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Sistema da CENIBRA otimiza monitoramento e controle de plantas daninhas

Em qualquer cultivo, para atingir o máximo potencial produtivo, é necessário minimizar as interferências que possam causar perdas. Isso pode ocorrer nos plantios em que as plantas daninhas causam perdas na produção e influenciam negativamente o crescimento das florestas.

Planta daninha e qualquer planta que comprometa a produtividade de um cultivo específico, competindo por água, luz e nutrientes, geram grandes perdas de produtividade no plantio.

O controle de plantas daninhas em empresas florestais é um grande desafio. A CENIBRA possui aproximadamente 131 mil hectares de plantio, distribuídos em 54 municípios. Essa dispersão e a dimensão das áreas dificultam saber a condição de cada área quanto à ocorrência de plantas daninhas. Assim, é essencial que se desenvolvam metodologias e sistemas que permitam a priorização das áreas a serem monitoradas e controladas.

No modelo antigo, que começou em 2004, o monitoramento de plantas daninhas consistia, basicamente, em visitas de campo, seguidas do preenchimento de formulário em papel. Porém, as informações demoravam a chegar até aos responsáveis pela tomada de decisão de realizar ou não o controle no talhão.

A reestruturação do monitoramento começou em 2018, em um trabalho da área de pesquisa em conjunto com a área operacional, fazendo a coleta dos dados em campo, usando aplicativo em tablets e smartphones.

Aplicando ferramentas de modelagem e análise de resultados, foi possível gerar relatórios ágeis, definindo a priorização dos talhões a serem controlados pelas equipes operacionais, levando em consideração a idade dos plantios, época do ano e tipo de solo. Essa é uma metodologia inédita nas empresas florestais, por aplicar conceitos e critérios agronômicos com ferramentas tecnológicas de coleta e análise de dados.

A nova metodologia, além de definir o melhor momento de realizar o controle de plantas daninhas, reduzindo as possíveis perdas de produtividade, aponta o principal tipo de planta daninha presente no talhão e permite dimensionar a mão de obra necessária, tornando-a também uma ferramenta de planejamento operacional. Além disso, gera indicadores que permitem analisar tendências e fazer comparações.

A sustentabilidade de um negócio passa pela busca diária por inovação. E o desenvolvimento do Sistema de Monitoramento e Priorização de Controle de Plantas Daninhas é exatamente isso: trazer inovação para o campo, o que é um desafio ainda maior.

 

Fonte: Celulose Online

3 passos para garantir a fertilidade do solo e aumentar a produtividade

 

Passo 1-  Faça a análise do solo

 

O primeiro passo para analisar o solo é identificar se ele é arenoso, por exemplo, no qual seus nutrientes são lavados mais naturalmente, sendo mais adequado o parcelamento das adubações.

Após a descoberta, é preciso coletar amostras do campo para que sejam feitas pesquisas e análises, a fim de:

  • identificar os nutrientes presentes no solo;
  • disponibilizar os dados corretos para o uso de fertilizantes;
  • otimizar o aumento e a rentabilidade da fertilização; e
  • exemplificar a variabilidade natural da sua lavoura.

Ao ser identificada a variabilidade do solo é possível aplicar práticas individuais em cada parte da propriedade, otimizando o manejo e fazendo um estudo mais profundo. Tais ações irão ajudar a minimizar os gastos ao descobrir o fertilizante e o adubo ideais para o solo.

Além disso, a análise do solo pode ser feita em qualquer época do ano, porém o mais adequado é no período de entressafra, pois assim haverá tempo de preparar o solo e fazer o planejamento agrícola.

 

 

Passo 2 – Planejamento de fertilizantes

 

Esse passo está ligado diretamente à sua plantação, já que as necessidades de nutrientes, cuidados e especificações para um desenvolvimento saudável variam de acordo com cada espécie.

Por isso, para os agricultores que buscam otimizar a produção, um bom começo pode ser a escolha dos fertilizantes, substâncias que, ao serem aplicadas no solo, proporcionam nutrientes fundamentais para a vitalidade das plantas.

