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Pragas agrícolas que mais afetam a agricultura!

Pragas agrícolas que mais afetam a agricultura!

As pragas agrícolas são organismos que reduzem a produção das culturas, seja por atacá-las, por serem transmissores de doenças ou por reduzirem a qualidade dos produtos agrícolas. Neste post você irá conhecer as principais pragas agrícolas e diferentes métodos para seu controle.

Acompanhe, e não fique de fora!

 

Pragas agrícolas que mais afetam a agricultura!

 

Em meio a todo o esforço para manter a plantação saudável e produtiva, as pragas agrícolas surgem como um pesadelo na rotina dos agricultores. Silenciosas no começo, chegam sem despertar suspeita, e quando o produtor nota a presença, muitas vezes, já se espalharam pela plantação.

Conceitualmente, podemos dizer que um inseto se torna uma praga quando ele aumenta em população, ao ponto de ocasionar perturbações no desenvolvimento da lavoura, além de, prejuízos econômicos.

Impulsionados pelo cultivo de monoculturas em grandes extensões, os surtos de ataque de pragas estão cada vez mais frequentes, o que, consequentemente, exige a adoção de estratégias para o controle.

 

Fatores que favorecem o ataque de pragas

Veja os principais fatores que influencia no aparecimento de pragas nas diferentes culturas agrícolas

  • Descaso pelas medidas de controle.
  • Plantio de variedades suscetíveis ao ataque das pragas;
  • Falta de rotação de culturas nos agro ecossistemas;
  • Plantio em regiões ou estações favoráveis ao ataque de pragas;
  • Adoção de plantio direto (geralmente há um aumento de insetos que atacam o sistema radicular das plantas);
  • Adubação desequilibrada (as plantas mal nutridas são mais susceptíveis ao ataque de pragas);
  • Uso inadequado de praguicidas (uso de dosagem, produto, época de aplicação e metodologia inadequados).

 

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Métodos de controle de pragas

Os métodos devem ser selecionados com base em parâmetros técnicos (eficácia), econômicos, que preservam o ambiente. Os principais métodos usados no controle de pragas são:

  • Métodos culturais: emprego de práticas agrícolas normalmente utilizadas no cultivo das plantas objetivando o controle de pragas.
  • O controle biológico: ação de inimigos naturais na manutenção da densidade das pragas em nível inferior àquele que ocorreria na ausência desses inimigos naturais.
  • O controle químico: aplicação de substâncias químicas que causam mortalidade no controle de pragas.
  • Além do controle mecânico: uso de técnicas que possibilitem a eliminação direta das pragas.
  • E o controle físico: consiste no uso de métodos como fogo, drenagem, inundação, temperatura e radiação eletromagnética no controle de pragas.

 

Principais pragas agrícolas

O primeiro passo para proteger sua lavoura do ataque de pragas é conhecer esses agentes. Listamos a seguir os principais inimigos dos agricultores.

 

Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera)

A lagarta helicoverpa é uma praga emergente, gerando um problema iminente no Brasil desde 2013, quando foram relatados ataques expressivos em soja e algodão.

Atualmente, está presente em todas regiões de cultivos e com potencial de danos em diversas culturas, como soja, algodão, feijão e até mesmo milho.

A identificação da lagarta no campo é dificultada devido à similaridade com outras espécies como Helicoverpa Zea e Heliothis Virescens.

 

Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera)

 

Danos na cultura

As vias de ingresso da Helicoverpa armigera nas plantas são a parte aérea (flor, folha, gemas, fruto/vagem, estruturas reprodutivas e pontos de crescimento).

Os estágios imaturos alimentam-se em todos os estágios de desenvolvimento da planta, danificando todas as estruturas. As larvas atacam ramos, flores e cápsulas da semente.

 

Controle da praga

Realizar Manejo Integrado de Pragas, utilizar cultivares geneticamente modificadas expressando a toxina Bt, utilizar inseticidas biológicos e químicos, seletivos aos inimigos naturais.

 

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

É considerado a principal praga da cultura do milho no Brasil, ocorrendo em todas as regiões produtoras, tanto nos cultivos de verão como nos de segunda safra (“safrinha”). O inseto está sempre presente a cada ano de cultivo e ataca a planta desde sua emergência até a formação de espigas.

 

Lagarta do cartucho: como essa praga acomete a cultura do milho?

