplicação, em períodos do ano em que o solo ainda tenha certo nível de umidade e respeitando todas as recomendações inerentes ao processo.

É fundamental conhecer as características da sua plantação para utilizar, com eficiência, essa importante estratégia para o aumento produtivo do solo da sua fazenda. Espero que esse artigo tenha te ajudado a entender melhor sobre o assunto.

 

Gessagem agrícola: saiba os benefícios e como realizar seu cálculo!

Gessagem agrícola: saiba os benefícios e como realizar seu cálculo!

A prática de gessagem agrícola pode ser o detalhe que estava faltando no manejo do solo da sua propriedade.

 

Gessagem agrícola: saiba os benefícios e como realizar seu cálculo!

 

Você fez corretamente todos os manejos de adubação e correção do solo mais ainda tem áreas com plantas pouco desenvolvidas e que sofrem facilmente a seca?

Entenda como essa situação pode ser contornada através do emprego da técnica de gessagem.

 

O que é o gesso agrícola?

O gesso agrícola é composto principalmente por sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4·2H2O).

Pode ser obtido pela mineração de rochas ígneas, como a gipsita, ou como subproduto da fabricação de ácido fosfórico.

O gesso agrícola apresenta teores de cálcio de 16% e de enxofre de 13% quantidades mínimas garantida pela legislação brasileira de fertilizantes e corretivos.

 

 

O que é a gessagem?

Gessagem é a técnica de aplicação do gesso agrícola com o objetivo de manejar características físico-químicas principalmente nas camadas subsuperficiais do solo.

A melhoria das características físico-químicas do solo em função da realização da gessagem está relaciona a fatores nutricionais e de melhora das condições das camadas mais profunda.

 

Fatores nutricionais

O fornecimento de nutrientes como S e Ca através da gessagem pode ser fundamental para o ganho de produtividade e a qualidade de diversas culturas.

Pois o enxofre é necessário na composição de aminoácidos os quais por sua vez irão compor a estrutura de proteínas.

Sendo a deficiência de enxofre característica por sintomas de clorose inicialmente em folhas mais novas com coloração adicional em algumas plantas. Além de apresentar também folhas de menor tamanho e com as margens enroladas.

Refletindo em aspectos gerais das plantas com a diminuição de internódios, redução da floração e até mesmo menor nodulação em leguminosas.

O gesso agrícola quando na solução do solo dissocia-se nas formas dos íons Ca2+ e SO42- sendo o sulfato passível de se ligar a íons de Mg2+ e K+ podendo desse modo serem movidos para subsuperfície.

Redução da atividade do Al3+ em subsuperfície é decorrente da troca iônica entre o Ca2+ do gesso e o Al3+ adsorvido à fração argila e da complexação do Al3+ pelo SO42-.

Esses processos ocorridos no solo irão proporcionar melhores condições para o sistema radicular, da planta de interesse, explorar as camadas mais profundas.

Com um sistema radicular mais profundo as plantas conseguem retirar mais água do solo e isso reflete em uma melhor resposta a condições de seca podendo até mesmo se dispensar a utilização de irrigação.

 

Quando usar o gesso agrícola?

Agora que você viu os ganhos que pode se ter com a gessagem agrícola vamos entender quando será necessário a aplicação da técnica.

Além dos parâmetros que serão discutidos a seguir é aconselhado o acompanhamento de um engenheiro agrônomo que irá avaliar a real necessidade de gessagem conforme a situação.

Seja para a finalidade de fornecer nutrientes, condicionante de subsuperfície ou para a correção de sodicidade (solos salinos).

Porém como muitos devem imaginar o primeiro passo para saber quando usar o gesso agrícola é a realização da amostragem e analise de solo.

Sendo que para as culturas anuais deve ser amostrado na profundidade de 20 a 40 cm e de 40 a 60cm. E em culturas perenes de 60 a 80 cm, além das camadas já citadas.

