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Resistência a herbicidas reforça alerta sobre Amaranthus palmeri, diz pesquisador

Resistência a herbicidas reforça alerta sobre Amaranthus palmeri, diz pesquisador

 

Amaranthus palmeri na plantação de algodão (Foto: Fernando Adegas/Embrapa Soja)

A identificação de mais um caso de resistência de Amaranthus palmeri a herbicidas mostra que o seu controle tem sido mais difícil do que se imaginava anteriormente. E reforça o alerta para a necessidade de diversificar as práticas de manejo. A opinião é do pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa Soja, especialista com anos de experiência no estudo dessa planta.

Adegas conversou com a reportagem da Globo Rural a respeito de um estudo realizado pela área de plantas daninhas da Kansas State University (KSU), nos Estados Unidos. A pesquisa, feita com uma amostra de plantas extraídas de uma lavoura experimental, apontou que o Amaranthus palmeri desenvolveu resistência aos herbicidas Dicamba e 2-4D.

Com o 2-4D, foi feita uma única aplicação de várias doses diferentes, quando as plantas estavam com altura entre 10 e 12 centímetros, um experimento chamado de dose-resposta. O material tratado foi comparado com outra população de Amaranthus palmeri suscetível ao tratamento químico, com a intenção de observar a extensão dos danos e o nível de biomassa da planta.

Segundo os pesquisadores, os sinais da ação do herbicida começaram a aparecer depois de 21 dias da aplicação. Segundo ele, a amostra indicou uma resistência entre 8 e 10 vezes maior que suscetível. Significa que a planta resistente pode tolerar um dose entre oito e dez vezes maior do herbicida.

No caso do dicamba, os testes com uma progênie das mesmas sementes foram realizados apenas com a dose recomendada do herbicida. O resultado apareceu também 21 depois do tratamento. As plantas suscetíveis foram totalmente controladas, de acordo com o relatório. Nas resistentes, o resultado foi uma “alta taxa de sobrevivência”, de 81%.

“Essa nova resistência só comprova que utilizar medidas únicas de controle vai selecionar a resistência, como foi feita para outros herbicidas. Ainda bem que não foi em uma área comercial, mas dá aquele receio de ir perdendo as ferramentas de controle”, comenta Fernando Adegas, destacando que a recomendação vale também para outras plantas daninhas.

Planta já foi identificada no Brasil

O Amaranthus palmeri é uma espécie de caruru e considerada uma das plantas daninhas mais ameaçadoras à agricultura, atualmente. Estudos indicam que ela é natural de solos áridos nos Estados Unidos e do México. Atualmente, pode ser encontrada em vários estados americanos, principalmente nas áreas Centro-sul e Sul.

Segundo os pesquisadores da KSU, a Sociedade Americana de Ciência de Plantas Daninhas (WSSA, na sigla em inglês) classifica a planta como a maior problemática dos Estados Unidos. Os danos vão desde perdas de produtividade até inviabilização da colheita. Na cultura do sorgo, as perdas são de cerca de 50%. No algodão, chega a 59%; na soja, a 79%; e no milho a 90%.

No Brasil, a Amaranthus palmeri foi identificada pela primeira vez há quatro anos, no Estado de Mato Grosso. Em junho de 2015, o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) emitiu um alerta sobre os riscos e orientando sobre sua identificação na lavoura, cuja presença foi constatada em três propriedades rurais nos municípios de Ipiranga do Norte e Tapurah.

À Globo Rural, o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) informou, por meio de sua assessoria, que a situação está sob controle. Não houve aumento da área atingida pela planta daninha e sua população nos locais onde foi localizada está diminuindo.

Fernando Adegas alerta, no entanto, que a Amaranthus palmeri ainda não deixou de ser uma ameaça para a agricultura brasileira, já que está presente em países vizinhos. E, com a notícia de novos casos de resistência a herbicidas, a atenção deve ser reforçada.

“Nossa grande preocupação não está em Mato Grosso. O grande medo hoje é que essa planta seja introduzida pelo Sul do Brasil, pela Argentina e Uruguai, porque ela já chegou no Uruguai via Argentina. Continua sendo uma planta complicada, vai ser uma ameaça permanente e tem que ficar de olho”, diz ele.

Segundo o pesquisador da Embrapa, o produto químico pode ser pensado por último no manejo de plantas de difícil controle. Rotação de culturas, controle mecânico de população de daninhas, manejo de solo, limpeza de máquinas para evitar a propagação e plantar sementes de boa qualidade no campo são medidas que podem ser adotadas pelo agricultor.