 

Danos na cultura

Folhas raspadas e perfuradas, cartucho destruído e espigas danificadas. Observam-se excreções das lagartas nas plantas, reduzindo a área foliar das plantas. Favorece o ataque de patógenos.

As lagartas perfuram a base da planta, causando o sintoma de “coração morto”. A lagarta ataca preferencialmente o cartucho, destruindo-o, principalmente na fase próxima do florescimento podem causar danos expressivos que se acentuam em períodos de seca.

Os danos são maiores quando o ataque ocorre em plantas com 8 a 10 folhas. As plantas são cortadas rente ao solo, causando falhas.

 

Controle da praga

O controle da lagarta-do-cartucho, quando o ataque é verificado na região da espiga, é difícil pela falta de equipamentos adequados.

Muitas vezes o agricultor é obrigado a utilizar a aplicação aérea ou a aplicação via água de irrigação. Mesmo através dessas modalidades a eficiência é baixa, com a praga instalada na espiga.

 

Pulgões ou afídeos (Hemiptera, Aphididae)

Os pulgões são insetos pequenos (1,5 a 3,0 mm), de corpo mole e piriforme, com antenas longas. O aparelho bucal é do tipo picador-sugador e o desenvolvimento paurometabólico. São altamente prolíficos e reproduzem-se por viviparidade e partenogênese telítoca.

Vivem sobre a planta em colônias formadas por adultos (fêmeas) alados e ápteros e por ninfas de diferentes tamanhos. As formas de disseminação podem voar centenas de quilômetros com auxílio do vento.

 

Pulgão branco: saiba tudo sobre essa praga!

 

Danos na cultura                                                                         

Os pulgões causam declínio rápido da planta, seca dos galhos a partir das extremidades e folhas amareladas. As radicelas apodrecem, folhas e frutos ficam menores e surgem sintomas de deficiência nutricional.

A extensão dos prejuízos causados pelo pulgão às plantas depende da densidade populacional e do estágio de desenvolvimento, vigor e suprimento de água das plantas.

O inseto infesta a face inferior das folhas, mas também podem ser observadas manchas necrosadas na face superior. Devido à intensa sucção de seiva, eles produzem um volume significativo de excrementos que cobrem as folhas inferiores, deixando-as pegajosas ou cobertas com fumagina.

 

Controle da praga

Os pulgões são naturalmente controlados pela ação das chuvas e do inimigos naturais. Na ausência desses agentes, a população pode aumentar em até 10 vezes a cada semana.

Preventivamente, a infestação pode ser evitada por meio da aplicação de inseticidas sistêmicos via tronco ou drench (deve-se dar preferência a esta modalidade de aplicação, que é mais seletiva aos inimigos naturais).

 A pulverização só é recomendada quando ocorrer ataque muito intenso e não houver a presença de inimigos naturais.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a mosca branca (Bemisia tabaci)

 

Mosca branca (Aleyrodidae)

É um inseto encontrado nas principais regiões agrícolas do mundo, adaptado especialmente às regiões de clima quente e umidade elevada.

É um inseto polífago, cujos hospedeiros preferenciais são: algodão, brócolis, couve-flor, repolho, abobrinha, melão, chuchu, melancia, pepino, berinjela, fumo, pimenta, tomate, pimentão, soja, uva e algumas plantas ornamentais como o bico-de-papagaio.

 

Mosca branca: conhecendo o inimigo!

 

Danos na cultura

Os danos causados pela mosca branca podem ser diretos ou indiretos. O processo alimentar do inseto se inicia com a penetração intercelular dos estiletes através de tecidos foliares do mesofilo até atingir o floema, onde ocorre a sucção de seiva elaborada, consistindo em um dano direto no vegetal.

Além disto, o inseto pode provocar fitotoxemias pelo seu processo alimentar, com alterações fisiológicas na planta.

 

Controle da praga

Tratamento de sementes com inseticidas carbamatos sistêmicos ou sistêmico granulado no sulco de plantio ou, ainda, pulverizar com fosforados sistêmicos. Uso de armadilhas de cor amarela ajudam a diminuir número de adultos na área.

 

Córos (larvas de besouro)

Corós são larvas de besouros de diversas espécies que atacam gramados e outras culturas em determinadas fases de desenvolvimento.

