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O que é inventário florestal? Saiba mais sobre o assunto!

O que é inventário florestal? Saiba mais sobre o assunto!

Você já se perguntou o que é inventario Florestal? Neste artigo você irá entender passo a passo o que é essa técnica e quais os benefícios desse procedimento.

Venha comigo!

 

O que é inventário florestal? Saiba mais sobre o assunto!

 

O inventário florestal é a atividade realizada para obter informações qualitativas e quantitativas de povoamentos florestais através da coleta de dados em campo. A metodologia utilizada para aquisição destas características depende de inúmeros fatores.

Tem por objetivo gerar informações sobre os recursos florestais naturais e plantados, para fundamentar a formulação, implementação e execução de políticas públicas de desenvolvimento, uso e conservação, geração de relatórios para empresas, bem como a gestão desses recursos, através de informações suficientes, confiáveis e periodicamente atualizadas.

 

 

Tipos de inventário florestal

Os principais tipos de inventário são:

O Inventário Florestal Nacional: São inventários extensivos que cobrem países inteiros, visando fornecer as bases para a definição de políticas florestais e para a elaboração de planos de desenvolvimento e uso das florestas.

O Inventário Florestal Regional: Realizado em grandes áreas com o objetivo de embasar planos estratégicos de desenvolvimento regional, adoção de medidas visando preservar certas espécies, estudos de viabilidade de empresas florestais.

E o Inventário Florestal de Área Restrita: São os mais comuns e constituem a maioria dos inventários florestais. Em geral, visam determinar o potencial florestal para utilização imediata ou embasar a elaboração de planos

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Planejamento no inventário florestal

O Inventário é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais. Através dele é possível a caracterização de uma determinada área e o conhecimento quantitativo e qualitativo das espécies que a compõem. Podendo fornecer diversas informações, dentre elas:

  • Estimativa de área;
  • Descrição da topografia;
  • Mapeamento da propriedade;
  • Descrição de acessos;
  • Facilidade de transporte da madeira;
  • Estimativa da quantidade e qualidade de diferentes recursos florestais;
  • Estimativa de crescimento (se o inventário for realizado mais de uma vez).

 

Elaboração de um projeto de inventário florestal

O Inventário Florestal Nacional tem abrangência sobre todo o território brasileiro, para reportar informações sobre os recursos florestais. O projeto está estruturado em cinco componentes, sendo eles:

  • Profissional;
  • Tabela de produção
  • Coleta no campo;
  • Processamento de dados;
  • Interpretação de dados e escrita;

 

Profissional

É importante ter um profissional habilitado para tal, uma vez que o Inventário Florestal não é simples como pode parecer no primeiro momento. Os profissionais requisitados são os engenheiros florestais, mas há casos específicos em que Engenheiros Agrônomos e Biólogos também podem fazê-lo, onde se especializam na área através de uma pós graduação.

 

Análise da área

É importante o objetivo do seu inventário estar bem claro. É um Inventário Florestal com o objetivo de corte raso na área? Vou fazer um plano de manejo ou alguma outra atividade extrativista sustentável? Qual a fitofisionomia da área (cerrado, floresta amazônica, etc)? Tem bons acessos à área-alvo? O que a legislação me solicita?

Uma boa análise da área perpassa pela coleta de dados secundários (disponíveis em outros meios) e dados primários (coletados). Portanto, recomenda-se que o profissional contratado tenha conhecimentos em SIG/Geoprocessamento, para maior assertividade do planejamento.

Lembrando que o mapeamento permitirá as estimativas envolvendo diferentes tipologias florestais e suas respectivas áreas, sendo de extrema importância para o monitoramento da cobertura florestal.

 

Tabela de Produção

Constitui a base do manejo florestal, pois expressa o comportamento de uma espécie ao longo do tempo, em um determinado sítio, submetida a um regime de manejo definido, desde a implantação até o final da rotação.

Neste método são apresentadas as estimativas dos parâmetros dendrométricos das árvores e dos povoamentos de uma espécie, por sítio e idade, para um determinado sistema de manejo.

Dessa maneira, pode-se avaliar uma floresta a partir da identificação do sítio, espécie e idade, obtendo-se as informações necessárias diretamente na tabela de produção.

 

Coleta de dados em campo

Amostragem

Após o planejamento no qual são definidos os objetivos, os parâmetros mais importantes do Inventário Florestal e o tipo de amostragem a ser realizado, parte-se para a execução que compreende a interpretação de imagens e os trabalhos de campo.

Essa fase, serão necessários os equipamentos de campo (fita métrica, suta, hipsômetro, prancheta, GPS, máquina fotográfica, etc), vestimenta adequada ao clima/localidade e veículo para deslocamento.

