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Secagem: entenda tudo sobre o assunto!

Secagem: entenda tudo sobre o assunto!

A secagem é um processo fundamental em várias indústrias e aplicações domésticas para a remoção de umidade de materiais sólidos, líquidos ou gases.

A água é um componente onipresente, e sua remoção é essencial para melhorar a qualidade, a durabilidade e a estabilidade de muitos produtos.

Os secadores desempenham um papel crucial nesse contexto, sendo dispositivos projetados para acelerar o processo de secagem.

 

Secagem: entenda tudo sobre!

 

O que é secagem e sua importância?

A secagem de grãos é um processo essencial na produção agrícola que envolve a remoção de umidade dos grãos colhidos, como milho, trigo, arroz, soja e muitos outros. Para preservar sua qualidade, reduzir o risco de deterioração e armazená-los de forma adequada.

Este processo desempenha um papel crítico na cadeia de suprimentos de alimentos e na agricultura por várias razões:

  • Prevenção de deterioração: os grãos colhidos geralmente contêm um teor de umidade elevado, o que os torna suscetíveis à deterioração por fungos, bactérias e insetos. A secagem reduz o teor de umidade para níveis seguros, minimizando o risco de deterioração.
  • Preservação da qualidade: a secagem adequada ajuda a preservar a qualidade dos grãos, mantendo seu valor nutricional, textura e sabor. Isso é importante para a produção de alimentos de alta qualidade.
  • Aumento do prazo de armazenamento: a remoção da umidade prolonga a vida útil dos grãos. Permitindo que sejam armazenados por períodos mais longos. Isso é crucial para a estabilidade do suprimento de alimentos e para evitar perdas após a colheita.
  • Melhor eficiência no processamento: grãos secos são mais fáceis de manusear e processar. O que pode melhorar a eficiência nas etapas subsequentes da cadeia de produção de alimentos.
  • Redução de perdas: quando a secagem é feita corretamente, as perdas de grãos devido à deterioração são minimizadas. O que é fundamental para a segurança alimentar e a economia.
  • Padronização da qualidade: a secagem permite a padronização da umidade dos grãos. O que é importante para atender a requisitos de qualidade e regulamentos de mercado.

Existem várias técnicas de secagem disponíveis, incluindo a secagem ao sol, secagem ao ar, secagem por aquecimento artificial (usando secadores de grãos), entre outras. A escolha da técnica depende do tipo de grão, do ambiente e dos recursos disponíveis.

 

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Processo da secagem:

O processo de secagem envolve a remoção da umidade presente nos grãos colhidos e é importante  para preservar a qualidade e evitar a deterioração. Veja o processo:

  • Colheita: os grãos são colhidos no campo quando atingem o estágio de maturação adequado. Normalmente, eles contêm um teor de umidade relativamente alto, o que varia com o tipo de grão.
  • Pré-limpeza: antes da secagem, os grãos são submetidos a uma etapa de pré-limpeza para remover impurezas como pedras, detritos, galhos e grãos defeituosos. Isso ajuda a evitar danos ao equipamento de secagem.
  • Transferência para o secador: os grãos pré-limpos são então transferidos para o equipamento de secagem, que pode ser um secador de grãos, um secador solar ou outros tipos de sistemas de secagem. O objetivo é expor os grãos ao calor para evaporar a umidade.
  • Secagem: durante a secagem, o ar quente é introduzido no sistema de secagem e passa pelos grãos. À medida que o ar quente circula, ele absorve a umidade dos grãos, causando a evaporação da água presente nos grãos.
  • Monitoramento e controle: é fundamental monitorar constantemente fatores como a temperatura do ar, a umidade relativa do ar e o teor de umidade dos grãos durante o processo. Isso ajuda a evitar problemas como supersecagem ou subsecagem.
  • Tempo de secagem: o tempo necessário para secar os grãos depende de diversos fatores, incluindo o tipo de grão, a umidade inicial, a temperatura e a taxa de fluxo de ar.
  • Resfriamento: após atingir o teor de umidade desejado, os grãos geralmente passam por uma etapa de resfriamento. Isso ajuda a evitar o superaquecimento dos grãos e preserva sua qualidade.
  • Armazenamento: uma vez que os grãos tenham sido secos e resfriados, eles são armazenados em locais secos e adequados, protegidos contra a umidade para evitar a absorção de umidade novamente.

 

Tipos de secadores

Existem vários tipos de secadores de grãos disponíveis, cada um com suas próprias características e vantagens. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns de secadores de grãos:

 

Tipos de secadores

 

Secadores de ar quente direto (leito fixo ou leito fluidizado)

Esses secadores usam ar aquecido diretamente em contato com os grãos. Os grãos são dispostos em uma camada fixa ou em um leito fluidizado e o ar quente passa por eles. Esses secadores são eficazes e adequados para grãos com alto teor de umidade.

 

Secadores de leito móvel

Nesses secadores, os grãos se movem em uma esteira ou em um sistema de leito móvel enquanto o ar quente é insuflado. Isso ajuda a garantir uma secagem mais uniforme dos grãos.