O padrão de elos na ponta do abdomem destas larvas ajudam na identificação, contudo, a análise dos adultos é necessária para uma identificação exata das espécies.

A irrigação noturna durante a época dos voos dos adultos pode atrair as fêmeas, especialmente se as áreas circunvizinhas estiverem secas. Os adultos também são atraídos para as luzes à noite, o que explica altos níveis de ataque próximos a postes de iluminações ou luminárias de jardins.

 

Córos (larvas de besouro)

 

Danos na cultura

Quando os corós se alimentam das raízes de gramíneas, estas gradualmente ficam mais fracas, amareladas, podendo até morrer, pois a lesão na raiz reduz a capacidade da grama de absorver água, nutrientes e resistir ao stress hídrico.

Na sequência aparecem manchas mais escuras, espalhadas e irregulares no gramado, que aumentam de tamanho ao longo do tempo. Quando o gramado está sofrendo com uma alta infestação ele solta-se facilmente do solo.

A intensidade dos danos depende da espécie e da saúde do gramado. Portanto, um bom programa de irrigação e de fertilidade do solo, entre outras operações de manutenção, ajudam a tolerar ou superar infestações moderadas.

 

Controle da praga

Devido às restrições no uso de inseticidas em áreas urbanas, o controle biológico passa se torna uma ótima opção. Com a utilização de nematoides, bactérias, fungos e parasitoides da ordem Díptera.

 

Percevejo marrom (Euschistus heros)

Os percevejos são uma praga‑chave da cultura de soja vem várias regiões do Brasil, principalmente nas de clima quente.

Predominante nas lavouras de soja no Estado de Mato Grosso, esse inseto pode ocasionar danos irreversíveis à cultura. Pois, para se alimentar, suga diretamente os grãos de soja, o que acarreta redução na produção e na qualidade das sementes.

Os prejuízos resultam da sucção de seiva dos ramos ou hastes e de vagens. Podendo causar prejuízos de até 30% do potencial produtivo. Também injetam toxinas, provocando a “retenção foliar”.

 

Percevejo Marrom

 

Danos na cultura

Atingem as sementes através da introdução do aparelho bucal nos legumes, tornando-os chochos e enrugados, afetando, consequentemente, a produção e a qualidade dos grãos.

Podem, ainda, abrir caminho para doenças fúngicas e causar distúrbios fisiológicos, como a retenção foliar da soja.

Os principais sintomas são produção limitada devido a sucção de seiva dos ramos, hastes e vagens, provavelmente, devido à toxinas que injetam. Vagens marrons e murchas. Queda e apodrecimento das estruturas florais e frutos.

 

Controle da praga

O controle desses insetos deve ser feito utilizando-se produtos em pulverização. Escolhendo-se aqueles mais seletivos aos inimigos naturais e menos tóxicos ao homem. Utilizar produtos de carência curta, principalmente se a produção for destinada ao consumo verde.

 

Manejo integrado de pragas (MIP)

O desafio do agronegócio brasileiro está na difusão de métodos sustentáveis para o manejo de pragas. Trazendo para o dia-a-dia do produtor as inovações tecnológicas e, assim, manter as cadeias produtivas competitivas no mercado.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é um conjunto de boas práticas agrícolas que implica no monitoramento da população de insetos e combina métodos e estratégias de controle como cultural, biológico, físico, legislativo, mecânico e químico, visando evitar o dano econômico.

Reconhecer cada tipo de inseto é muito importante para proteger aqueles que são úteis e controlar apenas os que são pragas, quando necessário.

A visita semanal à lavoura para reconhecer e monitorar a quantidade de pragas agrícolas. Em cada parte da planta, permite decidir sobre o controle no momento correto, evitando danos, perdas e prejuízos na produção.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

As pragas listadas aqui são altamente adaptadas ao sistema agrícola. De extrema importância econômica e quase sempre de difícil controle. Para isso é importante planejarmos e fazer o uso correto das ferramentas de MIP disponíveis.

Lembramos que é importante que você faça o MIP na sua lavoura para evitar problemas com relação ao abuso no uso de inseticidas. Para começar esse manejo é importante conhecer o histórico da área e fazer monitoramentos semanais.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Fitossanidade

Mulheres no Agronegócio: o crescimento da atuação feminina no campo

Mulher no agronegócio

 

O crescimento das mulheres no agronegócio aumentou em todo o país. Em 2006, elas representavam cerca de 12% dos produtores rurais. Já em 2017, chegaram a 18% do total. A informação vem do Censo Agropecuário 2017, realizado pelo (IBGE), que mostra a maior participação das mulheres no setor agro.