 

Coleta de dados em campo

 

Nos trabalhos de campo, as equipes devem ser convenientemente preparadas para a realização de tarefas como a localização das unidades de amostras, e a obtenção das variáveis de interesse. As mais frequentes variáveis obtidas em campo são:

Altura: a altura considerada vai da base da árvore até a primeira bifurcação significativa. Esta informação pode ser obtida por meio de qualquer instrumento baseado em relações trigonométricas, como Haga, Blume-Leis, dentre outros.

Diâmetro: o diâmetro é tomado a 1,30 m do solo, podendo ser obtido por meio de um aparelho chamado Suta ou por fita diamétrica.

Distância: pode ser empregada a metodologia do Vizinho Mais Próximo (VMP), que consiste em considerar as distâncias das árvores a pontos pré-determinados e aplicar os processos de mensuração e identificação àquelas que estão mais próximos deles.

Deve-se considerar as árvores mais próximas por classes de diâmetro, que permitirá melhores inferências sobre a estrutura vertical da floresta. É necessário medira distância que vai do centro às árvores mais próximas, sendo que essa distância pode ser medida com trena.

 

Processamento dos dados

É importante saber qual a ferramenta você utilizará para processar estes dados. Sendo algumas das opções disponíveis sendo elas;

Editores de planilhas sendo o mais comum o Microsoft Excel, os editores de planilhas são importantes por facilitarem a digitação dos dados coletados em campo e inserção das fórmulas estatísticas;

Software Mata Nativa é o software que realiza todos cálculos de inventário florestal e análise fitossociológica, com aplicação efetiva em todos os biomas brasileiros.

Além do software ele possui uma versão para dispositivos móveis, que agiliza a coleta de dados em campo e elimina o processo de digitação das fichas de campo, diminuindo o tempo de elaboração do projeto e consequentemente reduzindo o custo do inventário florestal.

O software permite, dentre muitas análises, realizar diagnósticos qualitativos e quantitativos de formações vegetacionais, análises fitossociológicas completas, elaborar inventários e planos de manejo, monitorar a floresta através de inventários contínuos acompanhando o crescimento e desenvolvimento das espécies e analisando as características de valoração e exploração florestal.

Treesoftware empresa com soluções que englobam a área de inventário florestal. A empresa também possui solução mobile, facilitando a vida de quem atua no campo.

 

Interpretação dos dados e escrita no inventário florestal

A coleta de dados no inventário florestal é um processo minucioso que quando realizado através de anotações em fichas de campo, requer tempo, tanto para anotações quanto para digitalização dos dados obtidos.

 A interpretação dos dados é um profissional habilitado ter sido contratado é o diferencial, pois neste momento será feita toda a interpretação dos dados colhidos e processados, seguido da escrita, na qual irá descrever detalhadamente o que os dados significam e como eles devem ser aplicados para se alcançar o objetivo definido logo no início do projeto.

 

Plataforma Agropos

 

Conclusão

Entende- se que o Inventário Florestal é a principal ferramenta para diagnose e prognose das condições produtivas ou protetivas de uma floresta.

É através dos resultados oriundos da medição feita para o Inventário Florestal que se tomam decisões sobre a viabilidade de empreender ou não em uma localidade com cobertura de floresta. Além disso, o Inventário Florestal nos dá as principais informações que precisamos para conservar e manejar nossa área florestal.

Escrito por Michelly Moares.

Eucalipto: por que se tornou a árvore mais plantada no Brasil?

Eucalipto: por que se tornou a árvore mais plantada no Brasil?

Quer saber mais sobre o eucalipto? Leia nosso post e tire suas dúvidas desde a implantação da cultura até o momento da colheita.

O eucalipto é a espécie florestal mais plantada no Brasil. Seu cultivo começou nas primeiras décadas do século XIX, tornando-se a espécie florestal mais plantada em todo o mundo no século XX. Quase todas as espécies são nativas da Austrália, onde 77% da área de floresta nativa é coberta por eucalipto.

 

eucalipto

 

Existem mais de 700 espécies conhecidas. As principais espécies de eucalipto cultivadas no mundo são Eucalyptus grandis, E. urophylla, E. globulus, E. camaldulensis e E. tereticornis.

Acredita-se que esta árvore tenha chegado ao Brasil por volta de 1825, sendo que os primeiros exemplares foram plantados como ornamentais no estado do Rio de Janeiro, onde até hoje é possível visitar no jardim botânico do Rio, alguns destes.

Algum tempo depois, em 1868, no estado do Rio Grande do Sul, foram realizados plantios utilizados como quebra-ventos e para gerar lenha. Foi o engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, que iniciou o estudo e cultivo da espécie em larga escala, no ano de 1909.