Os fertilizantes agrícolas inorgânicos, utilizados principalmente em lavouras de soja, milho, algodão, entre outros, possuem a base química de Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK), que servem para trazer benefícios específicos para as plantas, como:

  • nitrogênio: responsável pelo forte crescimento das plantas, as deixando mais saudáveis e verdes, portanto, é ótimo para as folhas e caule;
  • fósforo: importante para a floração, frutificação e enraizamento, ou seja, esse elemento é essencial para o plantio;
  • potássio: melhora a qualidade e resistência das plantas, tornando-as mais fortes para resistir ao pisoteio e os danos de pragas e doenças.

Além dos fertilizantes inorgânicos, existem no mercado vários tipos de fertilizantes agrícolas orgânicos. Segue abaixo os principais exemplos:

  • esterco – os mais utilizados são: de gado, por possuir mais fibras, o que dificulta a compactação do solo e ajuda na retenção de água; e de frango, rico em nutrientes, porém pode causar acidez no solo se utilizado em excesso;
  • farinha de ossos – rica em fósforo, matéria orgânica, cálcio e no controle da acidez do solo, sendo muito indicada para plantas floríferas e frutíferas;
  • húmus de minhoca – contém bastante matéria orgânica, que auxilia na fertilização e na recuperação das características físicas, químicas e biológicas do solo, contribuindo para o bom desenvolvimento das plantas;
  • torta de mamona – tem ação nematicida e é rica em nitrogênio, porém deve haver cuidado com seu uso perto de animais de estimação, pois a mamona contém altas taxas de ricina (veneno) e metais pesados, como cádmio e chumbo.

Como você pôde ver até aqui, há uma vasta variedade de solos, apresentando formas, texturas e cores diferentes. Portanto, é preciso analisar quais são os tratamentos preferenciais para aumentar a produtividade do solo em um curto espaço de tempo.

 

Passo 3 – Adubação do solo

 

Adubação é o processo de aplicação de fertilizantes orgânicos ou sintéticos, visando aumentar a quantidade de nutriente das plantas e expandir a produtividade da lavoura. A aplicação é feita diretamente no solo por meio de máquinas pulverizadoras (fertilizantes foliares) ou irrigação.

Adubo orgânico

Derivado de resíduos animais e vegetais (compostagem), quando colocadas no solo, se decompõem e liberam seus nutrientes extraídos das folhas, dos ossos e de fezes de animais, garantindo o desenvolvimento da flora microbiana.

Contudo, esse processo de liberação e absorção é lento. Somado a isso, pelo fato de não ter como controlar a quantidade de nutrientes nem saber se há presença de agentes patogênicos, seu uso pode resultar em acidificação do solo.

Adubo inorgânico

É produzido por meio da extração mineral, baseado em nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta. Ao utilizar a quantidade exata, o crescimento torna-se mais eficaz. Porém, é preciso ter cuidado com a porção aplicada para não diminuir a oxigenação das plantas e o seu crescimento.

O controle da formiga cortadeira no Brasil

As formigas cortadeiras são consideradas pragas por atacarem plantas em áreas de reflorestamento, pastagens e cultivos agrícolas. As formigas cortadeiras (Atta sexdens, Atta laevigata e Acromyrmex spp.) podem causar severas desfolhas em mudas ainda mesmo nos viveiros. Quando não controladas, após a transferência das mudas para o campo, retardam o desenvolvimento e podem causar até morte de plantas.

Neste texto serão abordados os principais aspectos do controle desta importante praga florestal além da polêmica sobre o uso da Sulfluramida, principal componente químico utilizado nos formicidas.