Valor científico

Nesta quarta-feira (27/3), por meio de sua assessoria, a Basf, que comercializa o herbicida dicamba, avalia, em nota, que o estudo feito pela KSU é de “grande valor científico” ao alertar sobre a possibilidade de resistência do Amaranthus palmeri. A companhia pontua, no entanto, que a perda de eficácia do princípio ativo, relatada pelos pesquisadores, ocorreu em uma área experimental e não há registros de resistência em áreas comerciais.

No comunicado, respondendo a questionamento da reportagem de Globo Rural, a empresa ressalta que o dicamba está entre as principais ferramentas de controle de plantas daninhas. E afirma estar comprometida em promover o uso correto e seguro de seus produtos.

“A Basf reforça a importância dos agricultores seguirem as boas práticas agrícolas como rotação de cultivos e uso de produtos com diferentes ingredientes ativos e modos de ação para reduzir o risco de resistência e assegurar a manutenção da sustentabilidade de tecnologias disponíveis.”

Por: GloboRural

Robôs no campo: como a tecnologia afeta a agricultura

Robôs no campo: como a tecnologia afeta a agricultura

São cada vez mais frequentes as notícias de que máquinas inteligentes estão corroendo empregos em todo o mundo. Estudos recentes antecipam que a metade de todas as atividades desempenhadas hoje por trabalhadores poderá ser automatizada até 2050. Isso equivaleria a deslocamentos na força de trabalho sem precedentes na história da humanidade.

A boa notícia é que o mercado de trabalho seguirá evoluindo e certamente veremos a criação de novas oportunidades e novos tipos de ocupação no futuro. Empregos vão se deslocar para regiões, faixas etárias e indivíduos que adquirirem novos atributos e competências. Nesse mesmo sentido, a demanda por trabalhadores que precisem suportar longas horas de trabalho físico ou de esforço repetitivo e exaustivo deverá se reduzir.

As mudanças esperadas no mundo do trabalho terão enorme impacto no futuro da produção de alimentos. Em 2050, sete em cada dez pessoas viverão nas cidades e já vemos agora a mão de obra tornar-se escassa no campo. Portanto, máquinas e equipamentos deverão se tornar imprescindíveis para garantir a segurança alimentar no futuro. E a automação digitalmente pilotada trará ganhos importantes em eficiência e precisão, ajudando a agricultura a superar práticas pouco sustentáveis.

Os avanços em inteligência artificial (IA) já estão permitindo o surgimento de máquinas capazes de executar tarefas sem envolvimento ou orientação humana direta. Já vemos o surgimento de robôs projetados para executar tarefas complexas de forma autônoma, com velocidade e precisão. Tais máquinas poderão em breve povoar o campo, monitorando o desenvolvimento de lavouras e criações, medindo performance e detectando deficiências nutricionais, ocorrência de pragas, escassez hídrica, impactos ambientais, entre muitas outras tarefas.

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Neste momento, não é demais imaginar drones ou robôs, munidos de sensores sofisticados e sistemas inteligentes, capazes de percorrer ou sobrevoar lavouras levando defensivos a serem aplicados de forma autônoma, precisa e em baixos volumes sobre plantas daninhas, insetos-praga ou partes das plantas atacadas por doenças. Tal avanço reduzirá drasticamente muitos riscos relacionados ao uso de agroquímicos nas lavouras, pois volumes extremamente baixos e aplicação direcionada e precisa tornarão possíveis utilizar a quantidade correta, apenas no local requerido, no momento mais adequado.

Esses poucos exemplos representam a ponta do iceberg no processo de mudanças que ocorrerá no campo, cada vez mais dominado pela digitalização e pela automação. Uma nova força de trabalho adaptável a essa nova realidade precisará ser formada.  Por isso, é prudente que os países invistam agora no preparo de suas forças de trabalho, com especial ênfase na capacitação dos seus trabalhadores, em substituição à prática mais comum, que é a proteção de empregos apenas.

O futuro exigirá, por exemplo, sofisticação das políticas fiscais e trabalhistas, que precisarão criar condições que estimulem as empresas a contratar e manter trabalhadores qualificados e bem treinados, que custam mais caro. Além disso, será preciso aprimorar as capacidades desse contingente de forma contínua.