O gesso apresentara probabilidade de resposta se na análise for apresentado teores de Ca2+ menores que 4 mmolc dm-3, teores de Al3+ maiores do que 5 mmolc dm-3 e uma saturação por alumínio (m) maior do que 30%.

Outro método que pode ser utilizado para se verificar a necessidade de gessagem é o chamado teste biológico.

Esse teste consiste em avaliar a razão do comprimento da raiz de plântulas, da cultura de interesse, semeadas com o solo da propriedade com e sem o gesso.

Se tal razão apresentar um índice maior de 1,15 significa que é necessário realizar a gessagem.

 

Como fazer o cálculo da gessagem agrícola?

Na literatura se encontra diferentes métodos de se realizar cálculo da quantia de gesso agrícola a ser utilizado na gessagem.

Uma das maneiras leva em consideração o valor de porcentagem de argila obtido através da análise de textura e aplicado nas equações a seguir.

  • Para culturas anuais:

D.G. (kg ha-1) = 50 x Argila (%)

  • Para culturas perenes:

D.G. (kg ha-1) = 75 x Argila (%)

Sendo D.G. = dose de gesso agrícola com 15% de enxofre.

E por fim um método que não considerar a porcentagem de argila, mas ao invés disso leva em conta a capacidade de troca catiônica (CTC) e a elevação da saturação por bases.

NG = [(V2-V1) x CTC] / 500

Onde:

NG = necessidade de gesso (kg ha-1);

V2 = porcentagem de saturação por bases esperada;

V1 = porcentagem de saturação por bases atual na camada de 20-40 cm;

CTC = capacidade de troca catiônica na camada de 20-40 cm.

O gesso agrícola deve ser aplicado a lanço depois ou imediatamente antes da calagem. As aplicações apresentam efeito residual de no mínimo 5 anos até o máximo 15 anos, dependendo do solo.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

A técnica de gessagem agrícola nos últimos anos sido cada vez mais difundida e utilizada dado a série de benefícios que a mesma pode proporcionar as condições do solo.

Seus diversos efeitos como o aumento nos teores de enxofre e cálcio, a diminuição da saturação por alumínio em subsuperfície, promovendo o desenvolvimento do sistema radicular, com a consequente melhora na absorção de água e de nutrientes.

Assim conhecer os critérios necessários para a realização da gessagem faz se fundamental para o emprego da técnica em seu melhor custo benéfico.

 

Amostragem de solo: saiba mais!

Amostragem de solo: saiba mais!

Você sabe realizar uma amostragem de solo corretamente? Neste artigo você encontrará todas as informações, além de saber a importância da avaliação da fertilidade do solo para o agricultor. Venha comigo!

 

Amostragem de solo: saiba mais!

 

A amostragem de solo é o método que permite conhecer, antes do plantio, a necessidade e a capacidade do solo em suprir e disponibilizar os nutrientes que as plantas precisam para se desenvolverem.

O agricultor tem a necessidade de enriquecer o solo e repor os nutrientes para garantir o bom desenvolvimento na cultura desejada. No entanto, fazer qualquer aplicação aleatória de fertilizantes não significa que estará suprindo de fato a demanda da cultura. Por isso, é necessário saber a carência nutricional do solo.

Com tudo se a coleta da amostragem do solo não for bem feita, o resultado analítico não indicará as reservas reais do solo. Os insumos recomendados e aplicados não alimentarão adequadamente a cultura e a produção obtida seguramente deverá ser menor do que a produção planejada ou desejada.

 

 

Benefícios da amostragem de solo

A realização da amostragem e da análise de solo trazem diversos benefícios ao produtor, dentre eles:

  • O aumento da produtividade, por meio da identificação de nutrientes ou fatores químicos que estão abaixo do nível ou limitando o crescimento das plantas;
  • O uso eficiente e em quantidades adequadas de fertilizantes para os diferentes tipos de solos e culturas, evitando o desperdício e a aplicação desnecessária;
  • A redução de custos com fertilizantes, corretivos e agrotóxicos;
  • E a maior lucratividade.

