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Tecnologias são necessárias para atender demanda do trigo

Tecnologias são necessárias para atender demanda do trigo

 

Novas tecnologias e políticas são necessárias para atender à crescente demanda por trigo, que deverá aumentar de 50% a 60% até 2050.

Essa foi a principal lição do recente International Wheat Congress (IWC) em Saskatoon, Canadá, que atraiu mais de 900 delegados de 50 países diferentes.

Dentre os participantes estavam pesquisadores do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), do Centro Internacional de Pesquisa Agrícola no Canadá (ICARDA), a Parceria Internacional de Produção de Trigo (IWYP), o Projecto de Fornecimento de Ganho Genético na Cornell University (DGGW) e a Universidade de Saskatchewan, entre outros.

Cerca de 2,5 bilhões de consumidores em 89 países já dependem do trigo como alimento básico, e espera-se que a demanda aumente significativamente à medida que a população mundial atinge 9 bilhões ou mais e 6,3 bilhões de habitantes da cidade compram alimentos de conveniência.

Com aproximadamente 15% da terra arável do planeta plantada com trigo, esse grão antigo é a cultura de alimentos básicos mais cultivados no mundo.

Portanto, é fundamental para a segurança alimentar global. No entanto, o trigo enfrenta ameaças de mudanças climáticas, clima variável, doenças, predadores e muitos outros desafios.

“O fato é que entre hoje e 2030, temos 10 ciclos cada vez maiores para cultivar alimentos suficientes para alimentar mais 1 bilhão de pessoas e entre 2030 e 2050 teremos apenas 20 ciclos para cultivar alimentos suficientes para mais um bilhão de pessoas”, disse. Dra. Joyce Irene Boye, diretora geral de agricultura e agroalimentos do Departamento de Ciência e Tecnologia do Canadá, Prairie Region.

 

Afinal, o TCC na pós-graduação agrícola, ambiental e florestal é obrigatório ou não?

Afinal, o TCC na pós-graduação agrícola, ambiental e florestal é obrigatório ou não?

TCC na pós-graduação

 

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma das atividades mais temidas por alguns estudantes da graduação ou pós-graduação. Seu desenvolvimento considera a forma como o aluno registra e organiza os conhecimentos científicos, técnicos e culturais obtidos ao longo de um curso. O desafio começa logo na escolha de um tema, depois vai sucedendo com a definição de quem será o professor orientador e na gestão do planejamento delineado para o tempo determinado.

Em 2018, o Ministério da Educação (MEC) emitiu a Resolução nº 1 de 6 de abril de 2018, que retira a obrigatoriedade da elaboração do TCC nos cursos de pós-graduação lato sensu. Anteriormente, estes cursos seguiam as orientações da Resolução nº 1, de 8 junho de 2007, que estabelecia a obrigatoriedade de provas e a defesa da monografia ou o trabalho de conclusão de curso.

Agora, as instituições de pós-graduação escolhem se os alunos deverão ou não fazer o TCC. A medida é válida apenas para os cursos que recebem alunos que desejam se especializar, se atualizar, complementar a formação acadêmica e incorporar novas competências técnicas as suas profissões. Para as pós-graduações scricto sensu, mestrado e doutorado acadêmico, ainda se mantêm a obrigatoriedade em elaborar a dissertação ou tese.

Antes de comemorar a não obrigatoriedade tenha atenção! A nova resolução traz um alerta em seu 12º artigo, referente aos cursos já iniciados ou cujos editais já tinham sido publicados antes do dia 6 de abril de 2018. Estes poderão funcionar regularmente até a conclusão das turmas, seguindo o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) já estabelecido que conste o TCC como atividade obrigatória. Por isso, é importante estar atento ao PCC do seu curso, para não ser pego de surpresa.

Muda alguma coisa no meu certificado?

Todo curso de pós-graduação possui um projeto pedagógico, composto pela matriz curricular que estabelece a carga horária, as disciplinas, bibliografia básica e as atividades a serem desenvolvidas. Essas informações são importantes para você escolher o seu curso. Elas irão compor o seu histórico escolar, documento importante para ser apresentado junto com o certificado. A única diferença será a carga horária cursada, no caso da AgroPós: 360 horas sem o TCC e 450 horas caso o aluno opte por realizar o TCC.