 

Secadores de forno rotativo

 São secadores em que os grãos são colocados em um tambor rotativo. O tambor gira, expondo os grãos ao ar quente, e a ação de mistura ajuda a secagem. São comuns em secagem de sementes oleaginosas.

 

Checklist agrícola

 

Secadores de cama móvel (Batch Dryers)

Nesses secadores, uma quantidade fixa de grãos é colocada em uma câmara de secagem e o ar quente é soprado através dos grãos.

Uma vez que os grãos atingem o teor de umidade desejado, eles são removidos e substituídos por uma nova carga. Esses secadores são adequados para operações menores.

 

Secadores de coluna vertical

Grãos úmidos são adicionados ao topo de uma coluna vertical, e o ar aquecido é introduzido na parte inferior.

À medida que os grãos descem pela coluna, são secos pelo ar aquecido. Este é um tipo de secador de leito fixo.

 

Secadores de convecção natural

 Esses secadores aproveitam a circulação natural do ar e não requerem energia externa para gerar o fluxo de ar. São comuns em regiões com muita exposição solar e baixa umidade.

 

Secadores de recirculação de lotes (Batch-Recirculating Dryers)

Nesse sistema, o ar quente é recirculado através do lote de grãos em um ciclo contínuo até que o teor de umidade desejado seja atingido. São eficientes em termos de energia, mas podem levar mais tempo.

 

Secadores de leito fluidizado

 Nesse tipo de secador, os grãos são suspensos em um fluxo de ar, criando um leito fluidizado. Isso permite uma secagem mais rápida e uniforme.

 

Secadores de micro-ondas

Alguns sistemas usam micro-ondas para aquecer e secar grãos de forma rápida e eficaz. Esse método é relativamente rápido, mas pode ser mais caro de implementar.

A escolha do tipo de secador depende do tipo de grão, das condições climáticas, da disponibilidade de recursos e da escala de produção.

Cada tipo de secador tem suas próprias vantagens e desvantagens, e é importante selecionar o mais apropriado para atender às necessidades específicas da operação de secagem de grãos.

 

Cuidados com a secagem e manejos em secadores

Em secadores verticais não é interessante colocar lotes de cafés úmidos, pois a água em excesso prejudica a secagem. Além disso, ele deve ser coberto com café até a rosca transportadora para obter maior eficiência no processo.

No secador rotativo a carga de café não deve preencher totalmente o cilindro, deixando uma folga de 15 cm na parte superior, após o carregamento para permitir a movimentação do café.

Também, neste secador, inicialmente recomenda-se que o mesmo opere com ar natural por cerca de 1 a 2 horas, visando homogeneizar o café e retirar parte da água. Após isso, o ar poderá ser aquecido.

Já no secador estático, deve-se ter atenção com a altura da massa de grãos. Uma vez que as temperaturas vão variar ao longo das camadas, pois o ar esfria e fica mais úmido até alcançar as partes superiores. Assim, pode haver uma diferença de 1° C a cada 40 cm de camada.

Dessa forma, para evitar problemas e perda de qualidade da faixa superior. É recomendado movimentar o café pelo menos 4 vezes ao dia, com auxílio de rosca sem fim, enxadas, pás ou outros.

As fornalhas devem ser de fogo indireto para não passar fumaça para o café, o aquecimento das mesmas, geralmente, é feito com lenha ou palha de café.

A palha possibilita maior controle da temperatura. Caso seja utilizada lenha no processo, ela deve estar seca para evitar gosto de fumaça ou cinzas na bebida.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Em resumo, o processo de secagem de grãos é crucial para preservar a qualidade e evitar a deterioração dos produtos colhidos.

Cuidados essenciais incluem monitoramento constante, manutenção regular dos equipamentos, controle da umidade relativa do ar, registro detalhado do processo e práticas de segurança.

Ao seguir essas diretrizes, é possível garantir um processo eficiente e seguro que preserva a qualidade dos grãos. Isso contribui para a segurança alimentar e a redução de perdas na agricultura.

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Escrito por Michelly Moraes.

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Semente de soja: saiba mais sobre o assunto!

Semente de soja: saiba mais sobre o assunto!

Lavoura de soja bem estabelecida e com alta produtividade só é possível com uma semente de soja de qualidade. Para mostrar a importância do insumo em toda a cadeia produtiva do grão preparamos este artigo. Quer ficar por dentro de tudo?

Acompanhe!

 

Semente de soja: saiba mais sobre o assunto!

 

Fazer uma boa escolha da semente de soja é fundamental e um dos primeiros passos para obter uma lavoura de sucesso. Afinal de contas, o uso de sementes de alta qualidade pode aumentar em até 20% sua produtividade. Não é pouca coisa!

E diante de centenas de cultivares de soja disponíveis no mercado, escolher a melhor semente nem sempre é tarefa simples. É preciso conhecer bem as características e considerar quais pontos são mais importantes para o seu caso: mais resistência a pragas e doenças, ciclo mais longo ou mais curto, por exemplo.