Tipos de controle

Na literatura são descritos três tipos de controle, são eles:

  • Controle Cultural: trata-se de quatro diferentes práticas.
  • Movimentação do solo nos locais dos formigueiros, principalmente no caso das quenquéns, pois seus formigueiros são bastante superficiais;
  • Revestimento do caule com um cone de proteção (confeccionado com plástico ou câmara de ar), a 30 cm do solo, com a parte mais larga voltada para baixo, tem dado resultados por impedir a subida das formigas;
  • Uso de garrafas de plástico (refrigerantes) para proteger plantas jovens e mudas recém-plantadas; e
  • Cultivo próximo ao pomar de plantas repelentes como: batata-doce, gergelim, rim de boi e algumas euforbiáceas.
  • Controle Biológico

Os predadores naturais das saúvas são: aves, sapos, rãs, tatus, tamanduás, lagartos, lagartixas, besouros dos gêneros Canthon e Taeniolobus, formigas dos gêneros SolenopsisParatrechina e Nomamyrmex, além de mosca da família Phoridae.

  • Controle Químico

O controle químico é instrumento importante e, muitas vezes, imprescindível no controle das formigas cortadeiras. As técnicas mais comuns de controle empregadas são as iscas tóxicas e a termonebulização, por apresentarem boa eficiência de controle. Contudo, existem vários produtos disponíveis no mercado, como: pós-secos, líquidos, gases.

As iscas à base de bagaço de laranjas, óleos essenciais e cobre atuam por ingestão e são de ação retardada, características essenciais para garantir a dinâmica de contaminação da colônia. Devem ser colocadas próximos às bocas dos formigueiros e junto dos carreiros. É o método de controle mais comum e eficiente.

Isca formicida

O controle químico por meio do uso de iscas é o mais utilizado no Brasil e o principal produto utilizado é a isca formicida granulada. Este produto apresenta como principais vantagens a facilidade de aplicação, o alto rendimento operacional, alta eficiência e condições econômicas favoráveis.

O formicida é uma mistura de produtos químicos que pode ser apresentar na forma de isca, que é um produto granulado que a formiga leva para o interior do formigueiro como se fosse mais um alimento. O efeito lento das iscas faz com que as formigas sejam envenenadas em doses baixas ou mínimas, sem perceberem. Caso contrário, elas parariam de levar o alimento para dentro da colônia e a eficiência do produto seria mínima.

Um dos desafios da efetividade da isca tóxica é simular o alimento das formigas. Elas são sensíveis e muito especializadas na sua alimentação e sabem evitar aquilo que não faz bem para elas e sua colônia. Por isso, o elemento atrativo da isca, um de seus principais constituintes, tem que ser os próprios componentes da sua alimentação.

As Iscas a base de Sulfluramida

A sulfluramida é um princípio ativo que forma parte de diversos inseticidas de ação lenta sob a forma de iscas com componentes atrativos para as formigas principalmente.

Por questões de segurança e estratégia biológica ela é utilizada em pequenas doses. A quantidade dela presente em qualquer inseticida é regulamentada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) através de monografias disponíveis na internet. O número de CAS é 4151-50-2, cuja sigla em inglês é PFOSA.

Nas iscas, a sulfluramida é absorvida junto com o óleo usado na sua composição por uma glândula localizada na cabeça do inseto. Isso provoca a morte, ao inibir a produção de energia nas mitocôndrias, estruturas celulares responsáveis por essa função no organismo da formiga.

No mercado existe por exemplo a isca formicida ATTA MEX-S, que possui como ingrediente ativo a SULFLURAMIDA (N-ethylperfluorooctane – 1- sulfonamide), apresentando características como: ausência de odor, ação de forma lenta, atuando diretamente na mitocôndria das formigas, rompendo o fluxo de prótons, evitando assim, a formação de ATP, onde a formiga fica sem energia e morre.

A polêmica em torno da Sulfluramida

Apesar do produto ser regulamentado deve-se sempre ter em mente que sempre há possibilidade de efeitos residuais no ambiente em concentrações ainda nocivas para o meio ambiente e isto tem gerado diversos debates sobre o uso deste componente químico aqui no Brasil.