 

Eucaliptocultura no Brasil

O Brasil é referência mundial em cultivo de eucalipto, estando entre os principais produtores de celulose, papel e painéis de madeira.

O setor brasileiro apresenta a maior produtividade, medida em volume de madeira produzida por unidade de área ao ano, e a menor rotação do mundo, que equivale ao tempo decorrido entre o plantio e a colheita das árvores.

No Brasil, este tempo é de cerca de 6 a 7 anos, enquanto em países de clima temperado como o Canadá, este tempo de chegar a mais de 30 anos.

A produtividade média, está na casa de 36 m3/ha/ano, mas há situações que pode chegar a 70 m3/ha/ano. As florestas plantadas representam menos de 1% do território nacional, mas são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos.

Os plantios de eucalipto ocupam 5,7 milhões de hectares e estão localizados principalmente nos Estados de Minas Gerais (24%), de São Paulo (17%) e do Mato Grosso do Sul (16%).

O setor de árvores plantadas no Brasil, liderado pela eucaliptocultura, representa 1,3% do PIB bruto nacional e 6,9% do PIB industrial, gerando mais de 513 mil empregos diretos e cerca de 3,8 milhões indiretos.

Somos o segundo maior produtor mundial de celulose, atrás apenas dos EUA. A maior empresa de celulose de mercado do mundo é brasileira, resultante da fusão das gigantes Fibria e Suzano.

 

As principais doenças bióticas da eucaliptocultura no Brasil

 

Versatilidade do eucalipto

A planta é cultivada para os mais diversos fins, tais como papel, celulose, lenha, carvão, aglomerado, serraria, óleos essenciais para indústrias farmacêuticas, produção de mel, ornamentação e quebra-vento, entre outros.

Para utilização como madeira, seu uso é útil para muitas aplicações. Isso devido à sua resistência, durabilidade, qualidade e variabilidade na cor, densidade, forma, dureza, dentre outros.

A madeira serrada é utilizada para confecção de pisos, fabricação de moveis, dentre outros. Na indústria, é utilizado como fonte de celulose, sendo Brasil, o segundo maior produtor mundial. Além disso, os óleos destilados das folhas de eucalipto são utilizados para aromaterapia e em perfumes.

 

Qual espécie de eucalipto plantar?

A espécie e o manejo adotado dependem da finalidade do plantio e das condições edafoclimáticas da região. Assim, não existe uma única espécie que contemple todas as possibilidades.

Os híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (“urograndis”) vem se destacando no cenário silvicultural desde a década de 1980, devido à excelente complementariedade dessas espécies e ao vigor híbrido tanto em aspectos produtivos, quanto na qualidade da matéria prima, principalmente para os setores de celulose e metalurgia.

Mais recentemente, outras espécies como E. dunnii, E. brassiana, E. longirostrata e E. benthamii têm sido incorporadas aos programas de melhoramento genético a fim de aumentar a produção de celulose e a resistência ao frio e à seca, dependendo da região. Para produção de óleo essencial, a espécie recomendada é a Corymbia citriodora, que era anteriormente classificado dentro do gênero Eucalyptus.

 

Qual época plantar o eucalipto?

É recomendado que a implementação da cultura seja realizada nos períodos mais chuvosos do ano, pois as mudas demandam de solo mais úmido para se firmarem e desenvolverem, o que reduz as perdas de árvores por morte da raiz. Assim, os meses de setembro, outubro, dezembro, janeiro e fevereiro são os mais apropriados para o plantio de eucalipto.

As mudas podem ser obtidas por sementes ou por meio de clonagem. Os clones apresentam maior uniformidade nas suas características e rendimento superior. Além disso, possuem características como resistência a pragas e doenças conhecidas, na maioria dos casos.

 

Métodos de plantio de eucalipto

Antes do plantio é necessário escolher o método mais, realizar a limpeza da área e preparo do solo, planejar o tamanho de talhões, espaçamento, distribuição de aceiros, dentre outros. O plantio pode ser mecanizado, manual ou semimecanizado.

Em áreas planas, é possível mecanizar todo o processo, desde o preparo de solo até o plantio, propriamente dito.

No plantio semimecanizado, o preparo do solo é realizado com implementos, enquanto a operação de plantio é manual.

Em áreas declivosas, o plantio é realizado manualmente. A partir daí deve-se conduzir adequadamente os tratos silviculturais, que são as práticas necessárias para favorecer o adequado desenvolvimento e o máximo rendimento das árvores.

Os tratos culturais incluem adubação, desramas, desbates, controle de plantas daninhas, pragas e patógenos, dentre outros, sendo realizados até o momento da colheita e mais críticos quando a planta está na sua fase inicial.