Para alcançar o melhor potencial produtivo é preciso ter atenção a vários pontos, a começar pela alta qualidade das sementes. Saiba mais sobre todo esse processo no artigo a seguir!

 

 

Características fundamentais dos grãos

Os cuidados são voltados para a preservação da integridade dos grãos e do volume colhido, protegendo a produtividade e garantindo que o armazém esteja livre de patógenos e de infiltrações que alterem a umidade do ambiente.

Já no caso das sementes de soja, a cadeia produtiva e os cuidados tendem a ser mais específicos. Além de uma maior demanda de tecnologia. Isso porque consideramos sementes de soja os grãos colhidos com finalidade totalmente propagativa ou reprodutiva.

Sendo assim, é necessário que os grãos beneficiados apresentem outras características fundamentais, como:

  • pureza varietal;
  • homogeneidade;
  • resistência;
  • alto vigor;
  • alta taxa de germinação;
  • pureza física;
  • integridade dos grãos.

Além disso, é muito importante certificar que os locais de armazenamento estejam sempre livres de outras espécies vegetais, sementes de plantas invasoras. Patógenos e que proporcionem temperatura e umidade ideais para preservar o vigor desse material.

 

O que determina a qualidade de uma semente de soja?

As sementes de soja que são aprovadas e certificadas pelos padrões determinados em lei são legalmente consideradas de alta qualidade. Por isso, esse deve ser o primeiro critério a se considerar na hora de planejar a sua lavoura.

qualidade de uma semente de soja

Os atributos qualificados nesses processos são divididos em: genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários.

Sendo assim, o que determina a qualidade de uma semente de soja é a eficiência que ela apresenta em cada um desses aspectos.

 

Genética

Uma semente com qualidade genética dará origem a plantas vigorosas, resistentes e produtivas. Além disso, cumprindo os padrões determinados em lei. As sementes devem apresentar homogeneidade em todas essas características. Para que a lavoura não seja prejudicada por plantas com ciclos e potenciais diversos em uma mesma área.

 

Física

Já ao avaliar a qualidade física, é fundamental que as sementes de soja apresentem um padrão em tamanho, integridade e umidade, além de pureza em relação a materiais genéticos de outras plantas e demais elementos, como pedras, torrões, insetos, entre outros.

 

Fisiológicas

A qualidade fisiológica é determinada pela germinação e pelo vigor das sementes de soja. E nesse ponto, a conclusão é lógica: quanto maior a taxa de germinação e o vigor das sementes, maior será o potencial produtivo de sua lavoura!

Sementes com alto vigor se desenvolvem melhor no campo, crescem mais rápido e emergem de maneira mais uniforme e resistente, mesmo diante de condições adversas.

Desse mesmo modo, sementes com alta taxa de germinação garantem que o material plantado nascerá e crescerá com sucesso, gerando o mínimo de falhas possível.

 

Checklist agrícola

 

Sanitária

Por fim, a qualidade sanitária das sementes de soja protege sua propriedade de plantas invasoras e de doenças causadas por fungos, vírus e bactérias.  Nesse ponto vale a pena ressaltar a importância de se investir em sementes certificadas para não correr o risco de disseminar patógenos. E outras espécies vegetais que podem comprometer o desenvolvimento da soja e de outras culturas no campo.

Ao cumprir com todos esses requisitos, você assegura o potencial produtivo e a segurança sanitária da lavoura. Para que os demais manejos e tecnologias trabalhem juntos em busca de maior rentabilidade e qualidade da safra.

 

O que afeta a qualidade da semente de soja?

De acordo com a Embrapa, podemos observar os seguinte fatores:

  • Deterioramento por umidade;
  • Estresse de sementes termicamente e hidricamente;
  • Nutrição da planta e a qualidade da semente;
  • Manejo do percevejo e a qualidade da semente;
  • Colheita;
  • Recepção e secagem;
  • Armazenamento;
  • Manejo Integrado de Pragas de sementes armazenadas;
  • Transporte;
  • Semeadura;
  • Colheita no momento adequado;
  • Antecipação da colheita;
  • Antecipação da colheita com o uso de dessecantes foliares;
  • Seleção de regiões mais propícias à produção de semente;
  • Utilização de épocas de semeadura apropriadas para a produção de semente;
  • Aplicação de fungicidas foliares;
  • Aumento da área dos campos de produção de sementes;
  • Utilização de cultivares que produzam semente de alta qualidade;
  • Tratamento de Sementes.

 

Quais os cuidados essenciais que devem ser tomados ao escolher a semente de soja?

Após escolher as melhores sementes de soja para sua área de acordo com as condições climáticas e demais dados agronômicos disponíveis, é essencial adotar cuidados de armazenamento até que as sementes sejam realmente plantadas.

Atualmente, existem empresas com alta tecnologia que além de comercializar as sementes de soja, também conseguem oferecer aos produtores a opção de armazenamento.