 

5 passos para coletar amostras do solo

Para a amostragem de solo, primeiramente deve-se reconhecer a existência de variabilidade espacial na área a ser amostrada. E assim escolher a estratégia de pontos de coleta. A qualidade da amostragem é extremamente importante. Pois é a principal fonte de informações para correções de solo (aplicação de calcário, por exemplo) e para adubações das culturas que sucederão na área.

Para realização da correta amostragem do solo, alguns questionamentos frequentes devem ser considerados;

 

Solos no brasil

 

1. Divisão e seleção de glebas

A divisão e seleção de glebas é fundamental para sucesso na coleta de amostras. A área total (heterogênea) pode ser dividida em glebas (homogêneas) delimitadas e dimensionadas de acordo com alguns aspectos de maior relevância. Uma vez que se entende que normalmente as áreas não são homogêneas.

Dentre esses aspectos, têm-se: coloração e textura do solo, relevo, histórico de manejo, matéria orgânica, nível de nutrientes, cobertura vegetal e produtividade.

Exemplo de separação de glebas e caminhamento em zigue-zague para coleta.

 

Divisão e seleção de Glebas

(Fonte: Agropós, 2020)

 

Dentro de cada gleba, deve-se realizar a extração de amostras simples, retiradas em pontos representativos da área, através de um caminhamento em zig-zag. Ressalta-se que antes da coleta é necessário a retirada da vegetação ou partes mais superficiais do solo.

 

2. Época da amostragem de solo.

As amostras apresentam resultados distintos conforme a época do ano. Assim, não é indicado realizar a coleta em períodos excedentes ou de stress hídrico. Pela dificuldade de amostragem em solos muito secos ou encharcados.

Solos extremamente molhados são difíceis de coletar e misturar às amostras; portanto, é melhor esperar a drenagem dos solos antes da amostragem. Por outro lado, solos muito secos são normalmente difíceis de realizar as amostras. Não se deve esquecer que a umidade do solo não afeta os resultados do teste, uma vez que as amostras são secas antes de serem analisadas.

De maneira geral, os campos podem ser amostrados em qualquer momento após a colheita ou antes do plantio. Evitando-se amostrar imediatamente depois de aplicações de adubos ou calcário, porque essas amostras não representam a fertilidade real do solo.

 

3. Quais ferramentas utilizar para a amostragem de solo?

A amostra pode ser feita com diversas ferramentas, tais como: enxadeco ou enxadão, pá reta, tubo tipo sonda de amostragem, trados (Holandês, caneco, etc.), pá de jardinagem entre outros.

Em qualquer caso é sempre necessário a sub amostras sejam retiradas de maneiras uniformes em volume e profundidade desejada para que não ocorra uma sub ou superestimação dos atributos do solo dentro de um mesmo talhão.

 

Ferramentas amostragem do solo.

Exemplos de ferramentas utilizadas para amostragem de solo (Fonte: Agropós 2020)

 

Na imagem podemos observar tipos de trados da esquerda para direita: tipo rosca, calador, holandês, caneco, sonda. No centro: furadeira adaptada para coleta de solo e a direita: quadriciclo adaptado para coleta de solo.

Retire cerca de 300 g de terra do balde e transfira para uma caixinha de papelão apropriada ou saco de plástico limpo. Essa porção de terra (amostra composta) será enviada ao laboratório. Jogue fora o resto da terra do balde e recomece a amostragem em outra área.

 

4. Como coletar as amostras 

As amostras devem ser retiradas separadamente em cada talhão homogêneo, caminhando-se ao acaso em zigue-zague na área, para formar a amostra composta.

O número de amostras simples não deve ser inferior a 10 pontos por talhão homogêneo, sendo ideal em torno de 20 pontos. Não se deve coletar amostras próximas a casas, galpões, brejos, voçorocas, caminhos de pedestres, formigueiros etc., evitando introduzir erros na amostragem.

As amostras podem ser simples e compostas: Amostra simples deve ter o mesmo volume de solo e coletadas na mesma profundidade, e posteriormente homogeneizadas para a formação de uma amostra coma das glebas. Além disso, são coletadas aleatoriamente dentro de uma área homogênea, normalmente utilizadas apenas para a realização da classificação de solo.