 

Adubação

A adubação de implementação da cultura é realizada de acordo com análise do solo e, geralmente, em duas etapas: antes ou durante o plantio com aplicação de adubação fosfatada e 30 a 40 dias após o plantio com adubação nitrogenada. A adubação de manutenção visa fornecer potássio, cálcio e magnésio e realizado nos plantios quando atingem idade de 3 anos.

 

Desrama e desbaste

Para melhorar a qualidade da madeira é necessário a poda de galhos, conhecida como desrama. Ela é necessária na madeira utilizada para serraria, porém quando produzida para celulose ou pallets, não é necessária. Além da desrama, outra operação fundamental na produção de eucalipto para serraria é o desbaste. O desbaste é a colheita antecipada de árvores, a fim de diminuir a população e obter indivíduos de maior diâmetro.

 

Controle de daninhas, pragas e patógenos

Durante os dois primeiros anos da cultura é de fundamental importância o controle de plantas daninhas, que ao competir por luz, nutrientes e água, comprometem o rendimento da cultura.

Em grandes plantios, o controle de plantas daninhas é realizado por meio da utilização de herbicidas. Também nos anos iniciais, é de fundamental importância o controle de formigas cortadeiras, que são as principais pragas da cultura.

Neste caso, são utilizados formicidas, principalmente formulados como iscas. Além de formigas, cupins, besouros desfolhadoras, coleobrocas e insetos sugadores, como psilídeos tem potencial de causar grandes perdas nos cultivos florestais, se não manejados.

As doenças que ocorrem na cultura podem ser divididas em dois grandes grupos:

 

Doenças que ocorrem durante a produção de mudas

Durante a produção de mudas, preocupa a ocorrência de patógenos que causam tombamento e são favorecidos sob condições de alta umidade. O controle dessas doenças é realizado por meio de manejo adequado de irrigação, espaçamento, eliminação de plantas doentes, dentre outras medidas durante todas as fases de produção.

 

Doenças que ocorrem no campo

Em campo, existem diversas doenças que incidem tantos nos anos iniciais como em fases tardias. A ferrugem, causada pelo fungo Austropucicinia psidii, A murcha de ralstonia e seca-de-ponteiros, causadas pelas bactérias Ralstonia solanacearum e Erwinia psidii, respectivamente, incidem em plantios de até 2 anos de idade. Além desta fase, a ferrugem é crítica quando incide em brotações. A mancha de Mycosphaerella causa desfolha em clones de E. dunni, e ocorre geralmente em regiões mais frias.

Além das doenças citadas, estão entre as principais no país, o cancro (Crysophorte cubensis), o oídio, a mancha de calonectria (Calonectria spp.), dentre outras. O controle das doenças que ocorrem em campo é realizado principalmente por meio da utilização de clones com resistência genética.

 

Controle de daninhas, pragas e patógenos

Doenças que incidem no eucalipto. a: Ferrugem, b: murcha de ralstonia, c: Mancha de calonectria e, d: mancha de micosphaerella. Fonte: Clonar eucalipto.

 

Colheita do eucalipto

A colheita envolve os processos de corte, transporte e armazenamento da madeira até o momento de uso. Quando o plantio se destina à produção de celulose, a colheita é realizada em torno de 7 anos de idade. Porém, em plantios destinados à produção de madeira serrada, a colheita é realizada mais tardiamente, quando as árvores atingem a idade de 13 a 14 anos.

Em plantios menores, pode ser realizada com motosserra, porém, em áreas maiores, de empresas do ramo florestal, a colheita é realizada de forma mecanizada com maquinário especifico. Após o corte, a cepa poderá ser aproveitada pela rebrotação, num sistema de condução conhecido como talhadia. O sistema de talhadia pode ser adotado para clones com alta capacidade de brotação, porém proporciona menor rendimento de madeira no segundo ciclo.

Embora seja um investimento com retorno a médio e longo prazo, o cultivo do eucalipto pode ser interessante tanto para pequenas quanto grandes propriedades rurais devido a características, como múltiplos usos, podendo ser plantado para ser fonte de madeira, celulose, carvão vegetal lenha, dentre outros.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Devido essa diversidade de usos, a espécie/clone escolhido deve ser apropriado à finalidade do cultivo. O plantio pode ser realizado de maneira manual a completamente mecanizado, dependendo da topografia e tamanho da área e recomenda-se que seja realizado durante o período chuvoso.

A cultura exige uma atenção maior no início do seu ciclo quanto à adubação, controle de plantas daninhas, pragas e patógenos, porém estes podem incidir até o momento da colheita.

A colheita, quando para a produção de celulose, é realizada em torno de 7 anos, porém para produção de madeira para serraria, ocorre em torno de 13 a 14 anos.

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe o nosso blog e mantenha-se atualizado!