 Nesse caso, você, produtor, consegue terceirizar o serviço protegendo a qualidade das sementes até o momento do plantio.

Para isso, são utilizadas câmaras frias que proporcionam um ambiente ideal para manter o vigor desse material, sem perdas que podem ser geradas na fazenda através de um armazenamento comum. Sendo assim, esse também é um investimento que traz retornos positivos para a produtividade e rentabilidade da lavoura no fim da safra.

Caso você opte por armazenar as sementes de soja da forma convencional, é fundamental que a estrutura dos armazéns esteja revisada e preparada para não prejudicar a tecnologia e a qualidade que foi adquirida. Além de galpões com ventilação e umidade adequada, é importante realizar a limpeza sanitária do ambiente, eliminando os riscos de doenças e patógenos.

Também é necessário evitar o contato das sementes com o sol, com o chão e com outros insumos agrícolas. A temperatura indicada para o armazenamento é entre 12° a 16°, e a umidade precisa estar na faixa de 55% a 60%.

Essas recomendações podem apresentar variáveis a depender da região e do clima da propriedade. Para não comprometer a qualidade das sementes nesse período, consulte um Engenheiro Agrônomo para planejar o armazenamento de acordo com esses fatores locais.

 

Sementes de soja: como escolher a cultivar ideal para sua lavoura

Assim como as condições de armazenamento podem mudar de uma região para a outra. A escolha dos cultivares também deve ser feita com base nas características agronômicas e climáticas de sua fazenda. Isso porque, além do potencial produtivo, existem muitos fatores ambientais que podem impactar o desempenho das plantas de soja.

 Existem áreas, por exemplo, onde a presença de pragas de início de ciclo é mais intensa, enquanto outras sofrem com insetos que atacam a lavoura na fase de enchimento de grãos.

É possível ainda investir em tecnologias diferentes através da escolha das sementes de soja. Em sementes transgênicas, por exemplo, existe a opção de adquirir cultivares resistentes ao herbicida glifosato (RR) ou com ação inseticida para áreas com grande pressão de lagartas (Bt).

Sendo assim, a escolha da melhor tecnologia genética dependerá da demanda da sua região e das práticas agrícolas que você adotará na lavoura.

Outros fatores importantes também devem ser avaliados. Como a inoculação e os tratamentos de sementes e o tipo de plantio e manejo a ser realizado ao longo da safra. Como plantio direto e manejo integrado de pragas (MIP).

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Neste artigo, você viu a importância da utilização de sementes de alta qualidade. A importância do manejo e tratamento de sementes no desempenho da sua lavoura é um ponto importante.

Você conferiu ainda os principais cuidados que devem ser realizados com sua semente de soja e as novas tecnologias disponíveis.

Gostou de saber mais sobre as sementes de soja e como escolher e cuidar da melhor forma para o sucesso de suas safras? Comente e compartilhe!

Escrito por Michelly Moraes.

Grãos e cereais: entenda a diferença entre eles!

Grãos e cereais: entenda a diferença entre eles!

Grãos e cereais. Você sabe diferenciar quem é quem? Difícil, não é? Mas, existem peculiaridades importantes em cada um deles precisam ser destacadas para o melhor entendimento de quem busca saber o que está consumindo no dia a dia. Por isso, preparamos este artigo para que você consiga diferenciá-los.

Acompanhe!

 

Grãos e cereais: entenda a diferença entre eles!

 

Eles sempre estiveram na natureza a nossa disposição. Mas só recentemente alguns grãos e cereais ganharam a importância que merecem ao longo dos anos. Estando presente frequentemente em nossa alimentação com inúmeros benéfico a nossa saúde.

O Brasil é um dos maiores produtores de grãos e cereais no mundo. Com isso preparamos esse artigo para destacar a diferença entre eles. Quer ficar por dentro de tudo? Continue a leitura.

 

Solos e Nutrição de Plantas

 

Qual a diferença entre grãos e cereais?

Embora muitas pessoas pensem que grãos e cereais se tratam do mesmo tipo de alimento. Eles se dividem em grupos alimentares que possuem peculiaridades específicas, que abrangem tanto a produção como as propriedades nutricionais.

Confira a seguir as principais características de cada um deles:

 

Grãos

Colhidos para consumo humano e animal, os grãos são pequenas sementes (com e sem casca, dura e secas). Sendo também, fontes de nutrientes essenciais para uma alimentação mais saudável e balanceada.

Divididos em categorias, os grãos possuem a seguinte classificação:

  • Grãos de cereais: grãos que contêm quantidade considerável de amido (ou seja, carboidrato que oferece energia dietética)
  • Grãos pseudocereais: grãos ricos em amido
  • Pulsos ou leguminosas: grãos com o teor de proteínas mais elevado, contendo gorduras e carboidratos
  • Oleaginosas: grãos de semente oleaginosas que fornecem energia dietética, além de ácidos graxos essenciais

 

Quais os maiores produtores de grãos do mundo?