De acordo com o Censo, 650 mil propriedades são geridas exclusivamente por mulheres, enquanto 1,06 milhão tem sua administração dividida entre o casal. Números que mostram a mulher como protagonista ou parceira na gestão de 1,7 milhão de unidades de produção, ou seja, 34% dos cinco milhões de estabelecimentos rurais existentes no país. Com um aspecto bastante relevante, apontado pelo Censo: a maioria dessas mulheres tem idade entre 24 e 45 anos.

Agricultura 4.0

As mulheres no agronegócio são jovens e ascendentes. Na perspectiva do ciclo profissional o seu fortalecimento no campo ocorre em momento de transformação tecnológica, com a chegada da agricultura 4.0 .

 

mulheres no campo

 

Um novo cenário evolutivo do agro, que encontra cadeias produtivas de alta competitividade internacional, mas também uma realidade social em que pessoas analfabetas e que não terminaram o ensino fundamental ainda representam 66% da população envolvida na produção rural – este também um dado do Censo Agropecuário.

Sabe-se que a tecnologia muitas vezes altera padrões organizacionais e sociais, gerando novos desafios de gestão. O que não é bem novidade por aqui, pois historicamente o agro brasileiro já teve que se reinventar várias vezes por conta do impacto de tecnologias disruptivas.

Dos fundamentos da Revolução Verde, nos anos 1970, à edição genética que incorpora resistência a doenças, por exemplo, o setor já conviveu um bocado de vezes com a desconstrução criadora típica da ciência.

A mulher tem um senso de autocrítica e de inclusão muito grande. E por isso pode ter um papel de extrema contribuição nesse contexto de reinvenção das pessoas. Caminhando junto com a tecnologia 4.0 e sua potência de mudar o modo como fazemos as coisas, em profundidade, provocando impactos sociais concretos.

Hora de dar boas-vindas a essa ascensão das mulheres ao design e construção das relações com o capital humano rural. Isso tem a ver com futuro e vale pensar como se pode criar mecanismos, ferramentas e processos que estimulem a participação da mulher gestora do campo na formatação e harmonização desse agro em turbilhão tecnológico.

 

Fonte: Agromulher

Robôs no campo: como a tecnologia afeta a agricultura

Robôs no campo: como a tecnologia afeta a agricultura

São cada vez mais frequentes as notícias de que máquinas inteligentes estão corroendo empregos em todo o mundo. Estudos recentes antecipam que a metade de todas as atividades desempenhadas hoje por trabalhadores poderá ser automatizada até 2050. Isso equivaleria a deslocamentos na força de trabalho sem precedentes na história da humanidade.

A boa notícia é que o mercado de trabalho seguirá evoluindo e certamente veremos a criação de novas oportunidades e novos tipos de ocupação no futuro. Empregos vão se deslocar para regiões, faixas etárias e indivíduos que adquirirem novos atributos e competências. Nesse mesmo sentido, a demanda por trabalhadores que precisem suportar longas horas de trabalho físico ou de esforço repetitivo e exaustivo deverá se reduzir.

As mudanças esperadas no mundo do trabalho terão enorme impacto no futuro da produção de alimentos. Em 2050, sete em cada dez pessoas viverão nas cidades e já vemos agora a mão de obra tornar-se escassa no campo. Portanto, máquinas e equipamentos deverão se tornar imprescindíveis para garantir a segurança alimentar no futuro. E a automação digitalmente pilotada trará ganhos importantes em eficiência e precisão, ajudando a agricultura a superar práticas pouco sustentáveis.

Os avanços em inteligência artificial (IA) já estão permitindo o surgimento de máquinas capazes de executar tarefas sem envolvimento ou orientação humana direta. Já vemos o surgimento de robôs projetados para executar tarefas complexas de forma autônoma, com velocidade e precisão. Tais máquinas poderão em breve povoar o campo, monitorando o desenvolvimento de lavouras e criações, medindo performance e detectando deficiências nutricionais, ocorrência de pragas, escassez hídrica, impactos ambientais, entre muitas outras tarefas.