Quero fazer o TCC! Como devo proceder?

Os cursos da AgroPós atendem profissionais dos setores agrícola, ambiental e florestal. Aqui, você não tem a obrigatoriedade de fazer o TCC. Entretanto, se você desejar realizar o trabalho, fique tranquilo, porque os nossos cursos contam com módulo opcional dedicado ao TCC. A carga horária deste módulo é 90h contando com a orientação do professor e a execução do trabalho sendo as normas estabelecidas pelo curso. Assim, se você optar por realizar o TCC seu curso durará 15 meses, agora, se você não quiser fazê-lo com 12 meses você se torna um especialista.

Se você vai fazer o Trabalho de Conclusão de Curso é importante seguir algumas recomendações:

1 – Escolha um tema que desperte o seu interesse ou que tenha chamado sua atenção ao longo do curso. Afinal, trabalhar com algo que se goste é fundamental para ter bons resultados;

2 – Esteja atento ao período de inscrição ou manifestação de interesse para realizar o TCC, a partir deste momento os temas serão encaminhados aos professores que possuem mais familiaridade com a temática;

3 – Os professores orientadores são os mesmos que ministraram as aulas dos respectivos cursos da AgroPós. Todos os trabalhos serão acompanhados pelo gestor.

Por último, não se esqueça de que a Educação a Distância tem como elemento básico a autonomia do aluno, seja para gerir seu tempo ou planejar a forma como vai estudar cada conteúdo. Por isso, elabore um bom planejamento para o seu TCC e entre contato com a AgroPós sempre que precisar!

Fonte: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

RESOLUÇÃO N° 1, DE 8 DE JUNHO DE 2007. Disponível: http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12710-resolucoes-ces-2007

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 6 DE ABRIL DE 2018. Disponível: http://portal.mec.gov.br/publicacoes-para-professores/30000-uncategorised/62611-resolucoes-cne-ces-2018

Agricultura de Precisão: vantagens e desafios

Agricultura de Precisão: vantagens e desafios

A agricultura tem passado por rápidas transformações. Assim, além de ser uma atividade rentável, também é altamente competitiva. Por essa razão, agricultores e profissionais agricultura de precisaoda área que desejam manter a elevada produtividade e lucratividade, precisam fazer com que a propriedade seja especializada e tecnológica. É nesse sentido que a agricultura de precisão ganha ainda mais força.

A agricultura de precisão não é uma estratégia nova, já que começou a ser utilizada no Brasil nos anos 1990. No entanto, recentemente tem sido ainda mais valorizada graças a ao aumento e disponibilidade de novas tecnologias e softwares desenvolvidos para a agricultura, bem como pela necessidade que profissionais da área tem de elevar a eficiência produtiva da cultura ao máximo. Isso porque, mais do que capacidade administrativa, o produtor precisa saber coletar dados e informações relativas à sua área, adaptando as tecnologias e insumos disponíveis à sua realidade. Dessa forma conseguirá alcançar eficiência na aplicação de recursos e o sucesso na produção agrícola.

Se você quer saber o que é agricultura de precisão, como implementá-la e suas vantagens, continue a leitura desse artigo!

O que é Agricultura de Precisão? 

De forma geral, a agricultura de precisão (AP) é um sistema de produção baseado no gerenciamento de informações. Teve seu crescimento potencializado graças ao avanço de tecnologia de referenciamento e posicionamento como o GPS (do inglês Global Positioning System) e de tecnologias de sensoriamento remoto.

A AP é um conceito de manejo agrícola que considera que as lavouras não são uniformes. Ou seja, mais que as peculiaridades de cada região, tipo de cultura e propriedade, nessa técnica, são levadas em consideração as diferenças existentes em cada pedaço da fazenda. Pode ser tanto no solo, no relevo, na temperatura e no tipo de planta existente.

Nesse sistema, a gestão deve buscar otimizar a aproveitar cada porção da área, minimizando os desperdícios e maximizando os ganhos.

Dessa maneira, pode-se dizer que a AP é uma filosofia de gerenciamento agrícola que parte de informações exatas, precisas e se completa com decisões exatas. O princípio básico é aplicar os insumos no local correto, no momento adequado, e em quantidades corretas, tanto quanto a tecnologia e os custos envolvidos o permitam.