A alimentação mundial é muito baseada no consumo de grãos, seja de cereais ou de oleaginosas. No cenário mundial os cinco países em destaque são a China, Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia.

 

Principais tipos de grãos

Soja, feijão, milho, arroz, trigo e café estão entre os principais tipos de grãos cultivados no território brasileiro. Fazendo do Brasil um dos países que mais produzem grãos no mundo. Conheça mais sobre os principais grãos produzido;

 

Soja

A soja é usada na alimentação há milhares de anos por ser um alimento rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, como fósforo, ferro, potássio e magnésio. Além de ser fonte de gorduras saudáveis, como Ômega 3 e 6.

Além disso, a soja pode ser usada como matéria-prima para produção de outros alimentos, como leite, queijo, farinha, óleo, molho e proteína texturizada.

 

Feijão

Seja o carioca, preto, branco, rajado, rosinha ou o vermelho, a recomendação de consumo de feijão é incluí-lo sempre que possível nas refeições.

Afinal, o alimento é uma perfeita fonte de vitaminas do complexo B, que evitam as alterações de humor e diminuem a fadiga. E, por ser rico em ferro e potássio, ele também ajuda na prevenção da anemia e contribui com a saúde cardiovascular.

 

Ervilha

Fonte de vitaminas A, do complexo B, C, E e K, as ervilhas são grãos altamente nutritivos. Esses nutrientes são responsáveis por fortalecer o sistema imunológico do organismo, deixando-o assim, livre de enfermidades como gripes e resfriados, além de doenças inflamatórias.

As ervilhas também possui baixo índice glicêmico, sendo ideal para prevenir e ajudar no tratamento de diabetes.

 

Grão de bico

Rico em proteínas, o grão também é recomendado para os adeptos da alimentação vegana e vegetariana, para assim, não haver um déficit de nutrientes para quem não consome produtos de origem animal.

O grão de bico ainda possui quantidades consideráveis de vitamina C, mantendo o sistema imune saudável e minerais, como cálcio, fósforo e potássio, que fortalecem a saúde cardiovascular e melhoram a qualidade dos nossos ossos e músculos.

 

Quinoa

Conhecido com um “superalimento”, a quinoa, ou quinua, como também é chamada, é um grão super poderoso, fonte de grandes nutrientes para o nosso bem-estar.

Rica em ferro, ela ajuda na prevenção da anemia, além de atuar na redução dos níveis de colesterol no sangue, favorecendo também a saúde cardiovascular. O grão ainda melhora a resposta imunológica do organismo, prevenindo a inflamação no corpo.

 

Cultura do Feijão: importância, tipos, fenologia e seus principais manejos.

 

Cereais

Em linhas gerais, os cereais são as plantas cultivadas por seus frutos comestíveis, tal como o trigo, por exemplo, que se transforma em alimento.

Esse grupo alimentar pode ser dividido em outros dois subgrupos: o dos cereais integrais, que são consumidos totalmente, como o farelo, o germe e o endosperma, e os refinados, que passam por processos de produção, excluindo boa parte dos nutrientes das cascas, mas garantindo texturas mais finas e durabilidade de consumo.

  • Exemplos de cereais integrais: farinha de trigo integral, farinha de aveia, farinha de milho, arroz integral.
  • Exemplos de cereais refinados: farinha de trigo branca e o arroz branco.

 

Principais tipos de cereais

 

Arroz

O arroz pode ser encontrado em quatro versões integrais: o arroz integral tradicional, vermelho, negro e o sete cereais.

Todos eles são ricos em fibras alimentares que garantem uma boa saúde cardiovascular. Além de beneficiar o trânsito intestinal. Já o arroz branco refinado é uma boa fonte de carboidratos para o organismo, fornecendo energia e garantindo disposição.

 

Milho

Esse cereal é versátil e se encaixa em diversas preparações. Seja como pipoca, broa, bolo, mingaus, canjica ou apenas cozido, o milho além de ser fonte de carboidrato, possui agentes antioxidantes que atuam na proteção de doenças degenerativas oculares, como a catarata e a degeneração macular.

 

Trigo

Esse cereal é altamente rico em vitamina E, nutriente responsável por garantir uma pele bonita por mais tempo, já que é um poderoso antioxidante e previne o envelhecimento precoce da pele.

Vale destacar que os nutrientes do trigo só são encontrados na versão integral do alimento. Porém, quando refinado, o trigo ainda pode ser uma boa fonte de carboidratos e garantir disposição para um dia de trabalho.

 

Aveia

Fonte de fibras alimentares, a aveia também é um cereal muito tradicional em combinações de lanches e no café da manhã.

Seus benefícios incluem a garantia da saciedade, sendo indicada para quem deseja perder peso, regula o trânsito intestinal. Prevenindo a prisão de ventre, além de ajudar na diminuição do colesterol, melhorando assim saúde cardiovascular.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Portando, concluímos que os cereais são vegetais muito importantes para a alimentação, pois seus grãos são ricos em carboidratos e armazenam energia na forma de amido.