 

 

Produtos Florestais: Conheça a Riqueza das Florestas

Os Principais Produtos Florestais Obtidos de Nossas Florestas Plantadas

Nesta artigo abordaremos sobre alguns principais produtos florestais não madeireiros. Falaremos sobre conceito de produtos florestais não madeireiros (PFNM), importância econômica, social, manejo dos PFNM. Abordaremos sobre a resina, tanino, óleos essenciais, látex, açaí, palmito, baru, macaúba, e ao longo da disciplina, discutiremos e daremos exemplos de outros produtos florestais não madeireiros

O segmento florestal tem como base o cultivo de árvores para fins industriais. Gerando uma enorme variedade de produtos que chega a quase 5 mil produtos, o que inclui madeira serrada, papel, celulose, pisos e painéis de madeira e carvão vegetal.

Com posição de destaque no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, as árvores plantadas abastecem diferentes indústrias. O que permitem, por meio de investimentos em pesquisa e inovação, diversificar cada vez mais o uso da madeira de forma sustentável.

Neste texto veremos quais são os principais produtos florestais obtidos através da madeira oriunda de nossas florestas plantadas e o desempenho industrial de tais produtos.

Espécies florestais cultivadas no Brasil

Sabemos que a área total de árvores plantadas no Brasil totalizou 7,83 milhões de hectares em 2018. Os plantios de eucalipto ocupam 5,7 milhões de hectares desse total, enquanto as áreas com pinus somam 1,6 milhão de hectares, e outras espécies, entre elas seringueira, acácia, teca e paricá, representam cerca de 590 mil hectares.

Florestas Plantadas - Mapa do Brasil com distribuição dos tipos por estado

Um dado muito interessante obtido em 2018, mostra que o atual consumo brasileiro de madeira proveniente de árvores plantadas para uso industrial foi de 220,9 milhões de m3, o que representa aumento de 7,2% em relação ao consumo de 2017.

O desempenho Industrial de nossos produtos florestais

 

Celulose

Em 2018, o Brasil se consolidou como o segundo maior produtor mundial de celulose, atrás apenas dos Estados Unidos. Foram produzidas, considerando tanto fibra curta (eucalipto) como longa (pinus) e a pasta de alto rendimento, 21,1 milhões de toneladas, o que representou um crescimento de 8,0% com relação ao ano de 2017. O volume exportado atingiu 14,7 milhões de toneladas (70% do total), representando um incremento de 11,5% em relação ao ano anterior. Já o volume consumido no mercado interno atingiu 6,5 milhões de toneladas (30% do total), com importação de 180 mil toneladas.

Temos que de 2012 a 2018, a produção nacional de celulose, que é destinada principalmente às exportações, aumentou em 7,1 milhões de toneladas, o que representa uma taxa anual de crescimento de 7,1%. Esse incremento foi acompanhado pelo aumento das exportações para a China e países da Europa, enquanto o consumo interno apresentou pouca variação.

Papel

O Brasil segue no oitavo lugar no ranking mundial dos produtores de papel, com 10,4 milhões de toneladas, uma leve retração de 0,4% frente a 2017. A principal razão desse desempenho foi a retração das exportações, que ficaram 4,6% abaixo do volume registrado em 2017.

 

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-tecnologia-da-producao-de-celulose/

 

A produção nacional de papel, destinada principalmente ao mercado interno, aumentou 2% no total, de 2012 a 2018. Neste período, as exportações se mantiveram estáveis (19% do total) e houve redução das importações.

Painéis De Madeira E Pisos Laminados

O segmento brasileiro de painéis de madeira permanece em 8º lugar no ranking mundial dos maiores produtores. A produção brasileira de painéis de madeira reconstituída foi de 8,2 milhões de metros cúbicos em 2018, um aumento de 2,8% em relação a 2017. As produções de MDF/HDF, de MDP e de HB aumentaram, respectivamente, 2,5%, 3,4% e 0,4%.

Os sinais de melhora da economia brasileira, mesmo que tímidos, ajudaram a impulsionar o consumo no mercado interno. De toda a produção 16% tem como destino a exportação, enquanto 84% são consumidos pelo mercado doméstico.

No Brasil, são 23 unidades produtoras de painéis de madeira reconstituída, sendo a maior parte localizada nas regiões Sul e Sudeste. Já a produção de pisos laminados, produto associado à indústria de painéis, totalizou 11,1 milhões de m2 em 2018, uma redução de 6,7% em relação à produção de 2017.

Produtos Sólidos De Madeira

Em 2018, a produção brasileira de madeira serrada ficou em 9,1 milhões de m³, valor 4,2% superior à produção de 2017. A desvalorização do real frente ao dólar e a melhora do mercado de construção civil norte-americano possibilitaram um aumento de 15,1% das exportações brasileiras deste insumo. Com esse desempenho, o Brasil ocupa o 8º lugar entre os principais países produtores de madeira serrada do mundo.