Nesse sistema, é possível visualizar a variabilidade espacial e temporal dos fatores edafoclimáticos de cada área agrícola, considerando as peculiaridades de cada parte da área no momento do manejo, ao invés de manejá-la como se a mesma fosse uniforme.

Enquanto na agricultura convencional os fertilizantes e insumos são aplicados de forma uniforme em toda área, levando em conta uma média das características de cada trecho ou até mesmo das fazendas, na agricultura de precisão é diferente. Afinal, com acesso a diversos informações precisas, o produtor pode aplicar somente o necessário em cada pedaço da propriedade.

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Vantagens da Implantação da AP

A partir da ideia de uma propriedade que não é uniforme e levando em conta as diferenças existentes em cada porção de terra, a agricultura de precisão é uma ótima alternativa para quem busca maximizar os resultados e evitar desperdícios de insumos e mão de obra. Sem contar que contribui para a sustentabilidade econômica e ambiental da área.

A seguir, conheça algumas vantagens da AP nas propriedades:

  • Mais segurança para a tomada de decisão por estar baseada em dados precisos;
  • Economia de insumos, tempo e mão-de-obra;
  • Redução de gastos financeiros desnecessários;
  • Visualização detalhada da propriedade;
  • Melhoria dos resultados obtidos com a atividade agrícola;
  • Maior controle da fazenda;
  • Mais detalhes sobre a lavoura;
  • Redução de riscos;
  • Melhora a gestão do agronegócio.

Tecnologias aplicadas na Agricultura de Precisão

Como salientado anteriormente, na AP os insumos são aplicados de acordo com as necessidades de cada porção da fazenda. Mas, para isso, é preciso ter informações detalhadas sobre as características que influenciam na produção que são: amostragem do solo, mapas de colheita e georreferenciamento, ou seja, levantamento de diversas informações de forma detalhada.

A obtenção desses dados depende da utilização de tecnologias como satélites, drones, máquinas e outras ferramentas adaptadas de outras áreas para a agricultura, como piloto automático, banco de dados, softwares de gestão, dentre outros.

É importante lembrar que, junto com a necessidade de todas essas ferramentas, a produção tem o seu custo aumentado. Para saber se vale a pena investir nesse sistema, é preciso avaliar as finanças, a propriedade todos os benefícios que serão conquistados.

Dificuldade na prática de AP

Por mais que a agricultura de precisão seja benéfica para o produtor e para a propriedade, trazendo chances de aumento de ganho real, é preciso avaliar que existem algumas dificuldades para a implantação do sistema.

A falta de pessoas qualificadas para o processamento e análises das informações, de difusão de conhecimento sobre as tecnologias empregadas e de conhecimento técnico para transformar informações em conhecimento útil aos produtores são os principais desafios para a difusão da agricultura de precisão por todo território nacional.

Além disso, a dificuldade na interpretação de um volume considerável de dados, elevado custo dos equipamentos, adaptação das tecnologias as diferentes regiões do globo e de popularização das técnicas envolvidas no processo também são consideradas entraves para a sua popularização.

Importância para o agronegócio brasileiro

A principal vantagem da agricultura de precisão é o uso racional dos insumos e a utilização de estratégias para resolver os problemas de desuniformidade nas lavouras. Essas práticas podem ser desenvolvidas como finalidades diferentes e níveis de complexidade distintas. Dessa forma, com a adoção desse sistema, é possível ter disponível uma grande quantidade de dados específicos da cultura que podem diminuir a incerteza do agronegócio e facilitar a tomada de decisões. Com isso, seria um diferencial para o agronegócio brasileiro, já que poderia aumentar de forma significativa o rendimento das lavouras.

De modo geral, a agricultura de precisão é uma alternativa para quem busca uma gestão eficiente da propriedade, aumentando o seu rendimento. Por isso, vale a pena conhecer mais sobre o sistema e como implantá-lo na prática.

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Estresse hídrico do milho prejudica absorção de nutrientes

Estresse hídrico do milho prejudica absorção de nutrientes

A chuva, e a falta dela, é um dos desafios a serem enfrentados pelos produtores rurais no Brasil que, devido à dimensão continental, enfrenta grande variação climática. “Esse fenômeno causa o chamado estresse hídrico e impacta diretamente a produtividade de lavouras, como a de milho, uma das principais culturas agrícolas do país, “explica o técnico de desenvolvimento de mercado para grandes culturas da Brandt do Brasil, Pedro Afonso.