Já o grão é uma semente pequena, dura, seca, com ou sem casca ou camada de fruto, colhida para consumo humano ou animal. Espero que esse artigo tenha ajudado a saber diferenciar um do outro.

Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto!

Escrito por Michelly Moraes.

 

Solos e Nutrição de Plantas

Conheça os principais tipos de grãos produzidos no Brasil!

Conheça os principais tipos de grãos produzidos no Brasil!

A produção de grãos no Brasil é competitiva com demais países produtores. Entre os seis principais grãos produzidos no mundo, em cinco deles o Brasil está entre os dez primeiros. Com isso é essencial que conheça a fundo sobre o assunto. Neste artigo vamos falar os principais tipos e sua importância.

Venha comigo!

 

Conheça os principais tipos de grãos produzidos no Brasil! 

 

O Brasil é um dos maiores produtores de grãos no mundo. Arroz, milho, feijão e soja estão entre os principais tipos produzidos no nosso território.

O clima favorável e o solo fértil favorecem esse crescimento. Esse marco oferece diversos benefícios para o produtor e para a economia do país.

Quer saber mais sobre os principais grãos produzidos no Brasil? Neste post, vamos falar sobre os tipos mais produzidos, a importância de conhecê-los e os cuidados necessários para o cultivo de cada um. Confira e ótima leitura!

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

O que são grãos?

Colhidos para consumo humano e animal, os grãos são pequenas sementes (com e sem casca, dura e secas). Sendo também, fontes de nutrientes essenciais para uma alimentação mais saudável e balanceada.

Divididos em categorias, possuem a seguinte classificação:

  • Grãos de cereais: grãos que contêm quantidade considerável de amido (ou seja, carboidrato que oferece energia dietética)
  • Grãos pseudocereais: grãos ricos em amido
  • Pulsos ou leguminosas: grãos com o teor de proteínas mais elevado, contendo gorduras e carboidratos
  • Oleaginosas: grãos de semente oleaginosas que fornecem energia dietética, além de ácidos graxos essenciais

Quais os maiores produtores de grãos do mundo?

A alimentação mundial é muito baseada no consumo de grãos, seja de cereais ou de oleaginosas. No cenário mundial os cinco países em destaque são a China, Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia.

Segundo o Conselho Internacional de Grãos (IGC) a estimativa de produção de grãos em 2021/22 será de 2,287 bilhões de toneladas.

Cada país apresenta um destaque da produção. Por exemplo, a China é maior produtor de arroz. O Brasil vem assumindo a posição de maior produtor de soja, antes dos Estados Unidos. Veja mais adiante a posição de cada país na produção de grãos no mundo.

 

Checklist agrícola

 

Produção de grãos no Brasil

A participação do setor do agronegócio no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro tem média acima de 20% do total.

Em valores reais, o PIB do agronegócio gerou nos últimos anos uma média de mais de R$ 1,2 trilhões. Somente o ramo agrícola apresenta grande parte destes ganhos.

 

Tipos de grãos

Soja, feijão, milho, arroz, trigo e café estão entre os principais tipos de grãos cultivados no território brasileiro, fazendo do Brasil um dos países que mais produzem grãos no mundo. Conheça mais sobre os principais grãos produzido;

 

Grãos de soja

A soja é usada na alimentação há milhares de anos por ser um alimento rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, como fósforo, ferro, potássio e magnésio, além de ser fonte de gorduras saudáveis, como Ômega 3 e 6.

Além disso, a soja pode ser usada como matéria-prima para produção de outros alimentos, como leite, queijo, farinha, óleo, molho e proteína texturizada. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja e o maior exportador do grão.

 

Sementes de soja: o que considerar antes produzir?

 

O principal país importador da soja brasileira e americana é a China, com uso principal para ração animal. Logo atrás do Brasil, há os Estados Unidos lidera na produção e exportação.

 

Grãos de arroz 

O arroz pertence à família das gramíneas e alimenta mais da metade da população mundial.

Cultivado e consumido em todos os continentes do mundo, o arroz tem um papel importante tantos nos aspectos econômicos quanto social, por ser considerado o produto alimentar de maior relevância em muitos países em desenvolvimento.

Em alguns países, a palha do arroz é usada para a fabricação de esteiras, calçados e cestas. O cultivo desse grão é antigo e sua origem ainda gera muitas dúvidas. Seu maior benefício para a saúde é manter a energia do organismo

 

Grãos de milho

Esta produção coloca o Brasil como o terceiro maior produtor deste cereal, logo atrás dos Estados Unidos e da China. Juntos, os três produzem mais de 60% do milho do mundo.

Como destaque dos estados produtores temos Minas Gerais na safra e Mato Grosso na safrinha. Na terceira safra, o milho é produzido em poucos estados, mas o destaque é para o Sergipe.

 

Grãos de feijão

No Brasil, os Estados do Paraná, Minas Gerais e Bahia são as regiões que mais produzem feijão, representando cerca de 50% da produção total do país. Consumido de várias formas, o feijão é fonte de proteína e fibras.