 

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-inventario-florestal-avancado/

 

A melhoria no mercado externo compensou o consumo interno que ficou praticamente estável no último ano, visto que a construção civil, principal consumidor de madeira serrada no País, ainda não mostrou sinais de recuperação.

A estagnação da construção civil brasileira também pressionou o segmento de painéis compensados a partir de árvores plantadas que apresentou uma queda na produção de 1,6% em 2018 em relação a 2017, impactado pela redução de 24,8% no consumo interno, que ficou em 0,7 milhões de m³.

As exportações aumentaram 9,7%, passando de 1,9 milhões de m³ de painéis compensados para 2,1 milhões de m³. Apesar da retração na produção, o Brasil ocupa o 7º lugar entre os principais países produtores de painéis compensados.

Carvão Vegetal

Líder mundial em carvão vegetal, o Brasil é responsável por 11% de todo o carvão vegetal produzido globalmente. Um dos importantes insumos da indústria siderúrgica, o carvão vegetal registrou consumo de 4,6 milhões de toneladas no Brasil, um aumento de 2,5% em relação a 2017, principalmente em função do aumento da atividade do setor.

Do total de carvão consumido em 2018, 91% foi produzido a partir de madeira oriunda de árvores plantadas. Esse é um significativo aumento (5,9%) em relação a 2017, confirmando a tendência de queda no uso de madeira de floresta nativas já apresentada nos últimos anos.

No Brasil, são mais de 130 indústrias que utilizam carvão vegetal no processo de produção de ferro-gusa, de ferro-ligas e de aço. Em 2018, apenas 70% deste total de indústrias estavam operando. Sendo que o principal polo de consumo de carvão vegetal é o Estado de Minas Gerais.

Índice De Preços E Produtos

Os preços nominais dos produtos de base florestal, em sua maioria, apresentaram aumentos em 2018 em relação ao ano de 2017.

A valorização está relacionada com o bom momento das indústrias do setor de celulose e papel e pela desvalorização do real frente ao dólar. O que possibilitou o aumento do volume e do preço da madeira serrada, dos painéis de madeira e compensados brasileiros no mercado externo. Já com relação ao carvão vegetal, o aumento de preço está relacionado com a leve recuperação apresentada pelo setor siderúrgico em 2018.

Fonte: Mata Nativa

O cenário atual das Florestas plantadas no Brasil

O cenário atual das Florestas plantadas no BrasilAs Florestas Plantadas no Brasil começaram há mais de um século, quando em 1903, Navarro de Andrade trouxe mudas de Eucalipto com a finalidade de produzir madeira para dormentes das estradas de ferro. Já em 1947 foi a vez do Pinus.

Essas espécies se desenvolveram bem nas diversas regiões do nosso país, e a partir da década de 70, devido aos incentivos fiscais para o reflorestamento, foi ampliado consideravelmente as áreas de plantios florestais.

Desde então se investe muito em pesquisa sobre a silvicultura, e também na área de sistemas agroflorestais e silvipastoris que têm demonstrado resultados positivos nos aspectos econômicos, ambientais e sociais.

Com o avanço rápido das pesquisas e investimento de tecnologias o cenário de florestas plantadas muda anualmente. Vejamos a seguir qual é o atual cenário, com atenção especial voltada às áreas de plantios, principais espécies e mercado econômico.

Áreas de florestas plantadas em relação às regiões do Brasil

A área total de florestas plantadas no Brasil totalizou 7,83 milhões de hectares em 2018, mantendo-se praticamente estável em relação ao ano de 2017. Deste total, os plantios de eucalipto ocupam 5,7 milhões de hectares, enquanto as áreas com pinus somam 1,6 milhão de hectares. Já as outras espécies cultivadas, entre elas seringueira, acácia, teca e paricá, representam cerca de 590 mil hectares.

Com relação aos plantios de eucalipto estes estão localizados principalmente nos Estados de Minas Gerais (24%), São Paulo (17%) e Mato Grosso do Sul (16%). Nos últimos sete anos, o crescimento médio da área de eucalipto foi de 1,1% ao ano, com o Mato Grosso do Sul liderando, pois apresentou uma taxa média de crescimento de 7,4% ao ano.

Já os plantios de pinus ocupam 1,6 milhão de hectares e concentram-se no Paraná (42%) e em Santa Catarina (34%), seguidos de Rio Grande do Sul (12%) e São Paulo (8%). Nos últimos sete anos, a área plantada manteve-se estável e concentrando-se cada vez mais dentro destes quatro Estados.