Tais mudanças exigirão pessoas capazes de fazer bom uso dos mais nobres atributos humanos: a inteligência e a criatividade. E poderão também fazer aflorar mais empatia, humanidade e sensibilidade no mundo do trabalho, qualidades que nos diferenciam e que dificilmente serão incorporadas pelas máquinas.

Por Globo Rural.

Estudo alerta para risco de extinção em massa de insetos

Estudo alerta para risco de extinção em massa de insetos

Quase metade de todas as espécies de insetos em todo o mundo está em rápido declínio e um terço pode desaparecer por completo, de acordo com um estudo sobre as terríveis consequências da polinização de cultivos e das cadeias alimentares naturais.

“A menos que mudemos nossa maneira de produzir alimentos, os insetos como um todo irão seguir o caminho da extinção em algumas décadas”, concluiu o estudo revisado por especialistas, que deve ser publicado em abril.

O recente declínio de insetos que voam, rastejam, escavam e escorregam em águas paradas faz parte de uma “extinção em massa”, apenas a sexta no último meio bilhão de anos. “Estamos testemunhando o maior evento de extinção na Terra desde o final do Permiano e Cretáceo”, observaram os autores.

O fim do Permiano, 252 milhões de anos atrás, extinguiu mais de 90% das formas de vida do planeta, enquanto o final abrupto do Cretáceo, 66 milhões de anos atrás, viu o fim dos dinossauros terrestres.

“Estimamos que a proporção atual de espécies de insetos em declínio – 41% – seja duas vezes maior que a de vertebrados”, ou animais com coluna vertebral, afirma Francisco Sanchez-Bayo, da Universidade de Sydney, e Kris Wyckhuys, da Universidade de Queensland, em Austrália.

1/3 de todas as espécies de insetos estão ameaçadas

Hoje, cerca de um terço de todas as espécies está ameaçada “e, a cada ano, cerca de 1% a mais é adicionada à lista”, alertam os autores. A biomassa de insetos – pura massa coletiva – está diminuindo anualmente em cerca de 2,5% em todo o mundo. Apenas ações decisivas podem evitar um colapso catastrófico dos ecossistemas da natureza. Neste sentido, restaurar áreas selvagens e uma drástica redução no uso de pesticidas e fertilizantes químicos são provavelmente a melhor maneira de retardar a perda de insetos.

O estudo, que será publicado na revista Biological Conservation, reuniu dados de mais de 70 conjuntos de dados de todo o mundo, alguns datando de mais de um século. Por uma larga margem, a mudança de habitat – desmatamento, urbanização, conversão para terras agrícolas – emergiu como a maior causa de declínio de insetos e ameaça de extinção.

A poluição e o uso disseminado de pesticidas na agricultura comercial são outras razões elencadas. O recente colapso, por exemplo, de muitas espécies de aves na França foi atribuído ao uso de inseticidas em culturas industriais, como trigo, cevada, milho e uvas para vinho.

“Quase não existem mais insetos – esse é o problema número um”, disse Vincent Bretagnolle, ecologista do Center for Biological Studies. Especialistas estimam que os insetos voadores em toda a Europa diminuíram em média 80%, fazendo com que as populações de aves caíssem em mais de 400 milhões em três décadas.

Expulsos de casa após milhões de anos

Os insetos compreendem cerca de dois terços de todas as espécies terrestres e têm sido a base dos principais ecossistemas desde que surgiram há quase 400 milhões de anos.

“O papel essencial que os insetos desempenham como alimento de muitos vertebrados é muitas vezes esquecido”, disseram os pesquisadores. Moles, ouriços, tamanduás, lagartos, anfíbios, a maioria dos morcegos, muitos pássaros e peixes se alimentam de insetos ou dependem deles para criar seus filhotes.

Outros insetos que preenchem o vazio deixado pelas espécies em declínio provavelmente não podem compensar a queda acentuada na biomassa. Não se pode esquecer também que eles são os principais polinizadores do mundo – 75% dos 115 principais cultivos globais dependem da polinização dos animais, incluindo cacau, café, amêndoas e cerejas.

O ritmo do declínio de insetos parece ser o mesmo em climas tropicais e temperados, embora haja muito mais dados da América do Norte e da Europa do que o resto do mundo.

Por CicloVivo.

Embrapa lança método de avaliação de potássio para soja e cultivar de feijão no Show Rural

Embrapa lança método de avaliação de potássio para soja e cultivar de feijão no Show Rural

Foto aérea da Vitrine de Tecnologias da Embrapa no Show Rural

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentará na 31ª edição do Show Rural Coopavel, que será realizada de 04 a 08 de fevereiro, em Cascavel (PR), quase 50 inovações tecnológicas e dois lançamentos: o Fast-K, método de diagnóstico nutricional de soja realizado a campo e a BRS FP403, cultivar de feijão preto de alto rendimento.