Existem três espécies de feijão que são cultivadas no território brasileiro:

  • feijão comum (Phaseolus vulgaris Pinto Group): conhecido também como carioca, é o mais consumido no país;
  • feijão macassar (Vigna unguiculata) : conhecido também como feijão-de-corda, ele é muito consumido nas regiões Norte e Nordeste e tido como a base alimentar de muitas famílias rurais;
  • feijão-guandu (Cajanus cajan): usado principalmente na alimentação de animais.

 

Grãos de café

O Brasil produz cerca de um terço da produção mundial de café. Minas Gerais é o Estado que mais produz café dentro do território brasileiro, seguido do Espírito Santo e de São Paulo.

Existem diversas variedades de café, e a qualidade está diretamente relacionada ao tipo de cultivo e espécie escolhida.

No Brasil, os cafés mais produzidos são:

  • café arábica: esse grão é proveniente do Etiópia. A recomendação é que seja cultivado em altitudes acima de 1.000 metros, para proporcionar mais longevidade e qualidade à bebida. Com 50% menos cafeína do que o conilon, o café arábica tem maior teor de açúcares e uma variedade de sabores;
  • café conilon: esse grão representa a principal fonte de renda de propriedades rurais localizadas em terras quentes capixabas. Esse café é mais amargo e tem sabor mais neutro.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Entre os seis principais grãos produzidos no mundo, em cinco deles o Brasil está entre os dez primeiros. No caso da soja, é o maior produtor do mundo.

É clara a importância da agricultura na economia mundial. Neste artigo mostramos os principais grãos.

Então, o que você achou do nosso artigo? Se você gostou, não deixe de compartilhá-lo nas suas redes sociais e ajude mais pessoas a se informar sobre esse assunto!

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Colheitadeira de grãos: saiba tudo sobre esse maquinário!

Colheitadeira de grãos: saiba tudo sobre esse maquinário!

A colheitadeira de grãos é um dos maquinários mais importantes para os produtores que desejam ter resultados expressivos em sua produção.

De fato, esse equipamento realiza diversas atividades fundamentais. Com isso preparamos esse artigo para te apresentar alguns pontos importante na escolha desse produto para sua propriedade. Acompanhe!

 

Colheitadeira de grãos: saiba tudo sobre esse maquinário!

 

O sucesso do agronegócio reside principalmente nos elevados índices de produtividade alcançados pelo produtor rural, em especial nas operações de colheita. As diversas marcas de colheitadeira de grãos permitem que cada produtor selecione a que for mais adequada à sua lavoura.

O trabalho da colheita, na verdade, é a consolidação de todo o esforço e investimento realizado na produção para safras cada vez melhores.

Por isso, merece toda a atenção e cuidado do produtor, com a melhor orientação e o equipamento mais apropriado à sua cultura. Neste artigo vamos abordar tudo que você precisa saber sobre esse assunto.

 

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Afinal, o que é uma colheitadeira de grãos?

Colhedora de grãos, ou colheitadeira, como também é chamada, é uma máquina muito utilizada na indústria agrícola para a colheita de diversas culturas, como sojamilho, trigo, cevada, aveia, arroz, entre outras.

A utilização dessas máquinas aumenta de forma significativa a eficiência do processo, economizando tempo e mão de obra. Assim, no final das contas, até mesmo o custo total da colheita é reduzido para os agricultores.

 

Evolução das colheitadeiras

As colheitadeiras de grãos, também chamadas de colhedoras, colhedeiras, ceifeiras ou ceifadeiras, surgiram na esteira da modernização das lavouras.

Antes das primeiras colheitadeiras chegarem ao Brasil, na década de 60, as colheitas eram manuais. O trabalho manual deu lugar para máquinas de tração animal, que foram sendo constantemente modernizadas.

Inicialmente as máquinas apenas cortavam as plantas. Ainda era necessária a separação dos grãos e frutos, por exemplo. Após isso, debulhadores e separadores de grãos e palhada foram desenvolvidos, bem como funções para limpeza e classificação de grãos.

Hoje, as máquinas possuem muito mais tecnologia e capacidade de colheita. Por exemplo, uma colheitadeira de grãos de soja colhe, em média, 3 hectares por hora. Já uma colheitadeira de milho silagem pode colher até 2 hectares por hora

 

A importância do equipamento

Sem dúvidas, trata-se de uma máquina muito eficiente. Através dela é possível produzir alimentos em grande escala, deixando o mercado ainda mais aquecido e competitivo.

Desse modo, a colheita é uma etapa fundamental na área agrícola. Pois determina também informações sobre o investimento e a comercialização dos produtos.

Por isso, é cada vez mais comum que os produtores procurem recursos que automatizem os processos para otimizarem suas produções, trabalhando com mais agilidade, com volumes maiores e reduzindo os impactos ao meio ambiente.