Do total de 7,83 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil, 36% pertence às empresas do segmento de celulose e papel; 29% são de proprietários independentes, que investem em plantios florestais para comercialização da madeira em tora; 12% da área plantada pertence ao segmento de siderurgia a carvão vegetal; os investidores financeiros, em geral por meio de empresas de gestão de investimento florestal, chamadas de Timos pela sigla em inglês, detém 10% dos plantios de árvores no Brasil; as empresas de painéis de madeira e pisos laminados possuem 6% das áreas plantadas; os segmentos de produtos sólidos de madeira possuem 4% desta fatia; e outros 3% completam o quadro de proprietários de áreas com árvores plantadas no Brasil.

Florestas Plantadas - Mapa do Brasil com distribuição dos tipos por estado

Área Certificada

A certificação florestal, que atesta se o manejo florestal segue princípios e critérios de responsabilidade social, ambiental e econômica,  vem se consolidando no Brasil por ser um diferencial de sustentabilidade e exigência de alguns mercados consumidores. Em 2018, o Brasil contabilizou 6,3 milhões de hectares certificados na modalidade manejo florestal, incluindo área produtiva, áreas de conservação e áreas destinadas a outros usos existentes nos empreendimentos certificados.

https://agropos.com.br/CURSOS/licenciamento-e-gestao-ambiental-2/

Se consideramos apenas a área de árvores plantadas, o total certificado é de 3,5 milhões de hectares, o que representa aumento de 9,4% na comparação com o total certificado em 2017. Essas certificações são atribuídas por organizações independentes, como o Forest Stewardship Council® (FSC) e o Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), representado no Brasil pelo Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor).

Referência Mundial em produtividade

Podemos nos orgulhar sim! O Brasil é referência mundial pela tecnologia florestal, tendo a maior produtividade, considerando volume de madeira produzido por área ao ano, e uma das rotações mais curtas, considerando o tempo decorrido entre o plantio e a colheita das árvores do mundo. Em 2018, o Brasil apresentou uma produtividade média de 36,0 m³/ ha.ano para os plantios de eucalipto, e  30,1 m³/ha.ano para os plantios de pinus.

Mesmo com o impacto das alterações climáticas no crescimento das plantações, principalmente o desequilíbrio do regime de chuvas em várias partes do território nacional, a produtividade de eucalipto apresentou um aumento médio de 0,5% ao ano, relacionado com os investimentos em pesquisa e melhoramento genético e a busca pelos melhores métodos silviculturais que as empresas fazem todos os anos. Neste mesmo período, a produtividade média do pinus apresentou um decréscimo de 0,8% ao ano, resultado associado à conversão das áreas de pinus de grandes empresas para plantios de eucalipto.

Novos investimentos e Geração de Empregos

Em 2018, as empresas investiram R$ 6,3 bilhões em pesquisa e inovação, em florestas e na indústria. Com a perspectiva de contínuo crescimento, mais recursos estão previstos. Até 2022, o setor investirá mais R$ 22,2 bilhões, inclusive em novos projetos de empresas como Bracell, Duratex e Klabin.

Além disso,ocorreram importantes consolidações do setor, como a fusão da Suzano com a Fibria, criando a maior empresa de celulose de mercado do mundo; a nova etapa da RGE, Bahia Specialty Cellulose (BSC), com a Lwarcel; a Ahlstrom-Munksjö adquirindo a unidade MD Papéis Especiais; e a movimentação da Eldorado e Paper Excellence. Essas importantes mudanças fortalecem ainda mais a posição do Brasil no mercado global de florestas plantadas.

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O segmento de florestas plantadas tem ainda o importante papel de gerar oportunidades e transformar vidas ao abranger uma região de influência de cerca de 1000 municípios em 23 Estados. A geração de empregos diretos em 2018 cresceu quase 1%, para 513 mil, impactando 3,8 milhões pessoas direta e indiretamente, assim o setor de árvores plantadas contribui para o desenvolvimento socioeconômico e a dinamização de economias locais.

O setor de florestas plantadas e sua contribuição para a economia

Comparando com o desempenho de grandes setores, como a indústria e a agropecuária, o segmento de árvores cultivadas para fins industriais cresceu muito mais. O setor impulsiona a economia nacional com um Produto Interno Bruto (PIB) setorial de R$ 86,6 bilhões, representando 1,3% do PIB brasileiro e 6,9% do PIB industrial. Este resultado foi 13,1% maior em relação ao ano de 2017.

O saldo da balança comercial foi recorde de US$ 11,4 bilhões. As exportações continuam impulsionando o crescimento do setor, com vendas de US$ 12,5 bilhões, aumento de 24,1% em comparação ao ano de 2017. Isso porque nunca antes vendeu-se tanta celulose no mercado mundial, com o Brasil conquistando a liderança na exportação desse produto. O bom momento vivenciado pelas indústrias do setor de celulose e papel foi impulsionado pela forte demanda no mercado externo, o que possibilitou o aumento nos níveis de produção e do preço de venda em real e em dólar.