Em maio deste ano os representantes dos governos presentes na 9ª Conferência das Partes da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes aprovaram a continuidade da utilização da sulfluramida e não estabeleceram prazos limites para seu uso.

Ambientalistas afirmam que quando a sulfluramida se degrada no solo transforma-se em PFOS (sulfato de perfluorooctano), uma substância tóxica bioacumulativa, que pode persistir no meio ambiente por centenas de anos. Assim, o seu uso contribui para contaminação da água e do solo, acumulando-se nos alimentos.

O Brasil é o principal produtor mundial de sulfluramida, substância que já não é mais fabricada nos Estados Unidos, na Europa e que, ainda este ano, teve produção interrompida também na China.

Nos últimos anos, como o uso de PFOS foi eliminado na maior parte do mundo, a indústria brasileira de sulfluramida cresceu. Em 2008, o país produziu cerca de 30 toneladas do pesticida. Em 2015, ano das estimativas mais recentes, a produção havia crescido para 40 a 60 toneladas.

http://materiais.agropos.com.br/webinar-recuperacao-de-areas-degradadas

Um mal “necessário”?

Os inseticidas são substâncias utilizadas para o controle dos insetos considerados pragas, obtendo como benefício direto o aumento da produtividade agrícola e bem estar humano.

A necessidade no aumento da produtividade torna praticamente imprescindível o uso de inseticidas como forma de proteger as plantações das mais diferentes culturas desde o cultivo, crescimento, armazenagem até o transporte.

A Abraisca (Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Iscas Inseticidas), associação comercial que representa os principais fabricantes do agrotóxico no Brasil, insiste que a sulfluramida é necessária “para garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente”.

Enquanto grupos ambientalistas apontam que há maneiras de matar formigas cortadeiras que não envolvem a criação de resíduos tóxicos persistentes, o grupo industrial insiste que não existem alternativas eficazes para a sulfluramida.

Vemos que ainda há, contudo, pouca conscientização sobre os benefícios e malefícios deste composto. Como o uso da sulfluramida cresceu, estudos apontam um aumento expressivo de contaminação por PFOS no país.

Entre 2004 e 2015, a produção de sulfluramida resultou em até 487 toneladas de PFOS sendo liberadas no meio ambiente – uma porção considerável. Enquanto isso, o PFOS, que permanece indefinidamente no meio ambiente, tem aparecido cada vez mais no solo, plantas, águas costeiras e rios no Brasil.

 

Fonte: Mata Nativa

Eucalipto cresce mais em sistemas ILPF do que em plantio em monocultura

Eucalipto cresce mais em sistemas ILPF do que em plantio em monocultura

A inserção de árvores nos sistemas integrados de produção agropecuária, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ainda encontra resistência por parte de alguns produtores. Cada vez mais, entretanto, dados de pesquisas mostram que, se bem manejado, o componente arbóreo gera ganhos produtivos e econômicos.

Pesquisa realizada na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), em uma área de ILPF com Eucalyptus urograndis plantado em linhas triplas e renques distantes 30 metros, mostrou que nos cinco anos iniciais, as árvores no sistema integrado cresceram 18% a mais do que árvores plantadas em monocultura. As árvores da ILPF ganharam em média 3,8 cm/ano, enquanto aquelas em silvicultura solteira ganharam 3,2 cm/ano.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul. Hélio Tonini, a diferença evidencia a maior competição por luz na monocultura. Embora o crescimento fosse distinto, não havia se verificado variação significativa no volume de madeira entre os indivíduos comparados.

O manejo das árvores, com a retirada das linhas laterais e manutenção da linha central, entretanto, mudou esse quadro. Em dois anos, o ganho em volume da área de ILPF com linha simples chegou a ser 54% maior do que na área com monocultura e 25% maior do que na área com renques de linhas triplas.

“Antes do desbaste havia um efeito de competição muito grande. As linhas das bordas acabam suprimindo o crescimento da linha central. A média de crescimento do renque era alta, mas, se pegássemos somente a linha central, pensando em serraria, ela estava perdendo em crescimento. Quando fizemos o desbaste, convertendo de linhas triplas para simples, ele retomou o crescimento e isso possibilitou o ganho”, explica o pesquisador da Embrapa Maurel Behling.