Portanto, podemos concluir que a máquina pode influenciar de formas decisivas na produção agrícola. Afinal, ela pode exercer muitas funções que vão além da colheita, como a ação de separar e debulhar os grãos, acelerando os processos e oferecendo a possibilidade de ter lucros maiores e mais rápidos.

 

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Tipos de colheitadeira de grãos

Existem dois tipos de colhedoras de grãos que se diferenciam pelo seu sistema de trilha: a de trilha de fluxo radial (ou tangencial) e a de trilha de fluxo axial.

 

Fluxo Radial

Nas colhedoras com trilha de fluxo radial, o material recolhido passa entre uma parte móvel (rotor) e uma parte fixa (côncavo), onde é realizada a debulha.

Em seguida, o cilindro batedor distribui os grãos e as palhas de maneira uniforme sobre o saca-palhas, que são separados por meio da gravidade e pelos movimentos alternados do saca-palhas, o que provoca alguns impactos nos grãos, podendo causar danos ao produto.

 

Fluxo Axial

Nas colhedoras com trilha de fluxo axial, os produtos colhidos giram entre o rotor e o cilindro separador, entrando em uma extremidade e saindo na outra.

Assim, os grãos seguem pelo rotor, que se posiciona longitudinalmente na máquina, onde a trilha já é realizada na primeira parte dessa peça.

A separação dos grãos ocorre entre rotor e cilindro separador. Esse sistema é conhecido por ser mais eficiente (comparado ao sistema de fluxo radial) pois tem uma trilha mais suave, o que acarreta em menos danos e perdas de grãos e também por permitir uma maior taxa de alimentação para um mesmo porte de máquina.

 

Como uma colheitadeira de grãos funciona na prática?

O processo de colheita de grãos passa por algumas fases. A primeira etapa é o processo de corte das plantas ou arranquio das espigas (no caso do milho). Em seguida, ocorre a debulha das plantas.

Dependendo da cultura, ocorre a remoção das palhas (como no caso do milho) e por último, é realizada a separação entre os grãos já debulhados do restante da palha e de pequenas impurezas. Agora iremos listar os sistemas de funcionamento das colhedoras na prática:

  • Sistema de corte e alimentação
  • sistema de corte e alimentação é composto por:
  • Molinete: conduz as plantas cortadas até a barra de corte;
  • Barra de corte: onde ocorre a ceifa das plantas;
  • Caracol transportador: conduz as plantas cortadas até o elevador de alimentação;
  • Elevador de alimentação: recebe o produto colhido e alimenta o sistema de trilha.

O caracol vem sendo substituído nas máquinas por um transportador tipo esteira ou “draper“, pois a largura das plataformas tem aumentado, o que consequentemente aumenta a distância do transporte dos grãos até o centro da máquina.

É no sistema de alimentação que ocorrem as principais perdas no momento da colheita (cerca de 80%). Por isso, é muito importante fazer a correta regulagem da sua colhedora e também aferir as perdas, visando minimizar esse problema.

 

Qual o valor de uma colheitadeira de grãos?

Existem máquinas mais modernas que podem chegar a custar entre R$ 2 milhões a 3 milhões, como por exemplo a Fendt – IDEAL 9. Máquinas com alguns anos de uso custam em média R$ 100 mil, e as novas, a partir de R$ 800 mil.

O valor de uma colheitadeira varia muito conforme tipo e capacidade da máquina. Além disso, máquinas novas e usadas tendem a ter preços bem diferentes.

Vale destacar que, atualmente, os preços de maquinários agrícolas têm sofrido variações constantes. Isso acontece principalmente devido às alterações nas cotações do dólar.

 

O que levar em conta para escolher uma boa colheitadeira?

Uma boa colheitadeira de grãos é aquela que atende às demandas de colheita da cultura para a qual foi projetada. No entanto, o equipamento deve fazê-lo com o melhor rendimento operacional, de modo que sua atuação represente incremento na produtividade final.

Quatro aspectos iniciais são indispensáveis para se começar o processo de escolha de uma boa colheitadeira para a fazenda:

  • a cultura (ou culturas) onde será empregada;
  • a área cultivada que será colhida;
  • a logística da colheita;
  • o suporte do fornecedor.

Leve em conta que existem especificidades de cada cultura que vão diferenciar as máquinas, como uma colheitadeira para milho e outra para arroz.

Por sua vez, o tamanho da área a ser trabalhada é importante para o dimensionamento da máquina, maior rendimento em áreas extensas e a capacidade do tanque graneleiro.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Assim, podemos concluir que empregar esse tipo de máquina na colheita de diversas culturas pode influenciar de maneira decisiva os resultados da produção.

Isso porque uma colheira de grãos pode exercer muitas funções além da colheita, como a de separar e debulhar grãos. Por isso, ela acelera em muito o processo, possibilitando retornos lucrativos de maneira mais rápida.

E importante que leve em consideração alguns pontos ao comprar sua colhedeira de grãos, em caso de duvidas consulte um profissional da área para que não se arrependa.

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