A Embrapa estará presente no Show Rural por meio de 10 unidades pesquisa (Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Instrumentação, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Pantanal, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Soja e Embrapa Suínos e Aves). As inovações trazem incrementos para segmentos, como: produção animal, genética, sistemas de produção sustentáveis de grãos, hortaliças, frutas, entre outros. As tecnologias serão apresentadas em três diferentes ambientes na Casa da Embrapa, na Vitrine de Tecnologias e na Vitrine de Tecnológica de Agroecologia “Vilson Nilson Redel”.

Além disso, os participantes poderão visitar a Livraria da Embrapa que irá comercializar cerca de 160 títulos de diferentes temáticas a preços acessíveis. Os visitantes também poderão interagir com os pesquisadores da Embrapa na Estação do Conhecimento, local em que serão promovidas 35 palestras sobre sete diferentes temas.

LANÇAMENTOS
Fast-K – método de avaliação de potássio a campo para a cultura da soja

O potássio (K) é o segundo nutriente mais exigido e também o segundo mais exportado pela cultura da soja. Esta alta exportação (cerca de 20 kg/ha de K2O para cada tonelada de grãos) pode levar à redução da disponibilidade de K no solo, caso os produtores não reapliquem quantidades de fertilizantes potássicos compatíveis com as exportadas.  Para aprimorar o manejo nutricional da cultura, a Embrapa desenvolveu uma ferramenta rápida para a avaliação do teor de K nas folhas de soja, de fácil utilização e interpretação e que permite ao produtor ter tempo hábil para tomar decisões em relação ao uso de insumos agrícolas de modo a evitar perdas e garantir a produtividade.

O “Método para determinação da concentração foliar de potássio (K) em condições de campo na cultura da soja” dispensa o uso de técnicas laboratoriais para a diagnose foliar (método padrão), eliminando a possibilidade de defasagem entre a amostragem, o preparo da amostra no laboratório e a emissão do resultado, que pode dificultar a tomada de decisão, em muitos casos tornando tardia a correção da deficiência.

Feijão de grão preto BRS FP403

É uma cultivar com alto rendimento, potencial de 4,7 mil quilos por hectare. Apresenta ciclo normal de crescimento (85-95 dias) e é recomendada para cultivo em 19 estados brasileiros. A BRS FP403 tem uma boa arquitetura de raizes com sistema radicular bastante vigoroso e tolerante a murcha de fusarium e Podridão-radicular-seca. Os seus grãos são graúdos com alta qualidade industrial. Possui plantas com porte semi prostrado e inserção de vagens altas em relação ao solo proporcionando adaptação à colheita mecânica direta.

Destaques

iLPF em realidade virtual: um dos destaques da Casa da Embrapa será a possibilidade de vivenciar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta por meio da realidade virtual. Utilizando um óculos de realidade aumentada, o visitante verá a transformação de uma área degradada, com baixa capacidade de produção, em uma área produtiva e sustentável. O público também poderá adquirir as publicações da Embrapa para diferentes sistemas de produção.

Kit para monitoramento de insetos na soja: o kit reúne um pano de batida, uma caderneta de campo para monitoramento de insetos, um manual de identificação de insetos-pragas e um folder com informações gerais sobre Manejo Integrado de Pragas da Soja. O kit foi organizado para facilitar a aquisição de um produto completo para monitoramento de pragas na lavoura de soja. Diferente da tradicional ficha de monitoramento, a caderneta de campo foi planejada no formato de bolso para facilitar o registro, transporte e manuseio dos dados a campo por parte dos usuários. Nela também têm orientações de como realizar amostragens, além dos níveis de ação que devem ser considerados para tomada de decisão. O kit será comercializado na Livraria da Embrapa.

Sensoreamento remoto e aplicação na produção agrícola –  Na Vitrine de Tecnologias da Embrapa também estão previstas demonstrações de ferramentas de sensoreamento remoto no monitoramento de estresses na cultura da soja e indicadores para se ter o melhor uso das ferramentas digitais e das novas tecnologias no sistema de produção agrícola.