Amostras compostas são formadas a partir da união de diversas amostras simples, coletadas aleatoriamente, em área homogênea e enviadas ao laboratório.

 

Profundidade das amostras

 A profundida de cada amostra simples varia com o tipo de cultivo, manejo do solo e objetivo da avaliação:

  • 0 a 10 Centímetros: culturas anuais sob sistema de plantio direto após o 6 cultivo consecutivo adubado em linha, manutenção de pastagens formadas e campo natural sem revolvimento do solo.
  • 0 a 20 Centímetros: culturas perenes (fruteiras, café, cravo-da-índia, dendê, seringueira etc.); culturas anuais, formação de culturas perenes e de pastagens, com sistema convencional de preparo do solo. E até o 6 cultivo anual consecutivo, sob sistema de plantio direto, adubado em linha.
  • 0 a 40 e 40 a 60: antes do primeiro plantio na área, a amostragem de camadas mais profundas do solo objetiva detectar a ocorrência de barreiras físicas (pedregosidade, compactação) ou químicas (toxidez de alumínio, deficiência de nutrientes). Que impedem o crescimento radicular em profundidade, limitando a absorção de nutrientes e água.

 

Amostragem de subsolo

O subsolo é um item importante a ser analisado, pois nele pode estar presente o excesso de acidez, que prejudica o desenvolvimento das raízes e dos nutrientes. Cabe ressaltar o cuidado necessário para não se misturar a amostragem do subsolo com a da superfície.

Utilizando-se um trado, preferencialmente, coleta-se a amostra numa profundidade de 20 a 40 centímetros. Isso é feito em 2 etapas.

Primeiramente, é coletada a amostra dentro dos primeiros 20 cm de profundidade. Em seguida, o trado é aprofundado até que se chegue a 40 cm e, então, seja coletada a nova amostra.

Após a coleta das 20 a 30 amostras elas são misturadas com bastante cuidado, para formar uma mistura homogênea. Em seguida, uma porção de 250 ml (1/4 de um litro) é retirada da mistura.

 

5. Envio das amostras ao laboratório

Após a homogeneização e formação das amostras compostas, essas devem ser embaladas com sacos plásticos para evitar contaminação. Identificadas corretamente e enviadas ao laboratório de sua confiança.

É importante informar que erros na amostragem não podem ser corrigidos no laboratório. Por isso é necessário seguir corretamente os procedimentos descritos e principalmente evitar contaminações durante a coleta, secagem, embalagem e transporte das amostras.

E extremamente importante que os formulários sejam devidamente preenchidos. Já que servirão para ajudar na interpretação dos resultados da análise e na recomendação de calagem e adubação. Além de manter um histórico de uso das áreas.

 

Envio das amostras ao laboratório

 

Recomendação de adubação e calagem

Após a coleta e análise do solo, para a recomendação de calcário e fertilizantes químicos ou orgânicos é necessário a comparação dos resultados da análise com valores recomendados para a cultura de interesse.

Com a análise química do solo é possível estabelecer correções nutricionais do mesmo. E com isso, promover a melhoria e manutenção da fertilidade do solo. Levando a um aumento expressivo na produtividade das culturas e qualidade de alimentos.

Além do fornecimento dos nutrientes, a análise do solo, é fundamental para uma correta correção do PH do solo. Permitindo, assim, uma melhor disponibilidade dos nutrientes para as plantas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portanto a amostragem do solo é a base para o uso racional, sustentável e econômico dos solos. Por meio da recomendação correta de fertilizantes e corretivos. Que, por sua vez, serão responsáveis por parte considerável da produtividade da cultura de interesse.

A partir de uma amostragem correta do solo, é feita a análise dos atributos químicos. Uma técnica de rotina utilizada para avaliação de sua fertilidade. Onde irá identificar a carência nutricional do solo onde deseja cultivar.

Escrito por Michelly Moraes.