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-geoprocessamento-e-gestao-ambiental/

Neste momento, não é demais imaginar drones ou robôs, munidos de sensores sofisticados e sistemas inteligentes, capazes de percorrer ou sobrevoar lavouras levando defensivos a serem aplicados de forma autônoma, precisa e em baixos volumes sobre plantas daninhas, insetos-praga ou partes das plantas atacadas por doenças. Tal avanço reduzirá drasticamente muitos riscos relacionados ao uso de agroquímicos nas lavouras, pois volumes extremamente baixos e aplicação direcionada e precisa tornarão possíveis utilizar a quantidade correta, apenas no local requerido, no momento mais adequado.

Esses poucos exemplos representam a ponta do iceberg no processo de mudanças que ocorrerá no campo, cada vez mais dominado pela digitalização e pela automação. Uma nova força de trabalho adaptável a essa nova realidade precisará ser formada.  Por isso, é prudente que os países invistam agora no preparo de suas forças de trabalho, com especial ênfase na capacitação dos seus trabalhadores, em substituição à prática mais comum, que é a proteção de empregos apenas.

O futuro exigirá, por exemplo, sofisticação das políticas fiscais e trabalhistas, que precisarão criar condições que estimulem as empresas a contratar e manter trabalhadores qualificados e bem treinados, que custam mais caro. Além disso, será preciso aprimorar as capacidades desse contingente de forma contínua.

Tais mudanças exigirão pessoas capazes de fazer bom uso dos mais nobres atributos humanos: a inteligência e a criatividade. E poderão também fazer aflorar mais empatia, humanidade e sensibilidade no mundo do trabalho, qualidades que nos diferenciam e que dificilmente serão incorporadas pelas máquinas.

Por Globo Rural.

Ações brasileiras na gestão da água são destaque em fórum sobre rios

Ações brasileiras na gestão da água são destaque em fórum sobre rios

Ações brasileira de gestão são destaque em fórum sobre rios

As medidas implementadas pelo governo federal para a gestão dos recursos hídricos foram apresentadas durante o Fórum dos Grandes Rios 2018, realizado em Wuhan, na China, até esta terça-feira (30). Durante o evento, o secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Jair Tannús, destacou que o Brasil possui 12% da água doce do mundo, mas que o recurso ainda é distribuído de forma desigual.

A região do País que mais sofre com a escassez é o Nordeste. Para enfrentar este problema, o governo tem implementado medidas como o Programa Água Doce (PAD). Coordenada pelo MMA, a ação promove o uso sustentável dos recursos hídricos subterrâneos. Além disso, o projeto fornece, por meio da dessalinização, água potável para consumo humano em comunidades difusas do Semiárido brasileiro.

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-licenciamento-e-gestao-ambiental/

 

Tannús também ressaltou a importância do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas, que tem como objetivo implementar ações integradas voltadas à preservação, conservação e recuperação das bacias do País. Entre os instrumentos que possibilitam essa revitalização está o zoneamento ecológico e econômico realizado na Amazônia Legal e na Bacia do Rio São Francisco.

Em sua apresentação, Tannús ainda alertou que a demanda pelo uso da água cresceu 80% nas últimas duas décadas no País. Até 2030, a previsão é de que o aumento chegue a 30%.

 

https://materiais.agropos.com.br/problemas-solucoes-arborizacao-urbana-paisagismo

 

Organizado pelo governo municipal de Wuhan (China) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por meio do seu escritório em Pequim, o Fórum Grandes Rios 2018 tem como tema “Grandes Civilizações dos Rios – Desenvolvimento de Alta Qualidade para um Futuro Sustentável”.

Além do secretário Jair Tannús, o diretor-substituto de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Acesso à Água do MMA, Henrique Veiga, também representou o Brasil no evento.

 

Por Governo do Brasil.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Abelhas: tudo sobre as espécies existentes e dicas de cuidados na criação

Abelhas: tudo sobre as espécies existentes e dicas de cuidados na criação

abelha-flor-inseto-mel-colmeia (Foto: Pierre Guezingar/CCommons)

Com um ferrão que uma picada dolorosa que assusta quem está por perto, as abelhas são essenciais para o meio ambiente. Elas também podem amedrontar animais de criação, tais como bovinos e suínos. Contudo, possuem ação polinizadora que beneficia diversas flores e plantas.