Ideias for Milk – A Embrapa também irá participar do Show Rural Digital com um painel enfocando o Ideias for Milk, iniciativa realizada anualmente pela Embrapa Gado de Leite, em que congrega um hackathon (Vacathon) e um desafio de startups. O objetivo é apresentar soluções digitais para os problemas da pecuária de leite. O painel será realizado no dia 7 de fevereiro e terá a participação de quatro startups vencedoras nas edições do Ideas for Milk. Ao final da exposição, haverá uma mesa redonda, debatendo sobre a Agricultura 4.0 e a revolução digital no campo.

Casa da Embrapa

Na área animal, os destaques são a produção de suínos em família sem uso coletivo de antimicrobianos e a compostagem, desidratação e biodigestão como alternativas para a destinação correta de animais mortos nas propriedades rurais. Na área de grãos, serão apresentadas uma coleção de sementes de feijão e tecnologias para o sistema de produção de soja. O visitante poderá se atualizar sobre temas que podem comprometer a produtividade da cultura da soja, como pragas, doenças, plantas daninhas e manejo da fertilidade solo.

Variedades de abacaxi, banana e mandioca da Embrapa, além da rede RENIVA que possibilita a produção em larga escala de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária estarão sendo demostradas. Outra novidade são os nanopigmentos magnéticos. Diferentemente de um pigmento tradicional em que a cor consiste na característica mais marcante, os nanopigmentos magnéticos, além da cor, respondem à aplicação de um campo magnético externo por meio de um imã, o que lhes dá novas características. O uso desse material pode ocorrer em diversos setores, especialmente na agricultura, mas também na biomedicina, na farmacologia e até mesmo na indústria têxtil e cosmética.

Vitrine de Tecnologias

Na Vitrine da Embrapa serão apresentadas variedades para as culturas da soja, feijão e mandioca. Na cultura da soja, a Embrapa apresenta as cultivares convencionais, BRS 511, BRS 284 e BRS 283, as transgênicas BRS 413 RR, BRS 433 RR, BRS 388 RR, BRS 399 RR, e com tecnologia Intacta, BRS 1001 IPRO, BRS 1003 IPRO, BRS 1007 IPRO e BRS 1010 IPRO. Todas apresentam ótimo desempenho e resistência às principais doenças que atacam a cultura.

Também serão apresentadas as variedades de feijão, com grãos do tipo preto, carioca e especial: BRS Esteio, BRS Esplendor, BRS FC104, BRS FC402, BRS Estilo, BRS Ártico, BRS Embaixador, BRSMG Realce e a BRS FP403, cultivar em lançamento. Além de grãos, experimentos com a cultura da mandioca foram implantados com variedades apropriadas para o Centro-Sul do país. Serão apresentadas as mandiocas de mesa, BRS 396 e BRS 399, além da mandioca para indústria BRS CS01.

Estação do Conhecimento

A Vitrine de Tecnologias da Embrapa abriga ainda a Estação do Conhecimento, onde estão programadas mini-palestras com orientações práticas. A ideia é facilitar a interação do produtor com a equipe técnica da Embrapa. Confira a agenda do dia na Vitrine de Tecnologias da Embrapa ou no site especial da Embrapa no Show Rural.

Vitrine Tecnológica de Agroecologia

Nesse espaço, a Embrapa em conjunto com uma rede de parceiros, demonstrará os princípios da Agroecologia e a diversidade de cultivos, onde se empregam técnicas com baixo impacto ambiental, acessíveis aos agricultores, com diferentes fontes de renda e possibilidades de agregação de valor. Como destaque da Embrapa, será apresentada uma prensa manual para silagem, um sistema de irrigação alternativo de baixo custo em garrafas PET, e uma câmara de multiplicação rápida com as manivas em brotação.

Texto: Andrea Vilardo e Lebna Landgraf (MTb 2903/PR)

Por Embrapa.

Aprenda a fazer solução que combate pulgões em laranjeiras!

Aprenda a fazer solução que combate pulgões em laranjeiras!

(Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo)

 

A solução feita de detergente e óleo para eliminar pulgão em laranjeira tem uma receita simples. Em volume igual para cada produto, misture um detergente neutro com óleo vegetal. No momento de utilizar o inseticida caseiro, é importante diluir em água a 2%. Se tiver um pulverizador de 20 litros, adicione 400 mililitros da solução em 19,6 litros de água. Aplique a mistura na fruteira.

Como plantar laranja
Saiba o que causa ressecamento em laranjas
Por que as laranjas ficam manchadas e acabam caindo do pé antes de amadurecer?

Por Globo Rural.

 

avanços no manejo de praga