“Uma das maiores preocupações é com a qualidade do plantio de milho diante das condições naturais adversas”, aponta o especialista da Brandt do Brasil. “A falta de água, além de inviabilizar o plantio, pode, no período vegetativo, resultar na redução da absorção de nutrientes culminando em plantas debilitadas, susceptíveis a pragas e doenças, apresentando baixo potencial produtivo e má qualidade de grãos”, informa Pedro Afonso.

De acordo com o técnico da Brandt, quando a planta para de absorver elementos essenciais, força o consumo dos nutrientes armazenados internamente para se manter. “Consequentemente, as altas temperaturas ligadas à falta de chuva aceleram esse processo, pois, como forma de defesa da planta, os estômatos são fechados para preservação de sua temperatura interna e controle da transpiração, resultando em produção final deficiente”, afirma Pedro Afonso.

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Apesar de a estimativa de produtividade de grãos ser elevada constantemente – a atual expectativa do governo é de um aumento nas safras de milho em mais de 22% em relação ao ano passado –, eventual falta de chuvas contribuirá para que os agricultores não atinjam a máxima produtividade. “Por isso, é preciso estar sempre atento às melhores formas de driblar esse problema de forma sustentável, garantindo a qualidade dos produtos”, reforça o técnico da Brandt do Brasil.

Como lidar com o estresse hídrico – “Como na construção de uma casa, a base deve suportar toda a estrutura. Na agricultura, não é diferente. Para ter bons resultados, os produtores precisam começar com práticas agrícolas e manejos que melhorem as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Com isso um dos ganhos diretos, será a maior capacidade de retenção de água desse solo, conferindo maior resistência a períodos de estiagem”, explica Pedro Afonso.

Com o objetivo de auxiliar o produtor de milho a alcançar máxima produtividade mesmo com o fator negativo do estresse hídrico, a Brandt do Brasil oferece soluções exclusivas, como Smart System® e Manni-Plex®. “Esses produtos são formulados por componentes que promovem a mobilidade dos macro e dos micronutrientes pela planta, propiciando nutrição balanceada. Lembrando que plantas bem nutridas desde o início do seu ciclo, estarão mais preparadas para passar por momentos de estresse com menores perdas”, complementa o especialista.

 

Fonte: AgroLink

Mundo está ‘fora do caminho’ das metas de sustentabilidade

Mundo está ‘fora do caminho’ das metas de sustentabilidade

O mundo está “fora do caminho” no cumprimento das metas de fome, segurança alimentar e nutrição que fazem parte do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Foi isso que disse a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) em um relatório divulgado em 18 de julho.

“Estar fora do rumo quando se trata de alcançar os pilares centrais dos ODS coloca inquestionavelmente em risco a conquista de toda a Agenda 2030, e faz com que nosso objetivo global seja garantir um futuro sustentável econômica, social e ambientalmente para nosso planeta e para as gerações presentes e futuras”, afirmou Maria Helena Semedo, vice-diretora geral de Clima e Recursos Naturais da FAO.

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No primeiro relatório do gênero, a FAO analisou as principais tendências e dados globais de até 234 países e territórios sobre 18 indicadores de quatro ODS. As principais conclusões incluíram um aumento da fome, os ganhos para os pequenos produtores de alimentos são metade dos maiores produtores de alimentos, a alta volatilidade nos preços dos alimentos em muitos países em desenvolvimento, metade das raças locais de gado estão em perigo de extinção, a água está sob estresse e mais floresta está sendo perdida nos trópicos.

Mais de 820 milhões de pessoas ainda estão com fome hoje. O número de pessoas com fome no mundo tem aumentado por três anos seguidos, e está de volta aos níveis vistos em 2010-11. Em paralelo, a porcentagem de pessoas com fome fora da população total aumentou ligeiramente, para 10,8% em 2018, de 10,6% em 2015.

Os pequenos produtores de alimentos, que representam a maioria de todos os agricultores em muitos países em desenvolvimento, enfrentam desafios desproporcionais no acesso a insumos e serviços e, como resultado, suas rendas e produtividade são sistematicamente menores em comparação com os maiores produtores de alimentos.

Fonte: AGROLINK