FONTE: Mata Nativa

Você sabe quais são as principais fontes de erro em inventários florestais?

Você sabe quais são as principais fontes de erro em inventários florestais?Nos inventários florestais existem muitas fontes de erro que podem ser identificadas e então eliminadas ou minimizadas, melhorando assim os resultados a serem obtidos. Mas você sabe quais são os tipos de erro mais típicos em inventários?

Erros típicos em inventários florestais

 

Erros amostrais: ocorrem pelo fato de que toda a população não é medida, ou seja, por se empregar uma técnica de amostragem. Assim, estes erros estão relacionados com a precisão definida para a amostragem. O erro amostral pode ser reduzido ao adotarmos métodos e processos de amostragem adequados, juntamente de uma intensidade amostral adequada, contemplando a aleatorização e a representatividade das unidades amostrais, e decidindo pelo número e tamanho mais adequados de parcelas conforme as características da floresta.

Erros não amostrais: como dito anteriormente, este tipo de erro não tem relação com o processo de amostragem, podendo ocorrer até mesmo nos censos. Como sua avaliação em termos objetivos e numéricos é complicada, os erros não amostrais quase sempre são negligenciados no cálculo do erro total, embora não devessem. Este tipo de erro pode ser reduzido ou eliminado mediante cuidados gerenciais e técnicos, como o controle e aferição de equipamentos e até mesmo a capacitação do pessoal técnico.

Erros de processamento de dados: consistem basicamente em erros de digitação, pelo digitador ao ler incorretamente as fichas de campo ou por cometer enganos ao digitar, e de programação, ao instalar um programa no computador ou por equívocos na digitação do programa. Ambos os erros podem ser evitados ao se realizar uma posterior conferência e supervisão.

Erros na determinação da área a ser inventariada: importante decisão visto que todas as estimativas calculadas por unidade de área serão multiplicadas por essa grandeza. Os erros na determinação de áreas podem ocorrer da incompreensão ou inabilidade do operador, chamado de engano do operador. Este erro pode ser reduzido ou eliminado com treinamento e condições adequados de trabalho. A qualidade do mapeamento prévio e dos equipamentos também são causas, sendo estes chamados de erros inerentes ao método de determinação. Atualmente, com os sistemas SIG e CAD e do uso de mapas em formato digital, esses erros são menos recorrentes.

Erros na definição da área e forma das parcelas: a forma das parcelas é um aspecto importante, visto que determina à ocorrência de erros que afetam de forma significativa as estimativas do inventário florestal, devido à diferença dos perímetros das parcelas de diferentes formatos. Parcelas com maior perímetro apresentam maior bordadura e, por consequência, maior número de árvores marginais. Portanto, a inclusão ou exclusão de árvores e a forma e tamanho errôneos podem gerar subestimativas ou superestimativas. Um outro ponto importante a ser considerado é o estabelecimento de parcelas quadradas ou retangulares, devido aos seus cantos ou vértices, que se estabelecidos com um ângulo diferente de 90° causa erros de diferença angular e linear que afetarão as estimativas do inventário. Assim, se faz necessário o cuidado técnico ao definir o tamanho e forma da unidade amostral conforme as razões operacionais.

Erros na medição do diâmetro das árvores: estes erros podem ser atribuídos aos equipamentos e seu manuseio pelo operador, por arredondamentos na leitura da medida, pelo agrupamento incorreto em classes ou pela mudança da estação do ano. Para reduzir estes erros é importante que se invista no treinamento dos operadores com estabelecimento de arredondamentos e agrupamentos em classes e, em relação às estações do ano, buscar fazer as medidas sempre na mesma época do ano.

Erros na identificação de espécies: este tipo de erro, em geral, é atribuída ao identificador e está relacionada ao desconhecimento ou falta de experiência deste, ou aos enganos de anotação, à confusão no momento da consolidação da lista de espécies reconhecidas pelo nome vulgar, e aos erros ou enganos em herbários. Não zelar pela identificação correta das espécies é um ponto negativo para o profissional responsável pelo inventário, arriscando sua credibilidade no mercado. Este tipo de erro será eliminado ou reduzido com o treinamento e seleção de pessoal especializado.

Todo cuidado é pouco

Ainda há outros mais diversos erros que podem afetar a qualidade de um inventário, como erros de cubagem, de medição de alturas, de ajustes de modelos de regressão, etc. Portanto, devemos estar atentos a estes erros e buscarmos nos aprimorar a todo o momento, de forma a oferecer um trabalho de qualidade e confiabilidade ao mercado exigente que se apresenta atualmente.

 

Fonte: Mata Nativa

 

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