As abelhas produzem o mel, perfeito para adoçar receitas. Já a cera, feita pelas abelhas operárias, pode ser usada para a fabricação de cosméticos. E com o própolis, substância rica em vitaminas, é feito um extrato que pode ajudar a combater e diminuir sintomas de doenças. Abaixo, confira um guia de dados e dicas de especialistas para lidar com as abelhas:

Criação: dicas e cuidados
Abelhas sem ferrão na cidade ajudam o meio ambiente, diz a Embrapa. Saiba como criá-las.

Abelha sem ferrão (Foto: Jardim Botânico do Rio)

Mas se a colmeia urbana se instalar perto de um poste de luz, cuidado. O calor irrita o inseto, deixando-o agitado. Especialista indica o que fazer nesta situação para que o animal não ataque as pessoas.

Abelha rainha: saiba a importância dela para a colmeia. Se for preciso substituir uma rainha abelha de uma colmeia, é possível comprá-la. Entenda no GR Responde.

Durante os dias de inverno, a oferta de comida diminui. Por isso, é importante saber como alimentar o inseto na temporada mais fria do ano. Saiba qual tipo de comida é recomendável.

Abelhas comendo milho canjiquinha e quirera (Foto: Reprodução/TV Globo)

O pólen da planta Nim, também conhecida como amargosa, pode intoxicar as abelhas. Veja como proteger as colmeias dessa planta.

Para melhorar a produção de cera de abelhas, a Esalq tem um livro com todas as informações que o produtor precisa.

Com a criação de abelhas, o apicultor tem a possibilidade de fazer a renda vendendo mel. Um especialista dá dicas para melhorar a conservação do mel de abelha jataí.

Mel de abelha jataí (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Se você tem uma criação de animais, é importante manter as abelhas afastadas. Elas podem sobrevoar comedouros, atacar os bichos e impedi-los de comer. Saiba como evitá-las com dicas de um especialista no GR Responde.

A mesma situação ocorre se as abelhas ficarem perto da fonte de água dos bichos: é preciso mantê-las longe. Veja como fazer.

Mas se a produção é de café, a presença inseto pode ser benéfica. Isso porque as colmeias induzem florada, aumentam rendimentos e melhoram a quantidade dos grãos. Conheça um experimento do interior de São Paulo que comprova o fato.

Abelhas polinizam flores (Foto: Marcelo Curia/ Ed. Globo)

A lavoura de milho quirera ou canjiquinha também pode ficar repleta de abelhas, pois o inseto se alimenta do grão triturado. Saiba o por quê no GR Responde.

Mas se as abelhas jataí invadiram a fazenda, há como capturá-las. Basta fazer uma armadilha com extrato de própolis como atrativo. Veja no GR Responde como fazer. 

Abelhas jataí (Foto: Reprodução/TV Globo)

As abelhas estão atacando a produção de laranjas? O importante não é aplicar um repelente, mas sim remover a colmeia. Saiba como no GR Responde.

A mesma recomendação é indicada se as abelhas começaram a prejudicar a produção de jabuticabas e o pomar.

Para saber quais plantas são visitadas por abelhas, um livro da “Série Produtor Rural” traz todos os nomes.

Mas se você precisa ter mais abelhas polinizadoras no seu jardim, listamos seis dicas que podem te ajudar nesta missão.

Colmeia de abelhas (Foto: Kamillo Kluth/Flickr)

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Confira: Pós-graduação lato sensu a distância em Gestão e Economia do Agronegócio
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Espécies
As abelhas pertencem à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea e apresentam diversas espécies. Entre elas está a jataí, que não tem ferrão e se adapta bem a várias regiões do Brasil. Conheça a espécie.

Já as abelhas de orquídeas rondam a orquídea Catasetum hookeri, espécie é mais comum no Sudeste do país, principalmente nas matas do litoral paulista. O inseto macho usa o perfume da flor para atrair as fêmeas. Entenda no GR Responde.

No Pará, uma espécie de abelha foi considerada “ideal” para polinizar o açaí, podendo aumentar em até 40% a produtividade da palmeira. Conheça a a espécie Scaptotrigona postica.

Abelha da espécie Scaptotrigona postica (Foto: Giorgio Venturieri / Embrapa)