As árvores suprimidas no decorrer do experimento foram utilizadas para produção de postes, outdoors e também como lenha. Em uma situação de fazenda, isso representa renda para o produtor antes mesmo do corte final da madeira.

 

Manejo beneficiou todos os componentes do sistema

Esse manejo das árvores suprimindo as linhas laterais do renque triplo também resultou em maior ganho para o sistema. Nos tratamentos em que havia lavoura, a soja chegou a ter perda de produtividade de 24% no quinto ano, quando comparada a uma lavoura solteira. Após o desbaste, porém, recuperou a produtividade, igualando à lavoura sem árvores. A pecuária também se beneficiou da maior entrada de luz para as pastagens, preservando a sombra para os animais. No sistema com árvore, o ganho de peso de novilhos nelore por hectare em um ano foi de 40 arrobas, cerca de 30% maior do que em um sistema sem árvores.

Behling explica que a decisão sobre o manejo das árvores deve ser tomada de acordo com a estratégia definida e com o propósito do uso da madeira.

“Se o objetivo é usar como biomassa, quanto menos intervenções, melhor, já que há um custo elevado de mão de obra para as podas e desramas. Agora, se o objetivo é ter madeira de qualidade para serraria, os manejos são necessários. Para isso, o valor agregado da madeira tem que compensar as despesas do produtor”, pondera.

 

Fonte: Canal Rural

Descoberta planta daninha que “come” glifosato

Descoberta planta daninha que “come” glifosato

Pesquisadores da Iniciativa Australiana de Resistência a Herbicidas (HARI) anunciaram ter descoberto uma planta tropical no extremo norte da país que literalmente “come” glifosato. Esse ingrediente ativo se tornou o mais usado do mundo justamente por sua efetividade contra as daninhas. Mas uma população de capim-arroz encontrada próxima ao Rio Ord é a primeira cientificamente comprovada capaz de metabolizar ou quebrar o herbicida.

“Na pesquisa, você se empolga com novas descobertas que não eram conhecidas anteriormente; e no mundo da ciência, essa é realmente a primeira vez”, afirmou o professor Stephen Powles – um especialista que é referência global em resistência a herbicidas. Ele está entre um grupo de pesquisadores que passou a maior parte da última década tentando desvendar o mistério por trás dessa suposta “super-daninha”.

Atualmente, 304 populações de 42 espécies de plantas invasoras desenvolveram algum grau de resistência ao glifosato em diversas partes do mundo. Até agora, no entanto, nenhum cientista havia provado a capacidade de uma planta metabolizar ou quebrar o herbicida. Powles conta que esse “enigma científico” despertou a curiosidade de um grupo de 20 cientistas da China, que voaram para a Austrália para trabalhar pesquisa.

http://materiais.agropos.com.br/webinar-recuperacao-de-areas-degradadas

“Há muitos anos viemos tendo excelentes colaborações com vários laboratórios na China. O Dr. Pan Lang, iniciou esses estudos usando sofisticadas ferramentas genéticas modernas [e] fomos capazes de identificar um gene chamado gene AKR, que julgávamos ser responsável [por metabolizar o glifosato]. Isolamos esse gene, colocamos no arroz e a prova final mostrou que o arroz se tornou resistente ao glifosato”, conta o especialista.

Para o professor Powles, a descoberta acidental traz uma lição: “O resultado final para os agricultores que usam glifosato é – quando você está em uma coisa boa, não se atenha a ela. Se você deseja que o glifosato funcione para a próxima geração, tenha moderação agora. Para conservar grupos químicos, é necessário rotação e usar outras maneiras de controle de ervas daninhas. Não importa onde você cultive ou mesmo em seu quintal, se você continuar usando a mesma coisa, a resistência acontecerá; é inevitável”.

Fonte: Agrolink